sábado, 1 de fevereiro de 2025

VÍDEO: Bolsonaro cita facada e diz que não foge porque não quer

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante uma reunião da bancada do PL neste sábado (1°): ele cobrou aliados e comparou seu governo ao de Trump. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou neste sábado (1°) durante uma reunião da bancada do PL, seu partido, apesar de não se colocar como candidato às eleições presidenciais de 2026. Em sua fala, o inelegível afirmou que, se pensasse apenas em si, teria deixado o Brasil.

“A grande maioria entendeu o momento e nós vamos crescer. Seremos mais fortes ainda nas eleições do ano que vem. Não é por mim, é por nós. Se eu fosse pensar em mim, eu estaria fora do Brasil, mas jamais vou abandonar esse nosso país aqui”, declarou Bolsonaro.

O ex-chefe do Executivo também cobrou que seus aliados reforcem as realizações de seu governo, entre 2019 e 2022. Durante o discurso, o ex-capitão reivindicou a “paternidade” do Pix e sugeriu que sua base destaque esse feito.

“Nós temos muito o que falar do nosso governo. Nós temos que mostrar o que aconteceu em 2019 a 2022 e fazer comparações. Se a facada, lá em Juiz de Fora, fosse fatal, o Haddad seria o presidente da República. E eu acho que a gente não estaria discutindo nada”, afirmou.

“É igual o pessoal do Pix, que foi um choque para o atual governo. Agora, algumas pessoas não falaram quando nasceu o Pix, que foi no governo de 2020, em plena pandemia, logo após a questão do Auxílio Emergencial. Se fosse outro governo, estariam todos falando o tempo todo daquilo. Mas nós temos muita coisa a apresentar.”

Bolsonaro ainda comparou seu desgoverno com o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele listou as entregas de sua gestão na área econômica e chegou a compará-las com as novas propostas apresentadas pelo republicano.

O ex-mandatário afirmou que sua gestão implementou os quatro “eixos” que Trump pretende adotar nos Estados Unidos em seu novo governo. Segundo ele, esses eixos são: desregulamentação, desburocratização, redução de impostos e choque de energia.

Fonte: DCM

VÍDEO: Marcos do Val surta, estica rolo de papel higiênico e ataca Moraes no Senado

 

Marcos do Val. Foto: Divulgação

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou neste sábado (1) a retirada de sua candidatura à presidência do Senado. A decisão foi comunicada durante um discurso na tribuna do plenário, no tempo reservado aos candidatos. Em sua fala, ele alegou que foi prejudicado por “censura” e afirmou que sua candidatura não recebeu a devida visibilidade da imprensa.

“Eu quero oficializar aqui a minha retirada da minha candidatura, porque fui prejudicado por questões de censura. Só ontem a imprensa descobriu que eu existia como candidato. Não fui de forma democrática um candidato, estou retirando porque ficou inviável a possibilidade de uma eleição”, declarou o senador.

Durante o discurso, Marcos do Val afirmou ser alvo de perseguição política e criticou medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A maior perseguição política da história partindo de um único ministro. Infelizmente, com a conivência da Mesa do Senado, sou o único senador da história do Brasil que, enquanto exerce seu mandato, está censurado, com redes sociais bloqueadas, salários bloqueados […] Tive meu passaporte civil e diplomático suspenso”, disse.

O discurso aconteceu antes da votação para a presidência do Senado, que tem como candidatos Davi Alcolumbre (União-AP), apontado como favorito, Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE). A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) também retirou sua candidatura.

Marcos do Val é investigado em um inquérito que apura a possível prática de crimes de obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime. Como parte das medidas impostas pelo STF, o senador teve suas redes sociais bloqueadas e seu passaporte apreendido.

A Polícia Federal apura ataques a delegados da instituição e ao STF, incluindo Moraes. O inquérito, que corre sob sigilo, também investiga o blogueiro Oswaldo Eustáquio.

Com a saída de Do Val e de Soraya Thronicke, a disputa pela presidência do Senado segue com três candidatos. Davi Alcolumbre, que já presidiu a Casa, é apontado como favorito. A votação ocorre em um cenário de embates políticos acirrados, especialmente no que diz respeito à relação entre o Legislativo e o Judiciário.

Fonte: DCM

Davi Alcolumbre é reeleito presidente do Senado com 73 votos

 

Davi Alcolumbre. Foto: Divulgação

O senador Davi Alcolumbre (União-AP), de 47 anos, foi reeleito presidente do Senado Federal neste sábado (1). A eleição, que teve todos os 81 senadores votando, foi marcada por ampla vitória e um placar final que consolidou a força política do parlamentar.

Ele atingiu 73 votos, garantindo sua reeleição, enquanto seus adversários, o astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), receberam apenas 4 votos cada. Ambos os derrotados são linha dura do bolsonarismo no Congresso.

A votação foi concluída às 15h12, quando Alcolumbre alcançou os 41 votos necessários para a reeleição, e o resultado foi proclamado às 15h19.

As imagens do plenário mostraram momentos de celebração, com os senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) repassando ligações de líderes políticos ao recém-eleito presidente do Senado. De acordo com parlamentares presentes, as ligações eram de Lula e Bolsonaro, respectivamente.

Com essa vitória, Davi Alcolumbre assume a presidência do Senado pela segunda vez. Sua primeira gestão ocorreu entre 2019 e 2020, quando ele venceu a disputa pela presidência do Senado após a desistência de Renan Calheiros (MDB-AL). Naquela ocasião, o processo foi marcado por controvérsias, incluindo a suspeita de voto fantasma, que nunca foi oficialmente esclarecida.

Em 2024, Alcolumbre já havia formado um bloco de alianças políticas que o tornaram praticamente imbatível. O senador conseguiu o apoio de partidos tanto da base do governo quanto da oposição, reunindo 73 congressistas. Entre os partidos que apoiaram sua candidatura estavam PSD (15 senadores), PL (14), MDB (11), PT (9), União (7), PP (6), PSB (4), Republicanos (4) e PDT (3), além de senadores do Podemos e PSDB. Isso representou cerca de 94% do Senado.

Davi Alcolumbre assumirá o Senado em um momento de intensos debates sobre a transparência no processo de indicações de emendas parlamentares, especialmente no contexto do chamado “orçamento secreto”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, pediu mais clareza em relação às emendas de comissão, que têm gerado discussões sobre a distribuição de recursos.

Durante sua primeira gestão, Alcolumbre trabalhou para ampliar a verba destinada a emendas parlamentares e aumentar o poder do Congresso sobre o orçamento federal. Em 2024, um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que cinco das dez cidades mais beneficiadas por emendas parlamentares entre 2020 e 2023 estão localizadas no Amapá, estado de Alcolumbre, o que gerou questionamentos sobre a distribuição de recursos.

Uma norma constitucional e uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram que Alcolumbre se candidatasse à reeleição em 2020. Conforme a legislação, presidentes da Câmara e do Senado só podem buscar a reeleição após uma eleição geral, mas não podem disputar novamente durante a mesma legislatura. Em seu lugar, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi eleito e exerceu o cargo de 2021 a 2025.

Nos últimos anos, Alcolumbre manteve uma posição de destaque no Senado ao presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais influentes da Casa. Embora tenha exercido o papel de “primeiro-ministro” ao coordenar pautas e a distribuição de emendas, ele continuará sendo uma figura central no Senado após sua reeleição.

Fonte: DCM

Maduro e Trump abrem diálogo, mas EUA descartam compra de petróleo venezuelano

Enquanto Trump reforçou que não precisa do petróleo venezuelano, Maduro buscou avançar no diálogo com o enviado dos EUA

Nicolás Maduro e Donald Trump (Foto: Reuters | Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, demonstrou interesse em dialogar com os Estados Unidos sob a administração de Donald Trump. No entanto, Trump descartou a possibilidade de comprar petróleo venezuelano, classificando a ideia como "coisa estúpida".

Maduro, recentemente empossado para um novo mandato, enfrenta a oposição de Washington, que reconhece o ex-candidato da oposição Edmundo Gonzalez como o vencedor legítimo das eleições, alegando fraude. Trump manteve a postura da administração Biden, mas atacou a decisão do antecessor de comprar petróleo da Venezuela:

"Biden... trouxe ele (Maduro) de volta à vida. Biden comprou milhões de barris de petróleo. Eu digo, o que é isso? Então, não vamos deixar essa coisa estúpida acontecer", afirmou, segundo a Sputnik informa neste sábado (1).

Na sexta-feira (31), Maduro conversou com Richard Grenell, enviado especial de Trump, sobre temas como migração, sanções e cidadãos norte-americanos presos na Venezuela. Trump anunciou nas redes sociais que a Venezuela aceitará de volta cidadãos ilegais nos EUA, incluindo membros da gangue Tren de Aragua, e assumirá o transporte de deportados.

Enquanto os Estados Unidos já deixaram claro que não precisam do petróleo venezuelano, Maduro buscou avançar no diálogo com o enviado, segundo a Sputnik. No entanto, até o momento, apenas os EUA parecem obter ganhos concretos nas negociações.

Fonte: Brasil 247

Ministros reagem a Trump com boné azul e mensagem de soberania: "o Brasil é dos brasileiros"

O ato foi uma resposta a políticos extremistas que exibiram o boné de Donald Trump, reforçando a ideia de que “o Brasil é dos brasileiros”

Ministros usam boné em defesa da soberania (Foto: Reprodução)

Ministros do governo federal participaram de um ato simbólico nesta semana, utilizando um boné azul com os dizeres “O Brasil é dos brasileiros”, em uma resposta direta a políticos de direita que exibiram o boné do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A informação foi divulgada pela CNN.

O gesto ocorreu na sala da liderança do governo no Senado e contou com a presença dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Camilo Santana (Educação). O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, também aderiu à manifestação.

Em tom de crítica à exibição do boné de Trump por parlamentares brasileiros, Padilha reforçou o posicionamento do governo sobre a soberania nacional. “É do Brasil. Soberania dos brasileiros. Aqui é o Brasil dos brasileiros. Tem gente que usa outros bonés, a gente usa boné do Brasil. Orgulho do Brasil. Ninguém vai bater continência não”, afirmou o ministro.

A manifestação ocorre em meio a declarações recentes de Trump sobre o Brasil. Desde que assinou o comando dos EUA, o ex-presidente já afirmou que os americanos “não precisam dos brasileiros”. Poucos dias depois, seu governo deportou 88 brasileiros que estavam em situação migratória irregular.

Além do ato simbólico, o governo federal também tomou outra medida política relevante na última semana: exonerou temporariamente dez ministros para que pudessem reassumir seus mandatos no Congresso e votar nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado. A movimentação faz parte da estratégia do Planalto para garantir influência nas decisões legislativas.



Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Acordo garante ao grupo de Lira controle do orçamento; MDB fica com CCJ

O controle do orçamento permite ao grupo de Lira direcionar emendas e influenciar a distribuição de verbas, fortalecendo sua posição política

     Arthur Lira (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Em recente articulação política na Câmara dos Deputados, o grupo liderado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), garantiu o controle sobre o orçamento, enquanto o MDB ficou responsável pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As informações são da coluna de Andreza Matais, publicada no UOL em 1º de fevereiro de 2025.

O acordo foi selado após intensas negociações entre as lideranças partidárias, visando a distribuição de poder nas principais comissões da Câmara. Com essa manobra, o grupo de Lira mantém influência significativa sobre a alocação de recursos, enquanto o MDB assume a liderança da CCJ, considerada uma das comissões mais importantes do Legislativo.

A CCJ é responsável por analisar a constitucionalidade e a legalidade das propostas legislativas, sendo um órgão crucial no processo de tramitação de projetos de lei. A presidência dessa comissão confere ao MDB um papel estratégico na definição da pauta jurídica e constitucional do país.

Por outro lado, o controle do orçamento permite ao grupo de Lira direcionar emendas e influenciar a distribuição de verbas, fortalecendo sua posição política e capacidade de negociação com outras bancadas.

Esse movimento ocorre em um contexto de disputas internas e rearranjos de poder na Câmara dos Deputados, refletindo a dinâmica complexa das alianças políticas no Brasil. A consolidação desse acordo pode ter impactos significativos nas futuras deliberações e na governabilidade do país.

Observadores políticos apontam que essa distribuição de funções pode facilitar a aprovação de pautas prioritárias para o governo e seus aliados, ao mesmo tempo em que equilibra as forças entre os principais partidos da Casa. No entanto, também há preocupações sobre a concentração de poder e a possibilidade de marginalização de outras legendas menores no processo decisório.

Resta acompanhar como essa nova configuração influenciará o andamento dos trabalhos legislativos e quais serão os desdobramentos para a política nacional nos próximos meses

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Novo recorde: Sorriso Maroto leva 107 mil pessoas para show em Matinhos

Mesmo com chuva, o público não arredou o pé e cantou junto com o grupo do início ao fim. Fãs começaram a chegar ainda pela manhã desta sexta-feira (31), tudo para garantir o lugar mais próximo do palco.

SHOW SORRISO MAROTO
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

A quarta semana consecutiva de shows do Verão Maior Paraná começou com recorde de público desta edição no palco de Matinhos, no Litoral do Estado. Mais de 107 mil pessoas assistiram a apresentação, debaixo de chuva, do grupo de pagode Sorriso Maroto, com os hits dos mais de 27 anos de carreira. A estimativa de público é feita pela Polícia Militar. O recorde anterior era da dupla sertaneja César Menotti & Fabiano, no último sábado (25), com 104 mil pessoas.

O público cantou em peso grandes sucessos como “Pouco a Pouco”, “Guerra Fria”, “Brigas por Nada”, “Sinais”, “Clichê”, “Assim Você Mata o Papai” e “Dependente”, na primeira apresentação da história da banda em Matinhos. Com duas dezenas de discos lançados e milhares de fãs, o grupo formado por Bruno Cardoso, Sérgio Jr., Cris Oliveira, Vinícius Augusto e Fred Araújo está em uma fase de regravações dos clássicos.

O vocalista Bruno Cardoso destaca que o repertório é uma mistura dos grandes sucessos do passado com lançamentos que tem conquistado o carinho dos fãs. “É a primeira vez que o Sorriso Maroto toca em Matinhos. Temos a oportunidade frequente de estar em Curitiba, mas a gente sabe que aqui é diferente, estar na praia, em um evento gratuito. Então, estamos trazendo na bagagem todo o nosso repertório. Tem um início e tem um fim que está combinado, o que vai acontecer no meio do show é a galera que vai ditar”, disse.

Em 2024, Sorriso Maroto levou mais de 60 mil pessoas ao Maracanã em um show em formato de roda de samba. O público de Matinhos desta sexta-feira é quase o dobro do registrado no Rio de Janeiro. “A gente está muito feliz por ter essa oportunidade de cantar para uma galera desse tamanho. Sem dúvida mexe com a economia local, com a economia do evento de uma forma geral. A gente que vive de música está acostumado a fazer shows o tempo todo. Dificilmente vemos uma estrutura como essa”, destacou o cantor.

⊛ NA GRADE – Muita gente chegou cedo para garantir o lugar mais próximo possível do palco, tudo para curtir o show de um dos maiores grupos de pagode da atualidade. É o caso da Nayara Lima, de 30 anos, professora de São Mateus do Sul, na região Sul do Estado, que chegou ao palco às 8 da manhã. “Queria ter chegado mais cedo”, afirmou.

“Estou curtindo as férias, porém quando vi que teria show do Sorriso Maroto vim correndo porque sou fã deles. A adolescência toda sofrendo com as músicas deles. É meu primeiro show, então estou com uma expectativa muito grande”, ressaltou, horas antes da apresentação. “O Verão Maior sempre buscando todos os estilos musicais, hoje é pagode, amanhã tem sertanejo, então é para todos, para a família.”

“É o terceiro ano que eu venho nos shows do Verão Maior Paraná e a cada edição que venho é melhor, não só a questão dos shows, os artistas, mas a estrutura em si, cada vez mais lindo. A segurança, nem se fala, todo momento que estive aqui os seguranças, perguntando se estava tudo bem, se queria água, falando para gente se alimentar, nos sentimos acolhidos”, descreveu.

Fã de carteirinha, a estudante Sabrina Silva, 25 anos, de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, veio para o Litoral só para assistir ao show do grupo. Ela chegou às 10 da manhã. “Eu ‘estou atrás’ deles faz muito tempo. É muito importante o evento para trazer a cultura e favorecer os nossos artistas. Está muito bom, tudo bem organizado, com certeza eu vou voltar no ano que vem”, comentou.

O aposentado Mauro César de Lima, 63 anos, veio de Curitiba. Ele é presença confirmada no público em todas as edições do Verão Maior Paraná. “Sempre que tem essa época de shows eu venho, frequento um pouquinho mais o Litoral. Que esse calendário se estenda para os próximos anos, porque agora o pessoal está parando mais aqui. Antigamente, o pessoal parava para ir para Santa Catarina, agora não. O nosso Litoral como um todo está tendo muita movimentação, aquece o comércio, todo mundo fica contente”, opinou.

SHOW SORRISO MAROTOMilhares de pessoas curtiram os maiores hits da carreira do Sorriso Maroto no Paraná. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

⊛ SÓ COMEÇANDO – Neste sábado (1º), a noite é comandada pelo cantor Luan Santana, atração surpresa que volta ao Verão Maior Paraná após um dos shows mais assistidos na edição passada, que reuniu 136 mil pessoas. A expectativa é de mais um recorde nesta edição. O show é a partir das 22 horas e terá transmissão da TV Band, TV Paraná Turismo e TVCI (emissora local), além das rádios Band FM e Nativa FM.

Em Pontal do Paraná, também a partir das 22 horas, João Neto & Frederico se apresentam no Centro de Eventos Marissol com grandes sucessos como “Presto Pouco” e “Tá combinado”.

A agenda do Verão Maior Paraná vai reunir ainda outros grandes nomes da música nacional, como Titãs, Felipe Araújo, Fernando & Sorocaba, Zezé di Camargo & Luciano, João Bosco & Vinícius e muito mais. Serão mais três finais de semana seguidos com muita música no Litoral paranaense.

⊛ VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: AEN

Damares Alves é confirmada como presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado

Senadora afirmou que pretende direcionar os trabalhos do colegiado para o debate sobre direitos da infância e defesa dos idosos

Damares Alves (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) foi confirmada, neste sábado (1), como presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. O anúncio foi feito pelo líder do Republicanos e ocorre em meio à definição das lideranças das comissões e bancadas no Congresso Nacional.

Damares afirmou à GloboNews que pretende direcionar os trabalhos do colegiado para o debate sobre direitos da infância e defesa dos idosos. A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos durante o governo Bolsonaro assume um posto que, tradicionalmente, analisa projetos relacionados a temas sociais.

A composição das comissões do Senado seguiu a lógica da proporcionalidade entre bancadas, com a CDH ficando sob comando do Republicanos, que tem quatro senadores. Embora a presidência dessas instâncias exija eleição formal, a prática usual é a confirmação de acordos previamente estabelecidos.

A escolha de Damares para a CDH ocorre paralelamente à definição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, com Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) como favoritos aos cargos. Alcolumbre, inclusive, foi um dos articuladores da distribuição das comissões. Além da CDH, outra posição estratégica foi destinada à oposição ao governo Lula: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deve presidir a Comissão de Segurança Pública.

Fonte: Brasil 247

Cassação de Zambelli: os dois deputados do PL que também estão com mandatos ameaçados

A anulação dos votos recebidos por Zambelli pode comprometer o mandato de outros parlamentares do PL

Carla Zambelli. Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara

Caso a cassação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) seja confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a nova contagem de votos pode impactar a bancada de seu partido na Câmara dos Deputados. A anulação dos votos recebidos por Zambelli pode comprometer o mandato de outros parlamentares do PL eleitos pelo quociente partidário. As informações foram divulgadas pelo g1.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), se a decisão for mantida em última instância, os votos da deputada serão anulados e haverá uma nova totalização, o que pode modificar o resultado das eleições de 2022 para deputado federal no estado. "Após o trânsito em julgado da decisão [fim das possibilidades de recurso], se a decisão do TRE-SP for confirmada [pelo TSE], haverá uma retotalização dos votos da eleição para o cargo de deputado federal de 2022, que indicará a agremiação que se beneficiará da vaga", informou o tribunal em nota ao g1

A retotalização ocorrerá porque, no sistema eleitoral brasileiro, o quociente partidário define o número de vagas a que cada partido tem direito. Como Zambelli recebeu 946.244 votos, sua votação foi essencial para eleger outros candidatos do PL. Com a possível anulação, o cálculo do quociente pode alterar a distribuição das cadeiras.

Marilda Silveira, professora de direito eleitoral do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), explica que "todos os votos dela são anulados e é recalculado o resultado". Ela destaca que os candidatos eleitos pelo quociente podem perder o mandato e, dependendo da nova apuração, até mesmo outro partido pode ser afetado. "Mas esta é uma conta que só o sistema do TRE faz", pontuou.

O advogado Fernando Neisser, especialista em direito eleitoral e professor da FGV-SP, reforça que a jurisprudência da Justiça Eleitoral estabelece que "qualquer cassação que parta da Justiça Eleitoral leva à anulação dos votos dados àquela pessoa cassada". Ele esclarece que não importa o motivo da cassação: "Se o TSE mantiver essa decisão, e, portanto, mantiver a cassação da Carla Zambelli, nós vamos ter uma retotalização que vai ser promovida pelo TRE-SP. O TRE vai retirar dos votos dados ao PL todos os que foram destinados para Carla Zambelli e recalcular".

Com essa mudança no cenário, dois deputados federais do PL eleitos por São Paulo podem ser diretamente afetados: o delegado Paulo Bilynskyj, que obteve 72.156 votos, e Tiririca, com 71.754. Como são os dois menos votados da legenda, seus mandatos podem ser revistos, dependendo da nova contagem dos votos anulados.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Pacheco se despede e cita defesa da democracia como legado

Político se despediu da presidência do Senado na manhã deste sábado

Rodrigo Pacheco (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - Ao se despedir do cargo na manhã deste sábado (1º), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conversou com jornalistas e citou a defesa da democracia como legado dos quatro anos em que esteve à frente da Casa. A declaração foi feita pouco antes de Pacheco se dirigir ao plenário para participar da sessão preparatória que vai escolher o próximo presidente do Senado.

“O que mais deve nos orgulhar, sem dúvida alguma, é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil. A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse num momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no país. Eu considero que esse é um legado de todos esses senadores, da mesa diretora anterior e atual”.

Pacheco destacou ainda o papel da imprensa durante o período em que esteve à frente do Senado – que incluiu parte da pandemia de covid-19, além das eleições presidenciais de 2022. Momentos que, segundo ele, exigem boa informação e a apuração da verdade sobre os fatos.

“Em tempos de fake news, em tempos de descompromisso de veiculação da informação pelas redes sociais, nunca foi tão importante uma imprensa livre e profissional, cujo trabalho deve ser garantido por todas as instituições.”

Ao agradecer aos colegas senadores e senadoras, Pacheco destacou o trabalho desempenhado na entrega de diversos projetos transformados em leis e reformas. “Pode-se criticar o Congresso em diversos aspectos, mas não se pode criticar em relação à capacidade que tem de fazer entregas e de ter uma produtividade em termos de marcos legislativos e reformas constitucionais, que são absolutamente essenciais”.

“Quero também fazer um agradecimento à nossa Casa irmã, a Câmara dos Deputados, na pessoa do nosso presidente deputado federal Arthur Lira (PP-AL). A despeito de divergências que são absolutamente normais na democracia, o trato sempre foi muito respeitoso e cordial. Conseguimos entregar, em conjunto, diversos marcos legislativos de interesse do país.”

“Quero também fazer um agradecimento aos outros poderes, ao Poder Executivo, na pessoa do senhor presidente Luiz Inácio Lula da Silva e todos os ministros, e também ao Poder Judiciário, na figura do seu chefe, ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. A todas as instituições que colaboraram conosco nesses quatro anos, que foram muito marcantes, muito difíceis até, em alguns aspectos, mas conseguimos fazer importantes realizações ao longo desses anos”.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: Brasileiros têm carros atingidos por destroços de avião que caiu nos EUA

 

Queda de avião matou 6 e causou incêndio nos EUA. Foto: Matt Rourke via CTV News
Na noite da última sexta-feira (31), um avião de pequeno porte caiu em Filadélfia, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, deixando seis mortos. A queda da aeronave, que transportava pacientes mexicanos, aconteceu em uma área residencial, destruindo casas, carros e causando incêndios que quase atingiram outras pessoas. Entre os sobreviventes, há pelo menos dois brasileiros que gravaram a cena do acidente.

O primeiro vídeo que viralizou é relatado por um homem em choque, acompanhado de sua filha, que se diz emocionado por ter escapado ileso. Ele filmou o carro amaçado e com o que seria, segundo ele, restos mortais das vítimas da queda do avião. “Eu não sei o que foi, mas foi algo muito grave. Tem muita gente morta”, repetia o brasileiro enquanto a criança pedia para ele não se aproximar do foco de incêndio.

Em outro vídeo, outro brasileiro aparentemente mais tranquilo com a situação também mostra que ainda não havia assimilado o acontecimento. “Um ônibus explodiu ali matando um monte de gente”, disse antes se surpreender com restos mortais espalhados pela rua.

Fonte: DCM

PGR envia pedido de condenação de Zambeli e Delgatti ao STF

 

O hacker Walter Delgatti e a deputada Carla Zambelli. Foto: reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti pelos crimes de invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica. Os dois são acusados de invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e elaborar um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O documento foi incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão, vinculado ao CNJ, e divulgado publicamente.

Em manifestação enviada ao STF na sexta-feira (31), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ainda o aumento da pena em um terço a dois terços, conforme previsto no Código Penal para casos em que a invasão resulta em prejuízo econômico.

Gonet afirmou que Zambelli agiu com o objetivo de “gerar ambiente de desmoralização da Justiça brasileira, para obter vantagem de ordem política”. De acordo com a PGR, as provas contra a bolsonarista incluem arquivos encontrados em seu computador que foram criados por Delgatti e acessados pela deputada minutos ou horas depois.

Um exemplo é um arquivo com uma ordem falsa de quebra do sigilo bancário de Alexandre de Moraes, criado por Delgatti e acessado por Zambelli 22 segundos depois. Outro arquivo, com um mandado de prisão falso contra o ministro, foi acessado pela parlamentar cerca de 1h30 após sua criação.

Além disso, foi encontrado um documento falsificado que determinava o bloqueio de R$ 22.991.544,60 de Moraes, valor idêntico a uma multa aplicada pelo ministro, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao Partido Liberal em 2022. Zambelli acessou esse arquivo 18 horas após sua criação.

A deputada federal Carla Zambelli. Foto: reprodução

Walter Delgatti, em depoimento à Polícia Federal, confirmou sua participação no episódio e afirmou que agiu a pedido da parlamentar. A deputada, no entanto, nega qualquer envolvimento. A defesa da bolsonarista argumenta que o hacker é “mitômano” e que seu relato não deve ser levado em consideração. No entanto, a PGR destacou que as declarações do hacker são coerentes com as provas coletadas.

A ação contra Zambelli ocorre em um momento delicado para a deputada. Na última quinta-feira (30), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou seu mandato por 5 votos a 2, com base em uma ação movida pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

A decisão acusou a deputada de disseminar fake news sobre o sistema eleitoral brasileiro para obter vantagem política. A parlamentar ainda pode recorrer da decisão, que não tem efeitos imediatos.

Em suas redes sociais, Zambelli classificou a cassação como uma tentativa de “silenciar opositores”. “A luta continua, cabe recurso e não vamos desistir de lutar. Seja onde estiver, continuarei lutando por nossa Nação. Mas esse não é o final da jornada, é apenas mais um sinal da clara perseguição política e sanha em silenciar os opositores!”, escreveu a deputada na plataforma X, antigo Twitter.

Fonte: DCM

Maduro liberta 6 americanos após encontro com representante de Trump: “Novo começo”

 

Richard Grenell é recebido por Nicolás Maduro durante visita à Venezuela. Foto: Patricia Villegas

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, afirmou na última sexta-feira (31) que houve um “novo começo nas relações” entre seu país e os Estados Unidos, após uma reunião com o enviado especial do novo governo de Donald Trump, Richard Grenell. O encontro resultou na libertação de seis cidadãos estadunidenses que estavam presos no país sob acusações de conspiração. A soltura foi celebrada pelo presidente republicano, que classificou os homens como “reféns”.

A visita de Grenell a Caracas marca a primeira viagem oficial da administração Trump às Américas, um gesto de grande simbolismo político. O enviado dos EUA se reuniu com Maduro e outros líderes do regime para discutir uma “agenda zero”, proposta pelo governo venezuelano para reconstruir o diálogo entre os dois países.

Horas após o encontro, Grenell publicou em suas redes sociais uma foto ao lado dos seis estadunidenses libertados, com a legenda: “Estamos voltando para casa com esses cidadãos americanos”.

Richard Grenell e os seis estadunidenses que estavam presos na Venezuela. Foto: reprodução

O governo dos EUA não divulgou os nomes dos homens nem detalhes sobre as acusações que pesavam contra eles. Anteriormente, a gestão Maduro havia alegado que capturou mercenários dos Estados Unidos envolvidos em supostas tentativas de desestabilizar o governo.

As relações entre Washington e Caracas estavam tensas desde as eleições presidenciais de julho de 2023, quando Maduro foi declarado vencedor em meio a denúncias de fraude. Apesar de reconhecer o opositor Edmundo González como presidente eleito da Venezuela, a Casa Branca mantém contato com o sucessor de Hugo Chávez por questões estratégicas.

Um dos principais interesses dos EUA é selar um acordo com a Venezuela para facilitar a deportação de imigrantes venezuelanos em situação irregular. Atualmente, não há um tratado bilateral que permita essa prática. Além disso, os Estados Unidos dependem da cooperação do país sul-americano para intensificar os controles contra o tráfico de drogas que chega ao país.

Maduro classificou o encontro com Grenell como “muito positivo” e expressou esperança de que o diálogo possa continuar. “Demos um primeiro passo, e esperamos que possa ser mantido”, disse o ditador.

Apesar do aparente avanço nas relações, Trump já havia sinalizado que os EUA poderiam reduzir a compra de petróleo venezuelano. Além disso, congressistas republicanos pressionam pelo cancelamento de licenças que permitem a empresas estrangeiras, como a americana Chevron, operar no país.

Fonte: DCM

A mentira de Rogério Marinho sobre Dilma, Miriam Leitão e Dirceu para defender bolsonaristas do 8/1

 

O senador Rogério Marinho ao lado de Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O senador Rogério Marinho (PL-RN) precisou mentir para defender a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Em entrevista à CNN, o parlamentar comparou os crimes cometidos naquele dia com casos de figuras históricas que foram anistiadas após o regime militar, mas citou informações falsas sobre a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro José Dirceu e a jornalista Míriam Leitão.

Marinho afirmou que Dilma e Míriam foram anistiadas após cometerem crimes como assalto a banco e sequestro, respectivamente. “A Dilma Rousseff, ela assaltou um banco. A Míriam Leitão, da mesma forma. O Gabeira, nosso amigo Gabeira, ele foi processado por sequestro. Crimes de morte foram perdoados. José Dirceu. José Guimarães. Brizola, que já faleceu. Arraes. Todos eles foram perdoados. Foram anistiados, reincorporados à vida pública”, disse o senador.

No entanto, as declarações sobre Dilma e Míriam são falsas. Míriam Leitão foi presa e torturada em 1972 por integrar o PCdoB, mas nunca recebeu anistia.

Já Dilma Rousseff, também torturada, foi presa em 1970 por participar de grupos de esquerda, mas não há registros de que tenha participado de assaltos a bancos ou da luta armada. A anistia é sobre as acusações sem provas feitas pela ditadura.

Após a repercussão negativa, Marinho emitiu uma nota retirando as afirmações sobre Míriam Leitão, mas mantendo as demais. “Na entrevista concedida à CNN na data desta sexta-feira (31), a afirmação de que Míriam Leitão foi condenada e anistiada estava equivocada. Com relação aos demais citados, que foram condenados por crimes, reiteramos que foi a anistia o instrumento que permitiu a pacificação do país naquele momento e que deve, novamente, servir ao mesmo propósito”, escreveu.

A Lei da Anistia, de 1979, beneficiou tanto presos políticos quanto militares e agentes da repressão durante o regime militar.

A defesa de Marinho pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro reflete uma estratégia da extrema-direita para minimizar a gravidade dos crimes cometidos naquele dia.

O senador argumenta que a anistia seria uma forma de “pacificar” o país, assim como ocorreu após o regime militar. No entanto, especialistas em direito e história destacam que os contextos são distintos e que a comparação é inadequada.

Fonte: DCM

VÍDEO – “Kassab é um lixo não reciclável”, diz Kajuru em defesa de Haddad

 

O senador Jorge Kajuru em defesa de Haddad. Foto: reprodução
Na última sexta-feira (31), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) saiu em defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foi atacado por Gilberto Kassab, secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo e presidente nacional do PSD, afirmando que ele precisaria “nascer de novo” para ser comparado ao ministro. Na última quarta-feira (29), o ex-prefeito de São Paulo chamou o ministro de “fraco”.

Na resposta, Kajuru afirmou que a declaração de Kassab foi “peçonhenta e injusta”, além de chamá-lo de “desprezível, um lixo não reciclável”, questionando os interesses dele. “Esse cara vem e bate no ministro Haddad, que é competente, honrado. Não tem como você questionar isso, você pode discordar dele em algumas coisas, mas não tem nada a ver com o Kassab. Kassab, você para ser um Haddad, só se você nascer de novo”.

“O sucesso da economia precisa de ministros da Economia fortes. Já tivemos FHC, Henrique Meirelles, Paulo Guedes. Eles comandavam. Hoje existe uma dificuldade do ministro Haddad de comandar. Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da Economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, disse o secretário na quarta.

Fonte: DCM