Ex-dirigente do futebol espanhol enfrenta acusação de agressão sexual e coação, com pedido de dois anos e meio de prisão
Luis Rubiales beija Jenni Hermoso após título da Espanha na Copa do Mundo (Foto: Reprodução)
O ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, começou a ser julgado nesta quarta-feira (29) pelo beijo forçado na jogadora Jenni Hermoso durante a celebração da Copa do Mundo de 2023 e pela pressão subsequente para que a atleta justificasse o episódio. A informação é daAFP.
A Promotoria pede uma pena de dois anos e meio de prisão para Rubiales: um ano por agressão sexual e um ano e meio por coação. A legislação espanhola passou por uma reforma em 2022, que ampliou a definição de agressão sexual para incluir beijos não consentidos, enquadrando o caso na categoria de crimes de violência sexual.
Além de Rubiales, também são réus no julgamento, que ocorre na Audiência Nacional em San Fernando de Henares, próximo a Madri, o ex-técnico da seleção feminina, Jorge Vilda, e dois ex-dirigentes da RFEF, Rubén Rivera e Alberto Luque. Os três são acusados de coagir Hermoso para que ela minimizasse o ocorrido e podem pegar um ano e meio de prisão.
"Falso feminismo" e a reação de Hermoso
O caso teve repercussão mundial em 23 de agosto de 2023, quando, ao cumprimentar Hermoso no pódio após a conquista da Copa do Mundo pela seleção espanhola, Rubiales segurou sua cabeça e lhe deu um beijo nos lábios, antes de soltá-la com duas palmadas nas costas. O gesto gerou uma onda de indignação e foi amplamente condenado.
Rubiales, porém, minimizou o episódio, chamando o beijo de um "selinho entre amigos celebrando" e alegando que houve consentimento. Em meio à crescente pressão, ele convocou uma assembleia geral extraordinária da federação e se recusou a renunciar, afirmando ser vítima de um "falso feminismo".
Diante das declarações, Hermoso rompeu o silêncio e declarou publicamente: "Fui vítima de uma agressão, um ato impulsivo, machista, fora de lugar e sem nenhum tipo de consentimento".
As postagens de Karla Sofia Gascón viralizaram nas redes sociais após declarações dela sobre a equipe de Fernanda Torres e os fãs brasileiros
Karla Sofía Gascón (Foto: Divulgação)
Karla Sofía Gascón, protagonista de Emilia Pérez e primeira mulher trans indicada ao Oscar, está no centro de uma nova polêmica. Postagens antigas da atriz, publicadas entre 2020 e 2021, vieram à tona nesta quinta-feira (30/1), gerando forte reação negativa nas redes sociais. As mensagens, que foram resgatadas e amplamente compartilhadas, contêm críticas ao islamismo, ao movimento Black Lives Matter, à crescente presença de muçulmanos na Espanha e às mudanças na representatividade do Oscar. As informações são doMetrópoles e da revista Variety.
Entre os tweets polêmicos, há declarações como: "O islamismo é maravilhoso, sem nenhum machismo. As mulheres são respeitadas e, quando são respeitadas, ficam com um pequeno buraco quadrado no rosto para que seus olhos fiquem visíveis e suas bocas, mas apenas se ela se comportar. Embora se vistam assim para seu próprio prazer. Quão PROFUNDAMENTE REPUGNANTE DA HUMANIDADE", escreveu Gascón em 2020. Em outro momento, a atriz afirmou que "as religiões devem ser proibidas enquanto não cumprirem os Direitos Humanos".
As falas geraram revolta entre internautas, que passaram a criticar a presença da atriz na corrida pelo Oscar 2025. "Nós, mexicanos, nos sentimos indignados que uma atriz racista, homofóbica, xenófoba e antivacina tenha interpretado nossa heroína Emilia Pérez. É por isso que o povo mexicano apoia que o prêmio seja dado à Fernanda Torres, do Brasil, porque amamos Pelé e Ronaldinho", escreveu um usuário nas redes sociais.
⊛ Embate com fãs de Fernanda Torres
A polêmica envolvendo Karla Sofía Gascón ganhou novos contornos após suas recentes declarações sobre a recepção de Emilia Pérez e a rivalidade com Fernanda Torres. Durante um evento de divulgação do filme, ela relatou estar sendo constantemente atacada nas redes por fãs da atriz brasileira.
"O que eu não suporto é que, a cada notícia minha que sai ou a cada programa que participo, apoiadores da Fernanda Torres ou do filme enchem tudo com 'Fernanda Torres é melhor, você é uma porcaria', 'Fernanda Torres tem que participar deste programa', 'Fernanda Torres merece tudo'", desabafou.
Apesar das críticas, Gascón ressaltou que não falará mal da colega de profissão, mas que "há pessoas que trabalham com Fernanda Torres que falam mal dela e de Emilia Pérez".
⊛ Acusações de racismo e críticas ao Oscar
As postagens resgatadas também incluem críticas ao movimento Black Lives Matter e ao assassinato de George Floyd, ocorrido em 2020 nos Estados Unidos. Em uma das mensagens, Karla afirmou: "Eu realmente acho que muito poucas pessoas se importaram com George Floyd, um vigarista viciado em drogas, mas sua morte serviu para demonstrar mais uma vez que há pessoas que ainda consideram os negros como macacos sem direitos e consideram os policiais como assassinos. Eles estão todos errados".
Em outro momento, ao criticar a representatividade crescente na premiação da Academia, Gascón escreveu: "Cada vez mais o #Oscar parece uma cerimônia de filmes independentes e de protesto, eu não sabia se estava assistindo a um festival afro-coreano, a uma manifestação do Black Lives Matter ou ao 8M".
Sobre a China, ela escreveu em 2020: : “A vacina chinesa, além do chip obrigatório, vem com dois rolinhos primavera, um gato que mexe a mão, 2 flores de plástico, uma lanterna pop-up, 3 linhas telefônicas e um euro para sua primeira compra controlada.”
As declarações polêmicas lançam dúvidas sobre a permanência da atriz na disputa pelo Oscar 2025. Embora algumas publicações tenham sugerido que suas falas poderiam infringir as diretrizes da Academia, a Variety pontua que as declarações não foram diretamente contra Fernanda Torres, o que pode evitar uma desclassificação.
Diante da repercussão negativa, Gascón apagou os tweets polêmicos na noite de quarta-feira (29), mas os prints já circulavam amplamente nas redes sociais. O caso segue gerando debate sobre os limites do discurso e as consequências para a carreira da atriz.
Presidente da Câmara ataca a gestão federal, diz que governo perdeu credibilidade e sugere que reforma ministerial não será suficiente
Lula e Arthur Lira (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
Em entrevista aoValor Econômico, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez duros ataques ao governo do presidente Lula (PT), insinuando que a gestão petista caminha para o fracasso. Ao comentar a tentativa do Planalto de atrelar a reforma ministerial ao apoio para as eleições de 2026, Lira disse que ninguém quer se associar a um governo enfraquecido. “Ninguém vai embarcar num navio que vai naufragar sabendo que vai naufragar”, afirmou.
O presidente da Câmara sugeriu que a troca de ministros não resolverá os problemas do governo e cobrou mudanças mais profundas, especialmente na economia e na relação com o Congresso. Lira ainda alfinetou a condução econômica da gestão petista e disse que o governo ganhou a "fama de taxador", em referência às tentativas de aumentar a arrecadação.
Reforma ministerial não resolve crise, diz Lira - Lira deixou claro que não considera a reforma ministerial suficiente para reverter o desgaste do governo. Segundo ele, o problema central não é a distribuição de cargos, mas sim a falta de credibilidade na economia e na articulação política. O presidente da Câmara também ironizou a condução da política econômica, afirmando que o governo precisa parar de criar novas formas de arrecadação e melhorar sua comunicação com a sociedade.
Apesar de ter sido um dos principais articuladores da reforma tributária, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), Lira agora se coloca em posição de confronto com o governo, reforçando que não há clima para aprovação de novas medidas que aumentem impostos. “Esse governo está com fama de taxador, de arrecadador. Uma sanha arrecadatória, sem limite de despesa”, acusou.
Conflito com o governo e ameaça à governabilidade - As críticas de Lira reforçam o cenário de tensão entre o Congresso e o governo Lula, que enfrenta dificuldades para consolidar uma base de apoio. Nos bastidores, há um descontentamento crescente entre os partidos do Centrão, que reclamam da falta de espaço no governo e da condução política do Planalto.
Além disso, Lira reclamou de uma suposta ingerência do Judiciário sobre o Congresso, em referência às investigações sobre emendas parlamentares. Para ele, o governo precisa agir rapidamente para evitar que uma crise institucional paralise o país.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico
Programa Femipa Energia prevê implantação de sistemas fotovoltaicos que podem gerar economia anual de R$ 11,7 milhões para Santas Casas e hospitais
(Foto: Agência Brasil )
A Itaipu Binacional e a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Paraná (Femipa) anunciaram o lançamento do programa Femipa Energia, iniciativa que prevê a implantação de sistemas fotovoltaicos para atender hospitais sem fins lucrativos no estado. A assinatura do contrato ocorrerá na próxima segunda-feira (3), às 9h, na sede da Associação Médica do Paraná, em Curitiba.
O evento contará com a presença do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, do diretor de Coordenação da empresa, Carlos Carboni, e do presidente da Femipa, Charles London, além de representantes de Santas Casas e outras instituições filantrópicas do Paraná.
Energia limpa e economia para hospitais
O programa Femipa Energia terá um investimento superior a R$ 81 milhões e prevê a instalação de 18 megawatts de sistemas de geração solar fotovoltaica até fevereiro de 2027. O objetivo é reduzir custos com eletricidade e fortalecer a sustentabilidade dos hospitais filantrópicos vinculados à Femipa.
Os beneficiários serão unidades hospitalares enquadradas nos grupos tarifários A e B, que poderão economizar até R$ 11,7 milhões por ano. O montante representa cerca de 35% do consumo total de energia dessas instituições.
A implantação do projeto será dividida em duas etapas. No Lote 01, serão instaladas usinas fotovoltaicas em telhados de hospitais, com início das obras previsto para abril de 2025. Já no Lote 02, serão implantadas usinas solares em solo em quatro municípios, com obras programadas para começar em junho de 2025.
Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO)
Reuters - A dívida bruta do Brasil registrou queda em dezembro, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou superávit primário acima do esperado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central.
A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou dezembro em 76,1%, contra 77,7% no mês anterior. Já a dívida líquida foi a 61,1%, de 61,2% em novembro.
As expectativas em pesquisa da Reuters eram de 77,0% para a dívida bruta e de 61,0% para a líquida.
Em dezembro, o setor público consolidado registrou um superávit primário de 15,745 bilhões de reais, acima da expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo positivo de 10,2 bilhões de reais.
O desempenho mostra que o governo central teve saldo positivo de 26,728 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram déficit primário de 12,018 bilhões de reais e as estatais tiveram superávit de 1,035 bilhão de reais, mostraram os dados do BC.
Hugo Motta promete focar em pautas de consenso, enquanto Davi Alcolumbre se mostrou receptivo a algumas das principais pautas bolsonaristas
Lula e Hugo Motta (Foto: Reprodução/X/@guimaraes13PT)
Neste sábado (1), deputados e senadores voltam do recesso parlamentar para eleger os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que conduzirão o Congresso Nacional pelos próximos dois anos. A disputa interessa diretamente ao governo do presidente Lula (PT), que precisa de apoio no Legislativo para avançar em sua agenda política e econômica. As definições das lideranças no Congresso podem facilitar ou travar as pautas prioritárias do governo federal, relata oMetrópoles.
As eleições marcam o fim dos ciclos de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado. Ambos já cumpriram dois mandatos consecutivos e, pelo regimento interno, estão impedidos de buscar reeleição. No tabuleiro político, dois nomes despontam como favoritos: Hugo Motta (Republicanos-PB) para a Câmara e Davi Alcolumbre (União-AP) para o Senado. Ambos contam com apoio de uma ampla base política, que inclui desde o PT, partido do presidente Lula, até o PL, sigla de Jair Bolsonaro.
◉ O desafio de Motta: governabilidade e distanciamento ideológico - Hugo Motta, de 35 anos e no quarto mandato como deputado federal, surge como nome de consenso entre diferentes bancadas. Apadrinhado por Arthur Lira, ele tem uma trajetória de articulação política consolidada e transita bem entre governistas e oposicionistas. Durante a campanha para a presidência da Câmara, evitou temas ideológicos e enfatizou que seu foco estará em pautas de consenso, o que pode facilitar a relação com o Planalto.
A escolha de Motta pode ser benéfica para o governo federal, que encontrou dificuldades de articulação com Arthur Lira. O atual presidente da Câmara protagonizou embates públicos com Alexandre Padilha (PT), ministro das Relações Institucionais de Lula, e usou seu poder para travar algumas votações estratégicas. Caso Motta seja eleito, a expectativa é que ele atue de forma mais pragmática, reduzindo atritos e garantindo maior previsibilidade na tramitação de projetos importantes para o Executivo.
No entanto, ele também precisará lidar com as pressões da oposição, especialmente de setores do PL e de grupos bolsonaristas que defendem pautas conservadoras e fiscalização rigorosa do governo Lula. O grande desafio será administrar as diferentes expectativas dentro de uma Casa que tem mostrado forte fragmentação nos últimos anos.
◉ Alcolumbre no Senado: pragmatismo e influência além do parlamento - No Senado, Davi Alcolumbre é apontado como o principal candidato a substituir Rodrigo Pacheco. Ex-presidente da Casa entre 2019 e 2021, Alcolumbre manteve forte influência nos bastidores, tendo sido um dos articuladores da reeleição de Pacheco. Sua proximidade com o governo Lula é evidente, especialmente pela indicação de aliados para cargos estratégicos na Esplanada.
No entanto, sua candidatura também preocupa o Planalto. Apesar do apoio petista, Alcolumbre fez acordos com setores da oposição e se mostrou receptivo a algumas das principais pautas bolsonaristas. O presidente do Senado tem poder para dar andamento ou barrar pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), uma das principais bandeiras da base de Jair Bolsonaro. Ele também precisará decidir como lidará com pressões por anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Para o governo Lula, o cenário ideal seria um Alcolumbre fiel ao Palácio do Planalto. No entanto, sua postura pragmática indica que ele deve atuar de forma independente, negociando caso a caso, sem necessariamente priorizar os interesses do Executivo.
◉ O peso do Congresso na governabilidade de Lula - A nova composição das mesas diretoras da Câmara e do Senado terá papel central na agenda de Lula. A relação entre os poderes esteve tensa no último ano, com o Congresso travando votações estratégicas, em resposta a disputas com o STF e demandas por maior controle sobre o Orçamento da União. O embate sobre as emendas parlamentares segue como um dos principais desafios, com deputados e senadores pressionando por maior autonomia na destinação de recursos.
A escolha de Hugo Motta e Davi Alcolumbre pode representar um período de maior estabilidade para Lula, caso consigam equilibrar suas bases de apoio sem confrontar diretamente o governo. Por outro lado, a presença de uma oposição fortalecida no Congresso pode criar novos obstáculos para a gestão petista, especialmente em temas sensíveis, como a política econômica e os avanços na regulação das plataformas digitais.
Sobretaxa de Trump sobre outros países pode beneficiar exportações brasileiras, avalia o ministro da Fazenda
(Foto: REUTERS)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que "não faz o menor sentido" os Estados Unidos imporem sobretaxas sobre produtos brasileiros, destacando que a balança comercial entre os dois países está atualmente equilibrada. As declarações foram dadas em entrevista à RedeTV, gravada nesta quinta-feira (30).
Segundo oInfoMoney, citando o Estadão Conteúdo, Haddad argumentou que, caso Washington decida ampliar as tarifas sobre importações de outros países, o Brasil poderia ser beneficiado, aumentando sua participação no mercado norte-americano. No entanto, o ministro reforçou a necessidade de cautela, já que ainda não há um anúncio oficial detalhado por parte de Donald Trump.
Outro ponto destacado pelo ministro foi o impacto da decisão de Trump de reduzir subsídios para a transição energética. Segundo Haddad, essa mudança tem levado investidores, que antes planejavam aplicar seus recursos nos EUA, a procurarem oportunidades no Brasil. "Há agora investidores procurando o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para fazer aqui. Nós temos vantagem competitiva incrível, em relação à produção de energia barata", disse.
A declaração do ministro reforça a percepção do governo de que o Brasil pode se tornar um destino mais atrativo para investimentos em energia renovável, especialmente diante das incertezas políticas e econômicas nos Estados Unidos. O país tem se consolidado como um dos líderes na produção de energia limpa, com fontes como hidrelétrica, eólica e solar desempenhando um papel cada vez mais relevante no cenário global.
O posicionamento de Haddad ocorre em um momento de crescente tensão comercial global, com os EUA avaliando medidas protecionistas que podem afetar diversas economias emergentes.
PL e PT garantem principais espaços, mas PP, MDB e União Brasil seguem em impasse sobre composição da Mesa Diretora e comissões
Hugo Motta (Foto: Mário Agra / Câmara)
Enquanto os acertos para a definição da Mesa Diretora e das comissões avançam no Senado, na Câmara dos Deputados o cenário segue indefinido, informa o jornalO Globo. O entrave ocorre entre partidos que apoiam Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Casa. A adesão tardia do União Brasil ao bloco de alianças está dificultando a costura final dos espaços.
Os principais cargos da Mesa Diretora já foram acordados desde setembro, quando as siglas começaram a oficializar apoio a Motta. O PL, maior bancada da Câmara, garantirá a primeira vice-presidência para Altineu Cortes (RJ). Já o PT indicou Carlos Veras (PE) para ocupar a primeira-secretaria, posto responsável pelos assuntos administrativos da Casa.
Entretanto, as disputas nos cargos imediatamente inferiores seguem acirradas. O União Brasil, terceiro maior partido da Câmara e último a aderir à candidatura de Motta, pleiteia a segunda vice-presidência para Elmar Nascimento (BA), além da relatoria do Orçamento. O deputado baiano inicialmente tentou lançar candidatura própria à presidência da Câmara, mas foi convencido a recuar e compor com Motta. O recuo, porém, foi tardio, e outros partidos já haviam se adiantado na distribuição de postos.
Agora, a liderança do União busca garantir um cargo relevante para Elmar como compensação. A segunda vice-presidência é o alvo principal, mas PP e MDB resistem. O PP defende a indicação de Lula da Fonte (PP-PE) para o posto, enquanto o MDB reivindica a relatoria do Orçamento. Em resposta, PP e MDB propuseram oferecer ao União a segunda-secretaria da Mesa e a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas a sigla de Elmar Nascimento segue irredutível.
O líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões (AL), rejeitou a ideia de ceder a relatoria do Orçamento ao União Brasil. "Nunca teve essa disputa. O acordo sempre foi muito claro: o MDB indicará o relator do orçamento. Nunca esteve na mesa a discussão de outra ideia. Não disputei nada com o União Brasil e nem eles comigo. Eles vieram para uma composição comigo, eu já estava aqui", afirmou.
Por outro lado, Elmar Nascimento insiste que a CCJ ficará com o MDB, mas que a relatoria do Orçamento precisa ser do União Brasil. O impasse sobre a relatoria orçamentária só deve ser resolvido em março, após a votação do Orçamento de 2024. No entanto, a definição dos cargos na Mesa Diretora precisa ser concluída nos próximos dias.
O líder do PP na Câmara, doutor Luizinho (RJ), minimizou a disputa e demonstrou confiança em um desfecho consensual. "Vamos nos entender", declarou.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
A Globo anunciou nesta quarta-feira (30) a demissão do jornalista Rodrigo Bocardi
Rodrigo Bocardi, do Bom dia São Paulo, sugeriu que o profissional que defende um dos dois acusados de matar Luiz Carlos Ruas também deveria ser preso (Foto: Leonardo Attuch)
A Globo anunciou nesta quarta-feira (30) a demissão do jornalista Rodrigo Bocardi. Segundo informação publicada pelo F5, caderno de entretenimento da Folha de S.Paulo, o motivo seria o descumprimento de normas éticas do jornalismo da emissora.
O advogado trabalhista José Eduardo G. Pastore explicou àCNN que "uma demissão por questão de compliance é algo extremamente grave". Ele esclareceu que o compliance é um conjunto de regras e disciplinas que garantem que empresas e indivíduos atuem conforme normas legais, políticas internas e regulamentos externos.
"É a violação de regras internas da empresa, estabelecidas no compliance, que podem gerar inclusive a demissão. Exemplos: violação do código de conduta da empresa. Algum assunto que fira a imagem ou reputação da empresa por conta de um comportamento ilegal ou mesmo ato de indisciplina do trabalhador", explicou Pastore.
Embora a Globo não tenha fornecido mais detalhes sobre a decisão, especula-se nos bastidores que Bocardi estaria envolvido com uma agência de comunicação que prestaria serviços de assessoria para partidos políticos, entre eles o Podemos.
Aos 30 anos, Olívia Ruete empreendeu pela primeira vez, criando um produto inédito no Brasil para ajudar tutores a localizarem seus animais perdidos
(Foto: Divulgação )
Beatriz Bevilaqua, 247 -O Brasil nunca teve tantos animais de estimação. Segundo o Instituto Pet Brasil e a Abinpet, são mais de 160 milhões de pets, tornando o país o terceiro com o maior número no mundo. Além disso, ocupamos a segunda posição no mercado pet global, com mais de 285 mil empresas voltadas para esse segmento no país.
Esse setor está em constante evolução, trazendo cada vez mais personalização e inovações como identificação e rastreabilidade por GPS, serviços de saúde preventiva, suplementos naturais, padarias gourmet, canabidiol terapêutico em alimentos, clubes de assinatura e até mesmo serviços funerários.
No episódio “Empreender Brasil”, da TV 247, Olívia Ruete, fundadora da Pet Name, conta como abriu a primeira loja do país especializada em tags de identificação para pets feitas de silicone flexível. Diferente das plaquinhas metálicas, que podem fazer barulho ao bater na coleira e incomodar os animais, as tags feitas de silicone são leves, silenciosas e confortáveis. Além disso, a gravação dos dados não se desgasta com o tempo, garantindo maior durabilidade e segurança.
Olívia nunca havia considerado empreender até perceber um problema comum entre os donos de pets: a durabilidade das plaquinhas de identificação. Seus próprios cães sempre usaram plaquinhas metálicas, mas um dia ela notou que os dados de contato estavam completamente desgastados, tornando a identificação inútil.
"Meus cachorros sempre foram identificados porque eu tinha medo de que, caso se perdessem, pelo menos tivessem um telefone para contato e conseguissem voltar para casa. Só que um dia fui pegar a plaquinha e vi que os dados estavam apagados. Aí pensei: tem que existir algo melhor do que isso", conta Olívia.
Determinada a encontrar uma solução, ela pesquisou na internet até descobrir tags de silicone nos Estados Unidos. "Eu queria algo de qualidade, durável e esteticamente bonito. Achei o produto lá fora e pedi para uma amiga trazer para testar nos meus cães. Gostei muito porque, além de bonito, não desgasta os dados, que é o mais importante”, explicou.
Ao perceber que esse tipo de produto não existia no Brasil, Olívia viu uma oportunidade. "Conversei com meu marido e ele me ajudou a começar a empresa." Assim nasceu a Pet Name, primeira loja do país especializada em tags de identificação de silicone para animais de estimação.
Ao decidir empreender, Olívia enfrentou as incertezas comuns a quem inicia um novo negócio. Antes de lançar a Pet Name, colocou tudo no papel, separou um investimento inicial para dar os primeiros passos. Era preciso encontrar o material adequado, adquirir a máquina de gravação e estruturar a operação. Mas, logo no início, surgiu um desafio inesperado: a pandemia.
"A gente começou em 2020, e logo veio a pandemia. Pensamos que o negócio não iria para frente, mas aconteceu o contrário. Com as pessoas passando mais tempo em casa, muita gente adotou ou comprou cães. Isso fez crescer a demanda por plaquinhas de identificação", conta Olívia.
No início, a empresa funcionava praticamente dentro de casa. "Eu fazia tudo sozinha. Meu marido ajudava em algumas partes, mas era eu quem atendia os clientes, gravava as plaquinhas e ia ao correio despachar os pedidos. Tudo era feito na garagem de casa", relembra.
O crescimento foi gradual e orgânico. "No começo, eu enviava as tags em envelopes brancos, sem nenhuma personalização. Era tudo muito simples, mas a qualidade do produto conquistou os clientes." Assim, a Pet Name foi ganhando espaço e se consolidando no mercado pet brasileiro.
Hoje, o crescimento da empresa é exponencial, com suas redes sociais acumulando mais de 100 mil seguidores e clientes.
Economia em alta exige avanço estrutural e Brasil deve enfrentar os desafios para diversificação e sofisticação da produção industrial, diz o economista
Economista Paulo Gala e indústria automotiva (Foto: Reprodução | ABr)
A economia brasileira vive um momento de otimismo inédito na última década, com crescimento robusto em diversos setores, segundo o economista Paulo Gala, chefe do Banco Master. Em entrevista ao programa Histórias do Desenvolvimento, TV 247, ele analisou o desempenho da economia brasileira em 2024, cujo PIB cresceu 0,9% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, e destacou um cenário de expansão sem precedentes na última década. Segundo Gala, o crescimento deve ultrapassar 3,5% no ano, com avanços significativos em diversos setores. “O varejo está crescendo quase 6% ao ano, o setor de serviços, acima de 5%, e a produção industrial vive o melhor momento desde a recuperação da pandemia”, afirmou. Gala também chamou atenção para a queda no desemprego, que alcançou 6%, e para o aumento dos salários, entre 10% e 12% anuais. Contudo, o crescimento acelerado traz pressões inflacionárias, com a inflação projetada para fechar o ano próximo de 5%.
Parte importante desse crescimento econômico foi atribuída às políticas públicas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o BPC. “Essas iniciativas garantiram um impulso significativo à atividade econômica, especialmente entre as camadas mais pobres, que gastam 100% da renda recebida”, explicou Gala. O economista também destacou a Nova Política Industrial Brasileira (NIB) e as iniciativas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como motores de estímulo ao setor produtivo.
Segundo o estudo realizado pelo BNDES sobre o comportamento do PIB do 3T/2024, o banco avaliou que o desempenho reflete a resiliência da economia brasileira, impulsionada por fatores como antecipação de precatórios e benefícios sociais, políticas de estímulo fiscal, um mercado de trabalho aquecido e a melhora nas condições de crédito e mercado de capitais. Esses elementos sustentaram tanto o consumo das famílias quanto os investimentos, contribuindo para um crescimento mais robusto do que o observado nos últimos anos. O investimento (medido pela formação bruta de capital fixo – FBCF) também teve contribuição positiva (+0,4 p.p.) ao resultado do PIB, com crescimento de 2,1% no 3T/2024 em relação ao 2T/2024, feito o ajuste sazonal.
Fonte: BNDES
Ainda de acordo com o estudo do BNDES, disponível na biblioteca digital do banco, mostra que o setor de serviços foi o principal motor do crescimento, com uma alta de 0,9% no trimestre e acumulando 25,1% de expansão desde o terceiro trimestre de 2020. A indústria, por sua vez, teve contribuição modesta, com desempenho positivo na manufatura, mas retração em áreas como construção e utilidades públicas. No lado da demanda, o consumo das famílias se destacou, com crescimento de 1,5% no trimestre, sustentado por renda em alta e políticas sociais. Os investimentos também apresentaram expansão significativa, especialmente na produção de bens de capital.
Manter o crescimento com sofisticação produtiva
Para garantir um crescimento sustentável sem pressão inflacionária, o economista Paulo Gala enfatizou que, sem avanços na sofisticação produtiva e na inovação, o Brasil pode atingir um limite de crescimento sustentável. “Chegamos ao pleno emprego e utilizamos a capacidade econômica de maneira intensa, mas é preciso transformar a estrutura produtiva para evitar uma barreira inflacionária.”
Segundo Gala, o próximo passo para o desenvolvimento do Brasil envolve a produção de bens e serviços mais complexos e de maior valor agregado. Ele citou exemplos de empresas como Embraer, WEG e Petrobras, mas defendeu a ampliação dessa base. “Apenas estimular a economia não será suficiente. Precisamos de uma indústria que seja competitiva no mercado internacional e que crie empregos mais qualificados e melhor remunerados”, avaliou.
O Nordeste, com seu potencial em energia limpa, foi citado como uma região estratégica para essa transformação. “A transição energética pode ser a catapulta para uma industrialização verdadeira no Nordeste, que ainda apresenta índices baixos de complexidade econômica e industrialização per capita”, destacou.
Para Gala, o crescimento econômico atual é pré-condição para os avanços necessários. “Nenhum empresário investe em um cenário de economia desaquecida. O que foi feito até agora é fundamental, mas os próximos passos precisam incluir políticas de inovação e de fortalecimento da indústria”, alertou. O economista concluiu que o momento exige coordenação entre governo e iniciativa privada para promover mudanças estruturais. “É a parte mais difícil do desenvolvimento, mas indispensável para que o Brasil alcance um patamar de maior prosperidade.”
Prestes a deixar a presidência da Câmara, Lira critica falta de sintonia no governo e defende arrumação 'de baixo para cima'
Arthur Lira (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
A poucos dias de deixar a presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) concedeu uma entrevista ao jornalO Globoem que fez um diagnóstico da atual situação política do país e observações sobre o governo Lula.
Sobre as eleições de 2026, Lira afirmou que o PP ainda não tem uma definição sobre quem apoiará, mas indicou que a disputa continuará polarizada entre Lula e Bolsonaro. "Hoje temos Lula e Bolsonaro como únicos candidatos da esquerda e da direita, é assim que vemos. Bolsonaro é tão inelegível quanto Lula esteve preso em 2018", comentou, apontando que a decisão de apoio precisará ser "muito amadurecida" dentro da legenda.
Segundo Lira, uma reforma ministerial não será suficiente para reverter a queda de popularidade do governo, sendo necessária uma "arrumação de baixo para cima".
Lira afirmou que "o governo foi eleito com uma pauta social muito forte", mas que também precisa de responsabilidade fiscal. "Quando parte da população que votou no governo e outra parte que votou contra começa a caminhar para o mesmo lado (para a insatisfação), é lógico que baixa a popularidade", analisou.
Para ele, não adianta apenas trocar ministros sem ajustar questões estruturais, especialmente na economia. "Eu tenho a impressão de que o governo vai ter que arrumar o primeiro andar para a cobertura. Não adianta mudar apenas a cobertura", disse. O primeiro andar, segundo ele, são "economia, emprego, inflação", que afetam diretamente a percepção da população sobre o governo.
Sobre a articulação política, Lira reiterou que "é fato que é necessária uma reforma ministerial". Ele apontou que a composição inicial da Esplanada foi feita "no calor da PEC da Transição" e favoreceu mais o Senado do que a Câmara. "No final, a Câmara votou mais fácil com o governo do que o Senado. Existem partidos que estão menos representados e dão mais votos", destacou, sugerindo um maior equilíbrio na distribuição de espaços.
Lira também criticou a falta de coesão dentro do governo: "Há um desencontro do governo com o próprio governo, entre áreas do governo. Não há uma sintonia". Para ele, Lula precisa de aliados mais ativos na linha de frente da articulação. "O Lula é um animal político muito experiente, mas não pode estar na linha de batalha. Tem que ter gente brigando", disse.
Questionado sobre um eventual convite para assumir um ministério no governo Lula, Lira desconversou: "Eu não falo sobre conjecturas. O 'se' não existe. Nunca tive conversas com Lula sobre ministério, nem com nenhum membro do governo". Ele também evitou comentar sobre a possibilidade de aceitar o Ministério da Agricultura, uma das especulações recentes: "Não tenho respostas para algo que nunca foi conversado".
Lira também comentou sobre o impasse entre Congresso e Judiciário em relação às emendas parlamentares. Para ele, a transparência sempre foi defendida, mas é preciso evitar a criminalização da prática: "Sempre defendemos a transparência e sempre defendemos as emendas. Elas têm uma função social importante. Coisas que nenhum ministro tem condições de enxergar".
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Na saída do encontro, o dirigente nacional do MST João PauloRodriguesafirmou que o movimento está insatisfeito com o andamento da pauta agrária nos últimos dois anos, como já expressou publicamente em outras ocasiões. No entanto, afirmou que ainda é tempo de "ajustar a rota". Rodrigues disse esperar que o governo faça o assentamento definitivo de cerca de 65 mil famílias que ocupam territórios e reivindicam o direito de produzir na terra.
"Nesses dois anos, somente 3500 foram assentadas, o que foi reconhecido pelo Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] e pelo próprio ministro do Desenvolvimento Agrário. Também outro número que nos deixou muito preocupados foi o número das famílias que tiveram acesso ao PAA [Programa de Aquisição de Alimentos], que é um ótimo programa da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento]. Somente 7 mil famílias, de um montante de 1 milhão, acessaram as políticas públicas do PAA. E por fim, ainda no conjunto das políticas públicas e das demandas que nós apresentamos aqui ao presidente, é que os volumes de recursos destinados para o programa de reforma agrária do próximo período estão muito baixos", declarou.
Questionado se havia sido tratada a permanência do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira (PT), no cargo, Rodrigues disse que não é de interesse do MST discutir nomes, mas políticas.
"Nós não tratamos de saída de ministro. Isso é responsabilidade do presidente da República, indicação ou demissão. O que nós colocamos para o presidente foi: o que foi feito nos últimos dois anos foi muito pouco. Nós estamos insatisfeitos com o que foi feito até agora", disse o dirigente, que cobrou metas mais ambiciosas do ministro.
"O ministro Paulo Teixeira apresentou um compromisso de [assentar] 20 mil famílias neste ano. Nós achamos pouco. Queremos o compromisso de [assentar] 65 mil famílias em 2025", afirmou.
Ceres Hadich, que também integra a direção nacional do MST, afirmou que as conversas com o governo passam por três grandes eixos de trabalho: o acesso à terra, ou seja, o assentamento definitivo das famílias atualmente acampadas; o tema do desenvolvimento dos assentamentos, a partir da retomada de políticas de crédito; e finalmente, a questão da educação nos territórios de reforma agrária.
Hadich também anunciou que o presidente Lula deve visitar uma área do MST na primeira quinzena de fevereiro, quando também deve assinar decretos de desapropriação de territórios simbólicos para o movimento, onde milhares de famílias vivem a mais de uma década à espera de regularização. "Até a primeira quinzena de fevereiro, ele deve visitar algum acampamento de reforma agrária e de lá fazer esse anúncio de todas essas questões para todos os estados do Brasil", disse a dirigente, que apontou um território em Pernambuco e outro em Minas Gerais como possíveis locais da visita. A dirigente do MST ainda informou que novas reuniões serão agendadas com o presidente para discutir o andamento das demandas.
Já o ministro Paulo Teixeira, em entrevista ao Brasil de Fato, afirmou se tratar de uma ação do crime organizado, que tenta se apropriar de terrenos localizados dentro do assentamento.
"Apresentamos para o presidente nossa preocupação. E é uma preocupação que está muito vinculada à falta da presença do Estado nas áreas de reforma agrária. Então, se o Estado não funciona, abre espaço para o conflito", declarou Rodrigues.
⊛ Preço dos alimentos e fortalecimento da Conab - O tema dos preços dos alimentos também esteve em discussão na reunião desta quinta. "Nós apresentamos um plano para ajudar a resolver esse tema, que passa fundamentalmente por fortalecermos não só a estrutura, mas as políticas públicas que passam pela Conab, especialmente estruturar políticas que possam permitir o acesso das cooperativas, das associações da agricultura familiar, da reforma agrária, para efetivamente massificar a produção de alimentos", relatou Hadich. "Então, fortalecer PAA, as cozinhas solidárias, fortalecer a formação de estoque, e claro, orçamento".
"Nós queremos que a Conab vire nossa Petrobras", declarou Rodrigues. "Por que no campo das energias tem tanto apoio e o tema dos alimentos não tem?", questionou o dirigente.
Também participaram da reunião desta quinta o ministro do MDA, Paulo Teixeira, a secretária-executiva da pasta, Fernanda Machiaveli, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, César Aldrighi, e o presidente da Conab, Edegar Pretto.
Partido pede indenização de R$ 40 mil e retratação pública após fala da deputada em entrevista à CNN Brasil
(Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
O Partido dos Trabalhadores (PT) ingressou com uma ação judicial contra a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) devido a declarações feitas por ela durante uma entrevista à CNN Brasil. A informação foi divulgada pelo jornalO Globo. O partido acusa a parlamentar de difamação e solicita uma indenização de R$ 40 mil por danos morais, além da retirada das falas da internet e de uma retratação pública.
Na entrevista, Bia Kicis afirmou que o PT é "um partido ligado ao narcotráfico" e que "recebeu dinheiro do narcotráfico". As declarações geraram forte reação da legenda, que alega que a deputada "utilizou um grande canal de comunicação para espalhar desinformação e associar falsamente o partido a uma das atividades criminosas mais repudiadas pela sociedade".
O PT argumenta que as falas são infundadas e têm o objetivo de prejudicar a imagem da sigla. O partido também destaca que a declaração foi feita em um meio de comunicação de grande alcance, o que, segundo a legenda, amplia os danos causados.
A deputada Bia Kicis ainda não se pronunciou oficialmente sobre a ação. O caso está em tramitação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF).
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
O julgamento teve início em 13 de dezembro do ano passado e foi concluído com a maioria dos votos a favor da cassação
Carla Zambelli. Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, garantiu apoio à deputada federal Carla Zambelli (SP), que teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) nesta quinta-feira (30). A sigla já anunciou que recorrerá da decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). a informação é de Paulo Cappelli, noMetrópoles.
A parlamentar foi cassada sob a acusação de uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político durante a campanha. A ação foi movida pelo PSol, que argumentou que Zambelli divulgou informações inverídicas sobre o processo eleitoral. Com a decisão, ela se torna inelegível até 2030.
O julgamento teve início em 13 de dezembro do ano passado e foi concluído com a maioria dos votos a favor da cassação. Para o relator do caso, desembargador Encinas Manfré, a deputada “fez publicações para provocar o descrédito do sistema eleitoral e a disseminação de fatos inverídicos”.
A expectativa do PL é que o recurso ao TSE tenha uma análise favorável. Em 2026, ano eleitoral, a Corte será presidida pelo ministro Kassio Nunes Marques, indicado por Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que reforça a esperança dos aliados de Zambelli em uma reviravolta no caso.
O jornalista Rodrigo Bocardi – Reprodução/TV Globo
Globo anunciou na noite desta quinta-feira (30) a demissão do jornalista Rodrigo Bocardi. Em nota enviada à imprensa, a emissora afirmou que o então âncora do Bom Dia São Paulo “descumpriu normas éticas do Jornalismo” da casa. O motivo exato para o desligamento não foi divulgado.
A partir desta sexta-feira (31), Sabina Simonato assumirá temporariamente a apresentação do telejornal matinal. Ela já atuava como coapresentadora do Bom Dia São Paulo, auxiliando Bocardi, além de substituí-lo durante suas férias.
A jornalista também terá uma nova função aos sábados, já que estreia no dia 1º de fevereiro no comando do Bom Dia Sábado, ao lado de Marcelo Pereira. Inicialmente, ela já conciliaria as duas jornadas semanais.
Rodrigo Bocardi em programa da Globo – Reprodução
“A partir de amanhã, dia 31, a jornalista Sabina Simonato apresentará o Bom Dia São Paulo. Sabina, que estreará à frente do novo telejornal Bom Dia Sábado, ao lado de Marcelo Pereira, neste sábado, dia 1º de fevereiro, vai ancorar o Bom Dia São Paulo interinamente”, informou a Globo em comunicado.
“Rodrigo Bocardi, que apresentava o telejornal paulista, foi desligado por descumprir normas éticas do Jornalismo da Globo. Como é de conhecimento de todos, a empresa não comenta decisões de compliance.”