quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

APUCARANA: Vereadores recebem convite para Festa da Padroeira; veja programação

Tradicional evento acontece de 1º a 11 de fevereiro, em comemoração ao Dia de Nossa Senhora de Lourdes

Festa da Padroeira acontece de 1º a 11 de fevereiro, em Apucarana

Os vereadores da Câmara de Apucarana receberam na manhã desta quarta-feira, dia 29, o convite da tradicional Festa da Padroeira Nossa Senhora de Lourdes. O evento religioso conta com extensa programação de 1º a 11 de fevereiro, data em que é comemorado o aniversário da padroeira do município.

Os convites foram entregues pela servidora pública da Câmara, Telma Reis, em nome do cura da Catedral Basílica Nossa Senhora de Lourdes, padre Valdecir Ferreira, aos vereadores Danylo Acioli (MDB), Moisés Tavares (PP), Tiago Cordeiro (PDT), Guilherme Livoti (União Brasil), Gabriel Caldeira (União Brasil), Adan Lenharo (DC), Sidnei da Levelimp (MDB), Wellington Gentil (Agir), Luiz Vilas Boas (PDT) e Luciano Facchiano (Agir), e à vereadora Eliana Rocha (Solidariedade).

A programação traz Cortejo Motorizado, Pedalando com Nossa Senhora, missas, Encontro com os Jovens, confissões, novenas, além da 6ª Romaria Diocesana, marcada para o dia 9 de fevereiro, no Ginásio de Esportes do Lagoão. “Agradecemos o convite para a tradicional Festa da Padroeira. Serão seis dias de extensa programação que, com certeza, irá atrair fiéis de toda a região para nossa cidade”, comentou o presidente Danylo Acioli (MDB).

Confira a programação completa:

◎ Dia 1º de fevereiro (sábado)

• Cortejo Motorizado, às 10h30, saída da Catedral.

• Pedalando com Nossa Senhora, às 14 horas, saída da Catedral até o Parque da Redenção.

• Santa Missa, às 15 horas.

• Santa Missa, às 18 horas.

◎ Dia 2 de fevereiro (domingo)

• Santa Missa, às 8 horas.

• Santa Missa, às 10 horas.

• Encontro com os Jovens, às 17h30, no Platô da Praça.

• Santa Missa, às 18 horas.

• Santa Missa com Novena Solene, às 19h30.

◎ De 3 a 10 de fevereiro (segunda a sexta)

• Confissões nos novos confessionários da Catedral, das 10 às 21 horas.

• Adoração ao Santíssimo, das 8 às 17 horas.

• Santa Missa com Novena Solene, às 19h30.

• Durante todo o dia: visita de Nossa Senhora de Lourdes e Bênção nas casas e nos comércios.

◎ Dia 8 de fevereiro (2º sábado)

• Santa Missa, às 15 horas.

• Santa Missa Solene, às 19h30.

◎ Dia 9 de fevereiro (2º domingo)

• 6ª Romaria Diocesana, às 9 horas, no Ginásio de Esportes Lagoão.

• Santa Missa, às 18 horas.

• Santa Missa com Novela Solene (9º dia da novena), às 19h30.

◎ Dia da Padroeira – Dia 11 de fevereiro (terça-feira)

• Santa Missa, às 8 horas.

• Santa Missa, às 10 horas.

• Santa Missa Solene com Procissão Luminosa, às 19h30.

Fonte: Câmara Municipal de Apucarana

Fed mantém juros inalterados e retira referência a "progresso" da inflação em comunicado

Taxa de juros ficou inalterada na faixa de 4,25% a 4,50%

Sede do Federal Reserve, em Washington - 26/01/2022 (Foto: REUTERS/Joshua Roberts)

Por Howard Schneider e Michael S. Derby

WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve manteve a taxa básica de juros inalterada na faixa de 4,25% a 4,50% nesta quarta-feira e deu poucas informações sobre quando novas reduções nos custos de empréstimos poderão ocorrer em uma economia em que a inflação permanece acima da meta, o crescimento segue firme e a taxa de desemprego é baixa.

O banco central dos Estados Unidos retirou de seu último comunicado de política monetária o trecho que dizia que a inflação "progrediu" em direção à meta de inflação de 2% do Fed, destacando apenas que o ritmo de aumento dos preços "continua elevado".

As leituras recentes dos principais índices de inflação permanecem cerca de 0,50 ponto percentual ou mais acima da meta do Fed.

As autoridades do Fed dizem acreditar amplamente que o progresso na redução da inflação será retomado este ano, mas agora mantiveram os juros inalterados enquanto aguardam dados que confirmem isso.

"A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido. A taxa de desemprego se estabilizou em um nível baixo nos últimos meses, e as condições do mercado de trabalho permanecem sólidas", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto do banco central, que define a política monetária, em um comunicado após o final de sua última reunião de dois dias.

"Ao considerar a extensão e o momento de ajustes adicionais na faixa da taxa básica, o Comitê avaliará cuidadosamente os dados que estão chegando, a evolução das perspectivas e o equilíbrio dos riscos", afirmou.

A decisão unânime de manter a taxa de juros overnight na faixa atual de 4,25% a 4,50%, juntamente com a nova declaração, coloca o Fed em modo de espera enquanto autoridades aguardam mais dados sobre inflação e emprego e mais clareza sobre o impacto das políticas do presidente norte-americano, Donald Trump.

O governo Trump já tomou medidas para deportar alguns imigrantes sem documentos e congelar gastos federais, e pode ampliar seu alcance para impor, já neste fim de semana, novas tarifas de importação sobre importantes parceiros comerciais, como México e Canadá.

O chair do Fed, Jerome Powell, dará uma coletiva de imprensa para falar sobre a reunião de política monetária desta semana.

A decisão de manter a taxa de política monetária estável foi amplamente antecipada após três cortes consecutivos na taxa básica em 2024, que reduziram a taxa de referência do Fed em 1 ponto percentual.

Há um debate no banco central sobre o quanto os juros ainda precisam cair, com formuladores de política monetária prevendo talvez dois cortes de 0,25 ponto percentual ao longo do ano.

Autoridades dizem que querem ver se a inflação continua a cair para a meta do Fed nos próximos meses antes de flexibilizar a política monetária novamente, ao mesmo tempo em que expressam incerteza sobre o efeito que os planos de Trump terão sobre as pressões de preços, o mercado de trabalho e o crescimento econômico.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Imigração nos EUA: 1,5 milhão esperam deportação, incluindo 38 mil brasileiros

A estatística leva em consideração apenas cidadãos não americanos que não estão presos e consta de um documento do Serviço de Imigração e Controle

        (Foto: Jorge Cabrera/Reuters/Ag. Brasil)

O Serviço de Imigração dos Estados Unidos informou que cerca de 1,5 milhão de pessoas têm uma sentença de deportação, das quais 38 mil são brasileiras. Os números são referentes a novembro de 2024. A estatística leva em consideração apenas cidadãos não americanos que não estão presos e consta de um documento do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE). A pesquisa abrange indivíduos que violaram as leis de imigração dos EUA e que tiveram seus processos analisados por ao menos um juiz americano, de acordo com informações publicadas nesta quarta-feira (29) no jornal Folha de S.Paulo.

Uma pesquisa do Pew Research Center, divulgada em julho passado, apontou que, em 2022, havia cerca de 11 milhões de imigrantes em situação irregular nos EUA. Desse total, 230 mil eram brasileiros. O Itamaraty estima que, em 2024, havia aproximadamente 2 milhões de brasileiros nos EUA, sem especificar o status legal desses cidadãos.

Desde a posse do presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), no último dia 20, o primeiro voo com deportados dos EUA para o Brasil chegou a Manaus (AM) na semana passada. Havia 158 pessoas a bordo, sendo 88 brasileiros. O segundo voo, que trará mais deportados do território estadunidense, está previsto para chegar ao Brasil no dia 7 de fevereiro.

Números oficiais apontaram que os EUA abrigam entre 45 milhões e 50 milhões de imigrantes. As deportações anunciadas pelo governo Trump devem afetar entre 10 milhões e 15 milhões de pessoas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

PF está perto de concluir inquérito contra Silvio Almeida, acusado de assédio sexual

A investigação tramita sob sigilo para preservar as vítimas

       Silvio Almeida (Foto: Filipe Araújo/MINC)

A Polícia Federal está na fase final da investigação sobre o caso de importunação sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Conforme relatado pelo UOL, falta apenas o depoimento do ex-ministro para que o inquérito seja concluído e encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR).

O caso, conduzido sob sigilo para preservar as vítimas, está sob a relatoria do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PF havia solicitado a prorrogação do inquérito no fim do ano passado. A PGR, por sua vez, já se manifestou favoravelmente ao pedido, e a expectativa é que Mendonça conceda mais 60 dias para a finalização das investigações.

Entre os depoimentos colhidos está o da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que foi ouvida em outubro. Segundo o UOL, há elementos detalhados que podem embasar uma denúncia contra o ex-ministro.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Pochmann defende apuração sobre suspeitas de funcionários que realizam consultorias privadas

Embate se intensificou após a solicitação de apuração ao Ministério Público

     Marcio Pochmann (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, defendeu a investigação sobre suspeitas envolvendo servidores do órgão que teriam realizado consultorias privadas e negou qualquer prática de perseguição.

Segundo Pochmann, é seu dever, enquanto presidente do IBGE, apurar as denúncias em parceria com as autoridades competentes, garantindo transparência e integridade na gestão do instituto.

"Essas denúncias chegaram a nós e o nosso papel foi solicitar apuração dentro dos instrumentos internos que o IBGE possui, mas também em parceria com o MP. O nosso papel é apurar, não há nada, nenhum questionamento ao trabalho dos nossos servidores, pelo contrário, mas chegando em mim denúncias o que eu tenho que fazer como responsável é mandar apurar. O resultado vamos ver quando as instituições responsáveis por isso nos derem as informações", disse Pochmann ao jornal O Globo nesta quarta-feira (29).

O embate se intensificou após a solicitação de apuração ao Ministério Público. Enquanto sua gestão é acusada de "práticas autoritárias" por servidores, também há resistência interna à criação da fundação de direito privado IBGE+.

Fonte: Brasil 247

Cúmplice da Lava Jato, Transparência Internacional vai para cima de Janja


A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja: a Transparência Internacional criticou a falta de publicidade nos dados sobre os compromissos de Janja e sua equipe. Foto: Reprodução

A Transparência Internacional Brasil, cúmplice da Lava Jato, criticou a falta de publicidade nos dados sobre os compromissos da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e sua equipe. A organização destacou que, embora seu cargo não tenha formalização oficial, a ausência de transparência nos gastos e na agenda da socióloga fere princípios legais.

O diretor executivo da entidade, Bruno Brandão, afirmou que Janja “está exercendo função pública” e que isso “não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade da administração pública, a lei de acesso à informação e a lei de conflitos de interesses”.

“É público e notório que a primeira-dama está exercendo função pública, com intensa agenda de representação governamental e equipe de apoio. O fato disso estar acontecendo sem as formalizações necessárias não pode ser justificativa para desrespeitar o princípio da publicidade da administração pública, a lei de acesso à informação e a lei de conflitos de interesses. Ao contrário, a informalidade agrava a situação”, escreveu Brandão em suas redes sociais.


Cúmplice da Lava Jato

A ONG foi mencionada no Supremo Tribunal Federal (STF) devido a uma ação que investiga sua relação com a Lava Jato. A entidade enviou uma carta de orientação à força-tarefa, sugerindo diretrizes sobre o uso de recursos provenientes de acordos de leniência.

O ministro Dias Toffoli solicitou uma investigação para apurar se valores de multas pagas à Lava Jato foram repassados à Transparência Internacional, acusação que a organização nega.

Diretor de ONG sugeriu incluir pautas identitárias na minuta da Fundação Lava Jato para "blindar críticas" | Brasil 247
Bruno Brandão, representante da ONG Transparência Internacional. Foto: reprodução

Bruno Brandão reiterou que nunca houve qualquer repasse de recursos à ONG. A carta também registra uma conversa entre ele e o ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, na qual Brandão orienta sobre as leis que regem a relação entre o Ministério Público Federal (MPF) e as entidades responsáveis pela gestão do dinheiro.

No documento, há um alerta para as críticas que poderiam surgir caso o MPF criasse uma fundação para administrar esses valores.

Diante das acusações, a Transparência Internacional reafirmou que não recebeu dinheiro dos acordos de leniência e destacou que seu relatório recomendava que o Ministério Público não gerisse esses recursos. A entidade também esclareceu que seu acordo de cooperação com a Lava Jato foi encerrado em 2019, encerrando qualquer participação posterior.

Fonte: DCM

“Não falei a palavra golpe”, diz Cid sobre delação em nova gravação; ouça

 

O tenente-coronel Mauro Cid: o militar alega que palavras lhe foram atribuídas sem terem sido ditas. Foto: Reprodução
Um novo áudio do tenente-coronel Mauro Cid, gravado no primeiro semestre de 2024, foi obtido pela coluna Radar, da revista Veja. Nele, o militar amplia suas críticas sobre como suas confissões foram registradas pela Polícia Federal (PF) durante sua delação premiada e vazadas para a imprensa.

Na gravação, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se mostra irritado e alega que palavras foram atribuídas a ele sem terem sido ditas, incluindo o termo “golpe”.

“Fala! Vou te dizer… Esse troço tá entalado, cara. Tá entalado. Você viu que o cara botou a palavra golpe, cara? Eu não falei uma vez a palavra golpe, eu não falei uma vez a palavra golpe! Então, quer dizer… Foi furo, foi erro, sei lá, acho até a condição psicológica que eu tava na hora ali (do depoimento). Porra, eu não falei golpe uma vez. Não falei golpe uma vez”, afirmou Cid no áudio.

Não há clareza sobre em qual depoimento a suposta inclusão indevida da palavra “golpe” teria ocorrido, mas o termo aparece nos relatos registrados pela PF desde o início de sua colaboração.

AUDIO

Em conversas privadas, Cid sugeriu que suas declarações foram distorcidas para preencher lacunas na investigação contra bolsonaristas. “Eles estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles”, disse em outra gravação.

No último fim de semana, o colunista Elio Gaspari divulgou a íntegra do primeiro interrogatório de Cid, no qual ele menciona o envolvimento de aliados de Jair Bolsonaro, incluindo Michelle e Eduardo Bolsonaro, nas discussões sobre um plano golpista.

No conteúdo vazado, Cid relata que Bolsonaro considerava duas possibilidades para se manter no poder nos últimos dias de 2022. “A primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por meio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado”, registra a transcrição da PF.

A delação de Cid, que inclui depoimentos e vídeos de seus interrogatórios, segue em sigilo no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante as investigações, diversas provas foram obtidas, incluindo arquivos recuperados de aparelhos apagados de Cid, que corroboram detalhes da trama golpista revelada por ele.

Homem de confiança de Bolsonaro, Mauro Cid relatava ser responsável por contas do ex-presidente e guarda memória de 4 anos | Blog da Andréia Sadi | G1
Mauro Cid e Jair Bolsonaro: o tenente-coronel relata que o ex-capitão considerava duas possibilidades para se manter no poder nos últimos dias de 2022. Foto: Reprodução


Fonte: DCM

Lote 2: financiamento garante duplicação de 350 km e ampliação da BR-277 na Serra do Mar

Lote 2: financiamento garante duplicação de 350 km e ampliação da BR-277 na Serra do Mar  (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

Algumas das obras mais aguardadas do contrato de concessão estão com recursos garantidos após a EPR Litoral Pioneiro confirmar um financiamento de R$ 6,4 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta quarta-feira (29).

O cronograma de investimentos do Lote 2 das estradas do Paraná, que engloba trechos do Litoral, Região Metropolitana de Curitiba, Campos Gerais e Norte Pioneiro, está avançando. Algumas das obras mais aguardadas do contrato de concessão estão com recursos garantidos após a EPR Litoral Pioneiro confirmar um financiamento de R$ 6,4 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta quarta-feira (29).

Com os recursos em caixa, devem começar ainda neste ano os projetos para duplicação de 350 quilômetros de rodovias e para a construção de terceiras faixas na BR-277 no trecho entre Curitiba e Paranaguá. De acordo com a EPR Litoral Pioneiro, as obras vão aumentar em 66% a capacidade no transporte de cargas e reduzir em cerca de 20% o tempo de viagem nas estradas ampliadas, melhorando a segurança e a eficiência do sistema rodoviário paranaense.

"É um setor extremamente estratégico para o escoamento da produção brasileira, ligando regiões importantes ao Porto de Paranaguá. A eficiência está no centro deste contrato. Prova disso são as tarifas, que são 31% menores do que nos contratos anteriores", afirmou o diretor-presidente do Grupo EPR, José Carlos Cassaniga.

As obras devem iniciar até o terceiro ano de concessão e precisam ser entregues até o sétimo ano do contrato. Neste período, os trechos devem receber cerca de R$ 8 bilhões em investimentos. Uma parte deste montante será financiado pelo BNDES.

Ao longo dos 30 anos de contrato de concessão, serão investidos R$ 10,8 bilhões em obras e R$ 6,5 bilhões em conservação em 605 quilômetros de estradas. Todo o contrato prevê 350 quilômetros de duplicações, 138 quilômetros de faixas adicionais, 73 quilômetros de vias marginais, 73 quilômetros de ciclovias e 52 passarelas.

GRANDES OBRAS – Nestes primeiros anos de contrato, o maior volume de investimentos vai se concentrar nas duplicações e nas obras de faixas adicionais na BR-277 no trecho da Serra do Mar, que são as obras de maior impacto do lote.

Dos 350 quilômetros que serão duplicados, o maior trecho fica na PR-092, entre Jaguariaíva e Santo Antônio da Platina, com 123,8 quilômetros. Também serão duplicados 75 quilômetros da BR-369 entre Cornélio Procópio e Jacarezinho, 59 quilômetros da PR-151 entre Piraí do Sul e Jaguariaíva e 14 quilômetros entre Paranaguá e Pontal do Paraná. Ainda estão englobados trechos da BR-153, PR-855, PR-092 e PR239.

Já na BR-277, o contrato garante uma ampliação importante no trecho entre Curitiba e Paranaguá, com novas pistas em praticamente todo o percurso que já é duplicado. A rodovia também vai ganhar sete novos viadutos e duas correções de traçado, que vão melhorar a segurança da estrada.

Também será implantada uma área de escape na altura do km 46, em área de curva fechada e de descida íngreme, e um sistema de iluminação de trecho em serra, em ambos os sentidos da via, do km 31,5 ao km 46,5, em um total de 15 km de nova iluminação viária. Esse é o trecho mais sinuoso da serra.

As obras de todo o Lote 2 vão impactar mais de 4 milhões de paranaenses e melhorar a estrutura dos seguintes municípios: Andirá, Antonina, Arapoti, Bandeirantes, Cambará, Carambeí, Castro, Cornélio Procópio, Curitiba, Jacarezinho, Jaguariaíva, Joaquim Távora, Matinhos, Morretes, Paranaguá, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Quatiguá, Santa Mariana, Santo Antônio da Platina, São José dos Pinhais, Sengés, Siqueira Campos e Wenceslau Braz.

EPR – A EPR arrematou o Lote 2 das rodovias paranaenses em 2023, em disputa na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). O grupo também será responsável pelo Lote 6. A concessão, que engloba estradas das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, prevê investimentos de R$ 20 bilhões em 662 quilômetros de rodovias, garantindo a duplicação de 70% das estradas do trecho. Esse contrato deve ser assinado neste trimestre.

Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)

“Festejos dos “81 anos” foi uma grande celebração”, diz prefeito Rodolfo Mota

Rodolfo Mota: "Um carinho muito especial e agradecimento também aos nossos amigos que vieram das cidades vizinhas. O aniversário de 81 anos foi uma grande celebração”

O prefeito Rodolfo Mota realizou nesta quarta-feira (29/01) um balanço positivo dos quatro dias de programação em comemoração aos 81 anos de Apucarana. A festividade, que teve início no sábado (25/01) com as tradicionais provas pedestres Vinteoitinha, para atletas até 17 anos, e 62ª Prova Pedestre 28 de Janeiro, com os percursos de “5 e 10 KM”, foi marcada ainda por shows diários com artistas de renome nacional, praça de alimentação e área de brinquedos para as crianças.

No sábado, subiram ao palco na Praça Rui Barbosa o cantor gospel Davi Sacer – primeiro a se apresentar- e a banda católica Colo de Deus. No domingo (26/01), foi a vez do Grupo Roupa Nova atrair multidão em um show que reviveu clássicos de uma das bandas mais apreciadas do Brasil. Na segunda-feira (27/01), mesmo com o clima chuvoso, a dupla Mato Grosso e Mathias fez a alegria da festividade e, encerrando a programação, na terça-feira (28/01) dia do aniversário de Apucarana, o agito ficou por conta da Turma do Pagode.

“A Corrida 28 de Janeiro aconteceu da melhor maneira possível. Tivemos recorde de inscritos em recorde de tempo. Apresentações de artistas nacionais que levaram milhares de pessoas na praça onde nem a chuva foi capaz de impedir a alegria das pessoas. Nenhuma ocorrência policial registrada em qualquer momento da festa no perímetro delimitado pelo policiamento. Então, o balanço é positivo e de agradecimentos”, disse o prefeito Rodolfo Mota.

Mota rendeu reconhecimento aos servidores municipais que atuaram nos preparativos dos locais onde a programação iria ocorrer. “Agradeço aos nossos servidores públicos do Meio Ambiente e Serviços Públicos, Esportes, Obras, Gestão Pública, Fazenda, Recursos Humanos, Comunicação, enfim, a todos que estiveram empenhados demais para fazer tudo isso acontecer”, pontuou o prefeito, ressaltando que desde que assumiu o mandato foram poucos dias para viabilizar o que era necessário.

Ele também fez questão de enaltecer a atuação das forças de segurança. “Foi montado um grande esquema de segurança. Agradeço aos servidores da Guarda Civil Municipal e os agentes municipais de trânsito, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, SAMU. Todos que participaram conosco desse momento tão importante e tão bacana”, elencou o prefeito, destacando ainda o trabalho de coordenação-geral exercido pelo secretário Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), Rodrigo Liévore “Recife”, do diretor da Secretaria de Esportes, Pedro Valin, e do Secretário de Esportes, Bruno Marchi, que estiveram envolvidos na Prova 28 de Janeiro.

O prefeito de Apucarana falou também sobre a conduta do público. “Obrigado a Deus por esse momento importante que todos nós vivemos. Um novo tempo em Apucarana, de organização, de cuidado com as coisas. O povo de Apucarana está de parabéns por esses quatro dias lindos de festa. Um carinho muito especial e agradecimento também aos nossos amigos que vieram das cidades vizinhas. O aniversário de 81 anos foi uma grande celebração”, finalizou Rodolfo Mota.

Fonte: Prefeitura de Apucaana

STF vê com ceticismo pressão sobre Alcolumbre para reabilitar Bolsonaro

Avaliação entre magistrados é de que o provável próximo presidente do Senado não queimará pontes com o Supremo para beneficiar Jair Bolsonaro

     Davi Alcolumbre (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O Supremo Tribunal Federal (STF) acompanha com desconfiança as movimentações em torno do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e a pressão para que ele, caso eleito presidente do Senado, leve adiante projetos que possam reabilitar politicamente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, o que impede sua candidatura nas próximas eleições presidenciais.

“O Supremo vê com muito ceticismo, chega a beirar a ironia, a ideia de que o Davi Alcolumbre possa levar adiante algo desse tipo”, afirmou a jornalista Daniela Lima, da GloboNews. A avaliação dentro da Corte é de que Alcolumbre tem interesses mais próximos ao STF do que ao grupo político de Bolsonaro e não deve comprometer sua relação com ministros influentes para beneficiar o ex-presidente.

Alcolumbre é um dos principais envolvidos nas investigações sobre o chamado "orçamento secreto", esquema de repasse de emendas parlamentares sem transparência que funcionou durante o governo Bolsonaro. Quando o mecanismo estava em plena atividade, cabia a ele controlar os repasses dentro do Senado. Agora, sua prioridade é sair ileso dessas investigações e buscar uma forma de manter um modelo alternativo de distribuição de emendas que favoreça o Congresso.

“Ele é um dos principais interessados em não só passar a limpo o que aconteceu, saindo ileso, e viabilizar uma forma de manter o orçamento secreto de pé, de uma outra maneira, viabilizando um acordo com o STF, neste caso com o ministro Flávio Dino”, explicou Daniela Lima.

A proximidade de Alcolumbre com alguns ministros do STF reforça a percepção de que ele não se disporia a patrocinar uma pauta de reabilitação de Bolsonaro. A avaliação é de que qualquer movimento nesse sentido poderia ser revertido posteriormente pelo próprio Supremo, tornando a aposta política de Alcolumbre um risco sem retorno.

Fonte: Brasil 247

Gleisi critica ataques ao IBGE e defende gestão de Marcio Pochmann

Centenas de servidores do IBGE divulgaram uma carta aberta na qual acusam Pochmann de práticas autoritárias. Presidente do PT vê campanha política

      Gleisi Hoffmann (Foto: (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados))

A presidente nacional do PT, deputada federal e futura ministra da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, manifestou apoio nesta quarta-feira (29) ao presidente do IBGE, Marcio Pochmann, que tem sido alvo de ataques por parte de servidores da instituição, com respaldo de setores da mídia corporativa.

Centenas de servidores do IBGE divulgaram recentemente uma carta aberta na qual acusam Pochmann de práticas autoritárias. Além disso, alguns veículos da imprensa defendem, desde a sua nomeação, que o cargo deveria ter sido ocupado por Simone Tebet, atual ministra do Planejamento e Orçamento.

Hoffmann destacou que Pochmann tem implementado uma série de mudanças no IBGE, mas considerou "injustificável" a insinuação, promovida pela extrema direita, de que o instituto estaria manipulando as estatísticas oficiais. A parlamentar afirmou ainda que a campanha contra o presidente do IBGE tem caráter político e não se sustenta em fatos concretos.

Essa defesa ocorre em um momento de intenso debate sobre a gestão do IBGE e a credibilidade das informações produzidas pela instituição, que é fundamental para a formulação de políticas públicas no país.

A dirigente postou na plataforma X: "O presidente do IBGE, @MarcioPochmann, enfrenta de fato resistência às mudanças que vem promovendo na instituição. Não apenas a criação do IBGE+, para reforçar as fontes orçamentárias do IBGE, mas também as orientações para o retorno ao trabalho presencial e a mudança da sede atual, que dispende aluguéis elevados. Daí a dizer que a credibilidade das estatísticas nacionais estaria em risco, como vem sendo plantado na mídia, vai uma enorme distância injusta e injustificável. O caráter político e partidário da campanha contra Pochmann é evidente e só interessa a quem teme o fortalecimento do IBGE".

Fonte: Brasil 247

Fávaro diz que governo estuda medidas graduais para conter alta dos alimentos

Pasta estuda implementar taxas de juros diferenciadas para o Plano Safra de 2025

     Carlos Fávaro (Foto: Mapa)

O governo federal está avaliando um conjunto de ações estruturais para conter a alta dos preços dos alimentos no Brasil, segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Em entrevista após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Fávaro enfatizou que “não haverá medidas heterodoxas”, mas sim estratégias graduais para estimular a produção e garantir estabilidade no mercado interno. O encontro faz parte de um esforço coordenado entre diferentes pastas do governo para enfrentar a inflação dos alimentos.

De acordo com o ministro, uma nova reunião está prevista para esta quinta-feira (30), com a participação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que devem apresentar diagnósticos sobre o setor e possíveis soluções. A alta nos preços dos alimentos tem sido uma preocupação constante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas, conforme já sinalizou Haddad, o espaço fiscal para medidas emergenciais é limitado.

Fávaro destacou que a recente queda do dólar e a expectativa de uma safra recorde podem contribuir para o alívio nos preços. “Com a desvalorização da moeda americana e a chegada de uma grande safra, a tendência é que os preços cedam gradualmente”, afirmou a jornalistas. Ele também revelou que o governo trabalha na formulação de um novo Plano Safra para ampliar os incentivos à produção agrícola e reduzir a pressão sobre os preços no mercado interno.

Além disso, a pasta estuda implementar taxas de juros diferenciadas para o Plano Safra de 2025, com o objetivo de impulsionar a produção, principalmente de insumos considerados mais importantes.

"Nós vamos fazer, por exemplo, direcionamentos de taxas de juros. Já que nós não temos um orçamento que pode ter taxas de juros muito atrativas para todo o Plano Safra em virtude da Selic tão alta, vamos ver o que é importante, arroz, feijão, hortifrutis, ser mais estimulados", disse Fávaro.

Redução de alíquota não será usada contra produtores nacionais - O ministro também negou que a eventual redução da alíquota de importação de alimentos seja uma ameaça ao setor agropecuário nacional. “Vamos desmitificar isso. Não é uma medida para importar alimentos e enfraquecer a agropecuária brasileira. De jeito nenhum. Se houver redução, será pontual e equilibrada, sem prejudicar a produção interna”, garantiu.

A possibilidade de corte na tarifa de importação para controlar a inflação dos alimentos já havia sido mencionada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. Na semana passada, ele afirmou que o governo pode reduzir alíquotas caso os preços de determinados produtos no mercado externo sejam significativamente mais baixos que no mercado nacional. “Se os preços desses produtos forem mais baixos no exterior, isso será rapidamente aplicado para garantir competitividade e reduzir o impacto da inflação”, explicou Costa.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Ratinho Jr. deve lançar pré-candidatura à Presidência em abril

No entanto, o PSD, partido do governador, ainda discute o apoio à reeleição de Lula

     Ratinho Jr (Foto: Rodrigo Félix Leal / Divulgação)

O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), deve oficializar sua pré-candidatura à Presidência até abril. Segundo informações da CNN Brasil, as conversas para que ele seja candidato já esão bem avançadas, apesar da grande pulverização de candidatos de direita. A ideia é que o governador seja candidato pelo seu atual partido.

Ratinho Jr. ainda precisa do aval do presidente da legenda, Gilberto Kassab, que já demonstrou apoio ao governador em outras ocasiões. No entanto, Kassab ainda discute eventuais alianças do PSD com a candidatura à reeleição do presidente Lula (PT), já que o governo ocupa três ministérios no governo e pode ampliar seu espaço em uma reforma ministerial. Outro cenário que não está descartado é o apoio à candidatura do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos).

Diante desses cenários, Ratinho estaria sendo sondado por outros dois partidos para concorrer à Presidência.

Fonte: Brasil 247 com informações do CNN Brasil

“O Brasil está na mínima de desemprego porque está na máxima de investimento privado e consumo das famílias”, diz Renan Filho

“Ficam reclamando da inflação. Nosso governo vai cumprir a meta”, garantiu ainda o ministro

      Lula e Renan Filho (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que o Brasil vive um momento histórico no mercado de trabalho devido ao crescimento do investimento privado e ao aumento do consumo das famílias. "Tem gente que teima em esconder a realidade, faz um esforço danado para esconder esses dados. O Brasil está na mínima de desemprego porque está na máxima de investimento privado, máxima histórica de investimento privado", disse o ministro.

A declaração foi feita durante evento nesta quarta-feira (29), em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o financiamento de R$ 6,4 bilhões para a modernização de 605 quilômetros de rodovias no Paraná. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o apoio à concessionária EPR Litoral Pioneiro, que administrará trechos que conectam o litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro do estado.

◉ Investimentos históricos no Paraná - Renan Filho destacou que o modelo de concessão adotado no Paraná deve servir de exemplo para outras regiões do país. "O Paraná é um estado muito próspero, que tem força na agricultura, na indústria, que exporta a sua própria produção e a de outros estados vizinhos. Mas agora o Paraná vai dar um salto para estar preparado para os novos desafios que um país da dimensão do Brasil precisa enfrentar."

Segundo o ministro, R$ 60 bilhões serão investidos no estado para modernizar a infraestrutura e garantir mais segurança nas rodovias. "Hoje estamos assinando apenas um dos lotes que leiloamos de lá para cá. Já leiloamos quatro e, este ano, faremos os dois últimos leilões do estado do Paraná. Com isso, o Paraná vai captar o maior volume de investimentos rodoviários de sua história."

Dentre os nove leilões realizados, oito tiveram vencedores diferentes. "Nos governos anteriores, os vitoriosos eram sempre os mesmos. Eu não gosto de leilão onde o mesmo sempre ganha. Quando isso acontece, ou o leilão está errado ou tem algo mal intencionado", criticou Renan Filho.

◉ Infraestrutura e crescimento econômico - O Novo PAC inclui uma série de melhorias na infraestrutura rodoviária do Paraná, como a duplicação de 350 quilômetros de rodovias, 138 quilômetros de faixas adicionais e 73 quilômetros de vias marginais. A tarifa média de pedágio será 31% inferior à praticada nas concessões anteriores.

Durante os 30 anos de concessão, os investimentos somarão R$16 bilhões, sendo R$10,5 bilhões para expansão e melhorias e R$5,5 bilhões para manutenção. O segmento inclui trechos das rodovias BR-153, BR-277 e BR-369, além de rodovias estaduais, atendendo 27 cidades, incluindo Curitiba.

O ministro também ressaltou o impacto positivo da infraestrutura na economia. "As empresas geram energia limpa, produzem no agro, fortalecem a infraestrutura e geram empregos. E é por isso que estamos com a mínima histórica de desemprego", disse.

Programa social e estabilidade econômica - Renan Filho afirmou que o crescimento da economia brasileira está baseado na "máxima histórica de consumo das famílias", impulsionado tanto por programas sociais quanto pelo crescimento orgânico da renda do trabalho. "Nosso governo vai cumprir a meta de inflação em 2025 e 2026. Governo que cumpre meta de inflação não discute se ela é alta ou baixa."

Ele também criticou a narrativa de que o dólar sobe devido a problemas fiscais. "No final do ano passado, tentaram dizer que o dólar tinha subido por causa de um problema fiscal. O Brasil cumpriu as regras do arcabouço fiscal, teve resultado dentro do intervalo garantido. Mas o dólar caiu de R$6,20 para R$5,86. O que mudou? Nada. A única coisa que mudou é a percepção sobre o governo dos EUA."

◉ Expectativas para o futuro - O ministro destacou que os investimentos continuarão em alta, consolidando o crescimento econômico e a melhoria da infraestrutura. "Nos dois anos anteriores ao presidente Lula, em 2022, o governo anterior investiu apenas R$203 milhões em rodovias no Paraná. No primeiro ano do atual governo, esse valor mais que dobrou, alcançando R$500 milhões, e o mesmo montante foi investido no ano passado."

Além disso, a atração de investimentos privados é um diferencial. "O presidente Lula não apenas dobrou os recursos investidos, mas também atraiu R$40 bilhões garantidos com os quatro leilões que realizamos. Se os próximos dois leilões forem bem-sucedidos, alcançaremos R$60 bilhões. Isso demonstra que o modelo do Novo PAC coloca o Brasil para crescer com uma colaboração de esforços entre o setor público e privado."

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também destacou a importância dos investimentos para a economia. "Esse anúncio representa a união de esforços, captando investimentos privados e garantindo apoio público. O projeto permitirá a redução de custos logísticos e o benefício direto à população."

O projeto também prevê a criação de 105 mil empregos diretos e indiretos ao longo da concessão, sendo 43 mil apenas nos primeiros cinco anos. "Com isso, é impossível torcer contra a economia brasileira", finalizou Renan Filho.

Fonte: Brasil 247

Governo suspende fundação do IBGE que gerou embate na gestão de Pochmann

Críticos do IBGE+ alegam que a fundação abriria caminho para a interferência de interesses privados nos trabalhos do instituto

    Marcio Pochmann (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O Ministério do Planejamento anunciou, nesta quarta-feira (29), a suspensão da fundação privada IBGE+, criada para apoiar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"[O ministério e o IBGE] Resolvem, em comum acordo, suspender temporariamente a iniciativa da Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica do IBGE (IBGE+), proposta apoiada pelo MPO [ministério], para o desenvolvimento institucional e a ampliação das fontes de recursos para o IBGE", diz a nota.

Os críticos do IBGE+ alegam que a fundação abriria caminho para a interferência de interesses privados nos trabalhos do instituto, funcionando como um “IBGE paralelo”.

Diante da suspensão, a pasta do Planejamento ainda informou que estão "sendo mapeados modelos alternativos que podem ensejar alterações legislativas, o que requererá um diálogo franco e aberto com o Congresso Nacional".

Poucas horas antes do anúncio da decisão, o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, havia negado que houvesse interferência de interesses privados na atuação e nas aferições do instituto.

"Esse tema das fundações gera controvérsias não apenas no IBGE, mas em várias outras instituições públicas que tomaram essa decisão. Há uma perspectiva de entender que uma fundação dessa natureza, pública de direito privado, poderia levar a uma espécie de privatização", disse Pochmann.

"São modelos necessários para ampliar o orçamento e permitir a inovação tecnológica. Absolutamente necessário nos dias de hoje. O IBGE precisa inovar o seu método de coleta de preços”, completou.

Fonte: Brasil 247