terça-feira, 28 de janeiro de 2025

VÍDEO – Trump ameaça impor tarifas ao Brasil: “Quer prejudicar os EUA”

 

presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falando com expressão de raiva, inclinado para frente, sem olhar para a câmera
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – Reprodução

Em discurso feito nesta segunda-feira (27), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, incluiu o Brasil em uma lista de países que querem “prejudicar” os EUA e prometeu impor tarifas. De acordo com o republicano, taxar produtos estrangeiros e fortalecer a produção interna vai fazer com que o país “volte a ser rico novamente”.

“Vamos colocar tarifas em outros países e pessoas de fora que realmente nos prejudicam. Eles querem, bem, querem nos prejudicar, mas eles basicamente querem tornar seu país bom. Olha o que os outros fazem. A China é um tremendo criador de tarifas, e a Índia, Brasil, e tantos países”, iniciou.

“Então não vamos deixar isso acontecer por muito mais tempo, porque vamos colocar a América em primeiro lugar. Sempre colocar a América em primeiro lugar, é isso que vai acontecer. Vamos estabelecer um sistema muito justo em que o dinheiro vai entrar em nossos cofres e a América vai ser muito rica novamente e vai acontecer muito rapidamente”.

“É hora dos Estados Unidos voltarem para o sistema que nos tornou mais ricos e mais poderosos do que nunca. Você sabe, os Estados Unidos, entre 1870 e 1913, taxava tudo e esse foi o período mais rico da história dos Estados Unidos”, argumentou o presidente.

Nos últimos dias, Donald Trump ameaçou a Colômbia com tarifas de 25% em meio à uma disputa sobre pessoas deportadas e mirou no México e no Canadá com tarifas de até 25% sobre importações.

Fonte: DCM

Boeing registra prejuízo de US$ 11,8 bilhões, o maior desde 2020

Empresa enfrenta problemas em suas divisões comercial e de defesa, além do impacto de uma greve em fábricas na Costa Oeste dos Estados Unidos

Avião da Boeing (Foto: REUTERS/Peter Cziborra)

Reuters - A Boeing (BA.N) divulgou nesta terça-feira um prejuízo anual de US$ 11,83 bilhões, o maior desde 2020, enquanto enfrenta problemas em suas divisões comercial e de defesa, além do impacto de uma greve paralisante de trabalhadores de fábricas na Costa Oeste dos Estados Unidos.

O prejuízo reflete os desafios enfrentados pelo CEO Kelly Ortberg na tentativa de reverter a situação da fabricante de aviões, que tem perdido espaço para sua rival Airbus (AIR.PA) na corrida por entregas e está sob intensa vigilância de reguladores e clientes após uma série de erros. Ortberg, que assumiu o comando da empresa em agosto, afirmou que a companhia está avançando na estabilização de suas linhas de produção, que enfrentam dificuldades desde um grave acidente aéreo em 2024, o que levantou preocupações sobre a segurança de seus jatos.

Os resultados do quarto trimestre da Boeing incluem encargos "decepcionantes" em vários programas de defesa com preços fixos, segundo Ortberg. Ele acrescentou que a empresa está agora "mais proativa e consciente dos riscos" desses programas. A divisão de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing registrou um prejuízo de US$ 3,15 bilhões nos primeiros nove meses de 2024.

Na semana passada, a empresa já havia sinalizado um prejuízo geral de cerca de US$ 4 bilhões no quarto trimestre, quase o triplo do esperado por Wall Street. Ortberg reiterou o plano estratégico de quatro etapas para recuperar a empresa, que inclui uma "jornada de vários anos" para corrigir a cultura da Boeing, descrita como "talvez a mudança mais importante que precisamos fazer".

Após registrar lucros recordes na década de 2010, a Boeing perdeu mais de US$ 20 bilhões desde 2019, após dois acidentes fatais envolvendo seu modelo 737 MAX. Esses acidentes geraram preocupações sobre a qualidade de produção, a segurança e a possibilidade de a empresa ter enganado os reguladores durante o processo de certificação do avião. A pandemia de COVID-19 agravou a crise, enquanto um problema em pleno voo envolvendo um painel em um 737 MAX quase novo, no início de 2024, colocou a Boeing em mais um momento crítico.

"Realizamos análises detalhadas em todos os nossos programas de desenvolvimento com preços fixos desafiadores", disse Ortberg nesta terça-feira em uma carta aos funcionários. Ele destacou que a Boeing avançou na sua cadeia de suprimentos e voltou a produzir cinco unidades do modelo 787 por mês no final de 2024, apesar de atrasos em áreas como assentos.

A divisão de aviões comerciais da empresa está atualmente focada na certificação de três modelos. Ortberg disse que há progresso na solução de um problema com o "thrust link" do modelo 777X, que retomou os testes de voo no início deste mês. No entanto, ele foi cauteloso ao comentar sobre as dificuldades com os sistemas de anti-congelamento nos modelos 737-7 e 737-10. "Ainda estamos na fase de testes, concentrados na finalização da solução de design do sistema de anti-congelamento", afirmou.

Ortberg também destacou que a Boeing continua investindo em "negócios essenciais enquanto simplifica seu portfólio em áreas que não são estratégicas para o futuro".

Fonte: Brasil 247 com Reuters



Diretor da PF não descarta prisão de Bolsonaro em inquérito sobre tentativa de golpe

Prisão será solicitada caso os “requisitos legais” sejam preenchidos, diz Andrei Rodrigues

      Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima (Foto: Reuters | Agência Brasil )

InfoMoney - O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira (27), durante entrevista ao programa Roda Viva, que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ser solicitada caso os “requisitos legais” sejam preenchidos. O ex-presidente foi apontado no relatório final da PF como o líder de uma suposta organização que teria planejado um golpe de Estado após a derrota eleitoral de 2022.

“O relatório policial é muito completo e contundente, trazendo vários elementos de prova”, disse Rodrigues, destacando que o documento enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) descreve Bolsonaro como a figura central na articulação da trama golpista. “Prisão ou não prisão não depende de vontade política, pressão popular ou imaginação de pessoas. Depende de requisitos legais”, reforçou.

De acordo com Rodrigues, o relatório da PF detalha o papel de Bolsonaro como organizador das ações que buscavam impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A investigação foi baseada em depoimentos, colaboração premiada, materiais apreendidos e análise de dados. “Não são convicções dos investigadores, são provas que estão nos autos”, afirmou o diretor.

Apesar de Bolsonaro ser apontado como líder, Rodrigues explicou que uma possível prisão cautelar só será solicitada caso sejam identificados fatores que justifiquem a medida, como risco de fuga, obstrução de Justiça ou reincidência.

Michelle e Eduardo não serão indiciados - Rodrigues também esclareceu que a investigação não encontrou elementos suficientes para indiciar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ambos citados na delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid como parte de um grupo radical.

“Nós investigamos, apuramos e não encontramos elementos suficientes para várias pessoas, não só essas duas”, explicou Rodrigues. Ele destacou que a delação premiada é apenas um instrumento para obtenção de provas, mas que é necessário cruzar os relatos com outras evidências.

Próximos passos da investigação - O relatório da Polícia Federal, concluído em novembro de 2024, indiciou Bolsonaro e outras 39 pessoas. A delação de Mauro Cid foi utilizada para apontar nomes que integram a suposta trama golpista, mas Rodrigues frisou que nem todos os mencionados foram indiciados por falta de provas.

Questionado sobre o tempo de duração do inquérito, Rodrigues afirmou que investigações dessa magnitude têm “tempo de maturação” e dependem de análise criteriosa. Ele também reforçou o compromisso da PF com uma condução isenta e responsável, descartando qualquer pré-julgamento.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Bill Gates critica o nazista Elon Musk por apoio à extrema direita alemã: "loucura"

Cofundador da Microsoft pede que governos adotem medidas "para garantir que os super-ricos não influenciem suas eleições"

Bill Gates é afastado da Microsoft (Foto: Denis Balibouse/Reuters)

O bilionário e filantropo Bill Gates, cofundador da Microsoft, criticou duramente o nazista Elon Musk por seu apoio ao partido de extrema direita alemão Alternativa para a Alemanha (AfD). Em entrevista ao jornal britânico The Sunday Times, segundo o jornal O Globo, Gates classificou o gesto como "loucura" e pediu que governos adotem medidas "para garantir que os super-ricos não influenciem suas eleições".

A declaração de Gates reacende o debate sobre o papel de bilionários na política global e suas consequências. "Ele quer promover a direita, mas diz que Nigel Farage não é de direita o suficiente. É uma loucura, ele é a favor do AfD", disse Gates, referindo-se ao magnata que também já expressou apoio a movimentos populistas nos Estados Unidos. Para Gates, a postura de Musk representa "uma agitação populista" que desestabiliza democracias.

O bilionário Elon Musk intensificou sua aproximação com partidos de extrema direita na Europa, declarando apoio à AfD durante um comício no Halle Messe, na Alemanha, no último sábado. Por videoconferência, Musk exaltou o partido e encorajou seus apoiadores a lutarem por "mais autodeterminação para a Alemanha e menos Bruxelas", em uma crítica direta à União Europeia.

"É bom ter orgulho de ser alemão. Lutem por um futuro brilhante para a Alemanha", afirmou Musk a uma plateia de cerca de 4,5 mil pessoas, segundo dados da AfD. Em seu discurso, o magnata destacou o papel histórico das tribos germânicas e acusou o governo atual de "reprimir agressivamente a liberdade de expressão".

O apoio de Musk ocorre em meio à ascensão da AfD nas pesquisas para as eleições gerais de fevereiro de 2025, com o partido atingindo 20% das intenções de voto, atrás apenas da aliança conservadora CDU/CSU, que lidera com 30%.

Interferência global - Além de seus comentários na Alemanha, Musk tem usado sua plataforma de mídia social X para amplificar discursos de extrema direita em outros países europeus, como França e Itália. A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, de orientação semelhante, é uma das poucas lideranças europeias que acolheu positivamente o bilionário.

No entanto, Musk não poupou críticas ao chanceler alemão Olaf Scholz, a quem chamou de "imbecil incompetente", e ao presidente Frank-Walter Steinmeier, classificado por ele como "tirano". Essas declarações geraram reações negativas de líderes europeus, que veem as falas de Musk como uma interferência desnecessária e perigosa nos assuntos internos do continente.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

China amplia investimentos no agronegócio brasileiro com R$ 1,2 bilhão em transporte ferroviário

Estatal Cofco aposta em vagões e locomotivas para revolucionar a logística de grãos e açúcar no Brasil, em parceria com a Rumo

      (Foto: VLI/Divulgação)

A estatal chinesa Cofco International, um dos principais nomes do setor alimentício global, anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão na compra de 979 vagões e 23 locomotivas para fortalecer sua operação logística no Brasil. A informação foi divulgada pelo Globo Rural nesta segunda-feira (27).

O objetivo do investimento é otimizar o transporte ferroviário de grãos e açúcar até o Porto de Santos, maior terminal portuário da América Latina, em parceria com a operadora ferroviária brasileira Rumo. A previsão é de que a capacidade de exportação das duas empresas seja ampliada em mais de 200% até 2026, transformando o cenário da logística no agronegócio brasileiro.

Segundo Fabrício Degani, diretor de logística da divisão de grãos e oleaginosas da Cofco International no Brasil, a iniciativa é um marco para o setor. "A parceria entre as empresas representa um marco importante para a logística nacional, com potencial redução significativa de caminhões nas estradas, aliviando o tráfego e reduzindo o impacto ambiental", destacou Degani.

Além do impacto ambiental positivo, o projeto prevê a criação de 480 empregos diretos durante o processo de implementação. Quando concluído, o sistema será capaz de transportar até 14,5 milhões de toneladas de produtos agrícolas por ano, incluindo soja, milho e açúcar, o que representa um salto significativo na competitividade do agronegócio nacional no mercado internacional.

A estratégia da Cofco reflete o aumento do interesse chinês no Brasil, não apenas como fornecedor de commodities, mas como um parceiro logístico. Ao investir na infraestrutura ferroviária, a empresa também busca superar os gargalos que historicamente prejudicam o escoamento da safra brasileira, sobretudo durante os períodos de pico.

A parceria com a Rumo potencializa ainda mais o projeto. A operadora ferroviária é responsável por grandes corredores logísticos que conectam importantes regiões produtoras do Centro-Oeste ao litoral, como o trecho entre Rondonópolis (MT) e o Porto de Santos (SP). Com o aporte da Cofco, a expectativa é que o transporte ferroviário ganhe eficiência, reduzindo custos operacionais e emissões de gases de efeito estufa.

O investimento se alinha à tendência global de migração para modais de transporte mais sustentáveis. Enquanto o transporte rodoviário domina a logística agrícola no Brasil, iniciativas como essa reforçam o papel estratégico das ferrovias na modernização da infraestrutura nacional.

Com a conclusão prevista para 2026, o impacto econômico e ambiental da parceria deve repercutir amplamente no agronegócio brasileiro e consolidar o protagonismo da China no desenvolvimento do setor.

Fonte: Brasil 247 com informações do Globo Rural

Governo está otimista sobre queda no preço dos alimentos

Fatores externos, aliados às medidas adotadas pelo governo, farão os preços cair nos próximos meses

    Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um diagnóstico otimista a respeito das perspectivas de redução dos preços dos alimentos no Brasil nos próximos meses, informa a CNN Brasil. A avaliação é de que fatores externos, somados às medidas pontuais que serão adotadas, serão suficientes para reduzir a pressão sobre os alimentos já nos próximos meses.

Entre as medidas que estão em andamento, uma das mais avançadas é a nova regulamentação do Vale Refeição e Vale Alimentação. O governo planeja mudar as regras para baratear as transações realizadas por meio desses cartões, como uma forma de oferecer alívio imediato diante da forte pressão nos preços. Além disso, o estímulo à produção agrícola também é visto como um ponto crucial para o governo, que acredita que esse caminho pode, ao mesmo tempo, estimular o crescimento econômico e reduzir os preços ao consumidor.

A estratégia do governo se baseia também em fatores externos que influenciam diretamente a economia brasileira. Entre os principais fatores, uma das maiores apostas é a melhora do câmbio, com a expectativa de que o dólar recua frente à moeda brasileira. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou com outros ministros a avaliação de que o dólar tende a se manter em um patamar mais "razoável" nos próximos meses, o que ajudaria a controlar os custos dos produtos importados e, consequentemente, aliviaria a inflação.

Além disso, há a expectativa de que a safra agrícola deste ano seja boa, o que contribuiria para aumentar a oferta de alimentos e ajudar a estabilizar os preços. Outro fator que deve impactar positivamente o mercado de alimentos é o fim do ciclo do boi, o que pode aumentar a oferta de carne no mercado interno.

Apesar das medidas em estudo, o governo reafirmou que não adotará nenhuma ação que possa gerar um impacto fiscal elevado. Auxiliares de Lula confirmaram que o governo está cauteloso quanto ao aumento de gastos e focará em estratégias que não comprometam o equilíbrio fiscal. No entanto, o governo segue com esforços para negociar com os varejistas, buscando soluções conjuntas para a redução dos preços ao consumidor.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil



APUCARANA: Público enfrenta a chuva para acompanhar show com a dupla Matogrosso e Mathias

Hoje (28), no feriado do aniversário, a programação de shows será encerrada com a Turma do Pagode, às 22 horas.



Nem a chuva que caiu na hora do show impediu os fãs de acompanharem a apresentação da dupla Matogrosso e Mathias, que aconteceu na Praça Rui Barbosa durante a festa dos 81 anos de Apucarana.

O prefeito Rodolfo Mota saudou o público, enaltecendo os fãs que foram até a praça, mesmo com a instabilidade climática. O prefeito esteve acompanhado do vice, Marcos da Vila Reis, e dos deputados estaduais Paulo Rogério do Carmo e Delegado Jacovós.

Na entrevista coletiva concedida ao lado do prefeito Rodolfo Mota, Matogrosso disse que já conhecia a cidade e já tinha vindo em outras ocasiões. “Um dia especial, cantando para alegrar o povo de Apucarana, cantando todos os nossos sucessos e muito modão”, afirmou Matogrosso, acrescentando que o show foi uma prévia do DVD de 50 anos da dupla que deve ser lançado em agosto deste ano.

Esse foi o terceiro dia da programação de shows, que iniciou no sábado com Davi Sacer e Colo de Deus e prosseguiu no domingo com Roupa Nova. Hoje (28/01), no feriado municipal alusivo ao aniversário de Apucarana, a programação de shows será encerrada com a Turma do Pagode, às 22 horas.

SENADOR PRESTIGIA ANIVERSÁRIO DA CIDADE – O senador Sérgio Moro estará em Apucarana nesta terça-feira, no dia do aniversário da cidade. De acordo com a agenda, às 16 horas, o senador visita as barracas da festa na Praça Rui Barbosa, onde está prevista a entrega de equipamentos para a Guarda Civil Municipal (GCM) e Agentes de Trânsito.

A agenda prevê ainda um pouco antes, às 15h30, a entrega de uma emenda parlamentar que atenderá a Escola de Desenvolvimento Humano Casa do Caminho (Edhucca) e o Lar Sagrada família. Depois, às 17 horas, o senador acompanha a entrega de serviços de melhoria feitos pela Prefeitura no Aeroporto Municipal Capitão João Busse.

O prefeito Rodolfo Mota saudou o público, enaltecendo os fãs que foram até a praça, mesmo com a instabilidade climática.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Maduro diz que ingresso da Venezuela no BRICS é uma realidade

"No que diz respeito ao BRICS, espero que o caminho seja aberto e que a realidade seja reconhecida”, afirmou Maduro em entrevista a Breno Altman

     Breno Altman e presidentes Maduro e Putin, durante a cúpula do BRICS de 2024 na Rússia (Foto: Brasil247 |     Reuters)

TASS - A Venezuela faz parte do BRICS e o caminho para ingressar nesse grupo de países está sendo aberto, disse o presidente venezuelano Nicolás Maduro em entrevista ao jornalista brasileiro Breno Altman.

"No que diz respeito ao BRICS, espero que o caminho seja aberto e que a realidade seja reconhecida: a Venezuela faz parte do BRICS", disse Maduro.

Em resposta a uma pergunta sobre o veto do Brasil à adesão da Venezuela ao BRICS, na cúpula da associação em Kazan, o presidente observou que "é preciso virar a página e olhar para o futuro".

Maduro disse que o herói da luta de libertação nacional da Venezuela contra o domínio colonial espanhol, Simon Bolívar, "sonhou com o BRICS há 200 anos". O presidente lembrou que o antigo líder do país, Hugo Chávez, "viu o caminho da Venezuela para o BRICS e incluiu esta provisão no programa do governo".

Fonte: Brasil 247 com agência TASS

Presidente Lula não vai tomar medidas "heterodoxas" para reduzir preço dos alimentos, afirma Paulo Teixeira

Ministro diz que taxação das exportações do agronegócio "não tem chance de prosperar" e defende alternativas mais convencionais

       Paulo Teixeira (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Em meio à pressão interna do governo por soluções para conter a alta dos preços dos alimentos, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), reafirmou que o governo não cogita adotar medidas consideradas "heterodoxas", como a taxação temporária das exportações do agronegócio. "O presidente Lula deixou claro que não vai tomar medidas heterodoxas", declarou Teixeira à Folha de S. Paulo.

Embora o próprio ministro tenha apoiado um projeto semelhante em 2022, quando era deputado federal, ele ressaltou que a ideia "não tem chance de prosperar" no atual governo. A proposta, rejeitada em três comissões da Câmara dos Deputados, previa a taxação de exportações de grãos e carnes para priorizar o abastecimento interno e conter a volatilidade dos preços. "Assinei o projeto apenas para que ele tivesse tramitação", justificou Teixeira.

Taxação e seus impactos - Defensores da medida argumentam que a taxação forçaria o agronegócio a destinar uma parcela maior de sua produção ao mercado interno, reduzindo rapidamente os preços dos alimentos. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que produtos básicos como arroz, feijão e trigo têm perdido espaço na produção nacional, enquanto commodities voltadas à exportação, como soja e milho, ganharam protagonismo.

Entretanto, a resistência vem tanto do mercado financeiro quanto do próprio setor agropecuário, que alertam para possíveis danos à competitividade e à cadeia produtiva.

Alternativas no radar do governo - O governo, por sua vez, tem buscado caminhos mais moderados. Após reuniões com o presidente Lula (PT), o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), descartou intervenções como subsídios e tabelamento de preços. Uma das propostas em estudo é a redução de alíquotas de importação de alimentos, além de juros mais baixos no próximo Plano Safra. Apesar disso, integrantes do PT avaliam que essas ações são insuficientes para enfrentar a inflação alimentar de maneira efetiva.

O debate sobre a regulação do mercado de alimentos no Brasil também acontece em meio a um cenário internacional de competição comercial acirrada. Países como Índia, Rússia e Indonésia já implementaram taxações similares, enquanto a Argentina viveu crises no setor agropecuário após medidas intervencionistas, como aumento de impostos sobre exportações.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

A história da mãe de Donald Trump, uma imigrante escocesa que chegou aos EUA com US$ 50 no bolso

Mary Anne MacLeod chegou aos EUA aos 18 com visto de imigrante. Apesar de Trump dizer que viajou como turista, documentos mostram intenção de residência

Mary Anne Trump em 1999, pouco antes de falecer, com os filhos Elizabeth e Donald, acompanhado da então namorada, Melania Knauss (Foto: Getty Images via BBC)

Entre os milhões de imigrantes que chegaram aos Estados Unidos nas primeiras décadas do século 20, Mary Anne MacLeod se destaca por sua trajetória de superação. Nascida em Tong, um vilarejo na Ilha de Lewis, no norte da Escócia, ela desembarcou em Nova York em 11 de maio de 1930, com apenas 18 anos e US$ 50 (o equivalente a cerca de US$ 950 hoje) no bolso. A informação foi revelada pela BBC News Mundo, que analisou documentos históricos digitalizados pela Fundação Estátua da Liberdade – Ellis Island.

MacLeod entrou legalmente no país com um visto de imigrante, emitido três meses antes de sua partida no porto de Glasgow a bordo do navio Transilvânia. Embora o presidente Donald Trump, o quarto de seus cinco filhos, tenha afirmado em diversas ocasiões que sua mãe viajou inicialmente como turista, documentos alfandegários indicam que ela planejava permanecer nos Estados Unidos desde o início. “Ela veio com um visto de imigrante para ter residência permanente”, explicou Barry Moreno, historiador do Museu Nacional da Imigração de Ellis Island, à BBC News Mundo.

Mary Anne era a caçula de uma família com nove irmãos e cresceu em uma comunidade marcada pela pobreza e pela falta de perspectivas após a Primeira Guerra Mundial. Seu pai, Malcolm, administrava uma agência dos correios e uma pequena loja, o que garantia à família uma situação financeira ligeiramente melhor que a média local, segundo o genealogista Bill Lawson.

Seguindo os passos de três de suas irmãs, que já haviam emigrado, MacLeod registrou a irmã Catherine como sua recebedora em Astoria, Queens, e declarou "doméstica" como sua profissão ao entrar nos EUA. “Doméstica pode significar várias coisas, desde trabalhos em casas de família até funções em serviços domésticos de forma mais ampla”, detalhou Moreno.

Entre 1930 e 1934, Mary Anne residiu de forma contínua em Nova York. Durante esse período, conheceu Fred Trump, um jovem construtor de ascendência alemã e um dos solteiros mais cobiçados da cidade. O casal se casou, e Mary Anne se naturalizou cidadã americana em 1942.

Apesar de sua origem como imigrante, a história de Mary Anne MacLeod contrasta com a retórica contra a imigração adotada por Donald Trump durante seus mandatos presidenciais. Uma de suas primeiras medidas ao reassumir a presidência foi assinar ordens executivas que restringem direitos de imigrantes, o que reforça as contradições entre a trajetória familiar e seu discurso político.

Fonte: Brasil 247 com informações da BBC News Mundo

Lula avalia indicar Gleisi para Secretaria-Geral da Presidência

Na avaliação do governo, a presidente do PT tem boa relação com movimentos sociais e capacidade de mobilização, atribuições da pasta

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está avaliando a possibilidade de colocar a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na Secretaria-Geral da Presidência da República, informa O Globo. Aliados avaliam que Gleisi tem uma boa relação com movimentos sociais, uma das atribuições da pasta, e já demonstrou capacidade de mobilização com a esquerda e em defesa do governo.

A Secretaria-Geral da Presidência, atualmente ocupada por Márcio Macêdo, é responsável pela interlocução do Planalto com a sociedade civil. Integrantes do PT avaliam que a pasta está tendo uma atuação apagada no terceiro mandato de Lula, ao contrário do que acontecia nas primeiras gestões do partido. Nos dois primeiros mandatos de Lula, a secretaria foi ocupada por Luiz Dulci, aliado histórico e um dos fundadores do PT.

Mesmo com o desgaste, Macêdo é elogiado por Lula pelo seu desempenho na elaboração do G-20 social, em novembro do ano passado. O ministro também deve organizar a participação da sociedade civil na COP 30 que ocorre em novembro. Macêdo tem agendas marcadas com o presidente da COP30, André Côrrea de Lago, e viagem marcada para Recife, onde fará entrega de políticas de juventude na Bienal Cultural da União Nacional dos Estudantes (UNE) e irá se encontrar com o prefeito João Campos. A pasta também tem discutido o planejamento estratégico do ministério para 2025.

Sucessão no PT - Além de melhorar a relação com movimentos sociais e aumentar a mobilização, a indicação de Gleisi para o cargo no Planalto é considerada uma forma de resolver a sucessão na presidência do PT. Auxiliares de Lula apontam que a ida de Gleisi para o governo desestimularia o surgimento de uma outra candidatura que pudesse ampliar o racha da legenda.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Liberado para viajar, Lula planeja primeiras agendas fora de Brasília

Presidente recebeu autorização médica para retomar agenda de viagens. A primeira delas deverá ser ao Rio de Janeiro

       Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Após receber autorização médica para voltar a viajar de avião, o presidente Lula (PT) começou a organizar os primeiros compromissos fora de Brasília em 2025. Segundo informações de Igor Gadelha, do Metrópoles, o petista já havia solicitado a seus auxiliares sugestões de destinos estratégicos assim que as viagens fossem retomadas, com o objetivo de fortalecer sua presença em regiões prioritárias e reconquistar apoio popular.

Entre os primeiros destinos de Lula está o Rio de Janeiro, onde ele deve participar de compromissos relacionados à Petrobras e ao setor petroquímico. Essa agenda é parte de uma estratégia maior que busca vincular o governo federal a investimentos em áreas de alto impacto econômico e social. Outra parada importante será na região metropolitana de Belém, no Pará, em fevereiro, para o lançamento de novos empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida.

☉ Recuperação da popularidade - Com a desaprovação de seu governo ultrapassando a aprovação pela primeira vez, conforme a pesquisa Genial/Quaest, Lula planeja usar as viagens como uma oportunidade para reverter a queda em sua avaliação. A pesquisa apontou uma redução na aprovação do governo, de 52% para 47%, reflexo de desafios enfrentados no primeiro ano de mandato, como a articulação política em meio a um Congresso fragmentado e crises econômicas globais.

O presidente está determinado a reforçar sua presença em agendas públicas, sobretudo em regiões onde o eleitorado tradicional do PT está concentrado. "Menos palácio, mais rua" tem sido o mantra do Planalto desde a última reunião ministerial, realizada no dia 20 de janeiro, quando Lula cobrou de seus auxiliares maior presença em eventos nas ruas.

☉ Viagens internacionais - Além das viagens nacionais, o presidente já tem compromissos internacionais previstos para março. Uma das primeiras paradas será no Uruguai, onde Lula participará da posse do novo presidente, Yamandú Orsi, líder esquerdista eleito recentemente. A outra viagem incluirá visitas ao Japão e ao Vietnã.

Fonte: Brasil 247 cominformações do Metrópoles

PF não encontrou “elementos suficientes” para indiciar Michelle e Eduardo Bolsonaro, diz Andrei Rodrigues

Segundo delação de Mauro Cid, os dois faziam parte de uma ala radical que tentava convencer Bolsonaro a dar um golpe de Estado

      Eduardo Bolsonaro (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou nesta segunda-feira (28) que a corporação não encontrou “elementos suficientes” para indiciar Michelle e Eduardo Bolsonaro no inquérito do golpe, informa a CNN Brasil. O deputado e a ex-primeira dama foram citados na delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid como membros de uma “ala radical” da trama golpista.

“Ele [Mauro Cid], ao colaborar e citar algumas pessoas, aponta alguns elementos que podem nos levar a coletar provas para responsabilizar ou não essas pessoas. No caso concreto, está lá no relatório do inquérito policial, não houve a busca de outros elementos que pudessem confirmar que essas pessoas tenham participado [da tentativa de golpe]”, disse em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

De acordo com os depoimentos de Cid, Eduardo e Michelle estava constantemente conversando com o então presidente Jair Bolsonaro (PL), instigando-o para dar um golpe de Estado. “Investigamos, apuramos, não encontramos elementos suficientes para várias pessoas, não só essas duas [Eduardo e Michelle]. E, portanto, fizemos a conclusão que tinha que ser feita”, finalizou Andrei Rodrigues.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Lewandowski defende PEC da Segurança Pública: 'temos que mudar esse quadro da violência no Brasil'

Confira o teor da proposta e veja algumas estatísticas da criminalidade no país

Ricardo Lewandowski (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, defendeu, nesta segunda-feira (27), a implementação da PEC da Segurança Pública para aumentar a atuação do governo federal no combate à criminalidade. De acordo com números divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em julho do ano passado, o país reduziu o número de mortes violentas intencionais desde 2018, mas, em números absolutos, é a nação com a maior quantidade de homicídios do mundo. Em termos relativos, ocupa a 18ª posição entre as nações que disponibilizaram dados ao UNODC, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, nos últimos oito anos. Com 3% da população mundial, o Brasil representou 10,1% dos 458 mil homicídios registrados em 119 países em 2021, dado mais recente.

Segundo o governo Lula, é necessária a padronização de protocolos, informações e dados estatísticos. Na proposta entregue pelo ministro a governadores, a ministros e a membros do Poder Judiciário, em outubro do ano passado, a pasta da Justiça continuou sua justificativa no projeto e deu exemplos, ao afirmar que o Brasil “tem 27 certidões de antecedentes criminais distintas, 27 possibilidades de boletins de ocorrência e 27 formatos de mandados de prisão”. “A padronização de dados e informações é fundamental para que se dê efetividade ao Sistema Único de Segurança Pública”, afirmou a gestão federal na época.

Em 2023, foram registradas 46.328 mortes violentas intencionais, a menor estatística em mais de uma década. A taxa de mortalidade ficou em 22,8 por 100 mil habitantes, representando uma queda de 3,4% em comparação com o ano anterior. Em 73,6% dos casos, as armas de fogo foram o instrumento usado para matar.

Durante um almoço com empresários e políticos, o ministro afirmou que é “insuficiente” a maneira como é feita a gestão da segurança pública, porque recai “totalmente nos ombros dos governadores, que comandam as suas polícias civis e militares, e também aos prefeitos, que têm as suas guardas municipais”. “Sentimos isso na pele. Sair às ruas de qualquer capital, ou mesmo de uma cidade do interior, é um risco pessoal para nós, para os nossos familiares. Temos que mudar esse quadro”, destacou.

Segundo Lewandowski, a atuação do crime organizado e das “facções transnacionais” evidencia a necessidade de mais apoio do governo federal para reduzir a criminalidade. “Eu disse ao senhor presidente da República que, com todo respeito, tal como está, não pode ficar. Não posso, como ministro da Justiça e Segurança Pública, […] ficar distribuindo dinheiro federal para ver se os estados e municípios cumprem determinada política federal… ou uma política, na verdade, da União”, prosseguiu.

“Propus ao senhor presidente da República que nós oferecêssemos ao Congresso Nacional uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição], um projeto de emenda constitucional que chamasse para o colo, vamos dizer assim, do governo federal, uma responsabilidade que, institucionalmente, ele não tinha originalmente. Vamos ser parceiros dos estados e municípios, arcar com a responsabilidade que nos compete e trabalhar juntos no combate à criminalidade, sobretudo à criminalidade organizada”, completou.

O que muda

Em seu artigo 144, a Constituição Federal afirma que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos. O texto de 1988 precisa ser aprimorado para esclarecer as competências da União.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública pretende conferir status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), instituído em 2018 por lei ordinária. A ideia é incluir na Constituição Federal o Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, composto por representantes do governo federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

No comunicado sobre a proposta, a pasta da Justiça afirmou que o projeto não prevê a criação de novos cargos públicos. “A PEC não inova do ponto de vista constitucional. Tem como referência o Sistema Único de Saúde e o Sistema Nacional de Educação, ambos já previstos na Constituição”, acrescentou.

“A PEC da Segurança Pública propõe, portanto, alterações nos arts. 21, 22, 23, 24 e 144, de modo a conferir à União a competência para estabelecer diretrizes gerais quanto à política de segurança pública e defesa social, que compreenderá o sistema penitenciário; atualizar as competências da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF); e constitucionalizar o Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Danos morais: defesa de Lula pede bloqueio de carro de bolsonarista que o ameaçou de morte após calote

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ingressou na Justiça com um pedido de bloqueio de bens do empresário José Sabatini



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ingressou na Justiça com um pedido de bloqueio de bens do empresário José Sabatini, condenado a pagar R$ 46.887,00 por danos morais. A informação foi divulgada pelo portal UOL. A medida visa garantir o pagamento da indenização por meio da penhora de dois veículos registrados no nome do empresário: um Hyundai Veracruz 2011 e um reboque rodoviário de 1991.

O caso, julgado pela 7ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, teve origem em um vídeo publicado por Sabatini em março de 2021, quando Lula ainda era ex-presidente. No material, o empresário aparece armado, ofendendo e ameaçando Lula. O conteúdo, considerado intimidador e ofensivo, resultou na condenação de Sabatini em outubro de 2023.

☉ A condenação e a tentativa de penhora

A sentença inicial estipulou uma indenização de R$ 30 mil, que subiu para R$ 46.887,00 com a inclusão de juros e correção monetária. Contudo, o pagamento ainda não foi realizado. Em novembro de 2023, a Justiça tentou penhorar as contas bancárias de Sabatini, mas os saldos estavam zerados.

Diante da situação, a defesa de Lula identificou os dois veículos como bens passíveis de bloqueio. Um dos automóveis, o Hyundai Veracruz 2011, está avaliado em cerca de R$ 55 mil na tabela Fipe, valor superior ao montante devido. Caso a penhora seja efetivada, os veículos poderão ser leiloados para quitar a dívida.

☉ As ameaças no vídeo

No vídeo que motivou a ação judicial, Sabatini, então com 70 anos, aparece envolto em uma bandeira do Brasil e empunhando uma arma. Em tom agressivo, ele acusa Lula de desvio de recursos e o ameaça diretamente: “Se você não devolver os R$ 84 bilhões que roubou do fundo de pensão dos trabalhadores, você vai ter problema, hein, cara”.

Além disso, o empresário fez declarações insinuando uma luta armada para evitar que o Brasil "se transforme em uma Venezuela" e utilizou xingamentos contra o ex-presidente.

Na decisão, o juiz Fernando Domingues Ladeira destacou que a combinação das palavras de Sabatini com a exibição da arma representava uma tentativa de intimidação que poderia incentivar terceiros a atos de violência, colocando a segurança de Lula em risco. A sentença já transitou em julgado, o que significa que não cabe mais recurso.

☉ Defesa do empresário

Os advogados de José Sabatini argumentaram no processo que o vídeo não tinha intenção de ameaçar Lula, mas sim de expressar uma crítica política. “A ação tinha o objetivo de impedir o idoso de exercer sua liberdade de ‘crítica política’ e resultou em um pedido desproporcional para enriquecimento do autor às custas do réu”, afirmaram.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Petrobras tem produção total de 2,7 milhões de barris de óleo e gás natural em 2024

A companhia também disse que estabeleceu novos recordes anuais de produção total própria e operada no pré-sal

      (Foto: Agência Petrobras)

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras informou nesta segunda-feira que sua produção total de óleo e gás natural alcançou 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2024, conforme comunicado ao mercado, onde destaca que atingiu todas as metas de produção estabelecidas em seu plano estratégico 2024-2028.

A estatal acrescentou que a produção comercial de óleo e gás natural alcançou 2,4 milhões de boed no período, enquanto a produção de óleo foi de 2,2 milhões de barris por dia (bpd).

A companhia também disse que estabeleceu novos recordes anuais de produção total própria e operada no pré-sal, com 2,2 milhões de boed e 3,2 milhões de boed, respectivamente. O volume de produção no pré-sal representa 81% da produção total da companhia.

No comunicado, a Petrobras ainda destacou a entrada em operação de duas novas plataformas offshore, cujo "ramp up" compensou parcialmente perdas decorrentes de paradas para manutenção e do declínio dos campos maduros, além do impacto na produção por conta de paradas não programadas determinadas pela ANP e os efeitos da greve do Ibama.

A expectativa é que a Petrobras apresente seu relatório de produção e vendas antes da divulgação, em 26 de fevereiro, do seu balanço financeiro do quarto trimestre de 2024.

Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Galípolo lidera o primeiro Copom de 2025 com inflação dos alimentos no radar

A expectativa entre analistas do mercado é que seja anunciado um aumento da taxa de juros no Brasil

Gabriel Galípolo (Foto: Reuters/Adriano Machado)

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, terá nesta semana as primeiras reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), que define o percentual da taxa de juros entre esta terça-feira (28) e quarta-feira (29). A Selic está em 12,25% atualmente, e a expectativa entre analistas do mercado é que o valor aumente 1 ponto percentual, para 13,25%.

Especialistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma taxa Selic de 12,50% ao fim de 2026. Para 2025, a projeção de 15,00% foi mantida.

A alta da Selic é usada para conter a inflação, na medida em que os juros altos deixam o crédito mais caro e diminuem o poder de compra da população - neste cenário, os preços precisam parar de subir.

Nos últimos anos, aliados do governo Lula cobraram de Roberto Campos Neto, antecessor de Galípolo, a redução da taxa de juros, para estimular o crédito e o crescimento da economia. Mas, neste início de uma nova gestão, o IBGE constatou aumento de 0,11% nos preços em janeiro.

No debate sobre juros, a alta da Selic para combater a alta inflacionária funciona quando é inflação sob demanda (da população). Analistas contrários a este mecanismo de política monetária sugerem que tem pouco efeito um aumento dos juros para segurar preços que já são administrados pelo governo, como energia elétrica.

Alimentação e bebidas registraram a maior alta (1,06%), seguidos por Transportes (1,01%), artigos de residência (0,72%), saúde e cuidados pessoais (0,64%), vestuário (0,46%), despesas pessoais (0,40%), educação (0,25%) e comunicação (0,15%). No setor de habitação, foi constatada baixa de 3,43%.

Em 2024, a inflação no Brasil foi de 4,83%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) havia ficado em 4,62% no ano anterior. A meta de inflação do governo para 2024 foi de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos. O IPCA do ano ficou 0,33 p.p. acima.

O governo Lula e seus aliados já discutem medidas para frear a alta no custo dos alimentos. Outro desafio da gestão federal é diminuir o impacto dos juros de dois dígitos sobre a economia.

Fonte: Brasil 247

Recordar os horrores do nazismo é um gesto de compromisso com a humanidade, diz Lula

A declaração foi feita em referência ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

14.01.2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfatizou, nesta segunda-feira (27), o compromisso do governo federal no combate ao antissemitismo e à intolerância. A declaração foi feita em referência ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, data que marca os 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

Em nota à imprensa, Lula afirmou que recordar os horrores do regime nazista não é apenas um ato de memória, mas um “gesto de compromisso com a humanidade”.

Leia o comunicado na íntegra:

“Em 27 de janeiro, é celebrado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

Há exatos 80 anos, o campo de concentração de Auschwitz foi libertado.

Auschwitz foi o palco de uma brutalidade indescritível, onde pereceram um milhão dos seis milhões de judeus que perderam suas vidas sob a barbárie do regime nazista de Hitler.

Recordar seus horrores não é apenas um ato de memória, mas também um gesto de compromisso com a Humanidade diante dos perigos do extremismo que ressurge nos dias de hoje.

Como presidente do Brasil, renovo meu compromisso com a luta contra o antissemitismo e contra todas as formas de discriminação.

Nunca mais.

Luiz Inácio Lula da Silva,

presidente da República”.