O advogado Willer Tomaz e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Foto: Reprodução
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) curtiu a noite em um cassino em Miami, nos Estados Unidos, antes da posse do presidente Donald Trump. Ele viajou ao país para acompanhar a cerimônia, em Washington, mas esteve no Hard Rock Hotel & Casino entre a noite de sábado (18) e a manhã de domingo (19).
Segundo a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo, Flávio estava junto do advogado Willer Tomaz, seu amigo. O colega do senador recebeu um total de US$ 236 mil (cerca de R$ 1,4 milhão) em dinheiro vivo e foi acompanhado por ele ao retirar o valor.
O senador não se manifestou sobre a viagem ou a noitada no cassino.
Fonte: DCM com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo
Fachada da igreja Bola de Neve em Balneário Camboriú (SC). Foto: reprodução
A pastora Denise Seixas, ex-esposa do apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve, revelou acusações de irregularidades financeiras envolvendo Everton Cesar Ribeiro, ex-diretor financeiro da igreja e dono da empresa SIAF Solutions, responsável pela gestão financeira da denominação. Segundo o Uol, Denise afirma que há indícios de desvio de dinheiro, o que motivou uma comunicação ao Ministério Público de São Paulo.
A defesa de Denise acusa Everton de agir em conluio com membros do conselho da igreja para assumir o controle administrativo, além de reter documentos e equipamentos da sede. Ela aponta que a empresa de Everton teria retido de 3% a 5% das doações feitas via máquinas de cartão.
Everton rebate as acusações e afirma que a remuneração da SIAF é menor que o padrão de mercado, sendo paga por uma terceira empresa, a Granito Meios de Pagamento. Ele também nega ter retido documentos da igreja, dizendo que o computador citado é de uso pessoal.
A situação se agravou após a morte de Rina, em novembro de 2024. Desde então, Denise busca na Justiça o reconhecimento como presidente da igreja, direito que lhe seria assegurado pelo estatuto em caso de ausência do líder.
Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, mais conhecido como apóstolo Rina, morreu em 17 de novembro. Foto: reprodução
Em meio à disputa pelo comando da instituição, Denise demitiu Everton, mas o conselho deliberativo declarou a decisão inválida, argumentando que mudanças na diretoria exigem aprovação formal.
O conselho também saiu em defesa de Everton, afirmando que uma sindicância interna foi aberta após as primeiras denúncias, sem encontrar irregularidades. Segundo o conselho, o percentual citado pela pastora corresponde ao custo operacional e manutenção do software, adotado em 2018 após um processo de licitação.
Denise, no entanto, contesta a existência de qualquer licitação e afirma que, na época de sua implementação, não foi informada sobre o contrato com a SIAF, apesar de ocupar a vice-presidência.
Everton argumenta que o sistema desenvolvido por sua empresa trouxe eficiência para a administração financeira da igreja, centralizando as arrecadações das mais de 3.000 máquinas de cartão usadas nas filiais. Ele destaca que sua empresa atende outras grandes igrejas e que a exposição das denúncias prejudicou sua atuação no mercado.
O caso segue em segredo de justiça, dificultando o acesso a detalhes das provas. Ainda assim, a disputa tem exposto divergências administrativas e fragilidades na governança da Bola de Neve Church, que conta com centenas de filiais em mais de 30 países.
Márcio Pochmann, presidente do IBGE – Foto: Reprodução
Márcio Pochmann, presidente do IBGE, recebeu apoio de movimentos sociais como MST, MTST, CUT e UNE, que divulgaram uma nota conjunta em solidariedade a ele nesta segunda-feira (27).
A manifestação ocorre em meio a uma disputa interna no instituto, onde funcionários criticam a proposta de criação de uma fundação vinculada ao órgão para captar recursos privados. A iniciativa é vista por opositores como um risco à credibilidade do IBGE e à criação de uma estrutura paralela.
A nota, assinada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, destaca o compromisso de Pochmann com “valores e objetivos populares”. Os movimentos defendem que ele continue à frente do IBGE e criticam os ataques que consideram “oportunistas e corporativos”. “Márcio Pochmann é a expressão do compromisso coletivo com os movimentos populares”, afirmaram.
Economista ligado ao PT e à Unicamp, Pochmann tem longa trajetória na área de desenvolvimento e já presidiu o Instituto Lula. Sua atuação no IBGE é elogiada pelos movimentos, que afirmam que ele tem fortalecido projetos para promover inclusão e justiça social. A nota também enfatiza sua importância para a modernização e recuperação da instituição
Presidente Lula e Márcio Pochmann, presidente do IBGE – Foto: Reprodução
Leia a íntegra da nota:
Manifesto de solidariedade ao presidente do IBGE Márcio Pochmann
As Frentes Brasil Popular e Povo Sem medo manifestam sua solidariedade ao presidente do IBGE Márcio Pochmann, diante dos ataques sofridos por funcionários oportunistas e pela imprensa irresponsável.
Reconhecemos seu compromisso com a construção das instituições comprometidas com o projeto popular para o Brasil.
Márcio Pochmann é a expressão do compromisso coletivo com os valores e objetivos representados pelos nossos movimentos populares.
Sua atuação tem sido essencial para fortalecer projetos que apontem a realidade e possibiltem políticas de inclusão, justiça social e a construção de uma sociedade mais igualitária.
Márcio não é apenas uma figura técnico-política, mas um símbolo do pensamento social e da ciência e do conhecimento.
É fundamental que ele possa garantir a continuidade dessa missão que abraçou com coragem e determinação na recuperação e modernização do IBGE.
A experiência acumulada e a visão técnica de Marcio são indispensáveis para superar os desafios enfrentados por instituições de Estado e, sobretudo, pelo povo brasileiro.
Querem interromper esse trabalho por motivações oportunistas e corporativas.
Por isso, registramos nosso apoio irrestrito a Marcio Pochmann.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Michelle afirmou que a divulgação da delação é uma tentativa do governo atual de criar uma “cortina de fumaça”. “Todos sabem o motivo para requentarem isso agora. Esse governo e o sistema vivem de cortina de fumaça para esconder a sua traição contra o povo”, declarou.
Cid apontou Michelle e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como integrantes de um grupo que “conversava constantemente com o ex-presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado”. O militar também citou nove das 40 pessoas indiciadas pela Polícia Federal por suspeita de participação no planejamento para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Michelle, em nota, questionou o acesso às informações da delação por jornalistas, enquanto advogados de defesa estariam impedidos de consultar os autos.
“Estranho mesmo (e todos fingem que não veem) são esses ‘acessos’ a inquéritos sigilosos, sendo que os advogados dos acusados são proibidos de acessar os dados para promoverem a defesa de seus clientes. Uma afronta à Constituição e aos direitos humanos”, afirmou.
Story de Michelle, no Instagram, ironizando a delação de Cid. Foto: reprodução
A ex-primeira-dama também resgatou uma declaração feita em novembro de 2023, quando ironizou as acusações de golpe com uma encenação de movimentos de boxe.
“Golpe? Eu, incitando o golpe? Com qual arma? Minha Bíblia poderosa?”, brincou na ocasião. Em seguida, simulou golpes de boxe e disse: “Eu dou golpe, eu sei dar golpe e quero ensinar para vocês agora. Olha só, presta atenção: jab, jab, direto, cruzado, upper, esquiva, overhand”.
Michelle também usou as redes sociais para rebater as acusações. Em uma publicação, compartilhou uma chamada de notícia que mencionava seu nome e o de Eduardo Bolsonaro na delação de Mauro Cid, acompanhada de um emoji que sugere ironia.
O deputado Eduardo Bolsonaro, por sua vez, minimizou as alegações do militar e criticou a divulgação seletiva das delações. “Mauro Cid fez diversas delações, mudou sua versão várias vezes. Mas se os advogados de defesa de Jair Bolsonaro pagarem para a Folha R$ 1,90/mês durante 6 meses poderão ter acesso à primeira delas”, escreveu no X, antigo Twitter.
Javier Milei, presidente de extrema-direita da Argentina. Foto: Agustin Marcarian/Reuters
O governo de Javier Milei anunciou a construção de um alambrado de 200 metros de comprimento e 2,5 metros de altura na fronteira com a Bolívia. A obra será instalada na cidade de Aguas Blancas, na província de Salta, ao norte do país, que faz fronteira com Bermejo, na Bolívia. A medida é justificada pelo controle migratório e o combate à passagem ilegal de pessoas pela região.
De acordo com Adrián Zigarán, representante local do governo argentino, a estrutura servirá para “evitar que as pessoas passem de modo ilegal”. A área já possui um muro construído para evitar inundações, mas que tem sido usado por pessoas para atravessar a fronteira sem passar pela alfândega.
“Para evitar essa situação, fomos uma barreira. Não sei por que há tanta confusão contra esse arame”, afirmou Zigarán em entrevista à rádio argentina Mitre.
A região de Aguas Blancas, com cerca de 3 mil a 4 mil habitantes, registra intenso movimento de pessoas que cruzam ilegalmente a fronteira. Segundo o governo local, cerca de 15 mil pessoas circulam pela área para realizar atividades clandestinas, como compras ilegais, atravessando os telhados das casas.
Milei ao lado de Donald Trump, presidente dos EUA. Foto: reprodução
Dados do Censo de 2022 revelam que a Argentina, com 45 milhões de habitantes, abriga 2 milhões de imigrantes, dos quais mais de 60% são provenientes de países da América do Sul, incluindo Bolívia, Paraguai, Venezuela e Peru.
A decisão argentina gerou críticas por parte do governo boliviano, que emitiu um comunicado oficial manifestando preocupação. O Ministério de Relações Exteriores da Bolívia destacou que “os assuntos fronteiriços devem ser tratados por meio de mecanismos de diálogo bilaterais” e que “qualquer medida unilateral pode afetar a boa vizinhança e a convivência pacífica entre os povos irmãos”.
A Bolívia anunciou que buscará informações detalhadas sobre o projeto através de canais diplomáticos e reafirmou sua disposição para manter um diálogo construtivo sobre temas de interesse mútuo.
Em resposta, o governo argentino reagiu de forma irônica. “Que bom que agora eles estão preocupados”, disse Zigarán, referindo-se à declaração boliviana.
Primeiro voo com migrantes brasileiros deportados dos Estados Unidos, após a posse de Donald Trump. Foto: Karoline Leavitt@PressSec/Casa Branca
O tratamento dado aos brasileiros deportados pelos Estados Unidos voltou a gerar polêmica após o voo fretado com migrantes repatriados realizar uma escala inesperada em Manaus, na sexta-feira (24). Além de algemas, os deportados relataram o uso de correntes e outras condições degradantes, como alimentação insuficiente e ar-condicionado defeituoso.
Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, fontes da Polícia Federal afirmaram que o uso de algemas durante o transporte de migrantes deportados, prática comum em voos fretados pelos EUA, inclusive durante o governo Joe Biden, não foi aceita pela corporação para que o avião estadunidense seguisse com os brasileiros para Belo Horizonte.
O uso de correntes e a manutenção das restrições durante o desembarque em solo brasileiro são considerados excessos e violam normas de dignidade humana.
Normalmente, os migrantes brasileiros têm as algemas retiradas ao desembarcar no Brasil, já que não são prisioneiros. No entanto, no caso específico do voo que fez escala em Manaus, os 88 deportados permaneceram algemados e acorrentados até serem transferidos para outro avião que os levaria a Belo Horizonte.
Aeronave da FAB transportou deportados dos EUA de Manaus para Belo Horizonte
Imagem: Déborah Lima/Folhapress
Um delegado da Polícia Federal ressaltou que os estadunidenses exigiram que os brasileiros continuassem presos durante a escala, o que gerou indignação entre as autoridades locais.
“A diferença neste caso foi a imposição americana de manter os deportados algemados e acorrentados em solo brasileiro, o que não é permitido pelas nossas leis”, destacou a fonte.
O governo brasileiro classificou o episódio como um desrespeito aos acordos bilaterais que garantem tratamento digno aos repatriados. Em comunicado, o Itamaraty declarou: “O uso indiscriminado de algemas e correntes viola os termos de acordo com os EUA, que prevê o tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados”.
O grupo foi algemado e acorrentado pelos agentes americanos
Brasileiros deportados dos Estados Unidos em Manaus (AM) (Foto: GOV AM/Divulgação )
A Polícia Federal deu início a uma investigação preliminar sobre as suspeitas de maus-tratos contra os brasileiros deportados dos Estados Unidos em um voo realizado na última sexta-feira (24). De acordo com og1, a corporação abriu um "registro de fato", que corresponde a uma investigação inicial para apurar as denúncias de agressões e tratamento degradante sofridos por alguns dos migrantes a bordo.
Os relatos de maus-tratos começaram a surgir logo após a chegada dos deportados em Manaus, onde a aeronave, originalmente destinada a Belo Horizonte, fez um pouso de emergência devido a problemas técnicos. Alguns dos passageiros prestaram depoimento à Polícia Federal ainda em Manaus, antes de seguir para o destino final.
A aeronave foi recebida por agentes da PF na capital amazonense, que informaram a situação ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, e ao Ministério da Justiça. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o trecho restante da viagem fosse realizado em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB).
A investigação da PF pode subsidiar as autoridades brasileiras, especialmente os Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores, nos próximos passos de uma negociação diplomática. Isso incluiria a análise de possíveis novos voos de repatriação e a definição das responsabilidades no caso.
Apesar das denúncias, fontes da GloboNews apontaram que, caso a investigação avance, a Polícia Federal não tem jurisdição para atribuir crimes a autoridades americanas, mesmo que se confirme que os abusos tenham ocorrido durante o processo de deportação conduzido pelos Estados Unidos. A corporação também pode decidir, nos próximos dias, formalizar a apuração com a abertura de um inquérito.
"A deportação tem que ser feita em respeito aos direitos fundamentais das pessoas, sobretudo os que não são criminosos”, afirmou o ministro
Ministro Ricardo Lewandowski 24/03/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pediu nesta segunda-feira (27) respeito aos direitos fundamentais dos brasileiros deportados dos Estados Unidos. Apesar de reforçar que o governo federal não quer “afrontar” ou “provocar” os EUA, Lewandowski exigiu que os inocentes sejam tratados com dignidade.
“Não queremos provocar o governo americano, até porque a deportação está prevista num tratado que vige há anos entre Brasil e EUA. Mas, obviamente, essa deportação tem que ser feita em respeito aos direitos fundamentais das pessoas, sobretudo os que não são criminosos”, disse durante um evento sobre segurança pública promovido pelo Lide, grupo empresarial liderado pelo ex-governador de São Paulo João Doria.
“Nós não queremos provocação, não queremos afrontar quem quer que seja, mas queremos que os brasileiros que são inocentes, que foram lá procurar trabalho, queremos que eles sejam tratados com a dignidade que merecem”, completou.
A Polícia Federal no Amazonas iniciou uma investigação sobre supostas agressões contra brasileiros deportados dos Estados Unidos durante um voo que chegou em Manaus na sexta-feira (24). O processo de apuração será enviado ao departamento americano responsável pela imigração.
Momento é marcado por um misto de esperança e dificuldades após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas
Palestinos, que foram deslocados para o sul por ordem de Israel durante a guerra, retornam para suas casas no norte de Gaza, em meio a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, no centro da Faixa de Gaza, 27 de janeiro de 2025 (Foto: REUTERS/Ramadan Abed)
Milhares de palestinos iniciaram nesta segunda-feira (27) o retorno ao norte da Faixa de Gaza, dando continuidade à implementação do cessar-fogo acordado entre Israel e o movimento militante palestino Hamas, informou o Ministério do Interior da Faixa de Gaza.
Imagens compartilhadas nas redes sociais e na mídia mostram dezenas de milhares de habitantes de Gaza retornando em longas filas para suas casas, marcando um momento de esperança após o cessar-fogo.
Dias antes, centenas de famílias palestinas aguardavam sob condições precárias, a céu aberto, próximo ao posto de controle de Netzarim, esperando a autorização oficial para o retorno em massa ao norte, mesmo com seus lares devastados.
Com a retirada das forças israelenses do corredor de Netzarim, que divide o norte e o sul da Faixa de Gaza, foi iniciado o processo de retorno pela rua costeira Al-Rashid.
Em reação, o Hamas afirmou que o retorno dos deslocados simboliza uma vitória do povo palestino e uma declaração do fracasso e da derrota de Israel e de seus planos de deslocamento.
Combatentes do Hamas saudaram a população no caminho de volta ao norte da Faixa de Gaza. Segundo relatos do canal HispanTV, militantes palestinos felicitaram e acompanharam os palestinos em seu retorno após 15 meses de genocídio em Gaza.
Por outro lado, o político israelense de extrema-direita Itamar Ben-Gvir classificou o retorno dos moradores ao norte da Faixa como "uma imagem de vitória para o Hamas e mais uma parte humilhante do acordo". "Isso não é uma vitória absoluta, mas uma rendição total", enfatizou Ben-Gvir.
Em e-mail enviado a funcionáros, Musk relata crise enquanto credores avaliam repassar US$ 13 bilhões em débitos acumulados na aquisição da rede social
Elon Musk faz gesto nazista durante festividade da posse de Donald Trump na presidência dos EUA - 20/01/2025 (Foto: REUTERS/Mike Segar)
Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), revelou em um e-mail enviado aos funcionários que a situação financeira da empresa é crítica. Segundo informações divulgadas pelo The Wall Street Journal e divulgadas pelo Olhar Digital, o bilionário nazista mencionou que a receita está abaixo do esperado e que "mal estamos conseguindo nos sustentar". A crise ocorre em meio à tentativa de recuperação dos US$ 13 bilhões em dívidas contraídas por Musk para financiar a compra da rede social.
De acordo com o The Wall Street Journal, os bancos que financiaram a aquisição, incluindo o Bank of America, o Barclays e o Morgan Stanley, estão considerando vender parte da dívida bilionária para investidores. A transação, embora arriscada, é vista como uma forma de minimizar os prejuízos já registrados pelas instituições financeiras.
No e-mail enviado por Musk, o empresário destacou o impacto que o X tem nas discussões públicas, mas alertou para problemas graves. "Testemunhamos o poder do X em moldar conversas e resultados nacionais [mas] nosso crescimento de usuários está estagnado, a receita é decepcionante, e mal estamos conseguindo nos sustentar", escreveu.
Desde que assumiu a rede social e implementou mudanças significativas, incluindo a transformação do Twitter no X, Musk enfrentou dificuldades para gerar receitas que justifiquem o alto custo da aquisição, avaliada em US$ 44 bilhões. As iniciativas para monetizar a plataforma, como assinaturas pagas, não foram suficientes para equilibrar as contas.
Dívida bilionária e hesitação dos bancos
Os bancos que financiaram a aquisição hesitam em vender a dívida devido ao risco de sofrerem prejuízos ainda maiores. No entanto, a alternativa de repassá-la para investidores segue em análise. Caso a decisão avance, a operação envolveria encontrar interessados que assumissem parte do débito bilionário.
Uma possível estratégia levantada pelos bancos seria utilizar a relação entre Musk e o ex-presidente Donald Trump para atrair investidores que tenham afinidade com a visão e os projetos do bilionário.
Ex-assessor de Bolsonaro segue com restrições, incluindo proibição de sair do país e usar redes sociais, enquanto investigações sobre golpe avançam
(Foto: Filipe Martins/ Reprodução X )
A Polícia Federal (PF) manifestou-se contrariamente à revogação das medidas cautelares impostas a Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada pela CNN Brasil, após a PF enviar um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual defende a necessidade de manter as restrições contra Martins, que é investigado em supostas articulações para impedir a posse do presidente Lula (PT).
De acordo com a PF, Martins não apenas integra o grupo de investigados na operação que apura supostos atos golpistas, mas também está envolvido em outro inquérito que resultou na prisão do general Walter Braga Netto, em dezembro de 2022. “Considerando que o indiciado está sendo investigado no contexto dos fatos apurados na PET 13.299/DF, a Polícia Federal entende necessária a manutenção da custódia dos referidos bens apreendidos na PET 12.100/DF, para fins de eventual confronto e realização de nova extração pericial”, afirmou a PF no documento enviado ao STF.
Filipe Martins foi preso em dezembro do ano passado e permaneceu seis meses em custódia. Após sua liberação, ele passou a cumprir medidas cautelares, que incluem a proibição de deixar sua comarca, o recolhimento noturno em casa e o uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, o ex-assessor está impedido de sair do país e teve seus passaportes confiscados.
Outra restrição significativa é a proibição de usar redes sociais, sob pena de multa diária de R$ 20 mil por postagem. Martins também não pode se comunicar com outros investigados no caso, incluindo Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Walter Braga Netto.
Na última terça-feira (21), o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Justiça do Paraná envie, em até cinco dias, um relatório detalhado sobre o cumprimento das medidas cautelares por parte de Filipe Martins. O documento deve esclarecer se o ex-assessor está respeitando todas as restrições impostas pela Justiça.
As investigações sobre o suposto envolvimento de Martins em tentativas de golpe seguem em andamento, e a PF reforça que a manutenção das medidas cautelares é essencial para garantir a continuidade das apurações.
Aliados de Bolsonaro passam a reconhecer a necessidade de um nome de fora da família para disputar o Planalto
Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro avaliam que a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid pode ter impactos eleitorais em 2026. Nesse cenário, interlocutores próximos defendem a construção de novos nomes para concorrer ao Planalto que sejam de fora do clã Bolsonaro. As informações são da jornalista Andréia Sadi, dog1.
No entanto, o ex-presidente ainda insiste na ideia de repetir a estratégia do presidente Lula (PT) nas eleições de 2018. Naquele pleito, o petista estava injustamente preso, mas manteve seu nome como candidato até a data limite para o registro de candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato de fato, então, foi o hoje ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Com o avanço das investigações sobre a trama golpista, a ideia de pessoas próximas a Bolsonaro é trabalhar novos nomes, como o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Nos bastidores, a ala jurídica de Bolsonaro reconhece que dificilmente ele conseguirá ser candidato, mesmo explorando o discurso de que será o representante da extrema-direita.
Michelle X Cid - Um dos nomes que são cotados para concorrer ao Planalto é o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que foi citada na delação de Cid. Segundo o militar, ela e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faziam parte de uma ala mais “radical” da trama golpista. No entanto, aliados avaliam que não existem provas concretas contra ela, já que Michelle e Cid se detestavam. ''Onde um entrava, o outro saía'', disse um ex-assessor de Bolsonaro.
Michelle e Cid discordavam, por exemplo, sobre a decisão de Bolsonaro de sair ou não do Brasil após perder as eleições e não conseguir colocar o golpe em prática. A ex-primeira-dama defendia que ele ficasse para não parecer que estava fugindo. Cid, por sua vez, defendia que ele saísse, pois estava muito mal, “para aliviar a cabeça”.
Michelle e os filhos são sempre citados por Bolsonaro como possíveis candidatos em 2026. Entretanto, o avanço das delações de Cid devem inviabilizar essa estratégia.
Presidente Lula está liberado para retomar plenamente sua rotina habitual, incluindo viagens e atividades físicas
13.01.2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante participação por videoconferência na cerimônia alusiva aos 164 anos da Caixa Econômica Federal, no Palácio do Planalto - Brasília - DF. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Lula (PT) realizou, nesta segunda-feira (27), uma nova tomografia de controle no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. De acordo com o boletim médico divulgado após o exame, os resultados indicam uma "progressiva melhora" do quadro de saúde do chefe do Executivo. O laudo aponta uma redução na coleção de líquido no local da lesão, confirmando a evolução positiva do tratamento.
Lula foi liberado pelos médicos para retomar plenamente sua rotina habitual, incluindo viagens e atividades físicas. A equipe médica responsável pelo acompanhamento do presidente, liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio, segue monitorando seu estado de saúde.
O presidente de acidentou em 19 de outubro. Após cuidados médicos imediatos, o presidente foi liberado para retornar ao trabalho normalmente e realizar pequenas viagens. No entanto, em 9 de dezembro, o presidente passou a sentir dores de cabeça e foi levado ao hospital, onde se detectou a necessidade de realização de uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma no cérebro. Depois, Lula ainda passou por mais um procedimento para evitar novos sangramentos e, desde então, vem recebendo acompanhamento médico e adotando uma rotina de trabalho mais leve.
Presidente colombiano se posicionou contra o tratamento dos EUA aos colombianos deportados
Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação/pt.org.br)
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), utilizou as redes sociais nesta segunda-feira (27) para elogiar a postura do presidente colombiano, Gustavo Petro, por sua firme oposição às políticas anti-imigração do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Petro se posicionou contra o tratamento dos EUA aos colombianos deportados e tomou a decisão de impedir a entrada de um avião norte-americano que os transportava para a Colômbia, o que levou à imposição de sanções por parte de Washington, posteriormente anuladas. Em suas redes sociais, Petro enviou uma mensagem contundente a Trump, afirmando sua promessa de abrir a Colômbia ao mundo e rejeitando medidas que violem a dignidade do país.
Gleisi destacou a "coragem e soberania" de Petro "diante da truculência do governo Trump", elogiando sua defesa da autonomia colombiana. Ela também mencionou a reunião da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), marcada para esta quinta-feira (30), como uma oportunidade estratégica para a construção de uma posição unificada entre os países da região.
"Agiu com coragem e soberania o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, diante da truculência do governo Trump no tratamento dos migrantes deportados, como já tinha reagido o presidente Lula diante das agressões e desrespeito aos direitos dos cidadãos brasileiros. A reunião da Celac convocada para esta quinta-feira é extremamente necessária para definir uma posição coordenada dos países da região", escreveu a dirigente na plataforma X.
O ministro comentou o resultado da pesquisa Genial/Quaest, que apontou a aprovação do governo Lula menor do que a desaprovação
Alexandre Padilha (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)
A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (27), apontou que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu para 47%, enquanto a desaprovação subiu para 49%. Conforme relatado pelaCNN, o resultado não surpreendeu o Palácio do Planalto, que vinha percebendo nas últimas semanas que a alta nos preços dos alimentos estava pesando desfavoravelmente na avaliação sobre o governo.
Sobre o resultado do levantamento, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo federal não pode “desligar o alarme de atenção” em relação ao que afeta o orçamento das famílias.
“Todas as vezes em que há aumento de preços de alimentos e de energia tivemos uma oscilação (na popularidade)”, disse Padilha à CNN.
O ministro ponderou, no entanto, que a pesquisa reflete um momento específico e defendeu o desempenho geral do governo: “O nosso filme de dois anos [mandato atual] tem sido de crescimento econômico, de redução do desemprego e de aumento do poder de compra do povo.”
Nesta manhã, presidentes do Brasil e da Rússia discutiram paz global, cooperação no BRICS e iniciativas contra a fome, reforçando laços bilaterais
Lula e Vladimir Putin (Foto: Reuters)
Em um diálogo que reforçou a importância da diplomacia em tempos de tensões globais, o presidente Lula (PT) conversou por telefone, nesta segunda-feira (27), com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. A informação foi divulgada pela assessoria da Presidência da República, que detalhou os principais pontos abordados na conversa entre os dois líderes.
Durante o telefonema, Lula expressou preocupação com o cenário internacional, especialmente em relação aos conflitos que afetam a estabilidade global, e reafirmou o compromisso do Brasil com a promoção da paz. Putin, por sua vez, agradeceu a atuação de países como o Brasil na busca por soluções para a guerra na Ucrânia e demonstrou interesse nos trabalhos do Grupo de Amigos da Paz, iniciativa lançada por Brasil e China na ONU em setembro de 2024.
Um dos momentos mais significativos da conversa foi o convite formal feito por Putin a Lula para participar das comemorações dos 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial, que ocorrerão em Moscou no próximo dia 9 de maio. O presidente brasileiro demonstrou intenção de comparecer ao evento, o que seria mais um passo no fortalecimento dos laços entre os dois países. Putin, que atualmente está em São Petersburgo para as celebrações dos 80 anos do fim do cerco a Leningrado, expressou satisfação com a perspectiva de receber Lula na Rússia.
A conversa também abordou temas bilaterais e multilaterais, com destaque para a cooperação no âmbito do BRICS. Putin expressou apoio à presidência brasileira do bloco e indicou disposição para avançar em iniciativas que facilitem o comércio e os investimentos entre os países membros. Ambos celebraram a entrada da Indonésia como membro pleno do grupo, reforçando a importância de ampliar a representatividade global do BRICS.
Outro ponto destacado foi o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa proposta pelo Brasil durante sua presidência do G20. Putin cumprimentou o país pela iniciativa e lembrou que a Rússia foi um dos primeiros países a aderir ao projeto. O líder russo sugeriu ainda a retomada da Comissão Bilateral de Alto Nível entre Brasil e Rússia, mecanismo que pode ampliar a cooperação em áreas estratégicas.
Palácio do Planalto vê PSD e MDB como peças importantes para uma aliança pela reeleição do presidente no próximo ano
Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia fortalecer o PSD e o MDB na Esplanada dos Ministérios já pensando em uma aliança eleitoral para a disputa presidencial de 2026, informa a CNN Brasil. Por outro lado, partidos como o União Brasil e o PP, que não devem estar com Lula nas eleições, devem perder ministérios.
Entre as trocas de ministérios avaliadas está o da Pesca, para que o PSD assuma o Turismo, o Esporte ou as Comunicações. Já o MDB pode aumentar seu número de pastas de três para quatro, assumindo Ciência e Tecnologia ou Pesca.
O União Brasil e o PP deverão perder espaço no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios. Os partidos devem decidir se ficam ou não no governo nos próximos meses, mas a sua posição na oposição de Lula nas eleições de 2026 é dada como certa. Atualmente, o PP controla o Esporte, enquanto o União Brasil comanda Turismo e Comunicações, além de uma indicação do senador Davi Alcolumbre (União-AP) para o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
Em votações no Congresso, o PP apresenta um nível maior de fidelidade ao governo, enquanto o União Brasil costuma rachar sua bancada e tem uma dos maiores índices de infidelidade entre os partidos governistas. A ideia é aumentar o espaço para partidos que deverão formar uma frente ampla em torno da reeleição de Lula no ano que vem.