domingo, 26 de janeiro de 2025

Aliados acreditam que a denúncia do golpe pela PGR contra Bolsonaro está próxima

 

Jair Bolsonaro: PGR deve apresentar em breve denúncia ligada ao inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado orquestrada pelo ex-presidente e aliados – Foto: Reprodução

O entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está em alerta, aguardando que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente uma denúncia relacionada ao inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado.

O procurador-geral Paulo Gonet, segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, teria intensificado os trabalhos, inclusive durante os feriados, e a expectativa é que uma decisão seja anunciada em breve. O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, pode ser peça chave nessa denúncia, trazendo informações detalhadas sobre os bastidores da suposta articulação golpista.

Segundo a delação, prestada por Cid em agosto de 2023, Bolsonaro cogitou duas estratégias para reverter o resultado das eleições de 2022: encontrar indícios de fraude nas urnas ou mobilizar as Forças Armadas para um golpe de Estado. O documento foi divulgado pelo colunista Elio Gaspari, da Folha.


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e seu enteado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos – Foto: Reprodução
Vale ressaltar que a Polícia Federal (PF) já havia concluído um relatório com mais de 800 páginas, indiciando Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento na trama golpista. Cabe agora à PGR decidir se apresenta a denúncia formalmente, solicita novas apurações ou arquiva o caso.

Leia o depoimento de Cid na íntegra:


O COLABORADOR MAURO CESAR BARBOSA CID, assessorado por seus advogados, manifestou intenção de colaborar, nos termos da lei 12.850/2013, com as investigações desenvolvidas no âmbito os Inquéritos Policiais 2020.0075332 – CGCINT/DIP/PF (Ing. 4781/DF) e 2021.0052061 – CGCINT/DIP/PF (Inq. 4874/DF), que tramitam no Supremo Tribunal Federal, relacionados ao seguintes tópicos: a) ataques virtuais a opositores; b) ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; c) tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; d) ataques às vacinas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias na pandemia e; f) uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, o qual se subdivide em: f.1) uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais e; f.2) Inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; e f.3) Desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, JAIR MESSISAS BOLSONARO, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito; g) outros tópicos que possam surgir no transcorrer da investigação.

A presente oitiva não exaure a coleta de dados relativa aos fatos apurados, em razão da dimensão da investigação referente aos eixos de atuação. O presente ato de colaboração será gravado em mídia audiovisual para garantir a fidelidade das informações prestadas, podendo seu conteúdo ser utilizado nas referidas investigações. Ademais, também será reduzido a termo como forma de facilitar o acesso ao conteúdo pelo juízo e demais atores. Inquiridoa respeito dos fatos investigados no presente ato, o senhor, na presença de seus advogados, reafirma a renuncia ao direito de permanecer em silêncio e o compromisso legal de dizer a verdade?

A Polícia Federal conduz investigação que apura a prática de atos relacionados a uma possível tentativa de execução de um Golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito ocorridos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Nesse sentido, INDAGADO sobre os elementos que têm conhecimento em relação aos referidos fatos investigados, respondeu QUE depois que acabou o período eleitoral, o então Presidente JAIR BOLSONARO recebia diversas pessoas, sempre no Palácio da Alvorada; QUE as pessoas que visitavam o então Presidente formavam três grupos distintos; QUE tinha um grupo bem conservador, de linha bem política; QUE aconselhavam o Presidente a mandar o povo para casa, e colocar-se como um grande líder da oposição; QUE diziam que o povo só queria um direcionamento; QUE para onde o PRESDENTE mandasse, o povo iria; QUE o grupo era formado pelo Senador FLÁVIO BOLSONARO, o AGU BRUNO BIANCO, CIRO NOGUEIRA (então Ministro da Casa Civil) e o Brigadeiro BATISTA JUNIOR (então Comandante da Aeronáutica); QUE o outro grupo era formado por pessoas moderadas; QUE apesar de não concordar com o caminho que o Brasil estava indo, com abusos jurídicos, prisões e não concordar com a condução das relações institucionais que ocorriam no país, entendiam que nada poderia ser feito diante do resultado das eleições: QUE qualquer coisa em outro sentido seria um golpe armado; QUE representaria um regime militar por mais 20, 30 anos; QUE esse grupo era totalmente contra isso; QUE o grupo se subdividia em dois:

QUE um primeiro grupo era composto basicamente por generais da ativa que tinham mais contato com o então Presidente da República JAIR BOLSONARO; QUE eram as pessoa que o então PRESIDENTE mais gostava de ouvir; QUE o grupo era composto pelo COMANDANTE DO EXÉRCITO GENERAL FREIRE GOMES; pelo GENERAL ARRUDA, chefe do DEC -Departamento de Engenharia e Construção; pelo GENERAL TEOFILO, chefe do COTER- Comando de Operações Terrestres; pelo GENERAL PAULO SERGIO, então Ministro da Defesa; QUEesse grupo temia que o grupo radical trouxesse um assessoramento e levasse PRESIDENTE JAIR BOLSOANRO assinar uma “doidera”: QUE o GENERAL FREIRE GOMES estava muito preocupado com essa situação, com que poderia acontecer com esse pessoal que ia para o Palácio da Alvorada; QUE estavam preocupados com o grupo radical que estava tentando convencer o então Presidente a fazer “alguma coisa”, um golpe:QUE havia um outro grupo de moderados que entendia que o ex-Presidente deveria sair do país; QUE o próprio colaborador sugeriu que o ex-presidente deveria sair do país; QUE o grupo era composto pelo PAULO JUNQUEIRA, empresário do agronegócio, que financiou a viagem do presidente para os EUA; por NABAN GARCIA, que ocupou algum cargo na secretaria de agricultura, e por fim o senador MAGNO MALTA que tinha uma posição mais radical e se juntou ao referido grupo entendendo que o presidente deveria deixar o país; QUE o terceiro grupo, denominado pelo colaborador como “radicais”, era dividido em dois grupos; Que o primeiro subgrupo “menos radicais” que queriam achar uma fraude nas urnas; QUE o segundo grupo de “radicais” era a favor de um braço armado. QUE gostariam de alguma forma incentivar um golpe de Estado; QUE queria que ele assinasse o decreto; QUE acreditavam que quando o Presidente desse a ordem, ele teria apoio do povo e dos CACS: QUE “romantizavam” o art. 142 da Constituição Federal como o fundamento para o Golpe de Estado: QUE o primeiro grupo que defendia a identificação de uma possível fraude nas umas era o que o ex-Presidente mais pressionava; QUE JAIR BOLSONARO queria uma atuação mais contundente do GENERAL PAULO SÉRGIO em relação à Comissão de Transparência das eleições montada pelo Ministério da Defesa; QUE JAIR BOLSONARO queria que o documento produzido fosse “duro”: QUE o grupo era composto pelo GENERAL PAZZUELLO, pelo PRESIDENTE DO PL VALDEMAR DA COSTA NETO, pelo MAJOR DENICOLE e por um grupo de pessoas que prestavam assessoramento tecnico:

QUE nessa época após o segundo tumo, recebiam muitas informações de fraudes; QUE o presidente repassa as possíveis denúncias para os GENERAIS PAZZUELLO e PAULO SERGIO para que fossem apuradas; QUE o grupo tentava encontrar algum elemento concreto de fraude, mas a maloria era explicada por questões estatísticas: QUE as informações estatísticas foram tratadas pelo MAJOR DENICOLE: QUE O MAJOR DENICOLE era quem geralmente trazia os dados ao ex-presidente; QUE o grupo não identificou nenhuma fraude nas umas; QUE a única coisa substancial que encontraram foi a questão das umas antigas que ensejou a ação do PL; QUE o Senador HEINZ, que também integrava esse grupo, usava um documento do Ministério Publico militar que dizia que como o país estava em GLO, para garantia das eleições, o Senador entendia que as forças armadas poderiam pegar uma uma, sem autorização do TSE ou qualquer instancia judicial, para realização de testes de integridade; QUE o senador encaminhava esse entendimento tanto ao Colaborador, quanto ao ex-presidente JAIR BOLSONARO para que repassassem esse entendimento ao Ministro da Defesa; QUE o ex- presidente não encampou esse entendimento; QUE o ex-Diretor-Geral da PRF SILVINEI VAQUES era politizado; QUE ele comparecia a todos os eventos políticos; QUE ele esteve com o ex-Presidente por algumas ocasiões durante o período pré-eleitoral; QUE não informar o que tratavam; QUE a questão de compra de votos era um preocupação constante do ex-Presidente; que reclamava de maneira genérica; QUE não participava das reuniões entre o ex-Presidente e os Ministros e os Generais; QUE esse grupo tinha ligação com o Argentino; QUE quanto a parte mais radical, não era um grupo organizado, eram pessoas que se encontravam com presidente, esporadicamente, com a intenção de exigir uma atuação mais contundente do então Presidente; QUE uma dessas pessoas era FELIPE MARTINS, ex-assessor internacional do ex-presidente e ligado à área mais ideológica; QUE FELIPE MARTINS vinha acompanhado de um jurista, que não se recorda um nome;

QUE o colaborador se recorda que o referido jurista escreveu livros sobre Garantias Constitucionais; QUE os encontros ocorreram em meados de novembro de 2022; QUE em um dos encontros o jurista também foi acompanhado de um padre; QUE foram mais de dois encontros dessas pessoas com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE FELIPE MARTINS juntamente com esses juristas apresentaram um documento ao Presidente JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o documento tinha várias páginas de “considerandos”, que retratava as interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e no final era um decreto que determinava diversas ordens que prendia todo mundo; QUE determina as prisões dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dentre eles ALEXANDRE DE MORAES, GILMAR MENDES e outros; QUE determinava também a prisão do Presidente do Senado RODRIGO PACHECO e de outras autoridades que de alguma forma se opunham ideologicamente ao ex-presidente; QUE decretava novas eleições; QUE não dizia quem iria fazer, mas sim, o que fazer, QUE o ex-presidente recebeu o documento, leu e alterou as ordens, mantendo apenas a prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições devido a fraude no pleito; QUE o colaborador teve ciência do documento quando FELIPE MARTINS apresentou ao colaborador o documento impresso e de forma digital para que fossem feitas as correções; QUE FELIPE MARTINS tinha uma versão digital em seu notebook, que levou para a reunião; QUE FELIPE MARTINS não alterou o documento, conforme pedido pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, naquele momento; QUE alguns dias depois FELIPE MARTINS retomou juntamente com o jurista trazendo o documento alterado conforme solicitado pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o presidente concordou com os termos ajustados e em seguida mandou chamar, no mesmo dia, os Generais, comandantes das forças; QUE participaram o ALMIRANTE GARNIER, GENERAL FREIRE GOMES e o BRIGADEIRO BATISTA JUNIOR;

QUE nessa reunião com os Generais o presidente apresentou apenas os “considerandos” (fundamentos dos atos a serem implementados) sem mostrar as ordens a serem cumpridas (prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições); QUE na reunião com as Generais, FELIPE MARTINS foi explicando cada item; QUE o colaborador participou da reunião, operando a apresentação no computador; QUE o ex-presidente queria pressionar as Forças Armadas para saber o que estavam achando da conjuntura; QUE queria mostrar a conjuntura do país: QUE o colaborador saiu da sala, não participando do restante da reunião QUE depois o GENERAL FREIRE GOMES relatou ao colaborador o conteúdo do que conversaram; QUE o ex-presidente apresentou o documento aos GENERAIS com intuito de entender a reação dos comandantes das forças em relação ao seu conteúdo; QUE o ALMIRANTE GARNIER, comandante da Marinha, era favorável a um intervenção militar, afirmava que a Marinha estava pronta para agir: QUE aguardava apenas a ordem do ex-presidente JAIR BOLSONARO; QUE no entanto, o ALMIRANTE GARNIER condicionava a ação de intervenção militar à adesão do Exército, pois não tinha capacidade sozinho; QUE o Brigadeiro BATISTA JUNIOR, comandante da aeronáutica, era terminantemente contra qualquer tentativa de golpe de Estado; QUE afirmava de forma categórica que não ocorreu qualquer fraude nas eleições presidenciais;

QUE o GENERAL FREIRE GOMES, era um meio-termo dos outros dois Generais; QUE ele não concordava como as coisas estava sendo conduzidas; QUE no entanto, entendia que não caberia um golpe de Estado, pois entendia que as instituições estavam funcionando; QUE não foi comprovado fraude nenhuma; QUE não cabia às Forças Armadas realizar o controle Constitucional; QUE dizia que estavam “romantizando” o art. 142 da CF; QUE dizia que tudo que acontecesse seria um regime autoritário pelos próximos 30 anos, decorrente de um Golpe Militar, QUE o ex-Presidente teve várias reuniões com os Generais; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO não queria que o pessoal saísse das ruas; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO tinha certeza que encontraria uma fraude nas umas eletrónicas e por isso precisava de um clamor popular para reverter a narrativa; QUE o ex- Presidente estava trabalhando com duas hipóteses: a primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por maio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado; QUE o ex-Presidente não interferia nos manifestantes que estavam nas ruas; QUE o ex-Presidente pediu apenas para que os caminhoneiros não parassem o país; QUE acredita que os militares não adeririam a uma ideia de golpe de Estado; QUE como não teve apoio dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica, a proposta de FELIPE MARTINS não foi executada: QUE acredita que o ex- Presidente não assinaria esse documento; QUE as outras pessoas que integravam essa ala mais radical era composta pelo ex-ministro ONIX LORENZONE, pelo atual SENADOR JORGE SEIFF, o ex-ministro GILSON MACHADO, SENADOR MAGNO MALTA, DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BOLSONARO, GENERAL MARIO FERNANDES (secretário executivo do General RAMOS); QUE GENERAL MARIO FERNANDES atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado; QUE compunha também o referido grupo a ex- primeira dama MICHELE BOLSONARO; QUE tais pessoas conversavam constantemente com o ex- Presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado; QUE afirmavam que o ex-Presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe; QUE não sabe se essas pessoas levavam documentos para o ex-Presidente; QUE não presenciou todos os encontros dessas pessoas radicais com o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO conversava constante com o ex-Presidente; QUE ele seria o elo entre os manifestantes e o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO atualizava o ex-Presidente sobre as manitestações;

QUE não sabe informar se o GENERAL BRAGA NETO tinha contato com AILTON BARROS; INDAGADO sobre pessoas que exerciam influência em relação às pessoas acampadas e que entraram no Palácio do Alvorada, responde QUE no dia 12/12/2022, após a prisão do CACIQUE SERERE, na saída do palácio da Alvorada, as pessoas de BISMARK e PAULO SOUZA, integrantes do canal do YouTube HIPÓCRITAS e OSWALDO EUSTAQUIO, com meo de também serem presos, ligaram para o ex-presidente JARI BOLSONARO; QUE JARI BOLSONARO mandou que autorizasem a entrada de BISMARK e PAULO SOUZA e OSWALDO EUSTAQUIO no Palácio da Alvorada; QUE a intenção era evitar que fossem presos; QUE após a advertência do colaborador de que a permanência de OSWALDO EUSTÁQUIO no Palácio da Alvorada poderia causar problemas, o ex-Presidente determinou que um carro da Presidência levasse OSWALDO EUSTÁQUIO para o local que estava hospedado em Brasilia/DF; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS jantaram com o ex-Presidente no Palácio da Alvorada; QUE não se recorda se os referidos jornalistas dormiram no Palácio da Alvorada; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS tinham contato direto com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE entendiam que os CACs apoiariam o ex-Presidente em uma tomada de decisão, como um tropa civil em caso de um Golpe; QUE o Deputado Federal EDUARDO BOLSONARO tinha mais contato com os CACs.

Fonte: DCM

“Filha” de Fernanda Torres em ‘Ainda estou aqui’ desabafa: “Fui ridicularizada e ignorada”

 

Valentina Herszage em cena no filme “Ainda Estou Aqui” – Foto: Reprodução
A atriz Valentina Herszage, de 26 anos, conhecida por seu papel em “Ainda Estou Aqui”, desabafou sobre os obstáculos enfrentados ao longo de sua carreira. Apesar do reconhecimento atual, ela revelou que nem sempre foi fácil conquistar espaço. “Inúmeras vezes, fui interrompida, ridicularizada e ignorada”, afirmou a atriz, que recorre à análise pessoal para entender e superar os momentos difíceis. “Faço análise há dez anos e é nesse espaço que consigo identificar a origem de certos desconfortos”, contou.

A trajetória de Valentina começou cedo, aos 15 anos, quando ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival do Rio por “Mate-me Por Favor”. No entanto, mesmo com conquistas importantes, ela enfrentou situações que exigiram resiliência. “Engraçado como demoro para elaborar esses episódios. Já passei por momentos em que me senti invisível ou subestimada”, disse.

A artista também destacou que esses desafios reforçaram sua vontade de abordar temas sociais profundos em seus trabalhos, como a ditadura militar e a violência de gênero.

Fonte: DCM

Sakamoto: Fala de Bolsonaro envelhece mal após agressão a brasileiros deportados

 

‘Os voos de deportação começaram’, publicou a nova Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt – Foto: Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt/via X

Por Leonardo Sakamoto, no UOL


Diante de denúncias de maus tratos de agentes de segurança do governo dos Estados Unidos contra brasileiros deportados, neste sábado (25), envelheceu mal a recente declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro defendendo a promessa de Donald Trump de expulsar milhões de migrantes que estão de forma irregular no país. O Ministério das Relações Exteriores vai pedir explicações ao governo Trump sobre o tratamento degradante dispensado aos brasileiros no voo.

“Ele está fazendo a coisa certa. Foi compromisso de campanha”, disse em entrevista à CNN na última quinta (23), ao elogiar a política adotada por Trump. “Acho que ele está fazendo o que prometeu, e no lugar dele eu faria a mesma coisa”, completou.

Os relatos e imagens de agressões físicas e verbais durante o voo de repatriação lembram que o processo de deportação não é como um passeio no parque. Inclui detenções por meses e tratamento desumano a migrantes indocumentados – que produzem riqueza, pagam impostos através do consumo e assumem funções que a maioria dos cidadãos norte-americanos não quer.

Uma das máximas da diplomacia é que países não têm amigos, mas interesses, e o principal deles deveria ser sempre o bem-estar de seus cidadãos.

Que Trump defenda o que ele diz ser o interesse de seus cidadãos faz parte do papel que está interpretando. Ressalte-se que esse papel bate de frente com todas o princípio da dignidade humana e que ele foi ele um dos responsáveis por fomentar xenofobia nos EUA com a demonização de migrantes, generalizando que eles são estupradores e ladrões que fugiram das prisões de seus países e que roubavam gatos e cachorros para comer.

Mas quando Bolsonaro defende uma política estrangeira que acaba batendo de frente com a dignidade de brasileiros, aí é outra coisa. Isso pode fazer sentido com uma parte do eleitorado daqui que se autoproclama “patriota”, mas vive enrolada com a bandeira de outro país. Contudo, pega mal para muita gente.

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução


Suas declarações de apoio à violenta política de Trump de deportação de migrantes não são novas. Por exemplo, em entrevista à Fox News, em 19 de março de 2019, disse que “a grande maioria dos imigrantes em potencial não tem boas intenções nem quer o melhor ou fazer bem ao povo americano”.


Considerando que são muitos os brasileiros entre os que migram para os EUA e, mais do isso, que tanto os Estados Unidos quanto o Brasil são países que se constituíram por migrações (forçadas e espontâneas) de pessoas de várias partes do mundo, o então presidente brasileiro conseguiu insultar sua própria gente em uma TV estrangeira.

“A grande maioria dos imigrantes” tem sim boas intenções e faz o bem ao povo que os acolhe. São eles que exercem o trabalho sujo que poucos querem fazer, limpam latrinas, costuram roupas, cozinham e servem, recolhem o lixo, limpam as ruas, constroem casas.

Expulsos pela falta de emprego ou pela violência, brasileiros como outros latino-americanos entram e se estabelecem de forma irregular nos EUA. Não querem infringir a lei, mas guiados pela propaganda de que lá ainda é a terra da oportunidade, buscam uma vida melhor.

Políticos brasileiros deveriam defender a dignidade de seus conterrâneos e não as políticas migratórias de outro Estado.


Desde sua campanha eleitoral de 2016, Donald Trump culpa os migrantes pobres por desgraças que acontecem em solo norte-americano – de estupros ao tráfico de drogas e principalmente o terrorismo. Chegou a dizer que eles “infestam” o país e os chamou de o “mal”.

Dobrou a aposta na campanha do ano passando, associando-os a tudo o que não presta e prometendo expulsar milhões. O que, ironicamente, vai afetar a economia pelo impacto na mão de obra e custar bilhões.

Vale lembrar, contudo, que a maioria dos atiradores que matam em escolas e igrejas nos Estados Unidos são homens, brancos, héteros, nascidos por lá.

O que políticos brasileiros ganham ao dar declarações que fazem coro com o pior do nacionalismo norte-americano e europeu?


Quando Bolsonaro estava no governo, talvez quisesse se mostrar tão útil que o norte-americano o considerasse um parceiro prioritário. O que não deu lá muito certo porque o Brasil entregou alinhamento automático e, mesmo assim, baixou a cabeça em questões como o aço ou etanol. Hoje, talvez garantir que Trump lembre dele e pressione as instituições brasileiras para cancelar sua inelegibilidade visando a 2026 – apesar de ser mais fácil o tal camelo passar pelo buraco da tal agulha.

Acender a libido da ala radical de seus seguidores em redes sociais. Ganhar um afago ou um biscoito da extrema direita norte-americana e internacional. O problema é que ser subserviente nunca fez com que alguém ganhasse respeito. Pelo contrário.

Fonte: DCM

Satellite Awards: Fernanda Torres ganha prêmio de melhor atriz por “Ainda Estou Aqui”

 

A atriz Fernanda Torres na coletiva de “Ainda Estou Aqui” no Festival de Veneza. Foto: Matt Winkelmeyer/Getty Images

A atriz Fernanda Torres, de 59 anos, ganhou neste domingo (26) o Satellite Awards de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.

A artista brasileira concorreu ao prêmio com Angelina Jolie, (“Maria”); Lily-Rose Depp (“Nosferatu”), Nicole Kidman (“Babygirl”), Saoirse Ronan (“The Outrun”) e Tilda Swinton (“O Quarto ao Lado”).

A premiação é organizada pela International Press Academy, uma das maiores associações de mídia dos Estados Unidos.

O longa de Walter Salles também foi indicado à categoria de Melhor Filme Internacional, mas o filme tcheco “Waves” levou o prêmio.

Vencedora do Globo de Ouro, Fernanda foi indicada na última quinta-feira (26) ao Oscar de Melhor Atriz. “Ainda Estou Aqui” também recebeu indicações nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional.

Fonte: DCM

Criptomoeda bolsonarista anunciada por Feliciano derreteu em meia hora e lesou milhares

 

Marco Feliciano: criptomoeda anunciada no perfil do deputado bolsonarista no X causou prejuízo financeiro a milhares de investidores – Foto: Reprodução
A criptomoeda $BRAZIL, lançada no perfil do deputado bolsonarista Marco Feliciano no X, do PL, lesou milhares de investidores após uma operação que elevou artificialmente seu valor e causou prejuízos em massa. Segundo dados públicos, a moeda registrou um aumento de 9.900% em minutos, mas logo despencou, deixando cerca de 2.440 investidores impossibilitados de vendê-la. Feliciano negou qualquer envolvimento com a memecoin e afirmou que sua conta foi alvo de um ataque hacker.

O esquema, conhecido como pump and dump, funciona inflando o valor de um ativo para lucro rápido antes de uma queda abrupta. Investigadores identificaram que 100 carteiras digitais lucraram juntas US$ 1,3 milhão e transferiram os valores para um único destinatário anônimo. A postagem no perfil do deputado promovendo a $BRAZIL foi apagada pouco depois de sua publicação, mas prints circulam nas redes sociais, gerando críticas e acusações contra Feliciano.

Feliciano classificou os prints como “montagem” e prometeu acionar as autoridades para investigar o caso. A moeda, vinculada à blockchain Solana, perdeu liquidez logo após o lançamento, tornando-se um prejuízo para muitos investidores.

Print de publicação, supostamente falsa, anunciando o lançamento da criptomoeda $BRAZIL no perfil de Feliciano no X – Foto: Reprodução
Fonte: DCM

Além de Michelle e Eduardo Bolsonaro, quem eram os “radicais” do golpe, segundo delação de Cid

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e seu enteado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos – Foto: Reprodução

Em sua delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid revelou que o núcleo mais radical da trama golpista incluía Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro. De acordo com Cid, ambos incentivavam Jair Bolsonaro a adotar medidas de exceção, acreditando que ele teria apoio popular e de grupos como os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). No entanto, eles não estavam sozinhos nessa ala que incentivava o ex-presidente a dar um golpe.

Cid descreveu diferentes grupos ao redor de Bolsonaro no período pós-eleitoral de 2022. O primeiro núcleo, liderado por figuras como Flávio Bolsonaro, Ciro Nogueira e o comandante da Aeronáutica Baptista Júnior, defendia que o ex-presidente aceitasse a derrota e assumisse o papel de líder da oposição.

O segundo grupo, composto por pessoas como o comandante do Exército Freire Gomes, rejeitava os rumos do país, mas não apoiava qualquer tipo de ruptura institucional.

Já o terceiro núcleo, favorável a um golpe, se dividia em duas alas. A menos radical buscava evidências de fraude nas urnas para justificar a medida. A mais extrema, por sua vez, defendia ações imediatas e armadas para interromper a democracia. Entre os integrantes dessa ala estavam Felipe Martins, Onyx Lorenzoni, Gilson Machado, o general Mario Fernandes, e os senadores Jorge Seif (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES).

Felipe Martins, Onyx Lorenzoni e Gilson Machado, citados por Cid como integrantes da ala mais radical que pressionava Bolsonaro a adotar medidas golpistas, incluindo a assinatura de decretos de exceção – Foto: Reprodução

A defesa de Michelle Bolsonaro classificou as acusações como “absurdas e sem fundamento”, afirmando que nem ela nem sua família estiveram envolvidos em planos golpistas. Eduardo Bolsonaro também negou as declarações, chamando-as de “fantasia”.

Segundo o depoimento de Cid, o grupo mais radical pressionava Bolsonaro a assinar decretos de exceção e acreditava que ele teria apoio das Forças Armadas e de movimentos armados civis. Lorenzoni e outros integrantes se reuniam esporadicamente com Bolsonaro para defender essa postura, conforme revelado pelo depoimento.

O relatório final da PF também incluiu o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que foi classificado por Cid na ala “menos radical”. Ele é acusado de ter usado argumentos falsos para questionar o resultado eleitoral de 2022 e justificar uma suposta fraude nas urnas.

O general Mario Fernandes e os senadores Jorge Seif e Magno Malta

A delação de Cid, divulgada inicialmente em agosto de 2023, trouxe à tona detalhes sobre as articulações golpistas e seus principais apoiadores.

Agora, cabe à Procuradoria-Geral da República analisar o relatório da Polícia Federal e decidir se apresenta denúncias contra os envolvidos ou arquiva os indiciamentos.

Fonte: DCM

José Dirceu anuncia novo livro sobre os anos de prisão

Obra narra vivências e reflexões do político nos períodos em que esteve detido e analisa os contextos políticos dos governos Dilma, Temer e Bolsonaro

José Dirceu (Foto: Reprodução Youtube)

O ex-deputado e ex-ministro José Dirceu, um dos nomes mais emblemáticos da política brasileira, prepara para o segundo trimestre o lançamento de "Escritos da prisão" (título provisório), o segundo volume de suas memórias. Segundo informações da coluna de Lauro Jardim, do Globo, o livro abrange os três períodos em que o ex-ministro-chefe da Casa Civil esteve preso neste século: entre 2013 e 2014, de 2015 a 2017 e, por fim, de 2018 a 2019. O primeiro volume de suas memórias foi publicado em 2018.

Escrito diretamente nas celas, o livro é resultado de um trabalho meticuloso e pessoal. Dirceu registrou, em mais de mil páginas de anotações diárias, os detalhes de sua rotina na prisão e suas reflexões sobre os acontecimentos políticos que marcaram os governos Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. "Foi um processo de introspecção e, ao mesmo tempo, de análise do que se passava fora daquelas paredes", revelou uma fonte próxima ao político.

Um aspecto marcante da obra é a ausência de menções à Operação Lava Jato, cuja repercussão foi central na trajetória política e jurídica de Dirceu. Essa decisão, no entanto, tem uma explicação estratégica: a operação será o tema de um terceiro volume de suas memórias, ainda sem previsão de lançamento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ministério da Fazenda desmente informações sobre novas medidas econômicas para “acalmar o mercado”

O texto do jornal O Globo afirmava que Haddad e sua equipe teriam elaborado propostas que seriam apresentadas ao presidente Lula

Ministro Fernando Haddad 20/12/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O Ministério da Fazenda publicou uma nota oficial neste domingo (26) desmentindo uma informação divulgada pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que afirmava que o ministro Fernando Haddad e sua equipe já teriam fechado três propostas para tentar amenizar tensões no mercado financeiro. Segundo o jornal, as medidas, se aprovadas, seriam anunciadas ainda nesta semana. No entanto, a assessoria de comunicação do Ministério esclareceu que a informação não procede e que não há anúncio previsto neste sentido.

Em nota, o Ministério da Fazenda destacou que “não procede a informação” e reiterou que não há novas propostas a serem divulgadas para acalmar o mercado financeiro. A nota também fez referência a uma situação semelhante ocorrida no final de dezembro de 2024, quando o mesmo jornal publicou uma notícia similar, a qual foi desmentida pela pasta.

O texto do jornal O Globo afirmava que Haddad e sua equipe teriam elaborado propostas que seriam apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de convencer o mercado sobre a preocupação do governo com a deterioração do quadro fiscal. No entanto, o Ministério da Fazenda frisou que essa versão não corresponde à realidade.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Aliados tentam convencer Lula sobre 2026 após presidente colocar em dúvida sua candidatura

Auxiliares reconhecem que o presidente não tem a mesma disposição de mandatos anteriores, mas a falta de nomes viáveis o coloca como favorito para 2026

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Aliados tentam convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de concorrer à reeleição em 2026 após ele afirmar, durante reunião ministerial, que ainda não definiu se vai ser candidato. No encontro, Lula afirmou que chegar bem até lá “dependia de Deus” e que gostaria de ter saúde para definir seu sucessor, o que surpreendeu seus auxiliares. As informações são do jornal O Globo.

Ministros e outros profissionais que trabalham e lidam com Lula no dia a dia são categóricos ao afirmar que o presidente demonstra saúde para lidar com o árduo cotidiano da política, mesmo sem apresentar a mesma disposição dos mandatos anteriores . Além disso, aos 79 anos, ele adotou uma rigorosa rotina de cuidados pessoais, auxiliado pela primeira-dama, Janja da Silva.

Aliados reconhecem que Lula está menos acessível em comparação com as gestões anteriores e demonstra impaciência em reuniões. O presidente não realiza mais encontros com ministros nos finais de semana e dedica um tempo menor para reuniões com parlamentares.

Durante o início do governo, Lula passou a realizar reuniões no final da tarde no Palácio da Alvorada, mas após o acidente doméstico que o levou a fazer uma cirurgia de emergência para conter uma hemorragia intracraniana, esses encontros diminuíram. A agenda presidencial tem sido mais flexível e, muitas vezes, modificada de última hora para evitar uma rotina extenuante. Assuntos mais pesados são tratados logo no início do expediente, quando Lula se sente mais disposto.

A cirurgia de emergência de dezembro de 2024, realizada após um mal-estar no Palácio do Planalto, ainda é um episódio que o presidente recorda com frequência. Em conversa com ministros, Lula falou sobre o susto que passou ao ser operado às pressas em São Paulo, após constatar uma hemorragia na cabeça. O médico Roberto Kalil, um dos responsáveis pelo tratamento do presidente, chegou a afirmar que o petista "corria o risco de acontecer o pior". Após a alta hospitalar, Lula foi liberado pelos médicos para exercer suas atividades presidenciais, mas tem expressado dúvidas sobre sua saúde a longo prazo, especialmente para encarar uma campanha em 2026.

“Tenho certeza que o presidente Lula chegará com saúde e apetite em 2026 para defender o nosso governo. A melhor forma de fazê-lo é ser candidato à reeleição”, comentou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Em conversas internas, o petista tem mostrado preocupação com o desgaste que uma candidatura antecipada poderia gerar, especialmente diante da adversidade que ele acredita ter sido a postura de Joe Biden, ex-presidente dos EUA, ao postergar o afastamento e a indicação de Kamala Harris como sucessora. “Não vejo saída fora da candidatura do presidente Lula. Tenho absoluta convicção de que, com a vitalidade e disposição que ele exibe hoje, será nosso candidato”, reforçou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Embora no governo haja uma avaliação cautelosa sobre a reeleição de Lula, interlocutores do petista reconhecem que ele carrega uma força política considerável. O "lulismo", como movimento político, permanece muito maior do que o PT, e seria um risco para o partido lançar outro nome. A falta de sucessores populares no campo da esquerda também reforça a ideia de que a candidatura de Lula é fundamental para garantir a viabilidade do partido em 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Deportados pelos EUA relatam ameaças de agentes americanos: “que se dane seu governo. Se a gente quiser, matamos vocês”

Os brasileiros fizeram uma série de denúncias de abusos cometidos pelos americanos durante o voo

Brasileiros deportados pelos Estados Unidos (Foto: Reprodução X / Paulo Pimenta)

Os brasileiros deportados pelo governo dos Estados Unidos que chegaram algemados e acorrentados ao Brasil relataram momentos de tensão que viveram com os agentes norte-americanos que estavam no voo. De acordo com alguns integrantes do grupo, um agente chegou a ameaçá-los de morte. “Que dane o seu governo. Se a gente quiser, fecha a porta da aeronave, desce a gente e mata vocês”, teria dito um americano. As informações são do Metrópoles.

A decisão de deportar os brasileiros foi tomada ainda durante o governo de Joe Biden, mas o grupo foi o primeiro a ser mandado ao Brasil na nova gestão de Donald Trump, que promete colocar em prática uma política de deportações em massa.

“É triste, porque veio família, crianças. Os americanos são hipócritas, porque eles mesmos falaram ‘que se dane o seu governo. Se a gente quiser aqui, fecha a porta da aeronave, desce a gente e mata vocês’. Ele falou isso para a gente”, relatou Carlos Vínicius de Jesus, um dos deportados.

Os brasileiros fizeram uma série de denúncias de abusos cometidos pelos americanos durante o voo. Segundo os relatos, os deportados estavam algemados durante o voo, enfrentaram dificuldade para respirar e relataram episódios de pessoas passando mal. Muitos tiveram restrições severas para usar o banheiro e para receber água ou alimentos. Os protestos dos passageiros para que as condições fossem amenizadas resultaram em discussões que, de acordo com os depoimentos, levaram às agressões físicas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Plano golpista: confira a íntegra da primeira delação de Mauro Cid contra Eduardo, Michelle e Bolsonaro

 

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, preso por envolvimento em trama golpista – Foto: Reprodução


Em seu depoimento de colaboração premiada, o tenente-coronel Mauro Cid revelou detalhes sobre supostas articulações golpistas envolvendo Jair Bolsonaro (PL) após a vitória de Lula nas eleições de 2022. Segundo o documento, divulgado pelo colunista Elio Gaspari, da Folha, Cid afirmou que Bolsonaro analisava duas possibilidades para reverter o resultado das eleições: encontrar indícios de fraude nas urnas ou convencer as Forças Armadas a apoiarem um golpe de Estado. O depoimento, prestado em agosto de 2023, também incluiu menções a diversos aliados do ex-presidente.

Entre os envolvidos, Mauro Cid destacou Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro como integrantes da ala mais radical do grupo. Segundo ele, ambos incentivavam o ex-presidente a tomar medidas contra a democracia, argumentando que ele tinha apoio popular e de grupos como os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). O depoimento apontou ainda que o círculo próximo a Bolsonaro era composto por pessoas com diferentes graus de radicalismo, algumas dispostas a apoiar diretamente um golpe.

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Leia o depoimento na íntegra:


O COLABORADOR MAURO CESAR BARBOSA CID, assessorado por seus advogados, manifestou intenção de colaborar, nos termos da lei 12.850/2013, com as investigações desenvolvidas no âmbito os Inquéritos Policiais 2020.0075332 – CGCINT/DIP/PF (Ing. 4781/DF) e 2021.0052061 – CGCINT/DIP/PF (Inq. 4874/DF), que tramitam no Supremo Tribunal Federal, relacionados ao seguintes tópicos: a) ataques virtuais a opositores; b) ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; c) tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito; d) ataques às vacinas contra a Covid-19 e as medidas sanitárias na pandemia e; f) uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens, o qual se subdivide em: f.1) uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais e; f.2) Inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; e f.3) Desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, JAIR MESSISAS BOLSONARO, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito; g) outros tópicos que possam surgir no transcorrer da investigação.

A presente oitiva não exaure a coleta de dados relativa aos fatos apurados, em razão da dimensão da investigação referente aos eixos de atuação. O presente ato de colaboração será gravado em mídia audiovisual para garantir a fidelidade das informações prestadas, podendo seu conteúdo ser utilizado nas referidas investigações. Ademais, também será reduzido a termo como forma de facilitar o acesso ao conteúdo pelo juízo e demais atores. Inquiridoa respeito dos fatos investigados no presente ato, o senhor, na presença de seus advogados, reafirma a renuncia ao direito de permanecer em silêncio e o compromisso legal de dizer a verdade?

A Polícia Federal conduz investigação que apura a prática de atos relacionados a uma possível tentativa de execução de um Golpe de Estado e Abolição violenta do Estado Democrático de Direito ocorridos após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Nesse sentido, INDAGADO sobre os elementos que têm conhecimento em relação aos referidos fatos investigados, respondeu QUE depois que acabou o período eleitoral, o então Presidente JAIR BOLSONARO recebia diversas pessoas, sempre no Palácio da Alvorada; QUE as pessoas que visitavam o então Presidente formavam três grupos distintos; QUE tinha um grupo bem conservador, de linha bem política; QUE aconselhavam o Presidente a mandar o povo para casa, e colocar-se como um grande líder da oposição; QUE diziam que o povo só queria um direcionamento; QUE para onde o PRESDENTE mandasse, o povo iria; QUE o grupo era formado pelo Senador FLÁVIO BOLSONARO, o AGU BRUNO BIANCO, CIRO NOGUEIRA (então Ministro da Casa Civil) e o Brigadeiro BATISTA JUNIOR (então Comandante da Aeronáutica); QUE o outro grupo era formado por pessoas moderadas; QUE apesar de não concordar com o caminho que o Brasil estava indo, com abusos jurídicos, prisões e não concordar com a condução das relações institucionais que ocorriam no país, entendiam que nada poderia ser feito diante do resultado das eleições: QUE qualquer coisa em outro sentido seria um golpe armado; QUE representaria um regime militar por mais 20, 30 anos; QUE esse grupo era totalmente contra isso; QUE o grupo se subdividia em dois:

QUE um primeiro grupo era composto basicamente por generais da ativa que tinham mais contato com o então Presidente da República JAIR BOLSONARO; QUE eram as pessoa que o então PRESIDENTE mais gostava de ouvir; QUE o grupo era composto pelo COMANDANTE DO EXÉRCITO GENERAL FREIRE GOMES; pelo GENERAL ARRUDA, chefe do DEC -Departamento de Engenharia e Construção; pelo GENERAL TEOFILO, chefe do COTER- Comando de Operações Terrestres; pelo GENERAL PAULO SERGIO, então Ministro da Defesa; QUEesse grupo temia que o grupo radical trouxesse um assessoramento e levasse PRESIDENTE JAIR BOLSOANRO assinar uma “doidera”: QUE o GENERAL FREIRE GOMES estava muito preocupado com essa situação, com que poderia acontecer com esse pessoal que ia para o Palácio da Alvorada; QUE estavam preocupados com o grupo radical que estava tentando convencer o então Presidente a fazer “alguma coisa”, um golpe:QUE havia um outro grupo de moderados que entendia que o ex-Presidente deveria sair do país; QUE o próprio colaborador sugeriu que o ex-presidente deveria sair do país; QUE o grupo era composto pelo PAULO JUNQUEIRA, empresário do agronegócio, que financiou a viagem do presidente para os EUA; por NABAN GARCIA, que ocupou algum cargo na secretaria de agricultura, e por fim o senador MAGNO MALTA que tinha uma posição mais radical e se juntou ao referido grupo entendendo que o presidente deveria deixar o país; QUE o terceiro grupo, denominado pelo colaborador como “radicais”, era dividido em dois grupos; Que o primeiro subgrupo “menos radicais” que queriam achar uma fraude nas urnas; QUE o segundo grupo de “radicais” era a favor de um braço armado. QUE gostariam de alguma forma incentivar um golpe de Estado; QUE queria que ele assinasse o decreto; QUE acreditavam que quando o Presidente desse a ordem, ele teria apoio do povo e dos CACS: QUE “romantizavam” o art. 142 da Constituição Federal como o fundamento para o Golpe de Estado: QUE o primeiro grupo que defendia a identificação de uma possível fraude nas umas era o que o ex-Presidente mais pressionava; QUE JAIR BOLSONARO queria uma atuação mais contundente do GENERAL PAULO SÉRGIO em relação à Comissão de Transparência das eleições montada pelo Ministério da Defesa; QUE JAIR BOLSONARO queria que o documento produzido fosse “duro”: QUE o grupo era composto pelo GENERAL PAZZUELLO, pelo PRESIDENTE DO PL VALDEMAR DA COSTA NETO, pelo MAJOR DENICOLE e por um grupo de pessoas que prestavam assessoramento tecnico:

QUE nessa época após o segundo tumo, recebiam muitas informações de fraudes; QUE o presidente repassa as possíveis denúncias para os GENERAIS PAZZUELLO e PAULO SERGIO para que fossem apuradas; QUE o grupo tentava encontrar algum elemento concreto de fraude, mas a maloria era explicada por questões estatísticas: QUE as informações estatísticas foram tratadas pelo MAJOR DENICOLE: QUE O MAJOR DENICOLE era quem geralmente trazia os dados ao ex-presidente; QUE o grupo não identificou nenhuma fraude nas umas; QUE a única coisa substancial que encontraram foi a questão das umas antigas que ensejou a ação do PL; QUE o Senador HEINZ, que também integrava esse grupo, usava um documento do Ministério Publico militar que dizia que como o país estava em GLO, para garantia das eleições, o Senador entendia que as forças armadas poderiam pegar uma uma, sem autorização do TSE ou qualquer instancia judicial, para realização de testes de integridade; QUE o senador encaminhava esse entendimento tanto ao Colaborador, quanto ao ex-presidente JAIR BOLSONARO para que repassassem esse entendimento ao Ministro da Defesa; QUE o ex- presidente não encampou esse entendimento; QUE o ex-Diretor-Geral da PRF SILVINEI VAQUES era politizado; QUE ele comparecia a todos os eventos políticos; QUE ele esteve com o ex-Presidente por algumas ocasiões durante o período pré-eleitoral; QUE não informar o que tratavam; QUE a questão de compra de votos era um preocupação constante do ex-Presidente; que reclamava de maneira genérica; QUE não participava das reuniões entre o ex-Presidente e os Ministros e os Generais; QUE esse grupo tinha ligação com o Argentino; QUE quanto a parte mais radical, não era um grupo organizado, eram pessoas que se encontravam com presidente, esporadicamente, com a intenção de exigir uma atuação mais contundente do então Presidente; QUE uma dessas pessoas era FELIPE MARTINS, ex-assessor internacional do ex-presidente e ligado à área mais ideológica; QUE FELIPE MARTINS vinha acompanhado de um jurista, que não se recorda um nome;

QUE o colaborador se recorda que o referido jurista escreveu livros sobre Garantias Constitucionais; QUE os encontros ocorreram em meados de novembro de 2022; QUE em um dos encontros o jurista também foi acompanhado de um padre; QUE foram mais de dois encontros dessas pessoas com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE FELIPE MARTINS juntamente com esses juristas apresentaram um documento ao Presidente JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o documento tinha várias páginas de “considerandos”, que retratava as interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e no final era um decreto que determinava diversas ordens que prendia todo mundo; QUE determina as prisões dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dentre eles ALEXANDRE DE MORAES, GILMAR MENDES e outros; QUE determinava também a prisão do Presidente do Senado RODRIGO PACHECO e de outras autoridades que de alguma forma se opunham ideologicamente ao ex-presidente; QUE decretava novas eleições; QUE não dizia quem iria fazer, mas sim, o que fazer, QUE o ex-presidente recebeu o documento, leu e alterou as ordens, mantendo apenas a prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições devido a fraude no pleito; QUE o colaborador teve ciência do documento quando FELIPE MARTINS apresentou ao colaborador o documento impresso e de forma digital para que fossem feitas as correções; QUE FELIPE MARTINS tinha uma versão digital em seu notebook, que levou para a reunião; QUE FELIPE MARTINS não alterou o documento, conforme pedido pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, naquele momento; QUE alguns dias depois FELIPE MARTINS retomou juntamente com o jurista trazendo o documento alterado conforme solicitado pelo então PRESIDENTE JAIR BOLSONARO, no Palácio da Alvorada; QUE o presidente concordou com os termos ajustados e em seguida mandou chamar, no mesmo dia, os Generais, comandantes das forças; QUE participaram o ALMIRANTE GARNIER, GENERAL FREIRE GOMES e o BRIGADEIRO BATISTA JUNIOR;

QUE nessa reunião com os Generais o presidente apresentou apenas os “considerandos” (fundamentos dos atos a serem implementados) sem mostrar as ordens a serem cumpridas (prisão do Ministro ALEXANDRE DE MORAES e a realização de novas eleições); QUE na reunião com as Generais, FELIPE MARTINS foi explicando cada item; QUE o colaborador participou da reunião, operando a apresentação no computador; QUE o ex-presidente queria pressionar as Forças Armadas para saber o que estavam achando da conjuntura; QUE queria mostrar a conjuntura do país: QUE o colaborador saiu da sala, não participando do restante da reunião QUE depois o GENERAL FREIRE GOMES relatou ao colaborador o conteúdo do que conversaram; QUE o ex-presidente apresentou o documento aos GENERAIS com intuito de entender a reação dos comandantes das forças em relação ao seu conteúdo; QUE o ALMIRANTE GARNIER, comandante da Marinha, era favorável a um intervenção militar, afirmava que a Marinha estava pronta para agir: QUE aguardava apenas a ordem do ex-presidente JAIR BOLSONARO; QUE no entanto, o ALMIRANTE GARNIER condicionava a ação de intervenção militar à adesão do Exército, pois não tinha capacidade sozinho; QUE o Brigadeiro BATISTA JUNIOR, comandante da aeronáutica, era terminantemente contra qualquer tentativa de golpe de Estado; QUE afirmava de forma categórica que não ocorreu qualquer fraude nas eleições presidenciais;

QUE o GENERAL FREIRE GOMES, era um meio-termo dos outros dois Generais; QUE ele não concordava como as coisas estava sendo conduzidas; QUE no entanto, entendia que não caberia um golpe de Estado, pois entendia que as instituições estavam funcionando; QUE não foi comprovado fraude nenhuma; QUE não cabia às Forças Armadas realizar o controle Constitucional; QUE dizia que estavam “romantizando” o art. 142 da CF; QUE dizia que tudo que acontecesse seria um regime autoritário pelos próximos 30 anos, decorrente de um Golpe Militar, QUE o ex-Presidente teve várias reuniões com os Generais; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO não queria que o pessoal saísse das ruas; QUE o ex- Presidente JAIR BOLSOANRO tinha certeza que encontraria uma fraude nas umas eletrónicas e por isso precisava de um clamor popular para reverter a narrativa; QUE o ex- Presidente estava trabalhando com duas hipóteses: a primeira seria encontrar uma fraude nas eleições e a outra, por maio do grupo radical, encontrar uma forma de convencer as Forças Armadas a aderir a um Golpe de Estado; QUE o ex-Presidente não interferia nos manifestantes que estavam nas ruas; QUE o ex-Presidente pediu apenas para que os caminhoneiros não parassem o país; QUE acredita que os militares não adeririam a uma ideia de golpe de Estado; QUE como não teve apoio dos Comandantes do Exército e da Aeronáutica, a proposta de FELIPE MARTINS não foi executada: QUE acredita que o ex- Presidente não assinaria esse documento; QUE as outras pessoas que integravam essa ala mais radical era composta pelo ex-ministro ONIX LORENZONE, pelo atual SENADOR JORGE SEIFF, o ex-ministro GILSON MACHADO, SENADOR MAGNO MALTA, DEPUTADO FEDERAL EDUARDO BOLSONARO, GENERAL MARIO FERNANDES (secretário executivo do General RAMOS); QUE GENERAL MARIO FERNANDES atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado; QUE compunha também o referido grupo a ex- primeira dama MICHELE BOLSONARO; QUE tais pessoas conversavam constantemente com o ex- Presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado; QUE afirmavam que o ex-Presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe; QUE não sabe se essas pessoas levavam documentos para o ex-Presidente; QUE não presenciou todos os encontros dessas pessoas radicais com o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO conversava constante com o ex-Presidente; QUE ele seria o elo entre os manifestantes e o ex-Presidente; QUE o GENERAL BRAGA NETO atualizava o ex-Presidente sobre as manitestações;

QUE não sabe informar se o GENERAL BRAGA NETO tinha contato com AILTON BARROS; INDAGADO sobre pessoas que exerciam influência em relação às pessoas acampadas e que entraram no Palácio do Alvorada, responde QUE no dia 12/12/2022, após a prisão do CACIQUE SERERE, na saída do palácio da Alvorada, as pessoas de BISMARK e PAULO SOUZA, integrantes do canal do YouTube HIPÓCRITAS e OSWALDO EUSTAQUIO, com meo de também serem presos, ligaram para o ex-presidente JARI BOLSONARO; QUE JARI BOLSONARO mandou que autorizasem a entrada de BISMARK e PAULO SOUZA e OSWALDO EUSTAQUIO no Palácio da Alvorada; QUE a intenção era evitar que fossem presos; QUE após a advertência do colaborador de que a permanência de OSWALDO EUSTÁQUIO no Palácio da Alvorada poderia causar problemas, o ex-Presidente determinou que um carro da Presidência levasse OSWALDO EUSTÁQUIO para o local que estava hospedado em Brasilia/DF; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS jantaram com o ex-Presidente no Palácio da Alvorada; QUE não se recorda se os referidos jornalistas dormiram no Palácio da Alvorada; QUE os integrantes do HIPÓCRITAS tinham contato direto com o ex-Presidente JAIR BOLSONARO; QUE entendiam que os CACs apoiariam o ex-Presidente em uma tomada de decisão, como um tropa civil em caso de um Golpe; QUE o Deputado Federal EDUARDO BOLSONARO tinha mais contato com os CACs.

Fonte: DCM com informações do colunista Elio Gaspari, da Folha de S. Paulo


Professor que beijou aluna de 12 anos em Balneário (SC) é preso após 2 meses foragido

 

Momento em que o condenado é conduzido pelos agentes policiais após determinação da sentença – Foto: Reprodução
Um professor de matemática, de 46 anos, foi preso pela Polícia Civil em Ascurra, no Vale do Itajaí, após permanecer foragido por mais de dois meses. Condenado a 7 anos, 11 meses e 28 dias de prisão por estupro de vulnerável, ele havia sido flagrado, em 2018, beijando uma aluna de 12 anos em uma praia de Balneário Camboriú, Santa Catarina. Após a prisão, o homem foi levado para o sistema prisional de Blumenau.

O caso ocorreu em dezembro de 2018, quando a atitude do professor chamou a atenção de banhistas que consideraram a relação entre ele e a menina incomum.

De acordo com a delegada Inara Drapalski, “quando a Guarda chegou, eles estavam de mãos dadas”. Na época, o homem foi preso em flagrante, mas acabou sendo solto após uma audiência de custódia, o que gerou críticas.

Fonte: DCM