terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Haddad apresenta 25 prioridades para a agenda econômica do governo até 2026; confira

Entre as medidas aguardadas estão a regulamentação da reforma tributária e a ampliação da isenção do IR para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil

Fernando Haddad - 16/01/2025 (Foto: MF)

Durante uma reunião ministerial conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalhou uma lista com 25 prioridades econômicas do governo federal para os anos de 2025 e 2026. A informação foi divulgada pela CNN Brasil, que teve acesso ao plano.

Entre as medidas mais aguardadas estão a regulamentação da reforma tributária e a ampliação da isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil. A previsão é de que o projeto relacionado à reforma da renda seja encaminhado ao Congresso Nacional em 2025, com implementação esperada para o ano seguinte.

Entre os principais objetivos destacados estão a promoção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a redução do desemprego, o controle da inflação e a estabilização da dívida pública. Abaixo, confira os pontos principais da lista de prioridades apresentada por Haddad:

Destaques da agenda econômica

  1. Reformas tributárias e de renda:
    Início da implantação da reforma tributária sobre consumo;
    Regulamentação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e de fundos associados;
    Ampliação da isenção do Imposto de Renda para ganhos de até R$ 5 mil e tributação de milionários;
    Reforma da previdência dos militares e limitação de supersalários.
  2. Fomento ao mercado financeiro e de crédito:
    Nova Lei de Falências;
    Fortalecimento da proteção a investidores no mercado de capitais;
    Regulamentação de big techs;
    Ampliação das garantias em operações de crédito.
  3. Sustentabilidade e transformação ecológica:
    Implementação do mercado de carbono com governança fortalecida;
    Lotes adicionais de títulos sustentáveis para captar recursos;
    Consolidação da taxonomia de investimentos sustentáveis;
    Estruturação do Fundo Internacional de Florestas.
  4. Inovação e digitalização:
    Marco legal para inteligência artificial e política de atração de datacenters;
    Modernização do regime de concessões e parcerias público-privadas.
  5. Educação e inclusão financeira:
    Programa "Pé-de-Meia" para permitir que estudantes invistam em poupança ou títulos do Tesouro Nacional;
    Plano Safra e Renovagro com critérios aprimorados de sustentabilidade.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Europa reage a Trump e Ursula von der Leyen defende aproximação com China e Índia

União Europeia aposta em pragmatismo com os EUA e busca diversificar relações comerciais globais

Ursula Van der Leyen (Foto: YVES HERMAN/REUTERS )

Durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou nesta terça-feira (21) a necessidade de uma abordagem "pragmática" diante do governo de Donald Trump, dos Estados Unidos, enquanto busca fortalecer laços com a China e a Índia. A declaração sinaliza a estratégia da União Europeia de equilibrar sua postura frente aos desafios comerciais globais, relata Barron's.

Von der Leyen reforçou a importância de diálogo com os Estados Unidos, apesar das tensões impostas pela política comercial agressiva de Trump, que inclui ameaças de tarifas contra parceiros estratégicos. “Nossa prioridade será engajar cedo, discutir interesses comuns e estar prontos para negociar”, afirmou. A presidente também destacou que a União Europeia continuará comprometida com seus princípios, como o Acordo de Paris, do qual Trump decidiu retirar os EUA.

☉ Diversificação de parcerias comerciais - Diante de um cenário global marcado por incertezas, a líder europeia enfatizou a necessidade de ampliar os horizontes comerciais e diplomáticos do bloco. Um dos destaques foi a China, com quem a União Europeia celebra, em 2025, 50 anos de relações diplomáticas. Para Von der Leyen, essa é uma oportunidade para “aprofundar o relacionamento e expandir os laços de comércio e investimento”.

Outro ponto central foi a Índia, que Von der Leyen classificou como um parceiro estratégico fundamental. “Junto ao primeiro-ministro Narendra Modi, queremos atualizar a parceria estratégica com o maior país e a maior democracia do mundo”, afirmou. A presidente revelou que a Comissão Europeia realizará uma visita oficial à Índia em breve, marcando a primeira missão internacional de sua nova equipe.

☉ Defesa de interesses e novas alianças - Apesar da postura cooperativa, Von der Leyen garantiu que a UE está pronta para proteger seus interesses caso as ameaças de tarifas por parte dos EUA se concretizem. “Não interessa a ninguém romper os laços da economia global”, declarou. Nesse contexto, o bloco europeu tem trabalhado para diversificar suas parcerias, com avanços recentes em um acordo comercial com o México e na retomada de negociações para um tratado de livre comércio com a Malásia.

Com uma agenda voltada à sustentabilidade e ao multilateralismo, a União Europeia busca consolidar seu papel como um ator global relevante. A estratégia de Von der Leyen reflete a intenção de fortalecer a resiliência do bloco em um cenário internacional cada vez mais polarizado, priorizando diálogo e cooperação.

Fonte: Brasil 247 com informações do Barron's

Diretora da OpenAI acusa Elon Musk de lawfare para travar avanço da empresa

Sarah Friar sugere que ofensiva judicial é estratégia de competição disfarçada de ação legal

       Ilustração com o logotipo da OpenAI (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Em entrevista concedida nesta terça-feira (21) na Bloomberg House, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, a diretora financeira da OpenAI, Sarah Friar, criticou publicamente o nazista Elon Musk, acusando-o de utilizar "lawfare" — o uso estratégico de ações legais — para prejudicar a empresa, conhecida por desenvolver o ChatGPT. Segundo Friar, o esforço jurídico de Musk, fundador da rival xAI, busca inviabilizar a transição da OpenAI para um modelo com fins lucrativos, o que ela classificou como uma manobra competitiva disfarçada.

“Esperamos que ele não continue recorrendo ao uso da lei para competir”, afirmou Friar. Ela também rebateu a acusação de Musk de que a OpenAI estaria violando sua missão original de organização sem fins lucrativos. “Construir IA é um negócio que exige muito capital, e acho que até ele descobriu muito cedo que isso exigia que fôssemos muito mais do que uma organização sem fins lucrativos.”

Sarah Friar detalhou os esforços da OpenAI para equilibrar financiamento e novos fluxos de receita, destacando os altos custos do desenvolvimento de inteligência artificial de ponta. Segundo ela, o próximo modelo avançado do ChatGPT exigirá um investimento de bilhões de dólares.

Uma oferta pública inicial (IPO) é considerada uma possibilidade para ampliar o acesso da OpenAI a recursos financeiros, como dívida estruturada, que poderia reduzir os custos de captação. No entanto, Friar ponderou os riscos de abrir o capital. “Isso poderia nos forçar a priorizar os interesses de investidores em um momento em que a IA exige financiamento massivo para continuar desenvolvendo modelos de fronteira”, afirmou. Ela ressaltou que a empresa precisaria atrair “o tipo certo de investidor” para compreender a complexidade e os desafios do setor. “É sempre uma estação potencial na jornada em que estamos, mas não quero que seja o destino”, disse.

A fala de Sarah Friar ocorre em um momento de intensificação da concorrência no setor de inteligência artificial, especialmente entre empresas como OpenAI e a recém-lançada xAI, de Musk. A acusação de "lawfare" expõe as tensões crescentes entre dois dos maiores nomes da tecnologia, em uma disputa que não se limita ao avanço técnico, mas que também envolve questões éticas, estratégicas e financeiras no desenvolvimento de inteligência artificial.

Fonte: Brasil 247 com Bloomberg House

WhatsApp bloqueia canal de Bolsonaro e apoiadores acusam Meta de censura

Jair Bolsonaro denuncia bloqueio após publicação sobre guerra em Gaza. Decisão gera críticas de bolsonaristas a Zuckerberg

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O canal oficial de Jair Bolsonaro (PL) no WhatsApp foi bloqueado na última segunda-feira (20), após denúncias de violação das diretrizes da plataforma. A rede social, controlada pela Meta, tomou a decisão após Bolsonaro compartilhar um vídeo que abordava a libertação de três mulheres israelenses reféns do Hamas na Faixa de Gaza, informa a Veja. O conteúdo foi considerado pela plataforma como endossando discurso de ódio e apoio a grupos terroristas.

Bolsonaro utilizou seu perfil no X (antigo Twitter) para anunciar o bloqueio e criticar a ação da empresa. No vídeo compartilhado, Bolsonaro descreveu as mulheres como “inocentes, mantidas reféns por selvagens” e mencionou o Hamas de forma contundente. O WhatsApp sinalizou a publicação com um aviso de violação das diretrizes da plataforma, que proíbem apoio a grupos classificados como terroristas.

Críticas a Mark Zuckerberg e política de moderação - Seguidores de Bolsonaro reagiram com indignação à decisão da Meta. Nos comentários no X, muitas críticas foram direcionadas ao fundador da empresa, Mark Zuckerberg. Alguns usuários acusaram o empresário de "censura" e classificaram as medidas como parte de uma agenda "woke" ou "comunista".

“Zuckerberg ainda não mudou nada, pelo visto”, escreveu um apoiador, referindo-se à moderação de conteúdo nas redes sociais da Meta. Outros, em tom sarcástico, mencionaram a recente aproximação entre Zuckerberg e Donald Trump como um sinal de “contradição” em suas políticas de moderação.

Embora a Meta tenha relaxado algumas de suas políticas de conteúdo, incluindo a eliminação de programas de checagem de fatos, a empresa mantém controles sobre publicações que podem ser associadas a discurso de ódio ou apoio a atividades terroristas.

Fonte: Basil 247 com informações da Veja

PSDB tem conversas avançadas para fusão ou incorporação com o PSD e deve definir futuro até março

Negociações com o MDB também estão na pauta do partido

Glberto Kassab, presidente do PSD (Foto: Divulgação/PSD)

 O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, afirmou que o partido deve definir seu futuro até março deste ano, informa o jornal O Globo. Entre as possibilidades discutidas estão uma fusão ou incorporação com outros partidos, como o PSD, de Gilberto Kassab. O PSDB registrou um encolhimento nas últimas eleições e conta com uma insatisfação mútua na atual federação com o Cidadania.

“Primeiro, estamos fazendo várias tratativas internas. Decidimos que agora em fevereiro vamos mergulhar nessa discussão e, paralelamente, vamos conversar com outros atores que querem se aliar com a gente. Em março, a gente deve anunciar uma solução”, disse Perillo. Além de uma fusão ou incorporação com o PSD, existe também a possibilidade de uma negociação com o MDB, de onde o partido nasceu em 1989.

Na federação com o Cidadania, o PSDB acumulou conflitos durante as eleições municipais de 2024. No Rio de Janeiro, por exemplo, os tucanos apoiaram Marcelo Queiroz (PP), enquanto o Cidadania fez campanha para o prefeito Eduardo Paes (PSD). Caso o partido opte por fazer uma nova federação, Podemos e Solidariedade aparecem como opções.

Uma das condições que o PSDB estaria colocando nas negociações seria o anúncio do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), como pré-candidato à Presidência. Marconi Perillo nega a informação, mas, nos bastidores, aliados de Leite afirmam que o governador estaria disposto a “entrar na fila” dos presidenciáveis sem rifar concorrências.

A possibilidade de uma aliança com o PSD gera controvérsia entre os tucanos. O partido de Gilberto Kassab faz parte da base aliada do presidente Lula (PT) e conta com três ministérios no governo: Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura) e André de Paula (Pesca). Além disso, a sigla também faz parte da base aliada do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), cotado como presidenciável.

Mesmo com seu tamanho reduzido, o PSDB busca preservar sua identidade e sua história. Atualmente, o partido conta com três governadores, Eduardo Leite (RS), Raquel Lyra (PE) e Eduardo Riedel (MS) e 10 deputados. Por outro lado, o PSD atraiu diversos quadros tucanos, sobretudo em São Paulo, nos anos recentes.

No entanto, um acordo com outro partido é considerado fundamental, já que as eleições de 2026 devem dificultar ainda mais a sobrevivência de partidos menores, já que a cláusula de barreira passa a exigir a eleição de 13 deputados federais ou 2,5% dos votos válidos para Câmara e 1,5% em pelo menos nove estados.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Último dia para inscrições no Sisu 2024: saiba como garantir sua vaga

Seleção usa notas do Enem e oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Processo inclui Lei de Cotas e programa de incentivo a licenciaturas

      Sisu (Foto: Juca Varella/Agência Brasil)

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024 encerram-se nesta terça-feira (21), às 23h59. A seleção utiliza a média das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, oferecendo vagas em universidades e institutos federais em todo o Brasil. De acordo com informações divulgadas no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, o processo é gratuito e pode ser realizado pela internet, exigindo login na plataforma Gov.BR e preenchimento de um questionário de perfil socioeconômico.

O Sisu permite que cada candidato escolha até duas opções de cursos, organizadas em ordem de preferência. Durante o período de inscrição, o sistema calcula diariamente as notas de corte para cada curso, com base nas pontuações dos inscritos e no número de vagas disponíveis. Essa funcionalidade possibilita ajustes nas escolhas dos candidatos até o prazo final, sendo válido o último registro realizado no sistema.

☉ Processo de inscrição - O passo a passo para participar inclui:

  1. Acesso ao portal do Sisu com login do Gov.BR.  
  2. Preenchimento do questionário socioeconômico.  
  3. Escolha de até duas opções de cursos, com possibilidade de pesquisa detalhada.  
  4. Confirmação das informações e finalização da inscrição.  

Após o término das inscrições, o resultado da chamada regular será divulgado em 26 de janeiro. Os aprovados deverão realizar matrícula entre os dias 27 e 31 de janeiro, seguindo as instruções de cada instituição quanto à entrega de documentos.

☉ Critérios e reserva de vagas - O Sisu classifica inicialmente todos os inscritos na ampla concorrência. Em seguida, aplica as regras da Lei de Cotas, que garante a reserva de 50% das vagas em instituições federais para alunos oriundos de escolas públicas. Essa reserva é dividida entre estudantes com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e aqueles sem limite de renda.

Além disso, há uma política de inclusão para autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, com base nos dados do Censo Demográfico de 2022.

☉ Programa Pé-de-Meia Licenciaturas - O Sisu 2024 também destaca o programa "Pé-de-Meia Licenciaturas", voltado para candidatos com desempenho igual ou superior a 650 pontos no Enem que optem por cursos presenciais de licenciatura. Os beneficiados recebem uma bolsa mensal de R$ 1.050, dividida entre auxílio direto e um fundo de poupança que pode ser resgatado ao longo da carreira docente em escolas públicas.

☉ Oferta de vagas - Minas Gerais lidera o número de vagas, com 34.049 oportunidades, seguido pelo Rio de Janeiro (28.424), Bahia (22.889) e Paraíba (21.268). A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) são as que mais ofertam vagas, com 9.050 e 8.683, respectivamente.

Os candidatos não selecionados na chamada regular podem manifestar interesse em participar da lista de espera entre 26 e 31 de janeiro, garantindo mais uma chance de ingresso em um curso superior.

Fonte: Brasil 247

Maioria dos brasileiros aprova isenção do IR para quem recebe até R$5 mil, diz Paraná Pesquisas

Segundo o levantamento, a proposta do governo Lula é aprovada por 67% dos eleitores

Fernando Haddad e Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A proposta do governo Lula (PT) de isentar do Imposto de Renda (IR) trabalhadores que recebem até R$5 mil foi bem recebida por grande parte da população brasileira. De acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (21) pelo instituto Paraná Pesquisas, 67% dos entrevistados aprovam a medida. As informações são da CNN Brasil.

Por outro lado, apenas 23,2% dos entrevistados se posicionaram contra a proposta, enquanto 9,8% não souberam ou preferiram não opinar sobre o tema. O instituto destacou que, para esta pesquisa, não foi coletada a faixa de renda dos participantes, sendo eles apenas classificados em duas categorias: População Economicamente Ativa (PEA), composta por aqueles que estão empregados ou em busca de trabalho, e População Não Economicamente Ativa (PNEA), formada por pessoas sem idade, interesse ou condições de trabalhar.

O Paraná Pesquisas também perguntou aos entrevistados sobre o conhecimento deles a respeito da isenção do Imposto de Renda. De acordo com o estudo, 60,8% dos eleitores disseram estar cientes da medida, enquanto 39,2% afirmaram não ter tomado conhecimento do comunicado oficial do governo.

O levantamento, realizado entre 7 e 10 de janeiro, entrevistou 2.018 eleitores de 26 estados e do Distrito Federal, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247 copm informações da CNN Brasil

STF é pressionado por senador dos EUA a liberar passaporte de Bolsonaro; extrema-direita pede sanções

Bolsonaro foi impedido pela Justiça de viajar aos Estados Unidos para a posse do presidente eleito daquele país, Donald Trump

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | ABR)

O senador dos Estados Unidos Shane David Jett, republicano do estado de Oklahoma, encaminhou um ofício ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, solicitando que o magistrado reconsidere a restrição de viagem imposta a Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro, que está inelegível, foi impedido pela Justiça de viajar aos EUA para a posse do presidente eleito daquele país, Donald Trump, um de seus principais aliados na extrema-direita mundial.

Jett disse que a decisão do STF inviabiliza a presença de Bolsonaro "em eventos que serão futuramente realizados pela Casa Branca e para os quais o liberal poderá ser convidado".

Mais cedo, Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump, afirmou que pedirá ao recém-confirmado secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, "sanções severas" contra o Brasil, informou o Metrópoles.

A Polícia Federal apreendeu o passaporte de Bolsonaro por ordem de Moraes em 8 de fevereiro de 2024, durante a Operação Tempus Veritatis, deflagrada para investigar a trama golpista que tentou impedir a posse do presidente Lula.

O STF não liberou o documento após dois pedidos de Bolsonaro.

Donald Trump foi empossado como o 47º presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

De olho em 2026, Lula pede que ministros sejam mais atuantes na articulação política

A ideia é reforçar laços políticos pensando em alianças para as próximas eleições

Ricardo Lewandowski, Geraldo Alckmin, Lula, Rui Costa, Fernando Haddad, Nísia Trinda e Sidônio Palmeira (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou dos ministros uma maior atuação na articulação dos partidos junto às bancadas para as votações no Congresso e nas eleições de 2026. Durante reunião ministerial na segunda-feira (20), Lula defendeu que os ministros sirvam de ponte com as bancadas de partidos aliados. As informações são da jornalista Basília Rodrigues, da CNN Brasil.

Segundo um ministro que participou da reunião, o presidente que reforçar os laços políticos do governo já de olho nas eleições de 2026, já definindo alianças. Além disso, a articulação para votações no Congresso também é uma preocupação, já que o Planalto enfrenta problemas com partidos que estão na Esplanada dos Ministérios mas não votam com o governo em alguns projetos.

Ao todo, 17 ministérios são ocupados por partidos da base aliada do governo. MDB, PSD e União Brasil estão em três, cada. Logo depois aparece o PSB, com duas pastas. Ocupam ministério também PP, Republicanos, PSOL, PDT, PCdoB e Rede.

Fonte:? Brasil 247 com informações da CNN Brasil

PF desarticula esquema de fraude no SUS com fins eleitorais em Brasília e Rio de Janeiro

Operação Saúde Eleitoral investiga manipulação de agendamentos médicos para angariar votos nas eleições

Fachada do Prédio da Polícia Federal em Brasília (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Federal deflagrou a Operação Saúde Eleitoral, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa acusada de manipular o sistema de agendamentos médicos do SUS (Sistema Único de Saúde) para fins eleitorais. A ação ocorreu simultaneamente em Brasília e Queimados, município da Baixada Fluminense, onde nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de bens e valores incompatíveis com a renda dos investigados e o afastamento de servidores públicos supostamente envolvidos no esquema.

De acordo com informações divulgadas pela PF e reforçadas pela Câmara Municipal de Queimados, que apresentou a denúncia inicial, o grupo criminoso utilizava o SISREG (Sistema Nacional de Regulação) para capturar vagas de consultas médicas destinadas à população. Posteriormente, essas vagas eram reservadas para beneficiar eleitores e apoiadores políticos em troca de votos nas eleições municipais de 2024.

☉ Como o esquema funcionava - O SISREG, ferramenta essencial do SUS, é responsável por organizar o acesso a consultas, exames e procedimentos médicos com base na ordem da fila e na disponibilidade de vagas, garantindo os princípios de universalidade e igualdade de acesso. Entretanto, segundo as investigações, o sistema foi usado como moeda de troca para beneficiar candidatos e fortalecer bases eleitorais. A PF identificou que centenas de vagas foram desviadas, comprometendo o atendimento de pacientes prioritários e causando prejuízos diretos à população.

☉ Impactos e penalidades - Os investigados podem responder por organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção eleitoral, crimes que, somados, têm penas de até 24 anos de prisão. Além disso, o sequestro de bens visa ressarcir os danos causados aos cofres públicos e à saúde pública.

Fonte: Brasil 247

'Lamentável', diz Bolsonaro sobre candidatura de Marcos Pontes à presidência do Senado

A bancada bolsonarista, por orientação do ex-mandatário, apoia Davi Alcolumbre (União-AP) ao comando da Casa

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Jair Bolsonaro (PL) demonstrou insatisfação com a candidatura do ex-ministro e atual senador Marcos Pontes (PL-SP) à presidência do Senado. Em entrevista ao canal AuriVerde, no YouTube, Bolsonaro classificou a iniciativa como "lamentável" e afirmou que ela ocorre sem o aval do partido.

“Eu elegi você em São Paulo. Deixei de lado o meu amigo Marco Feliciano, com uma dor no coração enorme. Deixei de lado o Marco Feliciano para te apoiar ao Senado e esse é o pagamento?”, disse.

A bancada bolsonarista, por orientação do ex-mandatário, apoia a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) ao comando da Casa.

O acordo prevê que o PL indique um nome para a vice-presidência. Na eleição anterior, a sigla optou por não apoiar Rodrigo Pacheco (MDB-MG), foi derrotada e acabou excluída da Mesa Diretora.

“A única forma de nós sermos algo dentro do Senado e não sermos zumbis como somos hoje é não tendo um candidato. Se não conseguimos ganhar com o Rogério Marinho (PL-RN), que é um baita articulador, não vai ser com você agora”, afirmou Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Gilmar Mendes quer julgar Bolsonaro em 2025 para evitar “tumulto” nas eleições de 2026

Em entrevista, o ministro destacou detalhes da investigação da PF sobre a trama golpista

      Ministro do STF Gilmar Mendes (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (20) que espera julgar a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe ainda em 2025, informa o Valor Econômico. Na avaliação de Mendes, o julgamento de Bolsonaro e seus aliados em 2025 evitaria “tumultos” nas eleições presidenciais de 2026.

Em entrevista ao veículo “Brasil Confidencial”, o ministro disse que o julgamento sobre a tentativa de golpe não deve demorar para acontecer e que, caso surjam novos acusados, as denúncias podem ser fatiadas.

Sobre o relatório feito pela Polícia Federal sobre a tentativa de golpe, Gilmar disse que a investigação foi “extremamente bem-feita”. "Tudo impressiona", disse sobre os detalhes da investigação conduzida pela PF. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, ainda analisa o relatório da PF e decidirá se apresentará denúncia, pedirá arquivamento ou requisitará investigações complementares.

Na opinião do ministro, um dos pontos que mais impressionou na trama golpista foi o vídeo da reunião ministerial de 5 de julho de 2022, onde o ex-presidente Bolsonaro e seus ministros discutem abertamente um possível golpe, incluindo a tentativa de constranger ministros do STF. "Fiquei particularmente impressionado com a reunião em que altas figuras da república falaram abertamente de constranger ministros do STF", afirmou Mendes.

Gilmar Mendes manifestou sua preocupação com as revelações da PF sobre o planejamento para a morte do ministro Alexandre de Moraes, algo que ele considera um reflexo da primeira grande crise pós-redemocratização envolvendo o "invólucro" militar. O ministro voltou a defender que membros das Forças Armadas e da Polícia Militar não ocupem cargos civis se não estiverem afastados, como na reserva. "Não parece adequado que um militar que não está na reserva ocupe um cargo civil", afirmou.

Ele citou como exemplo o caso do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que, segundo Mendes, simbolizou um "grande desastre" ao ser designado para comandar a pasta no período crítico da pandemia de Covid-19. "Foi uma grande irresponsabilidade", disse Mendes, que, por outro lado, elogiou a "atitude responsável" dos comandos militares ao rejeitarem o golpe.

O ministro também comentou sobre a decisão de Moraes de não liberar o passaporte de Bolsonaro para que o ex-presidente viajasse para a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Mendes afirmou que Moraes preferiu "não correr risco" diante de um tema "delicado" e que o momento de oferecer a denúncia estava próximo. "Estamos às vésperas de um eventual oferecimento de denúncia nesse tema, é um tema delicado, buliçoso, e ele [Moraes] preferiu não correr risco", explicou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Pode rir: deputado bolsonarista fica 5h na fila e não consegue entrar no comício de Trump

 

O deputado Maurício Marcon. Imagem: reprodução

O deputado bolsonarista Maurício Marcon (Podemos-RS) relatou complicações para participar dos eventos relacionados à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Marcon, que integra uma comitiva da oposição brasileira em Washington, afirmou ter esperado por cinco horas na fila sob neve intensa no domingo (19), mas não conseguiu acessar o comício de apoiadores realizado na Capital One Arena.

O político brasileiro explicou que, durante o tempo de espera, ele e sua esposa avançaram apenas “meia quadra”, lamentando o rigoroso esquema de segurança. “Estamos exaustos, a fila praticamente não anda”, desabafou em suas redes sociais.

Nesta segunda-feira (20), o deputado também enfrentou dificuldades para entrar na arena durante o desfile de Trump após a posse. Por conta disso, ele perdeu um encontro com Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano, e não conseguiu assistir à cerimônia de posse presencialmente. Devido às baixas temperaturas, a cerimônia foi transferida para uma área interna do Capitólio, e Marcon assistiu à transmissão do evento por um telão em um hotel.

Outros membros da comitiva, como Carla Zambelli (PL-SP), também enfrentaram contratempos. A deputada relatou ter sofrido um acidente em um voo, o que a impediu de comparecer a um evento anterior à posse.

O governo brasileiro foi representado na cerimônia pela embaixadora Maria Luiza Viotti. Nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nem o ex-presidente Jair Bolsonaro participaram do evento. Bolsonaro está com o passaporte retido por ordem do STF devido às investigações relacionadas à suspeita de tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Fonte: DCM

VÍDEO – Prefeito bolsonarista assina decreto de trânsito livre entre Sorocaba e os EUA: “Pode vir, Trump”

 

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), e o presidente dos EUA Donald Trump. Foto: reprodução

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), usou suas redes sociais na última segunda-feira (20) para anunciar a assinatura de um decreto que, segundo ele, permitirá o livre trânsito entre a cidade paulista e os Estados Unidos.

Demonstrando entusiasmo com a posse de Donald Trump em Washington, o bolsonarista declarou que a iniciativa busca promover o intercâmbio entre políticos, empresários e estudantes, com o apoio da prefeitura.

Manga afirmou que Sorocaba estará apta a receber norte-americanos interessados em compartilhar experiências com os moradores locais. Porém, ele não detalhou como os cidadãos brasileiros poderiam entrar nos Estados Unidos sem o visto obrigatório, o que torna a proposta sem efeito prático.

“Trump, pode vir para Sorocaba”, disse o prefeito. “Estou redigindo um decreto aonde políticos, empresários e estudantes, inclusive para intercâmbio, vão poder utilizar da estrutura de Sorocaba para a troca de experiência com aquele país. E os políticos daquele país também serão muito bem-vindos, podendo se utilizar de Sorocaba.”

Ele destacou ainda seu otimismo com a nova gestão americana: “Nós sabemos que aquele país vai viver um momento de grande prosperidade agora com a posse do Trump e nós não queremos perder essa oportunidade. O decreto passa a valer a partir do dia 20 de janeiro de 2025.”

No final de 2024, Rodrigo Manga já havia mencionado a intenção de propor um pacto de desenvolvimento econômico com os Estados Unidos. “Com a eleição do presidente Trump, entendemos que aquele país vai voltar a crescer absurdamente, e nós não vamos perder essa oportunidade”, declarou na época.

O prefeito também prometeu marcar presença na cerimônia de posse e disse que pretende se encontrar com o novo presidente americano: “Estarei lá, apertando a mão do novo governo americano.”

Fonte: DCM

Pai de Musk diz que avós do bilionário eram do Partido Nazista: “Ele abraçou seu destino”

 

Errol Musk e seu filho Elon
O pai de Elon Musk expressou seu orgulho depois que o bilionário pareceu abraçar suas raízes sul-africanas e abandonar sua postura política de “super esquerdista liberal”.

O pai distante de Elon, Errol Musk, teve diversos desentendimentos com o filho ao longo dos anos, com o próprio CEO da Tesla chegando a descrevê-lo como “pura maldade”. Um dos momentos mais críticos no relacionamento deles foi quando Errol considerava Elon “um super esquerdista liberal”.

Contudo, eventos recentes sugerem que o relacionamento tenso pode estar se recuperando. No início de 2024, o homem de 78 anos abraçou seu filho de 53 anos pela primeira vez em vários anos. Um fator que parece ter contribuído para essa reaproximação é o fato de Donald Trump, agora presidente empossado, ter dado a Elon um lugar em seu gabinete.

Segundo Errol, Elon pode não ser oficialmente o vice-presidente, mas é como se fosse o “braço direito” de Trump. Falando ao MailOnline em novembro, Errol disse estar orgulhoso ao ver Elon “aceitando quem ele realmente é”.

“Eu acho que, pela primeira vez, Elon estava aceitando quem ele é. Até recentemente, ele era como um personagem em um palco. Quando você vem da África do Sul, os esquerdistas acham que você é nazista. Para ter sucesso, você precisa ser aceito por eles, então meus filhos, [Elon e o irmão mais novo, Kimbal, um restaurateur bem-sucedido], começaram a se tornar liberais fervorosos – se afastando da África do Sul e de suas raízes, que incluíam a mim. Finalmente, Elon estava abraçando sua herança e seu destino”, disse.

Errol explicou como a política de direita está profundamente enraizada na história de sua família. Os avós maternos de Elon emigraram do Canadá para a África do Sul no início do século XX, atraídos pelo governo afrikaner, que era um bastião de apoio ao nazismo fora da Alemanha.

“Eles costumavam apoiar Hitler e essas coisas. Mas não acho que sabiam o que os nazistas estavam fazendo. Mas eles [os avós] faziam parte do partido nazista alemão no Canadá. E simpatizavam com os alemães.”

Elon Musk reforçou essas conexões durante a cerimônia de posse de Donald Trump, quando fez um gesto amplamente interpretado como uma saudação nazista. Em um discurso inflamado, bateu no peito e estendeu o braço rigidamente ao público, gerando controvérsias e dividindo opiniões nas redes sociais. Muitos apontaram que esse ato parecia uma reafirmação de suas raízes familiares e de sua atual postura política.

Fonte: DCM

Convite para jantar de Trump com Eduardo Bolsonaro e Michelle custou mais de US$ 1 milhão

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em jantar à luz de velas na véspera da posse do presidente americano Donald Trump. Foto: Reprodução/Instagram

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) participaram do baile oficial da posse do presidente americano Donald Trump nesta segunda-feira (20) nos Estados Unidos. O convite custou em torno de US$ 1 milhão. O valor também incluiu um banquete à luz de velas ao lado do republicano.

Eles ficaram de fora da posse na Rotunda do Capitólio, nos EUA, mas estiveram no Starlight Ball (“Baile Luz das Estrelas”, na tradução livre do inglês), um dos três bailes oficiais da posse de Trump. No domingo (19), também participaram de um jantar no qual Trump discursou ao lado de autoridades do governo.

A campanha de arrecadação de fundos do republicano definiu a contribuição de US$ 1 milhão como requisito mínimo para vantagens de alto nível. O pacote incluía dois ingressos para um jantar exclusivo com o vice-presidente JD Vance e seis ingressos para o jantar à luz de velas no qual Trump esteve presente.

“Com US$ 100.000, você nem é notado”, afirmou um funcionário de transição sobre contribuições de níveis mais baixos, que custaram em torno de US$ 50.000 a US$ 500.000.

Preço dos ingressos para os eventos da posse de Trump. Foto: reprodução

A posse, originalmente, seria realizada na área externa, mas, devido às baixas temperaturas em Washington D.C., foi transferida para um local fechado, com espaço limitado para autoridades, empresários e integrantes da equipe do republicano. Com isso, parte do público acabou ficando de fora, incluindo a comitiva da oposição brasileira que viajou a Washington.

Níveis e vantagens dos ingressos

A estrutura de cinco níveis descreve níveis de doação de US$ 50.000 a US$ 1 milhão, cada um com benefícios decrescentes. US$ 1 milhão: Inclui acesso ao jantar à luz de velas e ao jantar do vice-presidente. US$ 500.000: Oferece acesso apenas ao jantar à luz de velas, uma redução em relação a 2017, quando esse nível incluía os dois jantares. US$ 50.000: Oferece acesso limitado, como participação em eventos com autoridades do Gabinete, embora agora custe metade do que em 2017.

Bolsonaro longe da posse

Em nota, Eduardo Bolsonaro afirmou que a equipe responsável pela cerimônia “deixou claro que, caso tivesse vindo, Jair Bolsonaro teria um lugar reservado na Rotunda do Capitólio, ao lado de Javier Milei e Giorgia Meloni, pois receberia tratamento de Chefe de Estado”.

No jantar de domingo (19), Michelle Bolsonaro realizou uma videochamada com o marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O vídeo do momento foi publicado por Eduardo em suas redes sociais. “Essa maldade vai acabar. Podem anotar”, escreveu ele na legenda da publicação.




Além de Michelle e Eduardo, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado também confirmou presença no baile, acompanhado de sua esposa e de Heloisa Bolsonaro, mulher de Eduardo. Jair Bolsonaro, no entanto, não pôde comparecer, já que está impedido de deixar o Brasil por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Michelle Bolsonaro, Gilson Machado e Eduardo Bolsonaro
Michelle Bolsonaro, Gilson Machado e Eduardo Bolsonaro em um dos bailes de Trump. Foto: reprodução


Passaporte retido

Bolsonaro está com o passaporte retido pela Justiça desde fevereiro de 2024, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Tempus Veritatis, no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022.

A defesa do ex-presidente protocolou um pedido de liberação do documento, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra, e, em seguida, Alexandre de Moraes negou a solicitação, impedindo o ex-capitão de sair do Brasil.

No sábado (18), Bolsonaro ainda foi ao Aeroporto Internacional de Brasília para acompanhar o embarque de Michelle para os Estados Unidos e “chorou as pitangas” ao expressar seu descontentamento por não ter conseguido a autorização judicial.

Fonte: DCM