sábado, 11 de janeiro de 2025

Com impulso em carne bovina, Paraná mantém liderança em exportação de proteínas animais

Nas três principais carnes exportadas – bovina, suína e de frango –, o Paraná contribui com 25,5% em volume e com 17,9% em recursos arrecadados pelo País. Mesmo diante de um ano desafiador, por razões climáticas, as carnes tiveram o poder comercial valorizado, exportando 4,8% a mais em 2024 em relação a 2023.

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Com forte impulso em carne bovina, Paraná manteve liderança em exportação de proteínas animais - Carne bovina (Foto: Jaelson Lucas/Arquivo AEN)

Impulsionado pelo aumento percentual expressivo na exportação de carne bovina, que alcançou 56,8%, entre 2023 e 2024, o Paraná continua a liderar o segmento brasileiro de vendas internacionais de proteínas animais. No ano passado, o Estado contribuiu com 25,5% em volume das três principais carnes – bovina, suína e de frango – e com 17,9% em recursos arrecadados pelo País nas vendas externas.

Mesmo diante de um ano que se mostrou desafiador para os agropecuaristas paranaenses, em razão principalmente das condições climáticas adversas, as carnes de frango, suína e bovina tiveram o poder comercial valorizado, exportando 4,8% a mais em 2024, comparativamente com o ano anterior.

Enquanto em 2023 tinham sido enviados para o Exterior cerca de 2,276 milhões de toneladas, no ano passado foram 2,387 milhões. Com a valorização das carnes no mercado internacional, o valor recebido teve crescimento mais expressivo, de 8,4%. Dos mais de US$ 4,2 bilhões recebidos em 2023 subiu para US$ 4,6 bilhões em 2024.

“O ano passado foi desafiador, com chuvas e tempos secos em momentos não propícios para o desenvolvimento das lavouras, mas aqueles que se dedicaram a transformar grãos em proteínas animais conseguiram bons resultados”, salientou o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Natalino Avance de Souza.

“Mas também precisamos destacar que o mercado mundial cada vez mais valoriza as proteínas paranaenses, como resultado dos investimentos realizados durante anos, em parceria com o setor privado, para que conseguíssemos o selo de livre de febre aftosa sem vacinação, e estamos sabendo entrar nessas porteiras que se abrem”, completou.

☉ BOVINO – De acordo com os números divulgados pelo Agrostat , plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha as exportações e importações do agronegócio brasileiro, o destaque em termos de crescimento ficou com a carne bovina. Em 2023, o Paraná embarcou aproximadamente 20,8 mil toneladas de carne bovina. Em 2024 foram 32,6 mil toneladas. Em recursos financeiros o aumento foi de um pouco mais de US$ 90 milhões para US$ 137,4 milhões nesse segmento.

No ano passado, alguns novos mercados se interessaram pela carne paranaense, como Alemanha, Angola, Camboja, Espanha, Gana, Líbia e México. Outros tiveram aumento expressivo nas compras, entre eles Albânia, China, Cingapura, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Filipinas, Paraguai, Serra Leoa, Turquia, Ucrânia e Uruguai.

☉ FRANGO E SUÍNO – Em volume total de exportação, a carne de frango, da qual o Paraná é o maior produtor e maior exportador, continua no topo. Foram enviados pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais, resultado 4% superior às 2,087 milhões de toneladas de 2023. Em arrecadação passou de cerca de US$ 3,7 bilhões para US$ 4 bilhões (7% a mais).

Nessa proteína, a entrada mais expressiva como parceira paranaense foi da República da Lituânia, com compra de 476 toneladas por US$ 555,6 mil.

A carne suína do Estado trouxe 12,7% a mais de riqueza monetária, com a entrada de mais de US$ 423,6 milhões, ante US$ 375,6 milhões em 2023. No ano passado o Paraná colocou 183,6 mil toneladas de suínos nos mercados mundiais, volume 9,3% superior às 168 mil toneladas do período anterior.

O aumento foi proporcionado pelos mercados tradicionais, com alguns países se destacando, como as Filipinas, que tinham comprado apenas 2,8 toneladas em 2023 a um custo de US$ 907. No ano passado adquiriram 10,2 mil toneladas pagando US$ 27,9 milhões.

A Argentina também teve aumento expressivo, passando de 8 mil toneladas ao preço de US$ 33,8 milhões para 12,8 mil toneladas.

☉ PEIXE – Além dessas três proteínas animais que dominam a pauta de exportações do segmento no Brasil e no Paraná, o peixe tem ocupado cada vez mais o gosto internacional. Em 2023 o Paraná havia exportado 5,2 mil toneladas, com arrecadação de US$ 18,6 milhões. No ano passado o volume ultrapassou 7,6 mil toneladas (47% a mais), enquanto o valor foi para aproximadamente US$ 34,9 milhões (87% de acréscimo).

Os dois principais compradores dos peixes paranaenses foram os maiores responsáveis pelo crescimento. Os Estados Unidos, que tinham adquirido 4,4 mil toneladas em 2023, aumentaram o volume para 7,4 mil toneladas no ano passado. Os recursos investidos foram de US$ 17,6 milhões para US$ 34,3 milhões. Já o Canadá investiu US$ 227,8 mil para comprar 95,7 mil toneladas. No período anterior tinham sido 20 toneladas por US$ 45,9 mil.

Fonte: AEN

VÍDEO – Argentino silencia caixa de som em praia no Brasil com aparelho bluetooth

 

Roni Bandini com o dispositivo “Reggaeton Be Gone”. Foto: Divulgação
O argentino Roni Bandini, criador do dispositivo “Reggaeton Be Gone”, voltou a chamar atenção nas redes sociais nesta sexta-feira (10). Em um vídeo compartilhado online, ele aparece usando sua invenção para “silenciar” caixas de som em uma praia, gerando reações mistas entre os internautas.

O dispositivo, que se tornou viral nas últimas semanas, foi inspirado no famoso “TV-B-Gone”, um aparelho utilizado para desligar televisores em bares e restaurantes. A grande inovação do “Reggaeton Be Gone” é sua capacidade de interferir em dispositivos Bluetooth e interromper a reprodução de músicas, especificamente reggaeton.

Com tecnologia baseada em Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning, o dispositivo reconhece músicas por meio de padrões sonoros. Seu software de código aberto permite que o “Reggaeton Be Gone” seja capaz de identificar milhares de canções, interrompendo ou desativando a reprodução em qualquer caixa de som conectada via Bluetooth.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Ministro-chefe da AGU cobra investigação de ataque ao MST em SP; mortos chegam a 3

 

Jorge Messias assume a AGU — Foto: Reprodução

“Gostaria de manifestar meu mais profundo pesar aos amigos e familiares das vítimas do ataque contra o assentamento Olga Benário. É essencial uma apuração criteriosa para responsabilização dos criminosos.” Foi assim que o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, reagiu nas redes sociais ao massacre ocorrido na noite de sexta-feira (10), em Tremembé, interior de São Paulo. O ataque ao assentamento Olga Benário, ligado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), já resultou na morte de três agricultores e deixou outros cinco feridos.

A mais recente vítima, Denis Carvalho, de 29 anos, faleceu neste sábado (11) após não resistir aos ferimentos causados por tiros na cabeça. Ele estava em coma induzido no Hospital Regional de Taubaté desde o ataque. Denis era irmão de Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, outra das vítimas fatais. A primeira vítima confirmada foi Valdir do Nascimento, conhecido como Valdirzão, de 52 anos, que, segundo o MST, foi executado com vários tiros na cabeça.

O ataque foi realizado por um grupo de dez homens armados que chegaram ao local em cinco carros e duas motocicletas. Os criminosos abriram fogo contra famílias reunidas em um espaço coletivo, onde estavam crianças e idosos. De acordo com o MST, o ato foi uma retaliação a uma disputa por terras envolvendo especulação imobiliária e grupos milicianos locais. “Nosso povo estava fazendo resistência, mas não esperava o arsenal de guerra que esses criminosos trouxeram”, destacou Gilmar Mauro, coordenador nacional do movimento.


A Polícia Civil de Taubaté investiga o caso, que foi registrado como resultado de disputas por terras. Até o momento, nenhum dos suspeitos foi preso. Em nota, o MST denunciou a ausência de políticas públicas voltadas à segurança dos assentamentos e alertou para os riscos enfrentados diariamente pelos trabalhadores rurais. “A violência e a ausência de políticas públicas colocam a vida de muitos em risco constante”, afirmou o movimento.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, também se posicionou, afirmando ter acionado o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, para que a investigação seja tratada com rigor. “Comuniquei o crime ao secretário de segurança pública de São Paulo e pedi providências para a investigação dos autores e a prisão deles”, declarou o ministro. A cobrança reforça a urgência de medidas para garantir a segurança dos assentados e responsabilizar os autores do ataque.

Agricultores do MST no assentamento Olga Benário na cidade de Tremembé (Foto: Rede Agroflorestal, Vale do Paraíba)
O assentamento Olga Benário, regularizado há 20 anos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), abriga 45 famílias e é símbolo da luta por direitos agrários no Brasil. Em comunicado oficial, o MST prometeu continuar a batalha pelos trabalhadores rurais e homenageou as vítimas. “Aos nossos mortos, nenhum minuto de silêncio, mas uma vida inteira de luta!”, declarou o movimento, reafirmando o compromisso com a resistência e a justiça.

Fonte: DCM

Convite para posse de Trump apresentado por Bolsonaro ao STF é resposta automática e pode ser conseguido por qualquer um

 

Bolsonaro. Foto: Divulgação

O jornalista Renato Souza, especialista em política e setorista do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrou em suas redes sociais neste sábado (11) que o e-mail usado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para justificar sua ida à posse de Donald Trump pode ser obtido facilmente na internet.

Ele explicou que qualquer pessoa pode acessar o site do comitê organizador da posse, preencher um formulário e receber um e-mail semelhante ao apresentado pela defesa de Bolsonaro ao STF.

Ainda segundo ele, o e-mail apresentado pela defesa pode ser facilmente gerado ao preencher um cadastro no site oficial do comitê organizador do evento. “Para solicitar um convite para a posse de Donald Trump, basta acessar o site do comitê organizador, cadastrar os dados e aguardar análise. Você recebe e-mail do mesmo endereço usado pela defesa de Jair Bolsonaro para pedir ao STF autorização para ir até Washington”, demonstrou o jornalista.

Neste sábado, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou que Jair Bolsonaro apresente um documento oficial comprovando o convite antes de avaliar o pedido de devolução de seu passaporte. A solicitação tem como justificativa o desejo do ex-presidente de comparecer à cerimônia de posse de Donald Trump, marcada para 20 de janeiro de 2025, em Washington.

No pedido, o ex-presidente incluiu supostos convites para dois eventos paralelos à posse de Donald Trump: o baile “Starlight”, promovido pelo comitê de posse, e o “Baile Hispânico”, organizado pelo Comitê Oficial Hispânico, que celebra a contribuição dos hispânicos nos Estados Unidos.

O convite para o baile “Starlight” foi mencionado no mesmo e-mail que aborda o evento principal da posse, sendo parte do cronograma oficial. Já o “Baile Hispânico” apresenta um convite mais detalhado, destacando uma “impressionante lista de figuras ilustres”, como o senador Ted Cruz, o recém-eleito Bernie Moreno e outros líderes políticos da América Latina, Caribe e Espanha.

A defesa de Bolsonaro anexou ao pedido um e-mail enviado ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, com o remetente “info@t47inaugural.com”. O documento, no entanto, foi considerado insuficiente por Moraes, já que não inclui informações como horário, programação ou confirmação oficial do convite a Bolsonaro.

Fonte: DCM

Apresentadora argentina desativa Instagram após criticar cabelo de Fernanda Torres

 

Victoria Casaurang, Mercedes Cordero e Paula Galloni zombam até do cabelo da atriz: ‘Sequer foi penteada para a premiação’; brasileiros se revoltam
A apresentadora argentina Victoria Casaurang decidiu desativar temporariamente sua conta no Instagram após ser alvo de uma onda de críticas de brasileiros. O episódio aconteceu após comentários feitos por ela e suas colegas Paula Galloni e Mercedes Cordero no programa de TV do Canal De La Ciudad.

Durante a atração, o trio fez piadas sobre o cabelo de Fernanda Torres na cerimônia do Globo de Ouro, em que a atriz brasileira foi premiada como melhor atriz em filme dramático pelo longa “Ainda Estou Aqui” (2024). Uma das apresentadoras ironizou: “Ela estava tão convencida de que não ia ganhar que nem sequer foi penteada”, provocando indignação nas redes sociais.

As declarações rapidamente mobilizaram os brasileiros, que reagiram com comentários irônicos e críticas às apresentadoras. Celebridades como Tatá Werneck também se manifestaram em defesa de Fernanda Torres. “Como ousas falar de Fernanda Torres?”, escreveu Tatá em tom de indignação. Muitos internautas deixaram mensagens como “Ainda estamos aqui”, em alusão ao título do filme premiado, marcando presença nos perfis das apresentadoras. Frente à pressão, Casaurang desativou sua conta no Instagram, enquanto Paula Galloni e Mercedes Cordero optaram por limitar os comentários em seus perfis.

Mercedes Cordero, uma das participantes da polêmica, utilizou suas redes sociais para se manifestar sobre o caso. Ela afirmou que as declarações foram mal interpretadas e que não tinha a intenção de desqualificar Fernanda Torres. “Uma piada sobre o penteado de uma artista não a desqualifica. Receber uma tonelada de insultos é desproporcional. Nunca zombei dela profissionalmente”, disse. A apresentadora pediu para que os ataques cessassem, alegando ter recebido mensagens ofensivas e até ameaças.

Fonte: DCM

O motivo para o estouro da meta da inflação, segundo o presidente do BC

 

Gabriel Galípolo; atual presidente do BC afirmou que o estouro da meta de inflação em 2024 foi causado por uma combinação de fatores – Foto: Reprodução

Na sexta-feira (10), o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que o estouro da meta de inflação em 2024 foi causado por uma combinação de fatores: forte atividade econômica, desvalorização do real frente ao dólar e extremos climáticos. O economista assumiu a presidência da autarquia em janeiro, após a gestão de Roberto Campos Neto.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado mais cedo, registrou alta de 4,83% em 2024, acima do teto da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta oficial era de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Em carta enviada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o BC destacou que os extremos climáticos tiveram papel significativo no aumento dos preços.

A seca em várias regiões do país e as enchentes no Rio Grande do Sul afetaram a produção agrícola, elevando os preços de carnes, leite e outros alimentos. O segmento de alimentação em casa, que registrou deflação de 0,52% em 2023, teve alta de 8,22% no ano seguinte.

Outro fator destacado foi a depreciação do real em relação ao dólar, o que impactou os preços de bens industriais. O BC apontou que a moeda brasileira foi a que mais perdeu valor em 2024, devido a fatores internos como a preocupação com o cenário fiscal e a percepção dos agentes econômicos sobre as contas públicas do país.

Cédulas de dólares; moeda registrou forte valorização em 2024 – Foto: Reprodução

Por outro lado, o BC afirmou que a queda no preço internacional do petróleo ajudou a amenizar os impactos da desvalorização cambial. Apesar disso, a pressão inflacionária em outros setores compensou esse alívio, contribuindo para o descumprimento da meta.

As projeções para 2025 continuam preocupantes, com economistas do mercado financeiro prevendo uma inflação próxima de 5%, segundo o relatório “Focus” divulgado pelo BC. A meta de inflação para o próximo ano mantém o teto em 4,5%, mas a perspectiva é de mais um ano com números acima do limite.

Fonte: DCM

Bolsonarista Girão é condenado a pagar R$ 2 milhões por incentivo a atos golpistas

 

O deputado federal Eliéser Girão, condenado por danos morais coletivos ao fomentar atos antidemocráticos após as eleições de 2022 – Foto: Reprodução
Originalmente publicado no site do MPF

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação do deputado federal Eliéser Girão (PL) e da União por danos morais coletivos ao fomentar atos antidemocráticos após as eleições de 2022. A União, o estado do Rio Grande do Norte e o município de Natal também foram condenados por omissão na proteção à democracia. A sentença determina o pagamento, entre todos os réus, de R$ 5 milhões em indenizações e a exclusão de publicações em redes sociais do deputado, além da realização de evento público e ações educativas para coibir atos contra o Estado Democrático de Direito.

General Girão, nome pelo qual é conhecido o deputado, foi condenado a pagar R$ 2 milhões em danos morais coletivos por estimular os atos. Segundo a sentença, a atitude do parlamentar “afronta o Estado de Direito, a ordem jurídica e o regime democrático, pondo em ameaça a legitimidade do processo eleitoral e a atuação do Poder Judiciário, além de configurar discurso de ódio contra as instituições democráticas com divulgação de notícias falsas (fake news) acerca do resultado das eleições, confundindo e incitando o povo e as Forças Armadas à subversão contra a ordem democrática”. Ele deverá, ainda, apagar postagens no Instagram, Twitter (atual “X”) e Facebook em até dez dias.

O MPF também demonstrou na ação que os então comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, integrantes da União, divulgaram nota, em novembro de 2022, estimulando os acampamentos. Além de pagar indenização de R$ 2 milhões, a União deverá promover, em até 60 dias, cerimônia pública de pedido de desculpas, com participação dos comandantes. O evento deverá ser amplamente divulgado em, ao menos, dois jornais de grande circulação nacional, e contar com publicidade em rádio, televisão e internet. A União também fica obrigada a promover curso de formação aos militares de todo o país, com o objetivo de revisitar os atos antidemocráticos de 2022 e enfatizar o necessário respeito dos integrantes das Forças Armadas aos princípios inerentes ao Estado Democrático de Direito.

Ataques terroristas realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em 8 de janeiro de 2023 – Foto: Reprodução
Para a Justiça Federal, “a nota emitida pelos então comandantes das Forças Armadas de fato normalizaram os acampamentos e as manifestações antidemocráticas que ocorreram em face do não aceitamento do resultado das eleições, estimulando a ideia equivocada de legitimidade dos discursos de falsa insurreição e de ‘retomada do Poder’, o que deu ensejo a um ambiente propício para a intentona de 8 de janeiro de 2023”. A decisão reforça que “de fato, agentes públicos militares em posição de alto comando adotaram procedimento que não se harmoniza com a legalidade nem com a neutralidade política das Forças Armadas”.

A União, o estado do Rio Grande do Norte e o município de Natal também foram condenados por omissão na proteção à democracia ao permitirem a manutenção dos acampamentos e obstrução irregular da via em frente ao 16º Batalhão de Infantaria Motorizado (Batalhão Itapiru), na capital potiguar. Em conjunto, os entes deverão pagar mais R$ 1 milhão em danos morais coletivos.

A ação civil pública tramita na 4a Vara da Justiça Federal no RN sob o número 0803686-05.2023.4.05.8400. Ainda cabem recursos da decisão.

Redes sociais – Segundo o MPF, General Girão usou ativamente suas redes sociais, em claro abuso da liberdade de expressão e da imunidade parlamentar, para encorajar condutas que atentavam contra a ordem democrática, inclusive a continuidade do acampamento existente à época em frente ao 16° Batalhão de Infantaria Motorizada em Natal.

“Em postagem feita um mês antes da invasão dos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, o réu já instigava a violência contra as instituições, especialmente o Congresso”, ressalta o MPF ao afirmar que Girão, na qualidade de deputado federal e general da reserva do Exército, foi importante articulador e motivador dos atos criminosos. “A vontade do réu em ver a concretização de um golpe de Estado, como se sabe, quase se consumou pouco mais de um mês de tal postagem, havendo nexo de causalidade entre conduta e dano”.

Forças Armadas – De acordo com a ação, os comandantes das Forças Armadas à época, em nota, defenderam que a liberdade de expressão e reunião podem ser utilizadas inclusive para estimular a prática de crimes. “A emissão da nota demonstra politização inconstitucional das Forças Armadas e estimulou a manutenção dos atos antidemocráticos e golpistas em frente aos quartéis a partir do desenvolvimento da narrativa de que as eleições foram fraudadas, fomentando a busca pela quebra da ordem democrática”, sustentam os procuradores da República Victor Manoel Mariz, Emanuel De Melo Ferreira e Fernando Rocha de Andrade.

“As pessoas reunidas nesses acampamentos defenderam o fechamento do Supremo Tribunal Federal e a necessidade de uma intervenção federal, feita por militares, para ter-se um verdadeiro golpe de Estado”, destacam os procuradores da República. “Tratou-se de reunião realizada por associação antidemocrática, não protegida pela liberdade de expressão e reunião, incitando animosidade entre Forças Armadas e Poderes constituídos”.

Fonte: DCM

Teto do INSS sobe para R$ 8.157,40 em 2025

Segurados que ganham acima do mínimo terão reajuste de 4,77%

Notas de reais e fachada da Previdência Social (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
A partir de fevereiro, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão aumento de 4,77%. Com a correção, o teto dos benefícios da Previdência Social sobe para R$ 8.157,40 em 2025, contra R$ 7.786,01 em 2024.

A variação equivale ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos.

O reajuste de 4,77% será pago integralmente aos segurados que já recebiam as aposentadorias e pensões do INSS acima de um salário mínimo em 1º de fevereiro de 2024. Quem começou a receber o benefício após essa data terá aumento proporcional ao número de meses em que o benefício foi pago.

Segundo o INSS, atualmente 12,2 milhões de beneficiários recebem acima do piso nacional, dos quais 10,6 mil ganham o teto da Previdência Social. Um total de 40,7 milhões de pessoas, cerca de 70% do total dos aposentados e pensionistas, ganham o salário mínimo, que subiu de R$ 1.412 para R$ 1.580.

Para quem recebe o salário mínimo, o pagamento das aposentadorias e pensões com reajuste vai de 27 de janeiro a 7 de fevereiro. O pagamento dos benefícios do INSS acima do mínimo com a correção de 4,77% vai de 3 a 7 de fevereiro. A data de pagamento varia conforme o número final do cartão de benefício, desconsiderando o dígito verificador, que aparece após o traço.

Por mais um ano, os aposentados e pensionistas que ganham além do mínimo não terão aumento real (acima da inflação), recebendo o equivalente ao INPC do ano anterior. Quem recebe o mínimo teve reajuste real de 2,5%, segundo a política aprovada pelo Congresso no fim do ano passado, que restringe o aumento real ao teto de crescimento de gastos do arcabouço fiscal.

Tabela - A correção de 4,77% também incidirá sobre a tabela do INSS, por meio da qual os trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada e de empresas estatais recolhem as contribuições mensais à Previdência Social. As alíquotas e as faixas de dedução vão incidir sobre as seguintes faixas:
inss

Consulta - Nas próximas semanas, o INSS fornecerá o extrato com os novos valores das aposentadorias e das pensões. As informações estão disponíveis no site Meu INSS e no aplicativo de mesmo nome. A consulta exige login e senha do Portal Gov.br.

Quem não tem acesso à internet pode consultar o valor por meio do telefone 135. O segurado que ligar para esse número deve informar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e confirmar alguns dados cadastrais para evitar fraudes.

Fonte: Brasil 247

Gleisi exige prisão dos criminosos responsáveis por ataque armado a assentamento do MST em São Paulo

Presidente do PT também cobrou uma "resposta imediata" das autoridades estaduais

     Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação/pt.org.br)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais exigir a punição dos responsáveis pelo ataque armado a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no interior de São Paulo.

Mais cedo neste sábado (11), ativistas de direitos humanos denunciaram um ataque a tiros contra o assentamento, que resultou na morte de dois integrantes do movimento e deixou outros seis feridos, alguns em estado grave.

A dirigente afirmou que o ataque violento é "inadmissível" e prestou sua solidariedade às famílias abrigadas no assentamento Olga Benário, em Tremembé. Ela também cobrou uma "resposta imediata" das autoridades estaduais e que a Polícia Federal acompanhe o caso.

"O ataque armado ao Assentamento Olga Benário do MST em Tremembé (SP), na noite de ontem (10/01), exige resposta imediata das autoridades de São Paulo, com prisão dos criminosos e dos mandantes e acompanhamento da Polícia Federal. Dez homens fortemente armados invadiram a área atirando contra famílias que estavam reunidas, assassinando três pessoas e deixando outras dez feridas. Violência inadmissível que não pode ficar impune. Toda solidariedade às famílias do Olga Benário", escreveu Gleisi na plataforma X.

As vítimas fatais do ataque são Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28. No assentamento, estavam abrigadas 10 famílias, entre crianças e idosos.

Os ativistas de direitos humanos, citando militantes do MST, disseram que o grupo criminoso, composto por cerca de 10 homens, invadiu o local fortemente armado em carros e motos.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o crime já foi comunicado ao secretário de Segurança Pública de São Paulo. Ele disse ainda que pediu as providências para a investigação dos autores do ataque e a prisão deles.

Fonte: Brasil 247

Lula manda PF acompanhar investigações sobre assassinatos em assentamento do MST

Grupo de aproximadamente dez homens fortemente armados invadiu assentamento de Tremembé, interior de SP, em carros e motos, disparando contra os moradores

Lula (Foto: Reprodução)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações sobre o ataque a tiros que resultou na morte de três agricultores no assentamento Olga Benário, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Tremembé, interior de São Paulo. A decisão foi comunicada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, que afirmou estar se dirigindo ao local a pedido do presidente para acompanhar de perto as investigações.

“Indo a Tremembé, a pedido do presidente Lula, para acompanhar as investigações do atentado que levou a óbito três agricultores do assentamento Olga Benário. No total foram oito atingidos. O presidente Lula determinou que a Polícia Federal também acompanhe as investigações”, publicou Teixeira nas redes sociais.

O ataque ocorreu na noite de sexta-feira (10), quando um grupo de aproximadamente dez homens fortemente armados invadiu o assentamento em carros e motos, disparando contra os moradores. As vítimas fatais foram identificadas como Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, de 52 anos; Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, neto de Carlão, também integrante do MST; e Denis Carvalho, de 29 anos, que havia sido levado para o hospital com um tiro na cabeça, colocado em coma induzido, e não resistiu, segundo o Brasil de Fato. Outros cinco agricultores ficaram feridos, alguns em estado grave, e seguem hospitalizados.

O assentamento Olga Benário abriga cerca de dez famílias, incluindo crianças e idosos. A violência do ataque gerou forte comoção entre os integrantes do MST e de entidades de direitos humanos, que denunciam a falta de segurança nos territórios de reforma agrária.

Em nota divulgada nas redes sociais, o MST repudiou o atentado e cobrou providências das autoridades. “Neste momento de profunda dor, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra se indigna perante a violência e a falta de políticas públicas de segurança nos territórios, que põem a vida de tantos em constante risco. Aos nossos mortos, nenhum minuto de silêncio, mas uma vida inteira de luta!”, declarou o movimento.

O ministro Paulo Teixeira informou que o crime já foi comunicado ao secretário de Segurança Pública de São Paulo e que medidas estão sendo tomadas para identificar e prender os responsáveis pelo ataque.

O Ministério dos Direitos Humanos, por meio do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), disse em comunicado que oferecerá assistência para as lideranças do assentamento e sua coletividade. O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que a PF instaure um inquérito para investigar o ataque, segundo comunicado.

Ministério da Justiça determina que PF investigue assassinatos em assentamento do MST em Tremembé

Uma equipe da PF, composta por agentes, perito e papiloscopista, foi enviada ao local para iniciar as apurações

Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) determinou, neste sábado (11), que a Polícia Federal (PF) instaure um inquérito para investigar o ataque ocorrido no assentamento Olga Benário, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado em Tremembé, no interior de São Paulo. O atentado resultou na morte de três agricultores e deixou outros cinco feridos, alguns em estado grave.

O ministro em exercício da Justiça, Manoel Carlos de Almeida Neto, encaminhou um ofício à PF destacando a gravidade do caso e a violação de direitos humanos. Uma equipe da PF, composta por agentes, perito e papiloscopista, foi enviada ao local para iniciar as investigações. O objetivo é coletar provas, identificar os autores do crime e esclarecer as circunstâncias do ataque.


O atentado aconteceu na noite de sexta-feira (10), quando um grupo de aproximadamente dez homens fortemente armados invadiu o assentamento em carros e motos, disparando contra os presentes. As vítimas fatais foram identificadas como Valdir do Nascimento, de 52 anos; Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos; e Denis Carvalho, de 29 anos. O assentamento abrigava dez famílias, incluindo crianças e idosos.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lamentou as mortes e cobrou providências das autoridades. Em nota, o movimento denunciou a falta de políticas de segurança para proteger comunidades rurais e exigiu a prisão dos responsáveis pelo crime.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, também acompanha de perto as investigações e afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o envolvimento da PF no caso.

Fonte: Brasil 247

PT repudia chacina contra o MST em São Paulo e responsabiliza criminosos a serviço de especuladores imobiliários

PT nacional e bancada na Câmara divulgaram notas neste sábado

MST (Foto: ABr)

O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou uma nota repudiando o ataque armado a um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no interior de São Paulo. O documento é assinado pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, e pela secretária agrária nacional da sigla, Rose Rodrigues.

Mais cedo neste sábado (11), ativistas de direitos humanos denunciaram um ataque a tiros contra o assentamento do MST, que resultou na morte de dois integrantes do movimento e deixou outros seis feridos, alguns em estado grave.

Na nota, o PT manifesta solidariedade às vítimas da Chacina de Tremembé" (SP). Também culpa "uma facção criminosa, a serviço de especuladores do ramo imobiliário local, que tem interesse em se apropriar das terras do assentamento, legalizadas pela reforma agrária".

Além disso, o PT cobra uma reação robusta das autoridades estaduais e federais: "Ameaças e ataques semelhantes têm ocorrido em outros assentamentos localizados nas proximidades de áreas urbanas ao redor do país. A brutalidade da Chacina de Tremembé exige reação forte e imediata das autoridades de segurança do estado de São Paulo e também da Polícia Federal".

Neste sábado, a bancada do PT na Câmara dos Deputados também divulgou uma nota de repúdio ao atentado, classificando o evento como "deplorável e inaceitável". Culpou aqueles "que são contra a reforma agrária e ao direito sagrado e constitucional ao uso da terra".

"Na Câmara Federal, nossa Bancada vai acionar a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, a fim de envidar todos os esforços para auxiliar na solução desse bárbaro crime", diz o documento, assinado pelo líder da bancada do PT na Câmara, Odair Cunha.

As vítimas fatais do ataque ao assentamento Olga Benário, na cidade do interior paulista, são Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28. No assentamento, estavam abrigadas 10 famílias, entre crianças e idosos.

Os ativistas de direitos humanos, citando militantes do MST, disseram que o grupo criminoso, composto por cerca de 10 homens, invadiu o local fortemente armado em carros e motos.

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o crime já foi comunicado ao secretário de Segurança Pública de São Paulo. Ele disse ainda que pediu as providências para a investigação dos autores do ataque e a prisão deles.

O Ministério dos Direitos Humanos, por meio do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), disse em comunicado que oferecerá assistência para as lideranças do assentamento e sua coletividade. O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o ataque, segundo comunicado.

Leia abaixo a íntegra das notas do PT:

Nota do Partido dos Trabalhadores

O Assentamento Olga Benário do MST em Tremembé, interior de São Paulo, foi alvo de uma chacina na noite de sexta-feira, 10 de janeiro. Um bando fortemente armado atirou contra famílias que estavam em reunião, deixando pelo menos duas pessoas mortas e 10 feridas.

O ataque covarde e brutal deixou fortes indícios de ter sido planejado e executado por bandidos de uma facção criminosa, a serviço de especuladores do ramo imobiliário local, que tem interesse em se apropriar das terras do assentamento, legalizadas pela reforma agrária.

Ameaças e ataques semelhantes têm ocorrido em outros assentamentos localizados nas proximidades de áreas urbanas ao redor do país. A brutalidade da Chacina de Tremembé exige reação forte e imediata das autoridades de segurança do estado de São Paulo e também da Polícia Federal.

Trata-se de um crime contra o país, contra a paz, a segurança e os direitos da população. Esta violência não pode ficar impune, sob pena de que ataques dessa espécie se alastrem pelo país.

Toda solidariedade às vítimas da Chacina de Tremembé, suas famílias e companheiros do MST.

Basta de violência!

Brasília, 11 de janeiro de 2024

GLEISI HOFFMANN

Presidenta Nacional do PT

ROSE RODRIGUES

Secretária Agrária Nacional do Partido dos Trabalhadores


Nota da Bancada do PT

A Bancada do PT na Câmara expressa seu repúdio ao inaceitável e deplorável ataque contra os companheiros e companheiras do Assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP), na noite do dia 10/1.

Duas pessoas foram convardemente assassinadas e outras seis foram feridas durante a violência praticada contra os assentados do MST.

É inaceitável esse ataque armado, mais uma vez com vítimas fatais, desencadeado pelos que são contra a reforma agrária e ao direito sagrado e constitucional ao uso da terra.

A Bancada de deputados e deputadas do PT cobra ações urgentes das autoridades de São Paulo, com a ajuda da Polícia Federal, para identificar e prender os autores do crime, bem como os mandantes.

Na Câmara Federal, nossa Bancada vai acionar a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, a fim de envidar todos os esforços para auxiliar na solução desse bárbaro crime.

Portanto, reiteramos nosso apoio as 45 famílias que moram no local e que correram risco de vida. Essa barbaridade não pode ficar impune. Toda nossa solidariedade aos familiares e amigos das vítimas.

Odair Cunha

Líder da Bancada do PT na Câmara

Fonte: Brasil 247