Suspeito segue foragido e é considerado peça-chave nas investigações. Ataque ao assentamento Olga Benário, em Tremembé, deixou duas pessoas mortas
Velório e ato em memória de Valdir Nascimento e Gleison, do MST (Foto: Douglas Mansur e Filipe Peres / Comunicação MST)
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decretou neste domingo (12) a prisão temporária de Ítalo Rodrigues da Silva, apontado como um dos envolvidos no ataque ao assentamento Olga Benário, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Tremembé, no Vale do Paraíba. A informação foi noticiada pelo jornal O Globo.
O crime, ocorrido na noite de sexta-feira (10), resultou na morte de duas pessoas e deixou seis feridos. Ítalo segue foragido e é considerado peça-chave nas investigações.
A decisão ocorre após a prisão de Antonio Martins dos Santos Filho, conhecido como "Nero do Piseiro", de 41 anos, identificado como mentor intelectual do atentado. Ele foi detido no sábado (11) após ser reconhecido por testemunhas e permanece no Centro de Triagem de Taubaté. Após audiência de custódia realizada neste domingo, a Justiça converteu sua prisão em preventiva por 30 dias.
De acordo com o delegado Marcos Ricardo Parra, responsável pelo caso, a principal linha de investigação aponta que o ataque foi motivado por uma disputa interna envolvendo a venda irregular de um lote de terra no assentamento. Relatos indicam que o grupo teria inicialmente tentado intimidar os assentados, mas a situação evoluiu para a emboscada armada.
"Com o assentamento fechado que é, eles têm ali um entendimento de existir concordância para a admissão de pessoas novas no local. Até onde a gente apurou, essa concordância não teria acontecido nessa comercialização do terreno", explicou Parra.
Testemunhas relataram que cerca de 10 pessoas participaram do ataque. Além de armas brancas, como foices e facas, também foram utilizadas armas de fogo. Duas vítimas foram identificadas: Valdir do Nascimento (conhecido como Valdirzão) e Gleison Barbosa de Carvalho.
A Polícia Civil apreendeu armas e um veículo utilizado na ação, que foram encaminhados para perícia. O material será analisado para identificar impressões digitais e outros vestígios que possam levar aos demais suspeitos.
Detido, "Nero do Piseiro" confessou participação no crime e tem colaborado com a polícia, indicando o paradeiro de outros envolvidos. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, as buscas seguem intensificadas para localizar Ítalo Rodrigues da Silva e os demais suspeitos.
fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo
Decisão considera necessidade prestação de contas e transparência
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, neste domingo (12), que os governos federal e estaduais apresentem, em um prazo de 30 dias, a publicação de normas para uso de recursos de emendas parlamentares federais em instituições de ensino superior.
A decisão do ministro leva em conta a necessidade de “prestação de contas adequadas quanto às emendas parlamentares federais, com transparência e rastreabilidade” tanto nas universidades “como nas suas respectivas Fundações de Apoio”.
Dino fez a determinação ao ministério da Educação (MEC), à Controladoria-Geral da União (CGU) e à Advocacia-Geral da União (AGU) e, “por simetria”, aos Estados, que deverão “proceder da mesma maneira”.
Dino pediu urgência na divulgação e determinou que a decisão tenha ciência dos presidentes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB).
"Maior volume"
No despacho, o ministro contextualizou que a CGU apresentou os resultados de auditoria realizada sobre as 33 entidades sem fins lucrativos que receberam o maior volume de empenhos e o maior valor de pagamentos oriundos de emendas parlamentares no período de 2 de fevereiro a 21 de dezembro no ano passado.
“Entre as entidades selecionadas na amostra, há um número significativo de Fundações de Apoio a Universidades (...) há relatos nos autos de que tais Fundações, por intermédio de contratações de ONGs sem critérios objetivos, têm servido como instrumentos para repasses de valores provenientes de emendas parlamentares”, argumentou o ministro.
Relator
Flávio Dino é relator da ação (movida pelo Psol) contra a falta de transparência da destinação de recursos públicos do Orçamento federal, liberados pelo Congresso Nacional.
No último dia 3,Dino mandou suspendernesta-sexta-feira (3) o pagamentos de emendas parlamentares a Organizações Não Governamentais (ONGs) não transparentes.
Em dezembro, o ministro suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas por entender que os recursos não cumpriram os critérios de transparência e rastreabilidade.
Ele ainda determinou a instauração de um inquérito policial para apurar o caso. No último dia do ano (31), liberou R$ 370 milhões em emendas de comissão do Congresso para a saúde.
Três moradores foram mortos em ataque a tiros, e ministérios prometem reforçar a proteção de defensores de direitos humanos
Assentamento do MST (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
O assentamento Olga Benário, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Tremembé (SP), foi alvo de um ataque a tiros na noite de sexta-feira (10). Oito pessoas foram atingidas, resultando na morte de três delas: Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, Valdir do Nascimento, de 52 anos, e Denis Carvalho, de 29 anos. As demais vítimas foram encaminhadas ao Hospital Regional de Taubaté, onde passaram por cirurgias para a retirada dos projéteis, segundo informações divulgadas pela Agência Gov.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, que acionou autoridades estaduais e nacionais da área de segurança, relacionou o episódio às atividades de grupos criminosos. “Falei com os secretários Guilherme Derrite, Gilberto Kassab, com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves e também com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues”, relatou. Logo em seguida, acrescentou: “[Trata-se de] uma tentativa de subtração de lotes pelo crime organizado. E nós tínhamos tirado o crime organizado de lá”.
O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), por meio do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), afirmou que dará suporte às lideranças locais e à coletividade do assentamento. A ministra Macaé Evaristo destacou a obrigação do Estado em garantir a segurança de quem luta pelos direitos fundamentais: “Temos o dever estatal de dar proteção integral às defensoras e aos defensores de direitos humanos. Neste sentido, acionaremos os órgãos de Estado responsáveis pela resolução de conflitos agrários e pela segurança pública para atuarmos de forma conjunta e coordenada”.
Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que a Polícia Federal abra um inquérito para investigar o atentado, em busca de responsabilizar os envolvidos e impedir novos episódios de violência. Em nota oficial, o MDHC ressaltou a importância de que situações de risco sejam prontamente comunicadas ao PPDDH, programa que atua em parceria com outros órgãos para prevenir ameaças a comunidades e lideranças sociais.
Para 2025, o MDHC planeja intensificar as políticas de proteção voltadas a grupos, associações e movimentos sociais que atuam na defesa de direitos humanos. O objetivo é evitar ocorrências semelhantes às registradas no assentamento Olga Benário e ampliar o alcance das ações de segurança para quem se encontra em situação de vulnerabilidade em decorrência de sua atuação.
STF e o TSE estarão novamente em evidência no próximo ciclo eleitoral, avaliam ministros
O ministro Edson Fachin vai assumir em setembro a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), repetindo a parceria que teve no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022 com Alexandre de Moraes, futuro vice da Corte. Na avaliação de ministros ouvidos reservadamente pelo GLOBO, o cenário político acirrado torna a experiência dos magistrados na disputa presidencial mais recente um atributo necessário para o pleito de 2026, quando eles seguirão no comando da instância mais alta do Judiciário.
Integrantes da Corte avaliam que o STF e o TSE estarão novamente em evidência no próximo ciclo eleitoral. Assim, a condução feita por ministros que reúnem diferentes características é vista como importante para frear movimentos como tentativas de anistiar os condenados pelo 8 de Janeiro ou a reversão da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Auxiliares da Corte que acompanharam a presidência de Fachin e a vice-presidência de Moraes relatam que a parceria dos ministros era sólida e funcionava “em sintonia”, apesar dos diferentes estilos. Enquanto Fachin é conhecido pelo perfil reservado e técnico, de viés acadêmico, Moraes é apontado como um ministro de estilo direto e com maior articulação política. Por isso, a aposta nos bastidores do Supremo é que o protagonismo entre eles se divida — e que o futuro presidente compartilhe com o vice determinadas atribuições.
Atual vice-presidente do STF, Fachin deverá ser eleito para o comando da Corte seguindo a tradição de que o posto é ocupado sempre pelo ministro mais antigo que ainda não o tenha exercido. A eleição para o mais alto cargo do STF, assim como para a vaga de vice, é feita pelos membros do tribunal por meio de voto secreto, como prevê o regimento interno. Dez anos após ser indicado ao Supremo pela ex-presidente Dilma Rousseff, ele chegará à cadeira após uma atuação considerada discreta e técnica, mas não livre de polêmicas.
Alvo de bolsonaristas
Entre outras funções, ele é o relator da Operação Lava-Jato. Fachin foi responsável pela decisão que acabou anulando as condenações de Lula decorrentes da investigação. Ele avaliou que a 13ª Vara Federal de Curitiba, na época conduzida pelo então juiz Sergio Moro, não tinha atribuição para julgar os processos do tríplex do Guarujá, do sítio em Atibaia e do Instituto Lula. A iniciativa do magistrado abriu passagem para que o petista voltasse a ser considerado elegível.
Fachin é um dos ministros do STF contra quem Bolsonaro e seus apoiadores mais miram seus ataques. Em 2021, em meio à campanha do ex-presidente em prol do voto impresso, Fachin integrou uma força-tarefa ao lado do hoje presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e Moraes em defesa das urnas eletrônicas junto ao Congresso.
Foi durante a presidência de Fachin no TSE em 2022 que as pressões do Ministério da Defesa da gestão Bolsonaro sobre a urnas eletrônicas começaram a ficar públicas. Comandada por Paulo Sérgio Nogueira, a pasta, por meio de uma série de ofícios, passou a insistir que o tribunal adotasse sugestões feitas pelos militares ao processo eleitoral — o que foi rechaçado pelo ministro do Supremo. Em maio daquele ano, Fachin chegou a dizer que quem tratava das eleições eram as “forças desarmadas”.
Foi também sob Fachin que o terreno para a atuação do TSE contra notícias falsas envolvendo o processo eleitoral foi preparado. Coube a ele a criação, com a influência de Moraes, da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, órgão que nas eleições presidenciais passou a ter uma atuação de investigação em relação a conteúdos considerados falsos. Moraes era o vice e assumiu a presidência em agosto de 2022.
Em 2023, durante o lançamento da foto oficial de Fachin na galeria dos ex-presidentes do TSE, Moraes disse que o colega poderia lançar um livro chamado as “Cartas da República”, em referência aos ofícios recebidos do Ministério da Defesa, e elogiou a “calma e a tranquilidade” de Fachin na condução das eleições.
— Isso foi muito importante para demonstrar que o Tribunal Superior Eleitoral seguia firme, em frente, com uma única missão de garantir aos nossos 156 milhões de eleitores e eleitoras a certeza de que o dia das eleições chegará e eles terão tranquilidade para comparecer às urnas e escolherem livremente (os seus candidatos) — disse Moraes na solenidade.
Auxiliares do STF avaliam que, ao assumir o comando do Judiciário, Fachin, entre outras coisas, deve apostar em medidas que possam levar à criação de um código de conduta para os ministros do Supremo — na esteira do que a agora ministra aposentada Rosa Weber começou a propor enquanto esteve na presidência do Supremo e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em uma fala proferida em junho do ano passado, o ministro defendeu “comedimento e compostura” para o Judiciário como forma de preservar “a legitimidade do exercício da função judicante”.
— Creio não estar sozinho aqui: em momento de mudanças sociais intensas, cabe à política o protagonismo, ao Judiciário e às cortes constitucionais, mais especificamente, a virtude da parcimônia: evitar chancelar os erros e deixar sedimentar os acertos, sempre zelando pela proteção dos direitos humanos e fundamentais — afirmou durante palestra no próprio Supremo.
Dobradinha inversa
Ao mesmo tempo que a dupla Fachin e Moraes estará no comando do Judiciário, outra dobradinha terá lugar no TSE, mas desta vez com dois ministros alinhados a Bolsonaro. Às vésperas das eleições de 2026, Nunes Marques é quem assumirá a chefia da Justiça Eleitoral, e terá como vice-presidente André Mendonça — ambos foram indicados para o STF pelo ex-presidente, e têm na bagagem um histórico de posicionamentos favoráveis ao antigo chefe do Executivo.
No STF, por exemplo, Mendonça foi o único a votar a favor do afastamento de Moraes da supervisão do inquérito da trama golpista — o que foi rejeitado por maioria de votos. No julgamento do TSE que tornou Bolsonaro inelegível, pelos ataques às urnas eletrônicas numa reunião com embaixadores, Nunes Marques votou pela absolvição do antigo chefe do Executivo.
Nos bastidores do Judiciário, a dupla formada por Fachin e Moraes é vista como um anteparo a qualquer possível manobra para tentar reverter a inelegibilidade de Bolsonaro no TSE.
Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo
Pressionado ao limite pelo brasileiro, o japonês Kei Nishikori virou a partida após estar perdendo por dois sets e salvou dois match points
Tênis - Aberto da Austrália - Melbourne Park, Melbourne, Austrália - 12 de janeiro de 2025 - O japonês Kei Nishikori reage durante sua partida de primeira rodada contra o brasileiro Thiago Monteiro (Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon )
(Reuters) - Uma batalha aparentemente interminável contra lesões manteve Kei Nishikori afastado do Aberto da Austrália por quatro anos, mas neste domingo o pioneiro japonês retornou para vencer uma maratona de cinco sets e avançar para a segunda rodada.
Pressionado ao limite por Thiago Monteiro, Nishikori virou a partida após estar perdendo por dois sets e salvou dois match points, vencendo por 4-6, 6-7(4), 7-5, 6-2, 6-3 sobre o brasileiro na Margaret Court Arena.
"Foi realmente difícil. Quase esqueci que ele teve dois match points," disse Nishikori após a batalha de quatro horas e seis minutos. "Eu quase desisti no match point. Ele jogou muito bem no primeiro e segundo sets. Estava embalado. Ele merecia vencer hoje, mas de alguma forma eu lutei até o fim."
Quatro vezes quartofinalista em Melbourne Park, a última participação de Nishikori no torneio foi em 2021, quando foi eliminado na primeira rodada pelo espanhol Pablo Carreño Busta.
Os anos seguintes foram desafiadores, com lesões que o fizeram sair do top 100 do ranking. Foi uma queda difícil para um ex-top 5, que continua sendo o único homem de um país asiático a alcançar uma final de Grand Slam, após sua campanha no US Open de 2014.
Mas sob o comando do técnico sueco Thomas Johansson, campeão do Aberto da Austrália em 2002, Nishikori tem mostrado evolução.
Ele retornou ao top 100 após ser vice-campeão no Aberto de Hong Kong na semana passada, sua primeira final de ATP desde Brisbane em 2019.
Neste domingo, uma distensão na coxa afetou Monteiro ao longo da partida, mas houve muito a se admirar no jogo do veterano japonês.
Ele exibiu sua antiga magia com uma sequência de winners impressionantes de forehand da linha de base, encantando torcedores japoneses na arquibancada.
"Foi incrível. Foi muito divertido estar em quadra, mesmo estando morto no final," disse Nishikori, que enfrentará o australiano Christopher O'Connell ou o americano Tommy Paul, cabeça de chave número 12, na próxima rodada.
O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro. Foto: reprodução
O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, afirmou que o ataque a tiros contra o Assentamento Olga Benário, em Tremembé, no interior de São Paulo, foi realizado por uma “milícia com arsenal armamentista muito forte.” O atentado, ocorrido na noite da última sexta-feira (10), deixou três mortos e cinco feridos, incluindo crianças e idosos.
“As famílias estavam lá para impedir a entrada dessa milícia, mas foram abordadas com um arsenal armamentista muito grande, por sorte não morreu mais gente”, declarou Mauro.
Ele destacou que a região é alvo de interesse do capital imobiliário devido à proximidade dos assentamentos com áreas urbanas.
“Essa é uma região de muitos assentamentos próximos às zonas urbanas e, portanto, motivo de sanha do capital imobiliário local, com objetivo de transformar os assentamentos em áreas de condomínios e de especulação imobiliária. Obviamente, há utilização de forças das milícias para fazer a execução e o massacre que fizeram ontem no assentamento”, afirmou.
Mauro ainda informou que Lula colocou à disposição o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDCH), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDS) e a Polícia Federal (PF) para dar assistência ao assentamento e investigar o caso.
O atentado
Na noite do ataque, criminosos armados invadiram o assentamento por volta das 23h, utilizando carros e motos, e dispararam indiscriminadamente contra as pessoas.
As vítimas fatais foram identificadas como Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, Valdir do Nascimento, de 52 anos, e Denis Carvalho, de 29 anos, que foi levado ao hospital com um tiro na cabeça e colocado em coma induzido, mas não resistiu. Os demais feridos, incluindo crianças e idosos, estão fora de perigo.
A Polícia Civil de Taubaté informou, em nota, que o caso está sendo investigado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. As autoridades também confirmaram que um homem foi “abordado no local do ataque e autuado em flagrante por porte ilegal de arma.”
X e Meta estão sentadas no colo de Donald Trump não por causa de seu penteado combover. Em um artigo no Financial Times, o advogado e escritor britânico David Allen Green diz que essas empresas precisam do apoio dos EUA para combater ações regulatórias, como na União Europeia e no Brasil.
Segundo ele, as big techs “não são tão fortes e poderosas quanto seus torcedores e críticos parecem acreditar. De fato, os provedores de plataformas de mídia social americanos são fracos diante de um obstáculo específico. Pois é a fraqueza, e não a força, que explica seu comportamento recente”.
Alguns trechos:
Só porque alguém quer que algo seja regulado, isso não o torna capaz de realmente ser regulado. Se algo é desagradável ou indesejável, a demanda instantânea é que algo seja feito, e que a coisa indesejada possa ser regulada para que não aconteça.
A noção de que tudo o que precisamos para tornar o mundo um lugar melhor é “mais regulamentação” está profundamente enraizada em nossa cultura. E uma coisa pela qual o clamor por regulamentação é feito são as plataformas de mídia social. Se ao menos elas fossem “mais bem reguladas”, diz o sentimento popular, então vários problemas políticos e sociais seriam todos resolvidos.
Mas há dois problemas com a regulamentação de plataformas de mídia social. O primeiro vem da própria tecnologia que deu origem a esse fenômeno relativamente recente, mas agora quase onipresente. O segundo é que impor regulamentação eficaz contra plataformas relutantes exigirá ação governamental determinada e inabalável, além de vontade política — a possibilidade da qual as plataformas agora estão fazendo o que podem para evitar.
Basicamente, a mídia social é sobre a capacidade de qualquer pessoa com uma conexão de internet usar uma plataforma online para dizer qualquer coisa que quiser sobre qualquer pessoa para qualquer pessoa. Assim que o que eles querem dizer é digitado — ou gravado em vídeo e áudio — tudo o que eles precisam fazer é pressionar enter e é publicado — ou transmitido — para o mundo. (…)
Como esse balbucio constante seria regulado? Seria possível? Ou seria tão fútil quanto tentar regular conversas cotidianas em casa ou na rua?
As plataformas fizeram lobby com sucesso para que a responsabilidade legal fosse incorrida somente se uma solicitação de remoção válida não fosse concedida. E, em qualquer caso, essa abordagem só funcionou quando havia causas de ação jurídica individuais preexistentes: fazia sentido em relação à difamação de um indivíduo específico identificável.
O obstáculo é a regulamentação por jurisdições fora dos EUA — principalmente na União Europeia, mas também em outros lugares, como o Brasil e a China
Mas a desinformação em massa e a desinformação muitas vezes não violam nenhum direito privado dos indivíduos. A verdadeira vítima, em vez disso, é o discurso público saudável. Outro desafio foi a informação perigosa em relação à automutilação e ao suicídio. E também a promoção de atividade criminosa, como abuso infantil ou terrorismo.
Esses problemas eram gritantes e exigiam mais do que meros avisos de retirada por parte dos reclamantes. De fato, muitas vezes não haveria reclamantes cientes de tal material, apenas aqueles que buscavam consumi-lo. Vigilância constante seria necessária.
Uma maneira de lidar com isso seria as plataformas de mídia social empregarem sistemas complexos e caros. Isso seria uma imposição de custo imensa para plataformas que queriam principalmente monetizar dados e vender publicidade no verso das postagens de usuários nas mídias sociais. Mas seria uma imposição que as plataformas só aceitariam se não houvesse alternativa. (…)
Figuras impulsivas como Elon Musk, o dono do X (anteriormente Twitter), e tomadores de decisão inconsistentes como Mark Zuckerberg, da Meta, podem nos desviar do que suas empresas estão racionalmente buscando alcançar.
E houve alguns eventos que indicam que tais empresas não são tão fortes e poderosas quanto seus torcedores e críticos parecem acreditar. De fato, os provedores de plataformas de mídia social americanas são fracos diante de um obstáculo específico. Pois é a fraqueza, e não a força, que explica seu comportamento recente.
O obstáculo é a regulamentação por jurisdições fora dos EUA — principalmente na União Europeia, mas também em outros lugares, como Brasil e China. As plataformas de mídia social perceberam que não podem vencer as batalhas com governos estrangeiros e sistemas legais sozinhas. Elas não são poderosas o suficiente para resolver seus próprios problemas. Elas precisam de ajuda.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes
Um exemplo aqui é como X e outros interesses comerciais dirigidos por Musk passaram pelos movimentos de se opor à ordem do Supremo Tribunal Federal brasileiro para retirar material ofensivo, apenas para capitular e cumprir as obrigações impostas pelo sistema judicial brasileiro e pela lei local.
Essa fraqueza corporativa diante da ação estatal determinada não deveria ser surpreendente. Em qualquer batalha final, o estado prevalecerá sobre uma corporação pela simples razão de que uma corporação como pessoa jurídica só tem existência legal e direitos na medida estabelecida pela legislação. Aqueles que controlam a lei podem, se quiserem, controlar e domar qualquer corporação em sua jurisdição.
É por isso que, por exemplo, a corporação mais poderosa que o mundo tinha visto até então — a East India Company — foi sumariamente dissolvida pelo parlamento britânico em 1874. É também por isso que o Bell System de empresas de telecomunicações foi desmembrado pela lei e política antitruste dos EUA na década de 1980. As empresas podem ser muito poderosas — mas sempre há algo mais forte do qual elas dependem para reconhecimento legal.
Grandes empresas, portanto, depositam grande confiança em serem capazes de influenciar políticas públicas e legislação. Isso explica o que a Meta fez, por exemplo, com a nomeação do ex-vice-primeiro-ministro pró-europeu do Reino Unido Nick Clegg como vice-presidente de assuntos globais e comunicação. Essa foi uma boa escolha para uma empresa que busca influenciar construtivamente a formulação e implementação da política da UE.
Como demonstra a rendição de Musk e X aos tribunais brasileiros, o poder estatal provavelmente sempre vencerá as plataformas se for testado
(…) A reeleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos proporcionou à Meta uma oportunidade gloriosa de mudar da cooperação fútil com a UE para o confronto e a coerção. Se a Meta conseguisse colocar o governo dos EUA do seu lado em suas batalhas com a UE e outras jurisdições, então maximizaria suas chances de sucesso.
Em seu anúncio no Facebook desta semana sobre mudanças em várias políticas, Zuckerberg disse abertamente que queria “trabalhar com o presidente Trump para pressionar governos ao redor do mundo. Eles estão indo atrás de empresas americanas e pressionando para censurar mais. Os EUA têm as proteções constitucionais mais fortes para a liberdade de expressão no mundo… A única maneira de pressionarmos contra essa tendência global é com o apoio do governo dos EUA.”
Isso foi listado em sua declaração pré-preparada como a sexta mudança de política, mas era claramente a mais importante — pois também explicava os outros cinco pontos, que incluíam abandonar a verificação de fatos e mover a moderação de conteúdo da Califórnia para um Texas “menos tendencioso”. Tudo naquela declaração foi para alinhar o Meta com os valores e prioridades da nova administração. (…)
E não é a única tática a serviço dessa estratégia comercial mais ampla. Os líderes de muitas empresas de tecnologia têm todo o interesse em promover o novo governo dos EUA e em enfraquecer a determinação na UE. Estados-membros com líderes simpáticos a Trump, como Hungria e Itália, estão sendo cortejados igualmente para que a política da UE possa ser enfraquecida de dentro.
Os gigantes da tecnologia estão adotando essa estratégia robusta não porque são fortes — eles sabem que, como o X no Brasil, não podem enfrentar nenhum governo ou sistema legal determinado em um mercado significativo e vencer. Eles estão fazendo isso porque sabem que são fracos e que precisam de aliados. Seu modelo de negócios depende disso.
Mark Zuckerberg no podcast de Joe Rogan
E como os modelos de negócios da maioria das plataformas de mídia social exigem engajamento acima de tudo — pois sem engajamento não é possível ter mineração de dados, monetização e publicidade — realmente não importa que o engajamento seja gerado e amplificado por desinformação e fake news.
Moderação e checagem de fatos são caras. Se as plataformas de mídia social fossem obrigadas, sob pena de sanção legal, a fazer tal moderação e checagem de fatos funcionarem, então essa seria a maneira comercial de avançar. Corporações internacionais tenderão a cumprir com a lei aplicável, e a despesa de conformidade é um custo de negócios.
Mas não ter tais procedimentos e políticas em vigor é muito mais barato e lucrativo. Então, se eles puderem evitar tais obrigações, eles o farão — e se o lobby “suave” não funcionar, então eles procurarão os governos para fazer coerção.
Se Meta e X estivessem confiantes em evitar as imposições regulatórias da UE, do Brasil e de outros lugares, eles não precisariam apoiar Trump e a nova administração. O fato de que eles estão fazendo isso aberta e sem pedir desculpas — na verdade, sem vergonha — significa que eles sabem que têm um desafio. Eles sabem que certos governos estrangeiros e sistemas legais são capazes de vencer qualquer batalha regulatória frente a frente.
Pois, como mostra a rendição de Musk e X aos tribunais brasileiros, o poder estatal provavelmente sempre vencerá as plataformas se testado. Mas essa foi uma situação extrema: a regulamentação é um fenômeno contínuo, e casos judiciais emocionantes e dramáticos devem ser uma exceção.
As recentes nomeações no nível do conselho da Meta parecem que ela está se preparando para uma batalha, e uma na qual seu atual modelo comercial exige que ela derrote os objetivos de governos estrangeiros. As novas nomeações fazem muito sentido estratégico.
E se essa situação for bem interpretada, com o governo dos EUA intimidando outros estados em benefício das plataformas, essa é uma batalha e uma guerra que as empresas de tecnologia podem vencer — não por como exploraram seus pontos fortes, mas por como cobriram suas fraquezas.
A questão agora é se a UE, o Brasil e outros têm determinação e estômago para o que se tornará uma disputa pública multinacional feia. (…)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou confiança em sua participação na posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, marcada para o próximo dia 20 de janeiro, em Washington. Neste sábado (11), ele compartilhou nas redes sociais imagens e vídeos de sua viagem à praia de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), onde interagiu com seus apoiadores e falou sobre a viagem.
Victoria Casaurang, Mercedes Cordero e Paula Galloni zombam do cabelo de Fernanda Torres: ‘Sequer foi penteada para a premiação’. Foto: reprodução
A apresentadora Mercedes Cordero, que fez comentários sobre Fernanda Torres durante um programa de TV argentino, manifestou arrependimento e se defendeu após ser alvo de uma onda de críticas de brasileiros nas redes sociais. Segundo Cordero, ela vem recebendo mensagens ofensivas e ameaças devido à repercussão do caso.
“Uma piada sobre o penteado de uma artista não a desqualifica. Há um país inteiro me atacando com mensagens realmente ofensivas, me ameaçando. Nunca me referi a ela em termos profissionais, nem zombei dela. Receber uma tonelada de insultos é desproporcional”, escreveu a apresentadora.
O caso teve início quando Mercedes, ao lado de Victoria Casaurang e Paula Galloni, fez comentários negativos sobre o cabelo de Fernanda Torres durante uma premiação do Globo de Ouro. “Estava tão convencida de que não ia ganhar que nem sequer foi penteada para a premiação”, afirmou Victoria.
As declarações geraram indignação entre os brasileiros e até uma reação da atriz e comediante Tatá Werneck, que questionou: “Como você ousa falar de Fernanda Torres?”.
A repercussão negativa levou Mercedes e Paula a serem as únicas do grupo a manterem suas contas no Instagram ativas. Mercedes trabalha no Canal 9, Crónica TV e Canal de La Ciudad, além de atuar como locutora e mestre de cerimônias.
Famílias tentaram impedir entrada de milícia e foram recebidas com armas em assentamento
Coordenador nacional do MST, Gilmar Mauro (Foto: Aquiles Lins)
O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, afirmou que o ataque a tiros a um assentamento da entidade em Tremembé, no interior de São Paulo, foi feito por uma “milícia com arsenal armamentista muito forte”. O ataque deixou dois mortos e seis feridos.
O primeiro suspeito, tido como o mentor intelectual do crime, foi preso pela Polícia Civil na tarde deste sábado (11/1), destaca reportagem do Metrópoles.
“As famílias estavam lá para impedir a entrada dessa milícia, mas foram abordadas com um arsenal armamentista muito grande, por sorte não morreu mais gente”, afirmou Mauro.
“Essa é uma região de muitos assentamentos próximos às zonas urbanas e, portanto, motivo de sanha do capital imobiliário local, com objetivo de transformar os assentamentos em áreas de condomínios e de especulação imobiliária. Obviamente, há utilização de forças das milícias para fazer a execução e o massacre que fizeram ontem no assentamento”, disse ainda o dirigente.
Avisos de ventos fortes podem complicar os esforços de combate a incêndios
Avião tenta conter propagação de incêndio na Califórnia (Foto: Reuters)
Reuters - Aeronaves lançaram água e retardante de fogo em colinas íngremes para conter a propagação do incêndio florestal de Palisades para o leste em Los Angeles no sábado (11), enquanto o combate a incêndios em terra se intensificou em meio a avisos de rajadas de vento de até 110 km/h que podem piorar as coisas.
Nas últimas 24 horas, o incêndio em Palisades se espalhou por mais 400 hectares, consumindo mais casas, relataram autoridades.
Seis incêndios simultâneos que devastaram bairros do Condado de Los Angeles desde terça-feira mataram pelo menos 16 pessoas até o final do sábado, de acordo com o escritório do legista do Condado de Los Angeles.
Os incêndios danificaram ou destruíram 12.000 estruturas, disseram autoridades do corpo de bombeiros. Estima-se que pelo menos 13 pessoas estejam desaparecidas.
O número de mortos deve aumentar quando os bombeiros puderem conduzir buscas de casa em casa.
O incêndio Palisades se espalhou para o bairro de Mandeville Canyon e ameaçou saltar para Brentwood, um bairro de luxo onde celebridades vivem e se divertem, e para o Vale de San Fernando. Ele também avançou em direção à rodovia 405 norte-sul.
O Serviço Nacional de Meteorologia alertou sobre o agravamento dos ventos de Santa Ana, que previu que aumentariam na noite de sábado até a manhã de domingo nos condados de Los Angeles e Ventura, e novamente no final da segunda-feira até a manhã de terça-feira, trazendo ventos sustentados de até 30 mph e rajadas de vento de até 70 mph.
"Estamos em um período contínuo de clima crítico para incêndios até quarta-feira", disse a meteorologista do NWS Rose Schoenfeld. As condições devem moderar até quinta-feira.
As ordens de evacuação em toda a área de Los Angeles agora cobrem 153.000 moradores, colocando 57.000 estruturas em risco. Outros 166.000 moradores foram avisados de que podem ter que evacuar, disse o xerife do condado de Los Angeles, Robert Luna.
Mas um progresso significativo foi relatado em trazer energia elétrica de volta aos bairros de Los Angeles. O CEO da Southern California Edison, Steven Powell, disse aos repórteres que agora há cerca de 50.000 clientes sem energia, "abaixo dos mais de meio milhão de apenas alguns dias atrás".
Powell disse que não havia evidências de que qualquer equipamento de Edison tenha causado o incêndio em Hurst, mas que a investigação continuava.
Enquanto autoridades estaduais e locais lutavam contra o pior conjunto de incêndios da história de Los Angeles, o presidente Joe Biden falou por telefone com alguns deles para obter uma atualização sobre seus esforços. Ele também foi informado por assessores seniores sobre os recursos federais que estavam sendo despachados.
A declaração de grande desastre de Biden desbloqueou a assistência federal para os afetados pelos incêndios florestais, abrindo caminho para a FEMA fornecer suporte. Autoridades da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências estavam no Centro de Convenções de Pasadena ajudando os moradores a navegar pelos pedidos de auxílio da FEMA.
O suporte pode variar de financiamento para reparos domésticos a dinheiro para substituir alimentos ou medicamentos perdidos, disse o porta-voz da FEMA, Michael Hart, acrescentando que a assistência pode ser fornecida em poucos dias.
A presidente do Conselho de Supervisores de Los Angeles, Kathryn Barger, disse aos repórteres que convidou o presidente eleito Donald Trump para visitar o condado para ver em primeira mão a destruição.
Luna disse que o gabinete do xerife enviou 40 trabalhadores da equipe de busca e resgate para trabalhar em conjunto com outras agências, incluindo o uso de cães farejadores para procurar restos mortais de vítimas e ajudar a reunir famílias separadas.
"O Condado de Los Angeles teve outra noite de terror e desgosto inimagináveis", disse o Supervisor do Condado de Los Angeles, Lindsey Horvath.
O incêndio arrasou bairros inteiros, deixando as ruínas fumegantes do que eram as casas e posses das pessoas.
Antes do último surto, os bombeiros relataram progresso na contenção do incêndio Palisades e do incêndio Eaton no sopé leste da metrópole, depois que ele queimou fora de controle por dias.
Em Altadena, o oficial Don Fregulia disse que gerenciar o Eaton Fire e seu impacto será uma "tarefa enorme e hercúlea" que, segundo ele, levará "muitas semanas de trabalho".
Os dois grandes incêndios combinados consumiram mais de 14.500 hectares, ou 145 km quadrados, duas e meia vezes a área terrestre de Manhattan.
Sete estados vizinhos, o governo federal, Canadá e México enviaram ajuda e bombeiros para a Califórnia, reforçando equipes aéreas que jogam água e retardantes de fogo nas colinas em chamas e equipes no solo atacando linhas de fogo com ferramentas manuais e mangueiras.
As autoridades declararam emergência de saúde pública devido à fumaça densa e tóxica.
Milicianos invadiram um acampamento do MST em Tremembé (SP) e assassinaram duas pessoas a tiros
Paulo Teixeira no G20 (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)
Ministros do governo Lula se pronunciaram sobre o ataque a tiros que deixou dois mortos em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo. O titular do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, classificou o episódio como “crime gravíssimo” e pediu investigação sobre o caso.
O ministro Paulo Teixeira solicitou ao secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, a investigação do caso e prisão dos autores.
Os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) também foram às redes sociais condenar o crime e cobrar providências, segundo reportagem do Metrópoles.
O crime aconteceu no assentamento Olga Benário, regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). De acordo com o Movimento dos Sem Terra, ao menos 45 famílias vivem no local.
O caso é investigado como homicídio e tentativa de homicídio.