quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

8/1: Centrais sindicais reforçam defesa da democracia e instituições

"Só em uma democracia podemos lutar e conquistar juntos a valorização do trabalho e o avanço social e humano", destacam os movimentos

Mobilização nacional de lutas pela democracia e contra anistia a golpistas, organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Largo São Francisco (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

As principais centrais sindicais do país emitiram uma nota conjunta em defesa da democracia e das instituições em alusão aos ataques golpistas do dia 8 de janeiro. "Vivemos, desde 1985, o maior período de democracia, com as instituições funcionando e os movimentos sindical e popular podendo atuar com liberdade. Entretanto, insistentes reflexos de um passado recente, o bolsonarismo saudoso da ditadura militar, nos alertam para o fato de que a democracia é um sistema em permanente construção, que deve ser cultivado e aprimorado sempre”, diz um trecho da nota.

A nota destaca que “os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, partiram de grupos que não aceitaram a eleição de um governo pela maioria dos brasileiros através do voto, esse direito tão duramente conquistado. Eles almejavam impor, de forma autoritária e violenta, uma ordem paralela. Como descobrimos recentemente, estavam articulados com uma grande conspiração cujo objetivo era repetir o abominável golpe de 1º de abril de 1964”.

Ainda conforme os movimentos, “é preciso fortalecer os partidos políticos, o movimento social, as organizações de trabalhadores e as instituições que organizam nosso país. Mesmo com todos os desafios que ela apresenta, só em uma democracia podemos lutar e conquistar juntos a valorização do trabalho e o avanço social e humano”.

Leia a íntegra da nota.

“Há quarenta anos, a eleição de Tancredo Neves pelo Colégio Eleitoral, em janeiro de 1985, inaugurava um novo período para o Brasil e seu povo trabalhador: a redemocratização. Embora eleito por via indireta, Tancredo foi o primeiro presidente civil após o golpe de 1964. Sua eleição marcou o fim da ditadura militar brasileira.

Hoje, 8 de janeiro de 2025, resgatar esta memória reforça nossa consciência sobre o valor de vivermos em um país onde a população é livre para se organizar, para se expressar, para reivindicar mais direitos e melhores condições de vida.

Vivemos, desde 1985, o maior período de democracia, com as instituições funcionando e os movimentos sindical e popular podendo atuar com liberdade.

Entretanto, insistentes reflexos de um passado recente, o bolsonarismo saudoso da ditadura militar, nos alertam para o fato de que a democracia é um sistema em permanente construção, que deve ser cultivado e aprimorado sempre.

Os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, partiram de grupos que não aceitaram a eleição de um governo pela maioria dos brasileiros através do voto, esse direito tão duramente conquistado. Eles almejavam impor, de forma autoritária e violenta, uma ordem paralela. Como descobrimos recentemente, estavam articulados com uma grande conspiração cujo objetivo era repetir o abominável golpe de 1º de abril de 1964.

As instituições democráticas falaram mais alto e, naquele momento, agiram para debelar a usurpação de poder que assombrava a capital federal.

Todos nós devemos nos envolver nesta causa que é a defesa da democracia, sem relativizá-la em falsas interpretações. É preciso fortalecer os partidos políticos, o movimento social, as organizações de trabalhadores e as instituições que organizam nosso país. Mesmo com todos os desafios que ela apresenta, só em uma democracia podemos lutar e conquistar juntos a valorização do trabalho e o avanço social e humano.

Sem anistia aos golpistas! Não passarão!

Viva os trabalhadores e as trabalhadoras! Viva a democracia!

São Paulo, 8 de janeiro de 2025

• Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)

• Miguel Torres, presidente da Força Sindical

• Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)

• Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

• Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)

• Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)

• Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical

José Gozze, presidente da Pública”

Fonte: Brasil 247

MPF vai oficiar Meta no Brasil após decisão de Zuckerberg sobre checagem de publicações

O órgão busca entender se a Meta no Brasil seguirá a orientação da matriz norte-americana

Mark Zuckerberg (Foto: Laure Andrillon / Reuters)

O Ministério Público Federal (MPF) planeja oficiar a Meta, proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, para esclarecer se a decisão de Mark Zuckerberg, dono da empresa, de encerrar a checagem de publicações nas plataformas, será implementada no Brasil. A informação foi divulgada pela CNN.

O MPF busca entender se a Meta no Brasil seguirá a orientação da matriz norte-americana e se substituirá o sistema de checagem de fatos por um modelo de "Notas da Comunidade", semelhante ao utilizado na rede social X, do bilionário Elon Musk. A decisão de Zuckerberg ocorre sob a justificativa de proteger a liberdade de expressão do usuário.

Os documentos serão enviados no âmbito de um inquérito civil que apura a responsabilidade das big techs pelo conteúdo publicado nas plataformas. A Meta é uma das empresas investigadas nesse processo.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Defesa de acusados pela morte de Rubens Paiva critica retomada do caso: "até o cinema impulsiona o Judiciário brasileiro"

Após anos de estagnação, o processo que investiga os responsáveis pela morte e tortura do ex-deputado voltou a ganhar atenção da Justiça

Ex-deputado federal Rubens Paiva (Foto: Secretaria de Estado da Cultura/SP)

O processo judicial que investiga os responsáveis pela morte e tortura do ex-deputado Rubens Paiva, ocorrido em 1971, durante a ditadura militar, voltou a ganhar destaque nos tribunais após anos de estagnação. A ação, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a análise do ministro Alexandre de Moraes, estava parada desde 2018, até que, no final de novembro de 2024, novos desdobramentos surgiram. Esse movimento coincidiu, segundo o Metrópoles, com o lançamento do filme "Ainda Estou Aqui", que reconta a história de Paiva, trazendo à tona novamente o caso.

A Procuradoria-Geral da República (PGR), ao ser consultada pelo ministro Moraes, se manifestou no dia 21 de novembro, afirmando que seria mais apropriado aguardar uma decisão sobre o recurso extraordinário que trata da aplicação da Lei da Anistia, em vigor desde o fim da ditadura.

O processo sobre a morte de Rubens Paiva tem enfrentado obstáculos significativos, com a defesa dos acusados criticando a forma como o caso tem sido tratado. Segundo o advogado Rodrigo Roca, a reação recente da PGR ao caso foi "decepcionante". A defesa ainda destacou que a movimentação judicial parece estar sendo influenciada pela repercussão do filme, questionando a seriedade do sistema judiciário brasileiro. "É a constatação de que agora até o cinema impulsiona o Judiciário brasileiro. Isso é muito frustrante. O processo ficou parado 10 anos e editaram um filme, lançaram um filme candidato ao Oscar sobre o tema e o processo voltou a andar, quer dizer, a mensagem que fica do Brasil no cenário internacional é de que os órgãos públicos brasileiros só se mexem quando tem alguém olhando”, afirmou a defesa.

Além das críticas à condução do processo, a defesa também argumenta que o caso deveria ser arquivado com base na Lei da Anistia, uma vez que, de acordo com o advogado, "boa parte dos envolvidos já morreu", sendo inviável prosseguir com o julgamento. Roca ainda lembrou que questões sobre a aplicação da anistia já haviam sido debatidas anteriormente, inclusive em julgamentos passados no STF. “O ministro Teori Zavascki concedeu a liminar para suspender o andamento da ação penal. Essa liminar foi referendada pelo ministro Alexandre de Moraes. O Supremo Tribunal Federal já enfrentou esse tema algumas vezes", reiterou.

☉ Acusados e Defesas - A denúncia original de homicídio e ocultação de cadáver foi formalizada em 2014 pelo Ministério Público Federal (MPF), que acusou cinco militares pelo envolvimento na morte de Rubens Paiva. Entre os acusados está o general José Antônio Nogueira Belham, que na época do crime comandava o Destacamento de Operações e Informações (DOI), unidade militar onde Paiva foi torturado até a morte. O caso gerou controvérsia desde o início, especialmente devido à persistência de dúvidas sobre os detalhes da execução do crime, que envolvem também outros acusados, como o major Jacy Ochsendorf e Souza e o capitão Raimundo Ronaldo Campos.

No entanto, com a morte de três dos acusados, a ação judicial ficou ainda mais desafiadora. De acordo com a defesa dos militares, o fato de o STF já ter abordado o tema várias vezes e a inexistência de novos elementos robustos tornam desnecessária a continuidade do processo. Para o advogado, o caso deveria ser arquivado, e o STF, em sua opinião, já demonstrou claramente sua posição ao suspender o andamento da ação no passado. A defesa espera que o STF, ao reavaliar o caso, finalize este capítulo da história sem novas movimentações. Espera-se que “o Supremo Tribunal Federal mantenha a posição que ensaiou até o presente momento, ou seja, que se ponha definitivamente uma pá de cal sobre esse assunto e que a reclamação seja julgada procedente", afirmou.

☉ General José Antônio Nogueira Belham : um militar com salário elevado - José Antônio Nogueira Belham, um dos acusados pelo assassinato de Rubens Paiva, segue recebendo uma remuneração básica bruta de R$ 35.991,46. Atualmente vivendo em Brasília, Belham mantém a patente de marechal, uma honraria reservada a oficiais de alta patente com trajetória excepcional. O general comandou o DOI no Rio de Janeiro no período em que Paiva foi capturado e morto. A defesa de Belham nega seu envolvimento nas torturas e na morte de Paiva, mas os registros oficiais e as denúncias do Ministério Público indicam um papel ativo de Belham e de seus subordinados no assassinato.

☉ O papel da memória e da cultura na Justiça - A morte de Rubens Paiva é emblemática da repressão imposta pela ditadura militar brasileira, e a luta pela justiça para ele e outros desaparecidos políticos continua a ser um desafio não apenas jurídico, mas também cultural. O filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles e inspirado no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado, ajudou a trazer à tona o sofrimento da família e a busca pela verdade, reavivando as lembranças do período sombrio da ditadura. O filme também expôs as complexas relações entre memória histórica, cinema e justiça, mostrando como a arte pode, muitas vezes, funcionar como um catalisador para a ação social e judicial.

Rubens Paiva, engenheiro e ex-deputado federal, foi um dos maiores símbolos da resistência contra o regime militar. Sua morte, após ser preso, torturado e desaparecido pelo regime, se tornou um marco na história do Brasil. Em 1996, o governo brasileiro reconheceu oficialmente sua morte, embora seu corpo nunca tenha sido encontrado. Paiva foi preso em 1971, após ser levado de sua casa, no Rio de Janeiro, e submetido a torturas que resultaram em sua morte no DOI. O fato de o corpo de Paiva jamais ter sido encontrado e de a narrativa oficial ter sido manipulada por anos, com a alegação de fuga durante uma transferência de prisão, só foi desmascarada anos depois.

A luta de sua esposa, Eunice Paiva, e seus filhos pela verdade e justiça continua até hoje, e a recente movimentação do processo judicial é mais um capítulo dessa luta.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PF apreende R$ 13,7 milhões e 147 armas em 29 fases da operação Lesa Pátria

A ação investiga executores, financiadores, autoridades omissas e autores intelectuais dos ataques de 8 de janeiro de 2023 contra os Três Poderes

Sede da PF em Brasília (DF) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 13,7 milhões em bens e valores em diversas fases da operação Lesa Pátria, que investiga os ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, ocorridos em 8 de janeiro de 2022, relata Fabio Serapião, do Metrópoles. A operação, que segue em andamento, já contou com 29 fases, nas quais foram cumpridos 131 mandados de prisão preventiva e 398 de busca e apreensão. Além disso, 147 armas foram apreendidas durante as diligências. As investigações envolvem uma apuração ampla e detalhada, focando em quatro frentes principais: os financiadores dos ataques, as autoridades omissas, os vândalos responsáveis pelas depredações e os autores intelectuais dos atos.

Criada logo após os atentados de 2023, a operação Lesa Pátria visa desmantelar as diversas estruturas que possibilitaram os ataques e desestabilizaram as instituições democráticas. A PF tem cumprido diligências que resultaram em 3.617 procedimentos investigatórios e mais de 2 mil laudos periciais. De acordo com a Polícia Federal, essas fases de investigações foram fundamentais para identificar e punir todos os envolvidos, desde aqueles que financiaram os ataques até os que facilitaram a logística dos criminosos, incluindo autoridades que, de alguma forma, negligenciaram suas funções.

A primeira fase da operação aconteceu em janeiro de 2023, com a prisão de oito indivíduos. Um dos alvos fugiu pela janela do segundo andar de sua residência ao perceber a chegada da polícia. Alguns dias depois, a PF prendeu o homem que havia destruído o relógio de Dom João no Palácio do Planalto. No mesmo mês, em 27 de janeiro, Maria de Fátima Jacinto Souza, conhecida como Fátima de Tubarão, foi alvo de prisão. Ela se destacou por sua participação no ataque, sendo uma das primeiras investigadas pela PF.

Em fevereiro de 2023, a operação Lesa Pátria continuou com a prisão de policiais militares do Distrito Federal, suspeitos de omissão durante os ataques. Já em março, a PF prendeu Débora Santos, flagrada pichando a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia dos ataques.

O mês de setembro de 2023 marcou um avanço significativo na operação, com a PF abordando financiadores que haviam utilizado ônibus para transportar os golpistas até Brasília. Em junho de 2024, a operação seguiu seu curso, realizando buscas contra indivíduos suspeitos de financiar os atos e por sua participação nos bloqueios de estradas que ocorreram após as eleições de 2022.

A operação Lesa Pátria tem sido um marco na luta contra os ataques à democracia no Brasil e na busca pela responsabilização de todos os envolvidos, seja diretamente ou indiretamente, nas ações que ameaçaram os pilares da República.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ataques de 8 de janeiro jamais podem ser classificados como liberdade de expressão, diz ministro do GSI

O general Marcos Antônio Amaro afirma que os eventos foram "tresloucados" e reforça a responsabilidade das redes sociais na polarização

General Marcos Antonio Amaro, ministro do GSI (Foto: Agência Brasil)

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marcos Antônio Amaro, afirmou, em entrevista à CNN Brasil, que os atos golpistas de 8 de janeiro jamais poderão ser classificados como liberdades de expressão. O argumento é utilizado por alvos de investigações como uma tentativa de se livrar de condenações e reduzir penas. Os atos não podem, de forma alguma, ser classificados como “liberdade de expressão”, disse o ministro.

Para Amaro, o que aconteceu em 8 de janeiro não foi uma ação promovida pelas Forças Armadas, que, segundo ele, não compactuaram com o golpe. Ele também reforçou que as redes sociais desempenharam um papel crucial na escalada dos eventos. “O mau uso e desinformação em mídias sociais contribuem para a má compreensão da realidade nacional e amplificam a polarização da sociedade”, afirmou o ministro.

Sobre o futuro e a memória dos eventos, o general acredita que o Brasil sempre lembrará do 8 de janeiro, mas ele alertou para a possibilidade de tentativas de reinterpretação histórica. “A realidade é uma só. As visões da realidade diferem de pessoas, de grupos, de polos. É preciso, sempre, buscar a verdade”, afirmou, defendendo que o país não deve cair na tentação de revisitar os eventos com uma visão distorcida. Para ele, a lembrança correta deve ser a de que os atos de 8 de janeiro não foram, de maneira alguma, atitudes democráticas.

Sobre a perspectiva dos próximos eventos e como o país deve reagir, Amaro manteve uma posição firme. “Minha expectativa é positiva. É preciso condenar o 8 de janeiro, qualquer que tenha sido a sua motivação. É importante que se enxergue que aqueles atos não constituíram atitudes democráticas e não serão jamais aceitáveis coisas semelhantes”, disse.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

“Abraço pela democracia”: Lula realiza ato pelos 2 anos do 8/1 nesta quarta

O presidente Lula (PT), ao lado da primeira-dama Janja, durante a cerimônia de posse em 2023. Foto: Reprodução.

O presidente Lula participará nesta quarta-feira (8) de uma cerimônia no Palácio do Planalto para marcar os dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O evento, organizado em defesa da democracia, incluirá a reintegração de obras de arte restauradas e diversas etapas para simbolizar a reconstrução institucional após os ataques.

A cerimônia começará às 9h30, com o retorno ao acervo governamental de 21 obras de arte danificadas nos atos de vandalismo promovidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Entre elas, destacam-se um relógio de pêndulo do século XVII e uma ânfora portuguesa de cerâmica esmaltada, que exigiram processos de restauração complexos. O relógio foi enviado à Suíça para reparo, enquanto as demais peças foram restauradas em um laboratório montado no Palácio da Alvorada.

Às 10h30, será apresentada a obra As Mulatas, de Di Cavalcanti, totalmente restaurada após ter sido furada e rasgada por extremistas durante os ataques. Essa pintura icônica ocupava o terceiro andar do Planalto e simboliza a resiliência da arte diante da violência.

Vândalos fizeram pelo menos seis rasgos na tela "As Mulatas", do Di Cavalcanti, que fica no terceiro andar do Planalto — Foto: Reprodução/Twitter

Vândalos fizeram pelo menos seis rasgos na tela “As Mulatas”, do Di Cavalcanti, que fica no terceiro andar do Planalto — Foto: Reprodução/Twitter

O terceiro momento da solenidade, programado para as 11h, será marcado por discursos de autoridades no Salão Nobre do Planalto. Ministros, parlamentares, governadores e ministros de tribunais superiores estão entre os convidados. Dentre eles, destaca-se Alexandre de Moraes, responsável no STF pelos casos relacionados aos atos golpistas. O STF já condenou 371 pessoas envolvidas nos ataques, cujos prejuízos ultrapassaram R$ 26 milhões.

Abraço pela democracia

O evento será encerrado com o “abraço da democracia” na Praça dos Três Poderes. Lula e outros participantes descerão a rampa do Planalto para formar o gesto simbólico. Um arranjo de flores com a palavra “democracia” será montado no local, reforçando o compromisso com os valores democráticos.

Apesar da ausência confirmada de alguns chefes de poderes, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o evento contará com representantes de destaque. Luiz Edson Fachin, vice-presidente do STF, e Veneziano Vital do Rêgo, vice-presidente do Senado, estarão presentes, assim como os comandantes das Forças Armadas.

Fonte: DCM

Governo inclui livro ‘Ainda Estou Aqui’ nas bibliotecas das escolas públicas da Bahia


Livro “Ainda Estou Aqui”; governo deve incluir obra literária nas bibliotecas das escolas públicas estaduais da Bahia – Foto: Reprodução

O DCM recebeu a seguinte nota:

A adaptação da obra para o cinema rendeu uma premiação inédita para o Brasil com a atriz Fernanda Torres sendo eleita a Melhor Atriz em Filme Dramático do Globo de Ouro 2025

O governador Jerônimo Rodrigues anunciou a adoção do livro Ainda Estou Aqui, do escritor Marcelo Rubens Paiva, para as bibliotecas das escolas públicas estaduais. A obra, que aborda memórias pessoais do autor e os impactos da ditadura militar no Brasil, foi adaptada para o cinema e recebeu nesse domingo (5), o prêmio internacional inédito no Globo de Ouro, elegendo a atriz Fernanda Torres como Melhor Atriz em Filme de Drama.

Fernanda Torres, vencedora do prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em 
“Ainda Estou Aqui” – Foto: Reprodução

“Esse prêmio nos motiva a aprofundar o diálogo sobre democracia. Nós vamos fazer entregas e doações do livro Ainda Estou Aqui para festas literárias, para nossas bibliotecas das escolas estaduais, e planejamos exibir filmes em nossas unidades escolares e teatros, promovendo debates e discussões com especialistas”, explica o governador.

Através da Secretaria Estadual de Educação (SEC), a obra será utilizada como instrumento para promover debates sobre democracia, história e direitos humanos no ambiente escolar. Está prevista a exibição do filme nas escolas da rede estadual, seguida de rodas de conversa e atividades pedagógicas.

A ação integra um esforço do governo baiano para estimular o pensamento crítico e resgatar a memória histórica entre os jovens, fortalecendo o compromisso da educação pública com a formação cidadã.

“Estamos oferecendo aos estudantes da rede estadual a oportunidade de compreender a história do Brasil de forma mais profunda, refletindo sobre o passado e os valores que devemos cultivar para o futuro,” destacou a secretária da educação, Rowenna Brito.

Também para estimular a leitura e o desenvolvimento do pensamento crítico, a SEC criou, em 2024, o projeto “Nós por Nós: Projeto de Incentivo à Produção Literária do Campo, Indígena e Quilombola no Estado da Bahia”, uma iniciativa voltada a promover a valorização cultural e incentivar a produção literária entre estudantes do campo, indígenas e quilombolas.

Um dos livros selecionados para o projeto é Salvar o Fogo do escritor baiano Itamar Vieira Jr. A obra premiada com o Prêmio Jabuti de 2024, na categoria Romance Literário, foi escolhida por seu impacto e abordagem sobre temas como identidade e resistência nas comunidades afro-brasileiras.

Justiça Social e Cultura

“É uma excelente iniciativa em termos de preservação da memória e promoção da justiça. A circulação de narrativas sobre a resistência política ao autoritarismo e sobre a defesa das liberdades democráticas é um importante passo para que absurdo como os atentados de 8 de janeiro de 2023 não se repitam. A iniciativa do governador Jerônimo Rodrigues se soma a um ciclo virtuoso de ações de preservação do nosso patrimônio histórico e cultural”, afirma o titular da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) da Bahia, Felipe Freitas.

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) – Foto: Reprodução
A SJDH realiza ações de valorização dos direitos humanos e da memória das lutas sociais brasileiras em festas populares, feiras literárias e Caravanas de Direitos Humanos, promovendo debates, lançamentos de livros e atividades formativas em escolas estaduais. Em 2024, a pasta também produziu exposições fotográficas que destacaram a militância de mulheres afrodiaspóricas contra o racismo e o patriarcado, além de homenagear defensoras e defensores dos direitos humanos, reforçando a importância da cidadania na construção de uma sociedade justa e democrática.

O Governo do Estado, através da Fundação Pedro Calmon (FPC), órgão vinculado à Secretaria da Cultura (Secult), também promove ações de preservação da memória e apoio a publicações. Entre as iniciativas, destacam-se o projeto Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia (1964-1985), que registra histórias de resistência à ditadura, e a exposição “Para que NÃO se esqueça… Para que NUNCA mais aconteça”, em parceria com o Tribunal de Justiça da Bahia, que reflete sobre os 45 anos da Lei de Anistia e os 60 anos do Golpe Militar.

“Essas iniciativas reforçam nosso compromisso com a formação de cidadãos conscientes do seu papel na construção de um futuro mais justo, e é por meio da cultura e da memória que conseguimos dialogar com diferentes gerações sobre a importância de nunca esquecermos os erros do passado”, ressalta Vladimir Pinheiro, diretor-geral da FPC.

Fonte: DCM

Outros pontos do Rio também são palco de “surubões” ao ar livre, diz praticante


Homens foram flagrados envolvidos em atos sexuais ao ar livre na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro, durante o dia – Foto: Reprodução
O “Surubão” do Arpoador, que chamou atenção após vídeos da orgia ao ar livre viralizarem no réveillon de 2025, revelou uma prática recorrente em outro ponto turístico da Zona Sul do Rio. O Mirante do Pasmado, em Botafogo, é conhecido entre os adeptos do dogging — atividade de sexo público com desconhecidos. No local, áreas mais reservadas, como trilhas e platôs, atraem frequentadores em busca de privacidade e uma vista privilegiada do Pão de Açúcar.

Segundo relatos, o dogging é cercado de códigos: mulheres geralmente usam vestidos ou saias, e sinais como luzes acesas nos carros indicam abertura para interação. “A graça é ser visto em ambiente aberto. Algumas pessoas têm fantasias com o caráter transgressor da prática”, explicou um praticante em entrevista ao Globo. No entanto, o risco de flagrante pela polícia é constante, e os encontros geralmente ocorrem entre 22h e 6h.

Além do Mirante, a Praia da Reserva, na Zona Oeste, também atrai adeptos, especialmente em um deck entre as ilhas 2 e 3. Mesmo com a repercussão do Arpoador, a Guarda Municipal reforçou que atos obscenos em locais públicos são proibidos. “Se flagrados, os envolvidos são conduzidos à delegacia”, afirmou a corporação. O Código Penal prevê detenção ou multa para quem realizar os atos.

Fonte: DCM

Abin identifica três manifestações em defesa de bolsonaristas condenados por atos terroristas do 8/1

Atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023: Abin identifica três atos em defesa dos bolsonaristas. Foto: reprodução

A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) identificou três manifestações programadas para esta quarta-feira (8) em defesa de bolsonaristas condenados por invadirem e depredarem a Praça dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023, conforme informações da Folha de S.Paulo.

Segundo um documento da Abin, distribuído aos órgãos de inteligência nesta terça-feira (7), os atos ocorrerão em Campo de Santana, no centro do Rio de Janeiro, na Praça Tamandaré, em Goiânia, e na Torre do Castelo, em Campinas (SP).

O relatório da Abin também aponta uma transmissão ao vivo organizada pela Asfav (Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro), que será realizada como contraponto ao evento promovido pelo governo Lula (PT) em Brasília.

“A mobilização deve contar com a participação de jornalistas, juristas e parlamentares e busca reforçar a narrativa de perseguição institucional a opositores da atual gestão do Governo Federal”, destaca o documento da agência.

Governo Lula aciona STF após identificar nova ameaça terrorista
Terroristas atacaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de janeiro de 2023 – Foto: M
Apesar do monitoramento, a Abin afirma que nenhuma dessas manifestações apresenta caráter anti-institucional ou incitações a ações violentas. Paralelamente, a agência identificou a realização de outros oito atos em defesa da democracia e contra os ataques golpistas, além do evento oficial do governo em Brasília.

Essas manifestações ocorrerão em Belo Horizonte (MG), na Praça Sete de Setembro e na Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e também em cidades como Vitória (ES), Campo Grande (MS), Recife (PE), Araraquara (SP), Aracaju (SE) e João Pessoa (PB).

O governo Lula (PT), por outro lado, prepara uma cerimônia especial no Palácio do Planalto para marcar a memória dos atos golpistas. Durante o evento, serão devolvidas obras e objetos que foram destruídos nos ataques ocorridos em janeiro de 2023.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Após ameaça, Trump posta mapas dos EUA com Canadá “anexado”


Donald Trump; recém-eleito Presidente dos EUA postou mapas que mostram os EUA e o Canadá como um único país – Foto: Reprodução

Donald Trump, recém-eleito Presidente dos EUA, causou alvoroço na web após publicar mapas que mostram os EUA e o Canadá como um único país. As imagens foram compartilhadas na Truth Social na terça-feira (7), acompanhadas de mensagens que sugerem a anexação do Canadá ao território norte-americano.

Uma das postagens apresenta a bandeira americana cobrindo os dois países, sem nenhuma divisão entre os territórios. Outra imagem exibe o mapa da América do Norte, destacando o nome “United States” sobre o Canadá. Juntas, as postagens alcançaram mais de 42 mil curtidas e foram compartilhadas quase 12 mil vezes.
Imagem compartilhada por Trump que mostra o Canadá “anexado” aos EUA – Foto: Reprodução
Imagem compartilhada por Trump que mostra o Canadá coberto pela bandeira dos EUA – Foto: Reprodução

☉ Resposta imediata

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, respondeu imediatamente à provocação. Antes mesmo das publicações de Trump, Trudeau já havia declarado no X, antigo Twitter, que “não existe a menor chance de o Canadá se tornar parte dos Estados Unidos”. Ele também ressaltou a importância da parceria comercial entre os dois países.

O presidente americano, conhecido por suas declarações polêmicas, já havia sugerido, em coletivas anteriores, a ideia de incorporar o Canadá como o 51º estado norte-americano. Ele argumentou que isso traria vantagens econômicas e reforçaria a segurança nacional. A proposta, no entanto, não possui base legal ou apoio significativo.

☉ Groenlândia, Canal do Panamá e Golfo do México

Além das declarações sobre o Canadá, o chefe de Estado voltou a falar sobre seu interesse pela Groenlândia. Ele afirmou considerar medidas econômicas contra a Dinamarca, país que administra a ilha, para facilitar uma eventual aquisição pelos Estados Unidos. A Groenlândia é estratégica por abrigar uma base militar norte-americana.

Outro ponto de destaque foi a menção ao Canal do Panamá, que Trump classificou como “vital para os Estados Unidos”. Ele sugeriu retomar o controle do canal, afirmando que sua administração pelos panamenhos e suposta influência da China representam um problema para os interesses norte-americanos.

Trump também propôs uma mudança no nome do Golfo do México, que passaria a se chamar “Golfo da América”. Segundo ele, o novo nome refletiria melhor a relação econômica e geopolítica da região com os Estados Unidos. A ideia foi recebida com críticas e descrença por analistas.

Fonte: DCM

“Não é o momento de discutir anistia”, diz futura presidente do STM sobre 8/1

Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, futura presidente do Superior Tribunal Militar (STM): para ela, o episódio é uma ferida aberta que vai custar para cicatrizar. Foto: reprodução

Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, futura presidente do Superior Tribunal Militar (STM), disse, em entrevista à colunista Malu Gaspar, do Globo, que é “precoce” a discussão sobre uma anistia aos envolvidos nos atos terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. Ela assumirá o comando do STM em 12 de março:

Como a senhora vê a possibilidade de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro? É uma discussão oportuna?

Acho que é simplesmente precoce, muito cedo para se falar em anistia. Ainda não tenho os dados para avaliar se ela é pertinente ou não, então, como diria Dom João VI, quando não se sabe o que fazer, o melhor é não se fazer nada. Em primeiro lugar, nem todos os réus ainda foram julgados, apenados – e outros ainda vão ser denunciados. Então é preciso aguardar para que todos os autores e perpetradores do 8 de Janeiro sejam efetivamente julgados para se cogitar que tipo de anistia, porque até tem um indulto presidencial. Existe um indulto que é dado e concedido todos os anos pelo presidente da República, mas precisa-se ver se a situação comporta até o indulto. Talvez não precise nem de anistia, mas vamos guardar.

Do ponto de vista pessoal, a senhora é particularmente contra ou a favor da anistia?

Vai depender de muitos fatos que ainda estão sendo apurados. É preciso ter uma visão completa do que foi o 8 de Janeiro, esclarecer tudo, para poder se falar nisso, porque a anistia é perdão, não é esquecimento. É preciso que se tenha em conta toda a cena do crime. Podemos dizer que, pelo visto, não foi só a depredação do Palácio do Planalto, do Supremo e do Congresso. Ela extrapolou a Praça dos Três Poderes, e aí é preciso ter consciência do que realmente poderia acontecer para se valorar a possibilidade ou não desse perdão. E essa consciência nós ainda não temos, porque depende inclusive da atuação do Procurador-Geral da República (a quem caberá apresentar a denúncia contra os indiciados pela Polícia Federal na trama golpista).
Atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023: a ministra disse que é “precoce” a discussão de uma anistia aos envolvidos no episódio. Foto: reprodução

Por falar na PGR, os militares devem ser punidos, se ficar comprovado o envolvimento deles nos planos golpistas?

É claro, ninguém está acima da lei. Nenhum de nós está acima da lei, nem militar, nem ministro, nem magistrado, nem o próprio presidente da República. (…)

A senhora acha que o 8 de Janeiro já foi superado?

Não. Isso vai ser como 64, vai incomodar ainda por muitas décadas. O 8 de Janeiro é uma ferida aberta que vai custar para cicatrizar. É um fantasma que nos atormenta, e que nos obriga a ficarmos vigilantes e reflexivos, porque nós, aqueles que têm um pensamento de vanguarda, que querem que o país progrida, que querem reformar as instituições e distribuir a riqueza de uma forma igualitária, também andamos falhando muito. Os setores progressistas da sociedade têm falhado muito também com as camadas populares. (…)

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

VÍDEO: Fernanda Torres é homenageada na maior roda gigante do Brasil

Fernanda Torres é homenageada em roda gigante da Zona Portuária, no Rio. Foto: Divulgação

Fernanda Torres foi homenageada nesta terça-feira (7) com uma projeção especial na roda-gigante ‘Yup Star’, localizada na Zona Portuária do Rio de Janeiro. O ponto turístico, que é uma das maiores atrações da cidade, mede 88 metros de altura e pode ser avistado de locais como a Ponte Rio-Niterói e bairros próximos, como Saúde e Caju.

A homenagem celebra o prêmio de Melhor Atriz de Drama no ‘Globo de Ouro’, conquistado por Fernanda Torres. A exibição ficará em cartaz até esta quarta-feira (8) no Porto Maravilha. A Yup Star, conhecida por ser a primeira roda-gigante de grande porte no Brasil, conta com 54 cabines climatizadas e recebe milhares de visitantes mensalmente.

A projeção, que acontece das 18h30 às 5h, exibe uma frase que ressalta o orgulho da cidade pelo troféu conquistado por Fernanda. Além disso, a homenagem ganhou destaque nas redes sociais da ‘Visit Rio’, iniciativa que promove o Rio de Janeiro como destino turístico para visitantes do Brasil e do mundo.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Coronel é denunciado ao MPF por atacar o STF após prisão de Braga Netto


O general Walter Braga Netto foi preso no último dia 14 em Copacabana, no Rio de Janeiro. Foto: Reprdodução

O coronel da reserva Nilo Paulo Moreira foi denunciado ao Ministério Público Federal (MPF) por publicar artigo atacando o Supremo Tribunal Federal (STF) após a prisão do general Walter Braga Netto, acusado de interferência no inquérito da trama golpista. A queixa foi protocolada por Leonardo Carvalho Bastos, membro do Conselho de Ética do PT, e cita texto divulgado no último dia 26 no site Clube Miltar.

No texto, o coronel tenta minimizar o plano golpista, chamando as articulações de “bate-papos”, e diz que Braga Netto e os demais militares foram presos “ao arrepio da lei”. Sem citar o Supremo, o artigo ainda diz que a Corte estaria criminalizando “a livre manifestação de pensamento e a liberdade de opinião”.

“Por enquanto, a prisão do General de Exército Braga Netto representa a mais recente cartada nesse quadro de descalabros e legalidade polêmica. Sem desviar um centavo sequer dos cofres públicos, sem ter praticado ilicitude penal ou atentado contra a vida de quem quer que seja, o Oficial-General sofre constrangimentos extremos”, prossegue o coronel.

O militar também defende os golpistas condenados pelo ataque de 8 de janeiro de 2023 à Praça dos Três Poderes, em Brasília. “Tudo em nome de uma democracia incapaz de respeitar os mais elementares direitos da Cidadania”, escreve.
Artigo publicado pelo coronel da reserva Nilo Paulo Moreira no site Clube Militar. Foto: Reprodução

Na denúncia apresentada ao MPF, Bastos pede uma “investigação severa” contra o coronel e alega que ele está “estimulando a ‘tropa'”. “Peço deferimento à essa importante, gravíssima e necessária manifestação”, diz a queixa.

O documento ainda cita uma mensagem escrita pelo também coronel da reserva Anderson Freire Barboza em um grupo de WhatsApp acusando o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de “roubar” as eleições presidenciais de 2022. “Surpresas desagradáveis contra nossa democracia podem surgir”, escreve Bastos.

Fonte: DCM