segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Bolsonaro defende fuga de soldado israelense que seria preso por crimes de guerra e diz que ele pertence ao “povo de Deus”

Ex-presidente investigado por tentativa de golpe de estado diz que receberia um fugitivo da Justiça brasileira com honras de chefe de estado

Jair Bolsonaro segura bandeira de Israel durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) 25/02/2024 (Foto: Reprodução/X)


Um soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF) que estava de férias no Brasil fugiu para a Argentina neste domingo para escapar de um mandado de prisão emitido pela Justiça Federal brasileira, conforme informou o The Jerusalem Post. A ordem de prisão, que investiga supostos “crimes de guerra” cometidos pelo militar na Faixa de Gaza, foi publicada após uma ação da Hind Rajab Foundation (HRF), segundo noticiou o jornal brasileiro Metrópoles.

A decisão foi proferida pela juíza federal Raquel Soares Charelli durante uma sessão especial realizada na semana passada. De acordo com a avaliação israelense, a HRF recebe apoio de um Estado externo em suas investigações, e o Ministério das Relações Exteriores de Israel recebeu indícios das intenções da organização no sábado às 10h.

◉ A defesa de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente investigado por tentativa de golpe de estado, manifestou-se nas redes sociais defendendo a fuga do soldado israelense. Em um tweet, Bolsonaro afirmou:

"Caso fosse Presidente da República esse Soldado do Povo de Deus, ora perseguido, teria sido recebido por mim no Planalto com as devidas honras."

Ele também criticou o governo atual, afirmando:

"Esse ataque a Israel, país irmão, bem demonstra que Lula da Silva, que nada fez para sanar essa injustiça, sempre esteve ao lado de ditadores e terroristas do mundo todo."

◉ Acusações da Hind Rajab Foundation

A HRF, uma organização internacional comprometida em “quebrar o ciclo de impunidade israelense”, acusou o soldado de “participar de demolições massivas de residências civis em Gaza durante uma campanha sistemática de destruição”. No site oficial da HRF, a acusação afirma:

“Esses atos fazem parte de um esforço mais amplo para impor condições de vida insuportáveis aos civis palestinos, constituindo genocídio e crimes contra a humanidade segundo o direito internacional.”

A organização apresentou evidências que, segundo a HRF, comprovam o envolvimento direto do soldado nas ações denunciadas. Entre os materiais apresentados estão “gravações de vídeo, dados de geolocalização e fotografias que mostram o suspeito plantando explosivos e participando da destruição de bairros inteiros”. Maira Pinheiro, advogada principal da HRF, afirmou ao Metrópoles:

“Este não é um caso de ordens dadas à distância. Este indivíduo contribuiu ativamente para a destruição de casas e meios de subsistência, e suas próprias declarações e comportamentos alinham-se claramente com os objetivos genocidas em Gaza.”

◉ Reação das autoridades israelenses

Após a coordenação com as IDF, funcionários do Ministério das Relações Exteriores de Israel contataram a família do soldado, enquanto o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, entrou em contato com o militar. O Ministério decidiu “não correr riscos” e auxiliou o soldado a deixar o país. Em resposta, a Articulação Judaica de Esquerda denunciou uma violação à soberania nacional, afirmando que houve intervenção estrangeira no Brasil.

Gideon Sa’ar, Ministro das Relações Exteriores de Israel, presidiu uma reunião de um subcomitê do gabinete de segurança para tratar das tentativas de prisão de soldados. Ele exigiu a formulação imediata de procedimentos regulares para casos desse tipo e a criação de uma linha direta para receber denúncias. Além disso, ordenou a formação de uma equipe para monitorar organizações que atuam contra soldados no exterior.

◉ Contexto legal e internacional

A HRF fundamenta a acusação no Estatuto de Roma, do qual o Brasil é signatário, permitindo a jurisdição universal dentro do território brasileiro. Maira Pinheiro explicou que qualquer país membro deve agir para garantir que os crimes previstos no Estatuto sejam investigados e punidos. O Estatuto Brasileiro prevê jurisdição para crimes cometidos no exterior quando relacionados a tratados internacionais e quando o perpetrador entra em território brasileiro.

Até o momento, o Tribunal Penal Internacional (TPI) não emitiu mandados de prisão contra soldados da IDF, mas sim contra o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant. Isso ocorre porque Israel está investigando internamente as supostas ações de seus soldados, impedindo a jurisdição do TPI, enquanto ainda não investigou a legalidade das decisões de Netanyahu e Gallant.

Fonte: Brasil 247

O prêmio de Fernanda Torres é uma vitória contra o fascismo. Por Thiago Suman


Fernanda Torres venceu o prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” – Foto: Reprodução

Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro. Trará para casa o troféu de Melhor Atriz, 25 anos depois de sua mãe, Fernanda Montenegro, ter concorrido na mesma categoria. É emocionante, um enredo e tanto.

Mas o prêmio, o primeiro que vem para o Brasil, faz a mala de Fernanda voltar com mais bagagem do que a linda estatueta, além, é claro, de uma importante credencial para também disputar o Oscar na mesma categoria.

O que pesa muito, e deve ser amplamente reforçado pelo campo progressista, é que este momento é, sim, um marco civilizatório diante da fenda aberta pelo fascismo.

Primeiro, não se deve jamais esquecer que Jair Bolsonaro cuspiu na estátua de Rubens Paiva em 2014, durante a cerimônia de inauguração do busto do deputado na Câmara Federal.

Estátua em homenagem ao deputado Rubens Paiva, assassinado no período do regime militar – Foto: Reprodução

Além disso, essa conquista representa uma janela de oportunidade para a arte brasileira ser novamente impulsionada no mundo todo e deixar como legado esse verdadeiro arrastão que tem levado multidões aos cinemas de todo o país — algo que já não acontecia há tempos.

Sim, a arte, inimiga mortal dos funestos ignorantes, aquela que resiste quando nossa voz nos falta, que nos representa e é, acima de tudo, uma trincheira de luta, retomou vitalidade com a queda do inelegível cuspidor.

Essa mesma arte, desidratada, negligenciada e vilipendiada por Bolsonaro, voltou a ocupar a prateleira alta da sociedade no governo Lula. O cinema, em especial, terá em 2025 cota obrigatória de exibição para filmes nacionais nas salas do país, conforme decreto assinado pelo presidente no final do ano passado.

Bolsonaro posando ao lado de cartaz que ironizava as buscas por desaparecidos políticos da ditadura, quando era deputado – Reprodução/Facebook

A história do filme em que Fernanda brilha é também um bálsamo para o momento que vivemos: Ainda Estou Aqui é o filme de Walter Salles que adapta o livro de Marcelo Rubens Paiva e narra a saga da ativista Eunice Paiva em busca do reconhecimento, por parte do Estado brasileiro, da morte de seu marido, o deputado Rubens Paiva, assassinado nos porões da ditadura militar.

Justamente no início do ano em que os golpistas militares e Bolsonaro, que atentaram contra a democracia em 2022, enfrentarão o banco dos réus e certamente serão sentenciados pelos barbarismos que planejaram, o filme de uma aguerrida mulher que enfrentou o sistema por justiça contra os abusos da ditadura nos coloca na vitrine mundial.

A consciência coletiva brasileira pode finalmente fazer as pazes com o passado ao suturar a ferida ainda aberta pela ditadura, caso puna os golpistas contemporâneos. Como simbologia, teremos a representação artística e o orgulho verdadeiramente patriótico de vermos uma das mais brilhantes atrizes do nosso país trazer um prêmio tão almejado, dando vida a um capítulo necessário de ser relembrado, e afirmando ao mundo que o Brasil está em processo de reconstrução.

Selton Mello e Fernanda Torres choram após vitória da atriz no Globo de Ouro – Foto: Reprodução

Ainda Estou Aqui, Fernanda Torres, o cinema nacional e a valorização da arte retomada pelo governo federal criam o ambiente necessário para começar a fechar o portal da ignorância orgulhosa do fascismo e retirar a extrema-direita da ágora pública. Que comece a faxina, pois não só “ainda estamos aqui”, como seguiremos sempre aqui.

Fonte: DCM

Jolie, Kidman e Swinton: a reação das adversárias de Fernanda Torres no Globo de Ouro


Reações de concorrentes à vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro — Foto: Reprodução

A vitória de Fernanda Torres como Melhor Atriz em Filme Dramático no Globo de Ouro 2025 foi um dos momentos mais marcantes da cerimônia. Considerada uma “zebra” na disputa, a brasileira desbancou grandes nomes de Hollywood, como Angelina Jolie, Pamela Anderson, Nicole Kidman e Kate Winslet.

O prêmio foi anunciado por Viola Davis, e o momento trouxe uma mistura de emoção e surpresa. Fernanda, visivelmente incrédula com a vitória, foi acompanhada pelo entusiasmo contagiante de Selton Mello, que gritou ao seu lado no instante do anúncio. Selton também participou do elenco de Ainda Estou Aqui.

A reação das concorrentes no momento do anúncio também chamou atenção. Angelina Jolie, Tilda Swinton e Kate Winslet demonstraram surpresa e animação com a vitória de Fernanda, enquanto Nicole Kidman e Pamela Anderson exibiram o tradicional sorriso de derrotas.

Confira as reações:

Fonte: DCM

VÍDEO: Fernanda Montenegro vibra ao ver a filha premiada no Globo de Ouro 2025

Fernanda Montenegro comemora vitória de Fernanda Torres como Melhor Atriz em Filme de Drama no Globo de Ouro 2025 – Foto: Reprodução

Fernanda Montenegro se emocionou ao ver sua filha, Fernanda Torres, ser anunciada como vencedora do Globo de Ouro 2025 na categoria de Melhor Atriz em Filme de Drama. A premiação aconteceu no domingo (5). Torres conquistou o prêmio por sua atuação no longa “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles. Montenegro acompanhou tudo de casa, cercada de amigos, e explodiu em alegria ao ouvir o nome da filha.

No vídeo que registrou o momento, Montenegro aparece ansiosa enquanto a apresentadora Viola Davis anuncia os nomes das indicadas.

Antes do resultado, a veterana chegou a elogiar a britânica Tilda Swinton: “Essa é uma atriz ótima”. Quando Davis revelou a vencedora, Montenegro levantou os braços e comemorou intensamente.

Premiação


“Quero dedicar esse prêmio à minha mãe. Vocês não têm ideia. Ela estava aqui há 25 anos. Isso é uma prova que a arte pode resistir através da vida”, disse Torres, referindo-se ao momento em que, em 1999, Walter Salles, Fernanda Montenegro e Vinicius Oliveira subiram ao palco para receber o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro por Central do Brasil. Montenegro havia sido indicada como Melhor Atriz em 1999 por sua atuação no filme, mas perdeu a estatueta para Cate Blanchett, protagonista de Elizabeth.

Fernanda Torres também agradeceu à equipe do longa e à sua família. “Para o Andrucha, meus filhos, Selton [Mello], e todos que tornaram isso possível, muito obrigada”, disse.

O filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, retrata o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva durante a ditadura militar e o impacto sobre sua família. Na disputa, Fernanda superou nomes de peso como Angelina Jolie, Nicole Kidman e Kate Winslet.

Fonte: DCM

Avaliação de que Bolsonaro influenciou o 8/1 cresce entre apoiadores e cai entre lulistas, diz Quaest

Bolsonaristas durante ataques em Brasília no 8 de janeiro: Para metade dos brasileiros, Bolsonaro teve influência no episódio. Foto: reprodução

De acordo com a mais recente pesquisa da Quaest sobre os atos de 8 de janeiro, a percepção de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve influência nos ataques em Brasília aumentou entre seus apoiadores no último ano. Em contrapartida, essa percepção diminuiu entre eleitores do presidente Lula (PT).

O levantamento mostrou que atualmente 37% dos bolsonaristas reconhecem que o ex-presidente influenciou os atos golpistas. No ano passado, esse número era bem menor: apenas 13% admitiam alguma relação de Bolsonaro com a tentativa de golpe.

Apesar do aumento, a maioria dos apoiadores do ex-capitão ainda nega qualquer envolvimento dele nos eventos. Esse percentual, que era de 81% em dezembro de 2023, caiu para 55% neste ano.

Enquanto isso, entre os eleitores de Lula, a tendência foi inversa. Na pesquisa mais recente, 29% dos lulistas disseram não associar Bolsonaro aos atos em Brasília, um número superior aos 16% registrados no ano anterior. Esses dados revelam uma mudança nas percepções tanto entre os bolsonaristas quanto entre os lulistas ao longo de 2024.

A análise geral da pesquisa indica que 50% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro teve algum nível de influência nos atos terroristas, enquanto 39% avaliam que ele não teve qualquer relação. Além disso, 11% dos entrevistados não souberam ou preferiram não opinar.

O cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, explicou o fenômeno ao Estadão: “Ao longo do tempo, os eleitores moderados de Lula, que enxergam algum exagero nas acusações que Bolsonaro vem sofrendo, tendem a relativizar suas posições. Ao mesmo tempo, os eleitores moderados de Bolsonaro, que enxergaram como graves as acusações contra o ex-presidente, tendem a ficar mais severos na avaliação sobre seus atos, para não se sentirem cúmplices de algo que acreditam ser errado.”

Planalto avalia que plano para matar Lula sepulta anistia a Bolsonaro | Metrópoles
Lula e Bolsonaro: Avaliação de que o ex-presidente influenciou o 8/1 cresce entre bolsonaristas e cai entre lulistas. Foto: reprodução

Mesmo com algumas variações, o repúdio aos atos de 8 de janeiro segue predominante. De acordo com a pesquisa, 86% dos brasileiros desaprovam os ataques em Brasília, uma ligeira queda em relação aos 89% registrados no levantamento anterior. O apoio às depredações permaneceu praticamente estável, com um aumento de apenas um ponto percentual, indo de 6% para 7%.

Esses índices de rejeição são consistentes em diferentes segmentos demográficos, incluindo religião, gênero, raça, escolaridade e renda. Entre os eleitores que avaliam positivamente o governo Lula, a desaprovação aos atos chega a 88%. Entre os que consideram o governo regular ou negativo, a rejeição é de 86% e 84%, respectivamente, mostrando pouca diferença nesses grupos.

O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 9 de dezembro de 2024, por meio de 2.012 entrevistas presenciais em todo o Brasil, com brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

Fonte: DCM

Com Moraes e Dino, 1ª Turma do STF deve ser responsável por julgar Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que deverá ser julgado pela 1ª Turma do STF. Foto: Adriano Machado/Reuters

Caso o procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, transforme o inquérito da trama por um golpe de Estado, elaborado pela Polícia Federal, em denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrentará julgamento criminal na Primeira Turma da Corte.

O colegiado, formado pelos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino, deve ser responsável por decidir o destino do líder da extrema-direita, segundo Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Entre os integrantes, a maioria já é vista como votos contrários a Bolsonaro. Cármen Lúcia, Moraes, Dino e Zanin são considerados críticos das ações do ex-presidente. A única possível incógnita é Luiz Fux, cuja posição é avaliada como incerta por observadores próximos ao STF e aliados de Bolsonaro.

A defesa do ex-presidente deve tentar transferir o julgamento para o plenário completo do Supremo, mas a decisão sobre essa mudança está nas mãos do relator, Alexandre de Moraes. Até o momento, a expectativa é que o caso seja mantido na Primeira Turma, alinhado às mudanças administrativas adotadas pelo STF desde 2023.

Flávio Dino e Alexandre de Moraes fazem parte da 1ª Turma do STF. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasi

Essas mudanças, implementadas pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, devolveram às duas turmas a responsabilidade por julgamentos de ações criminais. O objetivo é dar maior celeridade aos processos envolvendo autoridades como deputados, senadores, ministros de Estado e comandantes militares.

Segundo Barroso, a medida foi necessária para evitar sobrecarga do plenário após o aumento no volume de processos relacionados aos ataques às instituições em 8 de janeiro.

Na época, o presidente do STF destacou a importância de garantir a razoável duração dos processos, conforme previsto pela Constituição. A redistribuição permite que julgamentos criminais avancem de forma mais eficiente, reduzindo a lentidão que antes comprometia o sistema judicial.

Fonte: DCM

Bolsonaristas ameaçam advogada que denunciou soldado israelense no Brasil


A advogada Maira Pinheiro, ameaçada por bolsonaristas. Foto: reprodução

A advogada Maira Pinheiro relatou ter recebido ameaças de morte e violência sexual após ingressar com uma ação judicial contra o soldado israelense Yuval Vagdani, investigado por crimes de guerra cometidos durante o conflito em Gaza. Além disso, informações pessoais da advogada foram divulgadas de forma criminosa, prática conhecida como “doxxing”.

As ameaças também incluíram sua filha de apenas 10 anos. “Minha filha tem sido ameaçada. Estou monitorando a situação, mas continuarei o meu trabalho. Isso não vai me intimidar”, declarou Maira em entrevista ao UOL.

A ação judicial foi movida em nome da Fundação Hind Rajab (HRF), organização internacional com sede na Bélgica que defende os direitos dos palestinos e denuncia crimes de guerra e violações de direitos humanos.

O caso ganhou destaque após a Justiça Federal do Brasil determinar que a Polícia Federal investigasse o soldado, que deixou o país logo após a decisão judicial.

Nas redes sociais, bolsonaristas divulgaram os perfis dela nas redes sociais, inclusive o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que republicou uma postagem dizendo que a advogada, “escolhida a dedo” para o processo, seria “filiada ao PT” e “desde novembro de 2023 focada na ‘causa’ palestina”.

Segundo a HRF, Vagdani é suspeito de destruir um quarteirão residencial em Gaza utilizando explosivos fora de situações de combate. Ele teria publicado imagens da destruição em redes sociais com frases que incitavam a continuidade das ações militares.

Organizações como a Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil) e a própria HRF repudiaram os ataques à advogada. A Fepal exigiu que as autoridades brasileiras e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) garantam proteção a Maira. Em nota, a Fundação Hind Rajab classificou os ataques como “vis e covardes” e reafirmou que não irá recuar em sua missão de denunciar crimes de guerra.

“A Sra. Maira Pinheiro cumpriu seu dever profissional ao ingressar com a ação judicial. As ameaças visam intimidá-la, mas não terão sucesso. Continuaremos lutando contra a impunidade”, afirmou a fundação.

Fonte: DCM com informações do UOL

Pastor evangélico tem vídeos íntimos vazados e web repercute: “Que varão”

 

Pastor da Igreja Renascer Pentecostal de Salvador teve vídeos vazados. Foto: reprodução
Neste domingo (5), usuários da plataforma X, antigo Twitter, foram surpreendidos com o vazamento de dois vídeos íntimos envolvendo um pastor da Igreja Renascer Pentecostal, de Salvador (BA). O protagonista das cenas seria Diego Vinícius, mas a identidade do líder religioso não foi confirmada, e a origem das gravações permanece desconhecida. Até o momento, ele não se manifestou sobre o caso, mas desativou suas redes sociais.

O conteúdo dos vídeos gerou grande repercussão na rede social, com internautas fazendo comentários jocosos e trocadilhos envolvendo o papel religioso do homem e as imagens vazadas.

Um dos usuários ironizou: “ele deveria abrir o onlyfans gospel”. Outras publicações usaram expressões como “que cajadão” e “passada com o tamanho do cajado do varão”, enquanto outros pediam mais informações sobre o pastor de forma humorística.

Apesar das críticas e do tom humorístico de muitos comentários, outros usuários destacaram a gravidade da situação, cobrando maior respeito e responsabilidade ao lidar com o tema. A Igreja Renascer Pentecostal ainda não emitiu um comunicado oficial sobre o ocorrido.

Fonte: DCM

Não foi desta vez: “Ainda Estou Aqui” perde o Globo de Ouro para produção francesa


Karla Sofía Gascón, Selena Gómez e Zoë Saldaña protagonizam “Emilia Pérez”. Foto: reprodução

O filme brasileiro Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, emocionou críticos e espectadores ao redor do mundo, mas acabou não levando o Globo de Ouro de Melhor Filme de Língua Não-Inglesa. O prêmio foi concedido ao filme francês “Emilia Pérez”, que se destacou por contar a história de uma advogada mais interessada em lavar dinheiro para um cartel do que servir a lei.

Apesar de ser inscrito pela França, e se passar no México, a produção foi repleta de estrelas estadunidenses, como a cantora Selena Gómez e Zoë Saldaña.

Mesmo sem a vitória, a indicação de Ainda Estou Aqui foi um marco importante para o cinema brasileiro, reafirmando sua relevância e qualidade no cenário internacional. A obra concorreu ao lado de fortes produções, como Tudo Que Imaginamos Como Luz, Emilia Pérez, The Girl With the Needle, The Seed of the Sacred Fig e Vermiglio.

Walter Salles, em sua passagem pelo tapete vermelho, destacou o orgulho de representar o Brasil em uma premiação tão prestigiada. “A indicação já é um reconhecimento imenso, e dividir essa jornada com uma equipe tão talentosa é a maior recompensa”, afirmou o diretor.

Embora a estatueta não tenha vindo, Ainda Estou Aqui segue consolidando sua posição como uma das produções mais impactantes do ano, abrindo portas para o cinema nacional em festivais e premiações ao redor do mundo.


Fonte: DCM

VÍDEO – Lula homenageia Fernanda Torres por Globo de Ouro: “Orgulho do Brasil”

Lula e Fernanda Torres: o presidente fez uma publicação nas redes em homenagem à atriz, vencedora do Globo de Ouro. Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou suas redes sociais na madrugada desta segunda-feira (6) para prestar homenagem à atriz Fernanda Torres, que recebeu o prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama no Globo de Ouro.

O petista compartilhou um vídeo de um encontro recente com Fernanda, ocorrido em Nova York em setembro de 2024, durante a Assembleia Geral da ONU. Na publicação, Lula destacou o orgulho que a atriz representa para o país.

“Emocionante. Fernanda Torres é orgulho do Brasil. Melhor Atriz em Filme de Drama no Globo de Ouro pela sua grande atuação no filme Ainda Estou Aqui. Como ela mesma diz: a vida presta. Parabéns, Fernanda Torres”, escreveu o petista.

Na premiação, Fernanda Torres surpreendeu ao superar grandes estrelas de Hollywood, como Angelina Jolie, Pamela Anderson, Nicole Kidman e Kate Winslet. Considerada uma “zebra” na disputa, a vitória foi uma surpresa para a atriz, que havia declarado poucas horas antes da cerimônia que suas chances eram “nulas”.

Durante seu discurso de agradecimento, Fernanda emocionou a plateia ao relembrar que sua mãe, Fernanda Montenegro, esteve no mesmo local há 25 anos, indicada ao Globo de Ouro por sua atuação em Central do Brasil. Naquela ocasião, a consagrada atriz brasileira não venceu.

O filme Ainda Estou Aqui, que deu a Fernanda Torres o prêmio de Melhor Atriz, é inspirado no livro de Marcelo Rubens Paiva. No longa, a atriz interpreta Eunice Paiva, mãe do autor e esposa do ex-deputado federal Rubens Paiva, que foi perseguido, torturado e assassinado pela Ditadura Militar.

Confira o momento em que Fernanda Torres recebe o Globo de Ouro de melhor atriz:

Fonte: DCM