domingo, 5 de janeiro de 2025

Por que o Brasil voltou a ser um país de classe média


Consumo das famílias ajudou a puxar expansão do PIB. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Brasil retomou o status de país de classe média em 2024, com 50,1% dos domicílios pertencentes às classes C, B e A, representando uma renda mensal superior a R$ 3,4 mil. Esse marco, não alcançado desde 2015, foi impulsionado pela melhora no mercado de trabalho no período pós-pandemia.

A transição de famílias das classes D/E para a classe C foi notável, refletindo um ambiente econômico mais favorável e reajustes do salário mínimo acima da inflação em 2023 e 2024.

A principal força motriz desse avanço foi o aumento da massa salarial, com crescimento de 9,5% na classe C e 8,7% na classe B em 2024, superiores à média nacional de 7%. Esse crescimento também se refletiu em uma maior inclusão no mercado formal, com a criação de 3,6 milhões de vagas de trabalho com carteira assinada desde 2023. O desemprego chegou ao menor nível histórico, de 6,1%, no final de 2024, consolidando a recuperação econômica.

Apesar dos avanços, a desigualdade ainda representa um desafio. Embora tenha havido uma redução significativa em 2024, impulsionada pelo aumento da renda dos 50% mais pobres em 10,2%, o progresso na distribuição de renda permanece lento. Especialistas apontam que a alta informalidade e as disparidades salariais ainda limitam uma mobilidade social mais ampla e sustentável.

Notas de R$ 50. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Outro fator crucial foi a valorização do trabalho e a diversificação das fontes de renda das famílias. Além dos salários, benefícios sociais e outros rendimentos, como aposentadorias e pensões, desempenharam papéis importantes na composição da renda familiar. Contudo, a pressão inflacionária e as altas taxas de juros, que favorecem as classes mais altas, criam desafios adicionais para as famílias de menor renda.

A educação, por sua vez, continua sendo um ponto de inflexão para a mobilidade social no Brasil. Apesar do aumento na escolaridade, a baixa qualidade do ensino compromete o ganho de produtividade e limita a ascensão das classes mais vulneráveis. Para especialistas, o investimento em capital humano é essencial para consolidar a classe média de forma sustentável.

Por fim, os resultados de 2024 indicam um cenário promissor, mas os desafios para 2025 e além são evidentes. A desaceleração do crescimento da renda, a inflação persistente e a necessidade de ajustes fiscais reforçam a importância de políticas públicas consistentes para garantir que a recente recuperação social e econômica não perca força nos próximos anos.

Fonte: DCM

"Efeito Lula": Boulos comemora volta do Brasil ao status de país de classe média

O Brasil voltou a ser predominantemente de classe média em 2024, conforme levantamento da Tendências Consultoria

Guilherme Boulos e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O deputado federal Guilherme Boulos foi às redes sociais neste domingo (5) comemorar o retorno do Brasil, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao status de país de classe média.

"Efeito Lula", postou Boulos na plataforma X.

O Brasil voltou a ser predominantemente de classe média em 2024, conforme levantamento da Tendências Consultoria, divulgado pelo jornal O Globo neste domingo (5). O estudo revela que 50,1% dos domicílios brasileiros agora pertencem às classes C, B e A, com renda mensal superior a R$ 3,4 mil, superando, pela primeira vez desde 2015, a marca de metade das famílias. Esse avanço reflete uma recuperação econômica sustentada pelo aumento dos níveis de emprego e maior estabilidade no mercado de trabalho.

Fonte: Brasil 247

Prefeito de Belo Horizonte se afasta do cargo após internação por pneumonia; vice assume

Esta é a quarta internação de Fuad Noman (PSD) em 40 dias; Álvaro Damião (União Brasil) assume o cargo
Fuad Noman (Foto: PBH)

Brasil de Fato - O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), de 77 anos, ficará afastado do cargo por 15 dias após licença médica solicitada neste sábado (4). Ele foi internado na sexta-feira (3) com insuficiência respiratória causada por pneumonia. Durante o afastamento, o vice-prefeito, Álvaro Damião (União Brasil), assume a administração da cidade.

De acordo com boletim médico divulgado no sábado, Noman segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Mater Dei, na capital mineira. O prefeito está sedado e com ventilação mecânica, mas apresenta melhora nos parâmetros respiratórios.

Esta é quarta internação do prefeito em um intervalo de quase 40 dias. Em 19 de dezembro, Noman foi hospitalizado com diarreia e sangramento intestinal, tendo recebido alta quatro dias depois. Em 6 de dezembro, ele havia sido internado com pneumonia e sinusite, permanecendo sob cuidados médicos até o dia 14 do mesmo mês. No dia 1º de janeiro, ele tomou posse do cargo em uma cerimônia virtual por recomendação médica.

A prefeitura informou que o afastamento ocorre com base em atestado médico do dr. Enaldo Melo de Lima. “Nesse período, o vice-prefeito Álvaro Damião assume interinamente o comando da Prefeitura”, segundo a nota oficial.

O quadro de saúde de Noman será reavaliado continuamente, sem previsão de retorno às atividades.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

Veja como foi o casamento do jogador Hulk com sobrinha de sua ex

 

Cerimônia de casamento de Hulk Paraíba e Camila Ângelo – Foto: Reprodução
Hulk Paraíba e Camila Ângelo, casados no civil desde 2020, celebraram sua união com uma cerimônia religiosa na Paraíba, marcada por um ambiente intimista e poucos convidados. Camila, sobrinha da ex-mulher do jogador, foi levada ao altar pelo pai ao som de “Que bom que você chegou”, de Bruna Karla. O evento teve decoração com rosas brancas, e Hulk, vestindo um terno vinho, foi acompanhado pela mãe. As alianças foram entregues pelas filhas do casal, Zaya e Aisha, e por Alice, filha de Hulk com sua ex-esposa.

A cerimônia gerou polêmica dentro da família. Ian e Tiago, filhos de Hulk com Iran Ângelo, não compareceram. Rayssa Ângelo, tia de Camila, criticou o evento nas redes, chamando a situação de traição.

Hulk publicou momentos da celebração nas redes sociais e classificou o evento como “o agir de Deus”. Segundo o jogador, o relacionamento com Camila começou após sua separação de Iran, em 2019. Desde então, Hulk e Camila tiveram duas filhas.


Fonte: DCM

VÍDEO – Funcionária é vítima de racismo por cliente bolsonarista: “Petista, baixa e preta”

 

Momento em que a funcionária da loja é vítima de racismo por cliente – Foto: Reprodução
Uma funcionária de uma unidade da Petz, em Salvador, foi vítima de racismo após uma cliente bolsonarista chamá-la de “petista, baixa e preta”. O caso, de acordo com informações iniciais, começou quando a mulher solicitou um vermífugo para seu gato e, insatisfeita com o atendimento, exigiu o nome da atendente de maneira agressiva, alegando ser juíza. A situação se agravou ao ser chamada a gerente, momento em que os comentários racistas foram dirigidos à trabalhadora.

“Você mudou a narrativa, como gente petista, baixa e preta”, afirmou a cliente durante a discussão. Durante o conflito, uma testemunha registrou o episódio em vídeo. Ao perceber que estava sendo filmada, a mulher tentou tomar o celular da pessoa que gravava, mas o registro foi preservado.

As funcionárias envolvidas, incluindo a gerente, formalizaram queixa na delegacia contra a cliente por racismo e agressividade. O caso segue sob apuração das autoridades.

Fonte: DCM

Lula comemora volta do Brasil ao nível de classe média: "mais emprego, renda, oportunidades e crescimento econômico"

Depois de quase dez anos, o Brasil tem novamente mais de 50% das famílias com renda superior a R$ 3,4 mil por mês

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 26/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Lula (PT) reagiu pelas redes sociais neste domingo (5) à notícia de que o Brasil, depois de quase dez anos, retornou em 2024 ao patamar de país de classe média, com a renda de 50,1% famílias superando R$ 3,4 mil por mês. "Esse é o país que estamos construindo juntos, onde as famílias têm mais emprego e renda, mais oportunidades e crescimento econômico", publicou Lula.

Dados de um estudo da Tendências Consultoria, publicados pelo jornal O Globo, apontam que, em 2024, o número de domicílios nas classes C, B e A (renda acima de R$ 3,4 mil) atingiu 50,1%, superando pela primeira vez, desde 2015, a marca de metade das famílias. Esse marco reflete uma recuperação social e econômica impulsionada por políticas de valorização do salário mínimo e criação de empregos formais durante o terceiro mandato do presidente Lula (PT).

◉ Ascensão social e fortalecimento do mercado de trabalho - O Brasil tem experimentado uma migração significativa de famílias das classes D/E para a classe C, graças ao fortalecimento do mercado de trabalho. Segundo a economista Camila Saito, da Tendências, a retomada do emprego no período pós-pandemia foi determinante. "Desde 2023 houve uma migração importante de famílias, decorrente da melhora significativa do mercado de trabalho", afirmou.

A renda das classes C e B, que formam a base da classe média, teve crescimento expressivo. Em 2024, os rendimentos domiciliares da classe C (R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) subiram 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) o aumento foi de 8,7%. Políticas de reajuste do salário mínimo acima da inflação contribuíram para elevar a massa salarial e impulsionar o avanço social.

◉ Menor taxa de desemprego da história - Outro fator crucial para o avanço social foi a queda do desemprego. Segundo o IBGE, a taxa caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice já registrado. O nível de ocupação atingiu 58,8%, superando os números de 2019.

A geração de empregos formais também refletiu o aquecimento econômico, com 3,6 milhões de novos postos com carteira assinada entre janeiro de 2023 e setembro de 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Gleisi critica Globo por "esconder" Lula em matéria sobre volta do Brasil ao patamar de país de classe média

Graças ao crescimento do emprego e aos ganhos de renda no governo Lula, o Brasil tem mais da metade das famílias na faixa de classe média

Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)

Um estudo da Tendências Consultoria, publicado pelo jornal O Globo, revelou um marco significativo na recuperação social e econômica do Brasil: pela primeira vez desde 2015, mais da metade das famílias brasileiras está na faixa de renda das classes C, B e A. Em 2024, 50,1% dos domicílios passaram a ter rendimentos superiores a R$ 3,4 mil mensais. A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), celebrou o resultado, mas criticou o veículo de comunicação da família Marinho por "esconder" o verdadeiro responsável pela ascensão social dos brasileiros no último ano: o presidente Lula (PT). "A ascensão social da maioria dos brasileiros em 2024 é o resultado direto da retomada do emprego e do aumento real dos salários no governo do presidente Lula, mas a manchete do jornal O Globo e o texto da matéria sobre um estudo da Tendências Consultoria escondem o nome do responsável por essa grande mudança". Ela ainda criticou políticas neoliberais dos governos anteriores.

Em postagem nas redes sociais neste domingo (5), Gleisi afirmou que os resultados demonstram o impacto positivo de políticas de valorização do salário mínimo, geração de empregos formais e ampliação de investimentos públicos. Segundo ela, essas iniciativas contrastam com o "desmonte" promovido por gestões anteriores, como a de Jair Bolsonaro (PL) e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

Crítica ao modelo neoliberal - Gleisi Hoffmann destacou que o sucesso das políticas de inclusão social implementadas pelo governo Lula contrasta com o fracasso das políticas neoliberais promovidas após o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Para a deputada, a recuperação atual só foi possível devido à reversão de anos de "desemprego, precariedade e salários congelados" durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro.

Além disso, Gleisi alertou para os desafios que ainda ameaçam o processo de inclusão social. Entre eles, citou a política monetária "absurdamente contracionista" do Banco Central e a pressão por cortes nos investimentos públicos. "Apesar das dificuldades, o presidente Lula conseguiu colocar o Brasil no rumo certo outra vez", concluiu.

◉ Políticas de valorização salarial e emprego formal - Os dados indicam que o fortalecimento do mercado de trabalho foi crucial para a ascensão social. A renda média das classes C e B, que formam a base da classe média brasileira, cresceu significativamente em 2024: os rendimentos domiciliares da classe C (R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) aumentaram 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil), o crescimento foi de 8,7%.

Destaca-se, ainda, a política de reajuste do salário mínimo acima da inflação, implementada pelo governo Lula. Além disso, a geração de 3,6 milhões de novos empregos formais entre janeiro de 2023 e setembro de 2024 foi determinante para elevar a renda das famílias e estimular o consumo interno.

Menor taxa de desemprego da história - Outro dado positivo destacado pelo estudo foi a queda do desemprego, que chegou a 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice da história, segundo o IBGE. O nível de ocupação subiu para 58,8%, superando os números registrados em 2019.

Fonte: Brasil 247 

"O Brasil ser um país de classe média é um desejo público do presidente", destaca Alckmin

"Combater a desigualdade explica todas as medidas que tomamos", diz o vice-presidente

Fernando Haddad, Lula e Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB) celebrou o retorno do Brasil ao patamar de um país de classe média e lembrou que este é um "desejo público" do presidente Lula (PT). Ele ainda afirmou que todas as medidas econômicas que o governo vem tomando têm como objetivo combater as desigualdades sociais e que, com o avanço de reformas econômicas propostas pelo Ministério da Fazenda, aliadas ao equilíbrio fiscal, a tendência é que o país acumule resultados "ainda melhores".

"O Brasil ser um país de classe média é um desejo público do presidente Lula. Combater a desigualdade e tornar o país mais justo para todos, especialmente aos que dependem dos frutos do seu trabalho, explica todas as medidas que tomamos. Com os avanços nas reformas econômicas e no equilíbrio fiscal, lideradas pelo ministro Fernando Haddad, os resultados serão ainda melhores!", publicou Alckmin no X, antigo Twitter, neste domingo (5).

Dados de um estudo da Tendências Consultoria, publicados pelo jornal O Globo, apontam que, em 2024, o número de domicílios nas classes C, B e A (renda acima de R$ 3,4 mil) atingiu 50,1%, superando pela primeira vez, desde 2015, a marca de metade das famílias. Esse marco reflete uma recuperação social e econômica impulsionada por políticas de valorização do salário mínimo e criação de empregos formais durante o terceiro mandato do presidente Lula (PT).

◉ Ascensão social e fortalecimento do mercado de trabalho - O Brasil tem experimentado uma migração significativa de famílias das classes D/E para a classe C, graças ao fortalecimento do mercado de trabalho. Segundo a economista Camila Saito, da Tendências, a retomada do emprego no período pós-pandemia foi determinante. "Desde 2023 houve uma migração importante de famílias, decorrente da melhora significativa do mercado de trabalho", afirmou.

A renda das classes C e B, que formam a base da classe média, teve crescimento expressivo. Em 2024, os rendimentos domiciliares da classe C (R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) subiram 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) o aumento foi de 8,7%. Políticas de reajuste do salário mínimo acima da inflação contribuíram para elevar a massa salarial e impulsionar o avanço social.

◉ Menor taxa de desemprego da história - Outro fator crucial para o avanço social foi a queda do desemprego. Segundo o IBGE, a taxa caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice já registrado. O nível de ocupação atingiu 58,8%, superando os números de 2019.

A geração de empregos formais também refletiu o aquecimento econômico, com 3,6 milhões de novos postos com carteira assinada entre janeiro de 2023 e setembro de 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Pimenta cobra prisão dos "cabeças" do golpe e critica "cumplicidade" entre militares e bolsonaristas

Pelas redes, ministro da Secom convocou a militância a comparecer ao ato alusivo aos dois anos da tentativa de golpe, em 8 de janeiro de 2023

Paulo Pimenta, bolsonaristas radicais invadindo o Palácio do Planalto em 8 de janeiro e Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), Paulo Pimenta (PT), usou as redes sociais para fazer um apelo pela presença da militância em um ato no próximo dia 8 de janeiro, data que marca dois anos da tentativa de golpe de Estado no Brasil. O evento, que contará com a presença do presidente Lula (PT), será realizado no Palácio do Planalto, onde, em um gesto simbólico, Lula descerá a rampa para “abraçar o povo”, conforme anunciado por Pimenta.

Em um vídeo publicado, o ministro ressaltou a gravidade dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram os Três Poderes em Brasília, na tentativa de reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022. Ele destacou que, embora muitos envolvidos estejam presos, ainda falta responsabilizar os mentores e financiadores do movimento.

“Já tem uma quantidade importante de pessoas presas, mas os cabeças, os mandantes, os financiadores do golpe ainda não foram julgados. E serão julgados no decorrer deste ano pelo Supremo Tribunal Federal, dentre eles Jair Bolsonaro”, afirmou Pimenta.

Cumplicidade entre militares e bolsonaristas - O ministro também abordou o papel das Forças Armadas durante a crise, questionando a permanência prolongada de acampamentos golpistas em frente aos quartéis por semanas. Para ele, houve um claro sinal de conivência. "Eu sempre fico me perguntando, tenta montar uma barraca na frente do quartel, do lado do muro do quartel, para ver quantos minutos dura a tua barraca ali antes de tu ser expulso pelos militares, enquanto os acampamentos permaneceram dias e dias nas áreas militares. Teve muita cumplicidade", destacou.

Pimenta relembrou o cenário de devastação que encontrou ao adentrar o Palácio do Planalto logo após os ataques, acompanhado de Wadih Damous. Ele enfatizou que os crimes cometidos não podem ficar impunes e que a sociedade precisa entender a gravidade de atentados contra a democracia. "O que essa gente fez não pode passar nenhuma ideia de impunidade. As pessoas precisam saber que crime contra a democracia é um crime muito grave e que todos aqueles que atentarem contra a democracia têm que pagar pelo crime que cometem", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Norte e Nordeste puxam PIB e compensam crescimento mais baixo no Sul e Centro-Oeste, diz BB

Projeções feitas pelo BB mostram que o agro foi quem puxou a atividade econômica para baixo. Paraíba, governada por João Azevêdo (PSB) deve registrar maior alta, com PIB de 6,6%.


O crescimento econômico no Nordeste vai assegurar as projeções nacionais para o Produto Interno Bruto (PIB), principal termômetro da atividade econômica, que deve fechar o ano de 2024 em 3,5%, segundo projeções divulgadas nesta sexta-feira (3) na Resenha Regional, um relatório mensal com indicadores das regiões e estados brasileiros feito pelo setor de investimentos do Banco do Brasil.

A análise mostra que o Norte deve fechar o ano com PIB de 4,7% e o Nordeste de 3,8%, compensando índices mais baixos de crescimento econômico no Sul, de 2,8%, e Centro-Oeste, 2,7%.

No Sudeste, os analistas do BB preveem crescimento de 3,7%, índice mais próximo ao nacional.

Entre os Estados, o maior PIB deve ser registrado na Paraíba (6,6%), seguido do Rio Grande do Norte 6,1%), Tocantins (6%), Amapá (5,8%), Espírito Santo (5,3%), Amazonas (5,2%) e Distrito Federal (5,1%).

Entre todas as unidades da federação, apenas Mato Grosso do Sul deve registrar dado negativo, com que da 0,7% na atividade econômica, puxada por um tombo de -13,1% no PIB agropecuário - indústria registrou alta de 3% e serviços de 1,7%.

Mato Grosso deve fechar o ano com leve oscilação, de 0,1%. Ainda devem registrar índices abaixo dos 3,5% do PIB nacional: Rondônia (2%), Rio Grande do Sul (2,5%), Paraná (2,6%), Bahia (2,9%), Alagoas (3,1%) e Minas Gerais (3,4%).
Agro puxa PIB para baixo

Nas projeções feitas pelo BB fica claro que o segmento do agro foi quem puxou a economia para baixo no país.

Caso fosse considerado apenas o PIB agropecuário, a economia brasileira teria um resultado negativo, de -2,5%. O crescimento da indústria (3,3%) e serviços (3,6%) que devem garantir os 3,5% do PIB nacional em 2024.

Além de Mato Grosso do Sul, que registrou a maior queda de -13,1%, o PIB agropecuário do Paraná (-11,3%) e de Santa Catarina (-8,4%) tiveram forte impacto no crescimento econômico.

Já em Roraima, o PIB do agro cresceu 19,2%. Com 10,4%, Rio Grande do Sul também registrou crescimento acima dos dois dígitos no setor agrícola.




Fonte: Revista Fórum

    Pimenta celebra volta do Brasil ao patamar de classe média: 'país está no rumo certo e isso deixa os bolsominions tontos'

    "O que fizemos neste país em dois anos não tem similar no mundo", diz o ministro da Secom

    Lula e Paulo Pimenta (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

    O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), Paulo Pimenta (PT), destacou em vídeo publicado nas redes sociais a retomada do Brasil como um país majoritariamente de classe média, após quase uma década fora desse patamar. Segundo Pimenta, mais de 50% das famílias brasileiras agora possuem renda superior a R$ 3,4 mil, critério que enquadra esses lares no conceito internacional de classe média. O ministro atribuiu esse avanço à recuperação do emprego e ao equilíbrio fiscal promovido durante os dois primeiros anos do governo Lula (PT). “É isso que deixa os bolsominions tontos. O Brasil está no rumo certo”, declarou.

    Dados divulgados pela Tendências Consultoria e reportados pelo jornal O Globo reforçam a afirmação do ministro. O estudo aponta que, em 2024, o número de domicílios nas classes C, B e A atingiu 50,1%, superando a marca de metade das famílias brasileiras pela primeira vez desde 2015. Além disso, o desemprego caiu a 6,1% no último trimestre, o menor índice desde o início da série histórica do IBGE, em 2012.

    ◉ Recuperação econômica e ascensão social - A ascensão da classe média reflete um cenário de aumento na renda do trabalho, redução do desemprego e reajustes no salário mínimo acima da inflação. Nos dois primeiros anos do governo Lula 3, a massa salarial total cresceu em média 7%. Entre as famílias com rendimentos entre R$ 3,5 mil e R$ 8,1 mil (classe C), o crescimento foi de 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) o aumento chegou a 8,7%.

    ◉ Desemprego em queda e desigualdade reduzida - O Brasil registrou, em 2024, o menor nível de desemprego em décadas, com taxa de 6,1%. O nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas empregadas em relação à população total, chegou a 58,8%, superando a marca de 2019. Paralelamente, a desigualdade também diminuiu, impulsionada pelo crescimento proporcionalmente maior da renda dos 50% mais pobres.

    Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, foram criados 3,6 milhões de novos postos de trabalho formais, o que ajudou a sustentar a recuperação.

    ◉ Críticas à gestão Bolsonaro e perspectivas para o futuro - No vídeo, Paulo Pimenta fez questão de contrastar os resultados do governo Lula com a gestão de Jair Bolsonaro (PL): "a marca do governo Bolsonaro é a marca do calote". 'Assumimos um país quebrado, com dívidas astronômicas como os quase R$ 100 bilhões em precatórios não pagos e o ICMS dos combustíveis. Colocamos a casa em ordem, equilibramos o fiscal em quase 2% do PIB e seguimos avançando', afirmou.

    Embora otimista, o ministro reconheceu que ainda há desafios a enfrentar: "a gente tem consciência de que muita coisa ainda tem que ser feita, isso é absolutamente natural". Pimenta, por outro lado, não deixou de celebrar: "o que fizemos neste país em dois anos não tem similar no mundo de algum país que tenha conseguido fazer o equilíbrio fiscal de quase 2% do PIB, quase R$ 200 bilhões, como o governo do presidente Lula conseguiu realizar no nosso país".

    Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

    Brasil espera cerca de um milhão de turistas estrangeiros no verão; Nordeste lidera

    Baía do Sancho, Fernando de Noronha, PE, eleita a praia mais bonita do Brasil – Foto: Reprodução

    O Brasil se prepara para receber quase um milhão de turistas estrangeiros durante o verão, conforme dados divulgados pela Embratur. Entre os destinos mais procurados estão as praias paradisíacas do Nordeste, que continuam a atrair visitantes do mundo todo, especialmente europeus e sul-americanos.

    João Pessoa, com sua orla exuberante, encantou Spencer Doane, um turista inglês que visita o Brasil pela primeira vez. “Sol perfeito, praias perfeitas, um povo amável. São dias felizes”, afirmou.

    Em Aracaju, a parte histórica e os mercados de artesanato são os maiores atrativos. Hernan Alvarez, turista argentino, destacou a receptividade local. “Conheci essa cidade, povo maravilhoso, essa gente linda, atenciosa, uma amizade […] diferente, especial”, comentou.

    Já Salvador se consolida como um dos destinos favoritos no Nordeste. O Centro Histórico, com seus casarões preservados e igrejas seculares, impressiona pela riqueza cultural. Anne Janete, turista francesa, elogiou o trabalho de restauração no Pelourinho e destacou a música local. “Achei a percussão genial”, disse.

    Centro Histórico de Salvador – Foto: Reprodução

    A Embratur aponta um crescimento de 27,2% no número de passagens aéreas do exterior para o Brasil em comparação ao verão anterior. Salvador espera receber cerca de 160 mil turistas estrangeiros, segundo a Secretaria Municipal de Turismo. “O visitante europeu ainda é o que mais visita Salvador, mas o fluxo de turistas americanos também tem crescido significativamente”, afirmou Gegê Magalhães, diretor de turismo da cidade.

    Fonte: DCM

    Desdolarização ganha força no cenário internacional

    Mais da metade dos países do mundo declaram boicote ao dólar

    rublo e yuan (Foto: Leonardo Attuch)

    A busca por alternativas ao uso do dólar em transações internacionais vem ganhando destaque em diversas regiões do globo. De acordo com informações apuradas pela Sputnik Brasil, até o final de 2024, o número de países que passaram a limitar ou abandonar a moeda americana ultrapassou o dos que a apoiam. Essa tendência, popularmente chamada de “desdolarização”, reflete as preocupações de muitos governos em relação a possíveis sanções e à volatilidade cambial associada ao dólar.

    Ainda segundo o levantamento da Sputnik, mais da metade das nações do planeta já aderiram a algum tipo de restrição ou transação alternativa. No total, foram identificados três grupos distintos: o primeiro, composto por 94 países que não se opõem abertamente ao dólar; o segundo, formado por 46 países que vêm reduzindo gradativamente seu uso; e o terceiro, com 53 países, que se declaram abertamente contrários à predominância do dólar como moeda global.

    Entre os exemplos recentes de desdolarização, destacam-se Guiné-Bissau, que demonstrou interesse em efetuar pagamentos à Rússia em moedas locais, e a Mongólia, que começou a utilizar sobretudo o rublo e o yuan. Em partes da África, como Burkina Faso e Nigéria, também se observa uma maior adoção de moedas nacionais nas negociações, motivada pelo receio de sanções e a busca por maior autonomia cambial.

    Esse movimento não se restringe apenas a países do BRICS ou a ex-membros do bloco socialista. Na Europa, iniciativas como a da Câmara de Comércio Ítalo-Russa mostram que há uma preocupação crescente em encontrar soluções que possam reduzir a dependência do dólar. O Banco Nacional da Moldávia, por sua vez, decidiu substituir a referência do dólar pelo euro em sua taxa oficial de câmbio, visando ampliar a liquidez no mercado europeu e diminuir riscos associados a oscilações monetárias dos Estados Unidos.

    Para Leonid Khazanov, especialista industrial independente que comentou o assunto à Sputnik, a tendência de desdolarização deve se intensificar em 2025. “Os próprios EUA contribuirão para a rejeição do dólar devido às peculiaridades de sua política: declarando apoio à democracia sempre que possível, na verdade tentam impor sua vontade ao mundo, tentando tornar todos os países dependentes de si mesmos. Esse estado de coisas, como mostra a história, não pode durar para sempre”, diz o especialista.

    Contudo, a professora associada da Escola Superior de Economia russa, Ksenia Bondarenko, acredita que o processo de diminuição do uso do dólar pode ser lento. Segundo ela, o “efeito qwerty” ajuda a explicar por que é tão difícil substituir sistemas estabelecidos em nível global: “Muitos países percebem que, ao reduzirem a participação do dólar, eles aumentam sua independência em termos de acordos internacionais, protegem-se dos riscos de sanções secundárias, limitam os riscos cambiais e outros riscos diretamente relacionados, de uma forma ou de outra, à economia dos EUA, mas esse tipo de ‘redistribuição global’ está associado a enormes custos de transação”.

    Embora o fim da hegemonia do dólar não deva ocorrer de imediato, as análises apontam para um cenário em que cada vez mais países buscam rotas alternativas, fortalecendo moedas locais ou regionais. Assim, o mapa financeiro mundial pode passar por transformações significativas à medida que as trocas comerciais exploram novos caminhos, distanciando-se, pouco a pouco, do domínio do dólar.

    Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil