domingo, 5 de janeiro de 2025

Veja como foi o casamento do jogador Hulk com sobrinha de sua ex

 

Cerimônia de casamento de Hulk Paraíba e Camila Ângelo – Foto: Reprodução
Hulk Paraíba e Camila Ângelo, casados no civil desde 2020, celebraram sua união com uma cerimônia religiosa na Paraíba, marcada por um ambiente intimista e poucos convidados. Camila, sobrinha da ex-mulher do jogador, foi levada ao altar pelo pai ao som de “Que bom que você chegou”, de Bruna Karla. O evento teve decoração com rosas brancas, e Hulk, vestindo um terno vinho, foi acompanhado pela mãe. As alianças foram entregues pelas filhas do casal, Zaya e Aisha, e por Alice, filha de Hulk com sua ex-esposa.

A cerimônia gerou polêmica dentro da família. Ian e Tiago, filhos de Hulk com Iran Ângelo, não compareceram. Rayssa Ângelo, tia de Camila, criticou o evento nas redes, chamando a situação de traição.

Hulk publicou momentos da celebração nas redes sociais e classificou o evento como “o agir de Deus”. Segundo o jogador, o relacionamento com Camila começou após sua separação de Iran, em 2019. Desde então, Hulk e Camila tiveram duas filhas.


Fonte: DCM

VÍDEO – Funcionária é vítima de racismo por cliente bolsonarista: “Petista, baixa e preta”

 

Momento em que a funcionária da loja é vítima de racismo por cliente – Foto: Reprodução
Uma funcionária de uma unidade da Petz, em Salvador, foi vítima de racismo após uma cliente bolsonarista chamá-la de “petista, baixa e preta”. O caso, de acordo com informações iniciais, começou quando a mulher solicitou um vermífugo para seu gato e, insatisfeita com o atendimento, exigiu o nome da atendente de maneira agressiva, alegando ser juíza. A situação se agravou ao ser chamada a gerente, momento em que os comentários racistas foram dirigidos à trabalhadora.

“Você mudou a narrativa, como gente petista, baixa e preta”, afirmou a cliente durante a discussão. Durante o conflito, uma testemunha registrou o episódio em vídeo. Ao perceber que estava sendo filmada, a mulher tentou tomar o celular da pessoa que gravava, mas o registro foi preservado.

As funcionárias envolvidas, incluindo a gerente, formalizaram queixa na delegacia contra a cliente por racismo e agressividade. O caso segue sob apuração das autoridades.

Fonte: DCM

Lula comemora volta do Brasil ao nível de classe média: "mais emprego, renda, oportunidades e crescimento econômico"

Depois de quase dez anos, o Brasil tem novamente mais de 50% das famílias com renda superior a R$ 3,4 mil por mês

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 26/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Lula (PT) reagiu pelas redes sociais neste domingo (5) à notícia de que o Brasil, depois de quase dez anos, retornou em 2024 ao patamar de país de classe média, com a renda de 50,1% famílias superando R$ 3,4 mil por mês. "Esse é o país que estamos construindo juntos, onde as famílias têm mais emprego e renda, mais oportunidades e crescimento econômico", publicou Lula.

Dados de um estudo da Tendências Consultoria, publicados pelo jornal O Globo, apontam que, em 2024, o número de domicílios nas classes C, B e A (renda acima de R$ 3,4 mil) atingiu 50,1%, superando pela primeira vez, desde 2015, a marca de metade das famílias. Esse marco reflete uma recuperação social e econômica impulsionada por políticas de valorização do salário mínimo e criação de empregos formais durante o terceiro mandato do presidente Lula (PT).

◉ Ascensão social e fortalecimento do mercado de trabalho - O Brasil tem experimentado uma migração significativa de famílias das classes D/E para a classe C, graças ao fortalecimento do mercado de trabalho. Segundo a economista Camila Saito, da Tendências, a retomada do emprego no período pós-pandemia foi determinante. "Desde 2023 houve uma migração importante de famílias, decorrente da melhora significativa do mercado de trabalho", afirmou.

A renda das classes C e B, que formam a base da classe média, teve crescimento expressivo. Em 2024, os rendimentos domiciliares da classe C (R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) subiram 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) o aumento foi de 8,7%. Políticas de reajuste do salário mínimo acima da inflação contribuíram para elevar a massa salarial e impulsionar o avanço social.

◉ Menor taxa de desemprego da história - Outro fator crucial para o avanço social foi a queda do desemprego. Segundo o IBGE, a taxa caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice já registrado. O nível de ocupação atingiu 58,8%, superando os números de 2019.

A geração de empregos formais também refletiu o aquecimento econômico, com 3,6 milhões de novos postos com carteira assinada entre janeiro de 2023 e setembro de 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Gleisi critica Globo por "esconder" Lula em matéria sobre volta do Brasil ao patamar de país de classe média

Graças ao crescimento do emprego e aos ganhos de renda no governo Lula, o Brasil tem mais da metade das famílias na faixa de classe média

Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)

Um estudo da Tendências Consultoria, publicado pelo jornal O Globo, revelou um marco significativo na recuperação social e econômica do Brasil: pela primeira vez desde 2015, mais da metade das famílias brasileiras está na faixa de renda das classes C, B e A. Em 2024, 50,1% dos domicílios passaram a ter rendimentos superiores a R$ 3,4 mil mensais. A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), celebrou o resultado, mas criticou o veículo de comunicação da família Marinho por "esconder" o verdadeiro responsável pela ascensão social dos brasileiros no último ano: o presidente Lula (PT). "A ascensão social da maioria dos brasileiros em 2024 é o resultado direto da retomada do emprego e do aumento real dos salários no governo do presidente Lula, mas a manchete do jornal O Globo e o texto da matéria sobre um estudo da Tendências Consultoria escondem o nome do responsável por essa grande mudança". Ela ainda criticou políticas neoliberais dos governos anteriores.

Em postagem nas redes sociais neste domingo (5), Gleisi afirmou que os resultados demonstram o impacto positivo de políticas de valorização do salário mínimo, geração de empregos formais e ampliação de investimentos públicos. Segundo ela, essas iniciativas contrastam com o "desmonte" promovido por gestões anteriores, como a de Jair Bolsonaro (PL) e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

Crítica ao modelo neoliberal - Gleisi Hoffmann destacou que o sucesso das políticas de inclusão social implementadas pelo governo Lula contrasta com o fracasso das políticas neoliberais promovidas após o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Para a deputada, a recuperação atual só foi possível devido à reversão de anos de "desemprego, precariedade e salários congelados" durante os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro.

Além disso, Gleisi alertou para os desafios que ainda ameaçam o processo de inclusão social. Entre eles, citou a política monetária "absurdamente contracionista" do Banco Central e a pressão por cortes nos investimentos públicos. "Apesar das dificuldades, o presidente Lula conseguiu colocar o Brasil no rumo certo outra vez", concluiu.

◉ Políticas de valorização salarial e emprego formal - Os dados indicam que o fortalecimento do mercado de trabalho foi crucial para a ascensão social. A renda média das classes C e B, que formam a base da classe média brasileira, cresceu significativamente em 2024: os rendimentos domiciliares da classe C (R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) aumentaram 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil), o crescimento foi de 8,7%.

Destaca-se, ainda, a política de reajuste do salário mínimo acima da inflação, implementada pelo governo Lula. Além disso, a geração de 3,6 milhões de novos empregos formais entre janeiro de 2023 e setembro de 2024 foi determinante para elevar a renda das famílias e estimular o consumo interno.

Menor taxa de desemprego da história - Outro dado positivo destacado pelo estudo foi a queda do desemprego, que chegou a 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice da história, segundo o IBGE. O nível de ocupação subiu para 58,8%, superando os números registrados em 2019.

Fonte: Brasil 247 

"O Brasil ser um país de classe média é um desejo público do presidente", destaca Alckmin

"Combater a desigualdade explica todas as medidas que tomamos", diz o vice-presidente

Fernando Haddad, Lula e Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB) celebrou o retorno do Brasil ao patamar de um país de classe média e lembrou que este é um "desejo público" do presidente Lula (PT). Ele ainda afirmou que todas as medidas econômicas que o governo vem tomando têm como objetivo combater as desigualdades sociais e que, com o avanço de reformas econômicas propostas pelo Ministério da Fazenda, aliadas ao equilíbrio fiscal, a tendência é que o país acumule resultados "ainda melhores".

"O Brasil ser um país de classe média é um desejo público do presidente Lula. Combater a desigualdade e tornar o país mais justo para todos, especialmente aos que dependem dos frutos do seu trabalho, explica todas as medidas que tomamos. Com os avanços nas reformas econômicas e no equilíbrio fiscal, lideradas pelo ministro Fernando Haddad, os resultados serão ainda melhores!", publicou Alckmin no X, antigo Twitter, neste domingo (5).

Dados de um estudo da Tendências Consultoria, publicados pelo jornal O Globo, apontam que, em 2024, o número de domicílios nas classes C, B e A (renda acima de R$ 3,4 mil) atingiu 50,1%, superando pela primeira vez, desde 2015, a marca de metade das famílias. Esse marco reflete uma recuperação social e econômica impulsionada por políticas de valorização do salário mínimo e criação de empregos formais durante o terceiro mandato do presidente Lula (PT).

◉ Ascensão social e fortalecimento do mercado de trabalho - O Brasil tem experimentado uma migração significativa de famílias das classes D/E para a classe C, graças ao fortalecimento do mercado de trabalho. Segundo a economista Camila Saito, da Tendências, a retomada do emprego no período pós-pandemia foi determinante. "Desde 2023 houve uma migração importante de famílias, decorrente da melhora significativa do mercado de trabalho", afirmou.

A renda das classes C e B, que formam a base da classe média, teve crescimento expressivo. Em 2024, os rendimentos domiciliares da classe C (R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) subiram 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) o aumento foi de 8,7%. Políticas de reajuste do salário mínimo acima da inflação contribuíram para elevar a massa salarial e impulsionar o avanço social.

◉ Menor taxa de desemprego da história - Outro fator crucial para o avanço social foi a queda do desemprego. Segundo o IBGE, a taxa caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice já registrado. O nível de ocupação atingiu 58,8%, superando os números de 2019.

A geração de empregos formais também refletiu o aquecimento econômico, com 3,6 milhões de novos postos com carteira assinada entre janeiro de 2023 e setembro de 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Pimenta cobra prisão dos "cabeças" do golpe e critica "cumplicidade" entre militares e bolsonaristas

Pelas redes, ministro da Secom convocou a militância a comparecer ao ato alusivo aos dois anos da tentativa de golpe, em 8 de janeiro de 2023

Paulo Pimenta, bolsonaristas radicais invadindo o Palácio do Planalto em 8 de janeiro e Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), Paulo Pimenta (PT), usou as redes sociais para fazer um apelo pela presença da militância em um ato no próximo dia 8 de janeiro, data que marca dois anos da tentativa de golpe de Estado no Brasil. O evento, que contará com a presença do presidente Lula (PT), será realizado no Palácio do Planalto, onde, em um gesto simbólico, Lula descerá a rampa para “abraçar o povo”, conforme anunciado por Pimenta.

Em um vídeo publicado, o ministro ressaltou a gravidade dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram os Três Poderes em Brasília, na tentativa de reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022. Ele destacou que, embora muitos envolvidos estejam presos, ainda falta responsabilizar os mentores e financiadores do movimento.

“Já tem uma quantidade importante de pessoas presas, mas os cabeças, os mandantes, os financiadores do golpe ainda não foram julgados. E serão julgados no decorrer deste ano pelo Supremo Tribunal Federal, dentre eles Jair Bolsonaro”, afirmou Pimenta.

Cumplicidade entre militares e bolsonaristas - O ministro também abordou o papel das Forças Armadas durante a crise, questionando a permanência prolongada de acampamentos golpistas em frente aos quartéis por semanas. Para ele, houve um claro sinal de conivência. "Eu sempre fico me perguntando, tenta montar uma barraca na frente do quartel, do lado do muro do quartel, para ver quantos minutos dura a tua barraca ali antes de tu ser expulso pelos militares, enquanto os acampamentos permaneceram dias e dias nas áreas militares. Teve muita cumplicidade", destacou.

Pimenta relembrou o cenário de devastação que encontrou ao adentrar o Palácio do Planalto logo após os ataques, acompanhado de Wadih Damous. Ele enfatizou que os crimes cometidos não podem ficar impunes e que a sociedade precisa entender a gravidade de atentados contra a democracia. "O que essa gente fez não pode passar nenhuma ideia de impunidade. As pessoas precisam saber que crime contra a democracia é um crime muito grave e que todos aqueles que atentarem contra a democracia têm que pagar pelo crime que cometem", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Norte e Nordeste puxam PIB e compensam crescimento mais baixo no Sul e Centro-Oeste, diz BB

Projeções feitas pelo BB mostram que o agro foi quem puxou a atividade econômica para baixo. Paraíba, governada por João Azevêdo (PSB) deve registrar maior alta, com PIB de 6,6%.


O crescimento econômico no Nordeste vai assegurar as projeções nacionais para o Produto Interno Bruto (PIB), principal termômetro da atividade econômica, que deve fechar o ano de 2024 em 3,5%, segundo projeções divulgadas nesta sexta-feira (3) na Resenha Regional, um relatório mensal com indicadores das regiões e estados brasileiros feito pelo setor de investimentos do Banco do Brasil.

A análise mostra que o Norte deve fechar o ano com PIB de 4,7% e o Nordeste de 3,8%, compensando índices mais baixos de crescimento econômico no Sul, de 2,8%, e Centro-Oeste, 2,7%.

No Sudeste, os analistas do BB preveem crescimento de 3,7%, índice mais próximo ao nacional.

Entre os Estados, o maior PIB deve ser registrado na Paraíba (6,6%), seguido do Rio Grande do Norte 6,1%), Tocantins (6%), Amapá (5,8%), Espírito Santo (5,3%), Amazonas (5,2%) e Distrito Federal (5,1%).

Entre todas as unidades da federação, apenas Mato Grosso do Sul deve registrar dado negativo, com que da 0,7% na atividade econômica, puxada por um tombo de -13,1% no PIB agropecuário - indústria registrou alta de 3% e serviços de 1,7%.

Mato Grosso deve fechar o ano com leve oscilação, de 0,1%. Ainda devem registrar índices abaixo dos 3,5% do PIB nacional: Rondônia (2%), Rio Grande do Sul (2,5%), Paraná (2,6%), Bahia (2,9%), Alagoas (3,1%) e Minas Gerais (3,4%).
Agro puxa PIB para baixo

Nas projeções feitas pelo BB fica claro que o segmento do agro foi quem puxou a economia para baixo no país.

Caso fosse considerado apenas o PIB agropecuário, a economia brasileira teria um resultado negativo, de -2,5%. O crescimento da indústria (3,3%) e serviços (3,6%) que devem garantir os 3,5% do PIB nacional em 2024.

Além de Mato Grosso do Sul, que registrou a maior queda de -13,1%, o PIB agropecuário do Paraná (-11,3%) e de Santa Catarina (-8,4%) tiveram forte impacto no crescimento econômico.

Já em Roraima, o PIB do agro cresceu 19,2%. Com 10,4%, Rio Grande do Sul também registrou crescimento acima dos dois dígitos no setor agrícola.




Fonte: Revista Fórum

    Pimenta celebra volta do Brasil ao patamar de classe média: 'país está no rumo certo e isso deixa os bolsominions tontos'

    "O que fizemos neste país em dois anos não tem similar no mundo", diz o ministro da Secom

    Lula e Paulo Pimenta (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

    O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), Paulo Pimenta (PT), destacou em vídeo publicado nas redes sociais a retomada do Brasil como um país majoritariamente de classe média, após quase uma década fora desse patamar. Segundo Pimenta, mais de 50% das famílias brasileiras agora possuem renda superior a R$ 3,4 mil, critério que enquadra esses lares no conceito internacional de classe média. O ministro atribuiu esse avanço à recuperação do emprego e ao equilíbrio fiscal promovido durante os dois primeiros anos do governo Lula (PT). “É isso que deixa os bolsominions tontos. O Brasil está no rumo certo”, declarou.

    Dados divulgados pela Tendências Consultoria e reportados pelo jornal O Globo reforçam a afirmação do ministro. O estudo aponta que, em 2024, o número de domicílios nas classes C, B e A atingiu 50,1%, superando a marca de metade das famílias brasileiras pela primeira vez desde 2015. Além disso, o desemprego caiu a 6,1% no último trimestre, o menor índice desde o início da série histórica do IBGE, em 2012.

    ◉ Recuperação econômica e ascensão social - A ascensão da classe média reflete um cenário de aumento na renda do trabalho, redução do desemprego e reajustes no salário mínimo acima da inflação. Nos dois primeiros anos do governo Lula 3, a massa salarial total cresceu em média 7%. Entre as famílias com rendimentos entre R$ 3,5 mil e R$ 8,1 mil (classe C), o crescimento foi de 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) o aumento chegou a 8,7%.

    ◉ Desemprego em queda e desigualdade reduzida - O Brasil registrou, em 2024, o menor nível de desemprego em décadas, com taxa de 6,1%. O nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas empregadas em relação à população total, chegou a 58,8%, superando a marca de 2019. Paralelamente, a desigualdade também diminuiu, impulsionada pelo crescimento proporcionalmente maior da renda dos 50% mais pobres.

    Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, foram criados 3,6 milhões de novos postos de trabalho formais, o que ajudou a sustentar a recuperação.

    ◉ Críticas à gestão Bolsonaro e perspectivas para o futuro - No vídeo, Paulo Pimenta fez questão de contrastar os resultados do governo Lula com a gestão de Jair Bolsonaro (PL): "a marca do governo Bolsonaro é a marca do calote". 'Assumimos um país quebrado, com dívidas astronômicas como os quase R$ 100 bilhões em precatórios não pagos e o ICMS dos combustíveis. Colocamos a casa em ordem, equilibramos o fiscal em quase 2% do PIB e seguimos avançando', afirmou.

    Embora otimista, o ministro reconheceu que ainda há desafios a enfrentar: "a gente tem consciência de que muita coisa ainda tem que ser feita, isso é absolutamente natural". Pimenta, por outro lado, não deixou de celebrar: "o que fizemos neste país em dois anos não tem similar no mundo de algum país que tenha conseguido fazer o equilíbrio fiscal de quase 2% do PIB, quase R$ 200 bilhões, como o governo do presidente Lula conseguiu realizar no nosso país".

    Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

    Brasil espera cerca de um milhão de turistas estrangeiros no verão; Nordeste lidera

    Baía do Sancho, Fernando de Noronha, PE, eleita a praia mais bonita do Brasil – Foto: Reprodução

    O Brasil se prepara para receber quase um milhão de turistas estrangeiros durante o verão, conforme dados divulgados pela Embratur. Entre os destinos mais procurados estão as praias paradisíacas do Nordeste, que continuam a atrair visitantes do mundo todo, especialmente europeus e sul-americanos.

    João Pessoa, com sua orla exuberante, encantou Spencer Doane, um turista inglês que visita o Brasil pela primeira vez. “Sol perfeito, praias perfeitas, um povo amável. São dias felizes”, afirmou.

    Em Aracaju, a parte histórica e os mercados de artesanato são os maiores atrativos. Hernan Alvarez, turista argentino, destacou a receptividade local. “Conheci essa cidade, povo maravilhoso, essa gente linda, atenciosa, uma amizade […] diferente, especial”, comentou.

    Já Salvador se consolida como um dos destinos favoritos no Nordeste. O Centro Histórico, com seus casarões preservados e igrejas seculares, impressiona pela riqueza cultural. Anne Janete, turista francesa, elogiou o trabalho de restauração no Pelourinho e destacou a música local. “Achei a percussão genial”, disse.

    Centro Histórico de Salvador – Foto: Reprodução

    A Embratur aponta um crescimento de 27,2% no número de passagens aéreas do exterior para o Brasil em comparação ao verão anterior. Salvador espera receber cerca de 160 mil turistas estrangeiros, segundo a Secretaria Municipal de Turismo. “O visitante europeu ainda é o que mais visita Salvador, mas o fluxo de turistas americanos também tem crescido significativamente”, afirmou Gegê Magalhães, diretor de turismo da cidade.

    Fonte: DCM

    Desdolarização ganha força no cenário internacional

    Mais da metade dos países do mundo declaram boicote ao dólar

    rublo e yuan (Foto: Leonardo Attuch)

    A busca por alternativas ao uso do dólar em transações internacionais vem ganhando destaque em diversas regiões do globo. De acordo com informações apuradas pela Sputnik Brasil, até o final de 2024, o número de países que passaram a limitar ou abandonar a moeda americana ultrapassou o dos que a apoiam. Essa tendência, popularmente chamada de “desdolarização”, reflete as preocupações de muitos governos em relação a possíveis sanções e à volatilidade cambial associada ao dólar.

    Ainda segundo o levantamento da Sputnik, mais da metade das nações do planeta já aderiram a algum tipo de restrição ou transação alternativa. No total, foram identificados três grupos distintos: o primeiro, composto por 94 países que não se opõem abertamente ao dólar; o segundo, formado por 46 países que vêm reduzindo gradativamente seu uso; e o terceiro, com 53 países, que se declaram abertamente contrários à predominância do dólar como moeda global.

    Entre os exemplos recentes de desdolarização, destacam-se Guiné-Bissau, que demonstrou interesse em efetuar pagamentos à Rússia em moedas locais, e a Mongólia, que começou a utilizar sobretudo o rublo e o yuan. Em partes da África, como Burkina Faso e Nigéria, também se observa uma maior adoção de moedas nacionais nas negociações, motivada pelo receio de sanções e a busca por maior autonomia cambial.

    Esse movimento não se restringe apenas a países do BRICS ou a ex-membros do bloco socialista. Na Europa, iniciativas como a da Câmara de Comércio Ítalo-Russa mostram que há uma preocupação crescente em encontrar soluções que possam reduzir a dependência do dólar. O Banco Nacional da Moldávia, por sua vez, decidiu substituir a referência do dólar pelo euro em sua taxa oficial de câmbio, visando ampliar a liquidez no mercado europeu e diminuir riscos associados a oscilações monetárias dos Estados Unidos.

    Para Leonid Khazanov, especialista industrial independente que comentou o assunto à Sputnik, a tendência de desdolarização deve se intensificar em 2025. “Os próprios EUA contribuirão para a rejeição do dólar devido às peculiaridades de sua política: declarando apoio à democracia sempre que possível, na verdade tentam impor sua vontade ao mundo, tentando tornar todos os países dependentes de si mesmos. Esse estado de coisas, como mostra a história, não pode durar para sempre”, diz o especialista.

    Contudo, a professora associada da Escola Superior de Economia russa, Ksenia Bondarenko, acredita que o processo de diminuição do uso do dólar pode ser lento. Segundo ela, o “efeito qwerty” ajuda a explicar por que é tão difícil substituir sistemas estabelecidos em nível global: “Muitos países percebem que, ao reduzirem a participação do dólar, eles aumentam sua independência em termos de acordos internacionais, protegem-se dos riscos de sanções secundárias, limitam os riscos cambiais e outros riscos diretamente relacionados, de uma forma ou de outra, à economia dos EUA, mas esse tipo de ‘redistribuição global’ está associado a enormes custos de transação”.

    Embora o fim da hegemonia do dólar não deva ocorrer de imediato, as análises apontam para um cenário em que cada vez mais países buscam rotas alternativas, fortalecendo moedas locais ou regionais. Assim, o mapa financeiro mundial pode passar por transformações significativas à medida que as trocas comerciais exploram novos caminhos, distanciando-se, pouco a pouco, do domínio do dólar.

    Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

    Reforma trabalhista de Milei propõe jornada de 12 horas e pagamento parcial em cupons

    Governo Milei ameaça direitos trabalhistas e propõe flexibilização de férias, renúncia a convenções coletivas e indenizações parceladas em até 12 vezes

    O presidente da Argentina, Javier Milei, participa da Cúpula do Mercosul em Montevidéu, Uruguai - 06/12/2024 (Foto: Mariana Greif/Reuters)

    O governo do presidente Javier Milei, da Argentina, prepara uma ampla reforma na Lei de Contrato de Trabalho, com alterações significativas nos direitos e benefícios laborais. Segundo informações do portal 11Noticias, o projeto, batizado de Lei de Promoção de Investimentos e Emprego, deve ser apresentado ainda no início do ano legislativo de 2025, em março.

    A proposta, liderada por parlamentares como Romina Diez, José Luis Espert e Gabriel Bornoroni, combina benefícios fiscais para empresas com mudanças profundas na regulamentação trabalhista. Entre as medidas, estão a possibilidade de jornadas de trabalho de até 12 horas sem pagamento de horas extras, flexibilização das férias e a introdução de cupons como forma de pagamento parcial do salário — prática que remete aos anos 1990 e é amplamente criticada por não ser considerada remuneração oficial.

    ◉ Principais mudanças propostas - Entre as alterações mais polêmicas está a permissão para que parte do salário seja paga por meio de vales ou cupons, que só poderão ser utilizados em estabelecimentos específicos. Essa forma de pagamento não contará como remuneração oficial, o que significa que não será incluída no cálculo de bônus, 13º salário ou indenizações em casos de demissão.

    Outro ponto controverso é a flexibilização no pagamento de indenizações, que poderá ser parcelado em até 12 vezes, medida que impacta principalmente pequenas e médias empresas (PMEs). Além disso, o projeto propõe o pagamento de salários por meio de contas não bancárias, como carteiras digitais, o que promete desburocratizar o processo, mas levanta preocupações sobre a segurança financeira dos trabalhadores.

    ◉ Férias e convenções coletivas sob ameaça - A proposta também afeta a concessão de férias, permitindo que sejam divididas em semanas individuais e distribuídas ao longo do ano, desde que haja acordo entre empregador e empregado. Outra modificação relevante é a possibilidade de os trabalhadores renunciarem a convenções coletivas, tornando-se responsáveis por negociar diretamente com as empresas. Essa medida é criticada por enfraquecer a proteção sindical e reduzir o poder de barganha dos empregados.

    ◉ Reações e próximos passos - A Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal entidade sindical da Argentina, ainda avalia a proposta. Embora a CGT tenha demonstrado disposição para dialogar, líderes sindicais em diversas regiões do país já expressaram preocupação com o impacto dessas medidas nos direitos trabalhistas. Críticos apontam que a reforma enfraquece a proteção ao trabalhador em nome de uma agenda liberal, que foi uma das principais promessas de campanha de Milei.

    Fonte: Brasil 247 com informações do portal 11Notícias

    Rússia e China estão no centro das mudanças globais, diz José Dirceu

    Na entrevista, José Dirceu ressaltou que os dois países representam um caminho alternativo ao neoliberalismo financeiro

    (Foto: Lula Marques)

    Em entrevista concedida ao jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, o ex-ministro José Dirceu analisou a crescente influência de Moscou e Pequim no panorama internacional. O diálogo, registrado no canal de entrevistas Opera Mundi no YouTube, jogou luz sobre as transformações em curso e o impacto desses países no equilíbrio de forças globais. Para Dirceu, tanto a Rússia de Vladimir Putin quanto a liderança chinesa têm adotado estratégias de negociação e cooperação que se contrapõem ao modelo hegemônico norte-americano.

    “Vamos lembrar que o Putin foi a Minsk, assinou os acordos que a Alemanha e os Estados Unidos acabaram rasgando depois, admitindo publicamente que o objetivo era ganhar tempo para armar a Ucrânia”, declarou o ex-ministro, referindo-se aos desdobramentos que levaram ao atual conflito no Leste Europeu. Em sua visão, existe um interesse em frear o crescimento russo, sobretudo no campo tecnológico, para evitar que Moscou atinja o patamar de poder já alcançado pela China.

    ◉ Caminhos alternativos ao capitalismo neoliberal

    Na entrevista, José Dirceu ressaltou que tanto Rússia quanto China representam um caminho alternativo ao neoliberalismo financeiro capitaneado pelos EUA. “Mostram que há um caminho de desenvolvimento, combate à desigualdade, à pobreza e uma revolução tecnológica e cultural de bem-estar”, pontuou. Segundo ele, as duas nações exemplificam a busca por autonomia e soberania em áreas sensíveis, como tecnologia e finanças, afastando-se das regras impostas pelos grandes mercados internacionais.

    Para Dirceu, a China tem dado provas dessa independência ao não se submeter plenamente às exigências de capitais estrangeiros. “Eles conseguiram se integrar ao mercado mundial sem se submeter do ponto de vista financeiro e tecnológico”, comparou, destacando as dificuldades enfrentadas pelo Brasil nesse mesmo processo.

    ◉ BRICS e a hegemonia do dólar

    Outro tema abordado na conversa com Breno Altman foi o papel dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Dirceu vê possibilidade de o grupo oferecer alternativas ao sistema global ancorado no dólar. “Nós estamos assistindo a uma nova fonte de financiamento, uma nova aliança política e cambial”, enfatizou, lembrando que o atual modelo favorece as potências ocidentais e fragiliza economias emergentes. Ele também avaliou que os bancos de desenvolvimento, como o BNDES, podem ser fundamentais para financiamento e projetos estruturantes.

    ◉ Reforma tributária e dependência financeira

    José Dirceu defendeu a necessidade urgente de uma reforma tributária no Brasil, argumentando que o país se encontra em uma “armadilha” de dependência financeira. Para ele, a falta de tributação de grandes fortunas e setores privilegiados — como o agronegócio e a mineração — perpetua a crise e reduz a capacidade de investimento público em áreas sociais e tecnológicas. “Nós vivemos essa agonia, resultado da correlação de forças na Câmara e no Senado”, observou, destacando que direitos históricos conquistados na Constituição de 1988 correm risco diante de ajustes orçamentários que afetam os mais pobres.

    ◉ Revolução social e consciência política

    Durante a entrevista, Dirceu voltou a falar em “revolução social” como via para as profundas mudanças estruturais que o Brasil necessita. Ele destacou, ainda, a relevância de ampliar o debate público acerca de soberania e educação. “Nós precisamos fazer uma campanha nacional para explicar por que estamos nessa situação”, afirmou, sugerindo mobilizações políticas e sociais para frear o conservadorismo e o poder desproporcional do sistema financeiro no país. 
    Assista:

    Fonte: Brasil 247

    Uso de telemedicina em UTIs do SUS reduz mortes e tempo de internação

    Iniciativa é do InCor, em parceria com o Ministério da Saúde. Desigualdades regionais ainda são desafio

    SUS - Sistema Único de Saúde (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

    Um projeto pioneiro liderado pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas de São Paulo, em parceria com o Ministério da Saúde, está redefinindo os cuidados em unidades de terapia intensiva (UTIs) do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, intitulada TeleUTI Conectada, utiliza tecnologia e capacitação para melhorar a eficiência do atendimento, com resultados que contradizem estudos recentes sobre o impacto da telemedicina em terapias intensivas, informa a Folha de S. Paulo.

    Segundo informações divulgadas pelo projeto, houve uma redução de 40%, em média, na razão de mortalidade padronizada (SMR) das UTIs participantes em comparação à média nacional, além de uma diminuição no tempo de ventilação mecânica, fator crucial para liberar leitos e acelerar o atendimento em situações críticas.

    Carlos Carvalho, diretor da divisão de pneumologia do InCor, destaca que a iniciativa foi desenvolvida para enfrentar o alto índice de mortalidade observado durante a pandemia de Covid-19, quando UTIs públicas sofreram colapsos. "Conseguimos conectar as bombas de infusão com os remédios que o paciente toma, o monitor multiparamétrico com todos os dados vitais, o ventilador mecânico etc. A gente foi conectando tudo isso e conseguiu colocar, no mesmo segundo, em um painel só. É como se a equipe [do InCor] entrasse no quarto do paciente aonde quer que ele estivesse", explica Carvalho.

    ◉ Capacitação contínua e integração tecnológica - O TeleUTI Conectada diferencia-se por oferecer suporte intensivo às equipes médicas. Além de treinamentos virtuais, o projeto promove reuniões clínicas semanais, discussões de casos complexos e visitas presenciais às UTIs participantes. "A gente viu que só montar vídeos e deixá-los para as equipes assistirem não é a melhor maneira. Não ter discussão de casos nos fins de semana também não é bom. O nosso funcionamento é sete dias por semana"", ressalta Carvalho.

    O projeto também enfrentou desafios estruturais ao integrar dados de diferentes aparelhos médicos em um painel único, permitindo o acompanhamento remoto e em tempo real de sinais vitais, ventiladores mecânicos e bombas de infusão. Essa abordagem tem permitido intervenções mais ágeis e precisas, especialmente em regiões onde o acesso a especialistas é limitado.

    ◉ Impacto positivo mesmo em cenários adversos - Mesmo atendendo pacientes com maior gravidade — com índices de 62 pontos no Saps 3, enquanto a média nacional do SUS é de 46 —, as UTIs envolvidas na iniciativa alcançaram resultados expressivos. Durante a pandemia, o braço obstétrico do projeto reduziu em 47,6% a mortalidade materna nas instituições atendidas, reforçando o potencial de expansão da iniciativa para outros perfis de pacientes críticos.

    Ainda assim, especialistas alertam para desafios estruturais no SUS. Para Ederlon Rezende, médico intensivista da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o projeto é promissor, mas o Brasil ainda enfrenta desigualdades regionais significativas: "falta equidade, acesso para quem depende do SUS, principalmente no Norte e no Nordeste".

    "Se você tem um projeto que vai usar a tecnologia para facilitar o trabalho da equipe, e se eu puder associar a isso conceitos de organização, de gestão, de coleta de dados, de uso de indicadores, de treinamento e qualificação das equipes, isso com certeza vai nos ajudar", afirma.

    ◉ Futuro da TeleUTI Conectada - Após os resultados preliminares, apresentados ao Ministério da Saúde, discute-se a ampliação do projeto para incluir 12 novas UTIs, cinco UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e 15 unidades voltadas para gestantes em estado grave. A expectativa é que a tecnologia e a capacitação continuem promovendo melhorias significativas na saúde pública brasileira.

    Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

    "Campos Neto traçou um roteiro de terror para Galípolo", diz Paulo Nogueira Batista Júnior

    Economista critica a pressão para que Gabriel Galípolo mantenha a atual política monetária

    (Foto: Brasil247 | Washington Costa / Ministério da Fazenda)

    Em uma entrevista à TV 247, conduzida pela jornalista Denise Assis, o economista e escritor Paulo Nogueira Batista Júnior expressou críticas contundentes à gestão de Roberto Campos Neto, no Banco Central, e preocupações com as pressões que o mercado já exerce sobre seu sucessor Gabriel Galípolo, indicado para o cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Campos Neto traçou um roteiro de terror para Galípolo", disse ele.

    Paulo Nogueira Batista Júnior lembrou que Campos Neto sinalizou novos aumentos das taxas de juros, que, na sua opinião, não seriam necessários diante do atual quadro de inflação controlada. Segundo o economista, Galípolo não está obrigado a seguir a mesma política de Campos Neto. Ele abordou as medidas adotadas nas últimas reuniões do Copom, mencionando que os aumentos das taxas de juros podem "desestabilizar as finanças públicas" e criar um ambiente de incerteza no mercado. Ele argumenta que tais decisões, embora visem controlar a inflação, podem ter efeitos colaterais negativos sobre o crescimento econômico e o investimento.

    Um dos pontos mais relevantes da entrevista foi a discussão sobre a autonomia do Banco Central. Batista Júnior afirmou que "a autonomia virou carro chefe da política econômica quando deveria ser o contrário", sugerindo que "a política monetária deveria ser ditada pelo governo eleito". Além das críticas à gestão do Banco Central, Batista Júnior comentou sobre a política fiscal do governo e ressaltou a importância de tributar preferencialmente os mais ricos para equilibrar as contas públicas e reduzir a desigualdade econômica. 
    Assista:

    Fonte: Brasil 247