sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

GCM de Apucarana desencadeia operação de fiscalização de trânsito


Foto: PMA

Guardas Civis Municipais de Apucarana (GCM) e Agentes de Trânsito do Município deflagraram na tarde desta quinta-feira (2), na área central da cidade e na região do Jardim Ponta Grossa, a Operação de Pronta Resposta, com o intuito de fiscalizar o trânsito e flagrar condutores não habilitados e veículos com escapamentos ruidosos fora do padrão.

RESULTADOS

  • 40 abordagens a veículos- sendo a maioria motocicletas
  • Foram lavradas 13 autuações
Entre os motivos para aplicação das multas estão: dirigir veículo sem possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Permissão para Dirigir (PPD) ou Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), condução de veículo com escapamento irregular, veículo com equipamento obrigatório ineficiente ou inoperante, dirigir veículo usando calçado que não se firma nos pés ou compromete a utilização de pedais e débitos pendentes do veículo.

NOVAS OPERAÇÕES PROGRAMADAS

Os órgãos de segurança pública municipal alertam que novas operações irão acontecer, a qualquer hora e local, com o intuito de responder ao clamor popular pela preservação da ordem pública e a segurança viária de Apucarana.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Ponte erguida após enchentes de 2024 no RS é levada pela correnteza

Ponte foi inaugurada no dia 21/12; tragédia aconteceu após fortes chuvas na quarta-feira (1º), que fizeram o nível do Rio Caí subir de forma expressiva

Ponte provisória inaugurada no dia 21/12 desaba sobre o Rio Caí, no RS (Foto: Reprodução/G1)

Uma ponte provisória construída para restabelecer a ligação em Feliz, a 80 km de Porto Alegre, foi arrastada pela correnteza do Rio Caí na última quinta-feira (2). A informação foi divulgada pela prefeitura do município, que também detalhou as condições que levaram ao colapso da estrutura. A ponte havia sido erguida em outubro de 2024, após enchentes devastadoras em maio, e mobilizou moradores, empresas e o poder público para sua construção.

De acordo com o G1, a tragédia aconteceu após fortes chuvas na quarta-feira (1º), que fizeram o nível do rio subir de forma expressiva. "Às 9 da manhã, a ponte foi coberta pelas águas. Pelas 17h, começou a apresentar sinais de comprometimento. Pelas 19h, se foi total", informou a prefeitura.

A estrutura conectava o centro da cidade, que possui cerca de 13,7 mil habitantes, às localidades de São Roque, Picada Cará e ao município de Linha Nova. Segundo o prefeito Júnior Freiberger (PSD), o impacto vai além da mobilidade local. "Sem esta ponte, não temos mais ligação entre os dois lados do município para veículos pesados. Isso não afeta somente a mobilidade da cidade, mas de toda a região. E me arrisco a dizer do estado", afirmou.

Com a perda da ponte, o trajeto para conectar os dois lados da cidade agora exige um desvio por Vale Real ou Bom Princípio, aumentando o percurso em cerca de 20 km. Outra travessia do município, a Ponte de Ferro, não foi afetada pelas chuvas.

A ponte provisória, composta por nove contêineres reforçados com estruturas metálicas, foi uma solução emergencial após a destruição da principal ligação durante as enchentes de maio. Entretanto, o nível do Rio Caí desta vez chegou a cinco metros, dois metros acima do normal, inviabilizando sua resistência. "Somente depois que a água baixar para sabermos se os contêineres foram deslocados, levados por quantos metros ou se apenas afundaram", disse Freiberger.

Em maio, quando outra ponte foi levada, o nível do rio chegou a 14 metros, evidenciando o histórico de intempéries severas na região.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Bolsa Família diminuiu casos de tuberculose em 60% e mortalidade em 70% em 11 anos, diz estudo


Cidadão segura cartão do “Bolsa Família”; benefício reduziu os casos de tuberculose em 60% 
e a mortalidade pela doença em 70% entre 2004 e 2015 – Foto: Reprodução

De acordo com um estudo publicado na revista Nature Medicine, o Bolsa Família reduziu os casos de tuberculose em 60% e a mortalidade pela doença em 70% entre 2004 e 2015.

A pesquisa destacou que o impacto foi ainda maior entre grupos vulneráveis, como indígenas e pessoas vivendo em extrema pobreza. “Esses resultados reforçam o papel do programa na saúde da população mais carente”, explicou Priscila Pinto, pesquisadora do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da UFBA.

A análise, conduzida por instituições brasileiras e internacionais, utilizou dados do CadÚnico, que abrange mais de 54 milhões de pessoas de baixa renda. Os pesquisadores compararam beneficiários do Bolsa Família com não beneficiários, observando uma redução significativa na taxa de infecção: 49,4 novos casos por 100 mil habitantes no grupo atendido pelo programa, contra 81,4 nos demais.

Pesquisa foi feita utilizando dados do CadÚnico – Foto: Reprodução

Além da redução nos casos, o estudo apontou queda na taxa de mortalidade por tuberculose entre os beneficiários, de 2,08 por 100 mil habitantes, contra 4,68 no grupo que não recebia o benefício. Os dados foram ajustados para fatores como idade, sexo e escolaridade, demonstrando o impacto do programa em populações mais vulneráveis.

Davide Rasella, coordenador da pesquisa, destacou que a tuberculose é fortemente influenciada por determinantes sociais. “A pobreza agrava a incidência de doenças como tuberculose, diabetes e HIV/Aids. O impacto do Bolsa Família nesses casos é comparável ao de uma vacinação”, afirmou.

Os efeitos foram mais expressivos em pessoas vivendo na extrema pobreza, onde o benefício demonstrou impacto até dez vezes maior. Entre indígenas, que enfrentam barreiras adicionais como estigma e acesso limitado aos serviços de saúde, o programa reduziu em 63% os casos de tuberculose e em 65% a mortalidade.

Dados recentes de 2023 apontam 80.012 novos casos de tuberculose no Brasil, o equivalente a 37 casos por 100 mil habitantes. Apesar da recuperação após a pandemia, os números ainda mostram desafios, especialmente entre grupos desfavorecidos. “É essencial fortalecer o Bolsa Família para ampliar seus efeitos em populações mais remotas e marginalizadas”, acrescentou Pinto.

Fonte: DCM

Economistas esperam inflação, juros altos e desaceleração global durante governo Trump

Pesquisa do Financial Times revela temores em relação à política econômica de Trump

Donald Trump em Phoenix (Foto: Cheney Orr / Reuters)

As políticas protecionistas de Donald Trump, que toma posse neste mês como presidente dos Estados Unidos, levantam sérias preocupações entre economistas globais quanto aos seus impactos no crescimento econômico. Segundo uma pesquisa realizada pelo Financial Times e pela Booth School of Business da Universidade de Chicago, divulgada pela Folha de S. Paulo, a maioria dos especialistas ouvidos acredita que a agenda de Trump pode prejudicar a economia americana a longo prazo, apesar do otimismo inicial de investidores.

A pesquisa, que ouviu mais de 220 economistas de diversas regiões, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Zona do Euro, apontou que as promessas de "Maganomics" — uma fusão entre o slogan "Make America Great Again" e "economia" — podem trazer resultados adversos. As propostas incluem tarifas de até 20% sobre importações, deportações em massa de imigrantes indocumentados e cortes de impostos permanentes. Apesar de Trump defender que essas políticas impulsionariam a produção interna e fechariam o déficit comercial, especialistas preveem um cenário de estagflação e retração global.

Sebnem Kalemli-Ozcan, professora da Universidade Brown e membro do painel consultivo do Federal Reserve de Nova York, destacou que "as políticas de Trump podem trazer algum crescimento a curto prazo, mas isso será às custas de uma desaceleração global que depois voltará a prejudicar os EUA". Ela também alertou para o caráter inflacionário dessas medidas, tanto no mercado interno quanto globalmente.

◉ Impactos econômicos e o contraste com o mercado - Embora a maioria dos economistas aponte para os riscos das medidas protecionistas, os mercados reagiram de maneira distinta à vitória de Trump. O índice S&P 500 encerrou 2024 com alta de 23,3%, impulsionado por cortes de impostos, desregulamentação e avanços na inteligência artificial.

No entanto, economistas acreditam que os ganhos de curto prazo podem ser anulados pelos impactos de longo prazo. Mais da metade dos entrevistados esperam efeitos negativos moderados das políticas de Trump, enquanto 10% preveem impactos severos. Apenas um quinto dos especialistas acredita em benefícios econômicos gerais.

◉ Repercussões globais e preocupações europeias - O estudo também revelou preocupações mais profundas fora dos EUA, particularmente na Zona do Euro. Cerca de 85% dos economistas europeus preveem efeitos negativos das tarifas e políticas de Trump, com destaque para os setores industriais da Alemanha. A indústria automobilística alemã pode ser "especialmente visada," alertou Martin Wolburg, economista da Generali Investments. Além disso, tarifas elevadas sobre a China podem levar Pequim a inundar o mercado europeu com produtos de baixo custo, intensificando a concorrência.

No Reino Unido, Alpesh Paleja, economista-chefe da CBI, destacou que o impacto de segunda ordem das tarifas americanas poderia pesar sobre o crescimento europeu e, indiretamente, afetar o Reino Unido. Segundo ele, "a administração Trump será uma 'máquina de imprevisibilidade'", dificultando decisões de longo prazo.

◉ Um futuro incerto para a economia global - Apesar de previsões de crescimento mais robusto para os EUA em 2025 em comparação à Europa, o legado econômico de Trump permanece incerto. Sem um plano econômico claro, analistas continuam a basear suas projeções nas promessas de campanha e na experiência do mandato anterior. O contraste entre o otimismo dos investidores e o ceticismo dos economistas reflete os riscos e oportunidades de um cenário econômico moldado por políticas protecionistas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Policial que ameaçou Natuza Nery em supermercado é afastado

Jornalista Natuza Nery. Foto: Divulgação

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou nesta quinta-feira (2) que o policial civil Arcenio Scribone Junior, acusado de ameaçar a jornalista Natuza Nery em um supermercado de São Paulo na noite de segunda-feira (30), foi afastado de suas atividades operacionais.

De acordo com o boletim de ocorrência, o policial se aproximou da jornalista e questionou se ela era a Natuza Nery da GloboNews.

Em seguida, Arcenio afirmou que a jornalista e a Globo eram responsáveis pela situação do país e que pessoas como ela “merecem ser aniquiladas”.

O policial ainda xingou Natuza quando já estava no caixa do supermercado. O episódio ocorreu em um estabelecimento localizado no bairro de Pinheiros.

A Corregedoria da Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a denúncia. O policial negou as acusações e alegou que apenas criticou o trabalho de Natuza.

Em nota, a SSP disse que “diligências foram realizadas no supermercado em busca de imagens do ocorrido e de eventuais testemunhas”.

Fonte: DCM

Moraes diz que instituições ainda não entenderam os riscos que a democracia correu em 2022

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou a delegados que as instituições brasileiras ainda não compreenderam os riscos que a democracia correu em 2022. Com informações do colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

A declaração foi feita durante uma reunião com integrantes do Movimento Delegados pela Democracia (MDD), em dezembro. Na ocasião, oito delegados foram ao gabinete do magistrado para entregar uma homenagem por sua atuação na defesa das instituições.

Moraes afirmou que “houve uma histeria coletiva” na sociedade, em referência aos episódios em que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cantavam o hino nacional para pneus e acreditavam em fake news sua suposta prisão.

Segundo o ministro, “tanto na polícia quanto no Ministério Público e no Judiciário, tem gente que não entendeu ainda o que nós passamos. E o perigo de isso ressurgir”.

“Polícia, na ditadura, não é polícia. É braço armado do ditador. Ministério Público, Judiciário, na ditadura, não têm independência nenhuma, autonomia nenhuma. Também são os braços jurídicos da mesma ditadura”, acrescentou.

Fonte: DCM

Jovem baleada por policiais da PRF começa a responder a estímulos

"Minha filha é um milagre. Todos os médicos dizem que ela é um milagre", afirma a mãe de Juliana Leite Rangel

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040 (Foto: Reprodução)

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal, está apresentando sinais de recuperação, informa o jornal O Globo. De acordo com o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, na Baixada Fluminense, a jovem começou a responder a estímulos e já abre os olhos, embora seu estado geral ainda seja grave.

A mãe de Juliana, Dayse Rangel, descreveu o progresso da filha como milagroso. "Minha filha, graças a Deus, está abrindo os olhos. Eu já disse 'eu te amo' tantas vezes, e ela me respondeu com os lábios que me ama. Minha filha é um milagre. Todos os médicos dizem que ela é um milagre. O tiro arrancou um pedaço da orelha dela, mas os médicos disseram que, quando ela estiver melhor, vão fazer uma cirurgia plástica para recolocar o pedaço".

◉ Melhora progressiva sob cuidados intensivos - Segundo o diretor-médico Moises Almeida, a jovem permanece em ventilação mecânica de suporte, mas já consegue iniciar o estímulo respiratório sozinha, com auxílio do aparelho. "A paciente está tolerando ficar sem nenhuma sedação. Ela tem aberto os olhos e está começando a interagir, com a pressão arterial estável. Realizamos uma tomografia do crânio e não houve novos achados. Está tudo dentro do esperado".

Juliana passou por uma traqueostomia para facilitar a respiração e segue monitorada constantemente. Apesar dos avanços, a situação ainda exige atenção, com a equipe médica reforçando que o estado é grave e inspira cuidados.

◉ Noite trágica na véspera de Natal - Na noite de 24 de dezembro, Juliana e sua família estavam a caminho de Niterói para celebrar o Natal com parentes. A jovem estava no banco traseiro do carro, ao lado do irmão, de 17 anos, e da namorada dele. Na frente, o pai, Alexandre da Silva Rangel, dirigia, enquanto a mãe, Dayse, ocupava o banco do carona com o cachorro de estimação no colo.

Alexandre relatou ao "Fantástico", da TV Globo, o momento da abordagem: "eu estava a 90 (km/h). Aí olhei pelo retrovisor e vi aquele giroscópio. Pensei que era uma ambulância, liguei a seta. Dei passagem. Mas só quando ele chegou perto, jogou (a viatura) atrás de mim. Falei: "Ih, não passou, não". Aí liguei a seta e voltei. Quando eu voltei, mandaram bala, sem parar".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Moraes mantém prisão de Chiquinho Brazão, mas autoriza exame médico em Campo Grande

Defesa argumenta problemas cardíacos graves, mas ministro do STF reforça necessidade de prisão preventiva enquanto investigações continuam

Chiquinho Brazão (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes rejeitou o pedido de prisão domiciliar apresentado pela defesa de Chiquinho Brazão, deputado federal sem partido. Apesar disso, Moraes autorizou que Brazão, que está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), realize exames médicos fora da prisão, sob escolta da Polícia Federal, informa o g1. O parlamentar é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018.

Segundo a decisão, Brazão poderá realizar a cineangiocoronariografia, procedimento solicitado por sua defesa devido a um grave problema coronariano. O exame será conduzido por um médico indicado pelo próprio deputado e deve ocorrer em Campo Grande. A Polícia Federal ficará responsável pela escolta, enquanto a defesa precisará informar a data, horário e local do exame com antecedência mínima de cinco dias. Moraes destacou que a autorização não representa qualquer flexibilização da prisão preventiva.

◉ Defesa argumenta condições "humanitárias" - Os advogados de Chiquinho Brazão argumentam que o parlamentar sofre de coronariopatia, uma doença que afeta as artérias do coração, e já foi submetido a uma intervenção coronariana anteriormente. Relatam ainda que ele enfrenta dores constantes no peito, o que poderia indicar obstrução completa das vias coronárias ou necessidade urgente de procedimentos como cateterismo ou cirurgia de peito aberto.

No final de dezembro, a defesa solicitou que a prisão preventiva fosse substituída por prisão domiciliar, apontando razões "humanitárias". A proposta incluía o uso de tornozeleira eletrônica e autorização para deslocamento até o Rio de Janeiro para realizar uma cirurgia cardíaca. No entanto, Moraes não considerou os argumentos suficientes para justificar a medida, especialmente diante das acusações graves contra o deputado.

◉ Contexto jurídico e político - Chiquinho Brazão está preso preventivamente desde março, acusado de envolvimento direto no assassinato de Marielle Franco, crime que segue sendo investigado como parte de um esquema maior de execução e ocultação de provas. Em agosto, o Conselho de Ética da Câmara aprovou sua cassação, decisão confirmada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Apesar disso, o processo não foi levado ao plenário.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Relatório da CGU aponta falhas em metade das ONGs fiscalizadas sobre transparência em emendas parlamentares

Apenas 4 das 26 entidades analisadas cumprem as exigências de divulgação de informações sobre repasses

(Foto: Iano Andrade/Ag. Brasil)

A Controladoria-Geral da União (CGU) elaborou um relatório que revelou falhas significativas na transparência de organizações não governamentais (ONGs) que receberam recursos de emendas parlamentares, informa o g1. O estudo, elaborado a pedido do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), aponta que metade das 26 entidades fiscalizadas não apresenta mecanismos adequados para garantir a transparência sobre o uso dos recursos públicos.

O levantamento foi realizado a partir de uma amostragem de 26 ONGs, selecionadas com base no volume de recursos repassados, dentro de um universo maior de mais de 600 organizações que receberam repasses. A avaliação teve como foco a acessibilidade, clareza e completude das informações sobre os repasses das emendas.

O relatório conclui que 13 dessas ONGs (50%) não fornecem a devida transparência, seja pela falta de divulgação ou pela divulgação inadequada das informações. Outras 9 entidades (35%) revelam dados incompletos, como a falta de atualização sobre valores ou a divulgação de informações apenas parciais ou de anos anteriores. Apenas 4 organizações (15%) cumprem os critérios exigidos para garantir a transparência, divulgando informações de forma clara, acessível e detalhada.

Segundo a CGU, a fiscalização também revelou que outras 7 ONGs não foram incluídas na contagem do relatório, pois não receberam repasses entre 2020 e 2024, embora haja registro de recursos reservados a elas desde dezembro de 2024. Além disso, o documento ressalta que nenhuma das entidades fiscalizadas apresenta irregularidades registradas nas bases de dados do Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis) ou da lista de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (CEPIM), que são utilizadas para verificar a idoneidade das organizações.

A elaboração do relatório atende a uma solicitação do ministro Flávio Dino, relator de ações que questionam a falta de transparência no uso de emendas parlamentares. Este estudo é um dos desdobramentos de investigações que buscam aprimorar o controle sobre a destinação de recursos públicos para ONGs, com o objetivo de garantir maior fiscalização e evitar possíveis desvios ou mal uso das verbas.

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou o relatório ao STF nesta quinta-feira, dando continuidade às discussões sobre a transparência e a gestão das emendas parlamentares.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

João Fonseca mantém invencibilidade e avança à final em Camberra

Brasileiro supera britânico Jacob Fearnley em sets diretos e emplaca sua nona vitória consecutiva

João Fonseca (Foto: ATP / Divulgação)

O tenista João Fonseca segue mostrando grande forma em 2025. O jovem brasileiro, destaque no cenário internacional, acaba de garantir vaga na final do Challenger 125 de Camberra, na Austrália, após superar o britânico Jacob Fearnley por 2 sets a 0 (duplo 6/3). As informações são do conteúdo original divulgado recentemente e destacam o excelente momento do atleta, que chega à sua nona vitória consecutiva desde a conquista do Next Gen Finals em Jeddah.

A campanha de Fonseca chama a atenção do público e da imprensa especializada. A partida contra Fearnley confirmou o favoritismo do brasileiro, que dominou as ações desde o primeiro set. João não teve o serviço ameaçado e ainda quebrou o saque do adversário uma vez, fechando a parcial em 6/3 sem maiores dificuldades. Já no segundo set, o ritmo intenso de Fonseca permaneceu: foram duas quebras de saque a favor do brasileiro, que repetiu o placar de 6/3 e avançou com tranquilidade.

Com o resultado, João Fonseca se classifica para a final do torneio, onde enfrentará o vencedor do confronto entre o espanhol Martin Landaluce e o norte-americano Ethan Quinn. A boa sequência de triunfos reforça a preparação de João para o Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, em cujo qualifying ele entra em quadra na próxima segunda-feira (6 de janeiro).

O Challenger de Camberra é considerado um dos principais aquecimentos para o Australian Open, reunindo tenistas que buscam somar pontos valiosos e ganhar ritmo para o torneio de elite. Fonseca, que vem se consolidando como um dos nomes fortes da nova geração do tênis brasileiro, pretende manter o embalo e chegar ao Grand Slam australiano em plena forma.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro vê 'traição' em candidatura de Gusttavo Lima à Presidência e desconfia de jogada ensaiada com Caiado

Cantor seria uma espécie de "candidato-tampão" para blindar a candidatura presidencial de Caiado. Objetivo real seria o Senado
(Foto: Reprodução)

O anúncio de Gusttavo Lima sobre sua intenção de disputar a Presidência da República em 2026 provocou uma onda de reações no campo político da direita brasileira. A notícia surpreendeu Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados mais próximos, que interpretaram o movimento do cantor como um ato de "traição", segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo.

O sertanejo havia conversado com Bolsonaro horas antes de formalizar sua intenção de candidatura. Na ocasião, Gusttavo Lima teria mencionado apenas o desejo de concorrer a uma vaga no Senado. A declaração pública de que almeja o Palácio do Planalto, no entanto, foi vista como uma mudança radical e inesperada de planos.

◉ "Candidato-tampão" e articulações estratégicas - Nos bastidores da direita, especula-se que a candidatura de Gusttavo Lima esteja sendo articulada com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), também pré-candidato à Presidência. A parceria teria como objetivo criar uma blindagem a Caiado contra críticas nas redes sociais, ao mesmo tempo em que pavimenta uma estratégia para 2026: eleger o governador como presidente e sua esposa e o cantor para as duas cadeiras de Goiás no Senado.

De acordo com interlocutores próximos de Bolsonaro, o plano foi interpretado como um golpe calculado. Para eles, Gusttavo Lima estaria servindo como um "candidato-tampão".

◉ Bolsonaro e aliados reagem - A declaração pública de Gusttavo Lima deixou Bolsonaro desconfortável. O cantor inclusive, de acordo com Bela Megale, do jornal O Globo, já sondou partidos de direita como União Brasil e Progressistas para uma eventual filiação. Embora inelegível para 2026, Bolsonaro continua a se enxergar como a principal referência política da direita e avalia o movimento do sertanejo como uma ameaça direta à sua liderança.

Aliados próximos relataram que Bolsonaro, inicialmente, considerou a possibilidade de apoiar Gusttavo Lima em sua caminhada rumo ao Senado, mas vê a disputa presidencial como um campo em que seu nome ou de alguém próximo deveria prevalecer.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Única mulher eleita, Eliana Rocha é empossada vereadora de Apucarana

Parlamentar também assume a Procuradoria da Mulher, órgão responsável por promover e defender os direitos das mulheres

Eliana Rocha é a única mulher eleita vereadora em Apucarana para legislatura 2025/2028


Com 1.595 votos, Eliana Rocha (Solidariedade) é a única mulher eleita vereadora em Apucarana para a legislatura 2025/2028. Durante cerimônia realizada na última quarta-feira (1º), a vereadora e os demais vereadores foram empossados, e nesta quinta-feira (2), já iniciaram os trabalhos na Casa de Leis.

“Ser a única mulher na Câmara é um privilégio. Sou muito grata a todos que confiaram seus votos em mim, isso me dá ainda mais responsabilidade. No entanto, infelizmente a representatividade feminina dentro da Casa de Leis poderia ser maior, já que Apucarana é uma cidade onde mais de 50% dos eleitores são mulheres. Tenho fé em Deus que isso irá mudar futuramente e com ajuda dos vereadores, que estão demonstrando muita boa vontade”, comenta.

Para o mandato como vereadora, Eliana afirma que as expectativas são as melhores. A parlamentar também assume a Procuradoria da Mulher da Câmara de Apucarana, órgão responsável por promover e defender os direitos das mulheres. “Eu preciso fazer com que a procuradoria chegue até as mulheres de fato. Precisamos atingir todas as mulheres, sejam elas donas de casa, trabalhadoras, jovens ou adultas”, acredita.

Antes de assumir uma das cadeiras da Câmara, Eliana trabalhou por mais de sete anos na Prefeitura de Apucarana, sempre envolvida com a população. “Atuei na Secretaria da Mulher, Assistência Social, Economia Solidária, Espaço das Feiras, entre outras áreas. Sempre estive muito ligada às pessoas. Quem está na vida pública tem que gostar de gente”, complementa.

Fonte: Câmara Municipal de Apucarana

Governo Lula lança programa para descentralizar desenvolvimento em 26 polos regionais

Iniciativa busca interiorizar crescimento econômico e social a partir de cidades estratégicas em todas as regiões do Brasil

Waldez Góes (Foto: José Baia/GEA/Divulgação)

O governo Lula (PT) oficializou, por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União, a criação do Programa Cidades Intermediadoras, coordenado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). A iniciativa pretende transformar 26 regiões geográficas em polos de desenvolvimento, promovendo a interiorização do crescimento econômico e social. A proposta integra a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e busca diminuir a concentração de oportunidades nas capitais e regiões litorâneas.

Segundo Danilo Campelo, coordenador-geral de Cooperação e Articulação de Políticas da Sudene, o programa visa organizar núcleos de municípios com alto potencial de desenvolvimento, promovendo crescimento ordenado. “O Programa surge como uma estratégia do MIDR, no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) de buscar descentralizar o crescimento. Então a ideia é que a gente consiga, a partir de núcleos - no caso conjuntos de municípios -encontrar potenciais e potencializar aquele núcleo como um todo, fazendo com que ele cresça de maneira ordenada”, explica Campelo.

◉ Interiorização e redução da pressão nas capitais - O programa surge como resposta à desigualdade econômica e social entre o interior e as grandes metrópoles brasileiras. A interiorização do desenvolvimento promete aliviar a pressão populacional nas capitais, incentivando a criação de oportunidades e a oferta de serviços em municípios estratégicos. A estratégia considera critérios estabelecidos pela PNDR e utiliza como base as regiões geográficas imediatas definidas pelo IBGE, adaptadas ao contexto local por meio de contribuições técnicas da Sudene.

As cidades-polo selecionadas servirão como catalisadores de investimentos em infraestrutura, geração de emprego, aumento de renda e melhoria na qualidade de serviços públicos. "É o governo federal atuando em conjunto, voltando a atenção para essas cidades para fazer com que elas possam atingir seu potencial como cidades intermediadoras de bens e serviços”, ressaltou o coordenador da Sudene.

◉ Gestão participativa e metas - A gestão do programa será realizada em colaboração com consórcios públicos, envolvendo representantes dos municípios participantes e de segmentos sociais locais. A cada dois anos, metas e resultados serão avaliados para garantir a eficácia das ações propostas.

As agendas de desenvolvimento incluem investimentos em infraestrutura, estímulo ao desenvolvimento produtivo e aprimoramento do tecido econômico e urbano. O objetivo é transformar as cidades intermediadoras em núcleos estratégicos que articulem bens e serviços de qualidade para suas respectivas regiões.

◉ Lista de cidades intermediadoras - Entre as regiões contempladas, destacam-se localidades como Xique-Xique e Barra (BA), Itapipoca (CE), São Mateus (ES), Tefé (AM) e Mossoró (RN). O programa abrange municípios em todas as regiões do país, garantindo ampla cobertura territorial.

Lista completa:

Acre (RI Cruzeiro do Sul) 5 municípios: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves. Alagoas (RI Porto Calvo - São Luís do Quitunde) 13 municípios: Campestre, Colônia Leopoldina, Jacuípe, Japaratinga, Jundiá, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Novo Lino, Passo de Camaragibe, Porto Calvo, Porto de Pedras, São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres. Amapá (RI Oiapoque) 6 municípios: Amapá, Calçoene, Cutias, Oiapoque, Pracuúba, Tartarugalzinho. Amazonas (RI Tefé) 9 municípios: Alvarães, Carauari, Fonte Boa, Japurá, Juruá, Jutaí, Maraã, Tefé e Uarini. Bahia (RI Xique-Xique / Barra) 10 municípios: Barra, Brotas de Macaúbas, Buritirama, Gentio do Ouro, Ibotirama, Ipupiara, Morpará, Muquém de São Francisco, Oliveira dos Brejinhos e Xique-Xique. Ceará (RI Itapipoca) 7 municípios: Amontada, Itapipoca, Miraíma, Trairi, Tururu, Umirim e Uruburetama. Espírito Santo (RI São Mateus) 9 municípios: Boa Esperança, Conceição da Barra, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo e São Mateus. Goiás (RI Posse / Campos Belos) 14 municípios: Alvorada do Norte, Buritinópolis, Campos Belos, Damianópolis, Divinópolis de Goiás, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma, Posse, São Domingos, Simolândia e Sítio d'Abadia. Maranhão (RI Santa Inês) 15 municípios: Alto Alegre do Pindaré, Araguanã, Bela Vista do Maranhão, Bom Jardim, Governador Newton Bello, Igarapé do Meio, Monção, Nova Olinda do Maranhão, Pindaré-Mirim, Pio XII, Santa Inês, Santa Luzia, São João do Carú, Tufilândia e Zé Doca. Mato Grosso (RI Cáceres) 5 municípios: Cáceres, Curvelândia, Lambari D'Oeste, Rio Branco e Salto do Céu. Mato Grosso do Sul (RI Corumbá) 2 municípios: Corumbá e Ladário. Minas Gerais (RI Araçuaí) 8 municípios: Araçuaí, Berilo, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itinga, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas e Virgem da Lapa. Pará (RI Breves) 10 municípios: Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Portel e São Sebastião da Boa Vista. Paraíba (RI Cajazeiras) 12 municípios: Bom Jesus, Bonito de Santa Fé, Cachoeira dos Índios, Cajazeiras, Carrapateira, Monte Horebe, Poço de José de Moura, São João do Rio do Peixe, Santa Helena, São José de Piranhas, Serra Grande e Triunfo. Paraná (RI Laranjeiras do Sul / Quedas do Iguaçu) 8 municípios: Espigão Alto do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Marquinho, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Quedas do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu e Virmond. Pernambuco (RI Serra Talhada) 13 municípios: Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Jatobá, Mirandiba, Petrolândia, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte, Serra Talhada, Tacaratu e Triunfo. Piauí (RI Parnaíba) 11 municípios: Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Caraúbas do Piauí, Caxingó, Cocal, Cocal dos Alves, Ilha Grande, Luís Correia, Murici dos Portelas e Parnaíba. Rio de Janeiro (RI Rio Bonito) 3 municípios: Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Silva Jardim. Rio Grande do Norte (RI Mossoró) 17 municípios: Apodi, Areia Branca, Augusto Severo, Baraúna, Caraúbas, Felipe Guerra, Governador Dix-Sept Rosado, Grossos, Itaú, Janduís, Messias Targino, Mossoró, Rodolfo Fernandes, Tibau, Serra do Mel, Severiano Melo e Upanema. Rio Grande do Sul (RI Uruguaiana) 4 municípios: Alegrete, Barra do Quaraí, Manoel Viana e Uruguaiana. Rondônia (RI Ji-Paraná) 13 municípios: Alvorada D'Oeste, Costa Marques, Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, São Miguel do Guaporé, Mirante da Serra, Nova União, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Teixeirópolis, Urupá e Vale do Paraíso. Roraima (RI Rorainópolis) 4 municípios: Caroebe, Rorainópolis, São João da Baliza e São Luiz. Santa Catarina (RI Curitibanos) 6 municípios: Brunópolis, Curitibanos, Frei Rogério, Ponte Alta do Norte, Santa Cecília e São Cristóvão do Sul. São Paulo (RI Itapeva) 19 municípios: Apiaí, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itaberá, Itaóca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Nova Campina, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Taquarivaí. Sergipe (RI Itabaiana) 14 municípios: Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis, São Domingos, São Miguel do Aleixo. Tocantins (RI Araguaína) 21 municípios: Ananás, Angico, Aragominas, Araguaína, Araguanã, Arapoema, Babaçulândia, Barra do Ouro, Campos Lindos, Carmolândia, Darcinópolis, Filadélfia, Goiatins, Muricilândia, Nova Olinda, Pau D'Arco, Piraquê, Riachinho, Santa Fé do Araguaia.

Fonte: Brasil 247


Minha Casa, Minha Vida supera meta de contratos em 2024, diz ministro

Governo federal atingiu marca de 1,25 milhão de unidades contratadas

Lula e Jader Filho (Foto: Ricardo Sruckert)

Por Léo Rodrigues, repórter da Agência Brasil - O programa Minha Casa, Minha Vida superou em 25% a meta de contratação de unidades habitacionais em 2024. É o que afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho, em entrevista veiculada pelo programa radiofônico estatal A Voz do Brasil. De acordo com ele, havia sido prevista a contratação de 1 milhão de novas unidades. A pasta, no entanto, conseguiu chegar à marca de 1,25 milhão.

"Nós avançamos muito nesse programa que, além de realizar o sonho da casa própria, também gera emprego, gera renda e desenvolve o nosso país", disse ele. De acordo com Jader Filho, o balanço do andamento da Minha Casa, Minha Vida em 2024 é bastante positivo.

"Entregamos mais de 41 mil novas unidades habitacionais. E encontramos solução para cerca de 45 mil unidades que estavam paralisadas, outras que estavam ocupadas. Avançamos nesse tema junto com as prefeituras, com os governos de estado. Havia muitas obras que estavam paralisadas quando nós chegamos ao Ministério das Cidades. Outras estavam com ritmo bem lento. A gente conseguiu retomar essas obras e entregá-las ao Brasil", acrescentou.

Criado pelo governo federal durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional voltado para atender famílias de baixa renda. Ele é conduzido pelo Ministério das Cidades e operacionalizado pela Caixa Econômica Federal. Lula costuma tratá-lo como um dos programas sociais de maior destaque de seu governo, que ganhou uma nova versão em 2023. O ministro destacou aprimoramentos que foram feitos nesta retomada do Minha Casa, Minha Vida.

"Todos os novos empreendimentos, que iniciaram as construções agora no final de 2024, obrigatoriamente têm que ter biblioteca, têm que ter varanda. A gente precisa fortalecer toda essa parte social desses empreendimentos. O limite máximo agora [é de] 750 unidades habitacionais em cada um desses condomínios. Por que fizemos isso? Porque, historicamente, esses grandes condomínios eram gigantescos e, em muitos deles, os moradores não desenvolviam um sentimento de comunidade. São diversas alterações que fizemos para melhorar a vida das pessoas que vão morar nos novos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida", ressaltou Jader Filho.

Fonte: Brasil 247

Agro recebe R$ 400 bilhões em subsídios, ao contrário do que diz Gusttavo Lima

Plano Safra anunciado pelo presidente Lula para a safra 2024/2025 é o maior da história

Presidente Lula durante cerimônia de lançamento do Plano Safra, em Brasília 27/06/2023 
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O sertanejo Gusttavo Lima se lançou candidato a presidente com uma fake news: a de que o “agronegócio não aguenta mais pagar impostos”. Na realidade, o agro é um dos setores mais subsidiados pelo País, como demonstra o Plano Safra 2024/2025 recentemente anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista ao Metrópoles, Gusttavo Lima afirmou que “o setor do agronegócio não aguenta mais pagar impostos e não ter benfeitorias para investir em seus próprios negócios”. Segundo o cantor, que cogita disputar a Presidência da República em 2026, sua experiência como empreendedor o capacitaria a “fazer a roda girar” por meio de desburocratização. No entanto, o anúncio do governo federal revela um cenário bem diferente para o campo: o Plano Safra 24/25 disponibiliza R$ 400,59 bilhões em linhas de crédito para médios e grandes produtores rurais, um acréscimo de 10% em relação à safra anterior.

“O Brasil, hoje, produz mais algodão do que o Egito e nós estamos exportando para o Egito, numa demonstração da capacidade, da criatividade e dos investimentos em conhecimento tecnológico que nós estamos fazendo na agricultura. Essa é uma coisa extremamente sagrada para um país que tem a extensão territorial do Brasil, a quantidade de água do Brasil e um país que tem um potencial de crescimento na área da agricultura como nenhum outro país do mundo”, destacou o presidente Lula, durante o lançamento do Plano Safra no Palácio do Planalto, em meados do ano passado.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, por sua vez, comemorou o montante total, que também inclui R$ 108 bilhões em Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), atingindo R$ 508,59 bilhões. Ele afirmou que “o custo de produção, numa média ponderada, dos produtos agrícolas caiu 23% nesses dois anos. Portanto, este Plano Safra terá uma eficiência 63% maior do que o último Plano Safra do governo passado”.

Fávaro acrescentou ainda que o Brasil abriu 152 novos mercados para o setor em um ano e meio: “51 países que nós não tínhamos essas relações comerciais, hoje estão disponíveis para fazer negócios. Foram 78 novos mercados em 2023. E em 2024, nós estamos só no meio do ano: 74 novos mercados”.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, frisou que a vertente sustentável também faz parte do plano. “É um Plano Safra completamente aderente ao Plano de Transformação Ecológica do Brasil. Essa ideia de financiar a juros baixos a recuperação de terra degradada e recolocar essa terra a serviço da produção é uma das principais demandas do mundo em relação ao Brasil no que diz respeito à agropecuária”, declarou Haddad.

Enquanto isso, Gusttavo Lima, que apoiou Jair Bolsonaro (PL) em 2018, se diz hoje sem vínculo oficial com o ex-presidente. “Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, afirmou o cantor, destacando que suas origens humildes o motivam a propor políticas públicas que ajudem os mais vulneráveis. “Eu mesmo enfrentei muitas dificuldades na vida, mas aproveitei as oportunidades que recebi”, acrescentou.

Apesar das declarações do sertanejo sobre a suposta sobrecarga tributária do agronegócio, o Plano Safra 2024/2025 – considerado o maior da história – reforça o volume de subsídios ao setor, indicando que, na prática, o agro recebe, sim, uma injeção maciça de recursos e incentivos governamentais. Se Gusttavo Lima efetivamente concorrer em 2026, a disparidade entre seu discurso e os números oficiais tende a gerar debates acalorados, sobretudo em um país onde o campo tem expressivo peso econômico e político.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

“Agro não aguenta mais pagar impostos”, diz Gusttavo Lima, ao se lançar candidato a presidente

Sertanejo pode ser mais um nome do agronegócio a tumultuar o cenário político brasileiro; setor teve papel decisivo na eleição de Jair Bolsonaro em 2018

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

O cantor sertanejo Gusttavo Lima anunciou que pretende se candidatar à Presidência da República em 2026 e sugeriu que pode ser um representante do agronegócio, setor que foi decisivo para a eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018. “Conheço muita gente e, embora eu nunca tenha ocupado nenhum posto político, eu sou um empreendedor. Montei muitas empresas e sei como fazer para a roda girar. A gente tem que desburocratizar para o país funcionar melhor. Os pobres estão sem poder de compra, e o setor do agronegócio não aguenta mais pagar impostos e não ter benfeitorias para investir em seus próprios negócios”, ressaltou o sertanejo.

O cantor, que recentemente foi alvo de ações policiais, em razão de seu envolvimento com bets, tentou se colocar como um candidato do povo, em razão de suas origens. “O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar”, declarou Gusttavo Lima em entrevista ao Metrópoles. Segundo o sertanejo, suas origens humildes o levaram a pensar em políticas públicas que beneficiem a população em situação de vulnerabilidade. “Eu mesmo enfrentei muitas dificuldades na vida, mas aproveitei as oportunidades que recebi. Vim de uma condição bastante humilde, cheguei a perder três dentes, mas, claro, tive condições de me tratar, condição que muita gente não tem”, acrescentou.

Apesar de ter apoiado Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha presidencial anterior, o cantor não confirma qualquer suporte político oficial do ex-presidente. “Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, afirmou o artista. Ao justificar sua inclinação para concorrer ao cargo máximo do Executivo, Gusttavo Lima se diz motivado por ideias que unam diferentes setores da sociedade, sobretudo o agronegócio, importante parcela de seu público.

Ao mesmo tempo, Gusttavo Lima destaca que ainda não tomou uma decisão definitiva: caso mude de ideia, recuará da disputa. Porém, garante que, no momento, está “muito inclinado” a lançar-se na política para concorrer em 2026 e quer ouvir partidos que se alinhem a suas propostas.

No ano passado, o cantor enfrentou um escândalo que ganhou grande repercussão na mídia. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) chegou a investigar Gusttavo Lima por suspeita de lavagem de dinheiro em empresas de apostas on-line. Contudo, o órgão pediu o arquivamento das apurações por falta de provas que pudessem levar a uma ação penal contra o sertanejo e os sócios da Vaidebet.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

“Se Bolsonaro for impedido, Gusttavo Lima se mostra uma opção”, diz Nikolas Ferreira

Parlamentar bolsonarista não descartou completamente a candidatura do sertanejo

Nikolas Ferreira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez um comentário irônico em suas redes sociais sobre a possibilidade de Gusttavo Lima concorrer à Presidência da República. “Gente, que cachaça é essa que o Gusttavo Lima tomou? Que agora ele quer virar presidente”, disse o parlamentar ao saber da notícia, segundo informa o Metrópoles.

Apesar do tom de brincadeira, Nikolas demonstrou certa consideração pelo cantor. “Se o sistema não deixar o Bolsonaro se candidatar à presidência – que sabe que é um medo gigantesco, né? Porque se hoje ele sair presidente, Bolsonaro ganha – o Gusttavo Lima até então se demonstra aí uma opção”, afirmou.

A repercussão veio após Gusttavo Lima contar ao Metrópoles que está cogitando colocar seu nome à disposição do eleitorado nas eleições gerais de 2026. O sertanejo ainda não confirma partido nem formaliza um plano de governo, mas a declaração foi suficiente para dividir opiniões nas redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles