quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

VÍDEO: 30 homens são flagrados em suruba ao ar livre na Praia do Arpoador (RJ) na virada de ano

 

Homens são flagrados envolvidos em atos sexuais ao ar livre na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro, durante o dia – Foto: Reprodução
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra cerca de 30 homens envolvidos em atos sexuais ao ar livre na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro, durante o dia. O episódio teria ocorrido na véspera do Ano Novo.

As imagens, amplamente compartilhadas, exibem os indivíduos participando de atividades explícitas. Em determinado momento, é possível observar uma fila se formando para participar do ato.

Veja:

Fonte: DCM

Bolsonarista radical, policial que ameaçou Natuza Nery já atacou urnas e defendeu golpe


O policial civil de São Paulo, Arcenio Scribone Junior, e a jornalista Natuza Nery, da GloboNews. 
Foto: reprodução

O policial civil Arcenio Scribone Junior, suspeito de ameaçar a jornalista Natuza Nery, da GloboNews, na última segunda-feira (30/12), é um bolsonarista radical. Ele já defendeu um golpe de Estado, questionou a legitimidade das urnas e atacou o resultado das eleições de 2022.

Após a repercussão das ameaças, a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo abriu uma investigação, e o policial apagou seus perfis nas redes sociais. No entanto, internautas resgataram postagens que mostram seu apoio a movimentos antidemocráticos e a defesa de uma ruptura institucional.

Em dezembro de 2022, Arcenio usou o X (antigo Twitter) para elogiar uma manifestação em apoio a um golpe de Estado. “Nessas horas tenho orgulho de ser brasileiro. Nosso povo está vivo”, escreveu ele, junto a uma foto de um ato golpista.
Postagem de Arcenio no X, antigo Twitter, em que elogia uma manifestação pró-golpe de Estado. Foto: Reprodução.

A imagem sugere que ele esteve em frente ao Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, defendendo intervenção militar. Cartazes na foto continham mensagens como “Resistência” e “Brazil was stolen (Brasil foi roubado)”.

No mesmo período, o policial compartilhou uma fake news alegando que Jair Bolsonaro (PL) teria recebido mais de 73% dos votos nas eleições, vencendo Lula (PT). “Esta é a realidade que a mídia tentou esconder dos brasileiros”, afirmou.
Fake news compartilhada por Arcenio sobre resultados das eleições em 2022. Foto: reprodução

Em novembro de 2024, em uma publicação na rede Threads, o simpatizante do ex-capitão respondeu a uma pergunta sobre onde estaria se fizesse “tudo que tem vontade”, dizendo que estaria “preso ou morto”.
Ameaça a Natuza Nery

O incidente com a jornalista Natuza Nery ocorreu na quarta-feira (1º), em um supermercado de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Ao vê-la, o policial começou a proferir ameaças, afirmando que “pessoas como ela merecem ser aniquiladas”. Arcenio repetiu xingamentos enquanto Natuza estava no caixa.

Uma pessoa que o acompanhava tentou contê-lo, mas ele ignorou. O policial também ecoou falas de Jair Bolsonaro (PL), dizendo que a Globo e Natuza eram “responsáveis” pela situação do país.

Após a ameaça, Natuza acionou a Polícia Militar (PM) pelo telefone 190. Tanto ela quanto o policial foram conduzidos ao 14º Distrito Policial (DP), em Pinheiros, onde a ocorrência foi registrada. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que a Corregedoria da Polícia Civil assumiu as investigações, iniciando diligências no local para buscar imagens e identificar possíveis testemunhas.

Fonte: DCM

Aliados de Bolsonaro podem ser cassados pelo TSE em 2025; entenda


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) vive a expectativa do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e militares envolvidos em uma trama para impedir a posse de Lula (PT), enquanto outros aliados do ex-presidente podem enfrentar condenações neste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

Entre eles, estão Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, Antonio Denarium (PP), governador de Roraima, e Jorge Seif (PL-SC), senador bolsonarista. Os três enfrentam ações por supostas irregularidades cometidas nas eleições de 2022, incluindo abuso de poder político e econômico e uso indevido de meios de comunicação. O Ministério Público Eleitoral já manifestou apoio à cassação de seus mandatos e à inelegibilidade por oito anos.

Antonio Denarium

TRE cassa mandato de governador de Roraima
Antonio Denarium, governador de Roraima: ele é considerado o político na situação mais delicada do trio. Foto: reprodução

Antonio Denarium, governador de Roraima, enfrenta a situação mais complicada, sendo alvo de três ações judiciais e já condenado em primeira instância pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima. Ele recorre ao TSE na tentativa de preservar seu mandato.

Denarium é acusado de usar a administração pública para sua reeleição, com distribuição de cestas básicas e reformas em casas de eleitores durante o ano eleitoral. Além disso, Denarium ganhou notoriedade por seu discurso bolsonarista e antipetista, como exposto em uma live de 2022 ao lado de Pablo Marçal, na qual afirmou que o PT “foi erradicado” em Roraima.

Em agosto de 2023, o julgamento no TSE foi iniciado, mas suspenso antes do voto da relatora, a ministra Isabel Gallotti. Nos bastidores, figuras como o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e outros senadores de Roraima têm atuado para evitar a cassação, conseguindo até agora adiar o desfecho do caso.

Cláudio Castro

Entrevista: 'Minha avaliação na capital é ruim por causa da segurança', diz governador do Rio, Cláudio Castro
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro: ele é acusado de contratar cabos eleitorais sob o disfarce de servidores públicos temporários. Foto: reprodução

Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, é alvo de ações relacionadas ao uso de programas sociais e recursos públicos para sua campanha de reeleição. O Ministério Público aponta irregularidades envolvendo a Fundação Ceperj e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Na Uerj, Castro é acusado de contratar cabos eleitorais sob o disfarce de servidores públicos temporários, enquanto na Ceperj teria ocorrido uso excessivo de recursos públicos, somando cerca de R$ 1 bilhão, para impulsionar sua campanha. As acusações incluem falta de controle e transparência nos processos de seleção e contratação.

A ministra Isabel Gallotti também é relatora do caso, e aliados de Castro avaliam que o resultado do julgamento de Denarium pode servir como termômetro para sua situação.

Além disso, o MP pediu a cassação não apenas de Castro, mas também do vice-governador Thiago Pampolha e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar.

Jorge Seif

Quem é Jorge Seif, senador aliado de Bolsonaro que pode ter o mandato cassado pelo TSE - Folha PE
Jorge Seif, senador por Santa Catarina: ele enfrenta acusações de abuso de poder econômico. Foto: reprodução

Jorge Seif, senador por Santa Catarina, enfrenta acusações de abuso de poder econômico por supostamente utilizar a frota aérea da varejista Havan, do bolsonarista Luciano Hang, além da equipe de funcionários da empresa, para alavancar sua candidatura.

Em novembro de 2022, Seif foi absolvido pelo TRE de Santa Catarina por falta de provas, mas o TSE decidiu aprofundar as investigações. Entre as ações tomadas pelo TSE, está a solicitação de registros detalhados das decolagens e aterrissagens das aeronaves usadas por Seif durante o período da campanha, comparando com dados da Havan e de Luciano Hang.

O caso mobilizou políticos como Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), que atuam nos bastidores em defesa de Seif. No entanto, o atraso na entrega das informações paralisou o julgamento, deixando o caso em aberto.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Número de aliados de Bolsonaro presos por decisão de Moraes cresceu mais de 50% em 2024

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF: o magistrado foi responsável por colocar atrás das grades 23 aliados do ex-capitão. Foto: reprodução

As recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e da Primeira Turma da Corte evidenciam uma crescente pressão jurídica sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados mais próximos.

Conforme apurado pelo Globo, em 2024, Moraes determinou a prisão de 23 figuras ligadas ao ex-presidente, um aumento de mais de 50% em relação aos 15 casos de 2023, período marcado pelos desdobramentos do 8 de Janeiro.

A Primeira Turma, composta por Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin e presidida por Moraes até setembro, corroborou todas as suas decisões em processos envolvendo atos antidemocráticos. Desde outubro, Cristiano Zanin assumiu a presidência da Turma.

No final de 2023, a Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro e outras 39 pessoas por crimes relacionados a uma suposta tentativa de golpe após o resultado das eleições de 2022. Tanto o ex-presidente quanto os demais acusados negam as imputações.

Caso a Procuradoria-Geral da República (PGR) formalize denúncia, o caso deve ser levado à análise da Primeira Turma no segundo semestre deste ano. Decisões anteriores da Turma, alinhadas à atuação de Moraes, incluíram julgamentos de Daniel Silveira, Carla Zambelli e eventos ligados ao bloqueio de rodovias após o pleito.

Uma análise de 272 decisões criminais sob a relatoria de Moraes, realizada pelo Globo, mostrou que, em 2024, todas as deliberações colegiadas da Primeira Turma foram unânimes. Essas decisões englobam casos de grande repercussão, como três recursos apresentados por Bolsonaro, nos quais ele buscava recuperar seu passaporte, acessar a delação de Mauro Cid e derrubar restrições de contato com outros investigados. Recursos similares de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, também foram rejeitados.
Relatório da PF: entenda os crimes atribuídos a Bolsonaro após investigação sobre trama golpista
O ex-presidente Jair Bolsonaro: as recentes decisões de Moraes e da Primeira Turma da Corte evidenciam uma crescente pressão jurídica sobre o ex-capitão. Foto: reprodução

Além disso, Moraes determinou ações como a suspensão de perfis nas redes sociais, incluindo as contas do influenciador Bruno Aiub, o Monark, em plataformas como X, Discord e Rumble. Os recursos apresentados por Monark e pelas plataformas foram negados, sem análise de mérito.

Outro ponto de destaque foi a decisão de bloquear R$ 236 mil das contas de Daniel Silveira e prorrogar investigações por descumprimento de medidas cautelares. Silveira, que havia sido condenado a mais de oito anos de prisão, teve sua liberdade condicional revogada após desrespeitar restrições impostas pelo STF.

Walter Braga Netto, ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro, também foi preso em 2024, acusado de planejar o assassinato de autoridades como o presidente Lula (PT) e Moraes, além de tentar interferir nas investigações da Polícia Federal.

Com a mudança no regimento do STF em 2024, os julgamentos de ações penais voltaram a ser realizados pelas turmas. Essa alteração influenciou diretamente os casos do 8 de Janeiro, que passaram a ser julgados fora do plenário.

Enquanto no plenário ministros como André Mendonça e Nunes Marques divergiam sobre a competência da Corte, na Primeira Turma as decisões têm mostrado coesão. Apesar disso, Cristiano Zanin apresentou discordâncias pontuais, como no cálculo das penas em alguns casos de atos antidemocráticos.

Fonte: DCM

Dólar sobe ante o real com aversão ao risco na primeira sessão de 2025

Às 9h38, o dólar à vista subia 0,75%, a R$ 6,2245 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,52%, a R$ 6,236

Notas de dólar (Foto: Reuters/Sukree Sukplang)

Reuters - O dólar à vista subia frente ao real nas primeiras negociações desta quinta-feira, no que é a primeira sessão de 2025, com investidores realizando suas apostas iniciais para o ano de olho no cenário fiscal brasileiro e nas perspectivas para a economia global.

Às 9h38, o dólar à vista subia 0,75%, a 6,2245 reais na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,52%, a 6,236 reais na venda.

Na segunda-feira, última sessão de 2024, o dólar à vista fechou em queda de 0,22%, a 6,179 reais. No ano, a moeda norte-americana acumulou alta de 27,36%.

Investidores demonstravam aversão ao risco neste pregão, voltando a apostar na moeda norte-americana, à medida que aguardam pela divulgação dos primeiros dados econômicos de 2025.

Pela manhã, às 10h, será divulgada a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) para o setor industrial brasileiro, que é compilada pela S&P Global. Mais tarde, às 14h30, os investidores analisarão dados sobre o fluxo cambial no país.

As perspectivas para o cenário fiscal brasileiro devem continuar sendo o principal foco do mercado neste início do ano, à medida que os agentes financeiros continuam preocupados com o compromisso do governo em equilibrar as contas públicas.

Os receios fiscais foram o principal fator na disparada do dólar nas últimas semanas do ano passado, com a moeda norte-americana ultrapassando o patamar de 6,00 reais pela primeira vez na história no fim de novembro.

Apesar de o Congresso ter encerrado o ano parlamentar com a aprovação de uma série de medidas de contenção de gastos apresentadas pelo Executivo, o mercado tem avaliado que são precisos mais projetos para controlar a trajetória da dívida pública e duvida da vontade política do governo em elaborá-los.

"Hoje não temos muita coisa na agenda. É mais acompanhar o pregão e qual vai ser o movimento... O mercado tem olhado muito para qual vai ser a precificação do teto da taxa de juros", disse Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos.

Em dezembro, o Banco Central acelerou o ritmo de aperto nos juros, elevando a Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano, sinalizando mais dois aumentos da mesma magnitude nas duas próximas reuniões.

A autarquia passa a ser comandada neste ano por seu novo presidente, Gabriel Galípolo.

No cenário externo, os mercados globais aguardam novos números sobre a economia norte-americana em busca de sinais sobre a trajetória dos cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve.

O banco central dos Estados Unidos realizou três reduções nos juros -- 100 pontos-base acumulados -- no ano passado, mas investidores esperam agora que as autoridades atuem com mais cautela no afrouxamento da política monetária, uma vez que a inflação segue acima da meta de 2%.

Dados de pedidos iniciais de auxílio-desemprego serão divulgados ainda nesta manhã, às 10h30, enquanto a pesquisa PMI para o setor industrial dos EUA será publicada às 11h45 pela S&P Global.

Os mercados também se posicionam para o início do governo de Donald Trump nos Estados Unidos, com o retorno do ex-presidente para a Casa Branca em 20 de janeiro, o que tem provocado temores de guerras comerciais devido às promessas de tarifas pelo republicano.

O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,17%, a 108,720.

Loterias da Caixa batem recorde de arrecadação em 2024

Valor recorde foi atingido mesmo com a regulamentação das bets, possíveis concorrentes das loterias

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As Loterias da Caixa Econômica Federal atingiram em 2024 o recorde histórico de arrecadação, superando a marca de R$25,6 bilhões, informa a Folha de S. Paulo. Esse resultado vem principalmente da popularidade das apostas, como a Mega da Virada, que sozinha arrecadou quase R$2,5 bilhões, contribuindo para o aumento geral. O novo marco financeiro ocorre no mesmo ano em que entrou em vigor a regulamentação das apostas online em cota fixa (as chamadas bets), que competem diretamente com os jogos oferecidos pela Caixa.

Embora os números detalhados de 2024 sejam aguardados para janeiro, o valor pode ser dimensionado pelos repasses sociais realizados até novembro e pela arrecadação de dezembro. Até o final de novembro, por exemplo, foram repassados R$209,6 milhões ao Comitê Paralímpico Brasileiro, que recebe 0,96% da arrecadação das principais loterias. Esses valores indicam que as loterias já haviam arrecadado aproximadamente R$21,84 bilhões até aquele momento. A arrecadação total de dezembro, que foi significativamente impulsionada pela Mega da Virada, chegou a R$ 2,49 bilhões, o que representa um aumento de 2,6% em relação ao concurso de 2023.

Além da Mega da Virada, outros concursos da Mega-Sena, Loto Fácil, Quina, Lotomania e +Milionária também contribuiram com um total de R$1,3 bilhão em apostas no último mês do ano. Outros sorteios como Dupla Sena, Loteca, Loteria Federal, Super Sete e Dia da Sorte também fazem parte do portfólio da Caixa, mas têm uma participação menor na arrecadação total.

O recorde de arrecadação anterior era de 2022, quando as Loterias da Caixa atingiram R$25,5 bilhões, um valor corrigido pela inflação. No entanto, esse número foi superado este ano, confirmando o crescimento contínuo das apostas. Antes da pandemia de Covid-19, os anos de 2014 e 2015 haviam sido os mais fortes para as Loterias, com arrecadação superior a R$ 23 bilhões por ano, também em valores ajustados.

O aumento da arrecadação tem reflexos diretos no volume de recursos destinados a entidades sociais. O Comitê Olímpico do Brasil (COB), por exemplo, recebeu R$377 milhões até novembro, e com o adicional de R$63 milhões das apostas de dezembro, o total repassado ultrapassará R$440 milhões. Em 2022, a entidade recebeu R$436 milhões, já corrigidos pelo IPCA. O Fundo Nacional de Cultura também se beneficia do crescimento, com um repasse que superará os R$732 milhões, comparado aos R$720 milhões recebidos em 2022. Esses repasses são regidos pela Lei 13.756/2018 e mantém os critérios estabelecidos desde 2019.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Brics têm mais de 40% da população e 37% do PIB mundial

Países do bloco detêm 26% do comércio mundial, 44% das reservas de petróleo e 53% das reservas de gás natural e produzem 43% do óleo e 35% do gás do mundo

(Foto: Brics / Divulgação)

Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - A soma dos nove países que já integram formalmente o Brics, além da Arábia Saudita, concentram mais de 40% da população global, com tendência de crescimento acima da média do planeta na próxima década. Além disso, respondem por 37% da economia mundial, segundo o critério Produto Interno Bruto (PIB) por poder de compra, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

Criado em 2009, o Brics originalmente reunia, além do Brasil, China, Índia e Rússia. A África do Sul foi o quinto país a ingressar, em 2011, e, no ano passado, mais cinco países aderiram ao bloco: Irã, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Arábia Saudita. Ainda em processo de confirmação, a Arábia Saudita tem participado das reuniões do grupo, segundo o Itamaraty.

Tamanho do Brics - Os nove países que já integram oficialmente o Brics, além da Arábia Saudita, atualmente concentram mais de 40% da população global, com tendência de crescimento acima da média do planeta na próxima década. Além disso, respondem por 37% da economia mundial, segundo o critério Produto Interno Bruto (PIB) por poder de compra, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

Esses países detêm 26% do comércio mundial, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC). E, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o grupo concentra 44% das reservas de petróleo e 53% das reservas de gás natural do planeta. Não apenas isso, hoje produzem 43% do óleo e 35% do gás do mundo.

Setenta e dois por cento das reservas mundiais de terras raras estão nesses dez territórios, assim como 70% da produção global de carvão mineral. Rússia e Brasil detêm as maiores reservas de água doce do planeta.

Em termos militares, o grupo possui pelo menos três potências nucleares (Rússia, China e Índia).

“O Brics de fato tem o peso econômico e militar acentuado, que cada vez mais vem demandando um peso político que seja à altura dos recursos que detêm”, afirma a diretora do Brics Policy Center e professora do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Marta Fernández.

O termo Bric, um acrônimo para os membros originais, foi criado pelo economista Jim O’Neill, em 2001, para se referir ao grupo de países que apontavam como promissores mercados emergentes no início do milênio. Em entrevistas posteriores, O’Neill disse que nunca pensou no Brics como um grupo político.

Em 2006, no entanto, os quatro membros originais se reuniriam pela primeira vez às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas. A crise financeira mundial de 2008 daria um motivo para que o grupo decidisse se reunir anualmente para buscar uma alteração do sistema de governança global.

Influência mundial - “Na sua origem, ficou muito claro que era uma organização informal, mas que tinha uma agenda reformista da ordem internacional. O Brics surge no contexto de uma crise dos países do Ocidente, com a crise financeira de 2008. Desde a primeira cúpula, está nas declarações a demanda por reforma da ONU, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial”, explica o professor do Núcleo de Estudos dos Países Brics da Universidade Federal Fluminense (UFF), Evandro Carvalho.

Nesse contexto de crise econômica, surgido em um modelo econômico e político liderado pelos países ocidentais (Estados Unidos e União Europeia), os Brics passam a demandar mais influência nos destinos do mundo.

“Esses países entendiam que eles tinham peso subdimensionado na governança internacional, seja na presença das organizações internacionais, seja na definição dos rumos para a economia internacional”, ressalta o diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Dallari.

Na esteira das críticas à gestão dos grandes bancos internacionais, os Brics criaram, em 2014, sua própria instituição financeira, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), que apoia projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento. “Ao criar uma organização internacional, o Brics mostrou sua capacidade de realização numa frente importantíssima”, diz Carvalho.

Além disso, como uma forma de reduzir a dependência em relação ao dólar, a moeda dos Estados Unidos, nas negociações comerciais internacionais, o Brics defende o uso de moedas locais no comércio entre seus integrantes.

“O Brics está, de alguma forma, gerando preocupações nos Estados Unidos, em relação à manutenção do dólar como moeda de referência, hegemônica. Não que o Brics tenha qualquer pretensão de substituir o dólar. A ideia é que o Brics quer ter o direito de comercializar em diferentes moedas. Isso tem a ver com a construção de um mundo multipolar, onde há vários centros de poder”, explica Marta.

Limitações - Segundo Dallari, fora da discussão da reforma da governança global, há pouca convergência entre os países do grupo, uma vez que têm interesses comerciais e valores ideológicos muito diferentes.

Comissão Nacional da Verdade (CNV) realiza diligência no Hospital Central do Exército (HCE), local da morte de Raul Amaro Nin Ferreira. Na foto, Pedro Dallari, presidente da CNV (Tomaz Silva/Agência Brasil)

“O Brics é um foro de concertação de posições. O Brics cumpre muito mais no sentido de um arranjo para um interesse geopolítico e de fortalecimento do multilateralismo do que propriamente pelos resultados efetivos que venha a ter como um bloco ‘econômico’”.

Além disso, Dallari diz que também há divergências em relação a grandes temas globais, como as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia, o aquecimento global ou mesmo na contenção de pandemias, como a de covid-19.

“De maneira nenhuma, o Brics pode ser visto como um bloco capaz de atuar de maneira coesa nos grandes temas do nosso tempo, até porque, em muitos desses temas, esses países se contrapõem, são antagonistas”, destaca o professor da USP. “Fora esse desejo mais abstrato de reforma do multilateralismo, eu vejo muito pouca efetividade hoje na ação do Brics”.

Evandro Carvalho acrescenta que, no comércio internacional, por exemplo, alguns são inclusive competidores em algumas áreas. Ele destaca também que mesmo sendo apenas um grupo informal, o Brics carece de uma estrutura institucional mínima, como uma secretaria executiva, que pudesse dar mais transparência e concentrasse as iniciativas do grupo.

“Se você quer procurar informações sobre uma iniciativa qualquer do Brics, não há sequer um website que concentre isso. Você só vai encontrar nos sites das cúpulas do ano passado, do ano anterior. Não tem um website do Brics que contenha informações, e-mails, como acessar as informações, a quem a gente recorre se quisermos alguma informação para uma pesquisa, para uma entrevista”.

Apesar das limitações do grupo informal, Marta Fernández acredita que o Brics tenha uma força “material, em termos recursos, de população, de minerais críticos, de produção de petróleo, mas cada vez mais também tem uma força muito simbólica, porque, de alguma forma, vem representando uma alternativa à forma de organizar o mundo, de organizar governança global, muito a partir da ideia do sul global”.

“O Brics se tornou quase como um porta-voz ou a maior voz para o sul global, dentro dessa função de reorganização da ordem global”, complementa Carvalho.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Gol chega a acordo de dívida e prevê parcelamento de R$ 5,5 bi em débitos fiscais

Segundo a Gol, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos, o acordo não impactará seu endividamento líquido financeiro

Avião da Gol (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Reuters - A Gol informou nesta quinta-feira que chegou a um acordo para equacionar seu débitos fiscais que prevê o parcelamento de débitos estimados em 5,5 bilhões de reais, conforme fato relevante ao mercado.

O acordo inclui "a aplicação de descontos sobre multas, juros e encargos na forma da legislação, e a possibilidade de abatimento de parte do saldo devedor com prejuízo fiscal e base de cálculo negativa de CSLL", acrescentou a companhia aérea.

Segundo a Gol, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos, o acordo não impactará seu endividamento líquido financeiro. O plano prevê a conversão em capital de parcela do seu endividamento financeiro.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Confiança do empresariado no momento é a mais alta desde 2013

O Índice de Situação Empresarial, calculado pelo FGV IBRE, avançou 0,7 ponto em dezembro de 2024

(Foto: Reprodução/CNI )

 O Índice de Situação Empresarial, calculado pelo FGV IBRE, avançou 0,7 ponto em dezembro de 2024, atingindo o maior patamar desde dezembro de 2013, informa a jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo. No total, o índice alcançou 99,6 pontos no final do ano passado. Em 2013, o número chegou a 100,2 pontos. O indicador que avalia a percepção sobre a situação atual dos negócios.

O desempenho foi positivo em três dos quatro setores analisados. A Indústria teve o maior avanço, com um aumento de 1,0 ponto, alcançando 99,6 pontos. A Construção também registrou crescimento, subindo 0,9 ponto e alcançando 96,6 pontos. O Comércio, por sua vez, subiu 0,6 ponto, fechando o mês em 93,3 pontos, ainda o setor com a menor confiança. Por outro lado, o setor de Serviços foi o único a registrar queda, com um recuo de 0,6 ponto, terminando dezembro com 94,3 pontos.

A confiança do empresariado brasileiro apresentou estabilidade no final de 2024, mas com sinais contrastantes em relação ao presente e ao futuro. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou uma leve queda de 0,1 ponto em dezembro, fechando o ano em 97,3 pontos. Essa leve oscilação reflete um cenário misto: enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-E) teve um pequeno aumento, o Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) apresentou um recuo.

No que se refere ao Índice de Expectativas Empresariais (IE-E), houve uma queda de 1,0 ponto, com o indicador recuando para 95,0 pontos. A principal contribuição para essa queda veio do subíndice que mede as expectativas dos empresários em relação à evolução dos negócios nos próximos seis meses, que registrou uma queda mais acentuada de 2,1 pontos, indo para 94,9 pontos.

Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, explica que o cenário de "virtual estabilidade" observado em dezembro foi impulsionado por dois fatores principais: "De um lado, houve uma melhora nos indicadores sobre o momento presente, com destaque para a percepção da demanda aquecida. De outro, as expectativas mais pessimistas, disseminadas entre os setores, indicam que 2025 será um ano mais desafiador, especialmente em um contexto macroeconômico com juros altos, dólar valorizado e incertezas fiscais."

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Caixas-pretas de avião que caiu no Cazaquistão chegam ao Brasil

Investigadores de três países acompanham o trabalho do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), referência mundial no campo

Avião da Azerbaijan Airlines que caiu perto de Aktau (Foto: Divulgação via REUTERS)

As caixas-pretas do avião Embraer 190, que caiu no Cazaquistão em 25 de dezembro, chegaram ao Brasil e serão analisadas por técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), referência mundial no campo, segundo o g1. O acidente, que ocorreu durante uma tentativa de pouso de emergência em Aktau, deixou 38 mortos e 29 feridos. A informação foi confirmada pela Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quinta-feira (2).

De acordo com a FAB, o trabalho de análise será acompanhado por investigadores do Cazaquistão, Azerbaijão e Rússia. Os dados extraídos das caixas-pretas serão posteriormente entregues à Autoridade de Investigação de Acidentes Aeronáuticos do Cazaquistão, responsável por liderar as investigações.

O acidente e as suspeitas - A aeronave, operada pela Azerbaijan Airlines, havia partido de Baku com destino a Grózni, na Rússia, mas precisou desviar sua rota e realizar um pouso de emergência próximo a Aktau. No momento do incidente, a região estava sob intenso monitoramento de sistemas de defesa aérea russos, devido a ataques de drones ucranianos em cidades próximas.

Embora não tenha assumido responsabilidade direta, o presidente russo, Vladimir Putin, telefonou para seu homólogo do Azerbaijão, Ilham Aliyev, classificando o caso como um "trágico incidente" e pedindo desculpas. Segundo o Kremlin, os sistemas de defesa russa atuaram para repelir os ataques e, nesse contexto, pode ter ocorrido um disparo equivocado.

Análise técnica e novas tecnologias - A análise das caixas-pretas no Brasil contará com o uso de tecnologias avançadas, como animação em realidade virtual em 3D, que permitirá reconstruir a trajetória da aeronave, velocidade, altitude e o funcionamento dos sistemas. O domínio dessas tecnologias permite compreender com maior acuracidade vários parâmetros do voo, destacou a FAB em nota.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Empresária, atriz de novelas e de propagandas atropela turistas brasileiros em Buenos Aires; morte é confirmada

A atriz foi identificada nesta quarta-feira (1º) como a motorista de um acidente trágico

Buenos Aires (Foto: Agustin Marcarian / Reuters)

A atriz e empresária argentina Patricia Scheuer foi identificada nesta quarta-feira (1º) como a motorista de um acidente trágico ocorrido no bairro Recoleta, em Buenos Aires, que vitimou fatalmente um turista brasileiro e deixou sua esposa gravemente ferida. O caso foi noticiado pelo O Globo. O acidente aconteceu quando Scheuer, ao volante de um Honda HRV, perdeu o controle do veículo no cruzamento das avenidas Libertador e Alvear, subindo na calçada e atropelando o casal. O homem, de 60 anos, não resistiu aos ferimentos, enquanto a mulher permanece internada no Hospital Fernández com prognóstico reservado.

Segundo Alberto Crescenti, chefe do Sistema de Atendimento Médico de Emergências (SAME), a sobrevivente sofreu “múltiplos ferimentos, incluindo trauma craniano e torácico, fraturas na clavícula e nas costelas, além de hemorragia subaracnóidea traumática”. Embora seu estado seja considerado estável, ela segue sob monitoramento constante.

Scheuer, conhecida por papéis em novelas e por campanhas publicitárias marcantes, tem uma carreira que vai além das telas. A atriz também se destacou no setor gastronômico ao fundar, ao lado do sócio Luis Morandi, estabelecimentos de renome como o Gran Bar Danzón, Sucre e o restaurante Arturito, em São Paulo. Em entrevista ao jornal argentino La Nación, em 2018, Scheuer falou sobre sua conexão com a gastronomia: “Minha mãe era uma americana apaixonada pela culinária. Ela cozinhava para lidar com a saudade e o isolamento, e essa paixão foi passada para mim”.

Atriz e empresária Patricia Scheuer foi identificada nesta quarta-feira como a motorista envolvida em um acidente com brasileiros — Foto: Reprodução

O acidente aconteceu pouco antes das 10h da manhã. O casal de turistas aguardava para atravessar a rua quando foi atingido. O impacto fatal do atropelamento e o estado crítico da sobrevivente trouxeram à tona a importância de uma investigação rigorosa sobre as circunstâncias do acidente.

O caso está sob responsabilidade do Juizado Criminal Nº 9, Secretaria Nº 108, que instaurou processos por homicídio e lesões. A tragédia reacendeu debates sobre segurança no trânsito e responsabilidade de motoristas em grandes centros urbanos.

Enquanto as autoridades analisam o incidente, a família da vítima brasileira enfrenta a dor da perda em um país estrangeiro. O caso reforça a urgência de medidas que priorizem a proteção dos pedestres e a fiscalização do tráfego, especialmente em áreas de grande fluxo turístico.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Dólar ronda estabilidade ante o real na abertura da primeira sessão de 2025


Às 9h05, o dólar à vista caía 0,06%, a R$ 6,1747 na venda

dólar (Foto: REUTERS/Jo Yong-Hak)

Reuters - O dólar à vista rondava a estabilidade frente ao real nas primeiras negociações desta quinta-feira, no que é a primeira sessão de 2025, com investidores realizando suas apostas iniciais para o ano de olho no cenário fiscal brasileiro e nas perspectivas para a economia global.

Às 9h05, o dólar à vista caía 0,06%, a 6,1747 reais na venda.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,07%, a 6,209 reais.

Na segunda-feira, quando ocorreu a última sessão de 2024, o dólar à vista fechou em queda de 0,22%, a 6,179 reais. No ano, a moeda norte-americana acumulou alta de 27,36%.

O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PM de São Paulo dá voadora em motoqueiro que "cortava giro" (vídeo)

Depois de cair no chão, o motociclista ainda foi chutado por outros agentes

Policial militar agride motociclista (Foto: Reprodução/Band)

Um vídeo que viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira (1º) mostra um policial militar de São Paulo dando uma voadora em um motoqueiro que fazia barulho ao “cortar giro” – prática que consiste em acelerar a moto repetidamente com o motor engatado, causando ruído excessivo. O caso ocorreu na semana passada, mas só agora ganhou ampla repercussão, segundo a Band.

Nas imagens, o motoqueiro, que ignorava a aproximação de um grupo de policiais, foi surpreendido pela ação de um dos agentes. Após a queda, ele ainda foi chutado por outros PMs. Em nota, a Polícia Militar de São Paulo afirmou que investiga o incidente e que a conduta dos envolvidos será apurada.

Fonte: Brasil 247 com informações da Band

Vereadora de SP que não se reelegeu leva privada de gabinete embora

A retirada do vaso sanitário gerou repercussão dentro e fora da Câmara Municipal

(Foto: Câmara Municipal de São Paulo)

Ao encerrar seu mandato na Câmara Municipal de São Paulo, Janaína Lima (PP), que não conseguiu se reeleger, protagonizou uma cena inusitada: levou consigo a privada instalada em seu gabinete. A informação foi divulgada pelo portal G1.

Em justificativa, a ex-vereadora afirmou que, ao assumir seu cargo pelo partido Novo – do qual foi expulsa durante o mandato após se envolver em uma briga corporal –, encontrou o gabinete sem banheiro interno. “Fiz uma série de melhorias estruturais no espaço, todas custeadas com meu próprio dinheiro, incluindo a instalação de um banheiro completo”, declarou. Segundo Janaína, esse investimento particular lhe daria o direito de retirar o item ao deixar a Câmara.

A retirada do vaso sanitário gerou repercussão dentro e fora da Câmara Municipal, alimentando debates sobre a relação entre melhorias realizadas com recursos próprios e a destinação dos bens adquiridos. “Não há previsão legal que obrigue o parlamentar a deixar algo que não foi custeado pelo poder público”, argumentou Janaína.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Normas do decreto de Lula sobre ação policial são sensatas, diz Globo em editorial

Jornal defende medida como necessária para combater abusos e garantir uma segurança pública mais eficiente

Lula e Ricardo Lewandowski (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em editorial publicado nesta quinta-feira (2), o jornal O Globo defendeu as normas estabelecidas pelo governo federal no decreto que regulamenta o uso da força policial em abordagens, classificando-as como "sensatas" e necessárias para combater abusos e garantir uma segurança pública mais eficiente. O texto enfatiza que a iniciativa representa um passo importante na busca por soluções para uma das maiores preocupações da população brasileira: a segurança pública.

O editorial destaca que, em 2023, o governo federal rompeu com a inércia no setor ao propor a PEC da Segurança — que amplia as atribuições das polícias federais e busca corrigir falhas no Sistema Único de Segurança Pública (Susp) — e ao publicar as novas normas de conduta para ações policiais. Contudo, ambas as medidas enfrentaram resistência de governadores, que argumentam que o decreto invade prerrogativas constitucionais dos estados.

Sobre as críticas, o jornal pondera que é legítima a preocupação dos estados com possíveis impactos negativos, como o risco de paralisia das polícias, mas reforça que as normas do decreto são equilibradas e fundamentais. As regras estabelecem critérios para o uso progressivo e racional da força, pautados por princípios como legalidade, proporcionalidade, não discriminação e responsabilização. Além disso, vinculam o acesso ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) ao respeito a essas diretrizes.

O texto também lamenta que a reação ao decreto tenha se dividido ao longo de linhas políticas, com governadores de oposição, em sua maioria das regiões Centro-Sul e Sudeste, atacando as medidas como uma suposta “chantagem” e um “presente aos bandidos”. Parlamentares da oposição chegaram a apresentar propostas para revogar o decreto. Por outro lado, governadores governistas, principalmente do Nordeste, defenderam o decreto em um manifesto, afirmando que ele não fere a autonomia dos estados.

Para O Globo, esse cenário de divisão política compromete a possibilidade de um diálogo construtivo entre estados e governo federal para a criação de protocolos mínimos capazes de enfrentar o crime organizado de maneira eficaz e inteligente. O editorial ressalta que, diante da crescente articulação de facções criminosas no país, é imperativo que as forças de segurança atuem de forma coordenada, substituindo a violência desmedida pela inteligência estratégica.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo