quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Internada, Preta Gil passa a virada ao lado do pai e se emociona com homenagem de Ivete Sangalo durante show (vídeo)

Preta Gil também compartilhou registros da celebração em suas redes sociais, onde emocionou os seguidores ao relatar avanços em sua recuperação

Preta Gil e família no hospital (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Gilberto Gil optou por uma virada de ano tranquila e cheia de significado, celebrando ao lado da filha Preta Gil, familiares e amigos próximos. A cantora, que está em tratamento contra um câncer, encontra-se internada após passar por uma extensa cirurgia para a retirada de novos tumores. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles.

Em um registro compartilhado no perfil oficial de Gilberto Gil no Instagram, foi destacado o tom de amor e solidariedade que marcou a noite. “Um feliz ano novo para todos, em especial para nossa querida Preta Gil, que passou a noite acompanhada de Gil e Flora Gil, rodeada de amor e carinho”, dizia o texto assinado pela equipe do cantor. Na imagem, Gil e a esposa, Flora, aparecem ao lado de Preta, evidenciando a força dos laços familiares neste momento delicado.

Preta Gil também compartilhou registros da celebração em suas redes sociais, onde emocionou os seguidores ao relatar avanços em sua recuperação. Em sua última publicação de 2024, a cantora revelou que deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um marco importante em seu tratamento. Rodeada por familiares e amigos, Preta expressou gratidão pelo apoio recebido: “A energia de todos tem sido essencial para mim”.

A celebração discreta, mas cheia de significado, reflete o espírito de esperança e união que tem marcado o enfrentamento da doença por Preta e sua família.

Durante o Show da Virada, transmitido pela TV Globo, a artista também recebeu uma emocionante homenagem de Ivete Sangalo.
Veja:

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Brasil tem o melhor resultado de vendas de carros desde 2014, com 2,63 milhões de emplacamentos em 2024

A queda no desemprego e a renovação de veículos aumentam as expectativas para 2025

Presidente Lula visita Fábrica da Renault e acompanha autorização de obra na “Estrada Boiadeira” (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

O Brasil teve 2,63 milhões de veículos leves e pesados emplacados em 2024, o melhor resultado desde 2014, segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores, informa a Folha de S. Paulo. O número representa uma alta de 14,1% na comparação com 2023. Em média, foram vendidos 10.456 carros por dia ao longo do último ano.

Segundo o levantamento, o ranking de vendas é liderado pela picape Fiat Strada, que superou o Volkswagen Polo nos últimos dias de 2024. Outra tendência notável foi a forte participação das marcas chinesas, como BYD e GWM, que juntas foram responsáveis por aproximadamente 100 mil licenciamentos de veículos zero-quilômetro.

As locadoras também ocuparam uma grande fatia no mercado. De acordo com o cálculo da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), as empresas do ramo adquiriram 650 mil unidades no ano passado, em grande parte para atender a planos de carros por assinatura.

Expectativas para 2025 - A projeção da Anfavea para 2025 aponta para 2,802 milhões de veículos emplacados, embora inicialmente a previsão fosse de 3 milhões. A revisão para baixo foi motivada pela alta de 1 ponto percentual na taxa Selic, que agora está em 12,25% ao ano. No entanto, o setor mantém otimismo quanto ao desempenho do mercado, especialmente considerando a queda do desemprego e a contínua renovação de modelos.

O último ano em que o mercado superou a marca de 3 milhões de veículos foi em 2014, com 3,5 milhões de emplacamentos. Desde então, o setor enfrentou quedas acentuadas, com o auge da crise econômica em 2015, quando os licenciamentos caíram para 2,58 milhões de unidades. A recuperação teve início em 2017, mas foi interrompida pela pandemia de Covid-19, que afetou drasticamente a produção e o consumo no setor.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Jovem baleada pela PRF apresenta melhora progressiva, mas estado ainda é grave

Juliana Leite Rangel responde positivamente a estímulos

Juliana Leite Rangel (Foto: Reprodução (Uol))

A agente de saúde Juliana Leite Rangel, de 26 anos, que foi baleada durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, apresenta sinais de melhora, embora seu estado de saúde ainda seja considerado grave. De acordo com o boletim médico divulgado nesta quinta-feira (2), Juliana já responde a estímulos e está passando por uma recuperação progressiva, embora continue internada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes desde o dia 24 de dezembro, quando sofreu um tiro na cabeça. As informações são do jornal O Globo.

A jovem, que foi submetida a uma traqueostomia no dia 30 de dezembro, está agora com a sedação reduzida e a ventilação mecânica sendo diminuída gradualmente. O boletim afirma que Juliana está apresentando "boa resposta a essa redução de suporte", o que indica uma recuperação positiva. Do ponto de vista neurológico, a jovem mantém "reflexos preservados", mas ainda não é possível avaliar com precisão o nível de consciência nem as possíveis sequelas permanentes do incidente.

"O processo de desmame de sedação e ventilação mecânica seguirá conforme a tolerância da paciente", explica o boletim, que também informa que Juliana segue sendo acompanhada por uma equipe médica especializada, incluindo neurocirurgiões e cirurgiões torácicos.

O episódio ocorreu quando Juliana foi baleada durante uma abordagem da PRF, que resultou em sua entrada no hospital em estado crítico. Os agentes envolvidos no incidente foram afastados das suas funções enquanto as investigações seguem em andamento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Novo salário mínimo, de R$ 1.518, já está em vigor

Reajuste de 7,5% impacta milhões de trabalhadores, aposentados e benefícios sociais

Lula e Luiz Marinho apresentam o novo mínimo (Foto: Claudio Kbene / PR)

A partir deste mês de janeiro, o salário mínimo no Brasil será reajustado para R$ 1.518. Este aumento representa uma valorização de R$ 106, correspondendo a um acréscimo de 7,5% em relação ao piso de 2024, que era de R$ 1.412.

O reajuste do salário mínimo foi calculado com base em dois componentes principais: uma inflação de 4,84%, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses até novembro, e um ganho real de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Essa metodologia, aprovada pelo Congresso Nacional, assegura que o aumento do salário mínimo supere a inflação, promovendo um ganho real para os trabalhadores.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aproximadamente 59 milhões de brasileiros têm seu rendimento atrelado ao salário mínimo. Dentre esses, cerca de 19 milhões são aposentados e pensionistas que recebem o valor mínimo. Além disso, o novo salário mínimo servirá como base para a correção de diversos benefícios sociais, incluindo o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o abono salarial e o seguro-desemprego.

A iniciativa de reajustar o salário mínimo de forma a garantir um aumento real foi retomada pelo governo do presidente Lula, que enviou a Lei correspondente ao Congresso Nacional em 2023. Essa política havia sido descontinuada nos governos anteriores, entre 2017 e 2022, período durante o qual o salário mínimo não recebeu aumentos que superassem a inflação.

Com a retomada dessa política, o governo busca não apenas melhorar o poder de compra dos trabalhadores, mas também fortalecer a rede de proteção social no país. A atualização do salário mínimo tem impacto direto na economia, influenciando o consumo e, consequentemente, o crescimento econômico.

Fonte: Brasil 247

Trump usa fake news sobre imigração ao reagir a atentado que deixou 10 mortos em Nova Orleans

Presidente eleito afirmou que "os criminosos que entram nos Estados Unidos são piores que os locais". Acusado de autoria do ataque é estadunidense

Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, 06/11/2024 REUTERS/Callaghan O'Hare (Foto: REUTERS/Callaghan O'Hare)

Na sequência do atentado ocorrido em Nova Orleans, que resultou em 15 mortes e 30 feridos, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, causou polêmica ao sugerir que o autor do ataque, Shamsud Din Jabbar, seria imigrante. Em sua declaração, segundo o Metrópoles, Trump afirmou que "os criminosos que entram nos Estados Unidos são piores que os locais", uma insinuação que gerou uma onda de críticas, especialmente da mídia francesa e de analistas americanos.

Shamsud Din Jabbar, de 42 anos, foi identificado como o suspeito morto pela polícia. O FBI revelou que ele morava em Houston, no Texas, onde trabalhava como corretor de imóveis. Além disso, Jabbar serviu no Exército dos EUA entre 2007 e 2015, incluindo uma missão no Afeganistão, onde foi promovido a primeiro sargento. O que chamou atenção das autoridades foi uma série de vídeos publicados nas redes sociais horas antes do ataque, onde Jabbar afirma ter agido "inspirado" pelo grupo extremista Estado Islâmico, segundo o presidente Joe Biden.

Jabbar, que se converteu ao islamismo ainda jovem, já havia enfrentado problemas financeiros e se divorciado da sua última esposa em 2022. A investigação busca entender as motivações que levaram à sua radicalização. A mídia internacional, incluindo os jornais franceses Libération, Le Monde e Le Figaro, tem questionado a reação de Trump, especialmente após declarações errôneas veiculadas pela Fox News, que inicialmente indicaram que Jabbar teria atravessado a fronteira do México para os Estados Unidos.

O Le Figaro destaca, porém, que o próprio Jabbar afirmou em um vídeo de 2020 que nasceu e cresceu em Beaumont, no Texas, e não era imigrante, o que contradiz as afirmações de Trump.

Além das polêmicas reações políticas, a imprensa mundial também levanta questões sobre a segurança pública em eventos de grande aglomeração, como o ocorrido em Nova Orleans. O Libération comparou o atentado com ataques anteriores, como o ocorrido na feira de Natal de Magdeburgo, na Alemanha, alertando para a fragilidade das barreiras de segurança em áreas com grandes concentrações de pedestres.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Forças Armadas iniciam alistamento voluntário feminino

Militares alertam contra golpes para obtenção de certificados

(Foto: Exército Brasileiro)

Gilberto Costa, repórter da Agência Brasil - O alistamento militar voluntário feminino nas Forças Armadas foi aberto e o prazo para as inscrições facultativas vai até 30 de junho. Podem se candidatar, mulheres nascidas no ano de 2007, que completam 18 anos em 2025.

A incorporação está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2026 (de 2 a 6 de março) ou no segundo semestre (de 3 a 7 de agosto). A duração do serviço militar será de 12 meses, podendo ser prorrogado por até oito anos.

As interessadas devem residir em um dos 28 municípios (de 14 estados) previstos no Plano Geral de Convocação, estabelecido em portaria do Ministério da Defesa: Águas Lindas de Goiás (GO), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Canoas (RS), Cidade Ocidental (GO), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Formosa (GO), Fortaleza (CE), Guaratinguetá (SP), Juiz de Fora (MG), Ladário (MS), Lagoa Santa (MG), Luziânia (GO), Manaus (AM), Novo Gama (GO), Pirassununga (SP), Planaltina (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Maria (RS), Santo Antônio do Descoberto (GO), São Paulo (SP) e Valparaíso de Goiás (GO).

O número de vagas para mulheres no serviço militar voluntário crescerá progressivamente até que atinja 20% das vagas. Este ano estão sendo oferecidas 1.465 vagas - 1.010 vagas para o Exército; 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha. A expectativa é a de que sejam aumentados progressivamente esses números, até que se atinja um índice de 20% das vagas do serviço militar.

◉ Entrevistas e testes - As jovens que venham se candidatar deverão fazer seleção que inclui entrevista, testes físicos e exames de saúde. Conforme a cidade, elas poderão escolher a força que desejam integrar. Na Marinha, as mulheres serão incorporadas como marinheiros-recrutas, no Exército como soldados e na Aeronáutica como soldados de segunda-classe.

◉ Cuidado com golpes - O alistamento pode ser feito presencialmente nas juntas de serviço militar da Aeronáutica, Exército e Marinha; ou pela internet. Em aviso na página eletrônica, as Forças Armadas alertam contra golpes.

Segundo a informação, “golpistas atraem o cidadão que deseja emitir certificados militares com sites fraudulentos que prometem facilidades na obtenção destes documentos.” O alerta orienta que os pagamentos para o alistamento só deverão ser feitos na página do alistamento.

O alistamento de mulheres era inédito no Brasil, mas já havia o ingresso de mulheres nas carreiras militares desde a década de 1980. Atualmente, 37 mil mulheres trabalham nas Forças Armadas (10% do efetivo), após aprovação em concurso público ou como militares temporárias.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

'Brasil passa por momento de reconstrução, com foco no crescimento econômico e na inclusão social', diz prefeito do Recife

“Não podemos permitir que a intolerância crie abismos que separem as pessoas das pessoas. A vida não se materializa entre polos", disse João Campos

João Campos (Foto: Edson Holanda/PCR)

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), ressaltou em seu discurso na cerimônia de posse da Câmara Municipal, nesta quarta-feira (1º), que o Brasil atravessa um momento de reconstrução, com foco no crescimento econômico responsável e na inclusão social. “O Brasil vive uma era de reconstrução com busca pelo retorno do crescimento econômico responsável, que abraça a inclusão social”, afirmou o prefeito, de acordo com a CNN Brasil.

João Campos também abordou a importância de uma "política positiva", que, segundo ele, deve combinar “alegria e ousadia”. Ao criticar os extremismos, o prefeito enfatizou a necessidade de reafirmar princípios fundamentais como democracia, justiça social, solidariedade e o bem comum. “Não podemos permitir que a intolerância crie abismos que separem as pessoas das pessoas. A vida não se materializa entre polos”, destacou.

Em relação ao seu novo mandato, o prefeito do Recife declarou que um dos maiores desafios para 2025 será atender às demandas mais urgentes da população. Isso inclui a ampliação das vagas em creches, fortalecimento da saúde, urbanização de áreas vulneráveis e a implementação de projetos de mobilidade e infraestrutura.

Sobre a relação com a oposição na Câmara Municipal, João Campos reafirmou a importância do diálogo. “O diálogo é essencial na política, e eu acredito profundamente na importância de construir pontes, diminuir barreiras e buscar convergências”, concluiu.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Congresso articula derrubada de veto de Lula que impede expansão do fundo partidário

Deputados e senadores preparam estratégia para realizar votações “impopulares” logo na volta do recesso e em bloco, “sem deixar digitais”

Lula (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

Os vetos do presidente Lula (PT) à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 já mobilizam as lideranças do Congresso Nacional, que sinalizam sua intenção de revertê-los assim que os trabalhos legislativos forem retomados, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.

Entre os pontos mais sensíveis estão os dispositivos relacionados ao fundo partidário e às emendas parlamentares. De acordo com lideranças ouvidas em caráter reservado, a expectativa é que as votações ocorram em bloco, minimizando o desgaste político. Essa prática, já conhecida nos bastidores do Parlamento, seria usada para decisões que poderiam ser vistas como impopulares, como a autorização de um aumento no fundo partidário.

◉ Clima tenso entre Planalto e Congresso - A relação entre o Legislativo e o Executivo neste início de 2025 não é das mais harmoniosas. Deputados e senadores demonstram insatisfação com recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que limitaram o pagamento de emendas parlamentares, tensionando ainda mais o cenário. O Congresso vê uma suposta influência do governo na decisão da Justiça. Além disso, a base de apoio ao governo Lula na Câmara dos Deputados segue fragmentada, tornando as negociações para aprovação de pautas estratégicas mais desafiadoras.

◉ Os vetos em discussão - Na última véspera de Ano-Novo, Lula sancionou a LDO de 2025 com 35 vetos, incluindo o trecho que estabelecia um novo cálculo para o fundo partidário. O presidente justificou a medida alegando que o aumento proposto não seria compatível com o novo regime fiscal, que busca manter um equilíbrio nas contas públicas.

Outro ponto polêmico foi o veto ao dispositivo que limitava o bloqueio de recursos destinados ao cumprimento de metas fiscais e emendas não impositivas. Com isso, o governo manteve a possibilidade de bloquear integralmente as verbas indicadas por deputados e senadores, caso seja necessário para atender às exigências do arcabouço fiscal.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

TSE deve decidir futuro político de aliados de Bolsonaro em 2025

Ainda no campo da Justiça, o ano também reserva a possível prisão de Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado

Ministra Cármen Lúcia, do STF (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e militares envolvidos em suposta tentativa golpista para barrar a posse do presidente Lula (PT), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concentra atenções em outros aliados do ex-presidente. Entre os nomes em risco, estão os governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Antonio Denarium (Roraima), além do senador Jorge Seif (PL-SC). Todos enfrentam ações que podem resultar na cassação de seus mandatos e inelegibilidade por oito anos, devido a denúncias de abuso de poder político e econômico, além de uso irregular de meios de comunicação, informa Malu Gaspar, do jornal O Globo.

O Ministério Público Eleitoral já se posicionou favorável à cassação de todos os três políticos. Denarium, que responde a três ações, é visto como o caso mais delicado, já tendo sido condenado em primeira instância pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Roraima. O governador recorreu ao TSE, mas enfrenta acusações de utilizar a máquina pública para garantir sua reeleição em 2022. Entre as práticas denunciadas estão o aumento de gastos com programas sociais, distribuição de cestas básicas e reformas de casas de eleitores em pleno ano eleitoral.

◉ Pressão política e articulações nos bastidores - Aliados de Denarium, como o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), têm buscado influenciar juridicamente a situação antes do julgamento. Apesar das tentativas, a sinalização de membros do TSE é de que o governador de Roraima dificilmente escapará de uma condenação.

Já no Rio de Janeiro, Cláudio Castro também enfrenta ações relacionadas ao uso eleitoreiro de recursos públicos. A acusação aponta irregularidades em programas da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), usados para contratar cabos eleitorais disfarçados de servidores temporários. O Ministério Público calcula que os gastos teriam chegado a R$ 1 bilhão, supostamente destinados à reeleição de Castro.

O TSE não estipulou prazo para retomar os julgamentos, mas espera-se que eles avancem ainda neste ano, especialmente porque as ações de Denarium e Castro estão sob a relatoria da ministra Isabel Gallotti.

◉ Caso Jorge Seif: aeronaves da Havan e reviravoltas no TSE - O senador Jorge Seif é acusado de abuso de poder econômico por supostamente usar a frota aérea e a estrutura de funcionários da varejista Havan, de Luciano Hang, em sua campanha. Embora tenha sido absolvido pelo TRE de Santa Catarina, o relator do caso no TSE, Floriano de Azevedo Marques, inicialmente votou pela cassação de Seif. No entanto, após articulações de figuras políticas como Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), Marques revisou seu posicionamento, provocando adiamento do julgamento.

Em abril de 2024, o TSE determinou a análise de registros detalhados de decolagens e pousos das aeronaves supostamente usadas por Seif. No entanto, a demora na obtenção dessas informações fez o processo esfriar.

◉ O que esperar do TSE? - Procurado, o TSE informou que, após concluir os casos das eleições municipais de 2024, os processos pendentes voltarão à pauta conforme forem liberados pelos relatores. O gabinete de Isabel Gallotti destacou que a inclusão do julgamento de Denarium depende exclusivamente da organização do plenário.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

“O ódio fascista que foi inoculado pelos bolsonaristas precisa ser enfrentado", diz Kakay

Advogado diz que ameaça a Natuza não pode ser subestimada

Advogado Antonio Carlos de Almeida Castro (Foto: Alessandro Loyola/PSDB)

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou que as ameaças dirigidas à jornalista Natuza Nery, da GloboNews, não podem ser subestimadas. “É importante que a gente leve a sério ameaças como a da Natuza. Este modo covarde de agir destes bolsonaristas teve repercussões no caso concreto porque a Natuza é muito conhecida e imediatamente tomou providências", disse ele. “Este policial que faz esta ameaça a uma mulher é o perfil do que mata e agride", acrescentou. O advogado, que se colocou à disposição para defender a jornalista, reforçou ainda que "este ódio fascista que foi inoculado pelos bolsonaristas tem que ser enfrentado. Este é o legado maldito do Bolsonaro."

A jornalista Natuza Nery foi alvo de ameaças por parte de Arcênio Scribone Júnior, policial civil de São Paulo, após ser abordada de forma agressiva em um supermercado na noite do dia 30. No boletim de ocorrência registrado por Natuza, Arcênio teria proferido declarações como "pessoas como vocês deveriam ser aniquiladas", gerando uma reação imediata da vítima e de sua equipe.

O agressor, identificado como Arcênio Scribone Júnior, apagou seus perfis nas redes sociais após a repercussão do caso, mas deixou rastros de seu comportamento bolsonarista através de postagens que atacavam as urnas eletrônicas, defendiam tentativas de golpe de estado após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e criticavam as Forças Armadas por não apoiarem Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Após a abordagem no supermercado, Natuza tentou identificar o policial para formalizar a denúncia, encontrando-o próximo ao caixa acompanhado de sua esposa, que o repreendeu diante das ofensas. Inicialmente, Arcênio negou as ameaças, afirmando ter apenas "feito uma crítica ao trabalho" da jornalista. Contudo, durante o registro da ocorrência na delegacia, foi revelada sua ocupação como policial civil, levando ao encaminhamento do caso à Corregedoria da Polícia Civil.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou ao jornal O Globo que a Polícia Civil "instaurou inquérito para apurar a acusação de ameaça". A corregedoria assumiu as investigações, realizando diligências no supermercado em busca de imagens e testemunhas, além de abrir uma investigação administrativa contra o agente, o que pode resultar em seu afastamento do cargo.

As investigações revelaram que Arcênio, mesmo após apagar suas redes sociais, mantinha postagens críticas à imprensa, ao Judiciário e às Forças Armadas, além de expressar apoio a manifestações golpistas e questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas. Em uma publicação recente na rede social Threads, em novembro deste ano, ele respondeu a uma pergunta sobre onde estaria "se fizesse tudo que tem vontade" com a frase "Preso ou morto". De acordo com o contracheque divulgado pelo governo de São Paulo, o policial recebia uma remuneração bruta de pouco mais de R$ 14 mil em novembro de 2025.

Fonte: Brasil 247

“A melhor solidariedade a Natuza é tratar o bolsonarismo como movimento criminoso", diz Tiago Barbosa

Jornalista afirma que pregar ‘bolsonarismo moderado’ é complacência descarada

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

O jornalista Tiago Barbosa usou suas redes sociais para cobrar coerência dos jornalistas que expressam solidariedade à jornalista Natuza Nery, da Globonews, agredida por um bolsonarista típico. Segundo ele, “o melhor gesto de solidariedade dos colegas com a jornalista global ameaçada por um policial é tratar o bolsonarismo como movimento violento e criminoso".

Tiago Barbosa também afirmou que ‘expressar apoio nas redes enquanto fala em ‘bolsonarismo moderado’ é fingir indignação para exercer complacência descarada. Saiba mais sobre o caso:

O agressor da jornalista Natuza Nery, da Globonews, tem o perfil típico de um bolsonarista, que mescla violência, desinformação e golpismo. Ele se chama Arcênio Scribone Júnior e, embora tenha apagado seus perfis das redes sociais após a repercussão do caso, realizou várias postagens atacando as urnas eletrônicas, defendendo a tentativa de golpe de estado após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atacando as forças armadas por não embarcar na aventura de Jair Bolsonaro, o candidato derrotado na disputa de 2022.

Natuza Nery, da GloboNews, foi vítima de ameaças de um policial civil em São Paulo. Na noite do dia 30, Natuza registrou um boletim de ocorrência após ser abordada de forma agressiva dentro de um supermercado na capital paulista. De acordo com o boletim, o policial responsável pelo incidente, identificado como Arcênio Scribone Junior, lotado na Polícia Civil de São Paulo, se aproximou da jornalista de forma abrupta. Após confirmar sua identidade, ele teria proferido declarações como "pessoas como vocês deveriam ser aniquiladas".

Num outro comportamento típico de um bolsonarista, que é a covardia, Arcênio também negou ter feito ameaças, após ser desmascarado, e afirmou ter apenas "feito uma crítica ao trabalho" de Natuza. A abordagem inesperada deixou a jornalista surpresa, levando-a a buscar o policial para identificá-lo e formalizar a denúncia. Ela o encontrou próximo ao caixa do supermercado, acompanhado de sua esposa, que chegou a repreendê-lo diante das ofensas dirigidas a Natuza. Quando questionado, Arcênio reiterou as ofensas, levando Natuza a acionar a polícia no local.

Antes da chegada dos agentes, o policial afirmou a testemunhas que havia apenas comentado que "não gostava do trabalho" da jornalista. Somente durante o registro da ocorrência na delegacia foi revelada a ocupação de Arcênio como policial civil, o que tornou necessário encaminhar o caso à Corregedoria da Polícia Civil.

Fonte: Brasil 247

Agressor de Natuza Nery é o bolsonarista típico: violento, golpista e descrente das urnas eletrônicas

Policial Arcênio Scribone Júnior abordou a jornalista num supermercado e disse que ela deveria ser aniquilada

Arcênio Scribone Júnior (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

O agressor da jornalista Natuza Nery, da Globonews, tem o perfil típico de um bolsonarista, que mescla violência, desinformação e golpismo. Ele se chama Arcênio Scribone Júnior e, embora tenha apagado seus perfis das redes sociais após a repercussão do caso, realizou várias postagens atacando as urnas eletrônicas, defendendo a tentativa de golpe de estado após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atacando as forças armadas por não embarcar na aventura de Jair Bolsonaro, o candidato derrotado na disputa de 2022.

Natuza Nery, da GloboNews, foi vítima de ameaças de um policial civil em São Paulo. Na noite do dia 30, Natuza registrou um boletim de ocorrência após ser abordada de forma agressiva dentro de um supermercado na capital paulista. De acordo com o boletim, o policial responsável pelo incidente, identificado como Arcênio Scribone Junior, lotado na Polícia Civil de São Paulo, se aproximou da jornalista de forma abrupta. Após confirmar sua identidade, ele teria proferido declarações como "pessoas como vocês deveriam ser aniquiladas".

Num outro comportamento típico de um bolsonarista, que é a covardia, Arcênio também negou ter feito ameaças, após ser desmascarado, e afirmou ter apenas "feito uma crítica ao trabalho" de Natuza. A abordagem inesperada deixou a jornalista surpresa, levando-a a buscar o policial para identificá-lo e formalizar a denúncia. Ela o encontrou próximo ao caixa do supermercado, acompanhado de sua esposa, que chegou a repreendê-lo diante das ofensas dirigidas a Natuza. Quando questionado, Arcênio reiterou as ofensas, levando Natuza a acionar a polícia no local.

Antes da chegada dos agentes, o policial afirmou a testemunhas que havia apenas comentado que "não gostava do trabalho" da jornalista. Somente durante o registro da ocorrência na delegacia foi revelada a ocupação de Arcênio como policial civil, o que tornou necessário encaminhar o caso à Corregedoria da Polícia Civil.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do governo de São Paulo informou ao jornal O Globo que a Polícia Civil "instaurou inquérito para apurar a acusação de ameaça". A corregedoria se deslocou até a delegacia para assumir as investigações, realizando diligências no supermercado em busca de imagens e testemunhas. Além disso, uma investigação administrativa contra o agente foi aberta, o que pode resultar em seu afastamento do cargo.

Embora ele tenha apagado suas redes sociais, capturas de tela obtidas pelo jornal mostram que, após as eleições presidenciais de 2022, ele utilizou a plataforma X (antigo Twitter) para fazer publicações críticas à imprensa, ao Judiciário e às Forças Armadas, além de expressar apoio a manifestações golpistas e questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas.

Em uma publicação recente na rede social Threads, em novembro deste ano, Arcênio respondeu a uma pergunta sobre onde estaria "se fizesse tudo que tem vontade" com a frase "Preso ou morto". Segundo o contracheque mais recente divulgado pelo governo de São Paulo, o policial, lotado na Polícia Civil, recebia uma remuneração bruta de pouco mais de R$ 14 mil em novembro deste ano.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Deputados enviaram mais de R$ 171 milhões em 'emendas Pix' a prefeituras de parentes em 2024

Emendas foram direcionadas para cidades administradas por pais, cônjuges, irmãos e filhos de deputados

Moedas de reais (Foto: Reuters/Bruno Domingos)

Deputados federais brasileiros destinaram, em 2024, mais de R$ 171 milhões em "emendas Pix" para prefeituras administradas por seus familiares diretos, como pais, cônjuges, irmãos e filhos, segundo o Metrópoles, que realizou um levantamento sobre o uso das emendas de transferência especial, modalidade que dispensa formalidades para liberação de recursos.

A prática, que ocorreu em pelo menos 20 municípios, gera questionamentos sobre o uso de verbas públicas para benefício político-familiar. O caso mais emblemático é o de Coari, no Amazonas, que recebeu R$ 18,4 milhões por indicação do deputado Adail Filho (Republicanos). O parlamentar, primo do prefeito Keitton Pinheiro (PP), exerce influência política na região desde que assumiu seu mandato em 2022. Adail Filho é herdeiro de Adail Pinheiro, ex-prefeito de Coari, que voltou ao cargo em 2025 após vitória eleitoral.

Outro caso destacado envolve o município de Tucuruí, no Pará, governado por Alexandre Siqueira (MDB). A cidade recebeu R$ 16,8 milhões em emendas indicadas pela deputada Andreia Siqueira (MDB), esposa do prefeito. A proximidade familiar levanta dúvidas sobre a destinação dos recursos, que não são fiscalizados por convênios ou projetos técnicos prévios.

"Emendas Pix" e os desafios de transparência - As chamadas “emendas Pix” permitem transferência direta de verbas da União a estados e municípios, facilitando a aplicação dos recursos. Em 2024, a modalidade atingiu níveis recordes devido ao caráter eleitoral do ano. Contudo, a falta de critérios claros de transparência e controle provocou uma crise institucional.

Em agosto, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu temporariamente os repasses, condicionando sua retomada à criação de mecanismos de fiscalização e rastreamento. Após negociações intensas e a aprovação de um projeto de lei complementar, os repasses foram liberados em dezembro, mas sob novas exigências. Ainda assim, parlamentares manifestaram insatisfação, e a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu a revisão das regras. Sem sucesso, o órgão ajudou a elaborar uma portaria interministerial para garantir segurança jurídica à execução dos recursos.

Resposta dos envolvidos - Deputados citados justificaram a alocação das verbas como compromisso com os eleitores. Thiago Joaldo (PP-SE), por exemplo, afirmou que seguiu critérios constitucionais e priorizou demandas da população local. “O município recebeu R$ 9.485.000 em emendas de minha autoria, refletindo não apenas um compromisso legítimo e direto com a população local, mas, também, critérios claros de correspondência de confiança, baseados na expressiva votação que recebi na municipalidade”, destacou o parlamentar em nota.

Já Meire Serafim (União-AC) destacou a prioridade dada a Sena Madureira, onde reside e foi eleita com expressiva votação. “Como forma de retribuir o apoio e a confiança da população, ela destina emendas que buscam beneficiar diretamente os cidadãos e tem promovido grandes avanços nas áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura, que tanto o município necessita”, informa nota.

Demais citados não se manifestaram.

Impacto e perspectiva - Embora a modalidade de emendas Pix tenha facilitado o acesso dos municípios a recursos, os casos de destinação para prefeituras comandadas por familiares reacendem o debate sobre controle e uso responsável do orçamento público. Com o início de um novo ano, a expectativa é de que os embates jurídicos e políticos em torno das emendas continuem, exigindo maior fiscalização e critérios rigorosos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Brasil figura entre os dez países com maior crescimento nas reservas cambiais em 2024

O país aumentou seus ativos em US$ 31,7 bilhões, destacando-se entre as economias com maior crescimento no setor
Dólar-real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

O Brasil está entre os dez países do mundo com maior crescimento nas reservas cambiais, conforme análise da Sputnik com base em dados divulgados pelos bancos centrais de 100 países no final de dezembro. No final de setembro de 2024, as reservas internacionais dos bancos centrais globalmente atingiram US$ 14,3 trilhões (R$ 90,3 trilhões), um aumento considerável em relação aos US$ 12,9 trilhões (R$ 81,5 trilhões) registrados no ano anterior.

A liderança em termos de crescimento das reservas ficou com a China, que registrou um aumento de US$ 263,3 bilhões (R$ 1,66 trilhão), consolidando sua posição de maior detentora de reservas do mundo. Seguiram-na a Suíça, com um aumento de US$ 131,9 bilhões (R$ 833,6 bilhões), e a Índia, com US$ 118,1 bilhões (R$ 746,4 bilhões). O Brasil, com um crescimento de US$ 31,7 bilhões (R$ 200,3 bilhões), ocupa o nono lugar no ranking, reforçando sua posição estratégica no mercado cambial global.

A lista das economias com maior crescimento nas reservas cambiais também inclui grandes potências econômicas como Alemanha (US$ 67,2 bilhões), França (US$ 66,1 bilhões) e Rússia (US$ 64,7 bilhões), além de países emergentes como Polônia e Cingapura. Embora a maioria dos países tenha registrado aumentos menores, cerca de 70 bancos centrais apresentaram crescimento inferior a US$ 10 bilhões (R$ 63 bilhões). Em contraste, um décimo dos países experimentou uma queda em suas reservas, com Bangladesh, República Dominicana e Ucrânia destacando-se entre os maiores declínios.

Em termos de volume absoluto de reservas, a China manteve a liderança global com US$ 3,57 trilhões (R$ 22,56 trilhões), seguida pelo Japão Japão (US$ 1,25 trilhão), Suíça (US$ 950 bilhões), Índia (US$ 706 bilhões) e Rússia (US$ 634 bilhões).

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Líder do governo na Câmara repudia ameaça de policial à jornalista Natuza Nery

"Esse tipo de ação não só fere a liberdade de expressão, mas também compromete os princípios que garantem uma imprensa livre", disse José Guimarães

José Guimarães (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), manifestou nesta terça-feira (31) repúdio às ameaças sofridas pela jornalista Natuza Nery, da GloboNews, por parte de um policial civil em São Paulo. Em publicação nas redes sociais, Guimarães classificou o episódio como um "ataque covarde e antidemocrático" que compromete os princípios de uma imprensa livre e independente.

"Repudiamos veementemente a ameaça sofrida pela jornalista Natuza Nery, alvo de um ataque covarde e antidemocrático por parte de um Policial Civil em São Paulo. Esse tipo de ação não só fere a liberdade de expressão, mas também compromete os princípios que garantem uma imprensa livre e independente. Em solidariedade à Natuza e a todos os profissionais da comunicação, reafirmamos a importância da liberdade de imprensa para a consolidação e fortalecimento da democracia", escreveu o deputado em sua conta oficial no Twitter.


● O caso - Na noite de segunda-feira (30), Natuza Nery foi ameaçada enquanto fazia compras em um supermercado na região de Pinheiros, em São Paulo. Segundo relato publicado pela colunista Mônica Bergamo, um policial civil abordou a jornalista e a acusou, junto à GloboNews, de ser "responsável pela situação do país". O agente chegou a afirmar que "pessoas como a jornalista merecem ser aniquiladas".

Testemunhas relataram que uma mulher que acompanhava o policial tentou intervir, pedindo que ele cessasse os ataques. A situação gerou grande comoção, levando à intervenção da Polícia Militar.

● Investigações em andamento - O caso foi inicialmente registrado no 14º Distrito Policial, mas, com a identificação do acusado como policial civil, foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil, que instaurou um inquérito para apurar os fatos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou a abertura de uma investigação administrativa, que pode levar à expulsão do agente.

"Diligências foram realizadas no supermercado em busca de imagens do ocorrido e de eventuais testemunhas", informou a SSP em nota oficial.

Fonte: Brasil 247

Gabriel Galípolo assume presidência do Banco Central com mandato até 2028

Posse de Galípolo marca o fim do polêmico mandato de Roberto Campos Neto

Gabriel Galípolo e Roberto Campos Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O novo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, e os novos diretores da instituição assumem oficialmente seus cargos nesta quarta-feira (1º). Seus mandatos na autoridade monetária se estenderão até 31 de dezembro de 2028.

Galípolo, 42, será sucedido por Nilton David na Diretoria de Política Monetária do Banco Central, posição que ocupava antes de assumir a presidência da instituição. O novo presidente do BC é economista e foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no governo do presidente Lula.

De acordo com a agenda oficial de Galípolo, nesta quinta-feira (2) estão programados "despachos internos em Brasília". Seu termo de posse foi assinado nesta segunda-feira (30) pelo presidente Lula, que o indicou. A nomeação de Galípolo foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (31).

A posse de Galípolo marca o encerramento do polêmico mandato de Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro. Durante sua gestão, Campos Neto foi amplamente criticado pela condução da política monetária, especialmente pela manutenção da taxas Selic em níveis considerados excessivamente elevados, sendo acusado de comprometer a estabilidade financeira do país e sabotar a política econômica do governo do presidente Lula. Sua proximidade com o bolsonarismo também levantou dúvidas sobre sua imparcialidade na liderança do Banco Central. Campos Neto, no entanto, nega qualquer atuação política durante seu período à frente da instituição.

Com o fim de seu mandato nesta terça-feira, Campos Neto deverá cumprir uma quarentena de seis meses. Durante o período, ele estará proibido por lei de prestar consultoria ou atuar em empresas ou instituições privadas que tenham sido reguladas, fiscalizadas ou supervisionadas pelo BC, como bancos, instituições financeiras ou outras organizações similares.

NOVOS DIRETORES - Izabela Corrêa assume a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, substituindo Carolina Barros, enquanto Gilneu Vivan fica responsável pela Diretoria de Regulação, anteriormente ocupada por Otávio Damaso.

Fonte: Brasil 247

Jorge Messias exige responsabilização de policial que ameaçou jornalista Natuza Nery

"Quando um profissional de imprensa é agredido, todos perdem”, escreveu o ministro

Jorge Messias (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Na noite de segunda-feira (30), a jornalista Natuza Nery, da GloboNews, foi alvo de ameaças feitas por um policial civil enquanto realizava compras em um supermercado na região de Pinheiros, em São Paulo. O episódio gerou ampla repercussão, levando o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, a se manifestar nas redes sociais.

Em postagem no X, Messias prestou solidariedade à jornalista e cobrou ações imediatas das autoridades paulistas. "Minha solidariedade irrestrita à jornalista Natuza Nery, que sofreu um ataque recente de um agente do Estado. As autoridades de São Paulo devem agir rapidamente para investigar e responsabilizar o agressor", escreveu o ministro, destacando que “a liberdade de expressão e o trabalho dos jornalistas são essenciais para a democracia”.

O caso - Segundo informações publicadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o policial, que não estava em serviço, abordou Natuza Nery no supermercado e a identificou como jornalista da GloboNews. Testemunhas relataram que, em tom agressivo, o agente afirmou que “ela e a empresa para a qual trabalha são responsáveis pela situação do país” e que “pessoas como a jornalista merecem ser aniquiladas”.

Mesmo após a intervenção de uma mulher que o acompanhava, pedindo que ele cessasse os ataques, o policial continuou a insultar a repórter. A situação provocou tensão entre os presentes e levou à intervenção da Polícia Militar, acionada para conter o conflito.

Investigações e possíveis desdobramentos - A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para apurar os fatos e também abriu uma investigação administrativa que pode culminar na expulsão do policial. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o caso está sendo tratado com rigor. "

O episódio reacendeu debates sobre a segurança de profissionais da imprensa e a escalada de discursos de ódio no Brasil. Para Jorge Messias, “quando um profissional de imprensa é agredido, todos perdem”. Ele conclamou a sociedade a apoiar a liberdade de expressão e exigir proteção aos jornalistas.

Fonte: Brasil 247