segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Atlético Mineiro anuncia retorno de Cuca e revolta torcedores: “Estuprador”

 

O treinador Cuca em sua terceira passagem pelo Atlético-MG, em 2022. Foto: Gilson Junio/AGIF
No último domingo (29), o Atlético Mineiro anunciou a contratação do treinador Alexi Stival, o Cuca, para a sua quarta passagem pelo clube. O acordo, porém, revoltou torcedores do Galo pela acusação de estupro a uma adolescente de 13 anos contra o técnico em 1987, quando era jogador do Grêmio e estava em excursão na Suíça.

Na época, a perícia criminou confirmou a presença de sêmen no útero da adolescente, mas ele e seus companheiros, também acusados, voltaram ao Brasil antes do julgamento. A vítima morreu após 15 anos e após o resgate do caso, com a repercussão do caso Robinho, Cuca conseguiu a anulação de sua condenação na Justiça suíça.

“A sorte do Cuca é que ele apenas foi condenado por estupro, então tá tranquilo. Se tivesse sido flagrado beijando outro cara, aí sim seria imperdoável”, ironizou um influenciador no X, antigo Twitter.

Outra influenciadora, Laura Sabino, que é torcedora do Atlético Mineiro, também criticou a decisão do time: “Cuca nunca foi inocentado, seu processo foi prescrito. Na época os jogadores saíram do país sem nem se apresentar no processo e, embora, ele afirme que nunca teve nada com a menina, seu sêmen foi encontrado dentro da menor de idade”, publicou.

Fonte: DCM

Gleisi condena desembargador que soltou o bolsonarista assassino de Marcelo Arruda

Deputada afirma que assassinato brutal não pode ficar impune

Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) condenou publicamente a decisão do desembargador Benjamin Acácio de Moura e Costa, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que concedeu habeas corpus a Jorge Guaranho, responsável pelo assassinato de Marcelo Arruda. Em seu tweet, Gleisi afirmou que a decisão é "completamente descabida e absurda" e criticou a justificativa apresentada pelo magistrado.

Segundo a presidenta do PT, a decisão de Costa, que argumentou que a vítima era "uma pessoa nefasta" e que "a consciência coletiva aceita de forma mais abrandada" o assassinato, é inaceitável. A deputada enfatizou que "assassinato brutal não pode ficar impune" e expressou sua confiança de que a morte de Marcelo Arruda não ficará impune, já que Guaranho irá a júri popular em fevereiro de 2024.



O desembargador Costa utilizou em seu voto a expressão “a má qualidade da vítima” para justificar a concessão do habeas corpus. Em sua decisão, Costa afirmou: “Ela realmente era uma pessoa nefasta na sociedade e, por certo, muitos podem estar pensando no sentido de que realmente houve uma limpeza social. Da forma errada, da forma injusta, da forma indevida, mas que a consciência coletiva aceita de uma forma mais abrandada. Então, dessa forma, senhora presidente, conheço e concedo a ordem”. Além disso, Costa defendeu o trancamento da ação penal contra Guaranho, alegando legítima defesa e afirmando: “Para mim, é o típico caso de trancamento penal. Porque é matar ou morrer, é sempre legítima defesa”.

A decisão do desembargador resultou na liberdade provisória de Jorge Guaranho, que agora aguardará julgamento pelo júri popular em prisão domiciliar. Anteriormente, Guaranho estava detido no Complexo Médico Penal de Curitiba. Apesar da liberdade concedida, Gleisi mantém a confiança de que a justiça será feita.

Em maio, durante o julgamento de outro recurso de Guaranho, Costa havia afirmado que o atirador "repeliu uma injusta agressão" e que as pessoas que o agrediram após o tiroteio deveriam ser presas por “tentativa de homicídio”. Essas declarações levaram o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a abrir uma investigação contra o desembargador, após uma representação disciplinar apresentada pela viúva e pelo filho de Marcelo Arruda. Costa foi acusado de exceder sua autonomia judicial e liberdade de expressão, desrespeitando a honra da vítima.

O crime ocorreu em julho de 2022, quando Jorge Guaranho, ex-policial penal e apoiador de Bolsonaro, invadiu armado a festa de aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu. Durante a comemoração, Guaranho sacou uma arma, gritando “Bolsonaro” e “mito”, e atirou contra Arruda, que também estava armado e tentou revidar. Marcelo Arruda foi morto por três tiros, deixando uma esposa e quatro filhos. Guaranho foi preso e responde por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil.

Fonte: Brasil 247

Regina Duarte pede à Justiça fim de processo por uso indevido da imagem de Leila Diniz

Analista André Jacobina denuncia distorções de Regina Duarte contra a memória de Leila Diniz, ícone da luta pelos direitos femininos na ditadura

Regina Duarte (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A atriz bolsonarista Regina Duarte pediu à Justiça o encerramento do processo em que foi condenada por usar a imagem da atriz Leila Diniz, ícone da luta pelos direitos femininos durante a ditadura militar, sem autorização. O caso envolve a publicação de uma imagem que sugeria falsamente apoio de Diniz à ditadura militar.

Segundo o jornalista Ancelmo Gois, de O Globo, Duarte já pagou R$ 56,4 mil e se retratou publicamente, mas os herdeiros de Leila alegam que o valor devido é de R$ 122 mil. A retratação pública de Duarte, que chegou a integrar o governo de Jair Bolsonaro, ocorreu em julho de 2024.

Em nova manifestação, a defesa de Duarte apelou para que o juiz responsável finalize o caso, enquanto ela própria acusou a filha de Leila, Janaína Diniz Guerra, de tentar “humilhá-la e tirar vantagem”.

Confira abaixo comentários do analista de política André Jacobina - Bacharel e licenciado em história (UFBA), mestre em História Social (PPGH-UFBA) e doutor em saúde pública (ISC-UFBA), André Jacobina comentou o caso em vídeo no seu canal do YouTube, pedindo respeito à memória de Leila Diniz.

"Ela usou uma imagem da Leila Diniz, fazendo um protesto contra a ditadura e contra a censura, em um discurso a favor da ditadura militar. Por essa violência simbólica a Regina Duarte foi condenada", disse Jacobina.

"A ditadura militar é uma ferida aberta desse país e finalmente os militares que conspiraram contra a democracia brasileira estão sendo responsabilizados, mas não podem ser admitidas mentiras contra as pessoas que lutaram contra a ditadura militar. Esse tipo de mentira tem que ser exposta e conhecida, e a memória de todos que lutaram contra a ditadura militar tem que ser preservada", acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Exclusivo: entenda por que o Banco Central fere a Constituição ao elevar demais os juros

Ação no STF não quer determinar a Selic no lugar do Banco Central, e sim levar a autoridade monetária a dialogar com pessoas de fora do mercado

Presidente cessante do Banco Central, Roberto Campos Neto 
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Por Paulo Henrique Arantes - O PDT ingressou em 23 de dezembro com uma arguição de descumprimento de preceito constitucional (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o Banco Central, motivado pela última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic em 1%, para 12,25%. Na verdade, a atuação do BC nos últimos tempos dá todos os motivos para a medida judicial: juros excessivamente elevados ferem o pacto social que norteia a Constituição Federal, prejudicam o empenho do governo – e da nação, exceto a parte da Faria Lima – para que as classes mais baixas tenham e mantenham emprego, melhorem a qualidade do seu consumo, especialmente o alimentar, e vivam melhor, enfim.

Os argumentos que embasam a ADPF, que caiu nas mãos do ministro Edson Fachin, são claros. Os impetrantes não querem que o STF determine a Selic no lugar do Banco Central, mas que leve a autoridade monetária a dialogar com pessoas de fora do mercado financeiro. Afinal, o Brasil não é a Faria Lima.

Entrevistamos com exclusividade o advogado Lucas Gondim, que representa o PDT na ADPF junto com Walber Agra, Nara Cysneiros e Dayanne Rodrigues. Na sequência da entrevista com Gondim, veja o que o constitucionalista Pedro Serrano diz a respeito.

PHA - A depender do entendimento do ministro Fachin, a ADPF pode resultar em que?

Lucas Gondim - Pretendemos que a ADPF inaugure um verdadeiro diálogo institucional relacionado à política monetária. Não pretendemos que o STF se substitua à autoridade monetária - e isso é afirmado na petição diversas vezes – mas que obrigue o nosso BC a, se não aprimorar, ao menos ter o ônus de justificar, perante a sociedade, os critérios da política monetária. O exemplo da inflação de alimentos é paradigmático. Como isso pode ser um critério de motivação razoável para um aumento tão expressivo na taxa básica de juros? Não estamos falando ainda sequer da chamada “Constituição econômica”, mas simplesmente dos deveres de razoabilidade, moralidade e justificação que devem guiar todas as decisões administrativas.

O que a ADPF pode viabilizar, assim, é colocar o BC para discutir esses temas diretamente com a academia e com os setores profundamente afetados por suas decisões, e não apenas com o mercado financeiro. A ação pode instaurar uma dinâmica complexa de diálogo e aperfeiçoamento de processos decisórios, uma espécie de processo estrutural. Como afirmei, ainda que não reformule a política monetária por completo, que se imponha sobre o BC um ônus maior de justificação perante a sociedade.

PHA - O BC é autônomo, mas não está acima da Constituição. Gostaria que o senhor explicasse essa relação

Lucas Gondim - A autonomia precisa ser compreendida como um conjunto limitado e pré-determinado de garantias de que dispõe a instituição perante o Executivo e, de certa forma, o Legislativo, pela existência de quóruns qualificados para a aprovação e exoneração precoce de seus dirigentes.

A autonomia, no caso do Banco Central, não tem uma dimensão absoluta ou principiológica. Muitos querem tratar a autonomia do BC como se ela estivesse no mesmo patamar de postulados fundantes de nosso ordenamento, como a autonomia dos entes federativos ou a separação dos Poderes. Não estou afirmando que a autonomia não existe: mas ela é limitada nos termos do que dispõe a LC 179/2021 e não se impõe, por óbvio, sobre outros mandamentos constitucionais como a inafastabilidade da jurisdição, os princípios da administração pública e os da Constituição econômica.

PHA - Está provado que o juro alto (ou elevado exageradamente), ao passo que pode frear a inflação, desacelera a economia, favorecendo o desemprego, a queda do consumo das famílias etc. Ao ignorar esses aspectos, o BC distorce seu real papel?

Lucas Gondim - Uma parte definitivamente “esquecida” da Constituição de 1988 é a Constituição econômica. O pacto civil e social que emergiu dos escombros do regime militar erigiu algumas diretrizes para o Tesouro e para a economia: se, por um lado, a Constituição se preocupa com o planejamento e com o equilíbrio das contas governamentais, ela também direciona a economia para objetivos muito específicos, como a busca do pleno emprego, a valorização do trabalho, a erradicação da marginalização e das desigualdades. É difícil imaginar a contemplação desses objetivos num país que freia artificialmente o seu crescimento para conter uma inflação de alimentos, voltando ao exemplo anterior. Sabemos que há um problema na meta de inflação – e isso não é uma questão objeto da ADPF, nem a cargo do BC, mas do CMN. Mas dentro de seu mandato – perseguir a meta – o BC não pode esquecer que existe toda uma normatividade de estatura supralegal, acima de sua lei de autonomia, que vincula a perseguição de objetivos muito específicos. Diante dessa taxa básica de juros, cria-se um cenário em que se torna pouco atrativo ao detentor de capital investir no capital produtivo, que gera emprego e renda e muda realidades sociais e espaciais.

O BC em nenhum momento se preocupa com os impactos de suas decisões sobre isso. E, repito, para que não nos acusem de “aventura”: não pretendemos que o STF se substitua à autoridade monetária, mas que o BC passe a ter o ônus de, perante a sociedade brasileira, de afirmar naqueles Comunicados do Copom, tão celebrados pela imprensa, que está ciente dos efeitos sociais perversos de sua decisão e que a toma mesmo assim porque entende que é a melhor para o cumprimento de seu mandato. Sendo assim, a discussão passa a ser outra. O que não pode persistir é a realidade atual: um BC completamente alheio à incidência da Constituição econômica. O que determina que o aumento da Selic seja de 1,0 p.p. e não de 0,75 p.p., por exemplo? Evidentemente é uma decisão política, e talvez nunca deixe mesmo de sê-lo. Não há um modelo matemático, nem defendemos que possa ou deva haver. Mas é preciso que haja um custo argumentativo, um custo político maior da autoridade monetária ao definir esse escalonamento.

PHA - Por que o BC se baseia apenas nas análises do mercado financeiro? Ele está capturado?

Lucas Gondim - O PDT não é o primeiro a questionar a metodologia de consulta e consolidação do Boletim Focus. Trata-se de uma discussão antiga, e esperamos que o STF não ignore essas contradições. Sabemos que o Boletim FOCUS não é a única contradição do BC no que tange à sua eventual captura.

Há também diversos trabalhos sobre o tema, e esperamos que no curso do diálogo institucional a ser instaurado na ADPF, esses especialistas tenham voz e vez para levar ao conhecimento do Judiciário, da sociedade, e do Banco Central as suas teses. Repetimos: diversamente do que algumas críticas – feitas por quem provavelmente sequer leu a íntegra da petição inicial fez – em nenhum momento pretendemos que o STF baixasse os juros numa canetada, numa marretada. Inclusive justificamos, por isso, a ausência de um pedido de liminar, como é praxe nessa espécie de ação. Ao final, o que pedimos não é que o STF fixe as taxas de juros, mas que obrigue o BC a rever os seus parâmetros de justificação, inclusive o Boletim Focus, e entendemos que as três linhas de revisão propostas são mais do que razoáveis – e não “aventureiras”. Veja-se: a um, queremos que o BC passe a ponderar o impacto de suas decisões sobre a trajetória da dívida e o orçamento fiscal. A diferença entre subir os juros 0.5 p.p. ou 1.0 p.p. tem um impacto bilionário sobre a rolagem da dívida. A dois, queremos que o BC leve em conta os impactos de suas decisões sobre os outros objetivos postos pela Constituição econômica, para que tenha ao menos o custo de accountability perante a sociedade. A três, queremos a revisão da metodologia do Boletim Focus, considerando que o mercado financeiro não pode ser o único setor da economia consultado para a definição das expectativas da economia.

PEDRO SERRANO: “EU CONCORDO COM A COLOCAÇÃO DO PDT” - Mais prestigiado constitucionalista do país, Pedro Serrano afirmou a este jornalista que concorda com as justificativas do PDT para ingresso de ADPF contra o Banco Central no Supremo Tribunal Federal.

Eis o que nos disse Serrano:

“No site do Banco Central está dito que sua função é controlar a inflação e definir a taxa de juros. Mas não é bem assim. O BC deveria levar em conta outros fatores na análise macroeconômica. Teoricamente, a taxa de juros é usada para conter a inflação, mas na prática tem sido uma ação política discricionária que estabelece uma política pública.

“Acho que, como bem colocou o PDT, o Banco Central é autônomo em relação ao governo, especialmente pelo fato de seus dirigentes terem um mandato. Mas não é independente do Estado. Ninguém é independente do Estado, não existe isso nem quanto aos bancos particulares. O Banco Central, tanto quanto os bancos particulares, tem que cumprir a lei e a Constituição.

“O Banco Central não pode resistir a políticas públicas do governo. É uma autarquia, em regime jurídico especial, do Estado brasileiro.”

Fonte: Brasil 247

Moraes proíbe visitas a ‘kid preto’ investigado por golpe após Exército encontrar eletrônicos em panetone

A irmã do tenente-coronel Rodrigo Bezerra tentou esconder um cartão de memória, um fone de ouvido e um cabo USB dentro de uma caixa de panetone

Rodrigo Bezerra Azevedo (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu as visitas ao tenente-coronel Rodrigo Bezerra, um dos “kids pretos” investigados por participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022. A determinação veio após a irmã de Bezerra tentar esconder um cartão de memória, um fone de ouvido e um cabo USB dentro de uma caixa de panetone que seria entregue ao militar. As informações são do g1.

O fato ocorreu no último sábado (28), quando a mulher se dirigiu ao Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, com uma caixa de panetone. Ao passar na revista, o detector de metal apitou, e a mulher revelou a presença do fone de ouvido.

“Após abertura da caixa de panetone para fins de verificação, foi constatado que no interior da mesma havia um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória. O referido material foi apreendido e se encontra custodiado no PIC [Pelotão de Investigações Criminais]”, diz a ocorrência.

Rodrigo Bezerra foi preso no dia 19 de novembro, durante a operação Contragolpe, da Polícia Federal. Ele ficou detido no Rio de Janeiro até o dia 2 de dezembro, quando o STF autorizou a transferência dos “kids pretos” envolvidos na trama golpista para Brasília.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Chega ao fim o mandato de Campos Neto. Lula assina posse de Gabriel Galípolo como presidente do BC

Ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda assume o comando do BC em meio a expectativas de mudanças significativas na política monetária brasileira

Gabriel Galípolo e Lula (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta segunda-feira (30), o termo de posse de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central (BC), informa a CNN Brasil. A cerimônia marca o encerramento do polêmico mandato de Roberto Campos Neto, que enfrentou duras críticas por sua condução da política monetária e por manter as taxas de juros em níveis considerados excessivamente elevados.

A agenda oficial de Lula inclui um encontro às 15h com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com Galípolo. Além de Galípolo, há expectativa de que os outros três diretores indicados para a instituição também tenham seus termos de posse assinados: Nilton José Schneider, que assumirá a Diretoria de Política Monetária; Izabela Moreira Correa, que será responsável pela Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta; e Gilneu Astolfi Vivan, que comandará a Diretoria de Regulação.

◉ Um novo ciclo no Banco Central - Gabriel Galípolo, economista e ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, assume o comando do BC em meio a expectativas de mudanças significativas na política monetária brasileira. Sua gestão se inicia oficialmente em 1º de janeiro de 2025, seguindo as normas estabelecidas pela lei de autonomia do Banco Central, sancionada em 2021.

O novo presidente assume em um contexto desafiador, com o Brasil apresentando uma das taxas de juros reais mais altas do mundo, medida que tem gerado amplo debate sobre seus impactos na recuperação econômica do país. Para Galípolo, a missão será equilibrar o combate à inflação com a promoção de políticas que incentivem o crescimento sustentável e a geração de empregos.

◉ Legado de Campos Neto: polêmicas e críticas - Indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Roberto Campos Neto tornou-se uma figura central nas disputas políticas e econômicas dos últimos anos. Sua gestão foi frequentemente apontada por lideranças progressistas como prejudicial ao crescimento econômico, devido à manutenção da taxa básica de juros (Selic) em patamares elevados, o que teria comprometido investimentos públicos e privados.

Nos meses finais de sua presidência no BC, Campos Neto foi acusado de sabotar o governo de Lula ao sugerir novas elevações de juros em meio a alegações de dificuldades fiscais. Críticos destacam que suas decisões impactaram negativamente áreas fundamentais, como saúde e educação, ao aumentar os custos da dívida pública e pressionar o orçamento federal.

◉ Transição e expectativas - A posse de Gabriel Galípolo simboliza um esforço do governo federal para reposicionar o Banco Central como uma instituição alinhada às necessidades econômicas do Brasil contemporâneo. A expectativa é de que o novo comando do BC priorize medidas que dialoguem com a agenda de desenvolvimento defendida pela gestão Lula, buscando aliviar os efeitos das políticas anteriores e fomentar uma recuperação econômica inclusiva.

Com a troca de comando, analistas e setores econômicos aguardam os primeiros passos do novo presidente para compreender como as diretrizes da instituição serão reformuladas e quais impactos poderão ser sentidos na economia brasileira ao longo de 2025.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Senado pede liberação das emendas de comissão e diz que seguiu procedimento previsto

Documento enviado pelo Senado responde a questionamentos feitos pelo ministro Flávio Dino

Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

 O Senado Federal encaminhou nesta segunda-feira (30) um documento ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), com respostas a questionamentos feitos pelo magistrado sobre a indicação de emendas de comissão. No texto, a Casa afirma que seguiu os procedimentos previstos e pede que o Dino libere as emendas, que estão suspensas. As informações são do g1.

"O Senado Federal observou o procedimento previsto segundo as normas vigentes para a efetivação das aludidas emendas de comissão, o que deve importar na promoção dos empenhos respectivos, cujo prazo se encerra amanhã 31 de dezembro de 2024, ressalvados eventuais impedimentos de ordem técnica assim como a própria discricionariedade do Poder Executivo", diz o documento.

Na sequência, o texto pede a liberação das emendas. "Pede-se, assim, que esse nobre juízo autorize o Poder Executivo a cumprir seu mister de formalizar os empenhos em relação às emendas de comissão feitas pelo Senado Federal. Ad argumentandum, embora a Lei Complementar 210/2024 em tese não deva alcançar a execução do orçamento de 2024, mas tão-somente o de 2025 em diante, caso Vossa Excelência a entenda como aplicável ao procedimento atual, pugna-se para que os empenhos orçamentários sejam autorizados, condicionando-se o consequente pagamento à aprovação das individualizações pelo colegiado das comissões, imediatamente após o recesso parlamentar", completa.

O bloqueio das emendas foi solicitado pelo PSOL, que apresentou novos documentos sobre o pagamento das emendas de comissão, que haviam sido alvo de críticas e de decisões anteriores de Dino devido à falta de transparência.

A representação do PSOL incluiu um ofício assinado por 17 líderes partidários da Câmara dos Deputados, detalhando 5.449 emendas de comissão. Esse conjunto de emendas totaliza R$4,2 bilhões, com o partido alegando que elas foram indicadas "sem aprovação prévia e registro formal pelas comissões". No último domingo (29), Dino autorizou parcialmente a execução dessas emendas.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Futuros secretários municipais de Apucarana recebem chaves da atual gestão

A primeira-dama Karine Priscila da Silva Mota recebe as chaves da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família das mãos da atual secretária Denise Canesin


Secretários da Prefeitura de Apucarana começaram a repassar nesta segunda-feira (30/12) as chaves dos departamentos aos futuros gestores municipais.

O ato, que segue determinação do prefeito Júnior da Femac e integra ação da transição de governo, visa dar transparência e liberdade aos novos administradores públicos que assumem os serviços a partir de quarta-feira (01/01). “Apucarana vive um momento de desenvolvimento. Este período de transição entra para a história política da cidade. Todo o processo, desde o início, foi conduzido de forma ética e cordial, ratificando que a cidade está sendo comandada, e deve continuar sendo, por pessoas que querem que o desenvolvimento continue”, disse o prefeito Júnior da Femac, que participou presencialmente do repasse das chaves na Autarquia Municipal de Educação (AME), que será chefiada a partir de janeiro por Ana Paula do Carmo Donato, e na Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, que terá à frente a primeira-dama Karine Priscila da Silva Mota.

Até meio da tarde, também já haviam recebido as chaves os futuros gestores da Saúde, Serviços Públicos e Obras. “Uma ação simbólica, mas que na prática garante todas as condições para que os novos gestores dêem sequência aos trabalhos e que não haja descontinuidade dos serviços prestados aos cidadãos”, concluiu o prefeito Júnior da Femac.

Fonte: Brasil 247

Junior da Femac e Marli Fernandes apresentam balanço de gestão com avanços históricos na Educação de Apucarana

Junior da Femac: "Nosso IDEB é motivo de orgulho: 7.6, o maior entre as grandes cidades do Paraná, e conseguimos manter essa excelência mesmo durante a pandemia”

Na manhã desta segunda-feira (30/12), o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e a secretária municipal de Educação, professora Marli Fernandes, realizaram uma coletiva de imprensa para apresentar os resultados da gestão na área educacional. O evento marcou o encerramento de ciclos importantes: Junior deixa a administração da cidade após comandar a Prefeitura de 2018 a 2024, enquanto a professora Marli encerra 11 anos à frente da Autarquia Municipal de Educação.

Durante a coletiva, Junior da Femac destacou os avanços conquistados e o planejamento robusto para o futuro. “O orçamento de 2025 para a educação é de quase R$ 190 milhões, garantindo a continuidade do trabalho que atende 12.600 crianças e envolve cerca de 1.700 servidores. Nosso IDEB é motivo de orgulho: 7.6, o maior entre as grandes cidades do Paraná, e conseguimos manter essa excelência mesmo durante a pandemia”, afirmou o prefeito.

A professora Marli Fernandes fez uma retrospectiva de sua gestão, que teve como foco a reestruturação da educação integral em Apucarana. “Desde 2013, trabalhamos para transformar o modelo de ensino integral com base em três pilares: extensão da carga horária, adequação dos espaços físicos e elaboração de um currículo específico. Hoje, os 24 CMEIS e 36 Escolas da nossa rede possuem estruturas de excelência, com quadras poliesportivas, refeitórios amplos e ambientes seguros e agradáveis para alunos e professores. Nós também unificamos o currículo das unidades escolares e implantamos as disciplinas de inglês, espanhol e libras. Todo esse trabalho, alinhado à Base Nacional Comum curricular, culminou, em 2024, na entrega de importantes documentos, como Referencial Curricular de Apucarana, o Plano Municipal de Educação, o Plano Municipal da Criança Alfabetizada e o Plano Municipal pela Primeira Infância,” detalhou.

O resultado desse esforço é comprovado pelo reconhecimento obtido ao longo dos anos. “Recebemos diversos prêmios, estaduais, nacionais e até internacionais. Apucarana se tornou referência em educação integral e sustentável, contribuindo para o desenvolvimento de nossos alunos e inspirando outros municípios do Brasil”, comemorou a secretária, emocionada ao falar sobre o impacto do trabalho realizado.

Junior e Marli encerraram a coletiva com palavras de agradecimento. “O sentimento é de dever cumprido. A educação de Apucarana hoje é exemplo de qualidade e inovação, e isso só foi possível graças ao trabalho conjunto de todos os envolvidos”, concluiu o prefeito.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lula sanciona lei que adia dedução de tributos para bancos e pode gerar economia de R$16 bilhões

O presidente também sancionou a criação de um imposto mínimo global sobre as multinacionais

Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (30) uma lei que adia o início da dedução de tributos por bancos, podendo gerar uma economia de R$16 bilhões em 2025, informa a Folha de S. Paulo. A proposta foi incorporada em um projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro.

A nova legislação prorroga o prazo para que os bancos possam deduzir da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) as perdas geradas pela inadimplência em empréstimos. Em vez de começar em janeiro de 2025, como estava previsto pela Lei de 2022, o início da dedução será adiado para janeiro de 2026. A medida também amplia o período de transição para a dedução do estoque de perdas de 36 para 84 meses, com a possibilidade de prorrogação para até 120 meses, sem possibilidade de alteração após 2025.

Segundo estimativas do governo, essa mudança permitirá que o governo arrecade R$16 bilhões a mais em 2025, um valor que não estava previsto nas projeções iniciais do Orçamento. Ao adiar a dedução, os bancos continuarão a pagar mais impostos a curto prazo, mas terão maior margem para conceder novos empréstimos, o que pode contribuir para a manutenção da atividade econômica. A medida foi adotada após pedido do Banco Central, que alertou sobre os impactos que a implementação da legislação anterior poderia ter no balanço das instituições financeiras.

Além da prorrogação para os bancos, o presidente também sancionou, sem vetos, a criação de um imposto mínimo global sobre as multinacionais. Essa tributação visa garantir uma carga mínima de 15% sobre os lucros de empresas com grandes receitas anuais. A proposta foi uma das estratégias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para aumentar a arrecadação e combater a erosão da base tributária, evitando que empresas usem artifícios para pagar menos impostos.

A nova tributação será aplicada a empresas com receitas superiores a 750 milhões de euros em pelo menos dois dos quatro anos fiscais anteriores. A medida adapta a legislação tributária brasileira às regras globais contra a erosão da base tributária (GloBE), estabelecidas pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O imposto mínimo é parte de um acordo global assinado por cerca de 140 países, com o apoio da OCDE, e já está sendo implementado nas maiores economias mundiais a partir de 2024.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Déficit de contas públicas cai 80% em novembro se comparado com 2023

Déficit de novembro de 2024 é o menor desde 2021

Moedas de reais (Foto: Reuters/Bruno Domingos)

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - As contas públicas fecharam o mês de novembro com um déficit primário cerca de 80% menor do que o registrado no mesmo mês de 2023. O setor público consolidado – formado por União, estados, municípios e empresas estatais selecionadas – ficou com saldo negativo de R$ 6,6 bilhões no mês passado, ante um déficit de R$ 37,3 bilhões em novembro do ano passado.

O déficit de novembro de 2024 é o menor desde 2021, quando as contas públicas registraram um superávit de R$ 15 bilhões em novembro. No acumulado do ano, as contas públicas acumulam um déficit de R$ 63,2 bilhões, o que representa 0,59% do Produto Interno Bruto (PIB).

As estatísticas fiscais do setor público brasileiro de novembro foram divulgadas nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC). Esse cálculo exclui as empresas financeiras ligadas ao Estado, com BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. O cálculo também não leva em conta as receitas da Petrobras. Além disso, o déficit primário também não calcula as despesas com juros da dívida.

No Governo Central e nas empresas estatais selecionadas houve déficits, da ordem, de R$ 5,7 bilhões e R$1,3 bilhão, e nos governos regionais, superávit de R$ 405 milhões.

◉ Dívida pública - A autoridade monetária do país informou ainda que a dívida bruta do governo geral (DBGG), que contabiliza os passivos dos governos federal, estadual e municipais – ficou em 77,7% do PIB em novembro, ou seja, R$ 9,1 trilhões de reais.

Houve uma redução de 0,1 ponto percentual (p.p.) do PIB em relação ao mês anterior. Já em dezembro de 2023, a dívida estava em 73,8% do PIB, ainda segundo o BC. O principal fator que impulsionou neste ano o crescimento de 3,9 p.p. da dívida em relação ao PIB foram os juros nominais (+6,9 p.p.), seguida pela emissão líquida da dívida (+0,7 p.p.).

Na última reunião do ano, no dia 11 de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic, juros básicos da economia brasileira, em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano. A consultoria financeira MoneYou calcula que o Brasil tem a segunda maior taxa de juros reais do mundo, perdendo apenas para a Turquia.

◉ Despesas com juros - Em novembro deste ano, o Brasil gastou com juros nominais R$ 92,5 bilhões, ante R$ 43 bilhões gastos em novembro de 2023. De acordo com o BC, “esse aumento foi influenciado pelo resultado das operações de swap cambial (perda de R$ 20,3 bilhões em novembro de 2024 e ganho de R$18,3 bilhões em novembro de 2023)”. O swap cambial equivalente à venda de dólares no mercado para tentar conter a alta da moeda norte-americana.

No acumulado em doze meses até novembro deste ano, os juros nominais alcançaram R$ 918,2 bilhões (7,85% do PIB), comparativamente a R$ 713,4 bilhões (6,56% do PIB) nos doze meses até novembro de 2023.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Boletim Focus: analistas elevam mais uma vez projeções para dólar e inflação em 2025

A previsão para o dólar em 2025 subiu pela nona semana seguida, de R$ 5,90 para R$ 5,96, no último Focus do ano

Sede do Banco Central em Brasília (Foto: Reuters/Adriano Machado)

InfoMoney - As projeções dos analistas para para a inflação e o dólar em 2025 voltaram a subir, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (30) na última edição de 2024 do Relatório Focus do Banco Central.

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 subiu pela décima primeira semana consecutiva, de 4,84% para 4,96%, subindo um degrau a mais acima do teto da meta, de 4,50%.

A previsão para o dólar em 2025 subiu pela nona semana seguida, de R$ 5,90 para R$ 5,96

Já a projeção do PIB teve leve queda, de 2,02% para 2,01%, e a mediana das expectativas para a taxa básica de juros ao fim do próximo ano ficou estável em 14,75%.

◉ Selic - Se nada mudou para 2025, a mediana para os juros no fim de 2026 passou de 11,75% para 12%, contra 10,50% um mês antes. A projeção para o fim de 2027 se manteve em 10%, ante 9,50% de quatro semanas atrás.

◉ Inflação - A mediana para a inflação de 2026 também avançou, de 4% para 4,01%. Há um mês era 3,81%. A projeção para 2027 passou de 3,80% para 3,83%, de 3,50% um mês antes.

◉ Dólar - As estimativas para o dólar também subiram para 2026, com a mediana indo a R$ 5,90, contra R$ 5,84 na semana anterior, e R$ 5,60 há um mês. Para 2027, se manteve estável em R$ 5,80.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Haddad interrompe recesso e se reúne com Lula no Palácio da Alvorada

 Próximo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo também deverá participar do encontro

Fernando Haddad e Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), na tarde desta segunda-feira (30), no Palácio da Alvorada. Haddad interrompeu o recesso de final de ano e retornou para Brasília para o encontro. As informações são do jornal O Globo.

Entre as pautas que serão discutidas está a assinatura do termo de posse do novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que substituirá Roberto Campos Neto. Há a expectativa que Galípolo também possa participar da reunião. A cerimônia de posse como presidente do BC ocorre na próxima quarta-feira (1º).

Até a reunião, Haddad terá despachos internos no Ministério da Fazenda e, em seguida, retorna para São Paulo. As férias do ministro estão previstas para acontecer até o dia 21 de janeiro, mas ele voltará para Brasília no início do mês para participar de uma cerimônia alusiva aos atentados golpistas de 8 de janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Sob alerta, Brasília instala operação especial contra ataques terroristas

Inteligência monitora planos de radicais contra os poderes da República na capital federal

Esplanada dos Ministérios em Brasília 07/04/2020 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Os serviços de inteligência das forças de segurança do Distrito Federal, do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outras instituições estão em alerta máximo para a virada do ano. Uma operação conjunta foi deflagrada para proteger Brasília após a identificação de ameaças terroristas propagadas por extremistas nas redes sociais, informa a revista Veja. A iniciativa busca prevenir possíveis ataques contra as sedes dos poderes da República.

A operação ganhou urgência após a prisão, neste domingo (29), de um homem na Bahia acusado de planejar um atentado na capital federal. O suspeito fazia parte de um grupo monitorado pelas forças de segurança, que intensificaram os esforços diante de discursos violentos semelhantes aos do homem que tentou explodir bombas caseiras no STF em novembro deste ano.

◉ Gabinete de segurança e reforço operacional - Diante das ameaças, as autoridades instituíram um gabinete de coordenação para liderar a operação, que teve início no dia 28 de dezembro e se estenderá até 12 de janeiro. A escolha do período não é aleatória: além da movimentação típica das festas de fim de ano, a data coincide com o marco de dois anos dos ataques de 8 de janeiro, que representaram um dos momentos mais graves contra a democracia brasileira.

O esquema conta com reforço no patrulhamento das ruas de Brasília e nas proximidades dos edifícios do Congresso Nacional e do STF. As forças de segurança estão em alerta para comportamentos suspeitos e buscam neutralizar rapidamente qualquer tentativa de ação violenta.

◉ Histórico de ameaças - As recentes tentativas de atentado revelam a permanência de ameaças à estabilidade institucional no Brasil. Além do caso do homem preso na Bahia, outros indivíduos e grupos estão sob vigilância por compartilhar conteúdos que incitam violência contra os poderes. O episódio de novembro, em que um radical morreu ao tentar explodir artefatos caseiros no STF, levantou novos alertas sobre o risco de ações isoladas com grande potencial destrutivo.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja