segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Esquema das emendas garante "base própria" para Lira na Câmara, diz Glauber Braga

Deputado aponta a farra das emendas como “moeda de troca” para Lira com o mercado e critica “leniência” da imprensa

(Foto: Câmara dos Deputados)

Em entrevista à TV 247, o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) criticou duramente o que chamou de "captura do orçamento público" pela presidência da Câmara dos Deputados, sob o comando de Arthur Lira (PP-AL). Para Braga, as emendas parlamentares têm sido usadas como “moeda de troca” para sustentar projetos políticos de poder, tanto no Congresso Nacional quanto em âmbito eleitoral. Ele também condenou a falta de transparência no processo e a "leniência" da imprensa ao tratar do tema.

“Parte dos veículos [de comunicação] acaba tratando isso como se fosse uma questão exclusivamente moral [...] enquanto não é. Tem um caráter estrutural. [...] É como se dissesse: ‘esse é um esquema fraudulento, imoral, mas necessário’, porque medidas fundamentais só seriam aprovadas assim”, afirmou o deputado.

● Transparência e decisão do STF - O contexto da crítica inclui a decisão recente do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a liberação de emendas parlamentares que não cumpram critérios de transparência. Braga defendeu que essa decisão é um passo importante para expor o esquema. "Minha posição é de que nenhuma emenda seja liberada se não cumprir os requisitos de transparência", disse.

Segundo ele, a concentração de poder nas mãos de Arthur Lira é histórica e alarmante. "Presidente da Câmara autoritário não é novidade, mas com controle orçamentário de bilhões de reais e manipulando sua execução como faz Arthur Lira, não há precedente histórico", declarou.

● Emendas como ferramenta de poder - O deputado destacou a relação direta entre a liberação de emendas e os resultados eleitorais, especialmente em favor de candidaturas alinhadas ao Centrão e à extrema direita. “O Centrão, a extrema direita e a direita estão utilizando o orçamento público para dar manutenção aos seus projetos de poder [...] tentando viabilizar parlamentares e, quem sabe, até um novo presidente de extrema direita”, disse Braga.

Ele também apontou que o esquema serve para atender aos interesses do mercado financeiro, articulando políticas de austeridade e ajustes fiscais em troca de apoio político. “Você tem um sequestro do orçamento público [...] projetos fundamentais em saúde, educação e direitos humanos deixam de ser realizados para alimentar um esquema bilionário de emendas sem transparência”, afirmou. "Isso tem uma relação direta com o projeto político de poder [de Lira]. Tem a ver com seu projeto político em Alagoas mas tem a ver também com a sustentação que tem dentro do espaço da Câmara e aquilo que faz para fora da Câmara, quando se articula com segmentos do mercado e diz: ‘pode mandar medidas para cá que sejam de interesse do mercado porque eu vou ter base própria para poder aprová-las’. Isso fica bastante evidente na atuação do senhor Arthur Lira".

Fonte: Brasil 247

Congresso não deve conseguir reverter decisão do STF sobre emendas

Propostas para “driblar” a decisão do STF não devem ter o apoio do governo e de parte das lideranças partidárias

Câmara dos Deputados (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O Congresso Nacional pretende reagir às novas regras definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o repasse de emendas de comissão e de bancada, informa o jornalista Valdo Cruz, do g1. Entre as possibilidades, está uma proposta de emenda constitucional que pretende transformar emendas de comissão em emendas individuais. No entanto, essa iniciativa não deve receber o apoio do governo e de líderes partidários.

A equipe do presidente Lula (PT) avalia que os movimentos do STF deixaram claro que a Corte não irá mais aceitar o repasse de emendas de bancada e de comissão sem as regras estabelecidas para transparência e rastreabilidade.

O STF determinou que, no caso das emendas de bancada, elas precisam ser destinadas a obras estruturantes, enquanto as emendas de comissão passarão a ter maior visibilidade quanto à sua destinação. Assessores presidenciais admitem que, apesar de toda a turbulência envolvendo as emendas neste fim de ano, as novas regras vão beneficiar o governo, pois ajudarão a reduzir um pouco o poder do Congresso na distribuição dos recursos.

Com isso, a orientação para a bancada governista será de não apoiar nenhuma proposta que tente reverter as decisões do STF. depois de meses de batalha, com o Congresso Nacional tentando receber o pagamento de emendas sem obedecer às regras de transparência, o ministro Flávio Dino deu um ponto final na guerra dos recursos de deputados e senadores.

Apesar das mudanças, Dino abriu uma exceção para as emendas de comissão empenhadas até o dia 23 de dezembro, quando ele suspendeu o pagamento desses recursos. Alguns ministérios conseguiram realizar os empenhos entre os dias 18 e 23 de dezembro, quando a Secretaria de Assuntos Jurídicos do Palácio do Planalto autorizou, para garantir segurança jurídica. No entanto, a partir de 2025, nada poderá ser empenhado ou pago sem a devida transparência, conforme estabelecido pelo Supremo.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Terceiro FPM do mês e último do ano vai transferir R$ 7,1 bilhões nesta segunda-feira (30)


O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 2024 fechará com o resultado positivo, segundo levantamento, a partir dos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O terceiro repasse de dezembro e último do ano será de R$ 7.167.680.529,83, repassados às prefeituras ao longo desta segunda-feira, 30. Por conta da retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), contudo, o valor transferido fechará em 5.734.144.423,86.

Parte da arrecadação nacional com os Impostos de Renda e Sobre Produtos Industrializados (IR e IPI), entre os dias 11 e 20 deste mês, o decêndio será 25,40% maior que os R$ 6,5 bilhões repassados no mesmo período do ano anterior. A terceira transferência representa cerca 30% da soma dos três repasses mensais, e o crescimento dos recursos será de quase 21%, retirando o efeito da inflação. Em dezembro de 2023 e 2024, respectivamente, o fundo contabilizou R$ 16,8 bilhões e R$ 19, 7 bilhões – crescimento nominal de 17,26% ou real de 12,87%.

O levantamento da área de Estudos Técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM), mostra que a arrecadação da base de cálculo do FPM aumentou R$ 6,45 bilhões no período e impactou no terceiro decêndio de dezembro, passando de R$ 25,40 bilhões para R$ 31,86 bilhões, de 2023 para este ano. O aumento na arrecadação com imposto de renda nas modalidades de rendimento do trabalho e do capital foi de 20,1% – passou de R$ 23,48 bilhões para R$ 28,20 bilhões –, e deixou o último montante destinado às prefeituras dezembro mais gordo.

“Quase todos os componentes da arrecadação apresentaram crescimento no período, com exceção das multas, tanto do imposto de renda quanto o do IPI, entretanto, a arrecadação do IPI teve crescimento de 46,8%, passando de R$ 1,16 bilhões para R$ 1,71 bilhões”, explica o levantamento da Confederação. Ao incluir também os repasses extras de 1% de julho, 0,5% de setembro e o 1% de dezembro, o fundo fecha 2024 com aumento de 16,34%, representando um aporte de R$ 30 bilhões a mais. Ao retirar o efeito da inflação, o crescimento real é de 11,59%.

De janeiro a dezembro
Nos dois anos anteriores, 2022 e 2023, os Entes municipais partilharam R$ 174,9 bilhões e R$ 185,8 bilhões. Nos últimos 12 meses, o FPM superou os R$ 216,2 bilhões e os meses de maiores valores foram: setembro (+29,35%), junho (+27,90%) e agosto (+26,62%). Abril foi o resultado menos expressivo de crescimento (+6,30%), conforme mostram os dados, e nenhum outro mês teve crescimento inferior a 10%. Contudo, a despeito do bom resultado do fundo em 2024, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, destaca a previsão de crise financeira a partir de 2025.

Ziulkoski recomenda aos prefeitos o pleno controle das finanças da prefeitura, desde o primeiro mês do novo mandato, para não terem problemas, logo ali, à frente. Uma vez que dados da Receita mostram recorde da arrecadação nacional, de mais de R$ 2 trilhões, este ano; e a estimativa orçamentária para 2025 é de R$ 2,2 trilhões, no máximo. Mas em novembro agora e de 2023, o governo registrou déficit de R$ 71,3 bilhões e saldo negativo de R$ 119,6 bilhões, pela ordem. A STN previu a necessidade de as receitas subirem R$ 17,9 bilhões para o Brasil atingir déficit zero, em 2025.

⇒ Confira o levantamento completo AQUI!

Fonte: Agência CNM de Notícias 

Pé-de-Meia encerra 2024 com quase 4 milhões de beneficiados

Programa incentiva estudantes a concluir ensino médio

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil - Lançado no início de 2024, o programa federal Pé-de-Meia fechou o ano com mais de 3,9 milhões de estudantes beneficiados. O programa oferece incentivo financeiro e educacional para estudantes do ensino médio de escolas públicas que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Ao todo, o estudante pode receber, em todo o ensino médio, um total de R$ 9,2 mil.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), dada a escala do incentivo e o público beneficiado, o Pé-de-Meia é atualmente a maior política de combate à desigualdade social do país, depois do Bolsa Família. O programa conta com investimento anual de R$ 12,5 bilhões.

Em números absolutos, o estado de São Paulo concentra a maior quantidade de beneficiados, 538.604, seguido pela Bahia, com 410.639 e Minas Gerais, com 351.666.

O programa foi lançado como incentivo para que os estudantes concluam o ensino médio. O Censo Escolar de 2023 mostrou que a etapa concentra a maior taxa de repetência, 3,9%, de toda a educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio. A etapa também tem a maior evasão, 5,9% dos estudantes deixam os estudos.

Os dados mostram ainda que as populações mais vulneráveis são as mais impactadas. A educação quilombola registrou a maior taxa de repetência no ensino médio, 11,9%, seguida pela educação indígena, com 10,7%, a rural, com 5,2% e a especial, com 3,9%. Os dados são referentes a 2020 e 2021.

Em relação à evasão, esses percentuais foram 4,6% na educação quilombola, 5,2% na indígena, 5,9% na rural e 6,2% na educação especial.

Entre os principais motivos para abandonar os estudos está a necessidade de trabalhar para complementar a renda familiar. Segundo o estudo Educação brasileira em 2022 – A voz de adolescentes, realizada pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 48% dos adolescentes entrevistados deixaram de estudar porque precisavam trabalhar.

Em seguida, 30% disseram não mais frequentar a escola por não conseguirem acompanhar as explicações ou atividades passadas pelos professores.

Em fevereiro, na divulgação dos dados do Censo Escolar, o ministro da Educação, Camilo Santana, justificou o programa Pé-de-Meia: “Não podemos deixar ninguém para trás! O Pé-de-Meia complementa uma série de iniciativas do governo federal para tornar a escola mais atrativa”.

Segundo o ministro, o programa soma-se a um conjunto de iniciativas da pasta para promover “uma educação à qual todos tenham acesso e na qual todos permaneçam na escola, com qualidade e sem as desigualdades existentes”.

Pé-de-Meia em valores

O Pé-de-Meia é destinado a estudantes do ensino médio do curso regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para participar do programa, o estudante deve ser integrante de uma família inscrita no CadÚnico e ter renda por pessoa mensal de até meio salário mínimo.

Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O aluno também recebe depósitos de R$ 1 mil ao fim de cada ano letivo concluído com aprovação, que ficarão como uma poupança e poderão ser sacados após a formatura no ensino médio.

Além disso, recebe um adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Se somadas todas as parcelas do incentivo, os depósitos anuais e o adicional do Enem, os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno.

A adesão dos estudantes ocorre por meio de termo de compromisso assinado por redes de ensino federais, estaduais, distrital e municipais que oferecem o ensino médio e informam os dados dos estudantes ao Ministério da Educação (MEC), por meio de sistema informatizado.

Fonte: Brasil 247

"Orçamento secreto 2.0" visa devolver a extrema direita ao poder em 2026, alerta Glauber Braga

Deputado defende “total apoio” ao ministro Flávio Dino, do STF, no “enfrentamento” à falta de transparência na distribuição de emendas

Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino de suspender a liberação de emendas parlamentares por falta de transparência ganhou destaque nas análises políticas e provocou reações no Congresso Nacional. Em entrevista à TV 247 nesta segunda-feira (30), o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) descreveu as práticas de liberação dessas emendas como um esquema que busca “capturar o orçamento público” e que, segundo ele, visa fortalecer o Centrão e a extrema direita para as eleições de 2026.

◉ Falta de transparência e poder concentrado - O parlamentar defendeu que nenhuma emenda seja liberada sem atender aos requisitos de transparência, destacando a importância das decisões do ministro Flávio Dino. "Minha posição é de que nenhuma emenda seja liberada se não cumprir os requisitos de transparência", afirmou Braga. Segundo ele, o bloqueio e as exigências de informações são passos necessários para frear os abusos.

O deputado criticou a concentração de poder nas mãos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). “Presidente da Câmara autoritário não é novidade, mas com controle orçamentário de bilhões de reais e manipulando sua execução como faz Arthur Lira, não há precedente histórico. Isso tem que ser enfrentado agora”, afirmou.

◉ A relação entre emendas e projetos de poder - Braga destacou ainda a relação direta entre a liberação de emendas e os resultados eleitorais, principalmente nas eleições municipais. Segundo ele, o esquema tem servido para alavancar candidaturas alinhadas ao Centrão e à extrema direita, com vistas às eleições gerais de 2026. “O Centrão, a extrema direita e a direita estão utilizando o orçamento público para dar manutenção aos seus projetos de poder. É exatamente esse esquema que eles tentam viabilizar para eleger parlamentares deste grupo e, por que não dizer, voltar a eleger um presidente de extrema direita”, declarou.

A decisão de Dino, que suspendeu a liberação de emendas que não haviam sido empenhadas até 23 de dezembro e flexibilizou o prazo para emendas da área de saúde, foi vista pelo deputado como um movimento essencial para expor o esquema. “Alguma decisão é melhor do que nenhuma. Isso dá uma demonstração para a Câmara, especialmente para o presidente Arthur Lira, de que ele não pode fazer o que quer, passando por cima das decisões do Supremo”, disse.

O peso político das emendas - Braga também chamou atenção para a desproporção entre o orçamento disponível para o Executivo investir em projetos estratégicos e os recursos alocados às emendas parlamentares, sem transparência. "O governo tem aproximadamente R$ 200 bilhões livres por ano para novos projetos. Já as emendas, que são controladas pela Câmara, representam cerca de R$ 50 bilhões. É inadmissível que um deputado tenha mais recursos à disposição do que um ministério inteiro", criticou.

O parlamentar reforçou que o enfrentamento ao atual sistema de distribuição de emendas deve ser imediato. “Não dá para, depois, chorar o leite derramado. É preciso agir agora para impedir que o orçamento público continue sendo manipulado para fins eleitorais e autoritários”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Extremista preso por planejar ataque em Brasília queria "brincar com sangue"

Lucas Ribeiro Leitão, corretor de Fortaleza, ameaçava a segurança pública nas redes sociais e foi detido com faca e planos de "táticas militares"

Lucas Ribeiro Leitão (Foto: Reprodução / Redes sociais)

O extremista Lucas Ribeiro Leitão, preso neste domingo (29/12) por planejar um atentado em Brasília, dizia em suas redes sociais que pretendia "brincar com sangue". De acordo com informações fornecidas pelo portal Metrópoles, Lucas, corretor de imóveis de 30 anos, natural de Fortaleza (CE), utilizava suas plataformas digitais para proferir ameaças explícitas contra a segurança pública da capital federal.

Em diversas publicações, Lucas afirmou que pretendia “conquistar o solo na marra” e “fazer essa parada sozinho”. Em uma das postagens mais alarmantes, ele escreveu: “Vamos brincar com sangue”. A prisão ocorreu na Bahia, próximo à divisa com Goiás, realizada por integrantes da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Durante a abordagem, enquanto pegava carona em um caminhão com destino ao Distrito Federal, Lucas confessou que planejava o atentado e revelou a intenção de utilizar “táticas militares”. Além disso, a polícia encontrou uma faca em sua posse no momento da prisão.

Em outra publicação, o suspeito declarou: “Eu vou fazer essa parada sozinho. Aumentem a segurança em Brasília em 100x, 200x, 300x, 400”. Ele também afirmou: “Vai ser de um por um! Até só restar um em pé. No caso eu! Desafio Lula e Bolsonaro para um duelo de faca! Vamos brincar de sangue.” Lucas mencionou ainda que havia feito uma promessa a “uma garota” e a uma “série de pessoas”, indicando que só finalizaria a “missão” após cumprir essas promessas.

Este incidente ocorre pouco mais de um mês após o atentado ocorrido em 13 de novembro, quando Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, se autoinfligiu uma explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), também em Brasília. Francisco, conhecido como Tiü França, deixou mensagens nas redes sociais sugerindo ataques com bombas contra alvos políticos, utilizando termos depreciativos como “comunistas de merda”. Ele era candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, na cidade de Rio do Sul (SC), e havia se mudado para o Distrito Federal cerca de três meses antes do atentado, residindo em uma casa alugada em Ceilândia.

As autoridades continuam investigando os casos para identificar possíveis conexões e prevenir futuros ataques. A população de Brasília e das regiões circunvizinhas permanece em estado de alerta diante das ameaças e ações de indivíduos que buscam desestabilizar a segurança pública por meio da violência.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, supera números pré-pandemia e celebra o melhor ano de sua história

Além disso, a aviação civil brasileira vem alcançando recordes

Aeroporto Internacional de Guarulhos (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registrou o maior número de passageiros de sua história em 2024, superando o recorde de 2019, antes da pandemia, ao atingir 43.150.000 clientes. A informação foi divulgada pelo site Aeroin neste domingo (29).

Além disso, a aviação civil brasileira alcançou um novo marco em novembro, com um recorde de mais de 2,1 milhões de passageiros em voos internacionais. Esse número representa um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2023, quando 1,8 milhão de pessoas viajaram para o exterior.

Os dados reforçam o compromisso do governo federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), em expandir a conectividade aérea com os demais continentes.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Aeroin

Prefeitos das capitais cumpriram menos de 50% das promessas de 2021 a 2024, diz pesquisa


Vista aérea de comunidade em SP; questões relacionadas a habitação também são ignoradas pela 
atual gestão municipal – Foto: Reprodução

Os prefeitos das 26 capitais estaduais cumpriram integralmente apenas 45% das promessas feitas nas campanhas de 2020, segundo levantamento do projeto “Promessas dos Políticos”, divulgado pelo G1. O estudo acompanhou o desempenho dos compromissos de campanha entre 2021 e 2024.

A pesquisa analisou 1.090 promessas registradas pelos prefeitos eleitos em 2020. Além das 45% totalmente cumpridas, 22% foram realizadas parcialmente e 33% não saíram do papel. O monitoramento foi realizado por jornalistas de todo o país, documentando os resultados ao longo do mandato.

Entre as 13 categorias avaliadas, segurança pública e habitação lideraram no cumprimento, com 79% e 78% das promessas realizadas, considerando totais e parciais. Em contrapartida, áreas como turismo (56%), direitos humanos e sociais (57%) e esportes (60%) tiveram os piores desempenhos.

A categoria de saúde, uma das mais sensíveis durante a pandemia, registrou 46% de cumprimento integral e 23% de cumprimento parcial, enquanto 31% das promessas permaneceram não realizadas. Já em educação e cultura, 51% das promessas foram concluídas, com destaque para programas de alfabetização.

Cama de hospital quebrada; população continua se deparando com serviços hospitalares sucateados, 
atraso no atendimento e baixa infraestrutura – Foto: Reprodução

Na área de mobilidade urbana, apenas 32% dos compromissos foram totalmente atendidos. Infraestrutura também apresentou baixo desempenho, com 39% das promessas cumpridas, demonstrando dificuldades em entregas relacionadas a obras públicas.

O projeto também evidenciou que promessas voltadas para o meio ambiente continuam sendo um desafio. Apenas 38% dos compromissos foram cumpridos integralmente, enquanto a maior parte ficou pendente ou parcialmente realizada.

Fonte: DCM com informações do G1

Brasil foi o 9º país mais barato para estrangeiros morarem em 2024; veja a lista

Vista aérea do Cristo Redentor, no Rio; Brasil foi classificado como o nono país mais barato 
para estrangeiros viverem em 2024 – Foto: Reprodução

O Brasil foi classificado como o nono país mais barato para estrangeiros viverem em 2024, de acordo com o Índice de Finanças Pessoais da InterNations. O ranking avalia o custo de vida, a satisfação financeira e se a renda disponível permite uma vida confortável. No levantamento, 53 países atenderam aos critérios necessários para entrar na lista.

O desempenho do Brasil melhorou em relação a 2023, quando ocupava a 17ª posição. A América Latina foi bem avaliada como região, embora o Brasil tenha registrado o custo de vida mais alto entre os países vizinhos. Segundo a pesquisa, o país também é destaque por oferecer um equilíbrio entre despesas e qualidade de vida para estrangeiros.

Os resultados globais mostram que o Vietnã lidera a lista, com 86% dos expatriados considerando o custo de vida positivo. Colômbia e Indonésia ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. A pesquisa destacou que esses países oferecem condições financeiras que agradam à maioria dos residentes estrangeiros.

Na América Latina, a Colômbia se destacou por ser avaliada positivamente por 85% dos estrangeiros quanto ao custo de vida. Além disso, 91% disseram que têm renda suficiente para viver confortavelmente, acima da média global de 70%. Estilo de vida relaxado e baixo custo também foram fatores mencionados.

Entre os destinos asiáticos, a Indonésia garantiu o terceiro lugar por proporcionar alta satisfação financeira aos estrangeiros. Aproximadamente 72% dos expatriados relataram estarem felizes com suas finanças no país. Além disso, 69% avaliaram positivamente o custo de vida, ressaltando também o clima e a segurança.

Embora países como Canadá e Finlândia tenham sido apontados como os mais caros para estrangeiros, Portugal, popular entre brasileiros, ficou em 13º lugar entre os mais baratos. Já os EUA ocuparam a 41ª posição, apresentando custos menores que os do Canadá, último colocado no ranking.

Ilha de Bali, na Indonésia – Foto: Reprodução

Fonte: DCM

VÍDEO – Anitta interrompe show para dar bronca em fã: “Insuportável”

Momento em que Anitta interrompe apresentação para dar bronca em fã – Foto: Reprodução

No último sábado (28), Anitta precisou interromper sua apresentação em Timbau do Sul, no RN, para chamar a atenção de um fã. Em um momento do show, a música foi pausada e a cantora apontou para a pessoa na plateia enquanto falava. A cena foi registrada por diversos espectadores.

A artista criticou a atitude do fã que parecia querer interferir no repertório do show. “Você é insuportável. Tá querendo mandar que música que eu canto, que música não. Vai lá pegar uma bebida. Vai lá para o bar”, afirmou.

Após a bronca, a cantora continuou o show normalmente.

Veja o momento:

Fonte: DCM

Lula convoca ministros para reunião em janeiro de 2025


O presidente Lula durante reunião ministerial: ele quer promover outro encontro em janeiro de 2025. 
Foto: reprodução

O presidente Lula (PT) informou a seus ministros que realizará uma reunião ministerial em janeiro de 2025 para avaliar o desempenho do governo em 2024 e definir as prioridades para o próximo ano, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

De acordo com auxiliares, o encontro ocorrerá assim que a maioria dos ministros retornar das férias. Pelo menos 18 ministros estarão de recesso entre o final de dezembro de 2024 e janeiro de 2025, período em que o Legislativo e o Judiciário também estarão em recesso.

Lula comunicou sobre a reunião durante o almoço de confraternização realizado em 20 de dezembro no Palácio da Alvorada, em Brasília. Por recomendação médica, o encontro foi breve, e os ministros foram orientados a não levar documentos com balanços das pastas.

Lula e seus ministros durante o almoço de confraternização promovido em 20 de dezembro no Palácio do Alvorada, Brasília. Foto: reprodução

Antes da reunião ministerial, Lula pretende promover uma cerimônia para marcar os dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele solicitou que seus auxiliares estejam presentes na capital federal para o evento, mas não revelou detalhes específicos sobre a programação, apenas mencionou que ocorrerá no Planalto.

Em 2023, o presidente petista já havia realizado uma cerimônia similar para lembrar o primeiro ano do 8 de Janeiro. Na ocasião, o ato foi realizado no Congresso Nacional e contou com a presença de representantes dos Três Poderes.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Governo Lula fecha 2° ano com resultado histórico na economia; veja em 28 pontos


Lula, presidente do Brasil em aceno a apoiadores. Foto: Ricardo Stuckert

O fim de 2024 marca também a metade do terceiro mandato de Lula (PT) como presidente do Brasil. Em uma administração de marcada pela disputa de forças com o Congresso, considerado o mais direitista da história, o governo petista conseguiu importantes avanços econômicos neste ano.

Veja, em 28 pontos, as conquistas do governo Lula em 2024:

1. Na última quinta-feira (19), o Banco Central revisou para cima sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024. A estimativa, divulgada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), passou de 3,2% para 3,5%. Para 2025, a previsão também foi ajustada de 2,0% para 2,1%.

2. O governo também alcançou, em 2024, a menor taxa de desemprego da história. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil caiu para 6,1%, pondo fim a sequência de aumento do desemprego após a reforma trabalhista da gestão de Michel Temer (MDB) e o caos no governo de Jair Bolsonaro (PL).

3. Além do desemprego ser o menor da história, a massa de rendimento do salário real também bateu recordes, chegando a R$ 332,7 bilhões. O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.285).



6. Segmentos de alta tecnologia crescem 5%, acima da indústria de transformação,que vai crescer 3,6%.


8. Com Lula, o Brasil se tornou o 2° maior receptor de investimentos estrangeiros diretos do mundo em 2024, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

9. O investimento em infraestrutura saiu de R$ 188 bilhões em 2022, com o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, para R$ 260 bilhões em 2024.

10. Com o Plano Mais Produção, a Nova Indústria Brasil (NIB) disponibilizou R$ 507 bilhões de crédito para investimentos no setor de agronegócio. BNDES, FINEP, EMBRAPII, CEF, BB, BASA e BNB, estão juntos para estimular uma Indústria Mais Inovadora e Digital, Exportadora, Verde e Competitiva.

11. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentou o volume de Desembolso de R$ 98 bilhões em 2022, para R$ 148 bilhões em 2024. O crédito para a indústria cresceu 262% em 2024.


13. O Finep bateu recorde e ultrapassa R$ 10 bi em financiamentos Recursos financeiros liberados pela Finep em 2024 representam o dobro do montante financiado em 2023. O desempenho também representa um crescimento três vezes superior em relação ao resultado de 2022.

14. Com a NIB estimulando a agroindústria, a taxa de crescimento da agroindústria teve o melhor resultado em 14 anos, crescimento de 4,2% em outubro,e 2,7% no acumulado.
Geraldo Alckmin, vice-presidente, Lula, presidente, e Hadadd, ministro da Fazenda. Foto: reprodução

15. Na Black Friday, as linhas branca e marrom registraram o maior crescimento da produção e vendas nos últimos 10 anos, 25%.

16. Com o Mover, programa da NIB, o setor automotivo bateu recorde nas vendas, crescimento de 15% em 2024. A produção cresceu 11%, maior crescimento dos últimos 10 anos e colocou o Brasil como o país que mais cresceu no setor entre as grandes potências mundiais.

17. Máquinas e equipamentos estão puxando o crescimento industrial, crescimento de 83,4% em 2024.

18. O setor de bens de consumo duráveis cresceu 9,1% em 2024. São mais bens como automóveis, geladeiras, TVs, fogões, máquinas de lavar, etc, chegando ao povo.

19. No ranking mundial de produção industrial, o Brasil avançou 30 posições, saltando de 70° para 40°.

20. Varejo chega ao fim do ano com alta de 12,3% nas vendas na comparação com 2023: entre os itens mais procurados estão: os eletrônicos (alta de 25,9% nas vendas ante 2023); os brinquedos (+24%) e as roupas e os acessórios (+13%). Setor alimentar, 18,4%.

21. Depois de mais 40 anos, foi aprovada a Reforma Tributária, que estimula investimentos e exportações. Estima-se que a reforma gerará um crescimento adicional da economia de 12% a 20% em 15 anos. Hoje, esses 12% representariam R$ 1,2 trilhão a mais no PIB de 2022.


23. A taxa de miséria caiu para a mínima histórica. Parcela de brasileiros miseráveis caiu para 4,4%

24. Amazônia tem menor taxa de desmatamento em 9 anos. Taxa de desmatamento caiu 77,2%% no Pantanal e 48,4% no Cerrado.

25. Ponto fundamental: o governo Lula encontrou o país destruído: Entre 2015 e 2022, a taxa média de crescimento do PIB foi 0,4%, com desemprego e pobreza crescentes. Bolsonaro deixou um rombo fiscal: rombo de R$ 800 bilhões em 4 anos, sem jamais cumprir o Teto de Gastos.

26. Estima-se déficit primário de R$ 55,4 bilhões para 2024. Se considerar R$ 20 bilhões de recursos empossados. Mais gastos de R$ 40 bilhões do Perse e Desoneração da Folha, despesas que não foram o governo que criou, mas o congresso, 2024 teria superávit fiscal.

27. Inflação abaixo das expectativas do mercado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,34% em dez. e ficou 0,28% abaixo do resultado de novembro (0,62%). Acumulado de 4,71% em 2024. As expectativas do mercado: alta inflacionária de 0,45% e 4,82%.

28. Foram várias reformas e programas estruturais criados e aprovados pelo governo que garantem ao país crescimento de longo prazo e retomada da indústria: Mercado de carbono, Lei do Hidrogênio de Baixo Carbono, Lei do Combustível do Futuro, Nova Lei de Informática, Programa Brasil Semicondutores, Programa de Mobilidade Verde e Inovação (MOVER), Marco de Garantias, Regime Especial da Indústria Química (REIq), Brasil Mais Produtivo, Programa Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), Lei do Combustível do Futuro, Plano Mais Produção, Debêntures de Infraestrutura e Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. Esses programas são instrumentos de políticas públicas de Estado, para que o país matenha a retomada do crescimento econômico de longo prazo e fortalecimento da indústria.

Fonte: DCM

Carluxo ameaça Paulo Pimenta, e ministro responde: “Não tenho medo de miliciano”

 

Carlos Bolsonaro ameaçou Paulo Pimenta nas redes sociais. Foto: reprodução
Renovando as promessas para 2025, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decidiu fazer uma ameaça pública a Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação do governo (Secom). No X, antigo Twitter, Carluxo, como é conhecido, escreveu que a “vida de Paulo Pimenta terá uma reviravolta até julho de 2025”.

Embora o político de extrema-direita não tenha fornecido mais detalhes sobre a mensagem que quis passar, Carluxo também não excluiu o post.

Em resposta, Pimenta printou a publicação e afirmou não temer criminosos como o filho do ex-presidente: “Não tenho medo de miliciano, de golpista, nem de covarde bravateiro”, escreveu.

A Secom e o governo não se pronunciaram oficialmente após a ameaça de Carluxo.

Fonte: DCM