segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Brasil foi o 9º país mais barato para estrangeiros morarem em 2024; veja a lista

Vista aérea do Cristo Redentor, no Rio; Brasil foi classificado como o nono país mais barato 
para estrangeiros viverem em 2024 – Foto: Reprodução

O Brasil foi classificado como o nono país mais barato para estrangeiros viverem em 2024, de acordo com o Índice de Finanças Pessoais da InterNations. O ranking avalia o custo de vida, a satisfação financeira e se a renda disponível permite uma vida confortável. No levantamento, 53 países atenderam aos critérios necessários para entrar na lista.

O desempenho do Brasil melhorou em relação a 2023, quando ocupava a 17ª posição. A América Latina foi bem avaliada como região, embora o Brasil tenha registrado o custo de vida mais alto entre os países vizinhos. Segundo a pesquisa, o país também é destaque por oferecer um equilíbrio entre despesas e qualidade de vida para estrangeiros.

Os resultados globais mostram que o Vietnã lidera a lista, com 86% dos expatriados considerando o custo de vida positivo. Colômbia e Indonésia ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente. A pesquisa destacou que esses países oferecem condições financeiras que agradam à maioria dos residentes estrangeiros.

Na América Latina, a Colômbia se destacou por ser avaliada positivamente por 85% dos estrangeiros quanto ao custo de vida. Além disso, 91% disseram que têm renda suficiente para viver confortavelmente, acima da média global de 70%. Estilo de vida relaxado e baixo custo também foram fatores mencionados.

Entre os destinos asiáticos, a Indonésia garantiu o terceiro lugar por proporcionar alta satisfação financeira aos estrangeiros. Aproximadamente 72% dos expatriados relataram estarem felizes com suas finanças no país. Além disso, 69% avaliaram positivamente o custo de vida, ressaltando também o clima e a segurança.

Embora países como Canadá e Finlândia tenham sido apontados como os mais caros para estrangeiros, Portugal, popular entre brasileiros, ficou em 13º lugar entre os mais baratos. Já os EUA ocuparam a 41ª posição, apresentando custos menores que os do Canadá, último colocado no ranking.

Ilha de Bali, na Indonésia – Foto: Reprodução

Fonte: DCM

VÍDEO – Anitta interrompe show para dar bronca em fã: “Insuportável”

Momento em que Anitta interrompe apresentação para dar bronca em fã – Foto: Reprodução

No último sábado (28), Anitta precisou interromper sua apresentação em Timbau do Sul, no RN, para chamar a atenção de um fã. Em um momento do show, a música foi pausada e a cantora apontou para a pessoa na plateia enquanto falava. A cena foi registrada por diversos espectadores.

A artista criticou a atitude do fã que parecia querer interferir no repertório do show. “Você é insuportável. Tá querendo mandar que música que eu canto, que música não. Vai lá pegar uma bebida. Vai lá para o bar”, afirmou.

Após a bronca, a cantora continuou o show normalmente.

Veja o momento:

Fonte: DCM

Lula convoca ministros para reunião em janeiro de 2025


O presidente Lula durante reunião ministerial: ele quer promover outro encontro em janeiro de 2025. 
Foto: reprodução

O presidente Lula (PT) informou a seus ministros que realizará uma reunião ministerial em janeiro de 2025 para avaliar o desempenho do governo em 2024 e definir as prioridades para o próximo ano, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

De acordo com auxiliares, o encontro ocorrerá assim que a maioria dos ministros retornar das férias. Pelo menos 18 ministros estarão de recesso entre o final de dezembro de 2024 e janeiro de 2025, período em que o Legislativo e o Judiciário também estarão em recesso.

Lula comunicou sobre a reunião durante o almoço de confraternização realizado em 20 de dezembro no Palácio da Alvorada, em Brasília. Por recomendação médica, o encontro foi breve, e os ministros foram orientados a não levar documentos com balanços das pastas.

Lula e seus ministros durante o almoço de confraternização promovido em 20 de dezembro no Palácio do Alvorada, Brasília. Foto: reprodução

Antes da reunião ministerial, Lula pretende promover uma cerimônia para marcar os dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele solicitou que seus auxiliares estejam presentes na capital federal para o evento, mas não revelou detalhes específicos sobre a programação, apenas mencionou que ocorrerá no Planalto.

Em 2023, o presidente petista já havia realizado uma cerimônia similar para lembrar o primeiro ano do 8 de Janeiro. Na ocasião, o ato foi realizado no Congresso Nacional e contou com a presença de representantes dos Três Poderes.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Governo Lula fecha 2° ano com resultado histórico na economia; veja em 28 pontos


Lula, presidente do Brasil em aceno a apoiadores. Foto: Ricardo Stuckert

O fim de 2024 marca também a metade do terceiro mandato de Lula (PT) como presidente do Brasil. Em uma administração de marcada pela disputa de forças com o Congresso, considerado o mais direitista da história, o governo petista conseguiu importantes avanços econômicos neste ano.

Veja, em 28 pontos, as conquistas do governo Lula em 2024:

1. Na última quinta-feira (19), o Banco Central revisou para cima sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024. A estimativa, divulgada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), passou de 3,2% para 3,5%. Para 2025, a previsão também foi ajustada de 2,0% para 2,1%.

2. O governo também alcançou, em 2024, a menor taxa de desemprego da história. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil caiu para 6,1%, pondo fim a sequência de aumento do desemprego após a reforma trabalhista da gestão de Michel Temer (MDB) e o caos no governo de Jair Bolsonaro (PL).

3. Além do desemprego ser o menor da história, a massa de rendimento do salário real também bateu recordes, chegando a R$ 332,7 bilhões. O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.285).



6. Segmentos de alta tecnologia crescem 5%, acima da indústria de transformação,que vai crescer 3,6%.


8. Com Lula, o Brasil se tornou o 2° maior receptor de investimentos estrangeiros diretos do mundo em 2024, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

9. O investimento em infraestrutura saiu de R$ 188 bilhões em 2022, com o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, para R$ 260 bilhões em 2024.

10. Com o Plano Mais Produção, a Nova Indústria Brasil (NIB) disponibilizou R$ 507 bilhões de crédito para investimentos no setor de agronegócio. BNDES, FINEP, EMBRAPII, CEF, BB, BASA e BNB, estão juntos para estimular uma Indústria Mais Inovadora e Digital, Exportadora, Verde e Competitiva.

11. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aumentou o volume de Desembolso de R$ 98 bilhões em 2022, para R$ 148 bilhões em 2024. O crédito para a indústria cresceu 262% em 2024.


13. O Finep bateu recorde e ultrapassa R$ 10 bi em financiamentos Recursos financeiros liberados pela Finep em 2024 representam o dobro do montante financiado em 2023. O desempenho também representa um crescimento três vezes superior em relação ao resultado de 2022.

14. Com a NIB estimulando a agroindústria, a taxa de crescimento da agroindústria teve o melhor resultado em 14 anos, crescimento de 4,2% em outubro,e 2,7% no acumulado.
Geraldo Alckmin, vice-presidente, Lula, presidente, e Hadadd, ministro da Fazenda. Foto: reprodução

15. Na Black Friday, as linhas branca e marrom registraram o maior crescimento da produção e vendas nos últimos 10 anos, 25%.

16. Com o Mover, programa da NIB, o setor automotivo bateu recorde nas vendas, crescimento de 15% em 2024. A produção cresceu 11%, maior crescimento dos últimos 10 anos e colocou o Brasil como o país que mais cresceu no setor entre as grandes potências mundiais.

17. Máquinas e equipamentos estão puxando o crescimento industrial, crescimento de 83,4% em 2024.

18. O setor de bens de consumo duráveis cresceu 9,1% em 2024. São mais bens como automóveis, geladeiras, TVs, fogões, máquinas de lavar, etc, chegando ao povo.

19. No ranking mundial de produção industrial, o Brasil avançou 30 posições, saltando de 70° para 40°.

20. Varejo chega ao fim do ano com alta de 12,3% nas vendas na comparação com 2023: entre os itens mais procurados estão: os eletrônicos (alta de 25,9% nas vendas ante 2023); os brinquedos (+24%) e as roupas e os acessórios (+13%). Setor alimentar, 18,4%.

21. Depois de mais 40 anos, foi aprovada a Reforma Tributária, que estimula investimentos e exportações. Estima-se que a reforma gerará um crescimento adicional da economia de 12% a 20% em 15 anos. Hoje, esses 12% representariam R$ 1,2 trilhão a mais no PIB de 2022.


23. A taxa de miséria caiu para a mínima histórica. Parcela de brasileiros miseráveis caiu para 4,4%

24. Amazônia tem menor taxa de desmatamento em 9 anos. Taxa de desmatamento caiu 77,2%% no Pantanal e 48,4% no Cerrado.

25. Ponto fundamental: o governo Lula encontrou o país destruído: Entre 2015 e 2022, a taxa média de crescimento do PIB foi 0,4%, com desemprego e pobreza crescentes. Bolsonaro deixou um rombo fiscal: rombo de R$ 800 bilhões em 4 anos, sem jamais cumprir o Teto de Gastos.

26. Estima-se déficit primário de R$ 55,4 bilhões para 2024. Se considerar R$ 20 bilhões de recursos empossados. Mais gastos de R$ 40 bilhões do Perse e Desoneração da Folha, despesas que não foram o governo que criou, mas o congresso, 2024 teria superávit fiscal.

27. Inflação abaixo das expectativas do mercado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,34% em dez. e ficou 0,28% abaixo do resultado de novembro (0,62%). Acumulado de 4,71% em 2024. As expectativas do mercado: alta inflacionária de 0,45% e 4,82%.

28. Foram várias reformas e programas estruturais criados e aprovados pelo governo que garantem ao país crescimento de longo prazo e retomada da indústria: Mercado de carbono, Lei do Hidrogênio de Baixo Carbono, Lei do Combustível do Futuro, Nova Lei de Informática, Programa Brasil Semicondutores, Programa de Mobilidade Verde e Inovação (MOVER), Marco de Garantias, Regime Especial da Indústria Química (REIq), Brasil Mais Produtivo, Programa Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), Lei do Combustível do Futuro, Plano Mais Produção, Debêntures de Infraestrutura e Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. Esses programas são instrumentos de políticas públicas de Estado, para que o país matenha a retomada do crescimento econômico de longo prazo e fortalecimento da indústria.

Fonte: DCM

Carluxo ameaça Paulo Pimenta, e ministro responde: “Não tenho medo de miliciano”

 

Carlos Bolsonaro ameaçou Paulo Pimenta nas redes sociais. Foto: reprodução
Renovando as promessas para 2025, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decidiu fazer uma ameaça pública a Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação do governo (Secom). No X, antigo Twitter, Carluxo, como é conhecido, escreveu que a “vida de Paulo Pimenta terá uma reviravolta até julho de 2025”.

Embora o político de extrema-direita não tenha fornecido mais detalhes sobre a mensagem que quis passar, Carluxo também não excluiu o post.

Em resposta, Pimenta printou a publicação e afirmou não temer criminosos como o filho do ex-presidente: “Não tenho medo de miliciano, de golpista, nem de covarde bravateiro”, escreveu.

A Secom e o governo não se pronunciaram oficialmente após a ameaça de Carluxo.

Fonte: DCM

domingo, 29 de dezembro de 2024

Lula exalta o papel de Jimmy Carter no combate à ditadura

O 39º presidente dos EUA, Jimmy Carter, morreu aos 100 anos neste domingo (29)

Jimmy Carter (Foto: Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou pesar pela morte do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, falecido aos 100 anos neste domingo (29), conforme informou o Carter Center mais cedo.

Lula ressaltou o legado de Carter na defesa dos direitos humanos, tanto durante quanto após seu mandato na Casa Branca, destacando sua atuação no enfrentamento à ditadura militar brasileira e seu compromisso com a democracia e a justiça social.

"Jimmy Carter foi senador, governador da Geórgia e presidente dos Estados Unidos. Foi, acima de tudo, um amante da democracia e defensor da paz. No fim dos anos 70, pressionou a ditadura brasileira pela libertação de presos políticos. Depois, como ex-presidente, continuou militando pela promoção dos direitos humanos, pela paz e pela erradicação de doenças na África e na América Latina", escreveu Lula na plataforma X.

Lula também destacou o legado de Jimmy Carter como mediador de conflitos globais e sua firme oposição às guerras, evidenciando seu compromisso com a paz e a diplomacia internacional.

"Carter conseguiu a façanha de ter um trabalho como ex-presidente, ao longo de décadas, tão ou mais importante que o seu mandato na Casa Branca. Criticou ações militares unilaterais de superpotências e o uso de drones assassinos. Trabalhou junto com o Brasil na mediação de conflitos na Venezuela e na ajuda ao Haiti. Criou o Centro Carter, uma referência mundial em democracia, direitos humanos e diálogo. Será lembrado para sempre como um nome que defendeu que a paz é a mais importante condição para o desenvolvimento. Meus sentimentos aos seus familiares, amigos, correligionários e compatriotas nesse momento de despedida", escreveu.

Carter foi um democrata que serviu na Casa Branca de janeiro de 1977 a janeiro de 1981. Ele derrotou o então presidente republicano Gerald Ford na eleição de 1976 para se tornar o 39º presidente dos Estados Unidos, mas perdeu de forma categórica para o republicano Ronald Reagan em 1980. Carter deixou o cargo profundamente impopular, mas trabalhou vigorosamente por décadas em causas humanitárias depois disso.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Jimmy Carter se opôs a Geisel e ajudou a derrubar a ditadura militar no Brasil

Ex-presidente dos EUA expôs violações de direitos humanos do regime brasileiro, enfraqueceu sua legitimidade internacional e incentivou redemocratização

Jimmy Carter (Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)

Durante seu mandato presidencial, entre 1977 e 1981, Jimmy Carter, falecido aos 100 anos neste domingo (29), desempenhou um papel importante na fragilização da ditadura militar brasileira (1964-1985), ao adotar uma política externa centrada na defesa dos direitos humanos. Essa abordagem, inovadora para a época, gerou tensões com o então presidente do Brasil, general Ernesto Geisel, e contribuiu para o isolamento do regime militar no cenário internacional.

A relação entre Carter e Geisel foi marcada por conflitos abertos. A administração norte-americana utilizou relatórios da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e de organizações não governamentais para denunciar práticas de tortura, desaparecimentos forçados e repressão política no Brasil. Essas críticas foram amplamente divulgadas em discursos oficiais dos EUA, irritando profundamente o regime brasileiro, que acusava Washington de interferência em seus assuntos internos.

Em resposta às denúncias, Geisel adotou uma postura de resistência, mas também reconheceu que o fortalecimento do regime dependia de uma transição controlada para a democracia. Sob pressão internacional e enfrentando uma crise econômica interna, o general iniciou o processo de abertura política, descrito como “lento e gradual”. Essa estratégia visava preservar o controle militar enquanto acomodava as crescentes demandas por redemocratização.

◉ Corte de auxílio militar e isolamento diplomático

Uma das principais ferramentas de Carter para pressionar o regime brasileiro foi o corte na cooperação militar. A restrição à venda de equipamentos e ao treinamento de oficiais brasileiros enfraqueceu a capacidade do Brasil de sustentar sua legitimidade no plano internacional. Essas medidas também destacaram a mudança de postura dos Estados Unidos em relação às ditaduras militares, antes vistas como aliadas essenciais na contenção do comunismo durante a Guerra Fria.

A política de direitos humanos de Carter teve um impacto significativo dentro do Brasil, fortalecendo movimentos de oposição como a Campanha pela Anistia. A postura dos EUA incentivou ativistas e setores democráticos a pressionarem o regime por reformas políticas e maior respeito aos direitos civis. Essa pressão interna, aliada ao isolamento diplomático, ajudou a acelerar a erosão do suporte ao regime militar.

◉ Legado

Apesar da reversão parcial dessa política pelo sucessor de Carter, Ronald Reagan, que retomou relações mais amistosas com regimes autoritários, o impacto de Carter foi significativo. Sua administração expôs as violações de direitos humanos do regime brasileiro, enfraqueceu sua legitimidade internacional e incentivou movimentos internos pela redemocratização.

Fonte: Brasil 247

PCDF prende corretor de imóveis que planejava atentado e "botar fogo" em Brasília

Homem de 30 anos publicou ameaças em perfil privado nas redes sociais e foi detido na Bahia, perto da divisa com Goiás

Prisão de Lucas Ribeiro Leitão, corretor de imóveis de 30 anos que planejava atentado em Brasília (Foto: Divulgação/PCDF)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu neste domingo (29), na Bahia, perto da divisa com Goiás, Lucas Ribeiro Leitão, de 30 anos, sob a acusação de planejar um atentado em Brasília, informa a coluna Na Mira, do portal Metrópoles. O suspeito, que é corretor de imóveis e natural de Fortaleza (CE), foi detido enquanto tentava pegar carona em um caminhão.

Lucas foi capturado por equipes da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev) da PCDF. Em suas redes sociais, o acusado havia feito uma série de publicações ameaçadoras. Após ser detido, confessou que planejava um atentado e declarou que utilizaria “táticas militares” para executar seus planos. Ele estava armado com uma faca no momento da prisão.

Entre as ameaças feitas por Lucas estava a intenção de "botar fogo" na capital federal e realizar um “ataque cirúrgico”. Em uma conta privada no Instagram, ele também afirmou que a segurança pública do Distrito Federal deveria ser aumentada em “400 vezes”. Além disso, mencionou que havia prometido a uma “garota” e a outras pessoas que concluiria sua “missão”.

A prisão de Lucas marca a primeira grande operação da DPCev, unidade criada após o incidente ocorrido em novembro de 2024, quando Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, explodiu a própria cabeça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O caso motivou a criação de uma delegacia especializada para lidar com ameaças e atos de extremismo violento.

IBANEIS CRITICA PF E PRF - À coluna Grande Angular, também do portal Metrópoles, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), elogiou o trabalho da DPCev e ressaltou a importância de sua criação. “Decisão acertada de criar essa delegacia. Estamos vivendo um momento de extremos que precisam ser combatidos”, afirmou.

Ibaneis também aproveitou a oportunidade para criticar a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), declarando que “mais uma vez, não detectaram nada” em relação às ameaças de atentados.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Na Mira, do Metrópoles

Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA e prêmio Nobel da Paz, morre aos 100 anos

Relembre os marcos de seu governo nos EUA, incluindo o choque com a ditadura militar brasileira

Jimmy Carter (Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)

 Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos e figura histórica do Partido Democrata da Geórgia, faleceu aos 100 anos, informou o Atlanta Journal-Constitution neste domingo (29). A instituição de caridade de Jimmy Carter, o Carter Center, confirmou a informação em nota.

Carter deixa seus filhos — Jack, Chip, Jeff e Amy; 11 netos; e 14 bisnetos. Ele foi precedido na morte por sua esposa, Rosalynn, e por um neto. A seguir, alguns eventos marcantes de seu mandato, de 1977 a 1981:

◉ ACORDOS DE CAMP DAVID - Os Acordos de Camp David, assinados em 1978, foram uma série de pactos entre o primeiro-ministro de Israel, Menachem Begin, e o presidente do Egito, Anwar Sadat. Mediados por Carter no retiro presidencial em Maryland, os acordos resultaram no primeiro tratado de paz entre Israel e um vizinho árabe. Begin e Sadat receberam o Prêmio Nobel da Paz em 1978 por seus esforços, e Carter foi premiado em 2002 por seu "incansável esforço para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais".

◉ DITADURAS NA AMÉRICA DO SUL - Com a eleição de Carter em 1976, o governo dos Estados Unidos intensificou a pressão sobre as ditaduras militares da região em relação a casos de violações de direitos humanos. No início de 1977, o Brasil teria tentado unir os regimes do Cone Sul para enfrentar a nova politica de direitos humanos implementada por Washington. A iniciativa fracassou porque, segundo Robert Pastor, que integrava o Conselho de Segurança Nacional norte-americano, a desconfiança entre os ditadores sul-americanos era maior do que o desprezo que sentiam por Carter.

◉ RELACIONAMENTO EUA-CHINA - Embora as relações entre os Estados Unidos e a China estivessem se aquecendo lentamente antes do governo Carter, foi durante sua administração que os dois países superaram resistências internas e anunciaram o reconhecimento mútuo, estabelecendo relações diplomáticas formais em 1979 após meses de negociações secretas.

◉ CRISE DOS REFÉNS NO IRÃ - Em 1979, revolucionários iranianos tomaram 52 funcionários da Embaixada dos EUA em Teerã como reféns por 444 dias, em retaliação ao asilo concedido ao líder deposto do Irã. Carter foi visto como fraco após uma missão de resgate militar em 1980 fracassar, resultando na morte de oito soldados americanos. Os reféns foram libertados minutos após Ronald Reagan assumir a presidência, em 1981.

◉ CRISE ENERGÉTICA - Os preços e a produção de energia foram instáveis ao longo dos anos 1970, mas a revolução iraniana de 1979 agravou o mercado global de petróleo, reduzindo a produção e aumentando os custos. O verão de 1979 foi marcado por longas filas de motoristas em postos de gasolina para obter combustível racionado. Carter prometeu reduzir a dependência de importações de petróleo estrangeiro e melhorar a eficiência energética, mas a confiança pública foi irremediavelmente abalada.

◉ PROBLEMAS ECONÔMICOS - A campanha de reeleição de Carter em 1980 foi prejudicada pelo medo de uma recessão. Sua administração enfrentou uma inflação superior a 14%, impulsionada pelos altos preços de energia após a crise de 1979. Em resposta, Carter e seus conselheiros aumentaram as taxas de juros para mais de 17% na tentativa de conter a inflação, mas isso acabou contribuindo para uma recessão durante a campanha presidencial de 1980. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters e Agência Brasil

Pochmann defende IBGE e diz que o ataque às estatísticas oficiais visa matar a democracia

Presidente do IBGE rebate críticas de Bolsonaro e lembra que "o nazifascismo transcorreu em plena ausência de estatísticas oficiais confiáveis"

Marcio Pochmann (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, reagiu aos ataques de Jair Bolsonaro (PL) à credibilidade do órgão após a divulgação da menor taxa de desemprego já registrada no Brasil. Em um tweet, ele enfatizou a importância das estatísticas oficiais para a democracia e afirmou que os ataques a esses dados buscam deslegitimar a própria essência democrática do país.

“A democracia morre na escuridão sem estatísticas oficiais. (...) O ataque às estatísticas oficiais somente serve à minoria que insiste em promover o falecimento da democracia”, declarou Pochmann, citando ainda um documento divulgado pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa em 2024 sobre a relação entre democracia e desempenho estatístico.

A declaração veio após Bolsonaro atacar os dados divulgados pelo IBGE na sexta-feira (27). Segundo Bolsonaro, a taxa de desemprego de 6,1%, registrada no trimestre móvel até novembro, seria “uma mentira”. O ex-mandatário, em live transmitida na Rádio AuriVerde, alegou que o instituto estaria considerando benefícios sociais como critério para classificar alguém como empregado, sem apresentar evidências que comprovassem suas alegações.

No mesmo tweet, Pochmann destacou que países com alto nível de democracia apresentam, em geral, desempenho estatístico mais elevado. Ele lembrou ainda que, em períodos históricos de governos autoritários, como o nazifascismo, a ausência de dados oficiais confiáveis foi uma ferramenta para consolidar o poder e ocultar informações da população.

“Na Era Digital, a explosão das informações avançou muito mais rapidamente que a capacidade do público compreender em geral o todo. Emergiu, assim, a questão do iletramento digital”, completou o presidente do IBGE, reforçando que o acesso a dados confiáveis é essencial para que governos, economias e sociedades tomem decisões informadas.

O IBGE é reconhecido como uma das instituições de pesquisa mais importantes do mundo, seguindo os princípios fundamentais das estatísticas oficiais estabelecidos pelas Nações Unidas em 2014. Entre esses princípios, está o compromisso de fornecer “um elemento indispensável no sistema de informação de uma sociedade democrática”.

LEIA O TEXTO DE MARCIO POCHMANN NA ÍNTEGRA:

A democracia morre na escuridão sem estatísticas oficiais

Em março de 2024, a Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, reunida em Genebra no evento sobre Ética em Organizações Estatísticas Modernas, divulgou o documento: "A democracia morre na escuridão sem estatísticas oficiais."

A correlação entre o Índice de Democracia e o Índice de Desempenho Estatístico para o ano de 2019 no conjunto de 167 países foi de 70,1%.

Em síntese, países com alto nível de democracia experimentam elevado patamar de desempenho estatístico.

Na Era Digital, a explosão das informações avançou muito mais rapidamente que a capacidade do público compreender em geral o todo. Emergiu, assim, a questão do iletramento digital.

No passado, o registro da presença do nazifascismo, por exemplo, transcorreu em plena ausência de estatísticas oficiais confiáveis.

O IBGE, a maior instituição de pesquisa do Brasil e uma das mais importantes do mundo, segue os princípios fundamentais das estatísticas oficiais consolidadas pelas Nações Unidas (2014) que afirma: "As estatísticas oficiais fornecem um elemento induspensável no sistema de informação de uma sociedade democrática, servindo o governo, a economia e o público com dados sobre a situação econômica, demográfica, social e ambiental."

O ataque às estatísticas oficiais somente serve à minoria que insiste em promover o falecimento da democracia.

Fonte: Brasil 247

Nardoni passará Ano Novo em condomínio de luxo com Anna Carolina Jatobá no Guarujá

Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, presos pelo assassinato da filha de Nardoni, Isabella, de 5 anos.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pelo assassinato de Isabella Nardoni em 2008, obtiveram autorização judicial para passar o Réveillon no condomínio Acapulco, no Guarujá (SP), um dos mais luxuosos do litoral paulista. Ambos cumprem pena em regime aberto, que permite que condenados trabalhem e permaneçam recolhidos em casa ou em albergados durante as noites e finais de semana. A informação foi divulgada pelo UOL.

Nardoni justificou o pedido à Justiça afirmando que deseja um “convívio mais próximo com os filhos”, em conformidade com os objetivos da Lei de Execução Penal relacionados à ressocialização. No entanto, a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, criticou duramente a decisão. “Lamentável, um absurdo”, declarou ela, reafirmando sua discordância com o benefício de “saidinhas” concedido a condenados.

Desde que ingressaram no regime aberto, Nardoni e Jatobá têm reconstruído suas vidas. Nardoni abriu um MEI para atuar como promotor de vendas de apartamentos, enquanto Jatobá passou a residir em um apartamento luxuoso na zona norte de São Paulo, pertencente a Antônio Nardoni, pai de Alexandre.

O casal já havia sido autorizado a participar de eventos familiares anteriormente, como o casamento de um parente em março deste ano. A progressão de pena e os privilégios concedidos continuam a ser alvo de críticas, com Ana Carolina Oliveira expressando sua indignação com o sistema. “Eu me acostumei com a ‘saidinha’, mas morrerei discordando dela”, desabafou em entrevista ao colunista Valmir Salaro, do UOL.

Fonte: DCM com informações do UOL

“Melhor jogar no lixo”: empresário acha solução solidária para alimentar população de rua

Mohamad Fawakhiri, proprietário do restaurante Texano Grill. Reprodução

Impedido pelas normas da vigilância sanitária de doar alimentos excedentes a pessoas em situação de vulnerabilidade, o empresário Mohamad Fawakhiri, dono do restaurante Texano Grill, encontrou uma solução criativa para continuar ajudando quem mais precisa.

Após ser denunciado por comerciantes locais por suas ações solidárias em prol dos mais pobres, Fawakhiri decidiu driblar as restrições legais de maneira inovadora: começou a doar R$ 1,00 para cada pessoa necessitada, permitindo que usassem o valor para comprar refeições em seu próprio restaurante.


Em vídeo que viralizou nas redes, o proprietário do restaurante Texano Grill, explicou:

“Tudo que sobrava no buffet, eu fazia marmitas e o pessoal da Praça 15, tudo gente pobre, vinha (sic) buscar. Começou a formar fila, aí veio a vigilância sanitária e perguntou: ‘O senhor que dá marmita para o pessoal?’ Eu respondi: ‘Sim, sou eu.’ Eles disseram: ‘Sabia que você não pode fazer isso?’ Eu falei que não sabia. Aí explicaram que os vizinhos estavam reclamando por causa do pessoal na frente do restaurante. Eu disse: ‘Mas eu quero ajudar.’ Eles retrucaram: ‘Não pode. Se continuar, vai levar multa. Melhor jogar no lixo para eles pegarem lá”, contou o proprietário do restaurante Texano Grill.

“De jeito nenhum!’ Aquela noite, fiquei pensando. No outro dia, o pessoal estava lá de novo. Foi então que tive uma ideia: comecei a passar pela fila e dava R$ 1 para cada pessoa, para que pagassem a marmita. Assim, eu estava comprando e podia doar. Isso resolveu o problema”, concluiu.

Fonte: DCM