sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Juros do rotativo do cartão de crédito chegam ao maior patamar desde maio de 2023

O crédito rotativo do cartão de crédito é utilizado quando o consumidor não consegue pagar o valor total da fatura na data de vencimento

Cartões de crédito (Foto: Romulo Faro)

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações de crédito rotativo do cartão de crédito subiram para 445,8% ao ano em novembro, atingindo o maior patamar desde maio de 2023, quando os juros estavam em 454%, informa O Globo. A informação foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (27), destacando um aumento de 7,4 pontos percentuais em relação ao mês de outubro.

O crédito rotativo do cartão de crédito é utilizado quando o consumidor não consegue pagar o valor total da fatura na data de vencimento. Quando isso ocorre, o banco oferece a opção de parcelar a dívida, mas com altas taxas de juros. Caso o saldo devedor não seja quitado dentro do prazo de 30 dias, o banco deve oferecer um parcelamento ou outra forma de pagamento com condições mais vantajosas.

A medida que estabelece limites para os juros do rotativo e do parcelado entrou em vigor no início deste ano, com o Conselho Monetário Nacional (CMN) determinando que, a partir de 2024, os juros sobre essas operações não podem exceder 100% do valor da dívida original. A decisão, que completou cinco meses de validade em novembro, visa reduzir o impacto das altas taxas sobre o orçamento dos consumidores.

Além disso, a taxa de juros do parcelamento do cartão de crédito também aumentou, passando de 180% para 183,3%. Com isso, a taxa de juros total do cartão variou de 82,2% para 83,2% em novembro. No cheque especial, os juros cobrados em novembro foram de 137,7%, frente a 135,5% em outubro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Brasil fecha o ano com recorde no mercado de combustíveis, com destaque para o etanol

O etanol hidratado brilhou de forma extraordinária, com 17,9 bilhões de litros vendidos nos primeiros dez meses do ano, uma alta de 40,6%

Lula e Alexandre Silveira anunciam política de transição energética (Foto: RICARDO STUCKERT)

O Brasil encerra 2024 com resultados inéditos na produção e comercialização de combustíveis e biocombustíveis, segundo dados fornecidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Os números reforçam o papel do país como protagonista global no setor energético, impulsionado por investimentos em infraestrutura, tecnologia e sustentabilidade.

No acumulado de janeiro a outubro, as vendas de diesel superaram 56,7 bilhões de litros, índice jamais registrado na história nacional. O aumento de 3,7% em comparação ao mesmo período de 2023 demonstra o crescimento constante do mercado, que contou ainda com 6,2 bilhões de litros comercializados só em outubro – volume 7,6% superior a outubro do ano anterior.

O etanol hidratado brilhou de forma extraordinária, com 17,9 bilhões de litros vendidos nos primeiros dez meses do ano, uma alta de 40,6% em relação ao mesmo intervalo de 2023. Também em forte expansão, o gás liquefeito de petróleo (GLP), popularmente chamado de gás de cozinha, bateu o recorde anual de 6,33 milhões de toneladas no período, sendo 658 mil apenas em outubro.

No aspecto produtivo, o diesel S-10 alcançou 24,6 bilhões de litros até outubro, um salto de 5,9% comparado ao mesmo período do ano passado. Em outubro especificamente, a produção chegou a 2,798 bilhões de litros, reforçando a busca por combustíveis mais modernos e eficientes. Outro marco foi registrado no gás natural: setembro anotou 169,9 milhões de metros cúbicos diários produzidos, o maior volume da série histórica.

O ministro Alexandre Silveira, ao comentar o desempenho do setor, afirmou: “O Brasil avança como protagonista global no setor de energia, garantindo não apenas o desenvolvimento econômico, mas também benefícios diretos para a população e o meio ambiente”. Os indicadores positivos, na visão do ministro, são reflexo das parcerias estratégicas e de um planejamento sólido em políticas públicas, que priorizam segurança energética, inovação e sustentabilidade.

Com os avanços consolidados em 2024, o país se coloca em destaque no cenário internacional, evidenciando a eficácia de iniciativas que promovem tanto o crescimento econômico quanto a preservação ambiental. Os números, por si só, comprovam a capacidade brasileira de enfrentar desafios e de mirar um futuro mais sustentável e competitivo em termos de matriz energética.

Fonte: Brasil 247

Lula fecha o ano com grande notícia: desemprego cai a 6,1%, o menor da série histórica

São 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país, menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014

Presidente Lula com trabalhadores (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Agência IBGE Notícias - No trimestre móvel encerrado em novembro de 2024, a taxa de desocupação recuou para 6,1%, a menor da série histórica da PNAD Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012. Essa taxa representa 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país, menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. Em um trimestre, 510 mil pessoas deixaram o desemprego. Ante o mesmo trimestre de 2023, 1,4 milhão de pessoas saíram da população desocupada.

A taxa de desocupação está 8,8 pontos percentuais abaixo do recorde da série histórica da PNAD Contínua (14,9%), que foi atingido no trimestre encerrado em setembro de 2020, enquanto o número de desocupados está 55,6% abaixo do recorde da série (15,3 milhões), registrado no primeiro trimestre de 2021, sendo ambos os períodos ainda durante a pandemia de Covid19.

Ocupação e trabalho com carteira têm novos recordes - O total de pessoas ocupadas no país bateu novo recorde, chegando a 103,9 milhões de trabalhadores. Essa população ocupada havia caído ao menor contingente na série histórica (82,6 milhões) no trimestre encerrado em agosto de 2020. De lá para cá, houve alta de 25,8%, o equivalente a 21,3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho.

Com nova alta da ocupação no trimestre encerrado em novembro, o país tem recordes também entre os empregados no setor privado (53,5 milhões) e os trabalhadores com carteira assinada (39,1 milhões), além dos empregados no setor público (12,8 milhões). O nível de ocupação, ou seja, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando, foi recorde, novamente, chegando a 58,8%.

Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, “o ano de 2024 caminha para o registro de recordes na expansão do mercado de trabalho brasileiro, impulsionado pelo crescimento dos empregados formais e informais”.

Já o número de empregados sem carteira assinada não teve variação significativa no trimestre, mantendo-se em 14,4 milhões, enquanto o total de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) cresceu 1,8% no trimestre e ficou estável no ano. Com isso, a taxa de informalidade ficou em 38,7%, o equivalente a 40,3 milhões de trabalhadores informais. Essa taxa está ligeiramente abaixo da registrada no trimestre anterior (38,8%) e foi menor que a do mesmo período de 2023 (39,2%).

Indústria, Construção, Administração pública e Serviços domésticos puxam ocupação - Quatro dos dez grupamentos de atividade investigados pela pesquisa puxaram a alta da ocupação frente ao trimestre móvel anterior. A Indústria cresceu 2,4% (mais 309 mil pessoas), a Construção cresceu 3,6% (mais 269 mil pessoas), o setor de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais cresceu 1,2% (mais 215 mil pessoas) e os Serviços domésticos cresceram 3,0% (mais 174 mil pessoas). Somadas, essas quatro atividades econômicas ganharam mais 967 mil trabalhadores, no trimestre.

“A expansão da ocupação por meio de diversas atividades econômicas vem permitindo que tanto os trabalhadores de ocupações elementares quanto os de serviços profissionais mais avançados sejam demandados, expandindo o nível da ocupação geral da população ativa”, explica Adriana.

Em relação ao mesmo período de 2023, sete grupamentos cresceram: Indústria Geral (3,6%, ou mais 466 mil pessoas), Construção (6,0%, ou mais 440 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,6%, ou mais 692 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (5,8%, ou mais 322 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,4%, ou mais 548 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,4%, ou mais 790 mil pessoas) e Outros serviços (5,0%, ou mais 270 mil pessoas). Somadas, essas sete atividades econômicas ganharam mais 3,5 milhões de trabalhadores, frente ao mesmo período de 2023.

Por outro lado, o grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura também recuou nesta comparação (-4,4%, ou menos 358 mil pessoas), enquanto os demais grupamentos ficaram estáveis.

Massa de rendimento dos trabalhadores é recorde, com alta de 2,1% no trimestre

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.285) ficou estável no trimestre e cresceu 3,4% no ano. Já a massa de rendimento real habitual foi novo recorde, chegando a R$ 332,7 bilhões, com alta de 2,1% (mais R$ 7,1 bilhões) no trimestre e de 7,2% (mais R$ 22,5 bilhões) no ano.

Na comparação trimestral, apenas o grupamento Transporte, armazenagem e correio registrou alta no rendimento médio: 4,7%, ou mais R$ 141. Não houve variações significativas no rendimento médio dos demais grupamentos de atividade.

No ano, o rendimento cresceu para três atividades: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,9%, ou mais R$ 102) Transporte, armazenagem e correio (7,8%, ou mais R$ 229) e Serviços domésticos (3,6%, ou mais R$ 43), com estabilidade nos demais grupamentos.

Mais sobre a pesquisa - A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. Sua amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios, que são visitados a cada trimestre. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país.

Em função da pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone a partir de 17 de março de 2020. Em julho de 2021, houve a volta da coleta de forma presencial.

É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante.

Consulte os dados da PNAD no Sidra. A próxima divulgação da PNAD Contínua Mensal, referente ao trimestre encerrado em novembro, será em 27 de dezembro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência IBGE de Notícias

Decreto sobre polícias reafirma tratados internacionais, diz Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Entidade afirma que norma reforça premissas em vigor no país

Polícia militar em ação (Foto: Polícia Militar)

Agência Brasil - Em meio à repercussão do decreto presidencial que regulamenta o uso gradativo da força durante operações policiais, publicado esta semana, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), entidade da sociedade civil que colaborou na formulação da norma, destaca que a medida reproduz diretrizes de tratados internacionais assinados pelo Brasil há décadas e já constava em outros textos legais em vigor no país.

É o caso, por exemplo, do Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1979, da Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes da ONU (1984) e dos Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei (1990), também da ONU.

Em 2010, seguindo esses preceitos, o governo brasileiro editou a Portaria Interministerial 4.226/2010, que estabelece diretrizes sobre o uso da força pelos agentes de segurança pública. Já em 2014, com a Lei 13.060, o Estado brasileiro passou a disciplinar o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança em todo o território nacional.

"Assim, a publicação do Decreto 12.341/2024, editado pelo governo federal, regulamenta normas já existentes há uma década e coloca o Brasil em conformidade com os instrumentos legais internacionais dos quais o Brasil é parte e signatário", diz o FBSP, em nota pública divulgada nesta quinta-feira (26).

De acordo com o decreto, o uso de arma de fogo deve ser feito como medida de último recurso, de forma a prevenir situações de violência policial e abusos de conduta por parte dos agentes de segurança pública. Segundo a norma, armas só poderão ser usadas quando outros recursos de "menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos".

Um dos pontos da norma trata, por exemplo, do não uso de armas contra pessoas desarmadas em fuga, inclusive em veículos que desrespeitem bloqueios, desde que não ofereça risco aos agentes de segurança e terceiros.

Violência policial

No mesmo dia em que o decreto foi editado, a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos de idade, foi atingida com um tiro na cabeça disparado por policiais rodoviários federais, durante uma ação na Rodovia Washington Luís (BR-040), na Baixada Fluminense. A vítima estava indo com a família, de cinco pessoas, passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, quando o carro foi atingido por vários disparos feitos pelos agentes, na altura de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O pai da jovem, Alexandre Silva Rangel, afirmou à imprensa que não recebeu ordem prévia de parada e que estacionou o carro quando ouviu a sirene da viatura, mas os policiais já teriam descido atirando, atingindo a filha na cabeça. Rangel dirigia o veículo e chegou a ser atingido de raspão na mão por uma bala. Juliana segue internada em estado grave em um hospital da região de Caxias.

Em outro caso, policiais militares estavam desobstruindo uma rua, na cidade de São Paulo, quando aconteceu uma confusão com os moradores. Um jovem de 24 anos começou a filmar o incidente, se desentendeu com um dos agentes da polícia e acabou levando um tiro à queima-roupa. Em ambos os casos, tanto no Rio quanto em São Paulo, os agentes envolvidos foram afastados e foram abertos inquéritos para apurar responsabilidade.

"Os episódios recentes envolvendo a Polícia Rodoviária Federal, cujos agentes, munidos de dois fuzis e uma pistola automática, atiraram contra o carro de uma família em deslocamento na BR-040 na noite de 24 de dezembro, atingindo na cabeça a jovem Juliana Leite, internada em estado grave, e o caso do jovem de 24 anos baleado à queima roupa por um Policial Militar enquanto filmava uma abordagem truculenta em Osasco, na madrugada de 25 de dezembro, são exemplos fáticos da necessidade de se estabelecer diretrizes e procedimentos nacionais que regulem o uso da força em território nacional", diz a nota do FBSP.

Condenação internacional

Ainda segundo a entidade, o próprio o Estado brasileiro já foi condenado na Corte Interamericana de Direitos Humanos por uso abusivo da força por parte das polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo, em períodos recentes, cabendo justamente ao governo federal a responsabilidade de evitar que esse tipo de ocorrência se repita.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública ainda criticou declarações de alguns governadores, como Ronaldo Caiado, de Goiás, e Claudio Castro, do Rio de Janeiro, que se manifestaram contra o decreto presidencial, inclusive sugerindo a possibilidade de recorrer contra o instrumento.

"Cabe à União cumprir as decisões da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que determinam a edição de regras de uso da força. Por isso, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública entende que, ao contrário de declarações de alguns governadores contra a edição do Decreto 12.341, a atribuição de regulamentação dos tratados internacionais aos quais o Brasil é signatário, fato que só ocorre após a aprovação pelo Congresso Nacional, é atribuição exclusiva da União e não configura usurpação e/ou invasão de competências dos estados e do Distrito Federal em matéria de Segurança Pública", argumenta a entidade.

Fonte: Brasil 247

Prévia da inflação, IPCA-15 sobe 0,34% em dezembro, diz IBGE

Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,45 por cento para o período

Mulher compra carne em açougue em Santo André (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Reuters - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,34 por cento em dezembro, sobre alta de 0,62 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,45 por cento para o período.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Câmara envia ao STF informações sobre emendas e espera destravar recursos

Flávio Dino suspendeu os repasses de cerca de R$ 4,2 bilhões por falta de transparência após denúncias de irregularidades na destinação dos recursos

Arthur Lira (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Na madrugada desta sexta-feira (27), segundo o g1, a Câmara dos Deputados enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um ofício com informações detalhadas sobre as emendas de comissão, em resposta à decisão do ministro Flávio Dino que suspendeu os repasses por falta de transparência. A medida busca destravar cerca de R$ 4,2 bilhões bloqueados após denúncias de irregularidades na destinação dos recursos.

A nova suspensão, anunciada na segunda-feira (23), foi motivada por um pedido do Psol, que apontou falhas no registro de mais de 5 mil indicações de emendas parlamentares. No entanto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defende que os procedimentos adotados pela Casa estão dentro das normas. "Todos os atos foram feitos em acordo com o Executivo e o Legislativo e obedecendo aos trâmites do Poder Judiciário", declarou.

◉  As alegações da Câmara - No documento enviado ao STF, a Câmara afirma que as deliberações sobre as emendas são públicas e estão devidamente documentadas. "Não procedem os argumentos de que a deliberação das emendas de comissão é oculta ou fantasiosa, já que está detalhadamente documentada nos autos, com publicação ampla na internet", destaca o texto.

A Câmara também argumentou que a suspensão das comissões entre 12 e 20 de dezembro, período em que as indicações foram formalizadas, foi uma decisão estratégica para priorizar votações urgentes no Plenário. Segundo o ofício, a continuidade do bloqueio pode comprometer serviços essenciais, especialmente na saúde.

A base legal usada para justificar as emendas, de acordo com o Legislativo, foi respaldada por pareceres de seis consultorias jurídicas do Poder Executivo, o que reforça a interpretação de que não houve desrespeito às determinações do STF.

◉ Contexto do impasse - O imbróglio sobre emendas parlamentares ganhou força em 2023, quando o STF começou a cobrar maior transparência no uso desses recursos. Emendas de comissão são uma modalidade em que as comissões temáticas da Câmara indicam o destino de verbas do orçamento. Desde agosto, o ministro Flávio Dino tem restringido os pagamentos, exigindo mais detalhamento sobre as indicações.

A nova suspensão ocorreu após o Psol apontar que as indicações de recursos em dezembro foram feitas sem o devido registro formal. O partido também acusou a destinação de parte dos valores ao estado de Alagoas, base eleitoral de Arthur Lira, levantando suspeitas de favorecimento político.

O governo federal, no entanto, autorizou os repasses após análise da Casa Civil, que não identificou irregularidades.

◉ Tensões entre os Poderes - Na quinta-feira (26), Arthur Lira participou de reuniões com o presidente Lula (PT) e líderes partidários para encontrar uma solução que permita a liberação dos recursos. A suspensão das emendas, segundo Lira, prejudica acordos previamente estabelecidos entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

"Esperamos que no fim do recesso natalino os ministros que estão retornando possam esclarecer os procedimentos, como foram feitos e tratados, fruto daquela reunião numa segunda feira com o presidente Lula, quando ele teve o procedimento medico a fazer, com a presença do presidente do Senado, ministros, e foi acertado todo procedimento pra liberação orçamentária de 2024", disse o presidente da Câmara.

◉ O que está em jogo? - Além do montante bilionário bloqueado, o impasse reflete uma disputa maior entre transparência e autonomia parlamentar. As emendas parlamentares são vistas como uma ferramenta fundamental para deputados e senadores atenderem às suas bases eleitorais, mas também enfrentam críticas pela falta de fiscalização e potencial uso político.

A expectativa é que o STF analise os argumentos da Câmara no início de 2025. Enquanto isso, a tensão entre Legislativo e Judiciário continua, com impacto direto na execução do orçamento público.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

PF retirou mais de R$4 bilhões em bens do crime organizado em 2024

A corporação realizou cerca de 2,5 mil operações neste ano

(Foto: Divulgação/PF)

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou nesta sexta-feira (27), em entrevista à Globo News, que a corporação retirou mais de R$4 bilhões em bens do crime organizado em 2024, informa o g1. Segundo Rodrigues, foram realizadas 2,5 mil operações ao longo do ano, mas o número ainda pode crescer até o dia 31.

"Este ano — o número ainda não está fechado, ainda temos hoje, inclusive, operação em andamento —, nós já apreendemos, ou seja, retiramos do crime organizado, mais de R$ 4 bilhões em bens, valores, móveis, imóveis, aeronaves, veículos, que foram efetivamente apreendidos pela Polícia Federal em suas operações e foram mais de 2,5 mil operações que nós fizemos neste ano de 2024", disse.

O diretor-geral da PF também informou que o valor apreendido em bens em 2024 cresceu 60% em comparação com o ano passado. "Se comparado a 2022, antes de assumirmos a polícia, isso não chegava a R$700 milhões apreendidos por ano. Então, saímos de R$ 600, R$700 milhões para mais de R$4 bilhões em apreensão", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Empreender, casa própria, e cuidar da saúde dominam metas dos brasileiros para 2025

Levantamento mostra foco em mudanças profissionais, bem-estar e conquista da casa própria como principais objetivos de ano novo

(Foto: DALL-E/IA)

Empreender, emagrecer e conquistar a casa própria estão entre as metas mais frequentes nas resoluções de brasileiros para 2025, de acordo com um levantamento da BuzzMonitor divulgado pela Folha de S. Paulo. A análise foi feita a partir de mais de 26 mil postagens públicas nas redes sociais, coletadas entre 12 de novembro e 12 de dezembro de 2024. A pesquisa utilizou inteligência artificial para identificar padrões nos desejos expressos por usuários do Instagram, X e Facebook.

O estudo destacou que as palavras mais associadas às metas de 2025 incluem "planos", "objetivos" e "promessas", muitas vezes vinculadas a grandes mudanças na vida profissional e pessoal. Entre os brasileiros que compartilharam suas intenções para o próximo ano, as três áreas mais mencionadas foram carreira, saúde e moradia.

● Foco no trabalho e nos negócios - O desejo de melhorar a situação profissional lidera as resoluções, representando 24% das menções analisadas. Dentro deste grupo, a busca pelo empreendedorismo foi predominante, com 52% das pessoas indicando planos de abrir seus próprios negócios. Outros objetivos incluem a troca de emprego (27%), mudança de carreira (12%) e estratégias para complementar a renda (9%).

● Saúde e bem-estar em destaque - Em segundo lugar, com 15% das menções, aparecem resoluções relacionadas à saúde. Metas como emagrecer (45%) e iniciar atividades físicas (39%) dominam as publicações, enquanto outros 16% buscam abandonar hábitos nocivos, como fumar ou consumir álcool.

● Sonho da casa própria - O desejo de melhorar as condições de moradia ocupa a terceira posição, representando 13% das postagens. O levantamento identificou que 63% dos usuários têm o sonho de adquirir um imóvel, especialmente por meio de financiamento. Outros 31% planejam reformar ou modificar suas residências atuais, enquanto 6% desejam investir em decoração e móveis.

● Educação e novos conhecimentos - Com 12% das menções, o investimento em educação também figura entre as prioridades. Dentre os objetivos, destacam-se a busca por cursos superiores (56%), especialmente nas áreas de direito, administração, medicina e engenharia. Outros pretendem fazer cursos de especialização (28%) ou investir em formação técnica (9%).

● Economia e consumo - Os planos financeiros representam 7% das resoluções. Economizar para viagens lidera essa categoria, com destinos como São Paulo, Rio de Janeiro, EUA e Portugal. Além disso, 4% mencionaram a intenção de trocar de carro, enquanto 3% destacaram o desejo de adquirir novos eletrônicos, como celulares, consoles de videogame e televisores.

● Estilo de vida e mudanças pessoais - Outras resoluções incluem casar ou ampliar a família (3%), mudar de cidade (2%) e realizar tratamentos estéticos (2%). Metas voltadas para o lazer e a cultura, como frequentar teatros e cinemas, foram citadas por 1% dos usuários.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Programa Acredita concede mais de R$ 2 bilhões de crédito em 2024

Entre janeiro e outubro, foram 38 mil operações de crédito realizadas pelo programa e 280 mil atendimentos de crédito assistido

(Foto: Ricardo Stuckert/PR )

Rafael Baldo, Agência Sebrae - O ano de 2024 trouxe resultados expressivos do Programa Acredita. Até o fim de outubro, foram concedidos R$ 2,3 bilhões aos pequenos negócios, por meio de 38 mil operações de crédito em todo o país – um aumento de 72% em comparação ao ano anterior. Além disso, foram realizados 280 mil atendimentos com crédito assistido, 60 mil horas de consultoria e 400 mil horas de capacitação.

A plataforma digital do Acredita Sebrae [sebrae.com.br/acredita] também registrou 680 mil acessos no período, com informações e serviços para proporcionar aos empresários a contratação de crédito consciente. O Fundo de Aval das Micro e Pequenas Empresas (Fampe) garante a obtenção de financiamento diferenciado junto a instituições financeiras.

“O programa oportuniza soluções significativas, como a renegociação de dívidas com condições especiais que variam de 40% a 90% de desconto. Os fundos de aval como o Fampe são essenciais para ampliar as chances de obtenção de crédito, uma vez que a comprovação de garantias reais é uma das principais barreiras que inviabilizam a contração do crédito”, explica o presidente do Sebrae, Décio Lima.

● Crédito em 2025

Para ampliar as oportunidades de acesso a crédito, o Sebrae deu início, em dezembro, ao Mutirão de Crédito Acredita. O objetivo é promover a inclusão financeira, o acesso a crédito e a disseminação da educação financeira orientada para os pequenos negócios de todo o Brasil. A primeira edição foi realizada em Brasília (DF), entre os dias 9 e 11 de dezembro, mas a ação deve percorrer o país inteiro.

De acordo com o gerente de Capitalização do Sebrae, Valdir Oliveira, a partir de janeiro de 2025m o mutirão será itinerante e percorrerá todas as capitais brasileiras. “Para isso, serão contratados mais de 550 agentes de crédito, somando 1,1 mil desses profissionais em todo o país”, revela Valdir. “Existe uma tendência de aumento da procura por crédito e o Sebrae está preparado para viabilizar, por meio do Fampe, um volume de R$ 30 bilhões por meio das instituições financeiras ao longo dos próximos três anos”, complementa.

● Acredita Delas

O Acredita Delas é uma opção diferenciada para as empreendedoras, permitindo que pequenos negócios liderados por mulheres tenham melhores opções na aquisição de empréstimos em instituições financeiras, com o aval do Fampe para 100% do valor nas operações de crédito.

As mulheres representam 58% do público atendido pelo Sebrae quando o tema é empréstimo. No entanto, o crédito concedido com o aval do Fampe só alcança 34% do público feminino. As condições propostas pelo Acredita Delas vão contribuir para a redução de taxas e melhoria das condições de acesso a crédito.

“Essa diferença mostra que precisamos equilibrar a concessão de crédito entre homens e mulheres. Além disso, sabemos que as condições oferecidas pelas instituições financeiras para elas resultam em taxas mais altas, mesmo com menor inadimplência”, observa Valdir.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Diretor diz que PRF apura todos os casos de excessos na corporação

Fernando Oliveira defende o uso de câmeras corporais por policiais

Diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Fernando Oliveira (Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)

Agência Brasil – O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira, disse nesta quinta-feira (26) que a corporação apura todos os casos de excessos durante abordagens policiais feitas pelos seus agentes.

Em entrevista ao Repórter Brasil, da TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o diretor comentou a atuação dos três policiais afastados temporariamente após serem acusados de atirar contra o carro de uma família na noite de Natal, em Duque de Caxias (RJ). Uma mulher de 26 anos atingida pelos tiros está internada em estado grave.

De acordo com Oliveira, todos os casos de suspeitas de ilegalidades durante as abordagens são investigados pela PRF.

"Estaremos apurando todo e qualquer caso de excesso, dando a possibilidade de defesa dos nossos agentes, respeitando o processo legal para que a gente chegue à verdade real dos fatos ", afirmou.

Durante a entrevista, o diretor também disse que a corporação toma medidas para combater a letalidade policial, como o treinamento contínuo dos agentes para reforçar que a corporação deve atuar dentro do limite da lei e a criação de uma comissão de acompanhamento de casos de letalidade.

"Hoje, eu posso afirmar que a PRF é a polícia ostensiva preventiva com a menor letalidade policial", garantiu.

Fernando Oliveira afirmou que defende o uso de câmeras corporais pelos policiais. Desde o ano passado, uma comissão interna da PRF trabalha para implantar o equipamento, que já é usado pelos agentes em todas as unidades do país.

"A câmera corporal é um elemento de proteção da atividade policial. Eu sou um defensor ferrenho da utilização de câmera corporal. A PRF vai utilizar câmera corporal em toda sua corporação, todo policial vai usar", completou.

Vítima

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida com um tiro na cabeça, durante uma ação da PRF na Rodovia Washington Luís (BR-040), na noite de terça-feira (24).

A vítima estava indo com a família, de cinco pessoas, passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, quando o carro foi atingido por vários disparos feitos pelos agentes da PRF, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Os tiros ocorreram por volta das 21h. A jovem foi encaminhada ao Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Caxias, e precisou ser entubada, passou por cirurgia e o quadro de saúde é considerado gravíssimo.

Após o episódio, os policiais envolvidos na ocorrência foram afastados.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Abismo moral: Ney Latorraca deixou herança a causas sociais; Médici adotou neta como filha para receber pensão

Ney Latorraca

Nesta quinta-feira, 26, o Brasil perdeu o ator Ney Latorraca, aos 80 anos, vítima de sepse pulmonar, consequência de um câncer de próstata. Ney deixa não apenas uma brilhante trajetória artística, mas um exemplo de visão moral.

Em entrevistas, ele contou que, em 1996, fez um testamento no qual destinou sua herança a instituições como o Retiro dos Artistas, a ABBR (Associação Beneficente de Reabilitação), o GAPA de Santos (Grupo de Apoio à Prevenção à AIDS) e a Hanseníase de Campo Grande. “Acho que é importante. Acho que as cortinas se abrem e os aplausos, se eles vierem, não virão mais só pelo trabalho de ator, mas também por uma atitude como cidadão”, declarou.

“O que eu ganhei com o teatro tem que voltar para essas causas. Essa é a missão do artista, pelo menos para mim”, disse ele, reafirmando que sua contribuição ao mundo ia além do palco.

Agora compare com a figura deplorável do canalha Emílio Garrastazu Médici, ex-ditador do Brasil entre 1969 e 1974, auge da repressão, um dos patronos do aparato de benefícios que sustentam pensões obscenas a parentes de militares. Médici adotou a neta Cláudia Candal como filha e ela é beneficiária de uma dessas pensões, recebendo cerca de R$ 32,6 mil mensais em 2020, mesmo após questionamentos sobre a legalidade de sua adoção e os propósitos do ato.

A adoção de Cláudia, realizada por escritura pública em 1984, um ano antes da morte do pulha, foi descrita pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) como uma manobra para garantir acesso ao benefício militar.

O tribunal argumentou que a adoção, embora formalmente válida, violava o princípio da finalidade do instituto, usado para prestar assistência e amparo familiar – e não para assegurar privilégios financeiros.

Médici

Ainda assim, após disputas judiciais, a pensão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou a adoção legal e destacou que discriminações entre filhos biológicos e adotivos são vedadas pela Constituição.

Enquanto Ney utilizou sua posição e recursos para devolver algo à sociedade e amparar os mais necessitados, Médici perpetuou uma estrutura que beneficia indivíduos de seu círculo familiar. Ney doou sua herança em prol de causas coletivas; Médici garantiu privilégios de uma elite protegida.

O Brasil assiste, de um lado, ao exemplo de dignidade e generosidade que transcende a vida. De outro, a sombra de práticas que representam desigualdades históricas e privilégios intocados dessa casta golpista e mamateira que assombra o Brasil desde sempre.

General acusado de tramar golpe vai recorrer de decisão de Moraes sobre prisão, diz defesa

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao lado do general Mário Fernandes: o militar vai recorrer de negativa do Supremo. Foto: reprodução

A defesa do general Mário Fernandes informou que irá recorrer da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que na última quinta-feira (26) negou o pedido de revogação de sua prisão preventiva, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.

Marcus Vinicius Figueiredo, advogado de Fernandes, anunciou que solicitará ao próprio Moraes que encaminhe o pedido de soltura para julgamento pelo plenário do STF, embora a possibilidade de o magistrado permitir essa análise seja considerada remota.

O relacionamento entre Moraes e a defesa de Fernandes tem sido tenso. No dia 17, Figueiredo requisitou uma audiência com o ministro para discutir o caso, mas a resposta do gabinete foi um formulário a ser preenchido com o pedido formal. O documento foi assinado e entregue no mesmo dia, mas, até o momento, dez dias depois, não houve qualquer resposta do Supremo.

Bolsonaro autorizou golpe de Estado até 31 de dezembro, disse general
General Mário Fernandes: ele aparece no relatório da PF como o idealizador do plano para matar Lula. Foto: Isac Nóbrega/PR
Fernandes está preso desde 19 de novembro e, segundo o relatório da Polícia Federal, é apontado como o idealizador do plano Punhal Verde Amarelo, que incluía, além de um golpe de Estado, o assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin e do próprio Alexandre de Moraes.

Na decisão que manteve a prisão preventiva de Fernandes, Moraes afirmou que a defesa “não apresentou qualquer fato superveniente que pudesse afastar a necessidade de manutenção da custódia cautelar, ante a necessidade de resguardar ordem pública e a instrução processual penal, conforme as circunstâncias concretas evidenciadas nos autos”.

Além de Fernandes, o general Walter Braga Netto também teve sua prisão preventiva mantida por decisão de Moraes. A decisão relacionada a Braga Netto, sob sigilo, foi emitida em 24 de dezembro, enquanto a de Mário Fernandes é datada do dia 26. Ambos estão presos no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.

Fonte: DCM

Cães e gatos poderão ter carteira de identidade em 2025; saiba como vai funcionar

 

Dois cachorros e dois gatos posando para foto lado a lado
Imagem ilustrativa – Reprodução/EBC
Em um marco para a proteção animal no Brasil, a partir de 2025, cães e gatos terão uma carteira de identidade nacional. Considerados parte da família em muitos lares brasileiros, os animais domésticos contarão com um documento oficial que promete trazer mais segurança e controle sobre sua saúde e bem-estar. A nova carteira de identidade para animais domésticos terá um número único e intransferível, que será essencial para combater problemas como abandono e maus-tratos.

Com a criação do Cadastro Nacional de Animais Domésticos, sancionado pelo Governo Federal, será possível implementar políticas públicas mais eficazes para os pets. O registro único será composto por 15 dígitos e armazenado em um banco de dados nacional, reunindo informações detalhadas sobre o animal e seu tutor. Esse sistema permitirá a identificação rápida e precisa em situações de emergência, facilitando o cuidado e a proteção dos animais.

O cadastro será totalmente gratuito e estará disponível a partir de 2025. Para registrar seu cão ou gato, os tutores deverão acessar a plataforma oficial do governo e preencher informações como: nome completo do tutor,
CPF, endereço e dados do pet (nome, raça, idade, histórico de saúde). Após o registro, será gerada uma carteirinha personalizada com a foto do animal e um QR Code exclusivo. Esse código pode ser inserido na coleira do pet, permitindo sua identificação em caso de perda ou situações emergenciais.

Fonte: DCM

VÍDEO: Roberto Carlos ameaça interromper show após perder a paciência com fotógrafos

 

Roberto Carlos ameaça interromper show em Recife na última quinta-feira (26) – Foto: Reprodução
Na última quinta-feira (26), Roberto Carlos, 83, ameaçou interromper sua apresentação em Recife, Pernambuco, após fotógrafos permanecerem no fosso do palco além do tempo permitido. O cantor parou a performance para pedir que os profissionais se retirassem do local.

O artista dirigiu-se diretamente à equipe e fez o pedido em tom firme: “Vocês podem fazer parar (de estar) na frente do palco, por favor saiam daí! Se não eu não continuo esse show.”

A situação gerou reações diversas entre os presentes, mas o evento prosseguiu normalmente após a saída dos fotógrafos. O show, parte da programação de réveillon da cidade, atraiu mais de 200 mil pessoas em uma megaestrutura montada à beira-mar.

Fonte: DCM

Tiro de agente da PRF atravessou crânio da jovem na véspera de Natal

 

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida por um tiro na cabeça durante abordagem da PRF – Foto: Reprodução
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida na cabeça por um disparo efetuado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal. Segundo informações do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, onde está internada, o projétil atravessou sua cabeça e provocou danos significativos. Ela passou por uma cirurgia para retirar fragmentos ósseos e permanece em estado grave.

A jovem estava em um carro com a família a caminho da ceia de Natal quando ocorreu uma perseguição policial na Rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias. A PRF informou que os agentes envolvidos foram afastados preventivamente, e a Corregedoria deu início a uma investigação interna.

O episódio gerou grande repercussão e levou o procurador federal Eduardo Santos de Oliveira Benones a abrir uma apuração para investigar a conduta dos policiais. Segundo Benones, os disparos contra o carro em que Juliana estava foram admitidos pelos agentes.

Fonte: DCM

Daniel Silveira foi à igreja agradecer liberdade antes de voltar à prisão

Ex-deputado federal Daniel Silveira. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O advogado de Daniel Silveira afirmou que, antes de ser preso novamente pela Polícia Federal (PF) na terça-feira (24), o ex-deputado federal foi à igreja para agradecer por sua liberdade.

“A todos que torceram pela liberdade de Daniel Silveira, saibam que ele está feliz em família. Falei com ele hoje, foi à igreja agradecer a ‘liberdade’, e vai curtir a família. Muito obrigado por tudo, e pelas orações. Falo em nome da esposa, filhas, mãe e irmã”, escreveu o advogado Paulo Faria nas redes sociais.

A publicação ocorreu um dia antes de Silveira ser preso. O ex-parlamentar foi detido por descumprir medidas cautelares.

“O sentenciado demonstrou, novamente, seu total desrespeito ao poder judiciário e à legislação brasileira, como fez por, ao menos, 227 (duzentas e vinte e sete) vezes em que violou e descumpriu as medidas cautelares diversas da prisão durante toda a instrução processual penal”, disse o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao revogar a liberdade condicional do ex-deputado.

Silveira, que estava preso desde 2 de fevereiro de 2023, foi condenado em 2022 a oito anos e nove meses de prisão por ameaçar o Estado Democrático de Direito e coagir o andamento do processo.

Fonte: DCM