quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Agentes envolvidos em ação que terminou com jovem baleada na cabeça na véspera de Natal são afastados pela PRF

A Polícia Federal realizou uma perícia no local e instaurou um inquérito para apurar os fatos

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040 (Foto: Reprodução)

A Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) determinou o afastamento preventivo dos agentes envolvidos em uma abordagem que resultou em uma jovem de 26 anos baleada na cabeça, nesta terça-feira (24). O caso ocorreu na BR-040, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, conforme informou o G1.

Em nota, a PRF lamentou o ocorrido e assegurou que os policiais foram retirados de todas as atividades operacionais. “Por determinação da Direção-Geral, a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem Juliana. Por fim, a PRF colabora com a Polícia Federal no fornecimento de informações que auxiliem nas investigações do caso”, destacou o comunicado.

A Polícia Federal realizou uma perícia no local e instaurou um inquérito para apurar os fatos. As armas dos agentes foram recolhidas para análise, e tanto os policiais quanto os familiares da vítima prestaram depoimento.

● Tragédia em trajeto para o Natal

Juliana Leite Rangel estava com sua família a caminho de uma ceia de Natal na casa de parentes em Itaipu, Niterói, quando o carro em que estava foi atingido por disparos. Segundo Alexandre Rangel, de 53 anos, pai da jovem e condutor do veículo, ele sinalizou com a seta para encostar ao ouvir a sirene policial, mas os agentes dispararam antes que houvesse qualquer abordagem.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Por que você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, relatou Alexandre, ainda em choque.

Juliana foi socorrida ao Hospital Adão Pereira Nunes, onde passou por uma cirurgia. De acordo com a prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é gravíssimo. Alexandre também foi atingido por um tiro na mão esquerda, mas, sem fraturas, recebeu alta na noite do mesmo dia.

● Repercussão e busca por justiça

A tragédia, ocorrida às vésperas do Natal, gerou grande comoção e questionamentos sobre a conduta dos agentes envolvidos. Entidades de direitos humanos cobram apuração rigorosa do caso e responsabilização pelos disparos que deixaram a jovem em estado gravíssimo. A PRF reiterou seu compromisso com a transparência e o apoio às investigações conduzidas pela Polícia Federal.

O caso reacende o debate sobre a formação e os protocolos de abordagem de forças policiais no Brasil, especialmente em contextos que envolvem famílias desarmadas e trajetos cotidianos. Enquanto isso, a família Rangel vive a angústia de esperar por respostas e pela recuperação de Juliana.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

BC reforça intervenção e anuncia leilão de US$ 3 bilhões para conter avanço do dólar

Movimento do Banco Central busca acalmar mercados após alta expressiva da moeda americana, que já superou R$ 6

Notas de dólar 16/02/2024. REUTERS/Thomas Mukoya (Foto: REUTERS/Thomas Mukoya)

O Banco Central (BC) anunciou que realizará, na manhã desta quinta-feira (26), um novo leilão extraordinário de dólares à vista, com oferta de até US$ 3 bilhões, segundo o Metrópoles. A decisão ocorre em um momento de forte pressão no câmbio, com o dólar encerrando a última segunda-feira (23) em alta de 1,86%, cotado a R$ 6,18, e tendo atingido picos de R$ 6,30 nos últimos dias. As propostas do leilão serão recebidas entre 9h15 e 9h20, conforme comunicado da autoridade monetária.

A alta do dólar reflete tanto fatores internos quanto externos. No cenário doméstico, a aprovação do pacote fiscal no Congresso não foi suficiente para dissipar as incertezas dos investidores. Após a votação, o Ministério da Fazenda revisou a projeção de economia com as medidas para R$ 69,8 bilhões em dois anos, abaixo dos R$ 71,9 bilhões inicialmente previstos. A redução nas expectativas de ajuste fiscal aumentou o desconforto no mercado e fortaleceu a moeda americana frente ao real.

Já no cenário internacional, a vitória de Donald Trump nas eleições nos Estados Unidos trouxe volatilidade adicional. Sua plataforma política de maior proteção econômica interna e restrição à imigração elevou a expectativa de inflação nos EUA, o que pode limitar a capacidade do Federal Reserve (Fed) de reduzir juros como o esperado. A perspectiva de taxas de juros mais altas torna o dólar mais atrativo globalmente.

Em dezembro, o BC já injetou US$ 27,76 bilhões no mercado de câmbio, o maior volume para um único mês. As reservas internacionais do Brasil, atualmente em US$ 347,6 bilhões, oferecem uma importante base de segurança para operações como esta.

O BC tem utilizado diferentes tipos de leilões para conter a volatilidade. Os leilões de linha, por exemplo, envolvem o compromisso de recompra dos dólares por parte do BC, enquanto os leilões à vista não possuem esse acordo de recompra. Em ambos os casos, os dólares ofertados provêm das reservas internacionais.

Essas intervenções são direcionadas a 16 instituições financeiras credenciadas como "dealers de câmbio", que atuam como intermediárias no mercado. As reservas internacionais do Brasil, que somavam US$ 363 bilhões em novembro, são fundamentais para sustentar as operações.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Brasil sediará Fórum Sindical do Brics em 2025

Evento está programado para os dias 22 e 23 de abril, em Brasília

Centrais sindicais (Foto: Aquiles Lins)

O Fórum das Centrais Sindicais reuniu-se antes do recesso de Natal e Ano Novo e decidiu realizar o Fórum do Brics Sindical. O evento ocorrerá nos dias 22 e 23 de abril de 2025, em Brasília, informa a página da Central do Trabalhadores do Brasil (CTB). A coordenação do evento ficará a cargo da UGT, que assumirá a liderança por rodízio entre as centrais sindicais brasileiras.

Os principais temas a serem discutidos no fórum incluem “transição justa” e “inteligência artificial”, com a possibilidade de ampliação dos tópicos caso haja consenso entre os participantes. O regulamento estabelece que cada central sindical poderá enviar dois representantes para o evento. A expectativa é que este seja o maior fórum até agora, especialmente devido à adesão de novos países ao Brics.

Fonte; Brasil 247 com informações da CTB

Morre aos 80 anos o ator e diretor Ney Latorraca

Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro

Ney Latorraca (Foto: Reprodução/YouTube/Canal GNT)

O ator Ney Latorraca morreu nesta quinta-feira (26) no Rio de Janeiro, informa o g1. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, na Zona Sul da cidade. A causa da morte não foi divulgada.

O ator teve uma trajetória de sucesso em novelas e programas humorísticos como "Rabo de Saia", "Vamp" e "TV Pirata".

Ney de Souza Pereira nasceu em Santos, São Paulo, no dia 25 de julho de 1944, filho de Alfredo, crooner de boates, e Tomaza, corista. Durante a infância, viveu entre São Paulo, Rio de Janeiro e Santos, cidade onde fundou a banda Eldorado na juventude. Sua estreia no teatro aconteceu em 1964, com a peça escolar "Pluft, o Fantasminha", que rapidamente ganhou notoriedade.

Seu talento logo o levou a São Paulo, onde atuou na peça "Reportagem de um Tempo Mau", dirigida por Plínio Marcos no Teatro Arena. Contudo, a censura do governo militar à produção abalou profundamente o jovem ator. “Fiquei completamente arrasado, queria me matar. Voltei para Santos”, revelou Ney em depoimento.

Após retornar a Santos, Ney ingressou na Escola de Arte Dramática, onde continuou a se desenvolver. Em 1969, estreou na televisão em "Super Plá", na TV Tupi, e no cinema com "Audácia, a Fúria dos Trópicos". A partir daí, sua carreira decolou, passando por emissoras como TV Cultura e TV Record antes de conquistar um lugar definitivo na TV Globo em 1975, com a novela "Escalada".

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Presidente da CUT tem expectativa otimista para 2025

“A luta tem que ser feita com muita alegria e muito otimismo. Tenho certeza que 2025 será grande ano”, afirma Sérgio Nobre, presidente da CUT

Sergio Nobre (Foto: Roberto Parizotti/CUT)

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, afirmou durante podcast gravado poucos dias antes do Natal, faz uma avaliação otimista sobre o ano que se encerra e as perspectivas para 2025. Para ele, o governo popular de Luiz Inácio Lula da Silva não mediu esforços para reconstruir o país, apesar de um Congresso Nacional conservador e um Banco Central que a todo momento boicotou a economia brasileira, mantendo em patamar elevado a taxa de juros Selic.De acordo com reportagem da página da CUT, o presidente da entidade comemorou o fato de que o Brasil “está caminhando para o pleno emprego”.

Sérgio Nobre afirmou também que 2025 é um ano importante para as pautas sindicais. Entre os desafios está o de reforçar o modelo sindical. “No começo do ano, teremos um Projeto de Lei que vai tramitar no Congresso, depois de dois anos de negociação para que a gente consiga definitivamente ratificar a Convenção 151 [da OIT], para que os servidores púbicos tenham direito de negociação”, afirmou.

Além da Convenção 151, Sérgio Nobre afirmou estar convencido que será aprovado um projeto de fortalecimento sindical que ampliará a representação dos trabalhadores. “Hoje, nosso modelo sindical, só está dentro dele, tem proteção sindical, quem tem carteira assinada ou é concursado. A gente sabe que metade da classe trabalhadora não está nessa condição. Temos um modelo que não protege 100% [os trabalhadores] e precisamos fazer isso. Quem trabalha merece ter direitos”, disse.

Entre as expectativas, o dirigente disse estimar que a economia do Brasil crescerá ainda mais e isso impactará na atuação sindical de forma positiva, por meio das negociações coletivas.

Fonte: Brasil 247

Lava Jato, que cometeu abusos em série, coleciona mais derrotas no STF

Decisões judiciais recentes minam a credibilidade da operação que arrasou a economia nacional

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal - STF (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Ao completar dez anos da sua fase inicial, a Operação Lava Jato enfrenta, em 2024, um período turbulento marcado por uma série de derrotas no Supremo Tribunal Federal (STF). A força-tarefa, que cometeu abusos em série e arrasou a economia nacional, tem visto várias de suas condenações e atos anulados sob alegações de irregularidades na condução das investigações e dos processos.Ministros do STF têm emitido decisões monocráticas que, frequentemente, são confirmadas pelos demais membros do tribunal. Essas decisões têm resultado no arquivamento de ações e na anulação de provas originadas das investigações da Lava Jato, iniciada em Curitiba em 2014. Tal movimento reflete uma tendência contínua no tribunal de reverter procedimentos da operação, segundo aponta reportagem da Folha de S. Paulo.

Um dos principais reveses para a Lava Jato foi a decisão do ministro Gilmar Mendes, em outubro de 2024, que anulou as condenações do ex-ministro José Dirceu. A decisão atendeu ao pedido da defesa para estender ao petista a decisão que considerou o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) suspeito para julgar o presidente Lula (PT). Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no primeiro governo Lula, havia sido condenado em dois processos, totalizando 34 anos de prisão. Com a decisão de Gilmar, Dirceu recuperou seus direitos políticos, deixando de estar enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

O ministro Gilmar Mendes justificou a decisão afirmando que "mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato mostram que a 'mesma falta de isenção' em relação a Lula também impediu que Dirceu 'tivesse direito a um julgamento justo e imparcial'". Decisões similares foram proferidas pelo ministro Dias Toffoli, que anulou atos contra empresários como Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, ambos delatores da operação. Pinheiro, que foi um dos principais acusadores de Lula nos processos contra o petista, havia sido sentenciado a mais de 30 anos de reclusão, enquanto Odebrecht recebeu 19 anos.

Em outubro, Toffoli declarou: "Fazemos isso com muita tristeza, porque é o Estado que andou errado, o Estado investigador e o Estado acusador. É lamentável quando nós temos que declarar um ato de Estado ilegal, mas o erro foi cometido na origem."

Além disso, no mesmo mês, o ministro também anulou todos os atos da operação e do ex-juiz Moro contra o lobista João Augusto Rezende Henriques, condenado junto com o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha em caso relacionado a contas secretas na Suíça.

Outros beneficiados por decisões do STF ao longo de 2024 foram o marqueteiro João Santana e o empresário Raul Schmidt, acusado de ser operador de propina. Segundo a professora Eloisa Machado, da FGV Direito SP, há uma divergência entre os ministros do Supremo quanto aos efeitos da suspeição de Moro, julgada em 2021. "Na turma, Toffoli, Gilmar e Kassio Nunes Marques têm reconhecido efeitos mais amplos; Edson Fachin e André Mendonça, em menor extensão", explica.

O professor de direito penal da USP, Mauricio Stegemann Dieter, enfatiza que o que está em jogo é o legado processual da Lava Jato. "Esse passado não foi bem resolvido, e isso é um processo excruciante", afirma Dieter, um crítico da operação desde o início. Ele prevê que o Supremo liquidará de vez a Lava Jato no próximo ano. Luisa Ferreira, da FGV Direito SP, compartilha um prognóstico semelhante: "Acho que só teremos mais extensões e mais anulações pela frente (...). Se a Lava Jato está na UTI agora, a minha previsão é que ela seja sepultada em 2025."

Fonte: Brasil 247

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Brasil alcança 300 novos mercados internacionais e reforça posição no agronegócio global

Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, 62 novos destinos foram adicionados à pauta de exportações do agronegócio brasileiro

       (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)

O Brasil alcançou um marco histórico no agronegócio ao abrir 300 novos mercados internacionais em menos de dois anos, consolidando sua posição como um dos principais players globais do setor. A conquista foi possível graças ao esforço conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), que ampliaram a diversificação das exportações brasileiras.

Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 62 novos destinos foram adicionados à pauta exportadora do Brasil, permitindo que o país não só ampliasse o número de mercados, mas também a diversidade de produtos exportados. Além das tradicionais carnes e grãos, itens como embriões, gergelim, uvas frescas, erva-mate, sorgo, açaí em pó, sementes, noz-pecã e até produtos de reciclagem animal, como penas de aves, passaram a integrar a pauta internacional.

Em um cenário de expansão, foram criados 11 novos postos de adidos agrícolas no exterior, elevando o número total para 40 representantes. Esses profissionais têm desempenhado um papel fundamental ao superar barreiras técnicas e promover os produtos brasileiros, garantindo a visibilidade do agronegócio nacional no mercado global.

“Hoje celebramos uma conquista histórica para o setor agropecuário brasileiro. São 300 mercados abertos durante o terceiro mandato do presidente Lula, gerando emprego e oportunidades para nossos agricultores, pecuaristas, e todos os que fazem parte dessa cadeia produtiva. Em 2025, seguiremos com o mesmo empenho e determinação, buscando ainda mais conquistas para o agro”, afirmou Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, também destacou a importância dessa expansão, dizendo que este foi “um ano para entrar na história. Sob a liderança do ministro Carlos Fávaro, tivemos recorde de aberturas de mercado e a maior ampliação no número de adidos agrícolas. Para 2025, intensificaremos as ações em parceria com a ApexBrasil e o MRE, garantindo que as oportunidades geradas sejam efetivada”.

Fonte: Brasil 247

TCU diz que emendas Pix sem plano de trabalho somam R$ 1 bilhão

Relatório do TCU aponta pendências em 1.406 transferências feitas pela União, com mais de mil sem planos de execução definidos
Tribunal de Contas da União (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

Do total de R$ 4,4 bilhões em “emendas pix” pagos pela União aos municípios em 2024, cerca de R$ 1 bilhão ainda está sem os respectivos planos de trabalho, em descumprimento a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a CNN Brasil, as informações constam em um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) enviado esta semana ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator das ações em trâmite sobre as emendas parlamentares.

Segundo o TCU, até 9 de dezembro, 5.585 transferências especiais, oficialmente chamadas de "emendas pix", foram realizadas, sendo que 1.406 delas ainda têm pendências em relação aos planos de trabalho necessários. O relatório detalha que 1.080 planos não foram iniciados, 242 estão em fase de elaboração e outros 84 estão em ajustes, somando um montante de R$ 1.088.942.413,08.

Essas emendas são pagas obrigatoriamente pelo governo federal, mas a exigência dos planos de trabalho foi determinada pelo STF para garantir maior transparência e rastreabilidade.

A Advocacia-Geral da União (AGU) chegou a recorrer da decisão do STF, mas o pedido foi rejeitado por Dino, mantendo a obrigatoriedade da documentação. Embora o TCU observe uma redução nos casos de descumprimento desde o início do monitoramento, o relatório alerta que o processo precisa ser mantido.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Para otimizar o controle, o TCU sugeriu a implementação de um sistema automatizado que permita aos beneficiários das emendas inserir os dados diretamente no sistema.

Fonte: Brasil 247

PF cita possíveis irregularidades no “rito interno” relacionado à liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas

A PF pretende esclarecer se houve manipulação no orçamento e interferência na alocação das emendas parlamentares

Polícia Federal (Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal (PF) instaurou, nesta terça-feira (24), um inquérito, por ordem do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, citando possíveis irregularidades no “rito interno” de processamento de R$ 4,2 bilhões em emendas.

Conforme relatado pela CNN, um dos alvos da investigação deve ser o presidente da Câmara, Arthur Lira. A PF pretende esclarecer se houve manipulação no orçamento e interferência na alocação das emendas parlamentares.

Embora o nome de Lira não tenha sido mencionado diretamente no documento enviado pela PF à Corte, a corporação aponta declarações que sinalizam que parte das emendas seria “distribuída em desconformidade com as diretrizes procedimentais e regimentais”.

Até o momento, o delegado Tiago Adão Coutinho determinou a intimação dos deputados José Rocha (União Brasil-BA), Adriana Ventura (Novo-SP), Glauber Braga (Psol-RJ) e do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG).

Além disso, a investigação buscará identificar se o processo de liberação e destinação das emendas sofreu influência indevida de pessoas que não ocupam cargos parlamentares.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Governadores e bancada da bala reagem ao decreto sobre uso da força por policiais

Texto especifica que a força só deve ser usada em caso de ameaça real ou potencial, com a arma de fogo sendo considerada como último recurso

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O decreto publicado pelo Ministério da Justiça, que visa regulamentar o uso da força por policiais em todo o Brasil, gerou uma série de críticas de governadores da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de membros da bancada da bala no Congresso Nacional, destaca a CNN Brasil. O texto, que estabelece regras mais rígidas para a atuação policial, foi visto como um retrocesso na segurança pública por autoridades estaduais e parlamentares.

Em suas redes sociais, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), foi enfático ao criticar o decreto. “O crime organizado celebra o grande presente de Natal recebido pelo presidente Lula”, escreveu. Segundo Caiado, o decreto aumenta a liberdade de ação para os criminosos, ao mesmo tempo em que restringe a atuação das forças policiais.

“O decreto impõe aos estados que, caso não sigam as diretrizes do governo do PT para a segurança pública, perderão acesso aos fundos de segurança e penitenciário. Trata-se de uma chantagem explícita contra os estados, que acaba favorecendo a criminalidade”, completou.

Outro governador que se manifestou contra o decreto foi Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal. Para ele, a medida fere o artigo 144 da Constituição Federal, que define as corporações responsáveis pela segurança pública no Brasil. "Interferência total. Uma pena que o governo federal, ou melhor, o presidente Lula não saiba seu espaço. Quem faz segurança pública são os estados", criticou.

Além das reações nos estados, o decreto também gerou controvérsias no Congresso. A chamada bancada da bala, formada por deputados ligados às forças policiais, já se mobiliza para reagir ao texto. O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) considerou a proposta uma tentativa do governo de "criminalizar a atividade policial".

Ele afirmou que o governo Lula não consultou a bancada sobre o conteúdo do decreto e que a medida representa um prejuízo à segurança pública do país. Sanderson anunciou que protocolará um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para tentar derrubar o decreto.

O conteúdo do decreto, enviado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, à Casa Civil para análise e, posteriormente, assinado por Lula, visa estabelecer parâmetros mais claros para o uso da força pelos policiais. O texto especifica que a força só deve ser usada em caso de ameaça real ou potencial, com a arma de fogo sendo considerada como último recurso.

Lewandowski destacou que a proposta busca uma atuação policial mais consciente, priorizando a comunicação, a negociação e o uso de técnicas que busquem evitar a escalada da violência.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Colisão com pássaros pode ter sido a causa de queda de avião no Cazaquistão, dizem autoridades

Autoridades confirmaram 32 sobreviventes entre as 67 pessoas a bordo, mas alertam que número de vítimas pode aumentar devido à gravidade do acidente

(Foto: Reuters)

A queda do avião da Azerbaijan Airlines, modelo Embraer 190, que seguia de Baku, Azerbaijão, para Grozny, na Rússia, pode ter sido causada por uma colisão da aeronave com um bando de pássaros, que levou o piloto a desviar o voo para um aeródromo alternativo, destaca a agência Sputnik. Inicialmente, as autoridades confirmaram que 32 pessoas sobreviveram ao acidente, mas o Gabinete do Procurador-Geral do Azerbaijão alertou que esse número poderia ser alterado, uma vez que a situação ainda está sendo analisada.

O avião transportava 42 cidadãos do Azerbaijão, 16 da Rússia, 6 do Cazaquistão e 3 do Quirguistão. Entre os sobreviventes, dois são crianças, e nove encontram-se em estado grave, de acordo com informações do centro de crise do Ministério de Emergências do Cazaquistão.

O piloto, após a colisão com os pássaros, havia inicialmente redirecionado a aeronave para a cidade de Makhachkala, na Rússia, antes de finalmente decidir aterrissar em Aktau. O Ministério de Situações de Emergência do Cazaquistão segue monitorando a recuperação dos feridos e investigando os detalhes do acidente.

Segundo o jornal O Globo, o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, encurtou uma visita à Rússia, onde deveria participar de uma cúpula informal de líderes da Comunidade de Estados Independentes, um agrupamento que reúne países que compunham a União Soviética.

Em nota, a Embraer afirmou que está "pronta para auxiliar todas as autoridades relevantes" em relação ao caso. Além disso, a empresa também disse que fornecerá novas atualizações assim que mais informações forem confirmadas e autorizadas para divulgação.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Papa abre Jubileu em missa de Natal e lamenta 'crianças metralhadas'

Pontífice também condenou 'dívidas injustas' impostas a países mais pobres

Papa Francisco (Foto: Vatican Media/via Reuters)

ANSA - O papa Francisco inaugurou nesta terça-feira (24) o Jubileu católico de 2025 e aproveitou a ocasião para fazer um apelo contra "crianças metralhadas" em guerras, além de condenar as "dívidas injustas" impostas a países mais pobres.

De cadeira de rodas e aparelho acústico na orelha direita, o pontífice de 88 anos apareceu bem disposto após um resfriado e presidiu a missa do Natal do Senhor, que em 2024 coincidiu com a abertura do Jubileu, evento realizado pela Igreja Católica a cada 25 anos e que representa um período de indulgência e perdão para os fiéis.

"Ancorados em Cristo, rocha de nossa salvação, cruzamos o limiar deste templo sagrado e entramos na era da misericórdia e do perdão, para que seja aberto o caminho da esperança para cada homem e mulher", disse Jorge Bergoglio antes de atravessar a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

"Esta é a noite em que a porta da esperança se abre sobre o mundo. Esta é a noite em que Deus diz a cada um: há esperança também para você. Deus perdoa a todos e perdoa sempre, não se esqueçam disso", afirmou o Papa em sua homilia.

Durante a leitura, Francisco também apontou as "muitas desolações de nosso tempo, como as guerras, as crianças metralhadas, as bombas contra escolas e hospitais", porém não mencionou nenhum país.

No último domingo (22), na celebração do Angelus, Bergoglio também se referiu a "crianças metralhadas e bombardeios de escolas e hospitais", porém citou a Faixa de Gaza de maneira explícita, provocando críticas do governo de Israel, que o acusou de estar "desconectado da realidade e da luta contra o terrorismo".

Em sua homilia na missa da véspera de Natal, o Papa declarou que o Jubileu convida os fiéis a "se empenhar pela transformação do mundo para que este tempo seja realmente jubilar", inclusive para "nossa mãe Terra, deturpada pela lógica do lucro, para os países mais pobres, sobrecarregados por dívidas injustas", e para "todos aqueles que são prisioneiros de velhas e novas escravidões".

"A esperança não tolera a indolência do sedentário e a preguiça de quem está acomodado nos próprios confortos; não admite a falsa prudência de quem não se move por medo de se comprometer e o cálculo de quem pensa apenas em si mesmo; é incompatível com o viver quieto de quem não levanta a voz contra o mal e as injustiças consumados sobre a pele dos mais pobres", salientou.

Às 8h (horário de Brasília) desta quarta-feira (25), Francisco dará continuidade às celebrações natalinas com a bênção "Urbi et Orbi" ("À cidade e ao mundo"), na qual ele aborda os principais temas da atualidade.

Já na próxima quinta (26), no âmbito do Jubileu de 2025, o Papa abrirá uma Porta Santa na penitenciária romana de Rebibbia, uma das principais prisões da Itália, fato inédito na história.

O objetivo da iniciativa é enviar uma mensagem em prol da reinserção de detentos na sociedade, uma vez que o ritual representa a passagem para a salvação dos fiéis.

Nos dias seguintes, Francisco também abrirá as Portas Santas das basílicas de São João de Latrão (29/12), Santa Maria Maior (1/1) e São Paulo Fora dos Muros (6/1), todas em Roma, que deve receber dezenas de milhões de peregrinos em busca de perdão ao longo dos próximos 12 meses.

Fonte: Brasil 247 com ANSA

STF arquiva queixa-crime de Michelle Bolsonaro contra Érika Hilton

Queixa-crime apresentada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acusava a deputada federal Érika Hilton de injúria e difamação

Michelle Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A queixa-crime apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Érika Hilton (Psol), acusando a parlamentar de injúria e difamação, transitou em julgado e foi arquivada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, segundo a coluna do jornalista Ancelmo Gois, de O Globo, seguiu para o arquivo após a Primeira Turma do STF negar um agravo apresentado por Michelle, que buscava um novo julgamento do caso.

O episódio teve início em março deste ano, quando Michelle Bolsonaro recebeu o título de cidadã honorária da cidade de São Paulo, concedido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). A homenagem gerou uma reação nas redes sociais por parte da deputada Érika Hilton, que publicou uma crítica irônica: "Não dá nem pra homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela já fez".

A queixa-crime de Michelle foi inicialmente rejeitada pelo ministro Luiz Fux, que entendeu que as declarações da deputada estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que garantiu sua proteção legal. Com a decisão recente, o caso foi encerrado e o processo seguiu para os arquivos do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Avião da Embraer que caiu no Cazaquistão oscilou de altitude e teve interferência no GPS

 

Avião fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) que levava 67 pessoas com destino à Rússia cai no Cazaquistão. Foto: reprodução
Um avião da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) caiu nesta quarta-feira (25) perto de Aktau, no Cazaquistão, após sofrer interferência no GPS e oscilar de altitude por 74 minutos, segundo o site de monitoramento Flighradar24. A aeronave, que transportava 67 pessoas, teve sua rota desviada devido a um nevoeiro em Grózni.

De acordo com a Associated Press (AP), 28 pessoas sobreviveram ao acidente, e 22 delas foram hospitalizadas. Mais de 30 mortes foram confirmadas, com números ainda sendo atualizados conforme as operações de resgate avançam.

A queda ocorreu em uma cidade portuária do Cazaquistão, e autoridades locais já iniciaram investigações para apurar as possíveis causas do acidente.

Confira:
Avião oscilou de altitude antes de cair no Cazaquistão — Foto: Flighradar24/Reprodução
Monitoramento Flighradar24: Avião oscilou de altitude antes de cair no Cazaquistão — Foto: Reprodução

VÍDEO: Bolsonaro e Tarcísio sabiam de problemas na ponte que desabou, diz Jornal Nacional

O ex-presidente Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Foto: Reprodução

Uma reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, mostrou nesta terça-feira (24) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, sabiam desde 2020 das condições da ponte que desabou entre o Maranhão e o Tocantins.

No último domingo (22), a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou e deixou quatro pessoas mortas e 13 desaparecidas, confirmadas até até o momento.

Em 2020, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) elaborou um relatório detalhando os problemas estruturais da ponte, incluindo vibrações excessivas e a necessidade urgente de reabilitação.

O órgão é subordinado ao Ministério da Infraestrutura, que, durante o governo Bolsonaro, era comandado por Tarcísio.

Em maio deste ano, já sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o DNIT lançou uma licitação para restaurar a ponte, com um investimento estimado em R$ 13 milhões.

A Polícia Federal (PF) abriu uma investigação para apurar a queda da ponte. “A Polícia Federal destaca a importância de apurar as causas do acidente e os danos ambientais decorrentes, assegurando a responsabilidade dos envolvidos e contribuindo para a segurança e proteção da população e do meio ambiente”, disse, em nota, o órgão.

Com a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada sobre o rio Tocantins, diversos veículos, incluindo caminhões-tanque carregados com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, caíram no rio.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

Justiça suspende resolução sobre aborto para crianças e adolescentes

 

Senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A 20ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal suspendeu nesta terça-feira (24) a resolução que regulamentava o aborto legal para crianças e adolescentes aprovada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). A medida atende a um pedido da senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

A resolução visava garantir o atendimento humanizado às vítimas que têm direito ao aborto legal, como previsto na legislação brasileira. Ou seja, em casos de gravidez decorrente de violência sexual, risco de vida à gestante e fetos com anencefalia.

Segundo o juiz federal Leonardo Tocchetto Pauperio, a resolução “poderia produzir efeitos jurídicos imediatos, podendo comprometer o resultado útil do processo, caso a ilegalidade apontada seja confirmada”.

“Não entendo razoável colocar em risco uma minoria de menores gestantes vítimas de violência sexual, mormente nessa época do ano, sem que haja a ampla deliberação de tão relevante política pública, que, reforço, foi aparentemente tolhida com a negativa do pedido de vistas pelo Conselheiro representante da Casa Civil da Presidência da República”, afirmou o magistrado.

Fonte: DCM

Relatório de 2020 já apontava problemas graves na ponte entre Maranhão e Tocantins

Ponte que liga o Tocantins ao Maranhão desabou neste domingo Foto: Reprodução

O desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), deixou quatro mortos e ao menos 13 desaparecidos no último domingo (22).

A estrutura, construída na década de 1960, já apresentava graves problemas estruturais identificados em documentos de 2020 e em um edital de concorrência de maio deste ano, divulgado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT).

Em um termo de licitação de 2020, o DNIT indicou fissuras, rachaduras e inclinações nos pilares da ponte, recomendando intervenções para “recuperação, reforço e reabilitação”. Em maio de 2024, o órgão abriu um edital para contratação de serviços de reabilitação da ponte, mas nenhuma empresa foi habilitada e classificada para realizar a obra.

O edital já alertava que a ponte apresentava vibrações excessivas, desgaste estrutural e necessidade urgente de recuperação. “A reabilitação desta OAE [Obra de Arte Especial] se faz necessária para que sua integridade e segurança passem a ser compatíveis com as normas atuais”, dizia o documento.

Além do colapso estrutural, a queda da ponte causou a liberação de cargas perigosas no Rio Tocantins. Cerca de 70 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de agrotóxicos caíram no rio. Amostras de água estão sendo analisadas por órgãos ambientais federais para determinar possíveis contaminações.

Equipe de resgate depois do desabamento da ponte JK. Foto: Divulgação

Por precaução, o governo do Maranhão pediu que a população e as prefeituras evitem usar a água do rio para abastecimento. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) estima que 18 cidades nos estados do Maranhão e Tocantins possam ter sido afetadas.

Equipes do Corpo de Bombeiros retomaram as buscas pelos desaparecidos na manhã desta terça-feira (24). O desabamento ocorreu enquanto oito veículos atravessavam a ponte, levando ao colapso completo da estrutura.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, sobrevoou a região na segunda-feira (23) e anunciou um decreto de emergência para destinar R$ 100 milhões à reconstrução da ponte. Segundo o ministro, as obras serão iniciadas em 2025, com previsão de entrega no mesmo ano.

Além disso, uma sindicância foi aberta para investigar as causas do acidente e identificar responsabilidades. Técnicos do DNIT estão no local desde o dia do acidente para realizar uma análise detalhada da estrutura e apontar os motivos do colapso.

Fonte: DCM

Bolsonaro passará o Natal em Brasília após restrições do STF

 

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Alan Santos/PR
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passará o Natal de 2024 em Brasília, onde reside atualmente com a família, mesmo após deixar o Palácio do Planalto. O retorno dele a Brasília reflete sua rotina após deixar o cargo e enfrentar restrições legais impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele retornou à capital federal na segunda-feira (23), após uma breve viagem a Angra dos Reis (RJ), onde possui uma casa de veraneio. Bolsonaro deverá celebrar a data com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e alguns de seus filhos.

Fonte: DCM

Por que Natacha, ex-bailarina do Faustão, vai passar o Natal na cadeia

 

Ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana. Foto: Reprodução
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN) negou o pedido de habeas corpus da ex-bailarina do Faustão, Natacha Horana, apresentado por sua defesa na última quinta-feira (19). Com isso, ela passará as festas de fim de ano na prisão, onde permanece desde que foi detida sob acusação de associação criminosa.

A decisão foi assinada pelo desembargador Glauber Rêgo, que destacou a robustez das provas para manter a prisão preventiva. “As decisões que decretaram a segregação cautelar de Natacha demonstraram a necessidade da medida extrema para fins de garantia da ordem pública”, afirmou o magistrado.

De acordo com o Ministério Público, Natacha teria envolvimento em uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Investigações apontaram movimentações financeiras de R$ 15 milhões em dez anos, sem comprovação de origem.

Fonte: DCM