terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Incêndio de grandes proporções atinge prédio comercial no centro de São Paulo

O Corpo de Bombeiros deslocou nove equipes para combater as chamas

Incêndio em prédio comercial de SP

Um incêndio de grandes proporções atingiu um prédio comercial no Bom Retiro, região central de São Paulo, na manhã desta terça-feira (17/12). Segundo informações do portal Metrópoles, o fogo começou por volta das 7h25, no número 741 da Rua Ribeiro de Lima, área conhecida por concentrar lojas e oficinas do setor têxtil. Até o momento, não há registro de vítimas.

O Corpo de Bombeiros deslocou nove equipes para combater as chamas, e a Polícia Militar também está no local para apoiar as operações. O prédio abrigava atividades comerciais relacionadas à venda de roupas, tecidos e acessórios, além de oficinas de costura, características predominantes na dinâmica econômica do bairro.

◉ Mobilização intensa no combate ao incêndio

Conforme informado pelos Bombeiros, o trabalho para controlar as chamas segue em ritmo acelerado, mas as condições do local representam um desafio. O material altamente inflamável presente nas lojas e oficinas contribuiu para a rápida propagação do fogo.

A fumaça densa pode ser vista a quilômetros de distância, chamando a atenção de moradores e trabalhadores da região. Ruas próximas ao edifício foram bloqueadas para facilitar o acesso das equipes de emergência e evitar riscos a pedestres e motoristas.

◉ Histórico de vulnerabilidade

O Bom Retiro, uma das áreas comerciais mais tradicionais de São Paulo, já enfrentou outros episódios semelhantes no passado. A concentração de prédios antigos e a utilização de materiais inflamáveis em atividades como confecção de roupas tornam a região vulnerável a acidentes dessa natureza.

A ocorrência desta terça-feira reforça a necessidade de medidas preventivas mais rigorosas, incluindo manutenção periódica de instalações elétricas e adequação às normas de segurança contra incêndios, especialmente em imóveis de grande circulação e armazenamento.

◉ Sem informações sobre vítimas

Apesar da gravidade da situação, as autoridades não registraram vítimas até o momento. A prioridade das equipes segue sendo o controle total do incêndio e a avaliação estrutural do prédio. Não há, até agora, informações sobre o impacto do fogo nas propriedades vizinhas.

O Corpo de Bombeiros deve emitir um relatório detalhado sobre a ocorrência assim que o trabalho de combate às chamas for concluído.

Fonte: Brasil 247

Policiais presos em São Paulo foram delatados por Gritzbach, assassinado no Aeroporto de Guarulhos

Denúncias revelam esquema de lavagem de dinheiro e corrupção

(Foto: Reprodução)

A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo prenderam nesta terça-feira (17) o delegado Fábio Baena Martin, os investigadores Eduardo Lopes Monteiro, Rogério de Almeida Felício, Ronald Martins e mais quatro pessoas, todos suspeitos de integrar uma organização criminosa que praticava lavagem de dinheiro e corrupção, informa o UOL. A ação foi batizada como operação Tacitus, que faz referência ao termo em latim que significa "silencioso" ou "não dito".

De acordo com informações do MP-SP e da Polícia Federal, a investigação teve início após denúncias feitas pelo empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que também é conhecido como delator no caso do Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach relatou em seu depoimento que foi pressionado por policiais para pagar R$ 40 milhões em troca do arquivamento de seu nome em um inquérito que investigava seu envolvimento em um duplo assassinato. Ele foi assassinado a tiros de fuzil em 8 de novembro no aeroporto internacional de Guarulhos, apenas oito dias após denunciar as práticas criminosas à Corregedoria da Polícia Civil.

Segundo o empresário, as exigências de pagamento foram feitas pelo delegado Fábio Baena e o investigador Eduardo Lopes Monteiro, ambos atuando no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Gritzbach afirmou que, durante a investigação sobre as mortes de dois integrantes do PCC, Baena e Monteiro receberam R$1 milhão em suborno por meio de César Trujillo, empresário dono de uma loja no Jardim Anália Franco, zona leste da capital paulista. O dinheiro foi entregue em um restaurante chamado Sonora.

Além disso, o empresário detalhou que foi sequestrado pelo "tribunal do crime" do PCC em um cativeiro no Tatuapé, onde permaneciam outros sete criminosos. Segundo Gritzbach, o caso foi arquivado pelo DHPP após pagamentos de R$10 milhões realizados a Baena e Monteiro para evitar investigações. O pagamento teria beneficiado também o investigador Rafael Maeda Pires, encontrado morto em 2023 no mesmo bairro. O empresário afirmou que, desses R$10 milhões, R$5 milhões ficaram com cada policial.

Gritzbach acrescentou ainda que, durante sua detenção pela Polícia Civil, uma valise com 15 relógios de luxo foi levada por Baena e Monteiro. Embora tivessem prometido devolvê-los após sua libertação, apenas oito foram devolvidos. Os outros sete relógios, avaliados em R$ 714 mil, permaneceram com os agentes, e foram posteriormente associados a Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho, que teria sido visto em redes sociais utilizando os modelos Rolex Yacht Master, Rolex GMT Pepsi e Hublot King Power.

Além das prisões, a operação Tacitus cumpriu mandados de busca e apreensão e bloqueou contas e bens relacionados aos investigados. De acordo com promotores do Grupo de Atuação Especial e de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os envolvidos movimentaram cerca de R$100 milhões desde 2018, com indícios de práticas criminosas que envolvem lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Braga Netto foi ao Alvorada em 44 dos últimos 60 dias do governo Bolsonaro

General foi preso pela PF por articular um golpe de estado em favor de Jair Bolsonaro e contra o presidente Lula

Braga Netto e a Polícia Federal (Foto: Alan Santos/PR | Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Nos dois meses finais do governo Jair Bolsonaro (PL), o então ex-ministro da Defesa e general da reserva Walter Braga Netto esteve no Palácio da Alvorada em 44 dos 60 dias entre 31 de outubro e 30 de dezembro de 2022. Nesse período, ele realizou 55 visitas ao local, número que ultrapassa até mesmo o do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, com 53 idas registradas. A informação foi divulgada originalmente pelo jornal O Globo, e posteriormente utilizada pela Polícia Federal (PF) como evidência na investigação em curso.

Braga Netto, que chefiou a Casa Civil e chegou a ser candidato a vice de Bolsonaro em 2022, foi preso no último sábado sob suspeita de tentar obstruir as investigações da PF. De acordo com a delação premiada de Mauro Cid, o general teria inclusive entregue dinheiro para financiar as supostas operações do grupo criminoso com vistas a um golpe de estado. A defesa de Braga Netto nega as acusações e afirma que provará não ter havido qualquer ação para dificultar as apurações.

A movimentação de Braga Netto no Alvorada, residência oficial da Presidência da República, sugere intensa atividade nos bastidores após a derrota de Bolsonaro no segundo turno. As visitas variaram em duração: algumas foram breves, de menos de uma hora, enquanto outras chegaram a durar mais de onze horas. Em 4 de novembro, por exemplo, o general permaneceu 11 horas e 24 minutos no local. Já no dia 22 do mesmo mês, quando o Partido Liberal (PL) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido para anular votos de aproximadamente 60% das urnas utilizadas no segundo turno, Braga Netto passou pouco mais de dez horas no palácio, entre 9h06 e 19h14.

Além de tais permanências prolongadas, há registros de declarações do general a apoiadores de Bolsonaro. Em 18 de novembro, após passar mais de oito horas no Alvorada, ele foi gravado dizendo: “Vocês não percam a fé. É só o que eu posso falar para vocês agora”. Nesse contexto, a investigação também aponta que a presença do general no palácio coincidiu com ao menos três reuniões com os comandantes das Forças Armadas — em 1º, 14 e 22 de novembro. Segundo a PF, foram nesses encontros que Bolsonaro teria apresentado aos chefes militares uma proposta para reverter o resultado eleitoral que levou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.

O último registro de entrada de Braga Netto no Alvorada aconteceu em 26 de dezembro, quando permaneceu quase onze horas, entre 8h46 e 19h25. No dia seguinte, ele ainda demonstrava confiança em seguir no governo, ao escrever para um assessor de Bolsonaro: “Se continuarmos poderia enviar para a Sec Geral (Secretaria-Geral)”.

Com a prisão do general e a análise detalhada do material coletado, a Polícia Federal busca esclarecer os reais objetivos dessas articulações, bem como o papel desempenhado por Braga Netto e outros aliados de Bolsonaro na suposta intenção de minar o resultado eleitoral e a posse do presidente Lula.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Deputado policial petista enxota membros do MBL da Assembleia: “Vaza!”

 

Confusão entre integrantes do MBL e deputado estadual no PT em frente à Assembleia Legislativa do RS. Foto: Reprodução
O deputado estadual Leonel Radde (PT-RS) “enquadrou” dois integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) nesta segunda-feira (16). Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar aparece colocando os militantes para “correr”.

A confusão aconteceu na porta da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS). “Com vagabundo é assim que age”, disse o deputado estadual, enquanto empurrava os integrantes do MBL. “Vaza daqui”, acrescentou.

A polícia legislativa foi acionada e retirou os militantes da ALRS.

“Os sigmas do MBL resolveram dar as caras no fim do ano… e tomaram mais um enquadro antifa pra encerrar 2024 de forma divertida. Seguimos firmes na luta!”, escreveu Radde no X (antigo Twitter).

Veja o vídeo:

Maioria dos brasileiros é a favor de idade mínima de 55 anos para aposentadoria militar, diz Datafolha

Segundo a pesquisa, 73% aprovam a iniciativa proposta pelo governo Lula

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de lançamento da Fragata Tamandaré, no estaleiro Thyssenkrupp, em Itajaí, SC (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Uma pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta segunda-feira (16) mostra que a maioria dos brasileiros apoia a fixação da idade mínima de 55 anos para a aposentadoria militar, informa a Folha de S. Paulo. Segundo o levantamento, 73% são a favor da proposta, 23% são contra, 1% se declara indiferente e 3% não sabem. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

A fixação da idade de 55 anos para a aposentadoria dos militares foi proposta pelo governo Lula (PT) no pacote de corte de gastos. Atualmente, o militar considera a contagem por tempo de serviços, o que vem aumentando os gastos previdenciários.

Na reserva, os militares têm direito de continuar recebendo o salário integral e continuam pagando em folha os percentuais relativos às pensões e ao fundo de saúde. Contudo, um levantamento da Folha em 2023 revelou que a receita anual da Previdência dos militares da União cobre apenas 15,5% do total de despesas com os benefícios, sendo que o restante é custeado pelo Tesouro Nacional com recursos oriundos dos impostos da população.

O governo Lula optou por implementar a mudança de forma gradual até 2032, após recomendações do ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, e dos comandos das Forças Armadas. O modelo inclui um "pedágio" de 9% para aqueles que estiverem próximos de se aposentar, obrigando-os a permanecer no serviço ativo por mais tempo. O objetivo é minimizar o impacto da mudança no fluxo de carreira dos militares.

Além da nova regra para a idade mínima, o governo implementou outras medidas com foco no ajuste fiscal e controle de despesas. Uma delas é o fim do pagamento de pensões a "mortos fictícios", caso de militares expulsos por crimes ou infrações graves que eram considerados mortos para que suas famílias recebessem benefícios. Apenas no Exército, esses pagamentos somam cerca de R$ 20 milhões por ano.

Outra mudança inclui restringir a transferência de pensão para parentes da segunda ordem após o benefício ser concedido a familiares de primeira ordem, além da criação de uma alíquota de 3,5% sobre a remuneração para contribuir com o fundo de saúde militar.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

'Passageiro da agonia': Bolsonaro só escapa da prisão com anistia ou "ajuda de Trump", avaliam aliados

Percepção é de que a prisão de Braga Netto foi um golpe fatal para a estratégia de defesa de Bolsonaro

Jair Bolsonaro e General Braga Netto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A prisão do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, intensificou a crise política e jurídica envolvendo Jair Bolsonaro (PL), de acordo com avaliações de militares próximos ao antigo governo. Fontes consultadas por Andréia Sadi, do g1, destacam que a última linha de defesa do ex-mandatário foi rompida, colocando Bolsonaro em uma situação de extrema vulnerabilidade.

Ex-colaboradores do governo Bolsonaro afirmam que restam poucas alternativas ao ex-presidente, sendo uma possível anistia no Congresso ou um improvável apoio de líderes internacionais, como Donald Trump, suas últimas esperanças de evitar as graves consequências das investigações. “Não há muito o que ele possa fazer. Agora, é usar sua força política para tentar algo no Congresso ou pressão internacional, com ajuda de Trump”, disse um ex-integrante do governo.

Nos bastidores militares, a percepção é de que a prisão de Braga Netto foi um golpe fatal para a estratégia de defesa de Bolsonaro. Aliados consideram que ele era o principal obstáculo que impedia o avanço das investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Com o general sob custódia, a pressão sobre outros envolvidos cresceu significativamente.

Entre os investigados, o nome mais citado como potencial delator é o do general Mario Fernandes, acusado de integrar uma célula golpista que teria planejado o assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O advogado de Fernandes, Marcus Vinicius Figueiredo, nega veementemente que seu cliente esteja disposto a colaborar com a Justiça por meio de delação premiada.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Justiça do Peru localiza quatro brasileiros foragidos condenados pelos atos golpistas de 8/1

Extradição dos fugitivos para o Brasil ainda depende de tratativas diplomáticas

(Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

A Justiça do Peru localizou quatro brasileiros envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro, que haviam fugido para o país andino após serem investigados e condenados no Brasil. A comunicação oficial ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi feita em 5 de dezembro, segundo informações o g1.

Os foragidos são Antonio Alves Pinheiro Junior, morador de São Paulo; Edilaine da Silva Santos, residente em Birigui (SP); Romário Garcia Rodrigues, do Ceará, condenado a 2 anos e 5 meses de prisão por associação armada e incitação à animosidade das Forças Armadas; e Rosana Maciel Gomes, de Goiás, sentenciada a 13 anos e seis meses por golpe de Estado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Segundo a reportagem, eles estavam entre os 61 brasileiros que fugiram para a Argentina, e a suspeita é de que, após terem sido localizados, tenham se deslocado para outros países da América do Sul, sendo que três deles foram localizados no Peru após passarem pelo Chile e um pela Bolívia. A comunicação ao STF permite que a Corte determine a extradição dos fugitivos para o Brasil, embora ainda dependa de tratativas diplomáticas com o governo peruano.

Em maio do ano passado, o jornal O Estado de S. Paulo, revelou que outros fugitivos haviam quebrado tornozeleiras eletrônicas e fugido para a Argentina e o Uruguai. O governo brasileiro solicitou a inclusão desses indivíduos na lista da Interpol e a Polícia Federal (PF) iniciou operações para recapturá-los.

Recentemente, em novembro, a Argentina prendeu três foragidos, entre eles Wellington Luiz Firmino, Rodrigo de Freitas Moro Ramalho e Joelton Gusmão de Oliveira, todos com penas de longa duração.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

"Kids pretos": Exército estuda reformulação após envolvimento das Forças Especiais em trama golpista

Discussões incluem a restrição do ingresso de novos militares em início de carreira e a possível redução do número de integrantes da tropa

Kids Pretos (Foto: Exército Brasileiro)

O Exército Brasileiro está avaliando uma reformulação nas Forças Especiais, conhecida pela atuação em missões de alto risco, como combate a forças irregulares e contraterrorismo, após a Polícia Federal apontar a participação de membros dessa unidade em uma suposta trama golpista para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder. A investigação revelou envolvimento de militares do grupo de elite, como os chamados "kids pretos", em um plano para assassinar figuras políticas de alto escalão, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com a CNN Brasil, o Exército estabeleceu o mês de março como prazo para a entrega de um diagnóstico completo sobre eventuais ajustes a serem feitos nas Forças Especiais. Entre as mudanças sugeridas está a restrição para militares em início de carreira, que hoje podem ingressar no curso de Forças Especiais. A cúpula do Exército avalia que para essa formação é necessário um maior grau de maturidade e experiência.

Além disso, está sendo considerada uma revisão nas atividades atualmente desempenhadas pela tropa. A proposta inclui a possibilidade de reduzir o número de integrantes das Forças Especiais, uma vez que há a percepção de que a quantidade de militares formados supera a necessidade real da unidade.

A investigação da Polícia Federal, que resultou na prisão de figuras de destaque dentro das Forças Especiais, como o general da reserva Mário Fernandes e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Mario Fernandes, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, trouxe à tona a suspeita de um plano para assassinar autoridades do governo federal e membros do Supremo Tribunal Federal (STF). Esses militares estão entre os implicados em uma trama que teria como objetivo garantir a permanência de Bolsonaro no poder.

Em depoimento à Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid,ex-ajudante de ordens do ex-mandatário e que também pertence às Forças Especiais, revelou detalhes sobre a operação, incluindo a alegação de que o general Walter Braga Netto teria entregado dinheiro em uma sacola de vinho ao "kid preto" Rafael de Oliveira, para financiar as despesas da operação.

Em resposta à situação, o Psol anunciou que solicitará ao Ministério da Defesa o fim do batalhão das Forças Especiais, em um movimento que reflete a preocupação com o papel dessa unidade nas recentes investigações. Contudo, o governo federal tem sinalizado que considera exagerada a extinção do batalhão e as discussões continuam em torno de possíveis ajustes na formação e atuação do grupo.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Ataque às urnas, 'virada de mesa', Abin paralela: Heleno pode ser o próximo militar preso pela PF pela trama golpista

Indiciado pela PF, ex-chefe do GSI enfrenta acusações graves relacionadas à trama golpista que envolveu militares e ex-assessores de Bolsonaro

Augusto Heleno (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

A prisão do ex-ministro Walter Braga Netto, ex-candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL), intensificou a pressão sobre outro general quatro estrelas do Exército: Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo lembra o jornal O Globo, a Polícia Federal (PF) indiciou Heleno no inquérito que investiga a participação de militares em uma tentativa de golpe de Estado, envolvendo a disseminação de desinformação e planejamentos antidemocráticos.

Fontes militares avaliam que, diante do nível de exposição e das evidências levantadas, é provável que a Procuradoria-Geral da República (PGR) denuncie o general. Internamente, oficiais do alto escalão reconhecem que uma eventual prisão de Heleno poderia prejudicar ainda mais a imagem do Exército, que já enfrenta uma crise institucional sem precedentes.

◉ Acusações centrais - De acordo com o relatório da PF, Heleno teria usado recursos do GSI para difundir falsas alegações de fraude eleitoral, criando um ambiente propício a uma intervenção militar. Documentos apreendidos na residência do general detalham "argumentos relacionados a inconsistências nas urnas eletrônicas", apontando para uma tentativa coordenada de desestabilização do processo eleitoral.

A investigação revela ainda que Heleno participou de uma reunião ministerial em 5 de julho de 2022, ao lado de Bolsonaro e outros ministros, onde teria sugerido uma "virada de mesa" antes das eleições. “Se tiver que virar a mesa, é antes das eleições”, afirmou o general, conforme registros obtidos pela PF.

◉ Envolvimento em planos golpistas - As evidências indicam que Heleno também esteve envolvido no planejamento de infiltração de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em campanhas eleitorais, ideia tratada diretamente com Bolsonaro. Além disso, anotações manuscritas atribuídas ao general propunham a instrumentalização da Advocacia-Geral da União (AGU) para evitar o cumprimento de decisões judiciais contrárias ao governo.

Outro ponto central das investigações é a suspeita de que Heleno comandaria um "Gabinete de Crise" após a execução de um plano para assassinar o presidente Lula (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O plano previa que Walter Braga Netto atuaria como "coordenador-geral".

◉ Reação militar e expectativa de denúncia - Desde a conclusão do inquérito da PF, o Exército tem adotado uma postura de cautela, evitando declarações públicas. A cúpula militar teme uma reação negativa entre oficiais da reserva e setores pró-Bolsonaro nas Forças Armadas. Com a possível colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, há receio de que mais detalhes comprometedores surjam.

O silêncio estratégico do Exército também se deve à espera pela formalização das denúncias pela PGR. Caso isso ocorra, militares na ativa podem ser afastados de promoções e transferências, enquanto aqueles na reserva podem perder postos e patentes, conforme decisão do Superior Tribunal Militar (STM).

◉ Histórico controverso e futuro incerto - Figura de destaque no governo Bolsonaro, Heleno acumulou uma carreira marcada por posições polêmicas desde o período da ditadura militar. Após passagens pelo Comando Militar da Amazônia e pela Missão da ONU no Haiti, sua trajetória foi marcada por embates políticos e críticas a políticas indigenistas e ambientais.

Com o futuro nas mãos da Justiça, a expectativa é que o Exército busque se desvincular dos militares ligados ao governo anterior para preservar sua reputação e autoridade institucional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Braga Netto pode pegar até 41 anos de prisão por crimes relacionados à tentativa de golpe

General foi indiciado por associação criminosa, obstrução de justiça, abolição do Estado de Direito e tentativa de deposição de poder constituído

Braga Netto (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Na decisão emitida no último sábado (14), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva do general Walter Souza Braga Netto, ex-ministro, e ex-candidato a vice de Jair Bolsonaro (PL) na última eleição presidencial. A medida foi justificada pela existência de indícios de que o militar teria tentado obstruir investigações relacionadas à tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022. Segundo a Polícia Federal (PF), Braga Netto vinha agindo para dificultar o andamento das apurações desde agosto deste ano.

De acordo com informações da GloboNews, a pena máxima para o general pode alcançar 41 anos e 4 meses de prisão, considerando os crimes pelos quais ele foi indiciado. A PF incluiu Braga Netto, Bolsonaro e outros integrantes do governo anterior no inquérito. As acusações são baseadas nos seguintes delitos:

    ● Associação criminosa: de 3 a 8 anos de prisão e multa, com acréscimo de             até 5 anos e 4 meses por envolver funcionário público;
    ● Obstrução de justiça: de 3 a 8 anos de prisão e multa;
    ● Abolição do Estado Democrático de Direito: de 4 a 8 anos de prisão e multa;
    ● Tentativa de deposição de poder constituído por violência ou grave ameaça:          de 4 a 12 anos de prisão.

Motivações para a prisão preventiva - O pedido de prisão preventiva foi formalizado pela Polícia Federal, que argumentou que manter o general em liberdade representaria “um risco considerável de reiteração das ações ilícitas”. Moraes considerou a medida necessária para preservar a ordem pública e assegurar o andamento das investigações.

Segundo a legislação penal brasileira, a prisão preventiva é uma medida aplicada durante as investigações, sem prazo determinado, e depende do entendimento da Justiça. Em geral, investigados podem responder aos inquéritos em liberdade, a menos que sua permanência fora da prisão coloque em risco as apurações.

Entre as evidências apresentadas pela PF para justificar a prisão de Braga Netto estão:

    ● Tentativa de obter informações privilegiadas sobre a colaboração premiada         de Mauro Cid por meio de contatos com o pai do militar;
    ● Documento suspeito encontrado na sede do PL, contendo perguntas e                   respostas relacionadas ao acordo de colaboração de Mauro Cid, localizado na         mesa de um assessor do general.

Posição da defesa - A defesa de Braga Netto divulgou um comunicado à imprensa na manhã de sábado (14), afirmando não ter tido acesso completo aos autos do processo. O documento, assinado pelos advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Leonel de S. Venâncio e Francisco Eslei de Lima, expressa confiança na Justiça e a intenção de provar que “não houve qualquer obstrução às investigações”.

Fonte: Brasil 247 com informações da GloboNews

“Cara do agro” citado por general preso é filho de ex-vereadora e já foi dono de clube de tiro

Nogueira, pecuarista e formado em medicina veterinária, foi citado em diálogos do general Mario Fernandes

Germano Schaffel Nogueira (Foto: Reprodução)

Filho da ex-vereadora Simone Schaffel Nogueira, Germano Schaffel Nogueira, conhecido como “o cara do agro”, apareceu no relatório da Polícia Federal (PF) que investiga articulações contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi publicada pelo Metrópoles, com reportagem assinada por Paulo Cappelli.

Nogueira, pecuarista e formado em medicina veterinária, foi citado em diálogos do general Mario Fernandes, preso por envolvimento no planejamento de ações antidemocráticas. O empresário também é sócio em três empresas, incluindo um clube de tiro.

◉ Raízes políticas e empresariais

Nascido e criado em Juína, no Mato Grosso, Germano é filho de Simone Schaffel, que exerceu três mandatos na Câmara Municipal de Castanheira, cidade vizinha. Simone também foi presidente do legislativo local e ocupou cargos como diretora escolar e secretária de assistência social antes de deixar a política em 2020. Ela justificou sua saída pela necessidade de cuidar dos pais no Espírito Santo, especialmente após a morte do marido, Paulo Inácio Schaffel, em 2017.

Nogueira é dono de três empresas. A Agro Assessoria, aberta em 2014, atua no treinamento profissional e comércio de produtos agropecuários, com faturamento anual de R$ 360 mil. Ele também fundou o CTC Clube de Tiro de Castanheira, hoje inativo, e a Fortese, voltada para vigilância e segurança privada.

◉ Ligação com o general Mario Fernandes

As investigações da PF indicam que Germano conheceu Mario Fernandes no acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. A conexão se aprofundou com a organização do evento "Manifestação da Liberdade", liderado por Germano em 30 de novembro de 2022. O general participou do evento e compartilhou imagens com colegas militares, incentivando sua divulgação.

Em dezembro, Fernandes pediu que o empresário continuasse promovendo ações. “Meu amigo, aguarda, mantém as mesmas ações, a mesma vontade, certo? No apoio a nós, tá ok?”, diz Fernandes em áudio enviado a Germano.

O general também mencionou o “pessoal do agro” em conversas com o tenente-coronel Mauro Cid, destacando a tentativa de mobilizar grupos. “A gente tem procurado orientar tanto o pessoal do agro como os caminhoneiros que estão lá em frente ao QG”, afirmou Fernandes.

◉ Único empresário citado no relatório da PF

No relatório da PF, Germano Schaffel Nogueira aparece como o único empresário do setor agropecuário mencionado. Seu advogado, Levi de Andrade, afirmou que o cliente conheceu Fernandes no acampamento em Brasília e teve pouco contato com ele após esse período.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Dificuldade de leitura de Jair Renan chama atenção da web em seu discurso de posse


Jair Renan Bolsonaro (PL), vereador eleito na cidade de Balneário Camboriú, sério, olhando para o lado
Jair Renan Bolsonaro (PL), vereador eleito na cidade de Balneário Camboriú – Divulgação

Na noite desta segunda-feira (16), aconteceu a diplomação de Jair Renan Bolsonaro (PL), vereador eleito na cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Em seu discurso, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Expocentro Júlio Tedesco repetiu o lema “Deus, Pátria, Família e Liberdade” e falou em parar de “sustentar a máquina da esquerda”.

“Estou muito feliz de estar aqui hoje. Como todos aqui sabem, estou iniciando a minha carreira política, desde sempre guiado pelo meu pai e meus irmãos, que são exemplos dentro desse cenário. […] Tenho certeza que vou devolver a confiança de cada eleitor que acreditou em mim”, iniciou.

Jair Renan afirmou que seu mandato vai focar no progresso da cidade e no bem-estar de seus moradores: “Cuidando da segurança, saúde, educação e emprego”. “Somos o estado que recebe o menor percentual de retorno do dinheiro que deveria permanecer na nossa cidade, mas temos que enviar para Brasília. Chega, isso tem que mudar. Basta de sustentar a máquina da esquerda”, criticou ele.

O vereador eleito afirmou que a imprensa é seletiva e disse que decidiu entrar na política para “defender o nosso país”: “Sabendo do que está acontecendo hoje. Como disse Jair Messias Bolsonaro, hoje temos órfãos de pais vivos. A perseguição que estou sofrendo não será em vão. Sei que ainda tenho muito a aprender, mas com esforço e dedicação poderei desempenhar meu trabalho na Câmara dos Vereadores”.

Nas redes sociais, chamaram a atenção as pausas constantes que Jair Renan fez ao ler o discurso. “É impressionante como o Jair Renan não consegue LER o discurso que escreveram pra ele na diplomação como vereador em Balneário Camboriú. E note-se que o discurso mesmo é uma merda mas a eloquência de centavos e o carisma de um pepino do mar de Jair Renan pioram tudo”, disse William De Lucca.

“É a segunda pancada que eu recebo no dia sobre Balneário Camboriú”, reclamou Priscilla Soares. “Não tenho paciência para assistir isso aí”, admitiu Cinthia. “Herdou a inteligência do pai”, detonou Sol.

Confira o discurso e a repercussão:

Fonte: DCM

SAF do Botafogo planeja a construção de novo um estádio após conquistas da Libertadores e do Brasileirão

O clube já deu uma previsão de quanto a estrutura ficará pronta
Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Após um ano histórico, marcado pelas conquistas da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o Botafogo pode ganhar um novo estádio, com capaciddade entre 20 e 25 mil pessoas. A nova estrutura poderá funcionar como local de treinamento ou como palco de jogos de futebol, caso estádios como o Nilton Santos (RJ) e o Maracanã (RJ) fiquem impossibilitados de receber alguma partida do Fogão. O projeto será mais uma proposta tocada pela Sociedade Anônima de Futebol, modelo de gestão da equipe botafoguense entre as mais 60 SAFs espalhadas pelo Brasil desde 2021, quando a Lei nº 14.193/21 (Lei das SAFs).

CEO do Botafogo, Thairo Arruda afirmou que, "até o final de 2026, entregaremos o novo CT do Botafogo". "Planejamos desenvolver um estádio menor, com capacidade entre 20 e 25 mil pessoas, para que ele funcione em conjunto com o Nilton Santos, que continuará sendo nossa principal casa", afirmou. A sigla quer dizer chief executive officer, ou diretor executivo. A confirmação dele foi publicado no Correio.

"Podemos atrair mais shows e, em caso de conflitos de datas, usar o nosso segundo estádio. Além disso, o novo espaço permitirá desenvolver melhor o futebol feminino e as categorias de base, além de integrar o clube ao crescimento de uma região em expansão no Rio de Janeiro. Por ser modular, o estádio poderá ficar pronto em até dois anos, já que a construção não começará do zero", complementou.

Em 2022, o empresário americano John Textor reestruturou o Botafogo. Sua empresa, a Eagle Football Holding, tem ações do Cystal Palace na Inglaterra e do Lyon na França. O dirigente comprou o Fogão por cerca de US$ 66 milhões. As dívidas do clube diminuíram pela metade. O empresário recebeu um cheque US$ 23 milhões pelo título da Libertadores, e a vitória também classificou o Botafogo para o Mundial de Clubes da Fifa de 2025.

Treinado pelo português Artur Jorge, o Botafogo terminou o Brasileirão em primeiro lugar, com 79 pontos. O Palmeiras (73) e o Flamengo (70) acabaram o campeonato na segunda e na terceira posições. Foi o terceiro título do time carioca (1968, 1995 e 2024). Em sua primeira conquista na Libertadores, o Fogão conseguiu vencer o Atlético-MG por 3 a 1 na Argentina. No último dia 11, os botafoguenses perderam para o Pachuca, do México, por 3 a 0 e foram eliminados da Copa Intercontinental.
SAF

Com a aprovação das SAFs, os times de futebol deixarem de ser associação civil, privada, sem fins lucrativos, para serem instituições empresariais. Associações não podem ser vendidas para investidores, elas são administradas pelo quadro de sócios. A SAF permite a venda parcial ou total de um clube para novos proprietários.

Na gestão mais tradicional em equipes de futebol, os sócios dos clubes elegem representantes para Conselhos Deliberativo e Fiscal, além de um presidente. O conselho é uma espécie de "Poder Legislativo" da equipe e a diretoria, o "Poder Executivo". O presidente de um clube tem um mandato, entre dois e quatro anos, podendo ou não ter direito à reeleição.

Quando o clube vira uma SAF, o proprietário tem poder de decisão de forma definitiva. Quem compra parte ou todo de um clube deixará o negócio no dia em que vender a sua participação sobre a empresa para outra pessoa, empresa ou fundo.

O chamado "clube-empresa" tem estrutura profissional contratada por seu dono. A equipe tem especialistas nas principais áreas: CEO (chief executive officer) ou diretor-geral; CLO (chief legal officer) ou diretor jurídico; CFO (chief financial officer) ou diretor financeiro; CMO (chief marketing officer) ou diretor de marketing; e Diretor de futebol.

Fonte: Brasil 247

Uma pessoa morre e outras duas ficam feridas após queda de árvore de Natal em Maricá (vídeo)

A árvore de Natal com 56 metros de altura e com cerca de 360 mil microluzes estava sendo montada na Lagoa de Araçatiba

Árvore de Natal em Maricá (Foto: Reprodução (G1))

Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil
Uma pessoa morreu em um acidente na tarde desta segunda-feira (16) em Maricá (RJ), envolvendo uma grande árvore de Natal flutuante. Outras duas pessoas ficaram feridas.

A árvore de Natal com 56 metros de altura e com cerca de 360 mil microluzes estava sendo montada na Lagoa de Araçatiba. A prefeitura do município faria a inauguração às 20h desta terça-feira (17). Na ocasião, também seria apresentado o espetáculo Águas Dançantes.

Vídeos que viralizaram nas redes sociais mostram que havia uma forte ventania no momento do acidente. A estrutura cede e tomba sobre um grupo de trabalhadores envolvidos na montagem da árvore.

Em nota, a prefeitura de Maricá afirmou que a Defesa Civil emitiu um alerta de chuva forte às 15h45 e que a empresa contratada para instalar a estrutura iniciou a retirada dos funcionários.

"Nesse momento, os trabalhadores foram surpreendidos pela passagem de uma tempestade", acrescenta o texto.

Ainda de acordo com o município, diante dos fortes ventos e de muita chuva, a estrutura foi derrubada em poucos segundos. "Imediatamente as vítimas foram socorridas por equipes do Samu, Defesa Civil, Guarda Municipal, Secretaria de Trânsito e Corpo de Bombeiros", registra a nota.

Não foram reveladas as identidades das vítimas. O funcionário que morreu foi levado para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal, mas não resistiu. Os outros dois feridos foram socorridos no Hospital Municipal Doutor Ernesto Che Guevara e estão fora de perigo. Um deles já recebeu alta.

Na nota, a prefeitura de Maricá também afirma lamentar profundamente o episódio e diz que está prestando apoio às vítimas e às suas famílias. O município informou ainda que irá apurar as causas do acidente.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil