sábado, 14 de dezembro de 2024

“Até que enfim tomaram coragem de prender o Braga Netto", diz Helena Chagas

Segundo a jornalista, só falta subir mais um degrau e chegar a Bolsonaro

Helena Chagas, Braga Netto e uma arma (Foto: Felipe Gonçalves - 247 I Divulgação I Agência Brasil)

A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de 2022, marca um avanço nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. Detido pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14), Braga Netto foi alvo de uma operação que incluiu buscas e apreensões em endereços relacionados a ele no Rio de Janeiro. O general está sob custódia no Comando Militar do Leste enquanto as investigações prosseguem.

Para a jornalista Helena Chagas, a operação representa um momento histórico no enfrentamento ao golpismo. Em uma publicação nas redes sociais, ela destacou a relevância da detenção: “Até que enfim tomaram coragem de prender o Braga Netto. A cautela justificou-se por se tratar de um general que está na reserva mas sempre foi muito articulado na hierarquia do Exército e benquisto no Alto Comando. Mas é, segundo muitas provas, um golpista”.

Helena ressaltou que a prisão do ex-ministro dissipa dúvidas sobre a seriedade da investigação: “Se não fosse para a cadeia, sempre haveria dúvidas de que a investigação e o processo seriam pra valer. Estamos vendo que é, e hoje é um dia histórico porque se chegou a um personagem desse quilate”.

A jornalista também destacou que o próximo passo deve ser atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro: “Agora só falta subir mais um degrau e chegar em quem vocês sabem bem”.

A Polícia Federal explicou, em nota, que os mandados judiciais foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como parte de uma investigação que busca apurar a tentativa de golpe e evitar a obstrução de provas. Segundo o comunicado, as medidas visam impedir a continuidade de ações ilícitas e assegurar o curso das apurações.

Braga Netto é considerado uma figura central na articulação militar em apoio ao projeto golpista de Bolsonaro. A operação deste sábado reforça as expectativas de que outros envolvidos, incluindo o próprio ex-presidente, possam ser responsabilizados nos próximos desdobramentos do caso. Para setores democráticos, a prisão do general é um marco, mas o caminho para a plena responsabilização do golpe ainda exige avanços significativos.

Fonte: Brasil 247

PGR deu aval à prisão de Braga Netto

A detenção foi sustentada por novos elementos apresentados na investigação, incluindo depoimentos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid

Paulo Gonet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deu sinal verde para a prisão do general Braga Netto, acusado de dificultar investigações relacionadas a uma suposta tentativa de golpe de Estado para assegurar a permanência do ex-presidente Jair Bolsonaro no cargo. As informações são do G1.

A manifestação da PGR foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) após solicitação do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes. Moraes autorizou a operação da Polícia Federal que resultou na prisão do general, realizada neste sábado (1º), quando Braga Netto retornava ao Rio de Janeiro, vindo de uma viagem a Alagoas.

A detenção foi sustentada por novos elementos apresentados na investigação, incluindo depoimentos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Segundo os relatos de Cid, o general teria desempenhado um papel central nas articulações. Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro derrotada nas eleições de 2022, já era monitorado pelas autoridades antes da ação.

O aval da PGR reforça a gravidade das suspeitas que pesam contra o general. Gonet considerou a prisão "adequada" diante das evidências apresentadas. Para investigadores, o depoimento de Mauro Cid não só corroborou os indícios anteriores, mas também implicou Braga Netto diretamente em tentativas de obstruir a apuração dos fatos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Acampamentos golpistas e escritório nas Olimpíadas: onde Braga Netto ficará preso


Braga Netto, ex-ministro da Defesa, preso neste sábado. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O general da reserva Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, foi preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14), em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele foi indiciado no inquérito que apura a trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e será mantido sob custódia no Comando Militar do Leste, no Centro do Rio, um local que ganhou destaque em 2022 como ponto de manifestações antidemocráticas.

Ex-ministro da Defesa, ele é o primeiro general de quatro estrelas a ser detido na história do Brasil. Curiosamente, ficará na mesma sala onde comandou tropas durante as Olimpíadas de 2016.

A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do general, em um desdobramento da operação que já levou ao indiciamento de Bolsonaro, de outros ex-ministros e de aliados políticos.
Bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Leste, no Rio. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
Braga Netto é acusado de tentar obstruir investigações e de articular estratégias para questionar o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

A PF aponta que o general buscou informações sobre a delação por meio dos pais de Cid, que teriam afirmado que as informações divulgadas eram “mentira”. Além disso, um documento apreendido na sede do PL indicaria que aliados do general elaboraram perguntas relacionadas às informações delatadas por Cid, numa tentativa de monitorar o conteúdo do acordo de colaboração.

De acordo com as agentes, o general Walter Braga Netto desempenhou papel central na tentativa de subverter o Estado Democrático de Direito, utilizando sua posição e influência para viabilizar uma trama golpista que incluía anulação do resultado das eleições presidenciais de 2022.

Em nota, a PF detalhou que “mandados judiciais expedidos pelo Supremo Tribunal Federal estão sendo cumpridos contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”.

Além de Braga Netto, a investigação mira outros nomes de peso, como os generais da reserva Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além de Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira.

O relatório também cita um documento encontrado na mesa do coronel Flávio Peregrino, assessor de Braga Netto, que continha perguntas detalhadas sobre as delações de Mauro Cid e estratégias de defesa em relação às acusações de tentativa de golpe.

Fonte: DCM

“Lula não sobe a rampa”: ex-assessor de Braga Netto é alvo de busca e apreensão da PF

O coronel Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor de Braga Netto e alvo de busca e apreensão da PF. Foto: reprodução

Neste sábado, a Polícia Federal prendeu o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, e executou dois mandados de busca e apreensão na continuidade do inquérito que investiga a trama de golpe de Estado. Um dos endereços é do coronel Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor de Braga Netto, também indiciado pelo plano para manter Jair Bolsonaro (PL) como presidente do Brasil após a derrota eleitoral em 2022.

O nome de Flávio Peregrino não aparecia entre os 37 indiciados inicialmente pela PF, mas o inquérito aponta que ele participou da elaboração de um documento, denominado “Operação 142”, faz referência ao artigo 142 da Constituição Federal, usado de forma equivocada pelos golpistas para justificar uma intervenção militar. No final do arquivo, havia a frase “Lula não sobe rampa”

O documento detalha seis etapas para a concretização do golpe, com o objetivo final de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O plano incluía ações como anulação de atos do Supremo Tribunal Federal (STF), discursos em cadeia nacional, mobilização de tropas para ações diretas, e recrutamento de juristas e formadores de opinião para legitimar as medidas.

Segundo o relatório da PF, as etapas listadas por Peregrino englobavam desde a “avaliação da conjuntura” até o estabelecimento de um “estado final desejado político”, que culminaria na criação de um gabinete subordinado à Presidência, liderado pelos generais Walter Braga Netto e Augusto Heleno.

O passo a passo da “Operação 142” encontrado pela PF. Foto: reprodução

O plano previa ainda o uso de recursos humanos e bélicos para instaurar o que chamaram de “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, formado pelos próprios envolvidos no golpe para gerenciar conflitos decorrentes das ações.

A PF destaca que Braga Netto e seu entorno tinham uma “clara intenção golpista” e buscavam subverter o Estado Democrático de Direito com base em uma interpretação distorcida do artigo 142 da Constituição. O documento, datado entre novembro e dezembro de 2022, teria sido redigido durante os preparativos para impedir a posse de Lula, sob a premissa de que as eleições de 2022 seriam invalidadas.

Além de Bolsonaro, o relatório da PF indicia figuras de alto escalão como Braga Netto, que era chefe da Casa Civil na época; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); e Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

No total, 37 pessoas foram indiciadas, com acusações que incluem crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa.

Fonte: DCM

“Agora falta prender o Bolsonaro", diz Rogério Correia

Deputado do PT de Minas Gerais afirma que Braga Netto era o principal articulador militar do golpe

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Mario Agra / Câmara dos Deputados )

A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de 2022, foi recebida como um avanço na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado de 2022. Na manhã deste sábado (14), Braga Netto foi detido pela Polícia Federal em sua residência no Rio de Janeiro e permanece sob custódia no Comando Militar do Leste, enquanto as apurações continuam.

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) comentou o episódio, destacando a relevância do caso: “Agora falta prender o Bolsonaro. Braga Netto era o principal articulador militar do golpe”. Segundo Correia, a prisão do general evidencia seu papel central nas movimentações golpistas que ocorreram após a eleição presidencial.

Correia também criticou a postura do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao longo das investigações: “Tentamos ouvir Braga Netto na CPI, mas isso foi impedido pelo presidente Arthur Lira”. Para o parlamentar mineiro, a operação da Polícia Federal representa um marco, pois “acharam o batom na cueca do Braga Netto”, o que, segundo ele, “abre o caminho para a prisão do Bolsonaro”.

A operação que levou à prisão do general foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e incluiu dois mandados de busca e apreensão, além de uma medida cautelar diversa da prisão. A Polícia Federal informou que os mandados visam impedir a obstrução de provas e evitar a continuidade das ações ilícitas relacionadas ao golpe.

Braga Netto é apontado como peça-chave na articulação militar para sustentar o projeto golpista liderado por Jair Bolsonaro. Para Rogério Correia e outros líderes do campo democrático, a prisão do ex-ministro é um passo importante, mas insuficiente, sem que o ex-presidente também seja responsabilizado pelos crimes cometidos contra a democracia brasileira. As investigações seguem em curso, e a expectativa é de que novos desdobramentos possam atingir outros envolvidos no esquema. Para Correia, o recado é claro: "Bolsonaro será o próximo". Assista:

Fonte: Brasil 247

“Que todos os golpistas sejam investigados, julgados e responsabilizados", diz Pimenta

Ministro da Secom comentou a prisão do general Braga Netto e defendeu punição para todos os golpistas

Paulo Pimenta, bolsonaristas radicais invadindo o Palácio do Planalto em 8 de janeiro e Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | REUTERS/Adriano Machado)

A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de 2022, foi recebida como um marco na luta pela responsabilização de envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 2022. Detido pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14), em sua residência no Rio de Janeiro, Braga Netto agora está sob custódia no Comando Militar do Leste, enquanto as investigações prosseguem.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, comentou o caso nas redes sociais, reforçando a importância do enfrentamento ao golpismo: “O dia amanheceu com Braga Netto preso. Que todos os golpistas sejam investigados, julgados e responsabilizados por atentarem contra a nossa democracia!”.

A operação da Polícia Federal, que também incluiu mandados de busca e apreensão, foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e tem como objetivo impedir a obstrução de provas e evitar a continuidade das ações ilícitas. Braga Netto é apontado como um dos articuladores do esquema que visava impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em nota oficial, a Polícia Federal destacou que as medidas judiciais se destinam a apurar as responsabilidades pela tentativa de golpe e preservar o curso das investigações. Segundo o comunicado, "estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal".

A prisão de Braga Netto intensifica as pressões sobre Jair Bolsonaro, que é amplamente considerado o principal articulador do movimento golpista. Para Paulo Pimenta e outros líderes governistas, a detenção do general é um passo fundamental para garantir que os responsáveis pelo ataque à democracia brasileira sejam devidamente punidos.

A frase de Pimenta ecoa o sentimento de setores democráticos do país, que exigem uma investigação profunda e punição exemplar para todos os envolvidos. O caso Braga Netto, afirmam, é apenas o início de uma responsabilização que deve atingir o núcleo do golpismo no Brasil.

Fonte: Brasil 247

“Vivi para ver isso: o maior articulador do golpe, depois do Bolsonaro, está em cana", diz Chico Alencar

Deputado do Psol afirma que é necessário agora chegar ao chefe: Jair Bolsonaro

Globonews discrimina campanha de Boulos, denuncia Chico Alencar (Foto: ABR | REUTERS/Adriano Machado)

A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de 2022, desencadeou reações imediatas no meio político. Detido pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14) em sua residência no Rio de Janeiro, Braga Netto está sendo investigado por seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado que buscava impedir a posse do governo eleito em 2022.

O deputado federal Chico Alencar (Psol-RJ) comentou o caso de forma contundente: “Vivi para ver isso. O maior articulador do golpe, depois do Jair Bolsonaro, está em cana”. O parlamentar destacou que a prisão do militar é um passo importante, mas afirmou que ainda é necessário avançar para atingir o responsável maior pela conspiração: “O que aconteceu é muito bom, mas é preciso chegar ao capitão-mor, que é Jair Bolsonaro”.

Em sua declaração, Alencar também apontou o histórico de Braga Netto em manifestações antidemocráticas: “Ele já demonstrava sua intenção golpista indo naqueles acampamentos”. Para o deputado, a prisão do ex-ministro sinaliza que o atentado ao estado democrático de direito, que classificou como “gravíssimo”, está sendo tratado com o rigor necessário pelas autoridades.

A Polícia Federal informou que a prisão preventiva de Braga Netto foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como parte de uma operação que incluiu dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar diversa da prisão. A investigação se concentra em atividades destinadas a dificultar a produção de provas no processo que apura a tentativa de golpe.

Em nota, a Polícia Federal explicou que as medidas buscam evitar a continuidade das ações ilícitas dos investigados. Braga Netto está atualmente detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, enquanto as apurações seguem em curso.

A prisão do general aumenta a pressão sobre Jair Bolsonaro, que enfrenta diversas investigações relacionadas ao golpe e à disseminação de informações falsas. Para Chico Alencar e outros líderes da oposição, a operação deste sábado é apenas o começo de uma responsabilização mais ampla, que deve atingir o núcleo central da tentativa de ruptura democrática. Assista:

Fonte: Brasil 247

Dilma Rousseff completa 77 anos em meio a uma trajetória marcada pela resiliência

Ex-presidente do Brasil e atual líder do Brics celebra aniversário com legado político e desafios internacionais

Dilma Rousseff (Foto: Reprodução/X/@dilmabr)

Neste sábado (14), Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira do bloco Brics, completa 77 anos. Reconhecida pela sua trajetória de luta e resiliência, Dilma segue desempenhando papel de destaque no cenário político internacional.

Primeira mulher a ocupar a Presidência do Brasil, Dilma esteve à frente do governo de 2011 a 2016, quando foi afastada após um golpe de Estado. O episódio encerrou prematuramente seu segundo mandato e foi seguido por uma série de graves mudanças no cenário político brasileiro.

◉ A ascensão de Dilma ao Brics

Desde março deste ano, Dilma Rousseff assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, cargo que reflete o fortalecimento da presença brasileira no bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. À frente da instituição, Dilma tem a missão de ampliar os financiamentos a projetos sustentáveis nos países membros e reforçar a cooperação Sul-Sul.

Sob sua liderança, o NDB tem buscado soluções para enfrentar os desafios econômicos globais, com foco na transição energética e na redução das desigualdades. "Estamos comprometidos em promover o desenvolvimento sustentável e construir uma nova ordem econômica mais inclusiva e justa", afirmou Dilma em sua posse no cargo.

◉ Um legado de resistência

A história de Dilma Rousseff é marcada por uma intensa trajetória de militância e superação. Durante a ditadura militar no Brasil, foi presa e torturada por sua atuação contra o regime autoritário. Décadas depois, alcançou o cargo mais alto da República, tornando-se símbolo da luta feminina por espaço na política.

Mesmo após o impeachment, Dilma manteve-se ativa no debate público e na defesa da democracia. Sua atuação no Brics é vista como uma continuação de seu compromisso com o desenvolvimento e a justiça social, valores que marcaram sua gestão no Brasil.

◉ Celebração e reconhecimento

Aos 77 anos, Dilma celebra um legado que vai além das fronteiras nacionais. Sua trajetória inspira mulheres e lideranças políticas ao redor do mundo, enquanto sua atuação no NDB reforça a relevância do Brasil no cenário global.

A data representa, portanto, não apenas um marco pessoal, mas também um momento de reflexão sobre sua contribuição à história recente do país e ao fortalecimento das relações entre os países do Sul global.

Fonte: Brasil 247

Braga Netto, preso neste sábado, planejou assassinato de Lula e orquestrou golpe de estado

A prisão de Braga Netto ocorre após o general ter sido indiciado no mês passado, junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro

General Braga Netto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

 O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, foi preso neste sábado (14), no Rio de Janeiro, sob a acusação de participação em uma tentativa de golpe de Estado e no planejamento de assassinatos de autoridades, conforme apurado pela Polícia Federal (PF). As informações são do G1.

A prisão de Braga Netto ocorre após o general ter sido indiciado no mês passado, junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 35 pessoas, por integrar uma suposta trama para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, eleitos presidente e vice-presidente em 2022.

Entre os elementos mais graves do caso está o plano denominado "Punhal Verde e Amarelo", que previa o assassinato de Lula, Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O planejamento teria sido apresentado a Braga Netto em uma reunião realizada na sua própria casa, em 12 de novembro de 2022. Segundo a PF, estiveram presentes no encontro os tenentes-coronéis Mauro Cesar Cid e Ferreira Lima, e o major Rafael de Oliveira. "A reunião contou com o tenente-coronel MAURO CESAR CID, o Major RAFAEL DE OLIVEIRA e o Tenente-Coronel FERREIRA LIMA, oportunidade em que o planejamento foi apresentado e aprovado pelo General BRAGA NETTO", afirma o relatório da PF.

◉ Estrutura golpista e plano de crise

Conforme o inquérito da PF, o plano envolvia envenenar Lula e Moraes em dezembro de 2022, antes da posse presidencial. A estratégia incluía ainda a criação de um "Gabinete Institucional de Gestão da Crise", que seria liderado pelos generais Augusto Heleno, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Braga Netto.

A minuta para a instituição desse gabinete foi encontrada em 19 de novembro na posse do general da reserva Mario Fernandes, preso anteriormente e apontado como autor intelectual do plano. De acordo com as investigações, a estrutura golpista contaria também com militares próximos a Bolsonaro, incluindo o ex-assessor Filipe Martins.

◉ Contexto político e desdobramentos

No momento do planejamento, em novembro de 2022, Lula e Alckmin já haviam vencido as eleições, mas ainda não haviam tomado posse. Alexandre de Moraes, por sua vez, era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e desempenhou papel decisivo no combate à disseminação de notícias falsas durante o período eleitoral.

As prisões de figuras-chave como Braga Netto e Mário Fernandes demonstram o avanço das investigações sobre as tentativas de desestabilizar a democracia brasileira no período de transição de governo. A PF não descarta a possibilidade de novos desdobramentos, incluindo o indiciamento de outros militares e políticos envolvidos na trama.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Dados do BC indicam que a expansão do PIB em 2024 será superior a 3,5%

"Estamos encerrando o ano com um crescimento acima de 3,5%, o que é um marco importante para a economia brasileira", afirmou Haddad

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil )

O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (13) os resultados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) referentes ao mês de outubro, evidenciando um crescimento de 3,7% na atividade econômica brasileira nos primeiros dez meses de 2024. Na comparação anual, o índice acumula alta de 3,4% em relação a outubro de 2023. A Agência Gov trouxe detalhes sobre os números que, segundo economistas, refletem um desempenho sólido da economia, ancorado na retomada da produção industrial e no consumo interno.

A publicação do IBC-Br reforça as projeções do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem destacado um cenário positivo para o Produto Interno Bruto (PIB). "Estamos encerrando o ano com um crescimento acima de 3,5%, o que é um marco importante para a economia brasileira neste período de recuperação", afirmou Haddad em eventos recentes.

Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a produção industrial segue em ritmo de recuperação. A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional indicou que, de janeiro a outubro, a indústria cresceu 3,4%, com 17 dos 18 estados pesquisados apresentando resultados positivos. Na comparação anual, o avanço foi ainda mais expressivo: 5,8% frente a outubro de 2023.

◉ Indústria paulista lidera avanço nacional

O estado de São Paulo, que concentra o maior parque industrial do país, registrou um crescimento de 2,0% na passagem de setembro para outubro, acumulando alta de 3,1% nos dois últimos meses. Bernardo Almeida, analista da PIM Regional, destacou os setores mais dinâmicos da indústria paulista: "Os setores de veículos automotores, produtos químicos e máquinas, aparelhos e materiais elétricos foram os que mais impulsionaram os resultados em São Paulo. Hoje, a indústria do estado está 3,8% acima do patamar pré-pandemia."

Apesar do bom desempenho geral, o IBGE apontou desafios pontuais, como o recuo na atividade fabril em estados como Rio Grande do Sul (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,3%) entre setembro e outubro.

◉ Recuperação econômica sustentada e otimismo para 2024

Os dados reforçam um cenário de recuperação econômica, marcado pela retomada da produção industrial e pela resiliência de setores-chave, como o automobilístico e o químico. Com um mercado interno aquecido e exportações estáveis, a perspectiva é que o crescimento se mantenha robusto nos próximos meses.

Haddad, em declarações recentes, celebrou os resultados: "O que estamos vendo é o efeito de uma correção de rota, com políticas que priorizam o emprego e a estabilidade econômica. Nosso objetivo é garantir que esse crescimento seja sustentável e inclusivo."

Embora o Brasil esteja avançando em diversos indicadores econômicos, especialistas alertam para a necessidade de políticas consistentes que ampliem a competitividade da indústria e consolidem os ganhos recentes. O desafio, segundo analistas, será transformar o crescimento atual em um ciclo virtuoso de longo prazo, com investimentos em infraestrutura e inovação.

Fonte: Brasil 247

Campos Neto prevê desafios maiores para Galípolo no comando do Banco Central

Atual presidente do Banco Central afirma que seu sucessor provavelmente enfrentará “fogo amigo”

Roberto Campos Neto e Gabriel Gaípolo (Foto: ABR)

Durante um jantar realizado esta semana em Brasília, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), avaliou que Gabriel Galípolo, seu provável sucessor, enfrentará um cenário mais adverso na liderança da autoridade monetária. A informação foi divulgada pela Coluna do Estadão. Campos Neto destacou que, ao contrário de sua gestão no governo Bolsonaro, marcada por apoio da base aliada e ausência de “fogo amigo”, Galípolo poderá perder o respaldo do PT caso defenda a continuidade de juros altos, considerados inevitáveis pelas condições econômicas internas e externas.

A crítica mais recente ao Banco Central partiu da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a Selic em um ponto percentual, para 12,25% ao ano. Gleisi acusou Campos Neto de praticar um “ciclo de terrorismo a serviço do mercado” e cobrou uma mudança de direção por parte de Galípolo. No entanto, especialistas avaliam que uma guinada nas políticas monetárias é improvável.

◉ Um jantar conservador

O jantar que reuniu Campos Neto e diversas figuras políticas ocorreu para celebrar sua posse como membro da Academia Internacional de Direito Econômico e Economia. Entre os convidados estavam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça e a deputada Caroline de Toni (PL-SC), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Figuras do meio jurídico e econômico também marcaram presença, como o ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Martins Filho, que comparou Campos Neto ao piloto Ayrton Senna, chamando-o de “nosso Ayrton Senna da Economia”. O encontro foi realizado na residência de Samantha Ribeiro Meyer, presidente da Academia.

◉ Pressão e críticas

O mandato de Campos Neto à frente do BC foi alvo constante de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de lideranças petistas, que acusaram o banqueiro de prejudicar o governo ao manter os juros elevados. Além disso, seu alinhamento com Bolsonaro foi amplamente comentado, especialmente por sua participação em eventos sociais com o ex-presidente e por ter votado em 2022 usando uma camiseta da Seleção Brasileira, símbolo associado a movimentos bolsonaristas.

Campos Neto, que termina seu mandato este ano, não comentou as declarações feitas no jantar, mas o clima de polarização política e as demandas econômicas prometem dificultar o caminho de seu sucessor. Para Gabriel Galípolo, o desafio será equilibrar as expectativas políticas com a necessidade de manter a credibilidade e a autonomia do Banco Central.

Fonte: Brasil 247 com informações da Coluna do Estadão

“Contagem regressiva para a prisão de Bolsonaro já começou", diz Marcelo Uchôa

Prisão de Braga Netto intensifica cerco jurídico sobre figuras-chave do bolsonarismo e reacende debate sobre tentativa de golpe

Marcelo Uchôa, Michelle e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | Reuters/Carla Carniel)

 "Nem preciso dizer bom dia, o próprio dia já anunciou. Ninguém mais, ninguém menos que o multi-medalhado general Braga Netto acaba de ser preso pela Polícia Federal. Agora podemos dizer que a contagem regressiva, de fato, começou. Tic tac tic tac." Com estas palavras, o jurista Marcelo Uchôa destacou, em suas redes sociais, a relevância da prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa derrotada de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

A prisão ocorreu na manhã deste sábado (14) e foi conduzida pela Polícia Federal, que também realizou buscas e apreensões em endereços associados ao militar no Rio de Janeiro. Braga Netto está detido no Comando Militar do Leste, enquanto seguem as investigações sobre seu possível envolvimento na tentativa de golpe de Estado que buscava impedir a posse do governo eleito democraticamente em 2022.

Em nota oficial, a Polícia Federal afirmou que os mandados judiciais foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e visam evitar a reiteração de ações ilícitas. “Estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”, declarou a instituição.

A prisão de Braga Netto representa um marco significativo nas investigações e é vista por analistas como um sinal de que o cerco jurídico está se estreitando em torno de Jair Bolsonaro e seus aliados mais próximos. “A detenção de uma figura central como Braga Netto indica que as investigações alcançaram um ponto crucial e que há um esforço evidente para responsabilizar os principais articuladores dos ataques à democracia”, afirmam especialistas em direito constitucional.

Braga Netto foi um dos nomes mais relevantes do governo Bolsonaro, atuando como ministro da Casa Civil e coordenador do comitê de crise da pandemia. Em 2022, sua candidatura a vice-presidente reforçou a tentativa de Bolsonaro de consolidar a influência militar em seu projeto político. Agora, o militar se vê no centro de uma operação que pode trazer sérias consequências não apenas para ele, mas para todo o núcleo estratégico do ex-presidente.

A fala de Marcelo Uchôa ecoa o sentimento de expectativa sobre os próximos passos das investigações. “Tic tac tic tac” tornou-se uma metáfora que reflete o avanço do relógio jurídico sobre figuras-chave do bolsonarismo. Para muitos, a questão não é mais se Jair Bolsonaro será responsabilizado, mas quando.

A operação de hoje reforça a importância do trabalho das instituições democráticas em enfrentar os desafios impostos pelos ataques ao Estado de Direito. O Brasil aguarda com atenção os desdobramentos, com a expectativa de que a justiça prevaleça e de que todos os envolvidos nos atos golpistas sejam responsabilizados.

Fonte: Brasil 247

Braga Netto é o primeiro general quatro estrelas a ser preso na história do Brasil

Braga Netto vai ficar detido no mesmo pelotão que comandou em 2016, nas Olimpíadas do Rio

Walter Braga Netto (Foto: José Dias/PR)

Walter Braga Netto é o primeiro general quatro estrelas do Exército preso na história do Brasil. “Nem na ditadura outro general quatro estrelas havia sido preso. Na época, eles foram mandados para a reserva”, indica Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo.

Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil e ex-ministro da Defesa de Jair Bolsonaro, foi detido em Copacabana, onde mora no Rio de Janeiro, e será entregue ao Comando Militar do Leste. Ele ficará sob custódia do Exército.

“A propósito, Braga Netto vai ficar detido no mesmo pelotão que comandou em 2016, nas Olimpíadas do Rio”, lembra o jornalista.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF prende Braga Netto por envolvimento em plano golpista

Estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão

Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O general Braga Netto, ministro da Defesa no governo Bolsonaro, foi preso neste sábado (14). O nome do militar está entre os 37 indiciados pela Polícia Federal como participantes da trama golpista para impedir a posse de Lula (PT) após as eleições de 2022.

O bolsonarista estava em sua residência, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, e será levado ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.

Além de Braga Netto, que teve a prisão preventiva determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a PF cumpre dois mandados de busca e apreensão e uma medida cautelar diversa da prisão. A Corte considerou que o militar estaria atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal.

O coronel Flávio Peregrino, ex-assessor de Braga Netto, é alvo de busca, em Brasília. Segundo a PF, as medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas.

Braga Netto e Bolsonaro: o general entregou o dinheiro aos “Kids pretos” Foto: reprodução

Braga Netto na trama golpista

No governo de Jair Bolsonaro (PL), o general foi ministro da Defesa e concorreu como vice na chapa do ex-presidente pelo Partido Liberal. Segundo o inquérito de mais de 800 páginas, ele foi um dos principais mentores dos planos para matar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Antes de compor o governo de extrema-direita, Braga Netto tinha formação pelo grupo de operações especiais do Exército conhecido como “kids pretos”, que se destacou na trama golpista de 2022.

Em depoimento a Moraes, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, disse que “não se metia” na relação do ex-capitão com os “kids pretos”, grupo formado por militares das forças especiais do Exército.

Segundo Cid, o contato com esses integrantes era conduzido pelo ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto, conforme informações do Globo. O depoimento do tenente-coronel ocorreu no dia 21 de novembro, quando sua delação premiada foi homologada por Moraes, após a PF apontar inconsistências em versões anteriores.

De acordo com o relatório final da PF, o planejamento para matar Lula, Moraes e Alckmin foi apresentado e validado durante uma reunião realizada em 12 de novembro de 2022, na residência de Braga Netto, onde ele e outros kids pretos elaboraram um documento detalhando o plano de ação para manter Bolsonaro como presidente. O grupo de militares nomeou o esquema como “Punhal Verde e Amarelo”.

O objetivo do encontro era “apresentar o planejamento das ações clandestinas com o objetivo de dar suporte às medidas necessárias para tentar impedir a posse do governo eleito e restringir o exercício do Poder Judiciário”.

“Conforme descrito no presente relatório, a investigação identificou que, após a elaboração do planejamento operacional, realizado pelo general MARIO FERNANDES, para prender/matar o ministro ALEXANDRE DE MORAES e, da mesma forma, os integrantes da chapa eleita LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA e GERALDO ALCKMIN, o núcleo de militares com formação em forças especiais do Exército, os denominados ‘FE’, realizaram um encontro no dia 12 de novembro de 2022, na residência do general BRAGA NETTO, para apresentar o planejamento das ações clandestinas com o objetivo de dar suporte às medidas necessárias para tentar impedir a posse do governo eleito e restringir o exercício do Poder judiciário”, disse a PF no relatório.

“A reunião contou com o tenente-coronel MAURO CESAR CID, o Major RAFAEL DE OLIVEIRA e o Tenente-Coronel FERREIRA LIMA, oportunidade em que o planejamento foi apresentado e aprovado pelo General BRAGA NETTO”, continuou a corporação.

Conforme denunciou Cid em sua delação premiada, Braga Netto também entregou uma relevante quantia de dinheiro em espécie dentro de uma sacola de vinho para militares. A verba seria destinada a financiar o golpe de Estado.

Fonte: DCM