segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Empreendedores têm novo prazo para regularizar dívidas no Simples Nacional

A nova data passa a ser 31 de janeiro de 2025, às 19h, e não mais fim de dezembro, como estipulado inicialmente

MEI - Microempreendedor Individual (Foto: ABR)

Agência Sebrae - A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) prorrogou o prazo para a adesão de Microempreendedores Individuais (MEI) e micro e pequenas empresas (MPE) aos editais para regularização de dívidas do Simples Nacional. A nova data passa a ser 31 de janeiro de 2025, às 19h, e não mais fim de dezembro, como estipulado inicialmente.

Há benefícios aos empreendedores interessados em aderir ao edital, como descontos do valor da dívida – podendo abater até 100% dos juros, multas e encargos legais – e a flexibilidade para dividir o pagamento em até 133 parcelas, adaptando-se à capacidade de pagamento do contribuinte. De acordo com a PGFN, o perfil da empresa e da dívida são analisados para determinar os benefícios oferecidos.

A adesão pode ser realizada via portal Regularize, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Nele, o empresário pode fazer simulações a fim de escolher a modalidade que mais se adequa à sua realidade financeira. A iniciativa é voltada para empresas que foram inscritas até 1º de agosto deste ano.

São duas modalidades de benefícios no edital – aplicáveis apenas a débitos iguais ou inferiores a 20 salários-mínimos. O valor das prestações não pode ser inferior a R$ 25 para MEI e R$ 100 para os demais contribuintes.

Confira aqui o passo para consultar os débitos acessando o portal Regularize, utilizando o seu CNPJ.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Sebrae

Brasília recebe primeiro mutirão do Programa Acredita, voltado para acesso a crédito e renegociação de dívidas

De segunda (9) a quarta-feira (11), Sebrae e instituições bancárias atenderão pequenos negócios no estacionamento do SesiLab

(Foto: Ricardo Stuckert/PR )

Agência Sebrae - O Sebrae realiza nesta segunda-feira (9) o primeiro de uma série de mutirões em todos os estados brasileiros para impulsionar o empreendedorismo e o acesso a crédito. Até quarta-feira (11), Sebrae e instituições financeiras estarão à disposição dos microempreendedores individuais (MEI) e dos donos de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) do Distrito Federal e do entorno. Os participantes terão acesso a empréstimos e renegociação de dívidas com condições diferenciadas.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, explica que a instituição estará presente no mutirão para ser o avalista dos negócios nas operações e orientar sobre a obtenção de crédito consciente. “Ao longo de 2025, vamos levar os mutirões a todo o país, possibilitando que mais empresários e empresárias conheçam as melhores linhas de crédito para o seu negócio”, explica. "Eles poderão sair de lá com uma estratégia de crescimento e de expansão da empresa, para gerar mais empregos e melhorar seu faturamento", acrescenta Lima.

Acredita

O Sebrae tem atuado junto ao governo federal no Programa Acredita para ampliar o acesso das micro e pequenas empresas a crédito. Por meio do Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa (Fampe), cerca de 30 instituições bancárias de todo o país estão aptas a ofertar os recursos que foram estimulados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae.

Esse montante vai viabilizar R$ 30 bilhões em operações de crédito nos próximos três anos. O Sebrae oferece também aos empreendedores orientação e acesso a informações para apoiar na decisão antes da tomada de crédito e ao longo de toda a jornada, até a liquidação do empréstimo.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Brasil retira embaixador e funcionários após aumento da tensão na Síria

André dos Santos deixa Damasco após a queda do governo do presidente Bashar al-Assad e escalada das tensões com radicais islâmicos

Militantes sírios em Homs, Síria - 07/12/2024 (Foto: REUTERS/Mahmoud Hasano)

O Brasil retirou seu embaixador na Síria, André dos Santos, e outros funcionários diplomáticos do país nesta segunda-feira (9), após uma escalada nas tensões políticas e militares. Os integrantes do corpo diplomático brasileiro, segundo o Metrópoles, foram transferidos para Beirute, no Líbano, onde permanecerão até que a situação no território sírio se estabilize. A medida ocorre após rebeldes, liderados por radicais islâmicos, derrubarem o governo do presidente Bashar al-Assad, no último domingo (8).

Além da retirada da embaixada, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu, no sábado (7), uma recomendação para que os cidadãos brasileiros deixem a Síria o mais rápido possível. Estima-se que cerca de 3,5 mil brasileiros vivam no país, parte dos mais de 60 mil compatriotas que residem na região do Oriente Médio, conforme dados do Portal Consular.

O Brasil se soma a outros países europeus que também decidiram esvaziar suas representações diplomáticas na Síria. Um dos planos é, em comboio, levar os diplomatas e demais servidores até o Líbano. O Ministério das Relações Exteriores é o responsável pela operação.

A decisão foi tomada após o registro de incidentes em algumas embaixadas em Damasco no final de semana, incluindo as de Cuba e da Itália. A retirada de diplomatas brasileiros da Síria não é inédita. Em julho de 2012, o Brasil já havia transferido temporariamente seus diplomatas de Damasco para Beirute devido à deterioração da segurança na Síria, mas manteve o funcionamento de sua embaixada no país.

A situação no país ficou ainda mais crítica após a renúncia de Bashar al-Assad, que governou a Síria por 24 anos. A decisão de abandonar o país ocorreu após uma série de ofensivas de grupos jihadistas iniciadas em 27 de novembro. De acordo com a chancelaria russa, Assad teria negociado com "várias partes envolvidas no conflito" antes de deixar o território sírio.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Grêmio confirma saída de Renato Gaúcho no fim do ano após mais de dois anos de trabalho

Técnico encerra sua quarta passagem pelo clube com dois títulos estaduais e vice-campeonato brasileiro, atraindo interesse de grandes equipes

Renato Gaúcho (Foto: Alexandre Vidal/CRF)

Após mais de dois anos à frente do Grêmio, o técnico Renato Gaúcho deixará o comando do clube gaúcho ao final de seu contrato, que expira em 31 de dezembro de 2024. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (9) pelo próprio clube, encerrando oficialmente a quarta passagem do treinador pelo Tricolor. A informação foi divulgada inicialmente pelo blog de Diogo Dantas e divulgada pela reportagem do GZH, do grupo RBS.

Renato acumulou resultados significativos desde seu retorno ao clube em setembro de 2022. Durante esse período, conquistou dois títulos do Campeonato Gaúcho e ficou em segundo lugar no Brasileirão de 2023. Foram 141 partidas no comando do Grêmio, somando 70 vitórias, 31 empates e 40 derrotas, com um aproveitamento de 57%.

Apesar das conquistas, a decisão de não renovar foi motivada pela necessidade de reformulação no comando técnico para a próxima temporada. Nos bastidores, especula-se que a diretoria busca um novo perfil de treinador para dirigir o clube nos desafios de 2025.

Fonte: Brasil 247 com informações do GZH

Papai Noel é comunista? Entenda origem do personagem e da roupa vermelha

Papai Noel teve as cores das roupas trocadas em Balneário Camboriú e em shopping de Florianópolis. Foto: Reprodução

Recentemente, duas cidades de Santa Catarina mudaram a cor da roupa do Papai Noel, que tradicionalmente usa vermelho, por motivos políticos. As mudanças ocorreram em Balneário Camboriú e Florianópolis, comandadas pelos bolsonaristas Fabrício Oliveira (PL) e Topázio Neto (PSD).

Em Balneário Camboriú, o Papai Noel se tornou um “patriota” e usa uma roupa amarela com detalhes em verde. Na segunda cidade, o personagem que fica no Beiramar Shopping veste uma roupa branca. As mudanças foram motivadas pela cor vermelha ser associada ao “comunismo” por bolsonaristas.

O Papai Noel surgiu em um poema de 1823 do professor americano Clement Clarke Moore, que descreveu um velhinho bochechudo que viajava de trenó e entrava na casa das pessoas pela chaminé. No fim do século, o personagem passou a ser representado em forma de desenho com roupa de inverno marrom ou verde-escura.

A imagem do velhinho barbudo ganhou força após aparecer na revista Harper’s Weekly em 1886. Décadas depois, a Coca-Cola passou a representar a figura com as cores vermelho e branco, que combinam com seu logo.

Imagem do Papai Noel na revista Harper’s Weekly. Foto: Wikimedia Commons

Após o uso do personagem pela marca de bebidas, outras propagandas passaram a estampar o Papai Noel com roupas vermelhas em revistas como The Saturday Evening Post, Ladies Home Journal e National Geographic.

Diversas versões do Papai Noel foram criadas ao longo das décadas seguintes e a versão final da Coca-Cola, que popularizou o personagem, foi estabelecida em 1964.

A versão final do Papai Noel da Coca-Cola, estabelecida em 1964. Foto: Reprodução

A origem histórica do Papai Noel é relacionada ao São Nicolau de Mira, bispo cristão que viveu entre os séculos 3 d.C e 4 d.C na região onde hoje é a Turquia. Ele herdou uma riqueza de sua família e utilizou o dinheiro para distribuir presentes entre pobres, principalmente para crianças órfãs, ficando conhecido por sua generosidade.

O santo não era conhecido por ser gordo e tão alegre, mas diversas representações ao longo do século traziam uma grande barba branca. Sua imagem também foi usada como uma forma de educar crianças e prometer recompensas em troca de bom comportamento.

As imagens de São Nicolau reconstruídas por especialistas variam bastante, mas a mais popular foi criada pela antropóloga facial e especialista em reconstrução facial forense Caroline Wilkinson, da Universidade de Manchester, na Inglaterra. Ela criou a imagem por meio de dados obtidos com estudos de seu crânio e simulações em software.

O rosto de São Nicolau feito por reconstrução facial forense moderna. Foto: Divulgação

Apesar de ser associado ao comunismo, o Papai Noel provocou disputa na União Soviética e acabou sendo representado pela cor azul. Quando Josef Stalin assumiu o poder, o Natal foi abolido, mas na década de 1930 o personagem ressurgiu.

O “Vovô Congelado”, como era conhecido o Papai Noel na região, era uma figura de Natal celebrada na região e banida por Stalin. Quando o então mandatário retomou o uso do personagem, ele ressurgiu como um portador de presentes de Ano Novo.

O personagem azul foi mantido até o fim da União Soviética em 1989 em diversos países, que retomaram suas próprias tradições logo depois.
O “Vovô Congelado” da União Soviética utilizava roupas azuis. 
Foto: Reprodução

Fonte: DCM

VÍDEO mostra supercoleção de carros de luxo de Bashar al-Assad


Mercedes e Ferraris estão entre os carros de luxo deixados para trás por Bashar al-Assad. Foto: reprodução

O regime de Bashar al-Assad chegou ao fim neste domingo, quando o ditador foi deposto por uma coalizão rebelde em uma ofensiva relâmpago na Síria. Assad, que governava há 24 anos e representava a segunda geração de um regime familiar de mais de cinco décadas, deixou Damasco e seguiu para a Rússia, onde ele e sua família receberão asilo, conforme informado pela mídia estatal russa.

Após a queda, civis e rebeldes saquearam propriedades oficiais ligadas ao ex-líder. Vídeos publicados nas redes sociais mostram uma impressionante coleção de carros de luxo, guardados em um armazém e no palácio presidencial. Entre os mais de 40 modelos, destacam-se uma Ferrari F50 avaliada em R$ 18 milhões, um Lamborghini LM002 SUV e uma limousine Mercedes 600 Grosser. A lista inclui ainda marcas como Aston Martin, Rolls Royce, Lexus e BMW.

A queda de Assad marca o fim de um regime que, por mais de uma década, sobreviveu com o apoio de Moscou e Teerã durante uma guerra civil devastadora, que deixou cerca de 500 mil mortos e milhões de refugiados. Apesar da euforia com o fim do regime, a incerteza paira sobre o futuro da Síria.

Especialistas alertam para o risco de um vácuo de poder, com facções rivais disputando o controle de diversas regiões do país. A comunidade internacional acompanha com atenção o desdobramento da crise, temendo que a instabilidade persista.

Fonte: DCM

VÍDEO – Mulher é mantida refém por 40 minutos na Avenida Paulista

Mulher é mantida refém na Avenida Paulista por 40 minutos. Foto: reprodução

Uma mulher foi feita refém na tarde desta segunda-feira (9) em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, região central de São Paulo. A vítima foi ameaçada com uma faca no pescoço por outra mulher, em um episódio que mobilizou equipes da Polícia Militar e causou grande comoção entre os pedestres que acompanhavam a situação.

O incidente começou por volta das 12h13, quando a PM foi acionada. Todas as faixas da avenida no sentido Consolação foram interditadas em frente à Faculdade Cásper Líbero para permitir a atuação das autoridades.

Após cerca de 40 minutos de negociação, os policiais utilizaram uma arma de choque para imobilizar a sequestradora e libertar a refém. A vítima foi imediatamente encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro para avaliação médica.


A arma utilizada pelos policiais é conhecida como Arma de Incapacitação Neuromuscular (AINM), um dispositivo não letal que causa contrações musculares e desorientação temporária, permitindo a imobilização do agressor sem riscos significativos de lesões permanentes.

A Polícia Militar informou que a suspeita foi levada ao 78º Distrito Policial (Jardins), mas até o momento não revelou a motivação do crime.

Testemunhas relataram momentos de tensão durante a negociação, com pedestres se aglomerando nas proximidades e gravando a ação. O desfecho, no entanto, foi comemorado com aplausos e gritos de alívio.

O caso chamou atenção por relembrar um episódio semelhante ocorrido em 2018 no mesmo ponto de ônibus. Na ocasião, uma mulher com transtornos mentais manteve outra vítima como refém, em uma situação que durou cerca de uma hora e foi resolvida pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate).

Balneário Camboriú veste Papai Noel de “patriota”


Papai Noel em Balnerário Camboriú: “Patriota”. Foto: reprodução

A decoração de Natal em Balneário Camboriú (SC), um dos principais redutos bolsonaristas do Sul do Brasil, apresenta uma peculiaridade: o Papai Noel, tradicionalmente vestido de vermelho, está com roupas nas cores verde e amarelo, um autêntico “patriota”. A decoração custou R$ 3,5 milhões aos cofres públicos.

O traje do Papai Noel é predominantemente amarelo, com detalhes verdes nas peles que decoram o casaco e a touca. O saco de presentes também segue a cor verde. De acordo com o secretário de Turismo de Balneário Camboriú, Thiago Velasques, a escolha das novas cores foi uma inovação, desvinculada de qualquer motivação política.

“Não é amarelo, é dourado. Quebra um pouco o vermelho. Ficou mais chique e exclusivo. O dourado é sinônimo de exclusividade, algo que buscamos trazer para Balneário este ano”, explicou Velasques.

A cidade, atualmente governada pelo PL, terá uma mudança de gestão em janeiro, quando o prefeito Fabrício Oliveira passará o cargo para Juliana Pavan, do PSD. Além disso, Balneário é um destino frequente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Santa Catarina, e seu filho, Jair Renan, foi eleito vereador pelo PL na cidade, sendo o mais votado nas eleições.

Outro episódio envolvendo o “Bom Velhinho” chamou a atenção nas redes sociais, desta vez em Florianópolis, no Beiramar Shopping. A administração do centro comercial decidiu que o Papai Noel não usaria seu tradicional traje vermelho devido à associação com o PT.

A decisão gerou discussões entre os frequentadores e na internet, com muitas pessoas questionando a necessidade de politizar uma figura tão central e simbólica para as celebrações natalinas como o Papai Noel.

Moraes vota para aumentar em 9 anos a pena de Roberto Jefferson

Roberto Jefferson, ex-deputado bolsonarista. Foto: reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta segunda-feira (9) pela condenação do ex-deputado federal Roberto Jefferson a nove anos, um mês e cinco dias de prisão. O ex-presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) é acusado de atentado ao exercício dos Poderes, calúnia, homofobia e incitação ao crime. Além da pena, Moraes propôs que o ex-deputado bolsonarista pague R$ 200 mil em danos morais coletivos.

A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), aponta que Jefferson incentivou atos contra instituições democráticas, incluindo invasões ao Senado Federal e a explosão do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também foram destacadas declarações antidemocráticas do ex-deputado em entrevistas e publicações em redes sociais.

O julgamento, realizado no plenário virtual do STF, permite que os ministros registrem seus votos de forma eletrônica. A deliberação, iniciada nesta segunda-feira, está prevista para encerrar na sexta-feira (13).

Alexandre de Moraes, do STF votou para aumentar em 9 anos a pena de Roberto Jefferson. Foto: reprodução
Jefferson foi preso preventivamente em diferentes momentos ao longo das investigações. Em uma das ocasiões, resistiu à prisão e disparou contra policiais. O caso foi mantido no STF devido à sua ligação com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas em Brasília.

Para Moraes, as ações do bolsonarista causaram “significativos distúrbios” e representaram ataques graves às instituições democráticas e à comunidade LGBTQIAP+. O ministro destacou que o uso da internet pelo ex-presidente do PTB amplificou os danos, permitindo que suas manifestações chegassem a um público amplo e resultassem em mais ataques às instituições.

A PGR defende que o ex-deputado seja condenado e enfatiza que as provas confirmam os crimes. O órgão o descreve como parte de uma organização criminosa que visa desacreditar o processo eleitoral e desestabilizar os poderes constitucionais.

A defesa de Jefferson, por sua vez, alega que o STF não tem competência para julgar o caso e questiona a legalidade das provas. Também argumenta que houve nulidades no processo e que a denúncia não apresenta elementos suficientes para justificar a condenação.

Moraes, em seu voto, classificou a conduta do ex-parlamentar como “gravíssima”, destacando que as ações do ex-deputado violaram os princípios constitucionais e representaram uma “deturpação da expectativa de filiados e eleitores”.

Se condenado, Jefferson ainda poderá recorrer da decisão no próprio STF.

Fonte: DCM

Reforma tributária: relatório inclui carnes na cesta básica e aumenta taxação de armas

Armas e munições entram no "imposto do pecado" no relatório do senador Eduardo Braga

Eduardo Braga, de pé, ao centro, apresenta na CCJ seu relatório para o PLP 68/2024 no dia 9 de dezembro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto de lei que regulamenta os novos tributos da reforma tributária, apresentou seu parecer nesta segunda-feira (9).

O relatório inclui carnes na cesta básica, isentando-as de tributos, e adiciona armas e munições à lista de produtos com maior taxação pelo Imposto Seletivo (IS), conhecido como “imposto do pecado”. Se aprovado no Senado, o texto retornará à Câmara para revisão.

A inclusão de proteínas na cesta básica com alíquota zero, aprovada pela Câmara em julho, elevou a projeção do Ministério da Fazenda para a alíquota comum dos novos tributos para 27,97%, segundo informações do Congresso em Foco.

No Imposto Seletivo (IS), o relator manteve os itens já aprovados pelos deputados, como veículos, embarcações, aeronaves, produtos fumígenos, bebidas alcoólicas e açucaradas, bens minerais e concursos de prognósticos.

Ele também propôs a inclusão de armas, munições e itens de plástico descartável na lista de produtos com maior taxação.

O relatório do senador Braga que regulamenta a reforma tributária será lido nesta segunda-feira (9), a partir das 16h, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Congresso em Foco

Temer recua e agora diz que PF levantou 'indícios fortíssimos' de tentativa de golpe

"Houve por tudo o que se sabe, por tudo o que a Polícia Federal já levantou, indícios fortíssimos. Agora, eles estão sendo investigados", disse

Michel Temer (Foto: Reuters)

O ex-presidente Michel Temer (MDB) voltou a se pronunciar sobre o indiciamento doe Jair Bolsonaro (PL) e de militares de alta patente na investigação da Polícia Federal (PF), que apura um suposto plano de golpe de Estado em 2022. Em entrevista divulgada neste domingo (8) pela revista Veja, Temer afirmou que, apesar dos “indícios fortíssimos” apresentados até o momento, não se pode condenar os envolvidos sem uma investigação mais aprofundada.

Em declarações anteriores, o emedebista havia minimizado a possibilidade de um golpe, afirmando que o clima no Brasil não favorecia tal ação e que as Forças Armadas não estavam dispostas a apoiar uma ruptura institucional. "Golpe para valer, você só tem quando as Forças Armadas estão dispostas a fazer", disse na ocasião.

“A investigação tem que ser feita. Houve, por tudo o que se sabe, por tudo o que a Polícia Federal já levantou, indícios fortíssimos. Agora, eles estão sendo investigados”, disse Temer. Ele também se posicionou sobre as possíveis motivações de Bolsonaro, mencionando que o ex-mandatário nega envolvimento no plano, mas que o processo investigativo deve seguir para esclarecer o caso. "Acho que a partir daí é que se pode chegar a alguma conclusão. Se o ex-presidente sabia ou não sabia, ele nega permanentemente, eu não saberia dizer", disse Temer na entrevista.

Em relação às Forças Armadas, Temer reforçou a ideia de que, embora alguns militares estivessem dispostos a apoiar a tentativa de golpe, a maior parte da instituição não se envolveu. “Talvez uns e outros das Forças Armadas pretendessem [o golpe], mas o conjunto delas não quis o golpe”, destacou o ex-presidente, que acredita na estabilidade da democracia no Brasil. "Há uma consciência em todos os setores de que a democracia é o melhor sistema para o nosso País", afirmou.

Temer também se referiu às invasões das Sedes dos três Poderes, no dia 8 de janeiro, ocorridas no dia seguinte à posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como uma tentativa frustrada de golpe. Para ele, o ataque aos Três Poderes representou uma “aspiração pelo golpe”, mas não teve sucesso. "Foi uma agressão aos Três Poderes, mas não prosperou", disse.

O relatório final da Polícia Federal sobre a intentona golpista resultou no indiciamento de 37 pessoas incluindo Jair Bolsonaro no plano golpista que previa também o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Além do ex-mandatário, também foram indiciados os ex-ministros e generais Water Braga Netto e Augusto Heleno, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Nassif: "é hora de investigar o cartel que manipula o câmbio

"Seria conveniente que a opinião pública brasileiral começasse a se preparar para o grande desafio", indica

Notas de dólar (Foto: Reuters/Sukree Sukplang)

 “Seria conveniente que a opinião pública brasileira – mídia, agência reguladora, Ministério Público e Polícia Federal – começassem a se preparar para o grande desafio contemporâneo da política e da economia brasileira: a investigação sobre o cartel da Faria Lima”, afirma.

“De repente, analistas, economistas de banco, operadores, começam a trabalhar o terrismo fiscal, ajudado por uma mídia cúmplice. Passa-se a taxar de “gastança” qualquer despesa social, a usar o catastrofismo como instrumento de discussão. Em uma mídia parcial, sem espaço para vozes dissonantes, foi se formando o clima terrorista, adequado para o segundo tempo do jogo”m acrescenta.

“O tiro de partida foi a declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em abril, sinalizando para uma mudança de rumo na política monetária. A Selic vinha caindo 0,50 em cada reunião do Copom. No máximo, o mercado apostava em uma redução da queda para 0,25. Depois da virada de Campos, as expectativas começam a mudar. O tiro final seria no dia do anúncio do pacote fiscal de Fernando Haddad. Na véspera deu-se o estouro da boiada, por motivo insignificante: a inclusão do pacote de isenção de Imposto de Renda para quem ganhasse até R$ 5 mil”, ressalta.

Leia a íntegra do artigo no GGN

Paulo Pimenta é cotado para assumir Secretaria-Geral da Presidência da República

A expectativa é de que a reforma seja pontual, com foco no Palácio do Planalto

Paulo Pimenta (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia uma reforma ministerial após as eleições para as presidências da Câmara e do Senado, previstas para fevereiro de 2025. Segundo informações divulgadas pela CNN, o publicitário Sidônio Palmeira, estrategista da campanha presidencial de Lula em 2022, surge como principal nome para assumir a Secretaria de Comunicação Social (Secom). Neste contexto, o atual ministro, Paulo Pimenta, estaria cotado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República.

De acordo com a apuração, o único entrave seria de Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT que seria também um nome para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República.

A expectativa é de que a reforma seja pontual, com foco no Palácio do Planalto, onde devem ocorrer ajustes estratégicos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Congresso: evangélicos se dividem em eleição de novo líder da bancada

A Frente Evangélica, que tradicionalmente elege seu líder por aclamação, enfrenta a possibilidade inédita de uma votação interna

Deputado Otoni de Paula (Foto: Agência Câmara)

A Frente Parlamentar Evangélica enfrenta um dos momentos mais desafiadores de sua história recente. Após semanas de impasses sobre quem assumirá a presidência do biênio 2025-2026, a decisão será anunciada na próxima quarta-feira. Ao contrário das escolhas anteriores, pautadas pelo consenso, a bancada vive um cenário de divisão interna. As informações são do O Globo.

De um lado, o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) emerge como favorito, conquistando apoios importantes, mas enfrentando resistência por sua aproximação com o governo Lula. Do outro, Gilberto Nascimento (PSD-SP), apoiado pelo influente pastor Silas Malafaia, busca fortalecer sua candidatura como alternativa à liderança de Otoni.

◉ Apoios estratégicos e desafios internos

A Frente Evangélica, que tradicionalmente elege seu líder por aclamação, enfrenta a possibilidade inédita de uma votação interna. “Se tivermos que ir ao voto, vamos ao voto. Isso não quer dizer que estamos rachados, é legítimo”, defendeu Otoni de Paula. O parlamentar, que no passado foi ligado ao bolsonarismo, hoje é visto como figura próxima ao governo federal, fato que gera desconforto entre alguns membros da bancada.

A escolha antecipada deste ano reflete a tentativa de evitar os conflitos que marcaram 2023, quando a presidência alternada entre Eli Borges (PL-TO) e Silas Câmara (Republicanos-AM) foi a solução para a falta de consenso. Otoni tem o apoio desses dois líderes, representando alas distintas: enquanto Câmara é mais alinhado ao governo, Borges mantém uma postura ideológica mais próxima ao bolsonarismo.

◉ Resistência e articulações paralelas

A relação de Otoni com Lula tem gerado desconforto. Recentemente, ele representou a bancada em um evento no Palácio do Planalto, onde o presidente sancionou o Dia Nacional da Música Gospel. Durante a cerimônia, seu discurso cordial em relação ao petista gerou críticas, especialmente de lideranças bolsonaristas.

Esse histórico abriu espaço para Gilberto Nascimento, delegado de polícia e deputado respeitado no bloco, que conta com o apoio direto de Silas Malafaia. Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, é uma figura influente entre os evangélicos e tem promovido Nascimento como alternativa a Otoni.

◉ O futuro da bancada

A possível vitória de Otoni pode fortalecer a interlocução entre a Frente Evangélica e o governo federal, algo que muitos veem como estratégico. Desde a posse de Lula, líderes do grupo têm defendido maior participação do segmento protestante na Esplanada dos Ministérios, embora ainda não haja indicações formais nesse sentido.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Bolsonaro diz que Trump vai anistiar invasores do Capitólio e evoca tortura na ditadura


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em entrevista à NTV Noroeste, na última sexta-feira (6). Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na última sexta-feira (6), em entrevista à NTV Noroeste, que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, irá anistiar os apoiadores envolvidos na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

“Há poucos dias, o presidente Biden anistiou o filho dele. Questões fiscais, não vou entrar no mérito. O que o Trump falou? Criticou a anistia e disse: ‘E cadê o pessoal do 6 de janeiro?'”, ressaltou Bolsonaro. “Quer dizer, o Trump dá uma ideia clara de que vai anistiar o pessoal do Capitólio.”

O ex-capitão foi questionado, então, se haveria anistia para os bolsonaristas que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023, após sua derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro respondeu evocando a tortura durante a ditadura militar. Pressionando pela própria anistia e de seus apoiadores, mencionou a gíria “ponta da praia”, usada por militares linha-dura para designar um local clandestino na Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro, conhecido por interrogatórios com tortura e eventuais execuções.

“Se depender desse governo, não. Se você tirar do governo a bandeira que ele defende agora, de que ‘salvamos a democracia’, salvou a ‘ponta da praia’, pô. Se tirar isso dele, o que sobra do Lula?”, afirmou o ex-presidente.

“Ponta da praia”

Bolsonaro já usou o termo em outras ocasiões. Uma semana antes da eleição de 2018, na qual saiu vitorioso, o então candidato disse que enviaria “a petralhada” para a “ponta da praia”.

“Petralhada, vai tudo vocês pra ponta da praia. Vocês não terão mais vez em nossa pátria porque eu vou cortar todas as mordomias de vocês. Vocês não terão mais ONGs para saciar a fome de mortadela. Será uma limpeza nunca vista na história do Brasil.”

Em 2019, Bolsonaro voltou a usar a gíria ao sugerir que servidores de órgãos federais ambientais deveriam ser enviados à “ponta da praia”. “Eu tenho ascendência, porque os diretores, o presidente têm mandato. Porque, se não tivessem, eu cortava a cabeça mesmo. Quem quer atrapalhar o progresso vai atrapalhar na ponta da praia, aqui não”, disse na ocasião.

Em 2022, ele repetiu a expressão durante a cerimônia de envio do Plano Nacional do Desporto (PND) ao Congresso Nacional. Bolsonaro, rindo, perguntou ao medalhista olímpico André Domingos, que discursava para elogiar o governo, se ele já tinha “mandado alguém para a ponta da praia”. Domingos, que era secretário de esporte em Presidente Prudente (SP), respondeu: “Já, várias vezes”. Ambos gargalharam.

Fonte: DCM