segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Artesanato brasileiro conquista mercado internacional e lidera vendas na ExpoArtesanias

Com diversidade e qualidade, peças brasileiras destacam-se na maior feira de artesanato da América Latina

      (Foto: Pedro de Souza/Divulgação )

O artesanato brasileiro brilha na ExpoArtesanias, maior feira de artesanato da América Latina, realizada em Bogotá, Colômbia. Em apenas cinco dias de evento, 50% das peças expostas no estande do Brasil foram vendidas, comprovando o sucesso e a aceitação dos produtos pela diversidade cultural e pela qualidade das peças apresentadas.

A participação brasileira, coordenada pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), em parceria com a ApexBrasil, reúne mais de 240 peças criadas por 104 artesãs de todas as regiões do país. O pavilhão foi idealizado para promover o talento das artesãs e ampliar a comercialização de produtos sustentáveis no mercado internacional.

O ministro do MEMP, Márcio França, destacou o impacto da iniciativa: “Esse número expressivo de vendas reforça a importância do trabalho desenvolvido no Programa do Artesanato Brasileiro e, sobretudo, pelas artesãs de todo o Brasil. O nosso papel é impulsionar e promover esse trabalho.”

A artesã Márcia Lima também elogiou a valorização do setor: “A gestão pública e as entidades envolvidas estão desempenhando um excelente trabalho de promoção do artesanato. Isso é o que significa valorizar nossa cultura.”

Combinando técnicas tradicionais e inovação, as peças brasileiras chamam atenção pela originalidade e estética. Segundo Marco Aurélio Pulcherio, operador logístico e comercial do pavilhão, o estande nacional se destaca pela apresentação visual e pela autenticidade, contribuindo para o fechamento de negócios e atração do público.

A feira não só celebra a riqueza cultural brasileira como reforça o compromisso do Governo Federal em valorizar comunidades artesãs e conectar os saberes tradicionais a novas oportunidades de mercado. A ExpoArtesanias segue até 17 de dezembro, consolidando o estande brasileiro como referência e ponto de destaque no evento.

Fonte: Brasil 247

Congresso corta previsão de receitas do Orçamento de 2025 após desoneração da folha

Medida impacta programas sociais e o governo terá que buscar alternativas para financiar despesas obrigatórias

Prédio do Congresso Nacional, em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O Congresso Nacional decidiu cortar a previsão de receitas do Orçamento de 2025 que dependiam da aprovação de projetos do governo, considerando os efeitos da desoneração da folha de pagamentos. A decisão, segundo o Estadão Conteúdo, foi tomada após a aprovação da medida pelo Legislativo e sua sanção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Comissão Mista de Orçamentos do Congresso aprovou o relatório das receitas na sexta-feira (7)

O relatório das receitas, aprovado pela Comissão, é uma etapa anterior à análise do restante do Orçamento de 2025, que envolve os gastos do governo federal. A estimativa de arrecadação serve como um "colchão" para acomodar e financiar as despesas do próximo ano, incluindo as emendas parlamentares.

O governo havia enviado uma proposta orçamentária com previsão de R$ 47 bilhões em receitas que dependiam da aprovação do Congresso. Essas receitas ficariam "penduradas" e só se concretizariam se determinadas propostas fossem aprovadas pelos parlamentares. Algumas despesas do Orçamento, como os benefícios da Previdência Social, também estavam atreladas a essa arrecadação.

Ainda de acordo com a reportagem, desse montante, R$ 25,8 bilhões estavam programados com o fim da desoneração da folha de pagamentos em 2025, impactando empresas e municípios. No entanto, o Executivo e o Congresso fecharam um acordo para a continuidade da medida, com reoneração gradual a partir de 2025. O impacto estimado é de R$ 18,8 bilhões no próximo ano com as medidas de compensação. Por isso, o relator das receitas do Orçamento, deputado Domingos Sávio (PL-MG), incorporou essa estimativa no relatório.

A desoneração da folha de pagamentos foi instituída em 2011 para setores intensivos em mão de obra, abrangendo milhares de empresas que empregam 9 milhões de pessoas, incluindo pequenos municípios.

Além da desoneração, o governo esperava arrecadar R$ 20,9 bilhões com o aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda relativo a Juros sobre Capital Próprio (JCP). No entanto, o projeto está parado no Congresso e não há previsão de votação neste ano. O relator decidiu cortar essa previsão em R$ 13,4 bilhões.

Com a redução dessa arrecadação, haverá impactos para programas que seriam financiados com o dinheiro, principalmente benefícios da Previdência Social, que dependiam de R$ 43,7 bilhões dessas receitas condicionadas. Na prática, o governo agora precisará de outros recursos para financiar essas despesas no Orçamento, que são obrigatórias.

Apesar de cortar as receitas que dependiam de aprovação do Congresso, o relator aumentou a estimativa de arrecadação total do governo federal em 2025 em R$ 22,5 bilhões, o que deve acomodar a aprovação do Orçamento. A explicação foi o bom desempenho da economia, que surpreendeu após dados do Produto Interno Bruto (PIB) e da massa salarial.

O relator, no entanto, fez algumas críticas em relação à arrecadação programada pelo governo. Entre elas, está a previsão de R$ 28,6 bilhões pela volta do voto de qualidade no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), o tribunal da Receita Federal. Em 2024, o governo disse que poderia arrecadar R$ 54,7 bilhões com essa medida, mas menos de R$ 300 milhões entraram nos cofres públicos. Ele não alterou a previsão de arrecadação com o Carf após apelos do governo.

"Esta relatoria buscou informações a respeito do expressivo aumento nas outras receitas administradas e foi informada de que o Poder Executivo continua confiante que os esforços de recuperação de créditos seja mediante análise no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais de transações de relevante e disseminada controvérsia jurídica renderão os montantes estimados na proposta, a despeito do desempenho decepcionante em 2024", afirmou Domingos Sávio no relatório.

Fonte: Brasil 247 com Estadão Conteúdo

Acordo do Mercosul com União Europeia abre mercado internacional para pequenos negócios

Tratado é assinado entre os blocos e pode trazer um ganho de R$ 1,8 bilhão para a balança comercial brasileira

       65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Montevideu, no Uruguai. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Rafael Baldo, Agência Sebrae - Depois de 25 anos de negociações, Mercosul e União Europeia assinaram nesta sexta-feira (6), no Uruguai, um acordo de livre comércio entre os blocos. Esse é o maior tratado do gênero no mundo, englobando 32 países, com 780 milhões de pessoas. Para os micros e pequenos negócios, ele significa uma grande oportunidade de internacionalização.

O acordo tem o objetivo de reduzir ou zerar as tarifas de importação e exportação entre os dois blocos. A previsão de ganho é de R$ 1,8 bilhão para a balança comercial brasileira. Além de acessar o mercado europeu de produtos e bens, as pequenas empresas podem se beneficiar de um aumento de investimento externo no mercado brasileiro.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o Brasil está preparado para competir e conquistar novos mercados. "O acordo é um marco para o Brasil. Dia histórico, vitória extraordinária do Lula. O empreendedorismo brasileiro é um retrato da perseverança e da criatividade do país. Os pequenos negócios vão se beneficiar muito desse acordo. E, para isso, contem com todo o apoio do Sebrae", afirmou.

O governo federal estima que o acordo de livre comércio anunciado nesta sexta-feira (6) entre o Mercosul e a União Europeia (UE) deve aumentar o fluxo de comércio entre o Brasil e o bloco europeu em R$ 94,2 bilhões, o que representa um impacto de 5,1% no comércio atual. O governo ainda estima um impacto de R$ 37 bilhões sobre o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ou seja, cerca de 0,34% da economia brasileira.

Como a redução das tarifas de importação é gradual, o impacto estimado pela equipe econômica é para o ano de 2044. Com a redução das tarifas, o governo estima que haverá um aumento de R$ 42,1 bilhões das nossas importações da UE e um crescimento de R$ 52,1 bilhões das nossas exportações para o bloco.

◉ Internacionalização dos pequenos

Atualmente, o mercado europeu representa 19% das exportações dos pequenos negócios. Os setores como alimentos, bebidas, design, vestuário, moda, móveis e equipamentos têm maior demanda no mercado externo. E as startups brasileiras também podem suprir demandas de tecnologia na União Europeia.

O Sebrae vem atuando, junto a outros parceiros, na abertura de mercados na União Europeia. Um exemplo disso é a participação da entidade no Web Summit Lisboa, junto à Apex Brasil. A Casa Brasil, na capital portuguesa, será um ponto de apoio para as pequenas empresas que desejam se internacionalizar.

Na promoção comercial, o Sebrae vem atuando na preparação das empresas, por meio de cursos, capacitações, adequações de produtos. Assim, essas empresas vão conseguir ter acesso a esse mercado de forma mais competitiva. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, até 2040, o acordo pode gerar um crescimento de 0,46% no PIB brasileiro e um aumento de 1,49% de investimentos vindo do exterior.

◉ 25 anos de espera

As negociações entre o Mercosul e a União Europeia começaram em 1999, mas somente em 2019 um termo foi assinado. O texto passou por revisões e exigências adicionais, por parte a União Europeia, em razão dos produtos agrícolas. O receio era uma concorrência desleal dos alimentos sul-americanos no mercado europeu.

Estão previstos tratados de cooperação política e ambiental; livre comércio entre os dois blocos; abertura para compras governamentais e de proteção dos direitos de propriedade intelectual. Ainda será necessário aprovar o texto final do acordo no legislativo dos países do Mercosul e obter o aval do Conselho e do Parlamento europeu.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Senado vota reforma tributária e regulamentação da inteligência artificial esta semana

Projetos de ajuste fiscal, regulamentação da IA e mudanças em leis polêmicas estão na pauta prioritária do Congresso Nacional

Rodrigo Pacheco (presidente do Senado), Lula (presidente da República) e Fernando Haddad (ministro da Fazenda) (Foto: Reprodução (X/Lula))

O Senado Federal deve concluir nesta semana a votação do projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024), encerrando uma discussão legislativa que já se arrasta há três décadas. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se reunirá nesta segunda-feira (9) para a leitura do parecer do relator Eduardo Braga (MDB-AM). A expectativa é que um pedido de vista de 48 horas seja aprovado, permitindo a votação na quarta-feira (11), com envio imediato ao plenário no mesmo dia, destaca o site Congresso em Foco.

Tanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quanto o da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), consideram a aprovação da reforma tributária um marco de suas gestões. As articulações para ajustes finais envolveram intensas negociações entre o senador Braga, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e parlamentares do grupo de trabalho da reforma. A proposta, que cria impostos unificados sobre consumo, visa modernizar o sistema tributário e deve ser sancionada sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

◉ Ajuste fiscal em foco

Na Câmara dos Deputados, a pauta inclui dois projetos cruciais para o ajuste fiscal do governo federal: o PLP 210/2024 e o PL 4.614/2024. O primeiro limita o uso de créditos tributários quando houver déficit nas contas públicas. Já o segundo propõe reajustes no salário mínimo, estabelecendo um índice de correção entre 0,6% e 2,5%, com a manutenção da valorização acima da inflação.

Outro destaque é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2024, que sugere uma restrição gradual ao abono salarial. Para acelerar sua tramitação, Lira deve incorporar a PEC a uma proposta mais adiantada. No entanto, as votações podem ser impactadas pelo descontentamento de deputados quanto às novas regras de liberação das emendas parlamentares, consideradas mais burocráticas.

◉ Regulamentação da Inteligência Artificial

O projeto que regulamenta o uso da inteligência artificial no Brasil (PL 2.338/2023) também deve ser votado nesta semana no Senado. A proposta de autoria de Rodrigo Pacheco estabelece o Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), que será supervisionado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Após intensas negociações, o relator Eduardo Gomes (PL-TO) apresentou seis versões do parecer, ajustando trechos para atender demandas de governo e oposição. As discussões giram em torno das classificações de risco para sistemas de IA e a proteção de direitos autorais. As big techs pressionaram contra a inclusão de dispositivos que ampliariam suas responsabilidades legais, mas o texto final manteve a proteção de propriedade intelectual e segredos comerciais.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Congresso em Foco

Política do Podemos que filmou a "diva do avião" se diz arrependida

"Peço desculpas pra Jeniffer. Peço desculpas pra Aline. Pro Arthur. Pra família. Pra minha filha. Peço desculpas pra mim", disse Eluciana Cardoso

Eluciana Íris Almeida Cardoso (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Eluciana Íris Almeida Cardoso, de 54 anos, advogada, nutricionista clínica, produtora cultural e escritora residente em Belo Horizonte, que ganhou notoriedade ao protagonizar um incidente dentro de um avião, onde cobrou da bancária Jeniffer Castro que cedesse seu assento para uma criança, disse estar arrependida com o caso que viralizou nas redes sociais. No vídeo, Jeniffer Castro se recusa a ceder seu assento na janela para uma criança de 4 anos, e a situação toma proporções inesperadas quando o conflito é filmado por Eluciana.

De acordo com Eluciana - que foi candidata a vereadora de Belo Horizonte pelo partido Cidadania em 2016 e tentou uma vaga como deputada estadual de Minas Gerais pelo Podemos em 2018, sem sucesso - a tensão no voo tomou conta dela e a situação a fez perder o controle. "Parecia que eu estava saindo do meu corpo. Eu fiquei com o meu coração com taquicardia", disse ela ao Fantástico. "Peço desculpas pra Jeniffer. Peço desculpas pra Aline. Pro Arthur. Pra família. Pra minha filha. Peço desculpas pra mim", ressaltou Eluciana, reconhecendo que poderia ter agido de forma diferente.

Jeniffer, que era uma pessoa anônima até então, viu sua vida mudar drasticamente após o vídeo se tornar viral. Com mais de 2 milhões de seguidores nas redes sociais, sua advogada informou que ela pretende processar as pessoas responsáveis pelo vídeo pelos crimes de difamação e injúria.

Já Aline Rizzo, mãe da criança envolvida, foi erroneamente identificada como a responsável pela filmagem. Em desabafo, ela negou ter gravado o vídeo e falou sobre as ameaças que sofreu após a repercussão do caso. "Eu não agredi, não xinguei, não filmei. Foi outra passageira. E eu estou sendo odiada, atacada, ameaçada, xingada, ofendida", desabafou Aline, que viajava com seus filhos e mais algumas pessoas.

O episódio também gerou críticas à Gol Linhas Aéreas, que se pronunciou informando que a tripulação não foi acionada durante o incidente e que a troca de assentos deve ser solicitada apenas em casos relacionados à segurança operacional.

Fonte: Brasil 247

Lula convoca reunião com ministros para tratar das estatais federais

Encontro com 16 ministros visa discutir a modernização e independência das estatais, com ênfase nas propostas de reestruturação enviadas ao Congresso

Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza, no Palácio do Planalto, uma reunião na manhã desta segunda-feira (9) com 16 ministros para discutir as estatais federais. O encontro, segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, tem como foco o acompanhamento das gestões dessas empresas e também abordará medidas de modernização para as estatais, além da busca por uma maior independência financeira.

Em outubro, o governo federal enviou três projetos ao Congresso Nacional com o objetivo de emancipar as chamadas "estatais dependentes", retirando-as do Orçamento da União. As propostas visam suavizar as regras fiscais, permitindo que essas empresas sigam dependendo de recursos do Tesouro durante o processo, mas sem integrar diretamente as contas públicas.

Ainda conforme a reportagem, os ministros convocados para a reunião incluem o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Defesa, José Múcio; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; o ministro dos Transportes, Renan Filho; o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; o ministro da Educação, Camilo Santana; a ministra da Saúde, Nísia Trindade; o ministro substituto do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o ministro das Comunicações, Juscelino Filho; o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; o ministro das Cidades, Jader Filho; o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o advogado-geral da União, Jorge Messias; e o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius de Carvalho.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Entenda por que o regime sírio caiu tão rapidamente e o que vem pela frente

Pesquisador Murad Sadygzade analisa o colapso de Damasco, atribuindo o desfecho a pressões externas e fragilidades internas

Bashar al-Assad (Foto: SANA/Handout via Reuters)

A queda de Damasco, ocorrida neste domingo 8 de dezembro, marca um ponto de inflexão na história do Oriente Médio. Em análise publicada no site RT, Murad Sadygzade, presidente do Centro de Estudos de Oriente Médio da Universidade de Moscou, descreveu os fatores que levaram ao colapso do regime de Bashar al-Assad, destacando a influência de potências externas e os erros estratégicos do governo sírio.

Segundo Sadygzade, o conflito sírio, que começou há mais de uma década, já havia desgastado as bases econômicas, sociais e políticas do país. “O regime sírio sofreu anos de guerra, sanções devastadoras e uma incapacidade de responder às demandas internas. Quando as forças de oposição e terroristas se aproximaram de Damasco, o Estado estava demasiadamente enfraquecido para resistir”, afirmou.

◉ O colapso de Damasco

O especialista detalhou que a ofensiva final começou com uma escalada na província de Idlib, liderada por grupos como o Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), considerados terroristas por vários países. No dia 7 de dezembro, essas forças cercaram Damasco após tomar Homs, enfrentando pouca resistência. O caos rapidamente se instaurou na capital, com soldados abandonando seus postos e civis fugindo em massa. “Foi um colapso repentino, mas não inesperado. Os sinais de desintegração estavam presentes há anos”, analisou Sadygzade.

A celebração de parte da população, especialmente nas regiões do sul da capital, contrastou com o pânico em outras áreas. A derrubada da estátua de Hafez al-Assad, fundador do regime, simbolizou a quebra definitiva de um sistema que dominou o país por décadas.

◉ O papel das potências regionais e globais

Para Sadygzade, o colapso do regime não pode ser entendido sem considerar a intervenção de potências externas. Ele destacou o apoio de países ocidentais e árabes aos grupos opositores e o papel de Israel na consolidação de ganhos estratégicos, como a expansão nas Colinas de Golã. Além disso, a perda de apoio de aliados tradicionais, como a Rússia e o Irã, foi determinante para o desfecho. “A Síria tornou-se um tabuleiro de xadrez onde cada movimento externo aprofundava a crise interna”, afirmou.

Apesar da promessa de estabilidade feita por líderes da oposição, como Hadi al-Bahra, a experiência de outros países, como a Líbia, aponta para um futuro incerto. “O colapso do regime não significa automaticamente a chegada da paz. A fragmentação do país, conflitos internos e a interferência estrangeira podem perpetuar a instabilidade”, alertou o especialista.

A queda do regime sírio, segundo Murad Sadygzade, é um reflexo de uma combinação complexa de erros internos e pressões externas. Enquanto as potências regionais e globais reavaliam suas posições, o destino da Síria permanece incerto, e o impacto dessa transformação pode reverberar em todo o Oriente Médio.

Fonte: Brasil 247 com site RT

Flávio Dino envia à PGR indícios de irregularidades em emenda de Alberto Fraga

Parlamentar defende transparência em projeto de R$ 10 milhões; Ministério Público aponta falhas graves

       Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, enviou nesta sexta-feira (6) à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação que levanta suspeitas sobre uma emenda parlamentar no valor de R$ 10 milhões, de autoria do deputado federal Alberto Fraga (PL-DF). A medida busca investigar possíveis irregularidades no repasse destinado ao projeto “A Tenda +”, executado pelo Hospital São Mateus, no Distrito Federal. A informação foi originalmente publicada pela Folha de S. Paulo.

No despacho, Dino afirmou haver “indícios de crimes nos fatos que constituem objeto da representação” e, por isso, remeteu o caso à PGR. O ministro esclareceu que, embora os fatos possuam relação com transferências individuais tratadas em ações no STF, a especificidade do caso requer análise distinta.

De acordo com o Ministério Público de Contas do Distrito Federal, o projeto “A Tenda +” tinha como objetivo levar serviços de saúde a regiões periféricas e de difícil acesso. Contudo, a execução do projeto foi questionada devido à ausência de critérios técnicos claros e custos detalhados. Além dos R$ 10 milhões iniciais, outros R$ 6 milhões foram aprovados posteriormente, também sem as devidas justificativas consideradas essenciais pela fiscalização.

A assessoria do deputado, em nota, reforçou que o montante foi alocado por meio de um acordo entre a Secretaria de Saúde e a entidade beneficiária, sem interferência direta de Fraga nas tratativas. Segundo o comunicado, a escolha do Hospital São Mateus levou em conta sua atuação no Distrito Federal e seu credenciamento junto ao Ministério da Saúde como prestador de serviços ao SUS.

O caso também foi enviado por Flávio Dino ao Ministério da Saúde, que deverá avaliar os apontamentos feitos pelo Ministério Público de Contas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

“Eu tenho uma filha e não é não”, diz mulher que recusou lugar em voo; mãe de criança diz que foi vítima

O episódio, registrado e compartilhado por outra passageira, viralizou na última quarta-feira (4)

(Foto: Reprodução)

A bancária Jeniffer Castro, que ganhou destaque nas redes sociais após um vídeo mostrar uma confusão em um avião envolvendo a troca de lugar na janela, afirmou que sua decisão de não ceder o assento foi pensada como uma lição para a criança. Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (8), Jeniffer explicou sua posição e revelou o impacto emocional do episódio.

“Eu tenho uma filha, então eu não ia deixar ela fazer isso. Era um aprendizado para ela, não é não”, declarou Jeniffer, justificando sua postura. Ainda visivelmente abalada, a bancária desabafou: “A sensação que eu senti foi que eu estava sozinha. Veio uma pessoa me afrontar, querer brigar comigo […] Eu não estou conseguindo falar direito ainda.”

A repercussão e novas revelações

O episódio, registrado e compartilhado por outra passageira, viralizou na última quarta-feira (4). As imagens mostram Jeniffer, de olhos fechados e usando fones de ouvido, sentada no assento da janela, enquanto era criticada por não ceder o lugar para uma criança. A filmagem foi acompanhada por comentários negativos da autora do vídeo, que, inicialmente, foi confundida pelos internautas com a mãe da criança.

No entanto, quem gravou e postou o vídeo foi a nutricionista Eluciana Cardoso, também passageira do voo. Em entrevista ao Fantástico, Eluciana admitiu ter agido impulsivamente: “Tirei o telefone e comecei a filmá-la naquele momento. Eu perdi totalmente o controle […] Meu erro foi esse, ter perdido o meu controle emocional. Eu que sou uma pessoa sempre centrada.”

A verdadeira mãe da criança, Aline Rizzo, também se pronunciou. Segundo ela, a confusão tomou proporções inesperadas e resultou em ameaças nas redes sociais: “E você tem que ouvir tudo aquilo calada, porque a pessoa que sofreu a agressão lá no momento, que foi a Jeniffer, não nega que foi a mãe [que gravou a situação]”, disse Aline, lamentando o ocorrido.

Fonte: Brasil 247

Próximo ao governo Lula, Otoni de Paula pode assumir a liderança da bancada evangélica

Divisão interna marca a escolha antecipada do novo presidente da Frente Parlamentar Evangélica, tradicionalmente feita por consenso

(Foto: ABr)

A disputa pela liderança da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) no Congresso Nacional expôs uma divisão inédita entre seus integrantes, rompendo a tradição de consenso que marcou escolhas anteriores. Segundo informações divulgadas pelo Globo, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) desponta como favorito para liderar o bloco no biênio 2025-2026, mas enfrenta resistências dentro da bancada, principalmente por sua proximidade com o governo do presidente Lula.

Com a decisão prevista para a próxima quarta-feira, o cenário se polariza entre Otoni e Gilberto Nascimento (PSD-SP), delegado da Polícia Civil e apoiado por Silas Malafaia, influente pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Otoni, que já desempenhou papel de articulação entre os evangélicos e o governo durante a sanção do Dia Nacional da Música Gospel, busca consolidar sua candidatura com o apoio de líderes de peso como Silas Câmara (Republicanos-AM) e Eli Borges (PL-TO).

A resistência a Otoni de Paula está diretamente relacionada ao seu alinhamento com o Palácio do Planalto, o que gerou críticas internas após ele adotar tom conciliador com o governo Lula. O episódio mais recente ocorreu durante a sanção do Dia Nacional da Música Gospel, quando Otoni elogiou o presidente. Esse posicionamento irritou lideranças religiosas próximas ao bolsonarismo, grupo que vê no deputado um afastamento da postura ideológica tradicional da bancada.

Por outro lado, Gilberto Nascimento tenta viabilizar sua candidatura como representante da ala mais conservadora. Apesar de contar com a benção de Malafaia e do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Nascimento ainda não conseguiu agregar apoios suficientes para rivalizar com Otoni. A avaliação de líderes da bancada é que, sem consenso, a votação será inevitável, um fato inédito na história da FPE. "Se tivermos que ir ao voto, vamos ao voto. Isso não quer dizer que estamos rachados, é legítimo", afirmou Otoni.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Gleisi avalia que guinada ao centro pode ser 'a morte do PT'

“Não podem pedir agora que o PT se suicide, rompendo com a base social que nos trouxe até aqui”, disse ela

Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

Em entrevista ao jornal O Globo, Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), alertou sobre os riscos de uma mudança de orientação política em direção ao centro, defendida por alguns setores do partido. “Já tentaram matar o PT e não conseguiram. Não podem pedir agora que o PT se suicide, rompendo com a base social que nos trouxe até aqui”, afirmou. Gleisi, que está em seus últimos meses à frente da sigla após sete anos de gestão, reforçou que o partido deve manter-se fiel aos seus princípios de esquerda.

A dirigente também destacou o papel central do presidente Lula para as eleições de 2026, descartando comparações com a idade avançada de outros líderes, como o americano Joe Biden. “Quem conhece o Lula sabe que não tem nenhuma semelhança com o Biden. O Lula está bem, disposto, é uma pessoa ativa”, declarou.

Questionada sobre a sucessão no comando do PT, Gleisi afirmou que ainda não há um nome definido, mas ressaltou a importância de um debate político interno para qualificar o futuro líder do partido. Quanto às alianças para 2026, destacou que o cenário será semelhante ao de 2022, com a possibilidade de ampliação da base atual, que inclui partidos que não apoiaram Lula na última eleição. "Se elas não vierem por inteiro, pelo menos parte delas, ampliando a frente de 2022", disse.

A presidente do PT foi enfática ao criticar propostas de ajuste fiscal que considera contrárias aos valores históricos da sigla. Entre as medidas mencionadas como inaceitáveis estão o fim do aumento real do salário mínimo, a desvinculação do mínimo da aposentadoria e dos benefícios sociais, e a redução dos pisos da Saúde e Educação. “O que o mercado está pedindo é negar tudo aquilo que nós defendemos historicamente”, reforçou.

Sobre possíveis reformas ministeriais, Gleisi defendeu que mudanças no governo devem ser conduzidas com base na necessidade de resultados e fortalecimento político. Ela também reiterou a importância de arquivar o projeto de anistia e revisar o artigo 142 da Constituição, usado de forma distorcida por bolsonaristas para defender intervenções militares. “Nunca podemos esquecer o passado. Fomos muito lenientes com a ditadura militar. As pessoas não foram punidas”, argumentou.

Gleisi reconheceu que o governo precisa melhorar sua comunicação para refletir avanços como o crescimento do PIB, a redução do desemprego e o aumento da renda. "A sensação da sociedade, ou a construção dessa sensação, não reflete isso. Precisa de um empenho maior de comunicação e político", destacou.

Mesmo inelegível, Jair Bolsonaro continua sendo visto como o principal adversário do PT, segundo Gleisi. “É a extrema direita como um todo, mas ele é a grande liderança. Acho que vai tentar se candidatar, está dizendo isso. Vai depender do fortalecimento das instâncias da democracia para não deixar isso acontecer”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

domingo, 8 de dezembro de 2024

Arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spengler é nomeado cardeal

Papa Francisco indicou mais 21 cardeais

Papa Francisco e dom Jaime Spengler (Foto: Vaticano/Divulgação)

Agência Brasil - O papa Francisco nomeou, na tarde deste sábado (7), no Vaticano, 21 novos cardeais, entre os quais o brasileiro dom Jaime Spengler, atual arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam).

Foram também indicados representes do Peru, da Argentina, do Equador, Chile e Japão, das Filipinas, da Sérvia, Costa do Marfim e Argélia.

Com isso, o Colégio Cardinalício passa a ser composto por 256 membros, dos quais 141, com idade abaixo de 80 anos, eleitores e aptos a votar em um eventual conclave para escolher o próximo papa.

Natural de Gaspar, em Santa Catarina, dom Jaime Spengler tem 64 anos e é franciscano. Com atenção constante pela ecologia e a crise climática, dom Jaime é o segundo arcebispo da capital gaúcha a ser indicado ao cardinalato. O primeiro foi dom Vicente Scherer, que morreu em 1996, aos 93 anos.

Antes de aderir ao sacerdócio, dom Jaime trabalhou por cinco anos na indústria têxtil, ocupando cargos de responsabilidade.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Mulher que filmou a “diva do avião” é de direita e foi candidata pelo Podemos

Protagonista do incidente no avião é advogada, escritora e ex-candidata de direita em Minas Gerais

Eluciana Íris Almeida Cardoso (Foto: Reprodução/Redes sociais)

 Eluciana Íris Almeida Cardoso, de 54 anos, advogada, nutricionista clínica, produtora cultural e escritora residente em Belo Horizonte, ganhou notoriedade ao protagonizar um incidente dentro de um avião, onde cobrou da bancária Jeniffer Castro que cedesse seu assento para uma criança. Embora não fosse a mãe da criança envolvida, Eluciana interveio na situação, questionando a suposta falta de empatia de Jeniffer, o que gerou ampla repercussão nas redes sociais.

Além do episódio no avião, Eluciana tem histórico de envolvimento político. Foi candidata a vereadora de Belo Horizonte pelo partido Cidadania em 2016 e tentou uma vaga como deputada estadual de Minas Gerais pelo Podemos em 2018, sem sucesso. Segundo informações do Terra, durante a campanha de 2018, Eluciana foi alvo de uma denúncia do Ministério Público Eleitoral por suposta falsificação de assinaturas em documentos apresentados à Justiça Eleitoral. De acordo com a acusação, ela teria assinado em nome de familiares para justificar gastos de campanha. Eluciana admitiu ter feito as assinaturas, mas negou qualquer intenção de violar a lei. Em março de 2022, foi absolvida da acusação de falsidade ideológica.

A advogada é conhecida por suas posições alinhadas à direita, o que chamou ainda mais atenção em um debate que misturou questões de ética, comportamento e política.

Fonte: Brasil 247

Quanto o Botafogo ganhou pelo título do Brasileirão?

Alvinegro superou o São Paulo neste domingo (8) e encerrou um jejum de 29 anos sem a conquista
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imagem cameraTorcida do Botafogo faz festa em jogo do título do Brasileirão (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)



O Botafogo se sagrou campeão do Brasileirão neste domingo (8). A equipe comandada por Artur Jorge superou o São Paulo por 2 a 1 no Nilton Santos, e assegurou a terceira conquista da liga nacional em sua história, além de encerrar um jejum de quase três décadas sem o troféu.

Com o título, o Alvinegro embolsou R$ 48,16 milhões para os seus cofres. O valor representa 10% dos mais de R$ 480 milhões que são divididos entre os clubes que permaneceram na Série A, excluindo os rebaixados Athletico-PR, Criciúma, Cuiabá e Atlético-GO.

A conquista levou a uma soma de R$ 245 milhões que entraram em 2024 nas contas do clube, que tem o bilionário norte-americano John Textor como dono de sua SAF, contando apenas o que chega através de premiações por participações e bons desempenhos nas competições disputadas.

🏆 Campeão do Brasileirão! Quanto o Botafogo arrecadou nos campeonatos em 2024?

💰 R$ 192 milhões - título da Libertadores
💰 R$ 5,6 milhões - queda nas oitavas de final da Copa do Brasil
💰 R$ 48 milhões - título do Brasileirão.


A quantia ainda pode aumentar de tamanho, já que, a partir do dia 11, o Fogão estará na disputa da Copa Intercontinental de 2024. A estreia acontecerá às 14h (de Brasília), diante do Pachuca-MEX no Estádio 974, em Doha, no Qatar.

O título do Campeonato Brasileiro aconteceria mesmo que o time não entrasse em campo, uma vez que, em São Paulo, o Fluminense superou o Palmeiras para sobreviver na Série A e tirou as chances do Verdão de alcançar o Botafogo. De toda maneira, Savarino abriu o placar no Rio de Janeiro; William Gomes empatou na segunda etapa, mas Gregore, praticamente no último lance, anotou o tento que findou a seca de 29 anos sem a taça nacional.

Fonte: Lance

Veja quais times brasileiros jogam a Libertadores e a Sul-Americana em 2025

São conhecidos todos os clubes que jogarão as competições da Conmebol em 2025
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imagem cameraThaciano, do Bahia, comemora seu gol contra o Atletico-GO (Foto: Jhony Pinho/AGIF)

Com o fim da última rodada do Brasileirão 2024, já são conhecidos todos os times que disputarão as competições sul-americanas em 2025: a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana. Na parte de cima da tabela, os seis primeiros colocados já haviam assegurado antecipadamente as duas vagas na fase de grupos da Libertadores.


◆ Fase de grupos da Libertadores

Como o Botafogo foi campeão brasileiro e da Libertadores este ano, o que era o G-4 passou a ser G-5. Além de se classificar para a principal competição do continente, o Glorioso abriu vaga para que mais um se classificassse pelo campeonato nacional. Com isso, o vice-campeão Palmeiras, o terceiro Flamengo, o quarto Fortaleza e o quinto Internacional vão disputar a Libertadores. Mas como o Rubro-Negro carioca foi campeão da Copa do Brasil e garantiu sua vaga por lá, o G-5 passou a ser G-6: o São Paulo garantiu a última vaga na fase de grupos, também com rodadas de antecedência.

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RYuri Alberto comemora seu gol sobre o Gremio. Foto: Liamara Polli/AGIF


◆ Fase preliminar da Libertadores

Com seis times garantidos na fase de grupos, os dois entram na fase preliminar são os sétimo e oitavos colocados no Brasileirão. O Corinthians já havia antecipado uma delas na penúltima rodada, e terminou em sétimo lugar. Neste domingo, o Bahia, que só precisava vencer para se classificar, bateu o Atlético-GO por 2 a 0 e ficou com a segunda vaga, na oitava posição.

◆ Copa Sul-Americana

O Cruzeiro ainda tinha esperança de se classificar para a fase preliminar da Libertadores, mas mesmo vencendo o Juventude por 1 a 0, em Caxias do Sul, terminou na nona posição e teve que se contentar com uma das seis vagas na Copa Sul-Americana. As outras vagas ficaram com Vasco (décimo lugar), Vitória (11º), Atlético-MG (12º), Fluminense (13º) e Grêmio (14º).

Fonte: Lance