sábado, 7 de dezembro de 2024

Fifa divulga tabela da primeira fase do Mundial de Clubes de 2025

Palmeiras é o primeiro brasileiro a estrear na competição

Estêvão _ palmeiras
© Cesar Greco/Palmeiras/Direitos Reservados

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) anunciou neste sábado (7) a tabela completa da primeira fase do Mundial de Clubes de 2025, competição que será disputado nos Estados Unidos entre os dias 14 de junho e 13 de julho. E a primeira equipe do Brasil a entrar em ação no torneio será o Palmeiras, que medirá forças com o Porto (Portugal) a partir das 19h (horário de Brasília) de 15 de junho no MetLife Stadium, em Nova Jersey.

Já o Botafogo, atual campeão da Copa Libertadores, terá o Seattle Sounders (Estados Unidos) como adversário inicial. A partida também será realizada no dia 15, mas a partir das 23h no Estádio Lumen Field, em Seattle. Um dia depois será a vez de o Flamengo enfrentar o Esperánce de Tunis (Tunísia), a partir das 22h no Estádio Lincoln Financial Field, na Filadélfia. O último brasileiro a entrar em ação na primeira fase é o Fluminense, que mede forças com o Borussia Dortmund (Alemanha), a partir das 13h do dia 17 de junho no MetLife Stadium, em Nova Jersey.

Depois de enfrentar o Porto, o Palmeiras terá pela frente o Al Ahly (Arábia Saudita), a partir das 13h de 19 de junho no MetLife Stadium, e o Inter Miami (Estados Unidos), no dia 23 de junho a partir das 22h no Hard Rock Stadium, em Miami. Já o Botafogo não terá vida fácil nos dois últimos compromissos do Mundial na primeira fase, pois pega PSG (França), a partir das 22h do dia 19 de junho, e o Atlético de Madrid (Espanha), a partir das 16h do dia 23 de junho. Os dois confrontos terão como sede o Rose Bowl Stadium, em Los Angeles.

O segundo compromisso do Flamengo na competição será diante do Chelsea (Inglaterra), a partir das 15h de 20 de junho no Estádio Lincoln Financial Field, na Filadélfia. E o terceiro será diante do León, quatro dias depois, a partir das 22h, no Camping World Stadium, em Orlando.

Já no dia 21 de junho o Fluminense encontra, a partir das 19h, o Ulsan (Coreia do Sul) no MetLife Stadium. E quatro dias depois será a vez de o Tricolor das Laranjeiras medir forças, a partir das 16h, com o Mamelodi Sundowns (África do Sul), no Hard Rock Stadium.

Fonte: Agência Brasil

Sob Tarcísio, SP piora seus índices de letalidade policial, estupro e feminicídio

Tarcísio de Freitas. Foto: Divulgação

São Paulo manteve em 2024 a menor taxa de homicídios dolosos do Brasil, mas piorou sua posição em rankings nacionais de letalidade policial, estupro, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do Ministério da Justiça.

De acordo com o ranking, que classifica os estados por taxa de crimes a cada 100 mil habitantes, São Paulo permanece em 27º lugar em homicídios dolosos, a melhor posição desde o início da série histórica, em 2015. De janeiro a outubro de 2024, o estado registrou 1.959 vítimas, correspondendo a uma taxa de 5,11 por 100 mil habitantes. Pernambuco, que lidera o ranking, apresentou uma taxa de 34,39.

Entretanto, São Paulo subiu no ranking de letalidade policial, passando de 21º lugar em 2023 para 15º em 2024. Foram 676 mortes por intervenção policial nos dez primeiros meses do ano, um aumento significativo em relação às 407 mortes do ano anterior.

Esse número retrocede ao patamar de 2020, antes da adoção em larga escala das câmeras corporais nos uniformes policiais, que haviam reduzido drasticamente esses índices. Nos latrocínios, São Paulo também piorou, registrando 148 casos entre janeiro e outubro de 2024 e ocupando a 16ª colocação no ranking nacional.

Em 2023, foram 135 casos no mesmo período, e o estado estava na 20ª posição. A situação também se agravou nos indicadores de estupro, feminicídio e lesão corporal seguida de morte, contribuindo para a piora da classificação do estado em relação a esses crimes.

Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontou que o aumento da letalidade policial não resulta necessariamente em redução nos índices gerais de criminalidade. “A violência policial é uma medida populista que muitas vezes dá votos, mas não há evidências de que uma polícia mais violenta seja mais eficiente”, destacou.

Guilherme Derrite durante operação policial. Foto: Divulgação
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, defendeu o trabalho do Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, e argumentou que os índices de segurança do estado demonstram avanços. Além disso, Tarcísio afirmou ter mudado de opinião sobre o uso de câmeras corporais, admitindo que inicialmente criticava a medida, mas agora a considera essencial para a proteção tanto da sociedade quanto dos policiais.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a taxa de mortes por intervenção policial em São Paulo é de 1,76 por 100 mil habitantes, abaixo da média nacional, de 2,89. A SSP destacou ainda que todos os casos de mortes em intervenção policial são rigorosamente investigados pelas corregedorias, Ministério Público e Judiciário.

Desde o início de 2023, mais de 280 policiais foram demitidos ou expulsos, enquanto 414 agentes foram presos. A secretaria também ressaltou medidas para aprimorar a segurança no estado, como o reforço do efetivo policial, investimentos em tecnologia e a retirada de 11.820 armas de fogo das ruas, 2.492 a mais que no ano anterior.

A discussão sobre letalidade policial ganhou força após casos recentes que repercutiram nas redes sociais e na imprensa. Entre eles, a execução de Gabriel Renan da Silva Soares, de 26 anos, flagrada por câmeras de segurança, e o abuso contra uma mulher de 63 anos e seu filho em Barueri, ambos envolvendo policiais militares.

Os dados foram extraídos do Sinesp, que compila informações fornecidas pelas 27 unidades federativas ao Ministério da Justiça. Segundo a pasta, os números dos últimos três meses de 2024 ainda são preliminares. O Rio de Janeiro, por exemplo, não entregou os dados de outubro em sua totalidade.

Fonte: DCM

PT aprova resolução com críticas à Faria Lima e à “sabotagem” de Campos Neto


Roberto Campos Neto. Foto: Divulgação

O PT lançou duras críticas aos “especuladores” da Faria Lima, responsabilizando-os pela “maior alta do dólar na história” após o anúncio do pacote de cortes de gastos apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. De acordo com a legenda, a equipe econômica formulou um conjunto de medidas voltadas para melhorar o ambiente fiscal e econômico do país, mas enfrentou um ataque especulativo imediato.

“Trata-se de uma manobra claramente política para debilitar o governo e impedir avanços no desenvolvimento e na justiça social”, destacou a resolução do partido. As críticas à elite financeira foram acompanhadas de elogios à postura de Haddad e às propostas econômicas, mas o PT apontou que “as elites econômicas mantêm uma postura especulativa, frequentemente em desacordo com os interesses populares, pressionando por cortes em gastos sociais e ameaçando o bem-estar coletivo.”

O documento também não poupou Campos Neto, presidente do Banco Central, chamando-o de “serviçal do sistema financeiro” que inventa “falsos pretextos” para justificar altas nas taxas de juros. O partido acusou o Comitê de Política Monetária (Copom) de favorecer banqueiros em detrimento da atividade econômica, mesmo com diretores indicados por Lula, como Gabriel Galípolo, votando a favor da elevação da Selic.

Os dirigentes afirmaram que as conquistas do governo, como a redução do desemprego e o menor índice histórico de pobreza, “nem sempre são percebidas pela sociedade devido à timidez de alguns porta-vozes em confrontar abertamente forças conservadoras.”

A resolução também sugeriu que Lula adote uma postura mais assertiva no embate político contra a extrema direita, utilizando cadeias de rádio e TV para comunicar os avanços do governo. “Corações e mentes jovens das favelas e subúrbios de médias e grandes cidades anseiam por uma vida melhor”, pontuou o documento, ressaltando que “povo não come PIB” e que é necessário engajar diretamente a população para fortalecer a base de apoio do partido.

Presidente Lula. Foto: Divulgação
O PT reafirmou a necessidade de combater o radicalismo da extrema direita, convocando mobilizações para o dia 10 de dezembro contra o projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

O partido também avaliou o cenário internacional, alertando para os riscos representados pela eventual vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, que colocaria em xeque organismos multilaterais e tratados internacionais importantes para o Brasil.

Por outro lado, celebrou as vitórias de Claudia Sheinbaum no México e Yamandú Orsi no Uruguai, além de destacar a parceria estratégica entre Brasil e China como avanços para a integração latino-americana.

O PT ainda reafirmou seu apoio ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), que tem ameaçado o governo com novas mobilizações por descontentamento com a política agrária. A legenda destacou a meta de assentar 60 mil famílias em 2025 como um compromisso essencial para os trabalhadores do campo, reconhecendo a importância de não deixar essas pautas de lado.

Fonte: DCM

Filme com morte de sósia de Bolsonaro estreia em Brasília após inquérito da PF

 

Cena vazada sem autorização do filme, em 2022, em que personagem com faixa presidencial cai ensanguentado. Foto: Reprodução
O cineasta Ruy Guerra, aos 93 anos, lança ‘A Fúria’, o último filme de sua trilogia que começou há 60 anos com Os Fuzis (1964) e A Queda (1976). Com uma forte crítica ao fascismo e aos resquícios da ditadura militar no Brasil, a obra aborda temas de poder, corrupção e repressão, sem personalizar figuras políticas atuais, mas focando nos mecanismos de poder que perduram.

Em A Fúria, a história gira em torno de um homem que retorna da morte para buscar justiça, em um cenário onde o presidente da República é praticamente um figurante. A trama é centrada em outras figuras de poder: um presidente da Câmara dos Deputados, um general, um empresário, um pastor e um ministro do Supremo.

Embora o presidente fictício na obra remeta a aspectos do governo Bolsonaro, Guerra e sua co-diretora Luciana Mazzotti destacam que o foco é a representação do fascismo, não a personalização de Bolsonaro. O filme, que estreou no 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, gerou controvérsia e ameaças durante sua produção.

Em 2022, o governo Bolsonaro determinou a abertura de um inquérito policial após imagens do set mostrarem um ator com a faixa presidencial coberta de sangue. Além das ameaças de morte a Ruy Guerra, a produção enfrentou dificuldades financeiras, que só foram resolvidas após a vitória de Lula nas eleições de 2022.

O cineasta Ruy Guerra. Foto: Divulgação
Luciana Mazzotti, co-diretora do filme, afirmou que sem o governo de Bolsonaro, o filme não teria sido finalizado. O projeto foi alvo de pressões políticas e psicológicas, mas, como destaca Guerra, “não foram capazes de calar a equipe”. Durante a estreia, a exibição do filme gerou risos e gritos de “sem anistia” nas cenas que envolviam o presidente fictício.

A Fúria também homenageia Marielle Franco, com a deputada vivida por Grace Passô, inspirada na ex-vereadora do Rio de Janeiro. O filme ainda marca a última participação de atores como Paulo César Pereio, que morreu em maio, e Nelson Xavier, que faleceu antes das gravações. A produção inova também em sua linguagem, utilizando cenários com video mapping para representar o poder de Brasília.

Guerra, que buscou trazer à tona a crítica ao fascismo e aos herdeiros da ditadura militar, afirmou que a trilogia permanece aberta. A Fúria, além de sua crítica política, também reflete sobre os mecanismos de controle e a continuidade de um sistema que parece imune ao tempo.

Em um tom ácido e irônico, o filme propõe uma reflexão sobre o Brasil, afirmando: “É um filme sacana, da paródia. Quer dizer, [tem] personagens que são no nível do ridículo. É sério e não é sério, pode-se dizer assim. O Brasil não é um país sério. Esse não é um filme sério, dentro dessa leitura primária. Mas é um filme muito sério”. A estreia de A Fúria no grande público está prevista para 2025.

Fonte: DCM

Suspeitos de ligação com a morte de delator do PCC são liberados em menos de 24 horas

 

Vinícius Gritzbach. Foto: Divulgação
Dois suspeitos ligados à execução do delator do PCC, Vinícius Gritzbach, foram liberados pela Justiça neste sábado (7), após uma audiência de custódia que apontou suposta ilegalidade na prisão. O delator foi morto a tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no início de novembro.

Marcos Henrique Soares Brito Soares, de 23 anos, e seu tio, Allan Pereira Soares, de 44 anos, tiveram suas prisões relaxadas a pedido do Ministério Público, que considerou que a versão apresentada pela Polícia Militar não sustentava as alegações feitas nos autos do processo. Os dois haviam sido detidos na sexta-feira (6), na zona leste de São Paulo, após uma denúncia anônima indicar suposto envolvimento no crime.

Segundo a PM, a denúncia afirmava que Marcos Henrique estaria guardando armas e munições em sua residência. Durante a ação policial, os agentes afirmaram ter encontrado uma sacola com munições em um veículo destrancado estacionado em frente à casa, que pertencia a Allan Pereira.

No entanto, Allan negou a acusação, dizendo que as munições não lhe pertenciam e que não presenciou a suposta descoberta pelos policiais. Os dois homens, assim como Mateus Soares Brito, irmão de Marcos, foram presos e negaram envolvimento no crime. Todos afirmaram não serem donos das munições encontradas no local.
Policiais na cena do crime. Foto: Divulgação
A juíza Juliana Pitelli da Guia destacou que havia um pedido de prisão em nome de Mateus Soares Brito, mas não de Marcos e Allan. Em sua decisão, afirmou que “se houvesse algum indício de envolvimento de Marcos e Allan com o gravoso crime de homicídio em questão, certamente a autoridade policial os teria incluído naquele pedido [de prisão]”. Também destacou que ambos são primários, têm residência fixa e não possuem antecedentes criminais.

O advogado dos irmãos Marcos e Mateus, Eduardo Kuntz, acusou os policiais de plantarem as munições no carro de Allan. Ele afirmou que imagens de câmeras de segurança podem comprovar a versão. “Tudo isso é uma grande armação que vai ser apurada”, declarou.

Apesar das liberações, um dos homens presos neste sábado confessou ter ajudado Kauê do Amaral Coelho, suspeito de envolvimento na execução do delator, a fugir para o Rio de Janeiro. Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, Matheus Brito admitiu ter recebido a missão de tirar Kauê da cidade após o crime.

“Matheus não negou. Ele levou o Kauê para o Rio de Janeiro. Disse que ele teve a incumbência de tirar o Kauê da cidade e dar fuga. Por isso ele foi detido”, afirmou Nico durante coletiva de imprensa no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Fonte: DCM Com informações do Metrópoles.

“Sem Anistia para os golpistas”: movimentos populares chamam para atos públicos nesta terça, 10


Nas capitais e cidades do país a população deve ir às ruas em defesa da democracia e pedir punição para os golpistas

“Sem Anistia para os golpistas” é o pedido que vai ecoar nas ruas do país na próxima terça-feira (10), nos atos que estão sendo convocados pela CUT e as Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, como uma resposta aos que atentaram contra a democracia do país ao planejarem um golpe de Estado que culminaria com os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de acordo com as investigações da Polícia Federal.

A CUT e as demais centrais sindicais em nota afirmaram que: “mesmo vindo de um grupo político com notória inclinação golpista, autoritária e avessa à democracia, o grau de violência e desumanidade causa espanto. O caso extrapola a definição, já grave, de conspiração política, e avança para o crime organizado e para o terrorismo. Ainda mais grave quando pensamos que esses elementos estiveram no poder, comandando o governo federal sob a presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2023”.

Além de pedir cadeia para os golpistas os atos são em defesa de:

● – Redução da jornada de trabalho, sem redução de salários! Não à escala 6X1!
● – Valorização do salário mínimo e das aposentadorias
● – Taxação dos ricos
● – Garantia de investimentos na Saúde e na Educação, sem redução de gastos
● – Contra o PL do estupro
● – Contra o genocídio da juventude negra
● – Redução da taxa de juros


Para que não haja nenhuma dúvida de que anistiar os golpistas será um desserviço à nossa democracia é que a classe trabalhadora, os estudantes e toda a população precisam comparecer nos atos programados.

Confira os locais e horários programados – (essa lista poderá ser atualizada)

● Alagoas – Maceió: Praça D.Pedro II, Centro – 9h

● Bahia – Itabuna: Praça Adami – 10h

● Bahia – Salvador: Campo Grande – 15h

● Ceará – Fortaleza: Praça da Justiça Federal -15h

● Distrito Federal – Brasília: Praça Zumbi (CONIC) – 11h30

● Distrito Federal – Brasília: UNB (Auditório da Faculdade de Direito) – 18h

● Espírito Santo – Vitória: UFES -16h

Goiás – Goiânia / Ato 1: Plenária dos movimentos populares e sindicais; apresentação do relatório de violações dos direitos humanos em Goiás, no Auditório da ADUFG sindicato- 13h

● Goiás – Goiânia / Ato 2: Procuradoria da República em Goiás, Av. Olinda, Parque Lozandes – 16h

● Maranhão- São Luís: Praça Deodoro – 16h

● Mato Grosso do Sul – Campo Grande: Praça Ary Coelho -17h (horário local)

● Minas Gerais – Belo Horizonte : Praça Sete -18h

● Minas Gerais – Poços de Caldas : no Terminal – 17h

● Pará – Belém: Largo do Redondo – 17h

● Paraíba – João Pessoa: Parque Solon de Lucena – 15h

● Paraná – Curitiba: Praça Santos Andrade – 18h30

● Paraná – Maringá: Estacionamento ao lado do Terminal Urbano – 17h30

● Pernambuco – Recife: Parque 13 de Maio – 16h

● Piauí – Teresina: Praça Rio Branco à Praça Pedro II – 8h

● Rio de Janeiro – Capital: Largo da Carioca -Praça XV- 16h

● Rio de Janeiro – Campos dos Goytacazes : Rodoviária Roberto Silveira – 16h

● Rio de Janeiro – Nova Friburgo: em frente ao IENF, Praça Demerval Barbosa – 17h

● Rio Grande do Norte – Natal: calçada do Midway com caminhada até a Igreja Universal – 15h

● Rio Grande do Sul – Porto Alegre: Largo dos Açorianos (Ponte de Pedra Centro Histórico) – 18h

● Santa Catarina – Apiúna: na Praça da Igreja Matriz – 10h

● Santa Catarina – Criciúma: na Praça Nereu Ramos – 17h

● Santa Catarina – Florianópolis: em frente ao Ticen – 17h

● Sergipe – Aracaju: Praça General Valadão, Centro – 14h

● São Paulo – Capital: Avenida Paulista, em frente ao MASP – 17h

● São Paulo – Campinas : Praça da Catedral – 17h

● São Paulo – Osasco : Rua Antônio Agu – Calçadão – 15h

● São Paulo – Ribeirão Preto: Plenário da Câmara Municipal – 18h

● São Paulo – Santos: Estação da Cidadania – 17h30

● São Paulo – São Sebastião: Câmara Municipal – 17h30

Internacional

● O ato em Lisboa, Portugal será no domingo, dia 8 – Feijoada de Natal “Sem Anistia para golpistas!” – 14h (hora local) | Reservas: +351 925 555 213

● Itália – Roma : Via Galilei, 57 (Ato conjunto com a Argentina in Itália por la memoria verdad justicia)

Originalmente publicado em CUT

Brasil supera metas de vacinação infantil e crescimento impressiona em 2024


Vacinação infantil. Foto: Divulgação

A cobertura vacinal infantil no Sistema Único de Saúde (SUS) apresenta crescimento expressivo nos últimos dois anos. Em 2024, dados do Ministério da Saúde revelam que 12 das 16 vacinas do calendário já superaram os índices do ano passado, com três imunizantes atingindo as metas de cobertura estabelecidas.

Até 30 de novembro de 2024, as metas de cobertura vacinal foram ultrapassadas por alguns imunizantes, como a BCG, que previne a tuberculose, com 91,73% de cobertura (meta de 90%), a primeira dose da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, com 95,69% (meta de 95%), e a vacina oral contra poliomielite (VOP), que atingiu 95,58% de cobertura (meta de 95%).

O Ministério da Saúde também destacou o crescimento médio de 17 pontos percentuais em relação a 2022, com 15 das 16 vacinas registrando aumento na adesão. “Estamos felizes não apenas pelo crescimento de 15 das 16 vacinas infantis, como também por já termos superado as metas em três delas: na BCG, no reforço da pólio e na primeira dose de tríplice viral”, celebrou Nísia Trindade, ministra da Saúde.

Especialistas apontam que o Brasil não atingia metas de vacinas como a da poliomielite e tríplice viral desde 2015-2016, quando uma tendência de queda na procura por imunizantes foi acentuada pela pandemia de COVID-19.

“Vínhamos em uma tendência de queda e a pandemia aumentou isso. Estamos quase 10 anos com meta abaixo para as vacinas. Interrompemos a queda em 2022, crescemos em 2023 e crescemos ainda mais em 2024″”, afirmou o infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
Cobertura vacinal em 2024. Fonte: Ministério da Saúde

Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury, reforça que a alta cobertura vacinal é essencial para manter o país livre de doenças preveníveis. “As pessoas passaram a acreditar que talvez não existissem mais essas doenças, que elas estivessem extintas. Mas não adianta você achar que, porque não tem mais aqui [no Brasil], num certo momento ela não vai voltar”, alertou.

Em novembro de 2024, o Brasil descontinuou o uso da vacina oral contra poliomielite (VOP), seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A imunização contra a doença agora será feita exclusivamente com a vacina injetável (VIP), considerada mais segura.

A poliomielite é uma doença contagiosa que pode causar paralisia e, em casos graves, ser fatal. Embora o Brasil não registre casos de poliomielite desde 1989, especialistas alertam para a importância de manter altas taxas de cobertura vacinal.

Outro marco em 2024 foi a recuperação da certificação de país livre de sarampo, perdida em 2019 após surtos da doença. O Brasil completou dois anos sem casos autóctones (transmissão interna) de sarampo, com o último caso registrado em junho de 2022 no Amapá.

Para reaver a certificação, o país precisou fortalecer seu programa de vacinação de rotina, intensificar a vigilância epidemiológica e demonstrar a ausência de transmissão do vírus por mais de um ano.

Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas, enfatiza que altas taxas de imunização impedem a circulação de vírus, mesmo em casos de importação. “A retomada da vacinação infantil é um passo fundamental para pensarmos em uma sociedade mais saudável”, disse.

Fonte: DCM

PT exige punição rigorosa para golpistas e rejeita anistia em nova resolução

Resolução do Diretório Nacional do PT acrescenta que "a mobilização permanente é crucial"

Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou neste sábado (7) resolução manifestando firme posição "contra a anistia e pela prisão de todos os golpistas".

"O PT exige a punição, sem anistia, de todos os envolvidos nos ataques à democracia, incluindo os responsáveis pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa e os atos de 8 de janeiro. A luta por justiça é fundamental para garantir a estabilidade democrática e a soberania do Brasil", diz o documento, citado no site do partido.

O documento acrescenta que "a mobilização permanente é crucial para alterar a correlação de forças na sociedade, pressionar as instituições do Estado a agirem efetivamente no combate ao golpismo e fortalecer a democracia e o Estado de Direito".

O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 310 pessoas acusadas de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O número foi divulgado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão responsável pela acusações, na terça-feira (3).

Fonte: Brasil 247

Resolução do PT critica mercado e exige punição ao golpe, diz Gleisi

Documento do partido também reforça compromisso com tarifa zero e direitos trabalhistas

Gleisi Hoffmann e bandeira do PT (Foto: Divulgação)

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destacou neste sábado (7) os principais pontos da resolução política aprovada pelo Diretório Nacional do partido, que aborda pressões do mercado financeiro, realizações do governo Lula, e a tentativa de golpe de Estado.

Gleisi reforçou a necessidade de punição aos golpistas, sem anistia, e criticou a insaciabilidade do mercado financeiro, mesmo diante de medidas governamentais para conter despesas.

"A nossa linha (no texto da resolução) é a punição aos golpistas. Isso tem que acontecer. Sem anistia. Dando apoio à nossa proposta, que já foi apresentada à Câmara, de arquivamento do projeto de anistia. Isso está bem claro na resolução", disse a presidente do PT a jornalistas, segundo O Estado de São Paulo. "Mesmo apresentando medidas para contenção do crescimento de despesa. Não se sacia, quer mais", acrescentou, sobre o mercado.

O texto também reafirma a defesa dos direitos do povo brasileiro, incluindo conquistas constitucionais, redução da escala 6x1, preocupação com apostas esportivas e compromisso com a tarifa zero no transporte público, segundo a dirigente. A resolução, com dez páginas antes das emendas, deve ser divulgada ainda neste fim de semana.

Fonte: Brasil 247

Moro lidera corrida para o governo do Paraná



O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) lidera as intenções de voto ao Governo do Paraná se as eleições de 2926 ocorressem agora, segundo levantamento da Ágili Pesquisas divulgado em Curitiba nesta sexta-feira (6).

No primeiro de três cenários, Moro aparece em primeiro, enquanto o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), e o vice-prefeito eleito da capital paranaense, Paulo Martins (PL), aparecem empatados tecnicamente. O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Ênio Verri (PT), fecha o levantamento.

A sondagem da Ágili Pesquisas ouviu 1.211 eleitores entre os dias 27 e 30 de novembro. As entrevistas foram feitas por telefone e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

◉ Cenário 1
Sergio Moro (UNIÃO) – 34%
Rafael Greca (PSD) – 18,7%
Paulo Martins (PL) – 15,5%
Ênio Verri (PT) – 6,6%
Não votaria em nenhum candidato – 18,7%
Não sabe/não respondeu – 6,5%

No segundo cenário, o presidente eleito da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Alexandre Curi (PSD), substitui Greca e fica na terceira colocação. Moro segue na liderança, seguido por Martins, enquanto Verri novamente fica na quarta posição.

◉ Cenário 2
Sergio Moro (UNIÃO) – 36,1%
Paulo Martins (PL) – 18%
Alexandre Curi (PSD) – 9,2%
Ênio Verri (PT) – 6,9%
Não votaria em nenhum candidato – 22,5%
Não sabe/não respondeu – 7,4%

Já o terceiro cenário aponta o secretário estadual de Planejamento, Guto Silva (PSD), como candidato do PSD. Nesse recorte, Moro está em primeiro, Martins em segundo e com empate técnico no terceiro lugar entre Verri e Silva.

◉ Cenário 3
Sergio Moro (UNIÃO) – 37%
Paulo Martins (PL) – 18,4%
Ênio Verri (PT) – 7,9%
Guto Silva (PSD) – 6,3%
Não votaria em nenhum candidato – 23,2%
Não sabe/não respondeu – 7,2%

◆ Senado Federal

O Ágili Pesquisas também simulou a disputa para o Senado Federal em 2026 no Paraná. Com duas vagas em disputa, o levantamento apontou a tendência do governador do Estado, Ratinho Júnior (PSD), em conseguir uma das cadeiras.

No primeiro cenário, Ratinho Júnior lidera e três candidatos aparecem empatados tecnicamente em segundo lugar: o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo), o deputado federal Filipe Barros (PL) e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT). O senador Flávio Arns (PSB) fecha o recorte.

◉ Cenário 1
Ratinho Júnior (PSD) – 37,6%
Deltan Dallagnol (Novo) – 16,9%
Filipe Barros (PL) – 13,9%
Gleisi Hoffmann (PT) – 11,5%
Flávio Arns (PSB) – 9,1%
Não votaria em nenhum candidato – 8%
Não sabe/não respondeu – 3%

No segundo cenário, Filipe Barros dá lugar à jornalista Cristina Graeml (PMB). Nesse recorte, Ratinho lidera, seguido por Dallagnol. Em terceiro lugar há um empate triplo entre Gleisi, Cristina e Arns.

◉ Cenário 2
Ratinho Júnior (PSD) – 39,2%
Deltan Dallagnol (Novo) – 19,7%
Gleisi Hoffmann (PT) – 12%
Cristina Graeml (PMB) – 9%
Flávio Arns (PSB) – 7,6%
Não votaria em nenhum candidato – 9,6%
Não sabe/não respondeu – 2,9%

No terceiro cenário, o deputado federal Ricardo Barros (PP) é candidato e Ratinho não. Nesse recorte, Dallagnol lidera, enquanto há um empate triplo no segundo lugar entre Filipe, Ricardo e Gleisi. Em quarto lugar, Arns aparece empatado tecnicamente com o deputado federal Sandro Alex (PSD).

◉ Cenário 3
Deltan Dallagnol (Novo) – 22%
Filipe Barros (PL) – 15,7%
Ricardo Barros (PP) – 14,3%
Gleisi Hoffmann (PT) – 10,5%
Flávio Arns (PSB) – 9%
Sandro Alex (PSD) – 7,7%
Não votaria em nenhum candidato – 16,3%
Não sabe/não respondeu – 4,5%

No último cenário, o deputado federal Beto Preto (PSD) é o candidato do PSD. Nesse recorte, três candidatos aparecem tecnicamente empatados no primeiro lugar: Dallagnol, Barros e Preto. Na sequência, Barros, Gleisi e Arns também aparecem balizados pela margem de erro.

◉ Cenário 4
Deltan Dallagnol (Novo) – 20,1%
Filipe Barros (PL) – 15,3%
Beto Preto (PSD) – 15,2%
Ricardo Barros (PP) – 11,5%
Gleisi Hoffmann (PT) – 10,1%
Flávio Arns (PSB) – 8,2%
Não votaria em nenhum candidato – 15%
Não sabe/não respondeu – 4,6%

Fonte: Contraponto com RICtv

Aos 87 anos, Papa Francisco aparece com queixo machucado em cerimônia no Vaticano


O papa Francisco durante a cerimônia para elevação de 21 novos cardeais. Foto: Tiziana Fabi-7.Dez.24/AFP

O papa Francisco, prestes a completar 88 anos, chamou atenção ao surgir com uma mancha roxa visível em seu queixo durante a cerimônia de posse de 21 novos cardeais católicos, realizada neste sábado (7) na Basílica de São Pedro, no Vaticano. O machucado, localizado no lado direito do rosto, também se estendia pela parte superior do pescoço. Apesar da curiosidade levantada sobre a causa do ferimento, a Santa Sé optou por não comentar o assunto.

Apesar da marca, Francisco aparentava estar em boa forma e liderou a cerimônia repleta de rituais que elevou eclesiásticos de 17 países ao Colégio dos Cardeais. Como líder da Igreja Católica desde 2013, o pontífice tem enfrentado uma série de problemas de saúde, incluindo dores crônicas nos joelhos e nas costas, que o levam a usar cadeira de rodas para se locomover.

Os cardeais ocupam o posto mais alto da hierarquia eclesiástica depois do papa. Em caso de morte ou renúncia do pontífice, aqueles com menos de 80 anos têm o dever de eleger um sucessor para guiar os cerca de 1,4 bilhão de católicos no mundo. Atualmente, cerca de 80% dos cardeais eleitores foram nomeados por Francisco, o que pode influenciar a escolha de um sucessor alinhado às suas visões de uma Igreja mais inclusiva e próxima das questões contemporâneas.

Papa Francisco usa cadeira de rodas para se locomover devido a dores nos joelhos e nas costas. Foto: Reprodução

Entre os empossados no décimo consistório de Francisco está Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente eleito da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Ele se torna o oitavo cardeal brasileiro, sendo o sétimo com direito a voto, já que dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida (SP), ultrapassou o limite de idade.

Francisco manteve sua característica de diversificar a representatividade no Colégio Cardinalício. Dos 253 cardeais, provenientes de 94 países, houve aumento na presença de prelados da Ásia, África e América do Sul. Em contrapartida, a proporção de europeus, especialmente italianos, vem diminuindo desde o início de seu pontificado.

A cerimônia reforçou o impacto do papa Francisco na redefinição da geopolítica da Igreja Católica. Sua prioridade em ampliar a diversidade regional reflete seu desejo de uma instituição global mais conectada às realidades das periferias do mundo.

Fonte: DCM