quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Banco Central informa vazamento de dados de 1,5 mil pessoas

Entre as informações expostas estavam nome, endereço, telefone, gênero, etnia, nível de escolaridade e hábitos financeiros

Sede do Banco Central em Brasília (Foto: Reuters/Adriano Machado)

O Banco Central (BC) informou nesta quinta-feira (5) o vazamento de informações pessoais de 1,5 mil participantes da pesquisa “O brasileiro e os hábitos de uso de meios de pagamento”. O estudo, realizado entre outubro e novembro de 2023 e conduzido a cada quatro anos, tem como objetivo ajudar na definição de políticas públicas relacionadas aos meios de pagamento no país.

De acordo com o BC, o incidente ocorreu devido a um "erro operacional" durante a divulgação dos resultados, no dia 29 de novembro deste ano. A instituição destacou que a publicação foi retirada do ar no mesmo dia e substituída por uma versão corrigida, livre de dados pessoais.

Entre as informações expostas estavam nome, endereço, telefone, gênero, etnia, nível de escolaridade e hábitos financeiros. No entanto, o BC garantiu que dados como senhas, saldos e outras informações bancárias sigilosas não foram comprometidos.

“As informações obtidas não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”, disse.

As pessoas que tiveram os dados potencialmente expostos serão notificadas pelo banco através de uma carta.

Fonte: Brasil 247

STM elege ministra indicada por Lula para assumir a presidência do tribunal militar

A ministra Maria Elizabeth Rocha será a primeira mulher a liderar a Corte e, atualmente, é a única magistrada entre os 15 ministros do tribunal

Maria Elizabeth Rocha (Foto: José Cruz/Agência Brasi)

André Richter - Repórter da Agência Brasil

A ministra do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth Rocha foi eleita nesta quinta-feira (5) para ocupar a corte militar, órgão máximo da Justiça Militar da União. A posse será em março de 2025.

A ministra compõe o STM desde 2007, quando foi indicada durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é a primeira mulher nomeada para o tribunal militar em 216 anos de funcionamento do órgão.

De 2013 a 2015, a ministra chegou a assumir temporariamente a presidência do STM, mas para um mandato-tampão.

Maria Elizabeth é natural de Belo Horizonte e formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). A ministra também é doutora em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O STM é composto por 15 ministros, sendo cinco civis e dez militares, cujas cadeiras estão distribuídas entre quatro vagas destinadas ao Exército, três à Marinha e três à Aeronáutica.

Fonte: Brasil 247

Campos Neto vendeu dólar mais de 100 vezes no governo Bolsonaro; sob Lula, fez apenas uma intervenção

Atuação do BC resultou na redução das reservas internacionais de US$ 374 bilhões para US$ 324 bilhões até 2022
Roberto Campos Neto (Foto: Reuters/Brendan McDermid)


O Banco Central realizou 113 intervenções no mercado à vista para conter a alta do dólar durante o governo Bolsonaro, totalizando US$ 74 bilhões em vendas, enquanto na gestão do presidente Lula, houve apenas uma intervenção em 2024, de US$ 1,5 bilhão, ocorrida no mês de setembro, de acordo com o UOL.

A atuação de Roberto Campos Neto, presidente do BC indicado por Bolsonaro, resultou na redução das reservas internacionais de US$ 374 bilhões para US$ 324 bilhões até 2022.

O dólar recuava mais de 1% nesta quinta-feira (5), em linha com as quedas nos mercados globais, à medida que investidores avaliavam novos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e acompanhavam com otimismo a tentativa do governo brasileiro de aprovar seu pacote fiscal ainda neste ano.

Às 12h10, o dólar à vista caía 1,24%, a 5,9721 reais na venda, recuando abaixo da marca de 6,00 reais pela primeira vez desde sexta-feira. 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Bancadas do PT e PSOL na Alesp preparam impeachment de Guilherme Derrite

Pedido de impeachment está em fase de finalização e será feito na esteira do aumento alarmante dos casos de violência policial em São Paulo

Guilherme Derrite (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

As bancadas do PT e do PSOL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) estão prestes a apresentar um pedido de impeachment contra o secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. O documento, segundo a Folha de S. Paulo, está sendo finalizado pelas equipes jurídicas das legendas e deve acusar Derrite pelos crimes de crime de responsabilidade e improbidade administrativa. A movimentação surge após uma série de episódios de violência policial que colocaram em xeque a atuação da polícia no estado.

Ainda conforme a reportagem, o deputado estadual Simão Pedro (PT) também acionou o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), pedindo a investigação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e de Derrite pela criação de uma nova ouvidoria vinculada diretamente à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).

O parlamentar acusa os dois de prevaricação e improbidade administrativa, além de apontar que o governo estadual não estaria cumprindo a resolução do Ministério da Justiça sobre a instalação de câmeras corporais nas fardas dos agentes das forças de segurança.

No pedido enviado ao MP-SP, Simão Pedro classifica a criação da nova ouvidoria como "impertinente e, quiçá, ilegal", alegando que a medida visa enfraquecer a ouvidoria já existente, reduzindo a participação da população no controle externo da atividade policial e na promoção da transparência. A decisão de criar o novo órgão também gerou críticas de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), que considera a medida prejudicial ao processo de fiscalização.

Em resposta às acusações, a SSP defende que a nova ouvidoria "terá atuação independente e estará voltada para o aprimoramento dos serviços prestados pela secretaria", mas ressalta que as ocorrências policiais que envolvam violação dos direitos humanos continuarão sendo tratadas pela Ouvidoria das Polícias, sem impactos ou limitações em sua atuação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Tebet afirma que o mercado financeiro "joga contra o Brasil"

Ministra comenta pesquisa mostrando alta rejeição do mercado financeiro ao governo Lula

Simone Tebet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A elevada rejeição do mercado financeiro ao governo do presidente Luiz Inácio Lula “não é imparcialidade, mas jogar contra o Brasil”, disse a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, nesta quinta-feira (5), durante cerimônia de inauguração do Projeto Cerrado, nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS), de acordo com o Valor Econômico.

Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4), revelou um aumento na reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mercado financeiro. O índice de rejeição, que era de 64% em março, saltou para 90% entre gestores, economistas, analistas e operadores de fundos de investimento.

O índice vem apesar do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a economia brasileira cressceu 0,9% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o PIB teve alta de 4,0%. No acumulado do ano até setembro, o Brasil acumula crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023.]

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Eduardo Bolsonaro apela para que governo Milei dê refúgio a brasileiros foragidos pelos atos golpistas do 8 de janeiro

Em novembro, a Argentina emitiu mandados de prisão contra 61 foragidos do 8 de janeiro, atendendo a um pedido de extradição do Brasil

Eduardo Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

RFI - Em discurso na edição argentina da Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC), o deputado Eduardo Bolsonaro pressionou o governo do presidente Javier Milei a dar refúgio aos 61 foragidos na Argentina dos atos de vandalismo em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

“O protesto foi longe, mas essas pessoas receberam condenações de até 17 anos de prisão. Não estão sendo responsabilizadas por quebrar uma mesa ou um vidro. Vieram para a Argentina, mas o juiz Alexandre de Moraes está tentando pegá-los e já destruiu a vida dessas famílias. Eles pediram asilo e foi concedido um asilo provisório porque, para o permanente, falta um julgamento do CONARE (Comissão Nacional para os Refugiados), dependente do Ministério do Interior”, explicou Eduardo Bolsonaro, citando os nomes e olhando para os ministros da Segurança, Patricia Bullrich, e da Defesa, Luis Petri, sentados no auditório.

“Esses brasileiros estão sendo presos e estão com medo. Então, peço ao governo da Argentina que conceda (asilo) a essas pessoas que não são terroristas. É um apelo que faço”, insistiu.

Antes da pressão pública durante a CPAC nesta quarta-feira (4), Eduardo Bolsonaro já havia feito o mesmo pedido à ministra da Segurança, durante um programa de televisão no dia anterior. Na terça-feira (3), o filho do ex-presidente visitou dois presos em La Plata, a 60 km de Buenos Aires.

“Precisamos que esses brasileiros consigam um asilo permanente que depende de um órgão conhecido como CONARE, sob jurisdição do Ministério do Interior. O que nós, como brasileiros, estamos pedindo é que o CONARE antecipe esse julgamento e que acabe com essa confusão”, pediu.

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, respondeu que recebeu instruções do juiz federal Daniel Rafecas de identificar essas pessoas e que, muitas delas estão em liberdade, outras pediram liminares ou asilo político.

“Por enquanto, estamos cumprindo com a ordem judicial de identificação. Em alguns casos, ficam presos, mas, em geral, são identificados e o juiz lhes concede a liberdade, enquanto o processo corre. O presidente (Javier Milei) respeita as ordens judiciais”, indicou Bullrich.

A Comissão Nacional para os Refugiados é um organismo estatal argentino integrado por representantes do Ministério do Interior, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Justiça e do Ministério do Desenvolvimento Social. Conta também com a participação do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e de uma ONG, mas esses dois últimos, embora tenham direito à voz, não têm ao voto.

Em novembro passado, a Justiça argentina, atendendo ao pedido de extradição da Justiça brasileira, emitiu mandados de prisão contra os 61 foragidos do 8 de janeiro que, após retirarem as suas tornozeleiras eletrônicas no Brasil, entraram na Argentina, esperando refúgio, considerando que um brasileiro pode pedir residência permanente assim que entra no país e que o presidente Javier Milei tem sintonia ideológica com Jair Bolsonaro.

Batalha cultural contra o "lixo socialista" - Logo após o discurso de Eduardo Bolsonaro, o presidente argentino, Javier Milei, defendeu a necessidade de “uma batalha cultural” diante da “oportunidade de mudar o mundo”.

Durante uma hora de discurso, no fechamento da CPAC, o presidente argentino apontou para a necessidade de a direita exercer o poder, “senão ficará para os esquerdistas de merda”.

“Somos o melhor governo da história, mas não importa o quão bons sejamos politicamente, não vamos atingir nenhum objetivo sem uma batalha cultural. Nesse sentido, a CPAC vai nos ajudar a nos coordenar internacionalmente para que os esquerdistas não consigam entrar por nenhum lugar (no poder)”, insistiu.

O presidente argentino questionou os “experimentos” que a América do Sul “padeceu” com “quatro governos kirchneristas na Argentina, (Ricardo) Lagos, (Michelle) Bachelet e (Gabriel) Boric no Chile, Lula da Silva e Dilma Rousseff no Brasil, Gustavo Petro na Colômbia, Pepe Mujica no Uruguai, (Nicolás) Maduro na Venezuela”.

“Além do mentor de todo esse lixo, Fidel Castro, e os comparsas que continuam até hoje no poder. Todos conseguiram impor a agenda do politicamente correto”, definiu Milei.

“Somente a batalha cultural nos permitirá enfrentar esses esquerdistas e ganhar deles em todos os terrenos e terminar de uma vez por todas com o lixo do socialismo. A única forma de combater o socialismo é pela direita. O 'extremo centro' é sempre útil à esquerda criminosa”, afirmou.

“Poderíamos nos chamar uma ‘internacional direitista’, isto é, uma rede de assistência mútua integrada por todos aqueles interessados em difundir pelo mundo as ideias da liberdade”, propôs o presidente argentino.

Fonte: Brasil 247 com RFI

Lula: "vamos entregar de novo uma economia crescendo, povo consumindo e o mercado reclamando"

Presidente também ironizou a pesquisa dizendo que ele tem 90% de rejeição do mercado financeiro

05.12.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de inauguração do Projeto Cerrado: nova fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS), na fábrica da Suzano em MS (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o mercado financeiro em discurso nesta quinta-feira (5), durante a inauguração da maior fábrica de celulose do mundo, pertencente à Suzano, na cidade de Ribas do Rio Pardo (MS).

"Vamos entregar de novo uma economia crescendo, povo consumindo e o mercado reclamando", disse Lula no evento. “Ontem saiu uma pesquisa dizendo que 90% do mercado, daqueles que compõem a Faria Lima, são contra o meu governo. Eu já ganhei 10% porque, nas eleições, eles eram 100% contra”, ironizou o presidente sobre recente levantamento Genial/Quaest.

Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (4), revelou um aumento na reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mercado financeiro. O índice de rejeição, que era de 64% em março, saltou para 90% entre gestores, economistas, analistas e operadores de fundos de investimento.

O índice vem apesar do crescimento do PIB. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a economia brasileira cressceu 0,9% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores. Na comparação com o segundo trimestre de 2023, o PIB teve alta de 4,0%. No acumulado do ano até setembro, o Brasil acumula crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023.

Fonte: Brasil 247

“Não vamos apertar os mais pobres para compensar benefícios à classe média”, diz Simone Tebet

Ministra discute seu livro, reforma tributária e ajustes fiscais em entrevista a Marcelo Auler

(Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, concedeu uma entrevista ao jornalista Marcelo Auler, onde falou sobre sua trajetória, a inspiração por trás de seu livro O Voo das Borboletas, e os principais desafios econômicos do governo federal.

Sobre o livro, Tebet revelou que a obra é um tributo às jovens brasileiras que a acompanharam durante sua campanha política:

"O livro é uma retribuição às jovens brasileiras pelo carinho. Elas seguraram minha mão durante a campanha e não me largaram em nenhum momento. Nossa fala e trabalho estimularam a coragem de muitas mulheres. Recebi centenas de cartas, inclusive de jovens que enfrentavam depressão ou tentativas de suicídio. Uma delas escreveu que desistiu de tirar a própria vida porque viu um vídeo meu e isso lhe deu coragem."A ministra destacou a importância de enfrentar e aprender com as derrotas:"As três maiores derrotas da minha vida me trouxeram até aqui. Às vezes, foi justamente ao perder que mais ganhei. Minha mensagem para essas jovens é que tenham coragem de se levantar tão rápido quanto caíram. Este livro é meu abraço carinhoso para todas as Marias do Brasil."

Compromissos ministeriais e reformas econômicas

Simone Tebet relatou como conseguiu ajustar sua agenda para lançar o livro sem comprometer as responsabilidades no ministério: "Estou no Rio de Janeiro, mas, enquanto isso, ajustando os textos finais da PEC que será apresentada ao Congresso. Será uma PEC assinada por todos os ministros da equipe econômica. A partir daí, o Congresso poderá aperfeiçoar, modificar ou ajustar o texto, como é próprio da democracia.

"Sobre a reforma tributária, ela reforçou a intenção de promover uma distribuição justa de encargos fiscais:"Não vamos apertar os mais pobres para compensar benefícios à classe média. Pelo contrário, a classe média será beneficiada com isenções no Imposto de Renda a partir de 2026, sem comprometer o orçamento ou prejudicar programas sociais. Além disso, estamos implementando medidas compensatórias para os mais ricos e revisando gastos tributários que não são mais justos."

A ministra também reconheceu desafios na comunicação das propostas:"Reconheço que o pacote foi mal comunicado e mal interpretado. Ainda faltam detalhes a serem apresentados. Mas o ajuste fiscal está claro: é necessário e será feito de forma justa."

Revisão do Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Tebet abordou os ajustes planejados no BPC, destacando a necessidade de garantir o benefício a quem realmente precisa:

"Muitos casos não atendem mais aos critérios originais do benefício. Por exemplo, todos nós estamos em algum ponto do espectro autista, para mais ou para menos. Eu, por exemplo, sou muito acelerada, mas isso não me impede de trabalhar. Estamos revisando o programa para garantir que ele chegue a quem realmente precisa — pessoas com deficiência que não têm condições de trabalhar ou se sustentar."

Perspectivas econômicas

Encerrando a entrevista, a ministra expressou confiança na economia brasileira e na queda do dólar:

"Ainda é possível ficar abaixo dos R$ 6 ainda em 2024. Algumas medidas adicionais que, por questão de timing, foram cortadas agora poderão vir em 2025. Acredito piamente que o dólar vai cair, vai baixar dos R$ 6, por duas razões. Porque não interessa a ninguém, nem aos agentes econômicos, não interessa aos bancos, que não conseguem depois, com a inadimplência, terem a solvência de sua carteira, não interessa ao agronegócio brasileiro, não interessa a ninguém o dólar alto."

Ela também destacou as ações necessárias para alcançar essa meta: "Acho que duas medidas serão necessárias: o texto, que sai amanhã (terça-feira, 03/12), e a aprovação pelo Congresso Nacional, que tenho certeza que serão parceiros do Brasil aprovando ainda esse ano o pacote."

A entrevista refletiu a visão de Tebet sobre a importância de um equilíbrio entre as responsabilidades ministeriais e a valorização das trajetórias individuais em momentos de desafios, além de sua confiança no avanço das medidas econômicas para o país. 
Assista

 

Fonte: Brasil 247

Chegada do Papai Noel abre amanhã as festividades natalinas em Apucarana



Um momento esperado pelas crianças, a chegada do Papai Noel em Apucarana será nesta sexta-feira (6), na Praça Rui Barbosa. A Prefeitura de Apucarana preparou uma noite especial começando às 19h30 com um show infantil no palco montado no início da área de espelhos d’água localizado em frente às escadarias da Catedral Nossa Senhora de Lourdes.

Logo após o espetáculo com personagens infantis, acontece a chegada do Papai Noel, que vai descer de rapel da altura dos sinos da catedral Nossa Senhora de Lourdes e depois aparecer novamente assim que a porta principal da igreja abrir.

Será o momento do “Bom Velhinho” ficar mais próximo das crianças e distribuir bombons para o público. A programação da noite terá continuidade com show de pagode no mesmo palco em que acontece o show infantil. “Convido as famílias apucaranenses que venham vivenciar essa noite mágica. O espírito de Natal vai contagiar a todos”, afirma o prefeito Junior da Femac.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

APUCARANA: Prefeitura realiza formatura de 592 alunos de cursos profissionalizantes gratuitos



A Prefeitura de Apucarana realizou ontem (4), no Cine Teatro Fênix, a formatura de 592 alunos que frequentaram gratuitamente 36 cursos ofertados pela administração municipal. São quase 600 apucaranenses qualificados para o mercado de trabalho nos setores do agronegócio, administrativo, de tecnologia, da indústria da construção civil, segurança no trabalho, indústria e vestuário, beleza e estética e gastronomia.

“Chegamos neste momento da nossa gestão com 4.280 pessoas formadas e hoje tem mais uma festa do conhecimento. Nessa noite são quase 600 apucaranenses que concluíram os mais variados cursos que são requisitados pelos empresários. Apucarana está em pleno emprego. Esses formandos já têm vaga garantida e também podem empreender para tornar a vida de sua família melhor cada vez mais”, afirma o prefeito Junior da Femac

Junior da Femac destacou a variada faixa etária entre os formandos, desde adolescentes até pessoas com mais de 60 anos. Um exemplo é Luiz Carlos Fernandes, de 65 anos, morador do Recanto Mundo Novo, formando da noite em dois cursos: Drone e GPS. “Depois de encerrar minha vida profissional como piloto privado vi uma nova oportunidade de trabalho no mundo do Dione. Fiz esse curso paralelamente ao de GPS e é um recomeço para mim. Vou trabalhar como operador de Drone agrícola e já tenho proposta para trabalhar em uma fazenda do Mato Grosso. Qualifiquei-me graças a essa oportunidade dos cursos profissionalizantes gratuitos da prefeitura”, agradece Fernandes.



Os cursos ofertados gratuitamente pela prefeitura foram realizados por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Emprego (Centro de Qualificação Total); da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, com a coordenação do Centro de Oficinas da Mulher; da Secretaria de Assistência Social; e a Secretaria do Estado de Trabalho Qualificação e Renda (Agência do Trabalhador).

Os cursos promovidos pela Secretaria de Indústria, Comércio e Emprego e Secretaria de Assistência Social foram ofertados através do programa municipal de incentivo a profissionalização Portas Abertas. O objetivo da iniciativa, que teve início em 2021, é gerar oportunidades de profissionalização para os apucaranenses. Em 3 anos foram disponibilizadas gratuitamente, através do sistema “S”, 263 turmas nas áreas de indústria, comércio e serviços, totalizando 4.280 formandos.

A solenidade de formatura foi prestigiada por secretários municipais, vereadores atuais, vereadores eleitos e representantes do sistema “S”.

Os formandos receberam certificados dos seguintes cursos:

● – Agricultura de Precisão – GPS

● – Aperfeiçoamento em Recursos Humanos

● – Aperfeiçoamento em Rotinas Administrativas

● – Auxiliar Administrativo

● – Comunicação Assertiva

● – Operador de Drone

● – Técnico em Redes de Computadores

● – Aperfeiçoamento para Cabeleireiras

● – Corte e Escova

● – Modelagem e Henna para Sobrancelhas

● – Maquiagem para Pele Negra

● – Penteados e Tranças Afros

● – Spa e Plástica dos Pés

● – Preparo e Decoração de Bolos

● – Preparo de Bolos e Tortas

● – Massas Frescas e Recheadas

● – Preparo de Pizza

● – Auxiliar de Serviços de Panificação

● – Hamburguer Gourmet

● – Preparo de Salgados

● – Doces para Confeitaria

● – Técnica de Preparo de Doces e Salgados para Festas

● – Jovem Cidadão

● – Pré- Aprendiz

● – Pré-Aprendiz – Auxiliar Administrativo

● – Costura Industrial de Camisetas

● – Costura Moda Infantil

● – Costura Artística

● – Costura Moda e Modelagem

● – Técnicas de Costura Industrial

● – Montagem de Calças e Camisetas

● – Aplicação de Revestimento Cerâmico e Porcelanato

● – Formação para Supervisores de Entrada em Espaços Confinados NR-33

● – Formação para Trabalhadores Autorizados e Vigias em Espaços Confinados NR-33

● – Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte NR-11

● – Segurança no Trabalho em Altura NR-35

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Para nossa "sorte", PIB brasileiro poderá chegar a 4%, diz Lula

Presidente ironizou o discurso de setores da imprensa que indicam a sorte pelos bons indicadores econômicos

Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (5) da inauguração da fábrica de celulose da Suzano, em Mato Grosso do Sul. Durante o evento, Lula fez críticas aos setores da imprensa que atribuem os bons indicadores econômicos do país à sorte, em vez de reconhecerem as ações do governo. “Para nossa sorte, a economia brasileira poderá chegar a 3,5%”, ironizou o presidente, referindo-se ao crescimento projetado para este ano. Ele disse ainda que "se tomar cuidado, pode chegar a 4%".

Lula aproveitou a ocasião para destacar as iniciativas de sua gestão no combate à desigualdade de renda. Ele mencionou, entre outras medidas, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. “Todas as pessoas precisam ter acesso a comprar algo para comer, vestir, e isso passa pela distribuição de renda. Todo mundo precisa ter o mínimo necessário, está na Bíblia, na ONU”, afirmou.

◉ Reflexões sobre obras e legado

O presidente também fez questão de ressaltar o legado de seus mandatos anteriores e o compromisso com obras estruturantes em todo o país. “Às vezes, faço provocações nos estados que visito. Questiono as pessoas, pedindo que me digam quem já fez mais do que eu por aquele estado. Por mais ferrenho que seja o apoiador de outros governos, ninguém consegue me citar mais obras estruturantes do que as realizadas nos meus governos”, disse.

Lula lembrou que, ao assumir a presidência em janeiro de 2023, convocou os 27 governadores para discutir as obras prioritárias de cada estado, o que resultou na retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Foi assim que construímos esse programa, sem levar em conta ideologia ou partido”, destacou.

◉ Críticas ao programa habitacional anterior

O presidente não poupou críticas ao programa habitacional do governo anterior, o Casa Verde e Amarela, comparando-o com o programa Minha Casa, Minha Vida, que foi retomado e ampliado em sua gestão. “Eu não vi nenhuma casa verde e amarela. Inclusive, estamos retomando a construção de casas que foram paralisadas em 2013. Aliás, no meu governo, todo mundo tem o direito de pintar a casa do jeito que quiser”, brincou Lula, em tom descontraído.

Durante a inauguração, o presidente reforçou que a retomada do crescimento econômico e a promoção da igualdade social são pilares centrais de sua gestão. Ele afirmou que continuará trabalhando para atender às demandas da população e reduzir as disparidades regionais, mantendo o diálogo aberto com estados e municípios.

Fonte: Brasil 247

Lewandowski adia em seis meses transferência de fiscalização de licenças de CACs para a PF

Decisão foi tomada após um pedido de prorrogação do prazo feito em novembro pela própria Polícia Federal

(Foto: Giuliana Miranda)

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta quinta-feira (5) que a transferência da fiscalização das licenças para Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) para a Polícia Federal será adiada por pelo menos seis meses. Atualmente, o controle é feito pelo Exército. A decisão, segundo o jornal O Globo, vem após um pedido de prorrogação do prazo feito pela própria PF em novembro. A medida ainda precisava da aprovação do Ministério da Justiça e da Casa Civil, que, até então, não haviam se manifestado.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, havia reforçado, durante um café com jornalistas na quarta-feira (4), que o pedido para o adiamento já estava feito. Rodrigues explicou que a corporação não recebeu os recursos necessários para assumir a fiscalização, que incluíam aproximadamente R$ 30 milhões para contratar terceirizados — valor considerado essencial pela PF para realizar a tarefa com eficiência.

"Estamos na expectativa de assumir o controle da fiscalização dos CACs. Certamente, a PF provará sua eficiência no controle das armas, mas faltam recursos e faltam pessoas para mais eficientemente cumprir esse papel", afirmou Rodrigues na ocasião.

Lewandowski também mencionou que a ministra da Gestão, Esther Dweck, havia sinalizado a possibilidade de um concurso público para agentes administrativos, o que poderia aliviar a falta de pessoal. "Esperamos concurso de mais policiais e mais recursos. Se formos contemplados com mais tarefas, precisamos de mais recursos", completou.

A medida de transferência da fiscalização ocorre em um contexto de mudança nas normas sobre armas no Brasil. Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), foram editados decretos que facilitaram o acesso a armas de fogo por civis, inclusive de grosso calibre e de uso restrito, como fuzis, além do aumento no limite de munições disponíveis anualmente para os CACs.

Contudo, no início de 2023, logo após assumir a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou as normas anteriores e estabeleceu novas regras, incluindo a suspensão de novas concessões para CACs registrarem armas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Estudo da Fiep confirma Apucarana como maior polo do vestuário do Paraná



Dados econômicos divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) confirmam Apucarana como maior polo do vestuário no Estado. O estudo foi apresentado nesta quinta-feira (05/12), na Casa da Indústria, durante reunião do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) e APL de Bonés e Confecções. Entre 2020 e 2023, o setor teve um crescimento de 23,1% no número de empresas formais. O estudo também reforçou a relevância do vestuário na indústria de Apucarana, que já representa – dentro do segmento da indústria de transformação – 63,9% dos estabelecimentos.

O encontro contou com a presença do atual prefeito, Junior da Femac, e do prefeito eleito Rodolfo Mota, que estava acompanhado do vice, Marcos da Vila Reis. Também estiveram presentes o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acia), Wanderlei Faganello, a presidente do Sivale, Elizabete Ardigo, e o presidente do APL, Jayme Leonel, além de empresários e de representantes do meio acadêmico.

O prefeito Junior da Femac destaca que entre 2020 e 2023, o vestuário de Apucarana teve um crescimento de 23,1% no tocante ao número de empresas formais e de 18,9% na quantidade de postos de trabalho. “São dados atuais que confirmam a liderança de Apucarana como maior polo do vestuário, mostrando a potência e a força que é o vestuário de Apucarana”, reitera Junior da Femac.

Junior da Femac afirma que o setor enfrenta alguns desafios, como a falta de mão de obra, e apontou também o caminho da inovação. “Quem é líder precisa inovar primeiro e esse é um dos desafios dos empresários. Precisa encontrar soluções, como a confecção de uniformes para os trabalhadores, pensando um dispositivo como um chip para verificar o batimento cardíaco ou a temperatura corporal. Na área da saúde, pensar uma roupa para ajudar a combater o mosquito transmissor da dengue”, exemplifica, salientando ainda a importância da união do setor e das parcerias da Prefeitura com o Sivale e o setor.

O prefeito eleito Rodolfo Mota reiterou a importância do setor na história e na economia de Apucarana. “Esse setor é a principal razão da existência de Apucarana, que já é o maior polo do vestuário e confecção do Paraná. Nós temos ainda muito espaço para crescer, para fazer com que nossos produtos cheguem a todo o Brasil e também para fazermos exportações aos países vizinhos e América Latina. Vamos apoiar os trabalhadores e os empresários para que continuem expandindo a produção e as vendas”, ressalta Rodolfo Mota.

O estudo comparou a evolução do número de estabelecimentos formais em Apucarana em relação a outros polos no Estado. De acordo com o levantamento, a indústria do vestuário de Apucarana é formada atualmente por 667 estabelecimentos formais, seguido por Curitiba ( 374), Maringá (311), Cianorte (192) e Londrina (157). “Apucarana teve um crescimento de 23,1% na abertura de novas empresas, entre 2020 e 2023, acima dos outros municípios e também acima da média no Estado”, explica o economista Evanio Felippe, da Gerência de Desenvolvimento Industrial da Fiep.

O estudo reforçou a importância do vestuário dentro da indústria de transformação. “Apucarana tem 1.192 empresas ligadas ao setor de transformação e o setor do vestuário, têxtil e couro representa 63,9% mostrando a força e a pujança desta atividade”, salienta o economista da Fiep. Na sequência, aparecem o setor de alimentos com 7,3%, produtos de metal (3,9%), móveis (3,4%), minerais não-metálicos (2,4%), produtos químicos 2,3% e produtos diversos (2,7%).

Elizabete Ardigo, presidente do Sivale, afirma que há cerca de dois anos a Fiep apresentou um estudo similar, cujos dados foram atualizados. “Apucarana continua no topo no setor do vestuário. Continuamos tendo vendas, gerando empregos e registrando a abertura de novas empresas. O nosso grande desafio continua sendo a falta de mão de obra e temos que buscar soluções”, assinala Ardigo.

O presidente do APL de Bonés e Confecções, empresário Jayme Leonel, afirma que a entidade realiza seis reuniões ao longo do ano. “Aproveitamos a última reunião do ano para convidar o atual prefeito e o prefeito eleito, que vai conduzir a administração pelos próximos quatro anos. Apucarana continua na vanguarda no vestuário do Paraná e com potencial de crescimento”, avalia Jayme Leonel.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Para nossa "sorte", economia brasileira poderá chegar a 3,5%”, diz Lula sobre crescimento do PIB

Presidente ironizou o discurso de setores da imprensa que indicam a sorte pelos bons indicadores econômicos

Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (5) da inauguração da fábrica de celulose da Suzano, em Mato Grosso do Sul. Durante o evento, Lula fez críticas aos setores da imprensa que atribuem os bons indicadores econômicos do país à sorte, em vez de reconhecerem as ações do governo. “Para nossa sorte, a economia brasileira poderá chegar a 3,5%”, ironizou o presidente, referindo-se ao crescimento projetado para este ano.

Lula aproveitou a ocasião para destacar as iniciativas de sua gestão no combate à desigualdade de renda. Ele mencionou, entre outras medidas, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. “Todas as pessoas precisam ter acesso a comprar algo para comer, vestir, e isso passa pela distribuição de renda. Todo mundo precisa ter o mínimo necessário, está na Bíblia, na ONU”, afirmou.

◉ Reflexões sobre obras e legado

O presidente também fez questão de ressaltar o legado de seus mandatos anteriores e o compromisso com obras estruturantes em todo o país. “Às vezes, faço provocações nos estados que visito. Questiono as pessoas, pedindo que me digam quem já fez mais do que eu por aquele estado. Por mais ferrenho que seja o apoiador de outros governos, ninguém consegue me citar mais obras estruturantes do que as realizadas nos meus governos”, disse.

Lula lembrou que, ao assumir a presidência em janeiro de 2023, convocou os 27 governadores para discutir as obras prioritárias de cada estado, o que resultou na retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Foi assim que construímos esse programa, sem levar em conta ideologia ou partido”, destacou.

◉ Críticas ao programa habitacional anterior

O presidente não poupou críticas ao programa habitacional do governo anterior, o Casa Verde e Amarela, comparando-o com o programa Minha Casa, Minha Vida, que foi retomado e ampliado em sua gestão. “Eu não vi nenhuma casa verde e amarela. Inclusive, estamos retomando a construção de casas que foram paralisadas em 2013. Aliás, no meu governo, todo mundo tem o direito de pintar a casa do jeito que quiser”, brincou Lula, em tom descontraído.

Durante a inauguração, o presidente reforçou que a retomada do crescimento econômico e a promoção da igualdade social são pilares centrais de sua gestão. Ele afirmou que continuará trabalhando para atender às demandas da população e reduzir as disparidades regionais, mantendo o diálogo aberto com estados e municípios.

Fonte: Brasil 247

Após casos de violência policial explodirem, Tarcísio diz que 'estava completamente errado' sobre uso de câmeras

Recuo do governador de São Paulo acontece após a forte repercussão negativa dos recentes casos de violência policial no estado

Câmera em uniforme da PM e Tarcísio de Freitas (Foto: Agência Brasil)

 Pressionado pela crescente onda de violência policial em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) assumiu que estava "completamente errado" ao criticar a adoção de câmeras corporais pelos agentes da Polícia Militar (PM). Tarcísio reconheceu sua visão equivocada sobre a questão e afirmou estar agora "convencido" de que as câmeras são essenciais para proteger tanto a sociedade quanto os próprios policiais.

"Eu era uma pessoa que estava completamente errada nessa questão (das câmeras corporais). Eu tinha uma visão equivocada, fruto da experiência pretérita que eu tinha, que não tem nada a ver com a segurança pública. Hoje, eu estou absolutamente convencido que é um instrumento de proteção da sociedade e do policial. Vamos não só manter o programa como ampliá-lo e tentar trazer o que tem de melhor em termos de tecnologia", disse Tarcísio nesta quinta-feira (5), de acordo com o jornal O Globo.

Além disso, Tarcísio comentou sobre os recentes episódios de transgressão dentro da PM, mencionando que cobrou do comandante-geral da corporação, coronel Cássio Araújo, respostas sobre o descumprimento das normas operacionais por parte de alguns policiais. Ele associou esses casos à falta de treinamento e reciclagem dos agentes, reconhecendo que tais incidentes prejudicam a imagem da PM, uma instituição composta, segundo ele, por "excelentes profissionais".

"Estamos entrando onde tem que entrar e, claro, quando acontecem esses casos, se esculacha demais a instituição. Isso agride a gente e é hora de ter humildade e dizer que alguma coisa não está funcionando", disse o governador.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Dólar recua mais de 1% com fraqueza externa e otimismo por tramitação do pacote fiscal

A moeda americana recou e ficou abaixo dos R$6,00 pela primeira vez desde sexta-feira

Notas de reais e dólares (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)

Reuters - O dólar recuava mais de 1% nesta quinta-feira, em linha com as quedas nos mercados globais, à medida que investidores avaliavam novos dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e acompanhavam com otimismo a tentativa do governo brasileiro de aprovar seu pacote fiscal ainda neste ano.

Às 12h10, o dólar à vista caía 1,24%, a 5,9721 reais na venda, recuando abaixo da marca de 6,00 reais pela primeira vez desde sexta-feira.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 1,37%, a 5,979 reais na venda.

Nesta sessão, a moeda norte-americana recuava amplamente nos mercados globais, com investidores reagindo a novos dados que evidenciaram uma desaceleração gradual da economia dos EUA, o que permite um maior afrouxamento monetário pelo Federal Reserve no próximo ano.

O governo norte-americano informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 9.000, para 224.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 30 de novembro, de 215.000 pedidos na semana anterior e acima da projeção em pesquisa da Reuters com economistas de 215.000.

O resultado veio em linha com números da véspera que também afastaram a percepção de robustez da maior economia do mundo, com destaque para uma menor criação de vagas no setor privado do que o esperado por analistas, levantando novamente a perspectiva de cortes contínuos na taxa de juros pelo banco central dos EUA.

O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,46%, a 105,850.

As atenções se voltarão na sexta-feira à divulgação do relatório de emprego de novembro, com a expectativa de criação de 200.000 postos de trabalho no mês.

No cenário doméstico, o mercado desfazia posições defensivas ante o dólar, conforme reagia positivamente à aprovação pela Câmara dos Deputados do regime de urgência para duas propostas que integram o pacote fiscal do governo, o que elimina a exigência de determinados prazos e acelera a tramitação.

Os investidores têm mostrado pessimismo em relação ao pacote -- que prevê uma economia de 71,9 bilhões de reais nos próximos dois anos -- após ele ter sido anunciado junto de um projeto de reforma do Imposto de Renda, gerando dúvidas sobre o compromisso do governo com o equilíbrio das contas públicas.

"O mercado está reagindo e desmontando de forma ainda tímida parte das posições extremamente defensivas que estavam sendo montadas", disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.

"O pedido de urgência para tramitação de parte do pacote de ajuste fiscal, sem que haja necessidade de passar pelas comissões do Congresso, deu algum alento ao mercado", completou.

Na curva de juros brasileira, as taxas dos DIs apresentavam quedas para contratos mais longos, refletindo o maior otimismo com o cenário fiscal.

Operadores colocavam 65% de chance de uma alta de 0,75 ponto percentual na reunião do Copom na próxima semana, a última do ano.

Fonte: Brasil 247 com Reuters