quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Mercado financeiro acha que Bolsonaro vai ser preso, mas votaria nele contra Lula, diz Quaest

A pesquisa foi feita com gestores, economistas, traders e analistas que trabalham em empresas de administração de ativos em São Paulo e no Rio de Janeiro

Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Mariana Greif)

Uma pesquisa divulgada pela Quaest nesta quarta-feira (4) mostra que 55% dos integrantes do mercado financeiro acham que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ser preso, informa a IstoÉ. A pesquisa foi feita com gestores, economistas, traders e analistas que trabalham em empresas de administração de ativos em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Apesar de acreditarem que Bolsonaro vai ser preso, 80% dos entrevistados responderam que votariam no ex-presidente inelegível contra Lula (PT) em um eventual confronto entre eles nas eleições de 2026. No entanto, a preferência é maior pelo governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que chegam a 93% e 91%, respectivamente, em cenários contra o atual presidente.

A pesquisa também mostrou que a maioria dos representantes do mercado financeiro enxergam de forma negativa o governo Lula. 90% dos entrevistados responderam que consideram o governo negativo, 26 pontos percentuais a mais em comparação com a última pesquisa, realizada em março de 2024. Apenas 3% avaliaram Lula de maneira positiva. Em novembro, o presidente teceu críticas ao mercado e disse que os agentes vão errar suas previsões: “Eu venci eles uma vez e vou vencer outra vez. A economia vai dar certo porque o povo está participando do crescimento desse país”.

O levantamento foi realizado por meio de 105 entrevistas com os gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão dos maiores e principais fundos de investimento com sede em São Paulo e no Rio entre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro. A margem de erro não foi divulgada.

Fonte: Brasil 247 com informações da Revista IstoÉ

Tarcísio diz que não irá demitir Derrite após crescimento de casos de violência policial: 'não é esse o caminho'

Segundo o governador, o momento exige humildade e uma análise cuidadosa dos problemas; e que "não é rifa de ninguém que resolverá a situação"

Guilherme Derrite e Tarcísio de Freitas (Foto: ABR)


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse em entrevista à CNN Brasil que não pretende destituir Guilherme Derrite do comando da Secretaria de Segurança Pública do estado, apesar das pressões de partidos de oposição e da sociedade em função dos recentes episódios de violência policial, que repercutiram negativamente na opinião pública. “Temos ações a tomar, sem dúvida. Mas não é esse o caminho”, disse Tarcísio.

Na entrevista, o governador enfatizou que o momento exige humildade e uma análise cuidadosa dos problemas, afirmando que "não é rifa de ninguém que resolverá a situação". Ainda segundo ele, “ é na adversidade, temos que procurar juntar, não espalhar". Ele também reforçou que sua gestão não tolerará desvios e que os casos recentes devem servir de exemplo para evitar novas ocorrências. “A reflexão é sobre como evitar. O que está sendo interpretado de forma equivocada no respaldo que se dá ao combate ao crime? Como a corregedoria está atuando?”, questionou.

Nos últimos dias, o estado foi palco de episódios que geraram grande comoção, incluindo o caso de um homem que foi jogado de uma ponte por policiais militares e de outro que foi morto por um policial à paisana após um furto de sabão em pó.

Tarcísio ainda destacou a importância das câmeras corporais nas fardas policiais e anunciou planos para ampliar a quantidade desses equipamentos. “Nós compramos 12 mil. Quero chegar a 15 mil rapidamente”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Violência policial em São Paulo é atribuída a Derrite, braço direito de Tarcísio

Gestão de segurança pública é questionada por policiais e especialistas em meio à crise crescente na corporação

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite, governador e Secretário de Segurança Pública de São Paulo (Foto: Reprodução/Facebook)

A escalada da violência policial em São Paulo tem gerado críticas e apontado para a gestão de Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública e aliado próximo do governador Tarcísio de Freitas. Segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, policiais militares ouvidos atribuem ao secretário a criação de um ambiente de impunidade que incentiva práticas abusivas na corporação. Das oito fontes consultadas, seis destacaram que declarações e ações de Derrite funcionam como estímulos a condutas violentas, principalmente no uso de força letal.

Derrite, ex-capitão da Rota, nunca escondeu suas práticas. Em entrevista a um podcast, afirmou: “A real? Porque eu matei muito ladrão”. A frase ecoa em uma corporação que, segundo os entrevistados, sente-se respaldada para agir com agressividade, acreditando que “não vai dar nada” em eventuais investigações de mortes decorrentes de intervenção policial (MDIP).

◉ Falas que marcaram a gestão

Uma das declarações de Derrite que mais gerou repercussão foi feita após uma operação letal da Rota, em 2023, quando afirmou: “Nenhum policial que sai de casa para defender a sociedade será injustiçado. Confrontos sempre serão apurados, mas ninguém será afastado”. Essa postura simboliza, para muitos dentro da PM, um novo padrão que minimiza investigações e reduz penalidades.

Antes da atual gestão, era comum que policiais envolvidos em casos de morte fossem afastados por até três meses e transferidos de batalhões. Hoje, o retorno às ruas ocorre rapidamente, muitas vezes em menos de 24 horas. A única exceção notável foi o caso de policiais da escolta do delator do PCC morto no aeroporto de Guarulhos.

◉ A fragilização das apurações

Outro ponto crítico apontado pelos policiais é a redução do papel da Corregedoria, que antes acompanhava de perto os confrontos com mortes, mas agora tem atuação esporádica. Essa mudança, segundo os entrevistados, compromete a detecção de irregularidades e fortalece a sensação de que ações violentas não enfrentam consequências.

“A tropa está em uma bolha, consumindo conteúdo de canais da extrema direita, onde tudo é justificado. Essa alienação dificulta até mesmo a percepção da crise que estamos vivendo”, declarou um coronel da ativa. Ele destacou que a falta de informação isenta contribui para o aumento de insubordinação, corrupção e violência.

◉ Divisões dentro da corporação

Embora a maioria dos policiais ouvidos correlacione o momento atual à gestão de Derrite e Tarcísio, dois coronéis da ativa minimizaram o impacto das declarações do secretário. Para eles, o aumento de registros de violência reflete maior visibilidade, devido à popularização de câmeras e vídeos feitos por cidadãos, e não um crescimento real das ocorrências.

Fonte: Brasil 247 com reportagem publicada na Folha de S. Paulo

STF confirma retomada das emendas parlamentares por unanimidade


A decisão ocorre após a suspensão dos repasses em agosto, motivada pela baixa rastreabilidade e comprovação dos gastos

Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou por unanimidade a decisão do ministro Flávio Dino que autorizou o pagamento das emendas parlamentares, condicionando os repasses a novas regras de transparência e monitoramento, informa o G1. A decisão ocorre após a suspensão dos repasses em agosto, motivada pela baixa rastreabilidade e comprovação dos gastos.

As emendas parlamentares, utilizadas por deputados e senadores para direcionar recursos às suas bases eleitorais, somaram R$186,3 bilhões entre 2019 e 2024. Segundo Dino, o volume de recursos causou um “desarranjo institucional com tanto dinheiro público em tão poucos anos”. O ministro estabeleceu que os repasses só poderão ocorrer caso sigam regras de transparência e rastreamento, sob monitoramento da Controladoria-Geral da União (CGU).

A decisão confirmada pelo STF inclui uma série de ressalvas para garantir o maior controle sobre os repasses. A liberação das emendas Pix só ocorrerá após a apresentação de um plano de trabalho aprovado previamente pelo ministério envolvido. Além disso, haverá um limite para o crescimento do valor das emendas, que só podem aumentar seguindo o menor percentual entre o teto fiscal, o aumento das despesas discricionárias ou o crescimento da receita corrente líquida.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Deputado do PSOL rebate colega que exaltou PM de São Paulo: “Precipício civilizatório”


Deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ). Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

O deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) afirmou nesta terça-feira (3) que a violência policial não pode ser normalizada sob nenhuma circunstância.

“Nós não podemos, em hipótese alguma, normalizar esse tipo de violência, em nenhum lugar, em nenhuma circunstância, ainda mais quando são agentes da segurança pública”, disse o parlamentar durante a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados.

“O crime, infelizmente, a gente vê no Brasil, mas a gente espera do criminoso. Crime vem do criminoso. Agora, quando a polícia age dessa forma, ela age de forma absolutamente criminosa”, acrescentou.

A declaração foi feita após um policial militar matar um homem negro com 11 tiros nas costas no mercado Oxxo, na Avenida Cupecê, no bairro Jardim Prudência, zona sul de São Paulo. O episódio ocorreu no dia 3 de novembro, mas as imagens das câmeras de segurança foram divulgadas apenas agora.

Vieira ainda citou outro caso em que um homem foi jogado de uma ponte por um PM, na madrugada desta segunda-feira (2), no bairro Vila Clara, na região de Cidade Ademar.

“Um homem jogado de uma ponte e outro executado pelas costas. Isso é barbárie. Se a gente normalizar, for indiferente a isso ou exaltar isso, nós estamos no precipício civilizatório. O que vem depois disso?”, questionou.

O deputado ainda criticou uma declaração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em março deste ano, o político minimizou a denúncia de violência policial feita na ONU (Organização das Nações Unidas) por entidades brasileiras.

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Marcelo S. Camargo/Governo de S. Paulo
“O pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta que eu não tô nem aí”, disse Tarcísio.

Vieira afirmou que a fala é “desumana”. “[A declaração de Tarcísio] Não vai repercutir na corporação? Não vai influenciar uma lógica de licença para matar? O governador está dizendo que não adianta ir a ONU que ele não tá nem aí, o que a corporação vai entender?”, perguntou o parlamentar.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

PM afastado relata que teria dado um tiro em homem jogado de ponte


No registro, é possível observar quatro policiais, não identificados, discutindo a operação com três advogados

A Corregedoria da PM apura as circunstâncias do caso

Policiais militares investigados por envolvimento em uma ação controversa na zona sul de São Paulo, onde um homem rendido foi jogado de uma ponte, relataram a dinâmica do episódio a advogados em frente à Corregedoria da Polícia Militar, no centro da capital. A reunião ocorreu na última terça-feira (3) e parte da conversa foi registrada em vídeo pelo Metrópoles, que divulgou as imagens.

No registro, é possível observar quatro policiais, não identificados, discutindo a operação com três advogados. Um dos agentes, de costas para a câmera, descreveu detalhes da perseguição que culminou no ato de violência. De acordo com testemunhas ouvidas pelo Metrópoles, a vítima, embora ferida, conseguiu sair andando do local após o ataque. Até a noite de terça, porém, não havia sido localizada.

Durante a conversa, o PM narrou trechos da ação: “Alinhadinho ali na base 1 [sic]. Aí vem uma motinho e de um lado o moleque sai correndo. Aí eu saio de dentro da viatura e tento acertar ele. Não acertei. Desembarquei. Isso quando eu subo, aí é justamente o moleque de azul, eu vi que ele chegou ali em cima…. [inaudível]. Eu teria descido para dar um tiro… [inaudível]. Aí eu pensei muito naquilo… [inaudível].”

◉ Investigação em andamento

A gravação ocorreu enquanto os policiais aguardavam para prestar depoimento à Corregedoria. Ao todo, 13 agentes foram afastados das ruas enquanto a investigação avança. Um dos policiais já ouvidos foi o soldado de primeira classe Luan Felipe Alves Pereira, de 29 anos, suspeito de ser o autor do ataque. Imagens divulgadas anteriormente mostram um PM empurrando a vítima da ponte.

Segundo o advogado de Pereira, o soldado compareceu à Corregedoria e negou-se a comentar o caso à imprensa. A defesa confirmou que ele é investigado como o responsável pela agressão.

O caso chamou atenção pela gravidade da conduta policial e pela violência envolvida. A Polícia Militar de São Paulo destacou que todos os agentes estão sob investigação e prometeu colaborar com as apurações.

A ação reforça os debates sobre o uso excessivo da força por parte das autoridades, reacendendo questionamentos sobre práticas de abordagem e os limites da atuação policial.

Fonte: Brasil 247

Policiais impediram socorro a jovem jogado de ponte por PM, afirmam testemunhas

Moradores do bairro Cidade Ademar relatam a truculência da ação policial

A Corregedoria da PM apura as circunstâncias do caso

Testemunhas que viram um jovem ser jogado de uma ponte por um policial militar em São Paulo afirmam que os PMs presentes no local impediram que moradores prestassem socorro ao ferido, informa o UOL. Ele foi visto saindo do córrego onde foi arremessado ensanguentado e desnorteado, e disse ter batido com a cabeça. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) nega.

Segundo os moradores que acompanharam a ação, cerca de 15 pessoas estavam no local e viram a vítima ser jogada da ponte. "Mas os policiais não deixaram. Eles mandaram todo mundo sair", disse um dos moradores.

Após o ocorrido, ele foi socorrido por um amigo que o levou para o hospital em uma moto. “Ele saiu do córrego, subiu um morro e depois desceu pela escadinha. Estava todo sujo e com a cabeça sangrando. Veio cambaleando e estava desnorteado. Perguntamos: 'de onde você é?'. Ele nem conseguia responder. Falou só que tinha batido com a cabeça”, afirmou uma testemunha.

Segundo o registro policial, o homem conduzia uma moto sem placa e foi perseguido por cerca de dois quilômetros após ser abordado em Osasco. A ocorrência omitiu que ele foi jogado da ponte.

No momento, ocorria um baile funk na rua onde o jovem foi jogado. “A rua tava cheia, tinha gente até na adega. O moleque passou dando fuga. Os policiais já veio [sic] lá de cima, pegou [sic] o moleque e afastou o pessoal”, relata uma testemunha. Os moradores afirmam que a abordagem foi truculenta desde o início e durou cerca de 30 minutos.

“O moleque passou de moto sem capacete. Quando foi parado, os policiais já começou [sic] a bater, com chutes e socos, esculachando. Aí, o pessoal no baile tentou evitar, gritando: 'Ô, senhor! Não precisa disso, não. Larga o moleque'. Ai, os PMs pegaram spray de pimenta, cassetete e batendo em todo mundo’’, conta um morador.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Senado vota PEC das Praias nesta quarta sob forte polêmica ambiental e social

Proposta pode viabilizar venda de terrenos em áreas litorâneas e impactar comunidades tradicionais

Praia no Rio (Foto: Tânia Rego/ABR)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado votará nesta quarta-feira (4), às 10h, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022, conhecida como PEC das Praias. A matéria, de autoria do ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania-PA), propõe a transferência de terrenos de marinha para entes privados mediante pagamento, e, de forma gratuita, quando ocupados por estados ou municípios, informa o Congresso em Foco.

Embora a proposta não preveja a privatização total das praias, críticos apontam que ela abre caminho para a comercialização de faixas de areia próximas ao litoral, áreas atualmente pertencentes à União. Especialistas e organizações sociais alertam que, caso aprovada, a medida poderá dificultar o acesso público às praias, possibilitando a instalação de portarias, seguranças privadas e até mesmo cobranças pelo uso de determinados espaços.

Outro ponto que tem gerado preocupação é o impacto ambiental e social da medida, especialmente para comunidades indígenas e pesqueiras que dependem diretamente dessas áreas para sua subsistência. Para essas populações, a mudança pode representar uma ameaça à preservação de seus territórios e modos de vida tradicionais.

A PEC das Praias já foi aprovada na Câmara dos Deputados em 2022 e, em maio deste ano, passou por uma audiência pública no Senado. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), relator da proposta, enfrentou forte repercussão negativa, o que resultou em um pedido de vista que adiou a tramitação na CCJ.

Caso o texto seja aprovado na comissão, ele seguirá para o plenário do Senado, onde poderá enfrentar resistência por parte de parlamentares e movimentos sociais. As discussões sobre a PEC têm mobilizado ambientalistas, lideranças indígenas, associações pesqueiras e defensores do acesso público às praias, que veem na medida uma ameaça aos direitos coletivos e à preservação ambiental.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Congresso em Foco

Ministro da Defesa da Coreia do Sul renuncia após crise política envolvendo decreto de lei marcial

Kim Yong-hyun virou alvo de um pedido de investigação da oposição, que o acusa de traição, crime que pode ser punido com prisão perpétua e pena de morte

Policiais se posicionam diante da Assembleia Nacional da Coreia do Sul 04/12/2024 (Foto: REUTERS/Kim Hong-Ji)

O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, apresentou sua renúncia ao presidente Yoon Suk Yeol, em meio a crescentes críticas e turbulência política, segundo a Agência Yonhap. A renúncia ocorre após um decreto de lei marcial, apoiado por Kim, gerar caos político no país, com críticas pela breve duração da medida e seu impacto nas instituições democráticas.

Yong-hyun virou alvo de um pedido de investigação da oposição, que o acusa de traição — crime que no país pode ser punido com prisão perpétua e até pena de morte - por ter apoiado a iniciativa presidencial de impor a lei marcial que foi revogada pouco após ter sido anunciada, nesta terça-feira (3).

De acordo com a CNN, o presidente Yoon deverá aprovar o pedido de renúncia de Kim antes de tomar uma decisão sobre sua própria permanência no cargo. O Partido Democrático, principal oposição no país, já havia protocolado um pedido de impeachment contra o ministro, e analistas apontam que, caso a renúncia seja aceita, a moção será desnecessária.

A crise se intensificou com a reação crescente ao decreto de lei marcial, que foi implementado sem aviso prévio por Yoon Suk Yeol durante um discurso ao vivo transmitido pela televisão YTN na terça-feira (3). O presidente alegou que a medida era essencial para preservar a ordem constitucional, defender a liberdade e segurança do povo, e proteger o país de uma suposta ameaça comunista norte-coreana. No entanto, a decisão gerou forte resistência, inclusive dentro de seu próprio partido, o Partido do Poder Popular.

O Partido Democrático, que tem a maioria no Parlamento, contestou a medida, rejeitando uma proposta orçamentária e apresentando uma moção de impeachment contra o governo. Os parlamentares sul-coreanos votaram para bloquear a lei marcial, com 190 votos a favor da anulação e nenhum contra, forçando o presidente Yoon a cumprir a decisão da Assembleia Nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN 

Mover (ex-Camargo Corrêa) pede recuperação judicial para evitar colapso financeiro

Grupo não chegou a acordo para vender cimenteira para a CSN

Cimento (Foto: Reprodução)

A Intercement, uma das principais cimenteiras do Brasil, anunciou nesta quarta-feira o pedido de recuperação judicial na comarca de São Paulo, abrangendo também sua controladora, a Mover Participações (antiga holding Camargo Corrêa). A iniciativa, que visa proteger ativos estratégicos e buscar uma reestruturação financeira, foi divulgada originalmente pelo portal Pipeline, do Valor Econômico.

Com uma dívida que ultrapassa R$ 12 bilhões (excluindo créditos intercompany) e dificuldades em renegociar com credores, a empresa tentou por mais de um ano evitar essa medida, recorrendo a uma possível venda para a CSN. No entanto, as negociações com a siderúrgica não prosperaram, principalmente devido a entraves relacionados às condições de assunção de dívidas e à liberação de ativos como as ações da CCR, um dos bens mais valiosos do grupo.

◉ Proteção dos ativos e impasses financeiros

Assessorada pelo escritório Munhoz Advogados e pelo banco Houlihan Lokey, a Intercement busca, com o pedido de recuperação judicial, reorganizar sua estrutura financeira enquanto protege a Mover Participações de execuções que poderiam comprometer ativos essenciais. O pedido inclui a Intercement Brasil e a Intercement Inversiones, mas exclui a operação argentina Loma Negra.

“A recuperação judicial foi um movimento estratégico para proteger o grupo em um momento de extrema pressão financeira. A venda para a CSN era uma alternativa, mas o acordo não foi viabilizado”, comentou um analista do setor ao Pipeline.

Entre os maiores desafios está a dívida total do grupo, que, considerando créditos intercompany, chega a R$ 22 bilhões. A exclusividade de negociação com a CSN foi encerrada com o pedido judicial, reforçando a dificuldade de atrair compradores dispostos a assumir parte do passivo financeiro.

◉ Credores focam em ações da CCR

Os bancos credores, incluindo o Bradesco, estão de olho na participação da Mover na CCR, empresa de infraestrutura com grande liquidez e considerada o ativo mais valioso do grupo. Parte dessas ações foi usada como garantia de dívidas e pode ser executada caso as negociações não avancem.

Um dos principais entraves na tentativa de venda para a CSN foi justamente a resistência em liberar as ações da CCR como parte do acordo. A falta de consenso sobre a assunção de dívidas pela siderúrgica deixou os demais credores desconfortáveis, contribuindo para o fracasso das tratativas.

◉ Impactos no mercado e próximos passos

O pedido de recuperação judicial da Intercement reforça a gravidade da crise financeira enfrentada pelo grupo, que busca preservar sua operação enquanto renegocia com credores e mantém ativos estratégicos. Apesar disso, a medida pode gerar incertezas no mercado de cimento e em outras áreas onde o conglomerado atua.

A decisão será acompanhada de perto por analistas, investidores e concorrentes, enquanto a empresa tenta equilibrar suas finanças em um cenário econômico desafiador.

Fonte: Brasil 247 com informações do Portal Pipeline

Itaú nega rumores sobre corrupção na área de publicidade

Homem-forte do setor, Eduardo Tracanella, foi demitido sumariamente

Itaú (Foto: Pilar Olivares/Reuters)

O Itaú Unibanco negou nesta terça-feira (3) quaisquer rumores de corrupção na área de publicidade do banco e esclareceu que a demissão de Eduardo Tracanella foi motivada exclusivamente pelo uso indevido do cartão corporativo. A informação foi antecipada pelo Valor PRO na noite de segunda-feira (2).

Em nota ao Valor, o Itaú afirmou que "repudia as alegações infundadas de irregularidades de verbas publicitárias" e reiterou que atua "de forma ética e íntegra como um dos maiores anunciantes do país". O banco destacou que a demissão não está ligada a contratos negociados pelo executivo e que nenhuma irregularidade foi detectada nesse sentido.

Tracanella, que esteve no Itaú por 27 anos e ocupava uma posição de destaque no marketing, foi responsável por grandes iniciativas neste ano, incluindo os eventos comemorativos dos 100 anos do banco, como o show de Madonna em Copacabana e uma leitura de Simone de Beauvoir por Fernanda Montenegro no Ibirapuera.

Segundo fontes próximas ao banco, os gastos pessoais feitos por Tracanella com o cartão corporativo não eram recorrentes, mas foram considerados inadequados pela área de compliance, sendo identificados durante auditorias internas de rotina.

O executivo ainda não se manifestou sobre o caso.

Fonte: Brasil 247 com informações do Valor PRO

Pai de homem jogado de ponte por PM em SP diz que filho está bem e cobra explicações

A Corregedoria da PM identificou e afastou das ruas 13 policiais envolvidos na ocorrência

A Corregedoria da PM apura as circunstâncias do caso

Na madrugada de segunda-feira (3), imagens chocantes registraram um policial militar jogando um homem do alto de uma ponte na Vila Clara, zona sul de São Paulo. O caso gerou forte repercussão, levando a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo a afastar 13 PMs das ruas. A reportagem é do G1.

Os vídeos mostram cinco policiais próximos à ponte. Um deles conduz uma moto enquanto outro segura o homem, identificado como Marcelo, de 25 anos, que não oferece resistência. De forma abrupta, o policial levanta o jovem e o lança de uma altura de aproximadamente três metros, onde um córrego corta a comunidade. Marcelo foi socorrido por moradores de rua e encaminhado ao hospital. Ele sofreu ferimentos no rosto, mas já está em casa.

O pai de Marcelo, Antônio Donizete do Amaral, expressou sua indignação em entrevista:

"Está bem, mas não consegui falar com ele... É inadmissível, não existe isso aí. Eu acho que a polícia está aí para fazer a defesa da população e não fazer o que fez."

Ao ser questionado sobre o filho, Amaral destacou:

"Trabalhador. Menino que sempre correu atrás do que é dele. Não tem envolvimento, não tem passagem, não tem nada. Eu gostaria de uma explicação desse policial aí e o porquê ele fez isso."

◉ abordagem violenta

Segundo testemunhas, a ação ocorreu durante uma dispersão de baile funk na região. Uma delas relatou o que viu:
"Tinham dois policiais da Rocam parados ali com cacetete na mão esperando para abordar. Aí esse menino veio da avenida, virou e aí foi a hora que ele viu os policiais e caiu no chão com a moto. Na hora que ele caiu no chão com a moto, como os policiais vieram em cima dele, eu e minha amiga saímos correndo."

◉ repercussão e providências

A Corregedoria da PM identificou e afastou os policiais envolvidos. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, repudiou o ato em um vídeo, classificando-o como inaceitável.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1


STF retoma julgamento sobre fim do artigo 19 do Marco Civil da Internet

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014)

Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom)

Agência Brasil - O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura", as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a "falência" do sistema de autorregulação das redes sociais.

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Mercado desacredita no arcabouço fiscal e eleva reprovação do governo Lula a 90%, aponta pesquisa Quaest

61% veem Haddad mais fraco do que no início do governo e sua avaliação passou de 50% para 41%


A segunda rodada de 2024 da pesquisa “O que pensa o mercado financeiro”, da Genial/Quaest, mostra forte alta na reprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – de 64% para 90% em relação a março. No mesmo período, a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passou de 50% para 41%, e 61% apontam que ele perdeu força desde o início do governo.

A pesquisa, realizada entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro, reflete a reação do mercado financeiro ao pacote fiscal anunciado por Haddad.Foram feitas 105 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão de fundos de investimento com sede em São Paulo e no Rio.

Na avaliação da totalidade dos entrevistados, a credibilidade do arcabouço fiscal anunciado é pouca (42%) ou nenhuma (58%). Nos padrões atuais, a regra de gastos só se sustenta até 2025 para 37% e até 2026, último ano do atual governo, para 34%. Embora apontem que a lista de medidas ajuda a economia, no conjunto o pacote é pouco satisfatório para 42% e nada satisfatório para 58%.

Veja, abaixo, os dados resumidos:

A avaliação negativa do governo subiu 26 pontos percentuais desde a pesquisa anterior;
100% dos entrevistados dizem que o arcabouço fiscal tem pouca ou nenhuma credibilidade;
Regra de gasto só se sustenta até 2025 para 37% e até 2026 para 34%;
A política econômica do Brasil está na direção errada para 96% dos entrevistados – eram 71% em março;
Expectativa de piora na economia avança de 32% para 88%; apenas 2% acreditam em melhoria;
Na eleição presidencial de 2026, mercado aposta em derrota de Lula. Em eventual segundo turno, o presidente perde em todos os cenários.

◉ Política econômica

A política econômica do Brasil, que já não era bem avaliada em março por 71% na pesquisa anterior, agora está na direção errada para 96% dos entrevistados, o que junto com o descrédito das medidas anunciadas fez a expectativa negativa para a economia escalar de 32% para 88%.

A expectativa para a reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) de dezembro é de alta de 0,75 ponto percentual para 66% dos entrevistados. Ao final deste ciclo, a expectativa de 34% é de uma taxa acima de 14%.

A indicação de Gabriel Galípolo para suceder a Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central é aprovada por 62%, contra 38% que desaprovam. Embora a maioria (56%) acredite que Galípolo tomará decisões técnicas, é expressivo o percentual dos que apostam em decisões sob influência política: 44%.

◉ Eleições 2026

A pesquisa dedicou um bloco às expectativas sobre a eleição presidencial de 2026 e constatou que apenas 34% acreditam que Lula será o favorito para as eleições de 2026. Em março, 53% acreditavam que Lula seria o favorito. A pesquisa projetou oito cenários para um eventual segundo turno. Nos quatro cenários em que aparece como candidato, o presidente Lula seria derrotado. O mesmo acontece com Fernando Haddad, que caso seja candidato seria derrotado em todos os cenários.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é considerado por 78% como o mais provável candidato da direita em 2026, caso Bolsonaro permaneça inelegível.

Fonte: Agenda do Poder


Indiciados organizam ofensiva para apontar Freire Gomes como responsável por tentativa de golpe

Militares acusam ex-comandante do Exército de omissão e resistência passiva durante crise política que marcou transição de governo

General Marcos Freire Gomes (Foto: Divulgação)

Um grupo de militares indiciados pela Polícia Federal no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil articula estratégias para atribuir responsabilidades ao general Freire Gomes, ex-comandante do Exército. A movimentação foi relatada à CNN, que destacou o impacto das acusações em um episódio central na história política recente do país.

De acordo com as investigações, Freire Gomes foi um dos comandantes das Forças Armadas que se recusaram a assinar um decreto para instaurar estado de defesa no Brasil, uma medida que teria sido idealizada pelo então presidente Jair Bolsonaro. O general, segundo a apuração, chegou a ameaçar prender Bolsonaro caso ele insistisse na ideia. Outro militar que também teria se negado a assinar o documento foi o comandante da Aeronáutica, Baptista Júnior.

No entanto, militares indiciados, incluindo o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, contestam essas afirmações. Em declarações nos bastidores, eles alegam que o episódio nunca ocorreu da forma descrita e que as próprias investigações sugerem que Freire Gomes foi omisso em momentos críticos.

◉ Acusações de omissão e prevaricação

Os militares indiciados afirmam que Freire Gomes teria exercido uma “resistência passiva” durante as semanas que sucederam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais. Segundo essas fontes, o general nunca advertiu os envolvidos para que interrompessem ações golpistas e, caso fosse contrário ao movimento, sua inércia poderia configurá-lo como prevaricador — crime que se refere ao descumprimento de deveres funcionais por parte de servidores públicos.

Outro ponto levantado foi a demora na desmobilização das manifestações realizadas em frente aos quartéis do Exército por apoiadores de Bolsonaro. Os militares afirmam que, ao invés de agir para conter os protestos, Freire Gomes teria incentivado as mobilizações. Eles citam uma nota conjunta dos comandantes das Forças Armadas, assinada em 11 de novembro, que foi interpretada como um estímulo à continuidade das manifestações.

◉ Decisões controversas na reta final

As acusações também envolvem um episódio ocorrido em 29 de dezembro de 2022, quando o Comandante Militar do Planalto teria tentado remover manifestantes bolsonaristas acampados em frente ao Quartel-General em Brasília. Segundo os relatos, Freire Gomes impediu que a ação fosse realizada.

◉ Um embate de versões

As investigações, que já geraram intensa repercussão política, ainda precisam esclarecer as responsabilidades de diferentes figuras públicas e militares na tentativa de golpe. Enquanto isso, a articulação dos indiciados revela o clima de tensão entre os próprios membros das Forças Armadas e reforça o impacto de decisões tomadas — ou não tomadas — durante a transição do governo Bolsonaro para o de Lula.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Botafogo pode ser campeão brasileiro nesta quarta-feira

A longa espera pela conquista alimenta a ansiedade da torcida botafoguense, que não vê o clube levantar o principal troféu nacional desde 1995

Luiz Henrique comemorando o primeiro gol do Botafogo contra o Atlético-MG (Foto: Vítor Silva/ BFR)

Após 29 anos de espera, o Botafogo está a um passo de conquistar o título do Campeonato Brasileiro. A equipe carioca entra em campo nesta quarta-feira (4), contra o Internacional, pela 37ª rodada, com três cenários possíveis para ser campeã antecipadamente. A informação é do UOL Esporte.

O Botafogo lidera a competição com 73 pontos, enquanto o Palmeiras, principal concorrente, tem 70. Para levantar a taça nesta rodada, o "Glorioso" precisa vencer o Internacional no Estádio Nilton Santos e torcer para que o Palmeiras tropece contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte.

Entre os cenários, a combinação mais favorável é a vitória do Botafogo somada a uma derrota do Palmeiras. Assim, o time carioca chegaria a 76 pontos, enquanto o alviverde permaneceria com 70, sem chances de alcançá-lo na última rodada.

Outra possibilidade é um empate do Palmeiras com o Cruzeiro. Nesse caso, mesmo com o resultado positivo sobre o Internacional, o Botafogo atingiria 76 pontos, enquanto o rival paulista chegaria no máximo a 71.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL Esporte