segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Bolsonaro disse 'não ter coragem' para dispersar manifestantes golpistas em frente aos quartéis, diz ex-aliado

"Aí está o resultado: todo mundo preso, e a anistia dificilmente será aprovada", disse o deputado federal Otoni de Paula

Deputado Otoni de Paula (Foto: Agência Câmara)

O deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) se prepara para assumir a presidência da Frente Parlamentar Evangélica em 2025, posição em que é considerado favorito. Figura conhecida por sua aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro, Otoni tem se distanciado do grupo bolsonarista e se aproximado do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre 2019 e 2022, Otoni foi um defensor ferrenho do governo Bolsonaro na tribuna da Câmara dos Deputados, mantendo-se ao lado do ex-presidente até a última eleição. Porém, após a derrota eleitoral de Bolsonaro, o deputado passou a criticar a postura de isolamento do ex-mandatário e a resistência ao resultado das urnas. Essa postura, segundo Otoni, levou militantes a se exporem a riscos, tanto físicos quanto pessoais, ao acamparem em frente aos quartéis em busca de um golpe militar.

Em entrevista ao Congresso em Foco, Otoni contou que em um encontro no Palácio da Alvorada durante o isolamento pós-eleitoral do ex-mandatário, Otoni revelou ter sugerido a a Bolsonaro que se pronunciasse publicamente para pedir aos manifestantes que voltassem para casa. O ex-mandatário, segundo o deputado, não teve coragem de dar esse passo. A falta de uma posição de Bolsonaro culminou nos ataques às sedes dos três poderes, em 8 de janeiro de 2023.

“Eu estava preocupado com os patriotas nas portas dos quartéis. Eu disse: ‘presidente, o senhor podia dar uma palavra para eles, porque não vai ter nada. A gente perdeu a eleição’. Ele respondeu que não tinha coragem de falar com os manifestantes", contou o parlamentar. Otoni também recorda a reação que teve ao alertar os manifestantes para se afastarem dos quartéis. “Foi quando falei em entrevista dizendo ‘saiam da porta dos quartéis, vocês serão presos’. Todos me xingaram e me chamaram de traidor. E aí está o resultado: todo mundo preso, e a anistia dificilmente será aprovada”, destacou.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Congresso em Foco

Solnik: “vídeo da Marinha é infame e Múcio precisa ser cobrado”

Para Solnik, o vídeo é “infame” e representa um uso inadequado dos recursos públicos

Brasília (DF) 17/04/2024 - Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara ouve o ministro da Defesa, José Múcio, comandantes da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, do Exército, general Tomás Paiva, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Na edição do Bom Dia 247 desta segunda-feira (2), o jornalista Alex Solnik fez duras críticas ao vídeo institucional divulgado pela Marinha do Brasil, no domingo (1º). A peça gerou ampla repercussão nas redes sociais por confrontar críticas sobre os “privilégios” das Forças Armadas.

Para Solnik, o vídeo é “infame” e representa um uso inadequado dos recursos públicos. “A Marinha gastou uma grana para fazer esse vídeo infame, que nunca deveria ter sido feito. Os vídeos institucionais da Marinha não podem se vangloriar do que eles são. Tá errado, é dinheiro jogado fora. Coisa absurda”, declarou o jornalista durante o programa.

Ele também defendeu que o caso seja investigado e responsabilizou o ministro da Defesa, José Múcio, por prestar esclarecimentos à sociedade. “Esse vídeo precisa ser investigado e o ministro da Defesa, José Múcio, Múcio precisa responder”, afirmou.


Fonte: Brasil 247

Musk ironiza Biden após presidente conceder perdão ao próprio filho

Biden disse num comunicado divulgado pela Casa Branca que assinou um perdão ao seu filho Hunter

Bilionário proprietário do X Elon Musk durante comício de Donald Trump, em Nova York, EUA, 27/10/2024 (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

 O bilionário de extrema-direita Elon Musk reagiu com ironia após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmar num comunicado divulgado pela Casa Branca que assinou um perdão ao seu filho Hunter.

“Hoje, assinei um perdão para meu filho Hunter ”, disse Biden.

O presidente lembrou que, no início de seu governo, havia prometido não interferir nas decisões do Departamento de Justiça e manteve sua palavra mesmo ao ver como seu filho “foi processado de forma seletiva e injusta”.

Musk publicou uma postagem anterior de Biden no X em que ele ressalta que “ninguém está acima da lei”. No entanto, uma nota da comunidade indica na postagem os supostos crimes cometidos por Hunter.

“Notas da Comunidade matam”, disse Musk, ao retuitar o post de Biden.

Fonte: Brasil 247

PGR começa força-tarefa nesta segunda-feira para analisar inquérito envolvendo Bolsonaro

Além das acusações relacionadas ao golpe de Estado, Jair Bolsonaro também enfrenta indiciamentos em dois outros casos de grande repercussão

Jair Bolsonaro durante participação em evento em Goiânia, 04/04/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Um grupo de nove procuradores da Procuradoria-Geral da República (PGR) inicia, nesta segunda-feira (2), a análise do inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

O documento, que chegou à PGR há seis dias enviado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), será o ponto de partida para que os procuradores decidam se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados pelos crimes de organização criminosa, abolição do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe. Além do ex-presidente, ex-ministros de seu governo e militares estão entre os investigados.

Durante um fórum jurídico em Lisboa, realizado na última sexta-feira (29), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou a complexidade do caso e indicou que a decisão pode demorar. "O caso precisa de um ‘estudo mais aprofundado’ e a resposta provavelmente não será divulgada este ano, mas em 2025”, afirmou Gonet à CNN.

◉ Outros inquéritos e impacto nas penas

Além das acusações relacionadas ao golpe de Estado, Jair Bolsonaro também enfrenta indiciamentos em dois outros casos de grande repercussão. Em março deste ano, foi acusado de fraude no cartão de vacinação da Covid-19. Já em julho, foi indiciado por envolvimento no caso das joias sauditas, presenteadas ao governo brasileiro e, posteriormente, negociadas nos Estados Unidos.

Somados, os três inquéritos podem resultar em penas máximas de até 70 anos de prisão, caso Bolsonaro seja condenado.

◉ Perspectivas e implicações jurídicas

O inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado tem sido considerado um dos mais graves enfrentados pelo ex-presidente. Especialistas apontam que a decisão da PGR será crucial não apenas para o futuro político de Bolsonaro, mas também para a definição de parâmetros sobre o combate a ameaças à democracia no Brasil.

Ao mesmo tempo, o longo prazo sugerido por Gonet para a análise dos casos levanta debates sobre a necessidade de celeridade versus a cautela para garantir que a investigação seja minuciosa e juridicamente fundamentada.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Senado se prepara para votar a liberação dos jogos de azar

A iniciativa busca revogar a proibição vigente desde 1946, estabelecida por decreto presidencia

Senado (Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado)

O Senado Federal poderá votar nesta semana a proposta que legaliza os jogos de azar no Brasil. A informação foi confirmada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na última quinta-feira. O projeto, que já foi aprovado pela Câmara e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em junho, está previsto para ser analisado pelo plenário na próxima quarta-feira. Caso não haja tempo, a votação será adiada para a semana seguinte. As informações são do jornal O Globo.

A iniciativa busca revogar a proibição vigente desde 1946, estabelecida por decreto presidencial, e alterar trechos da Lei de Contravenções Penais, que ainda prevê punições para práticas relacionadas a jogos de azar. A regulamentação e fiscalização dessas atividades ficarão sob a responsabilidade do Ministério da Fazenda, caso o texto seja aprovado.

◉ Cassinos e bingos em novos formatos

De acordo com o projeto, cassinos poderão funcionar integrados a complexos de lazer, como resorts, ou em embarcações marítimas e fluviais. Entre as exigências para o licenciamento, está a comprovação de capital social mínimo de R$ 100 milhões. As concessões para esses estabelecimentos terão validade inicial de 30 anos, renováveis por igual período, e serão distribuídas por estado de acordo com critérios populacionais e territoriais.

Já os bingos poderão operar permanentemente em casas específicas ou estádios de futebol, com licenças válidas por 25 anos, também renováveis. Cada cidade terá direito a uma licença de bingo a cada 150 mil habitantes, e os espaços destinados a essas operações precisarão atender requisitos mínimos, como área de pelo menos 1.500 m².

Os jogos de vídeo-bingo também terão regulamentação específica. Salas poderão conter até 400 máquinas, desde que localizadas em áreas apropriadas, como clubes de jóquei e estádios com mais de 15 mil lugares.

◉ Jogo do bicho e novas regras de operação

O tradicional jogo do bicho, atualmente operado de forma clandestina, será regulamentado. As empresas interessadas deverão comprovar reservas financeiras para garantia de pagamento aos apostadores e poderão operar mediante licenças limitadas a uma para cada 700 mil habitantes por estado.

◉ Impactos e controvérsias

Os defensores da proposta argumentam que a liberação e regulamentação dos jogos de azar podem gerar significativas receitas tributárias e fomentar o turismo no país. Além disso, a formalização do setor permitirá maior controle sobre operações e eventuais práticas ilícitas associadas ao segmento.

Por outro lado, críticos apontam riscos como o aumento da dependência em jogos, lavagem de dinheiro e possíveis impactos sociais negativos. Apesar das polêmicas, o presidente Rodrigo Pacheco destacou que o tema é "urgente e estratégico" para o país, dada a sua relevância econômica.

Se aprovada, a proposta representará um marco histórico, encerrando quase 80 anos de proibição e possibilitando a criação de um mercado de jogos regulamentado no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ex-chefe de segurança de Tarcísio é afastado após prisão por suspeita de lavagem de dinheiro ligação com PCC

Capitão da PM de São Paulo é acusado de articular esquema milionário ligado ao PCC

Tarcísio de Freitas (Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP)

A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) determinou o afastamento imediato do capitão Diogo Costa Cangerana, ex-chefe de segurança do governador Tarcísio de Freitas, após sua prisão pela Polícia Federal (PF) na última terça-feira (26). A ação, parte da Operação Tai-Pen, desarticulou três fintechs acusadas de movimentar R$ 6 bilhões em dinheiro ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) nos últimos cinco anos. As informações são do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Cangerana, que atuava na Casa Militar do governo estadual há mais de 12 anos, é apontado como um dos articuladores do esquema criminoso. De acordo com as investigações, ele teria sido responsável pela abertura de contas nas fintechs usadas para lavar dinheiro do tráfico. Até setembro deste ano, o capitão era chefe da Divisão de Segurança de Dignitários do Departamento de Segurança Institucional, posição em que acompanhou o governador Tarcísio em pelo menos 25 agendas oficiais, incluindo viagens internacionais. Desde então, estava lotado no 13º Batalhão de Polícia Militar, que cobre a região da Cracolândia, no centro de São Paulo.

◉ Viagens e articulações estratégicas

Cangerana desempenhou papel de destaque em eventos de grande relevância para o governo de São Paulo. Em junho, acompanhou Tarcísio de Freitas em Portugal, durante a apresentação da Sabesp a investidores estrangeiros. Também esteve ao lado do governador em Brasília em compromissos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Luiz Fux e Roberto Barroso.

◉ A operação Tai-Pen e as fintechs envolvidas

A prisão de Cangerana foi decretada pela 7ª Vara Criminal Federal. A Operação Tai-Pen identificou que as fintechs suspeitas realizaram transações entre empresas e pessoas físicas que totalizaram impressionantes R$ 120 bilhões nos últimos anos. Parte dessas movimentações estaria relacionada ao esquema de lavagem de dinheiro do PCC. O afastamento do capitão da Polícia Militar foi determinado pela Diretoria de Pessoal da corporação e está em vigor desde a sua prisão preventiva.

Com a investigação em andamento, o caso lança luz sobre possíveis falhas nos sistemas de controle de nomeações e acompanhamento de servidores públicos. Além disso, evidencia a complexidade do combate às estratégias financeiras sofisticadas adotadas por organizações criminosas no Brasil.

A Polícia Militar de São Paulo e a Polícia Federal seguem trabalhando em conjunto para aprofundar as investigações e determinar o alcance do envolvimento de Cangerana no esquema.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Marinha deve apagar o vídeo e pedir desculpas, diz Amoêdo

Exposição institucional da Marinha gera críticas ao abordar privilégios militares em meio a ajustes fiscais propostos pelo governo

João Amoêdo (Foto: Divulgação)

Neste domingo (1º), a Marinha do Brasil divulgou um vídeo institucional que vem gerando grande repercussão nas redes sociais. A peça publicitária, com duração de 1 minuto e 16 segundos, foi apresentada durante a substituição do Pavilhão Nacional na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e permanece disponível nos canais oficiais da Força. O vídeo aborda as peculiaridades da carreira militar, confrontando críticas sobre "privilégios" atribuídos aos integrantes das Forças Armadas.

João Amoêdo, fundador do partido Novo, utilizou sua conta no Twitter para criticar duramente a produção. "Esse vídeo da Marinha para pressionar o governo contra cortes de privilégios e valorizar a instituição tem para mim o efeito contrário. Deveriam exclui-lo o quanto antes e pedir desculpas aos brasileiros que trabalham muito para pagar todas as contas públicas, inclusive da realização desse vídeo", escreveu Amoêdo, ecoando a insatisfação de parte da sociedade com os benefícios concedidos aos militares.


◉ Vídeo institucional e o contexto fiscal

No material, imagens de militares em condições adversas, como operações em alto-mar e missões extremas, são alternadas com cenas de civis em situações de lazer, como festas e viagens. Um dos momentos mais emblemáticos do vídeo mostra um jovem militar questionando: "Privilégios? Vem pra Marinha". A peça busca justificar as peculiaridades da carreira militar, apresentando-a como incompatível com as condições de trabalho de civis.

A divulgação ocorre em um momento estratégico, quando o governo do presidente Lula avança com propostas de ajustes no sistema previdenciário militar. Entre as mudanças anunciadas, está a introdução de uma idade mínima de 55 anos para a aposentadoria e a aplicação de um "pedágio" de 9% sobre o período restante para atingir o tempo de serviço exigido. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as alterações visam promover mais equidade entre os setores previdenciários. "São mudanças justas e necessárias", declarou Haddad em recente pronunciamento.

Atualmente, a regra previdenciária para os militares exige apenas 35 anos de serviço, sem estipular uma idade mínima, o que contrasta com as reformas implementadas em outros setores nos últimos anos.

◉ Reação ao material divulgado

O vídeo institucional, que antecede as celebrações do Dia do Marinheiro em 13 de dezembro, também foi interpretado como um sinal de resistência das Forças Armadas às mudanças propostas. Ao exaltar os sacrifícios inerentes à carreira militar, a Marinha parece buscar reforçar sua identidade e valores perante o público e as autoridades governamentais. Contudo, a estratégia atraiu críticas, como as de Amoêdo, que acusam a iniciativa de ignorar os esforços da sociedade em financiar os benefícios concedidos aos militares.

A narrativa estabelecida pela Marinha abre espaço para um debate mais amplo sobre a relação entre as Forças Armadas, a sociedade e o Estado. Com as reformas ainda por serem discutidas no Congresso, o tema promete ocupar um espaço central nas próximas semanas, dividindo opiniões entre os que defendem a valorização da carreira militar e aqueles que cobram maior isonomia no tratamento previdenciário.

A mensagem veiculada pela Marinha, embora destinada a enaltecer a carreira, acabou por intensificar o debate sobre privilégios e sacrifícios em um momento de ajustes fiscais e reorganização do Estado.

Fonte: Brasil 247

Alckmin reafirma desejo de ser vice em 2026 caso Lula dispute reeleição

Movimentações de aliados e articulações partidárias aquecem debates sobre composição da chapa presidencial

Geraldo Alckmin e presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Geraldo Alckmin (PSB-SP), atual vice-presidente da República, revelou a interlocutores próximos sua intenção de permanecer na chapa do presidente Lula caso ele decida disputar a reeleição em 2026. A informação foi publicada pela revista VEJA, que destacou as movimentações políticas em torno dessa possibilidade e o interesse de outros partidos em ocupar a vaga de vice.

Segundo a reportagem, legendas como o MDB e o PSD demonstram disposição em compor a chapa presidencial, sugerindo nomes como o governador do Pará, Helder Barbalho, e o ministro dos Transportes, Renan Filho, ambos do MDB, além de Simone Tebet, ministra do Planejamento. Pelo PSD, são citados o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, cada qual com argumentos estratégicos para fortalecer a composição eleitoral.

Apesar disso, Alckmin acredita contar com o apoio de Lula, conforme destaca Silvio Torres, assessor especial da Apex-Brasil e aliado do vice-presidente: “Não vejo Alckmin com interesse em outro cargo. Ele ampliou bastante seu alcance político e não cogita voltar atrás. Também não vejo sinal de que Lula queira mudar. O presidente é do tipo que pensa que ‘em time que está ganhando não se mexe’”. Alckmin assumiu o papel de vice em 2022 com o objetivo de viabilizar a ampla coalizão que elegeu Lula. A eventual retirada de seu nome, segundo aliados do PSB, seria interpretada como desleal e politicamente inoportuna.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Inacreditável: Estadão trata Milei como modelo para o Brasil

Enquanto a Argentina enfrenta depressão econômica, Brasil avança com inclusão social e crescimento sólido

Presidente da Argentina, Javier Milei (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

O jornal O Estado de S. Paulo perdeu a noção do ridículo, em editorial nesta segunda-feira, ao tratar Javier Milei, presidente da Argentina, como modelo econômico para o Brasil. No entanto, uma análise mais profunda revela um cenário alarmante no país vizinho: a economia argentina está em depressão, com mais de 50% da população vivendo abaixo da linha da pobreza e sucessivas quedas no PIB. Em contraste, o governo do presidente Lula da Silva celebra resultados notáveis, como a projeção de crescimento de 3,5% do PIB em 2024, recordes históricos de geração de empregos e a redução do desemprego à metade em relação aos índices de 2020.

A Argentina, sob a gestão de Milei, adotou um ajuste fiscal severo, com cortes profundos nos gastos públicos, redução de subsídios essenciais e desvalorização controlada da moeda. Entretanto, ainda que a inflação tenha sido parcialmente reduzida, o consumo interno despencou e a crise econômica é uma das mais profundas da história.

Enquanto isso, o Brasil segue um caminho oposto. Com políticas que equilibram responsabilidade fiscal e investimentos sociais, o país vive um ciclo virtuoso. O mercado de trabalho é destaque: recorde de vagas formais foram criadas em 2024, o que reduziu o desemprego para níveis historicamente baixos. Medidas como a valorização do salário mínimo e os programas de transferência de renda têm impulsionado o consumo interno, motor fundamental para o crescimento econômico.

O editorial do Estadão erra ao comparar a complexidade das economias de Brasil e Argentina. O ajuste fiscal necessário no Brasil, se comparado ao argentino, é de menor magnitude e pode ser conduzido de forma progressiva, sem sacrificar os mais vulneráveis. O sucesso do governo Lula em criar um ambiente econômico de crescimento com inclusão social é um exemplo de que austeridade extrema não é o único caminho.

Fonte: Brasil 247

Congresso deve votar medidas de ajuste fiscal ainda neste ano, afirma Padilha

Ministro confia na articulação política e garante que impacto das mudanças será neutro no orçamento público

Alexandre Padilha (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou em entrevista ao Valor Econômico que está otimista quanto à aprovação das medidas de ajuste fiscal pelo Congresso Nacional até o fim de 2024. Segundo ele, há compromisso explícito dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado para que o pacote seja votado ainda neste ano. "Eu estou muito confiante no compromisso do Congresso Nacional como um todo, em nos concentrarmos neste ano na votação e na aprovação dessas medidas que consolidam o arcabouço fiscal", disse Padilha.

O ministro destacou ainda que as mudanças propostas pelo governo visam garantir a sustentabilidade das contas públicas sem comprometer o crescimento econômico. Sobre a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil, Padilha explicou que o debate ocorrerá apenas em 2025, com impacto fiscal neutro e validade a partir de 2026. “O nosso compromisso é cumprir o arcabouço fiscal. Essa reforma será neutra, não vai aumentar nem reduzir a arrecadação em um único real”, reforçou.

◉ Clima político favorável e reforma tributária

Padilha ressaltou que a articulação entre os Poderes, especialmente após o novo formato das emendas parlamentares sancionado pelo presidente Lula, contribuiu para criar um ambiente político mais favorável à tramitação das medidas. Contudo, ele apontou que o desfecho do tema ainda depende de validação no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Flávio Dino é relator. "Um acordo construído e que signifique um avanço é mais efetivo do que, às vezes, você manter apenas a sua posição do que considera ideal", disse, indicando a necessidade de diálogo.

Sobre a reforma tributária, o ministro elogiou o empenho dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, na aprovação da proposta e manifestou confiança de que as pendências serão resolvidas antes do encerramento de seus mandatos. “Estamos no encerramento do mandato dos presidentes das duas Casas, que tiveram um papel muito importante na aprovação da reforma tributária. Acho até justo que se conclua essa votação até o fim do ano”, afirmou.

◉ Relação com novos líderes no Congresso

Questionado sobre a perspectiva de diálogo com os futuros presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), Padilha demonstrou otimismo. “A expectativa que eu tenho é a melhor possível. Hugo Motta concentrou esforços na agenda econômica, social e sustentável, e Davi Alcolumbre também desempenhou papel importante em pautas de relevância nacional”, afirmou.

Padilha minimizou eventuais atritos com Arthur Lira, atual presidente da Câmara, e preferiu adotar um tom descontraído ao falar sobre os desafios enfrentados nos últimos dois anos. “A única coisa que me fazia perder o sono era o risco de rebaixamento do Corinthians, mas isso já foi superado”, brincou.

◉ Resposta firme a pressões econômicas e sociais

O ministro rebateu críticas de que o pacote fiscal anunciado seria tímido ou insuficiente. Segundo ele, o governo tem um compromisso sólido com a responsabilidade fiscal, mas sem adotar agendas de austeridade extremas, como as propostas pelo ex-ministro Paulo Guedes ou pelo presidente argentino Javier Milei. “O nosso compromisso é com o marco fiscal que construímos, não com promessas que nunca foram entregues”, destacou.

Por fim, Padilha reafirmou a postura do governo frente às recentes revelações sobre tentativas de golpe de Estado e investigações envolvendo militares. “A ação tem que ser firme e pedagógica. Não admitimos qualquer possibilidade de passar pano para criminosos ou de interromper o processo de apuração e julgamento”, concluiu.

Padilha encerrou a entrevista mencionando os esforços do presidente Lula em implementar o programa Acredita, voltado ao estímulo do empreendedorismo, e destacou que qualquer decisão sobre reforma ministerial será tomada exclusivamente pelo presidente. “Lula tem um compromisso muito grande com aquilo que foi anunciado. Ele está sempre conectado com a sociedade e com as aspirações do povo”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

Ameaça de Trump contra os BRICS se voltaria contra os Estados Unidos

Economistas alertam que tarifas de 100% planejadas por Trump acelerariam a desdolarização e trariam impacto negativo aos consumidores americanos

(Foto: Reuters)

O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reacendeu tensões no comércio global ao ameaçar os países do BRICS com tarifas de importação de 100%. A medida visa impedir que o bloco econômico avance na criação de uma moeda própria que possa desafiar o dólar americano. A declaração foi feita por Trump em sua rede social, Truth Social, como parte de sua estratégia para "restabelecer a primazia econômica global" após assumir o cargo em janeiro de 2025.

"A ideia de que os países do BRICS estão tentando se afastar do dólar enquanto ficamos parados e assistimos ACABOU", afirmou Trump. Ele acrescentou que exigirá um compromisso formal do bloco para não desenvolver uma nova moeda e advertiu: "Não há chance de que o BRICS substitua o dólar americano no comércio internacional, e qualquer país que tente deve dar adeus à América".

As ameaças, porém, enfrentaram críticas contundentes de especialistas e líderes internacionais, reportadas pela Sputnik. Segundo o economista britânico Rodney Shakespeare, cofundador do Movimento pela Justiça Global, as ações propostas por Trump seriam contraproducentes. "Se os EUA prosseguirem com uma grande guerra comercial contra os BRICS, coletivamente ou individualmente, pode ser uma guerra que os EUA perderão", avaliou Shakespeare. Ele destacou que o BRICS, que reúne 35% da economia global e 40% da população mundial, teria capacidade de responder de forma unificada às medidas agressivas dos Estados Unidos.

O senador russo Aleksei Pushkov também minimizou as ameaças de Trump, classificando-as como "bravatas políticas" que dificilmente se concretizariam. "Donald Trump finge que tudo pode ser resolvido com um passo decisivo, mas a realidade econômica global não funciona assim", afirmou Pushkov.

◉ Impactos econômicos preocupantes

Dados revelam que os Estados Unidos possuem um déficit comercial de quase US$ 433,5 bilhões com os países do BRICS, que fornecem uma ampla gama de produtos essenciais, desde medicamentos e equipamentos médicos até minerais de terras raras e máquinas. Enquanto isso, as exportações americanas, como petróleo, automóveis e armas, enfrentam forte concorrência no mercado internacional.

No comércio intra-BRICS, cerca de 65% das transações já são realizadas em moedas locais, reduzindo a dependência do dólar. Shakespeare alertou que a imposição de tarifas levaria a "enormes aumentos nos preços de consumo nos EUA", agravando a inflação e prejudicando a economia americana. Além disso, ele destacou que uma guerra comercial desse porte poderia acelerar a desdolarização global e enfraquecer a posição econômica dos EUA.

Especialistas também observam que os setores mais avançados da economia americana, como propriedade intelectual, serviços financeiros e tecnologia, poderiam sofrer com a criação de alternativas locais promovidas pelos países do BRICS.

A ameaça de Trump reflete uma tentativa de reafirmar a hegemonia americana em um cenário global que se torna cada vez mais multipolar. No entanto, segundo analistas, as consequências de uma guerra comercial desse porte poderiam ser devastadoras para os próprios Estados Unidos, ao exacerbar a dependência econômica e expor as fragilidades de sua estratégia unilateral.

Fonte: Brasil 247

Boulos, sogro de uma filha de Trump, é escolhido como conselheiro para assuntos árabes

Nomeação reforça laços familiares e influência política de Trump no Oriente Médio

Tiffany Trump e Michael Boulos (Foto: Reuters)

Reuters – Donald Trump anunciou no último domingo (1º), por meio da rede social Truth Social, que Massad Boulos, empresário libanês-americano e sogro de sua filha Tiffany Trump, será seu conselheiro sênior para assuntos árabes e do Oriente Médio.

Boulos, que desempenhou um papel estratégico durante a campanha de Trump, mobilizou eleitores árabes e muçulmanos em estados-chave como Michigan e Pensilvânia. Sua capacidade de transitar por diferentes facções políticas no Líbano, incluindo o Hezbollah e seus opositores, chamou a atenção de analistas. “Boulos tem ambição e aliados políticos que se destacarão no círculo de Trump”, avaliou Aron Lund, especialista da Century Foundation.

Durante a campanha, Boulos participou de encontros semanais com líderes cívicos e empresariais da comunidade árabe-americana, promovendo a mensagem de Trump sobre o fim de conflitos no Oriente Médio. Ele também ajudou a conquistar apoio de líderes muçulmanos e árabes-americanos que estavam descontentes com a política externa dos democratas.

Além de sua atuação política, Boulos tem raízes profundas no Líbano e é conhecido por sua rede de contatos em diferentes espectros políticos, incluindo grupos cristãos alinhados tanto a favor quanto contra o Hezbollah. Sua nomeação sinaliza uma tentativa de Trump de ampliar sua influência na região através de uma figura com forte presença na diáspora libanesa e capacidade de diálogo.

Boulos, bilionário com negócios na Nigéria, é um exemplo da política de Trump de integrar familiares e pessoas próximas em papéis-chave. A escolha ocorre pouco após Trump indicar Charles Kushner, pai de seu genro Jared Kushner, como embaixador dos Estados Unidos na França.

Fonte: Brasil 247

Evangélicos podem ganhar espaço no governo Lula em reforma ministerial

Aproximação com a bancada evangélica pode garantir mais ministérios e secretarias em troca de apoio político estratégico

Lula sanciona lei que cria Dia Nacional da Música Gospel (Foto: Ricardo Stuckert)

 O governo Lula articula uma reaproximação com setores da bancada evangélica, movimento que pode trazer impactos significativos na reforma ministerial prevista para 2025. Segundo informações do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, líderes religiosos e parlamentares desse segmento têm intensificado suas agendas no Palácio do Planalto, buscando espaços em ministérios e secretarias estratégicas.

A relação ganhou destaque em outubro, durante a cerimônia de sanção do Dia da Música Gospel. O evento foi marcado pela oração do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) pelo presidente Lula, gesto que irritou figuras bolsonaristas como o pastor Silas Malafaia. Desde então, encontros entre líderes evangélicos e integrantes do governo têm se tornado mais frequentes.

◉ Republicanos no centro das negociações

Um dos destaques dessa aproximação é o Republicanos, partido vinculado à Igreja Universal do Reino de Deus. Após apoiar a candidatura de Lula em 2022, o líder da igreja, bispo Edir Macedo, atribuiu a vitória do petista à “vontade de Deus”, acalmando os ânimos entre os fiéis descontentes com a derrota de Jair Bolsonaro. No início do governo, o Republicanos foi contemplado com uma pasta ministerial.

Agora, o partido vislumbra aumentar sua influência, especialmente com o possível apoio do governo à candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara dos Deputados em 2025. Caso Motta seja eleito, a sigla deve pressionar por mais espaço no governo em troca de apoio à reeleição de Lula em 2026.

◉ Mudança estratégica no segmento evangélico

A ala evangélica que busca se dissociar do bolsonarismo tem interesse em fortalecer seu perfil junto ao Planalto, visando atrair mais recursos e apoio para projetos sociais. O alinhamento com o governo pode proporcionar maior acesso a políticas públicas voltadas à população de baixa renda, reforçando a relevância desses líderes religiosos no cenário político.

O ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, tem desempenhado papel central nas articulações com os parlamentares evangélicos. Essa interlocução é vista como estratégica para ampliar a base de apoio do governo no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"Ou o poder civil enquadra essa gente ou a democracia pagará o preço", diz Maringoni, sobre vídeo da Marinha

Professor critica peça institucional e alerta para riscos à democracia em meio a tensões entre militares e civis

Gilberto Maringoni (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | José Cruz/Agência Brasil)

 A Marinha do Brasil provocou polêmica ao divulgar, neste domingo (1º), um vídeo institucional que aborda as críticas sobre supostos privilégios militares. A peça, exibida na substituição do Pavilhão Nacional na Praça dos Três Poderes, em Brasília, apresenta uma narrativa que contrapõe as privações dos militares às experiências de lazer dos civis. O vídeo também foi compartilhado nas redes sociais da instituição.

O professor de Relações Internacionais Gilberto Maringoni manifestou indignação nas redes sociais, classificando o vídeo como uma ameaça velada à democracia. "A Marinha exibe dentes em disparatado vídeo divulgado domingo. A peça mostra que militares têm vida dura enquanto civis vivem em vadiagens sem fim. Tudo na estética realismo-gorila, a rosnar ameaças. Ou o poder civil enquadra essa gente, ou a democracia pagará o preço da omissão", escreveu Maringoni.

Com duração de 1 minuto e 16 segundos, o vídeo alterna cenas de militares enfrentando condições extremas de trabalho com imagens de civis em festas e reuniões familiares. Em um dos momentos mais emblemáticos, um jovem militar questiona: "Privilégios? Vem pra Marinha", reforçando o contraste entre as diferentes realidades.

◉ Tensão em meio a mudanças fiscais

A divulgação ocorre em um contexto sensível, marcado pelas mudanças fiscais propostas pelo governo Lula para o sistema previdenciário militar. Entre as medidas defendidas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão a criação de uma idade mínima de 55 anos para a passagem à reserva e um pedágio de 9% sobre o tempo de serviço restante. "São mudanças justas e necessárias", declarou Haddad recentemente.

Atualmente, os militares podem passar à reserva após 35 anos de serviço, sem exigência de idade mínima. A proposta busca alinhar os benefícios das Forças Armadas às reformas previdenciárias já aplicadas a outras categorias, gerando forte resistência no meio militar.

◉ Uma mensagem à sociedade e ao governo

Especialistas apontam que o vídeo da Marinha vai além de uma mera campanha institucional, funcionando como um recado à sociedade e ao governo. A peça enfatiza as peculiaridades da carreira militar e reforça a ideia de que a vida nas Forças Armadas não pode ser comparada à de profissionais civis.

A proximidade do Dia do Marinheiro, celebrado em 13 de dezembro, também sugere que o vídeo pretende reafirmar a identidade e os valores das Forças Armadas em meio ao debate sobre privilégios e sacrifícios.

Para Maringoni, no entanto, o vídeo é um exemplo claro de como a atuação política das Forças Armadas pode tensionar a relação com o poder civil. 
Confira:

Fonte: Brasil 247

Trump diz que perdão ao filho de Biden é “um abuso e um erro judiciário”

Trump qustionou se os que participaram da intentona golpista de 6 de janeiro de 2021 também seriam anistiados

(Foto: ALLISON ROBBERT/Pool via REUTERS)

Sputnik - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu o perdão a Hunter Biden, filho de Joe Biden, como “um abuso e um erro judiciário”. Já o atual presidente dos EUA afirma que o perdão se deveu ao fato de seu filho ser perseguido por motivos políticos e não judiciais.

“O perdão concedido por Joe a Hunter inclui os reféns J-6, presos durante anos? É um abuso e um erro judiciário ”, escreveu Trump na sua conta na rede Truth Social.

O republicano, que regressará à Casa Branca em janeiro próximo, costuma chamar de "reféns J-6" as pessoas detidas pelos tumultos ocorridos durante o assalto ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021 , quando centenas de simpatizantes republicanos invadiram o edifício do Congresso dos Estados Unidos para expressar seu desacordo com a vitória de Biden.

Neste domingo (1), o presidente dos EUA, Joe Biden, concedeu perdão ao seu filho Hunter Biden por duas acusações criminais: crimes relacionados com armas de fogo e condenações por evasão fiscal, anunciou a Casa Branca.

O perdão significa que Hunter não será condenado pelos crimes pelos quais foi acusado e elimina qualquer possibilidade de um dia ele ir para trás das grades. Os meios de comunicação locais alertaram que, com este indulto, as audiências de condenação do arguido, marcadas para 12 e 16 de dezembro, poderão ser canceladas.

O presidente Joe Biden e outros funcionários da Casa Branca afirmaram repetidamente que não perdoariam Hunter antes de deixar o cargo.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Ala próxima a Bolsonaro fez campanha contra fardados contrários ao plano golpista. Um deles foi Valério Stumpf Trindade

Segundo militares bolsonaristas, Valério Stumpf Trindade era o “leva e traz” do “ovo”, apelido dado ao ministro Alexandre de Moraes
Valério Stumpf Trindade (Foto: Reprodução (YT))

A ala militar próxima a Jair Bolsonaro(PL) fez campanha contra fardados contrários ao plano golpista, como Valério Stumpf Trindade, que, de acordo com militares bolsonaristas, era o “leva e traz” do “ovo”, apelido dado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

A PF conseguiu prints enviados ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. A informação foi publicada neste domingo (1) na coluna de Paulo Cappelli.

Um interlocutor conversa com um homem chamado Riva e digita o nome de quem acreditava ser o suposto informante: “Gen [general] Stumph (sic)”. Riva concordou: “Sim, outro amigo do FHC [o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso]. Negociando cargos no governo para parentes, inclusive. Vergonha eterna esses integrantes do ACE [Alto Comando do Exército]”.

A Procuradoria-Geral da República analisa o inquérito enviado pela Polícia Federal, que indicou 37 pessoas na investigação da trama golpista - 25 dos indiciados são militares.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Biden assina perdão a seu filho Hunter em duas acusações criminais

Alegação do chefe da Casa Branca é que as acusações tinham motivação política

Joe Biden e seu filho Hunter Biden (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

Sputnik - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse num comunicado divulgado pela Casa Branca que assinou um perdão ao seu filho Hunter por duas acusações criminais, alegando que tinham motivação política.

“Hoje, assinei um perdão para meu filho Hunter ”, disse Biden.

O presidente lembrou que, no início de seu governo, havia prometido não interferir nas decisões do Departamento de Justiça e manteve sua palavra mesmo ao ver como seu filho “foi processado de forma seletiva e injusta”.

No entanto, observou ele, "nenhuma pessoa razoável olhando para os fatos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer conclusão além de que Hunter foi escolhido apenas porque é meu filho, e isso está errado".

"Ao tentar quebrar Hunter, eles tentaram me quebrar, e não há razão para acreditar que isso vai parar aqui. Já basta."

Ele também afirmou que Hunter estava "cinco anos e meio sóbrio" e explicou que assinou o perdão porque "não adiantava mais adiar".

Biden supostamente se reuniu com empresas que deram contratos milionários a seu filho Hunter

O presidente Joe Biden e outros funcionários da Casa Branca afirmaram repetidamente que não perdoariam o seu filho antes de deixar o cargo.

Em setembro passado, Hunter Biden decidiu confessar-se culpado num caso de evasão fiscal para evitar ir a um novo julgamento, segundo as autoridades judiciais do país norte-americano.

O filho do presidente dos Estados Unidos confessou-se culpado em 5 de setembro de acusações fiscais federais, horas antes do início da seleção do júri no caso em que é acusado de não pagar pelo menos 1,4 milhões de dólares em impostos.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik


Militares e Múcio pressionam Lula por anistia

Pelo menos 25 militares, incluindo seis generais, estão entre os 37 indiciados pela PF no inquérito do plano golpista

Lula e José Múcio (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O ministro da Defesa, José Múcio, e comandantes das Forças Armadas pediram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conceder anistia a militares alvos do inquérito da Polícia Federal sobre o plano golpista. A informação é da jornalista Eliane Cantanhêde. Três militares - general Tomás Paiva (Exército), almirante Marcos Olsen (Marinha) e brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) - participaram da reunião esta semana em Brasília (DF).

Pelo menos 25 militares, incluindo seis generais, estão entre os 37 indiciados pela PF após acusações de participação na trama golpista, que pretendia assassinar o presidente, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

O empresário Tony Garcia, que vem nos últimos anos denunciando ilegalidades do ex-juiz suspeito Sergio Moro, afirmou que, "pelo andar da carruagem, os comandantes das forças estão totalmente alinhados com o discurso do ex-presidente Bolsonaro".

"Publicamente, a posição da Defesa e das três Forças é que não há nenhuma ingerência e nem mesmo pedido de informações nem à Polícia Federal nem ao Supremo Tribunal Federal sobre o andamento das investigações e as apurações. O presidente Lula já recebeu sinalização do PT que, incluído os condenados na Lava Jato no projeto da anistia, a aprovação poderia se dar quase que por unanimidade. Em política, elefante voa!", acrescentou.

Entre os indiciados pela PF, estão Jair Bolsonaro (PL) e ex-ministros do seu governo como Walter Braga Netto (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Para condenação por golpe de Estado a pena é de 4 a 12 anos de prisão.

O tempo de reclusão vai de 4 a 8 anos para Abolição violenta do Estado democrático de Direito e de 3 a 8 anos para o crime integrar organização criminosa: 3 a 8 anos de prisão. Em 2024, Bolsonaro foi indiciado em 3 inquéritos - plano golpista, joias sauditas e fraude no cartão de vacinas.

Atualmente, Bolsonaro já está inelegível por fake news em 2022, quando fez uma acusação sem provas e afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Eliane Catanhêde, em sua coluna no Estadão