sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Contas públicas têm superávit de R$ 36,9 bilhões em outubro

Dívida bruta está em 78,6% do PIB

Moedas de reais (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
As contas públicas fecharam o mês de outubro com saldo positivo, resultado total do superávit do governo federal, enquanto governos regionais e estatais registraram déficit.

O setor público consolidado – formado pela União, estados, municípios e empresas estatais – registrou superávit primário de R$ 36,883 bilhões no mês passado. O valor é maior que o resultado positivo de R$ 14,798 bilhões registrado no mesmo mês de 2023.

As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

Segundo o BC, no acumulado do ano, o setor público consolidado registra déficit primário de R$ 56,678 bilhões. Em 12 meses – encerrados em outubro – as contas acumulam déficit primário de R$ 223,521 bilhões, o que corresponde a 1,95% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

No ano passado, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 249,124 bilhões, 2,29% do PIB.

Em outubro último, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve superávit primário de R$ 39,150 bilhões ante resultado positivo de R$ 19,456 bilhões em outubro de 2023. O valor contribuiu para a totalidade do superávit das contas públicas consolidadas.

Os governos estaduais também registraram superávit no mês de outubro, de R$ 1,735 bilhão, ante déficit de R$ 2,409 bilhões em outubro do ano passado. Por outro lado, os governos municipais tiveram resultado negativo de R$ 3,642 bilhões em outubro deste ano. No mesmo mês de 2023, houve déficit de R$ 1,443 bilhão para esses entes.

Com isso, no total, os governos regionais – estaduais e municipais – tiveram déficit de R$ 1,907 bilhão no mês passado contra resultado negativo de R$ 3,852 bilhões em outubro de 2023. O resultado contribuiu para a redução do superávit do setor público consolidado.

No mesmo sentido, as empresas estatais federais, estaduais e municipais – excluídas dos grupos Petrobras e Eletrobras – também tiveram déficit primário de R$ 360 milhões em outubro, contra déficit de R$ 805 milhões no mesmo mês de 2023.

◉ Despesas com juros

Os gastos com juros ficaram em R$ 111,564 bilhões em outubro deste ano, quase o dobro em relação aos R$ 61,947 bilhões registrados em outubro de 2023. De setembro para outubro de 2024, também houve aumento significativo; naquele mês, os gastos com juros foram de R$ 46,427 bilhões.

De acordo com o BC, não é comum a conta de juros apresentar grandes variações, especialmente negativas, já que os juros são apropriados por competências, mês a mês. Mas, nesse resultado, há os efeitos da alta da inflação e das operações do Banco Central no mercado de câmbio (swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro) que, nesse caso, contribuíram para a piora da conta de juros em outubro.

Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita quando há ganhos e como despesa quando há perdas.

Em outubro de 2023, a conta de swaps teve ganhos de R$ 1,8 bilhão, enquanto no mesmo mês deste ano, as perdas chegaram a R$ 30,3 bilhões.

Assim, o resultado nominal das contas públicas – formado pelo resultado primário e os gastos com juros – aumentou na comparação interanual. No mês de outubro, o déficit nominal ficou em R$ 74,681 bilhões contra o resultado negativo de R$ 47,148 bilhões em igual mês de 2023.

Em 12 meses encerrados em outubro, o setor público acumula déficit R$ 1,092 trilhão, ou 9,52% do PIB. O resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, indicador observado por investidores.

◉ Dívida pública

A dívida líquida do setor público – balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7,133 trilhões em outubro, o que corresponde a 62,1% do PIB. Em setembro, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 61,4% (R$ 7,117 trilhões).

No mês passado, a dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 9,031 trilhões ou 78,6%, com aumento em relação ao mês anterior (R$ 8,928 trilhões ou 78,2% do PIB). Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.

Fonte: Brasil 247

Moraes ganha respaldo no STF julgar plano golpista na Primeira Turma

A decisão final ainda aguarda o envio da denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR)

Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem encontrado respaldo da corte para conduzir os processos relacionados à tentativa de golpe de Estado investigada pela Polícia Federal. Com um relatório de mais de 800 páginas e 37 indiciados, caberá a Moraes decidir se o julgamento será realizado pela Primeira Turma, composta por cinco ministros, ou pelo plenário completo, com os 11 integrantes da corte. A decisão final ainda aguarda o envio da denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Moraes tem sinalizado a possibilidade de levar o caso à Primeira Turma, o que, até agora, não provocou grandes reações internas no tribunal. Apenas um ministro teria expressado desconforto com a escolha. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, destacou que essa é a tramitação natural. “O juízo natural dessas matérias é a Primeira Turma. O excepcional seria ir para o plenário”, afirmou Barroso.

A Primeira Turma, da qual Moraes faz parte, conta também com Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, compondo um grupo que tem demonstrado alinhamento em decisões recentes. Por outro lado, na Segunda Turma, estão Kassio Nunes Marques e André Mendonça, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que frequentemente divergem de Moraes em processos envolvendo apoiadores do ex-presidente, como os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Entre os argumentos para manter o caso na turma está o tamanho do processo e a intenção de evitar que o plenário seja paralisado por meses, como aconteceu durante o julgamento do mensalão em 2012. “A maioria dos ministros entende que a turma é o caminho mais eficiente para dar andamento à pauta”, afirmou um auxiliar da corte à Folha.

Ministros e auxiliares avaliam que a conclusão do caso deve ocorrer no ano que vem, evitando que a discussão se estenda até as eleições presidenciais de 2026. A tramitação célere é vista como essencial para preservar a estabilidade política e a credibilidade do tribunal.

Apesar do apoio interno, Moraes enfrenta críticas externas. Militantes bolsonaristas e políticos de oposição questionam sua imparcialidade, alegando que o ministro, sendo alvo dos golpistas, não deveria conduzir esses processos. Em setembro, parlamentares protocolaram um pedido de impeachment contra ele, reforçando essas críticas.

Novos indiciamentos - O decano do STF, Gilmar Mendes, declarou nesta quinta-feira (28) que novos indiciamentos podem ocorrer. Segundo ele, militares alvos de operações recentes ainda devem prestar depoimentos, e os investigadores buscam identificar pelo menos três pessoas envolvidas nos planos para matar autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio Moraes.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Apucarana e Califórnia: Lote 3 das concessões trará novos contornos para o Vale do Ivaí

O Contorno Leste de Apucarana terá 13 quilômetros e 830 metros de extensão em pista dupla, sete viadutos e 10 pontes. O município de Califórnia vai ganhar um contorno rodoviário paralelo à BR-376, com 5 quilômetros e 460 metros de extensão, todo em pista dupla.

Lote 3 das concessões trará novos contornos rodoviários para o Vale do Ivaí

Devem ser investidos cerca de R$ 9,87 bilhões em obras e R$ 6,04 bilhões em conservação e operação de tráfego nesta concessão de 569,75 quilômetros de rodovias federais e estaduais. Foto: Gabriel Rosa/AEN

O edital do Lote 3 das novas concessões rodoviárias do Paraná, publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vai implantar dois novos contornos rodoviários na região do Vale do Ivaí, além de trazer outras obras para a região. O leilão está marcado para 12 de dezembro na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

Essa é a terceira matéria da série da Agência Estadual de Notícias (AEN) que apresenta as principais obras do Lote 3. As reportagens já abordaram as melhorias em Ponta Grossa e na Rodovia do Café, e no próximo texto serão detalhadas as obras previstas para a região Norte.

APUCARANA – O Contorno Leste de Apucarana terá 13 quilômetros e 830 metros de extensão em pista dupla, sete viadutos e 10 pontes. O seu km zero faz entroncamento com a BR-369 próximo à Subestação Nova Aricanduva, começando na verdade dentro do território de Arapongas. Daí ele segue até a BR-376, encontrando a rodovia próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Apucarana. Tanto no início quanto no fim do contorno serão implantados viadutos do tipo Trombeta, que possuem três ramos de acesso.

As 10 pontes serão implantadas em cinco locais, sendo duas estruturas paralelas em cada um. Elas vão ficar nos km 0+840, km 3+600, km 6+600, km 10+060 e km 12+880.

Os demais viadutos, além das duas Trombetas, serão uma Passagem Inferior, em que não há interação entre as vias, no km 2+230, entroncamento com a Estrada São Luis; um viaduto tipo Parclo, utilizado para troca de sentido, no km 4+800; uma Passagem Superior no km 7+560, cruzamento com a Rua Denhei Kanashiro; outro Parclo no km 9+600; e uma Passagem Inferior no km 13+700, onde passa uma linha ferroviária.

Ainda em Apucarana, está prevista a duplicação do Contorno Norte (PR-170) do km 108+360 ao km 120+001, com implantação de um novo viaduto do tipo Trombeta no entroncamento com a BR-376 e um Parclo no km 115+120. Também serão duplicados os viadutos sobre a linha ferroviária no km 119+150 e no km 108+360, este último no entroncamento com a BR-369.

Além dos contornos novos, o município vai ganhar também, na BR-376, uma passarela no km 237+300, próximo à estrada Nova Ucrânia; mais um viaduto no km 241+700; e a duplicação da rodovia entre o km 245+140 e o km 245+520, bem como uma passarela para pedestres no km 245+300. E na BR-369 será implantada uma ciclovia do km 197+700 ao km 200+670.

CALIFÓRNIA – O município de Califórnia vai ganhar um contorno rodoviário paralelo à BR-376, com 5 quilômetros e 460 metros de extensão, todo em pista dupla. Serão construídos dois viadutos do tipo Trombeta no início e no final do contorno, entroncamentos com a rodovia federal. Também serão implantadas quatro pontes novas em dois locais, com duas estruturas paralelas em cada um, no km 0+160 e km 5+280.

E na própria BR-376, ainda no território de Califórnia, será construído um Parclo no km 250+300, logo antes do novo contorno; uma ciclovia no perímetro urbano, do km 253+600 ao km 254+700; após o contorno será duplicado o trecho da rodovia entre o km 256+000 e o km 256+700; e, por último, um Parclo no km 260.

MAIS OBRAS – Além da pavimentação de dois novos contornos e a duplicação de um contorno já existente, o Lote 03 prevê melhorias também para os outros municípios que terão rodovias concedidas em seus territórios.

Na BR-376, estão previstos dois viadutos tipo Parclo, no km 204+750 e outro no km 212+130, em Mandaguari; uma passarela para pedestres no km 212+700 e a duplicação do km 213+500 ao km 214+000 em Jandaia do Sul; um viaduto do tipo Trombeta em Cambira, no km 220+600; dois Parclos em Marilândia do Sul, no km 268+100 e no km 272+980; e no perímetro urbano de Mauá da Serra uma ciclovia, do km 287+200 ao km 289+400.

E na BR-369, em Arapongas, serão construídas duas passarelas para pedestres, no km 183+700 e no km 186+080.

LOTE – O edital prevê ainda dois novos contornos rodoviários em Ponta Grossa e mais duplicações e obras de arte especiais (OAE) na BR-376, entre Mauá da Serra e Imbaú, além de obras para a PR-445, PR-323 e PR-090 na região de Londrina. Devem ser investidos cerca de R$ 9,87 bilhões em obras e R$ 6,04 bilhões em conservação e operação de tráfego nesta concessão de 569,75 quilômetros de rodovias federais e estaduais.

Confira neste mapa a localização das obras mencionadas neste texto.

Confira no edital todas as informações completas sobre as obras

Fonte: AEN

APUCARANA: Jogos Abertos são retomados com as disputas no tênis de mesa



As disputas no tênis de mesa, que estão acontecendo no ginásio do Clube 28 de Janeiro, marcam o início da segunda parte da fase final dos Jogos Abertos do Paraná (JAPs). Apucarana está participando nesta sexta-feira (29/11) na disputa por equipes e, neste sábado, também estará representada no individual. Na parte da tarde desta sexta, também iniciam as disputas no vôlei de praia. Já o restante das modalidades acontecem sábado e domingo, incluindo os jogos semifinais e finais.

A equipe de Apucarana é formada pelos atletas Rafael, Eliseu, Murilo, Leonardo e Gustavo, tendo como técnico Helder Miyatake. A estreia da equipe estava prevista na manhã desta sexta-feira. Murilo Napoli falou da expectativa. “A gente veio bem focado para os jogos e vamos dar o nosso melhor, tanto na disputa por equipe quanto na individual. Estamos esperançosos em obter bons resultados”, frisa Murilo

Luciano de Andrade, coordenador de arbitragem da Federação Paranaense de tênis de mesa, afirma que a competição de tênis de mesa reúne 77 atletas no masculino e 34 no feminino. “A disputa por equipes acontecerá ao longo desta sexta-feira, sendo que a decisão está prevista para as 9 horas deste sábado”, afirma, acrescentando que na sequência, às 13 horas, iniciarão as disputas individuais.

As disputas no tênis reúnem em Apucarana atletas e dirigentes que já defenderam a seleção brasileira. Willian Kumagai é hoje técnico da equipe de Londrina, mas já integrou a comissão técnica da seleção brasileira de base. “Trabalhei no sub-15 e no sub 18 e participei de todo o ciclo olímpico no Rio de Janeiro”, afirma.

Um dos atletas favoritos para vencer a disputa individual no tênis de mesa é Joon Shin, da equipe de Londrina e que já defendeu a seleção brasileira. “Ele treina na Alemana e joga na liga daquele país e também na liga da Suíça. Ele chegou ontem, foram 35 horas de viagem, treinou ainda ontem e está aqui em Apucarana para participar dos JAPs”, completa Kumagai.

OUTRAS MODALIDADES – Nesta sexta-feira também haverá, na parte da tarde, jogos no vôlei de praia. Já as disputas no restante das modalidades acontecerão no sábado e domingo: badminton (sábado e domingo no Colégio Cerávolo), handebol de praia (sábado e domingo no Jaboti), vôlei de praia (sexta, sábado e domingo nas quadras da AABB), tênis de mesa (sexta, sábado e domingo no ginásio do 28 de Janeiro) e rugby (sábado e domingo no Lagoão). “A delegação de Apucarana terá atletas participando nas modalidades de vôlei de praia, tênis de mesa e badminton”, informa o secretário municipal de Esportes.

SEMIFINAIS E FINAIS – Tom Barros afirma ainda que neste final de semana também serão disputadas as semifinais e finais das modalidades coletivas, no masculino e feminino, nas séries ouro e prata. As disputas serão as seguintes: handebol (sábado e domingo, no Colégio Três Reis e no Complexo Esportivo Áureo Caixote); voleibol (sábado e domingo, no Sesc e Colégio Nilo Cairo); futsal (sábado e domingo, no Lagoão e CIE Apucarana); futebol 7 (sábado e domingo, na Arena Molas Fama); basquetebol (sábado e domingo, no Colégio São José e no Estação Cidadania de Arapongas).

APUCARANA NA TORCIDA – Nas modalidades coletivas, Apucarana está classificada para a semifinal no futsal e no futebol 7. Os jogos decisivos acontecerão no sábado (30/11). No futsal, às 19h30, Apucarana enfrentará a equipe de Campo Mourão, no ginásio do Lagoão. No futebol 7, Apucarana disputa a vaga para a grande final contra Paranapoema, às 18 horas, na Arena Molas Fama.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Pacheco sai em defesa de Haddad e critica 'reação exagerada' do mercado ao pacote fiscal

"Haddad fez um esforço danado, propôs reduções de despesas, que não foram enfrentadas pelos últimos governos. E o mercado não reconhece isso", disse

Fernando Haddad e Rodrigo Pacheco (Foto: Agência Brasil/Agência Senado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), saiu em defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o anúncio do pacote de corte de gastos federais nesta quinta-feira (28). Pacheco criticou a reação negativa do mercado, considerando-a exagerada e precipitada.

"O ministro Haddad fez um esforço danado, propôs reduções de despesas importantes, que não foram enfrentadas pelos últimos governos. E o mercado não reconhece isso", afirmou Pacheco, de acordo com a coluna do jornalista Valdo Cruz, do g1.

O presidente do Senado sugeriu que, em vez de criticar as medidas de imediato, o mercado deveria analisar melhor as propostas e contribuir com sugestões construtivas. "Agora, é importante que o mercado ajude o governo a aprovar as medidas ainda neste ano. Sem isso, o cenário será péssimo", alertou.

Pacheco também garantiu que o Congresso dará sua contribuição para a aprovação das medidas, com os dois projetos de cortes já prontos para tramitar na Câmara dos Deputados. Segundo ele, será necessário um esforço conjunto de todos os setores, incluindo o privado, para garantir que a votação seja priorizada.

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), seguiu a mesma linha, afirmando que a reação do mercado foi exagerada e que o governo está aberto a ajustes nas medidas durante a tramitação.

"Ninguém quis esperar a divulgação das medidas, já especulou apenas com o vazamento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil", disse Randolfe.

Ele lembrou ainda que o governo adotará compensações para mitigar o impacto da isenção, que tem um custo de R$ 35 bilhões por ano, e anunciou a criação de um imposto mínimo para quem ganha mais de R$ 50 mil mensais, a fim de garantir a neutralidade fiscal das medidas.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

BNDES seleciona cinco projetos de patrimônio cultural para apoio pela Lei Rouanet

Valor totalizou R$ 25,2 milhões, não reembolsáveis, mediante dedução fiscal

Sede da Cinemateca Brasileira (Foto: Agência Brasil )

Agência BNDES de Notícias - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicou em seu site, nesta quinta-feira, 28, a lista de cinco projetos de patrimônio cultural brasileiro selecionados na 1ª etapa do ciclo de apoio pelo seu Comitê de Patrimônio Cultural e Economia da Cultura. O apoio ao conjunto de projetos totaliza R$ 25,2 milhões, em recursos incentivados pela lei Rouanet.

Ao todo, 34 projetos foram inscritos nas categorias Patrimônio Material, Patrimônio Imaterial e Acervos Memoriais. O valor máximo de apoio do BNDES por projeto, neste ciclo, é de R$ 10 milhões, não reembolsáveis, mediante dedução fiscal pela lei federal de incentivo à cultura (Lei Rouanet).

O segmento de acervos memoriais teve destaque, com três propostas selecionadas: Cinemateca Brasileira, com R$ 10 milhões, Acervos Vicariatos da Arquidiocese do Rio de Janeiro, com R$ 4,5 milhões e Restauro em 4K (alta definição) de filmes da Coleção Glauber Rocha, com R$ 2 milhões.

Outros dois projetos foram selecionados na categoria patrimônio material: Restauração do imóvel da Ladeira do Castelo: Acervos do Estado do Pará, com R$ 5,4 milhões, e Edificação do Clube União Lyra Serrano, do século XIX, localizado na vila histórica de Paranapiacaba (SP), com R$ 3,3 milhões.

Critérios de seleção - No âmbito do BNDES Fundo Cultural, podem ser apoiados projetos, de entes públicos ou instituições privadas sem fins lucrativos, que se destinem à preservação e revitalização de patrimônio material, acervos memoriais e patrimônio imaterial que atendam a critérios formais de reconhecimento.

Além da capacidade de execução do proponente, as propostas são avaliadas quanto à valorização do uso e ampliação do acesso da sociedade ao patrimônio cultural; quanto à sustentabilidade do patrimônio cultura; quanto à estratégia e proposta de governança e sustentabilidade financeira de longo prazo da instituição responsável pelo patrimônio cultural e instituição proponente; quanto ao estímulo à cadeia produtiva da cultura e suas externalidades.

As cinco propostas selecionadas passarão agora pelas etapas finais de análise técnica, jurídica e orçamentária.

Apoio histórico - O BNDES apoia o patrimônio cultural brasileiro de forma permanente há mais de 25 anos, período em que foram apoiados mais de 400 diferentes patrimônios, em todas as regiões do país, totalizando R$ 1,6 bilhão em valores correntes.

Confira abaixo a lista e o detalhamento dos projetos selecionados:

1. Cinemateca Brasileira
Proponente: Sociedade de Amigos da Cinemateca)
Localização: São Paulo-SP
Categoria: Acervos Memoriais
Escopo: Restauração e Modernização do Complexo Arquitetônico Histórico tombado que abriga a Cinemateca Brasileira. Restauro/modernização de 8 edificações: Antiga Casa do Administrador, Anexo do Centro de Documentação, Centro de Documentação, Pavilhão Oscarito, Pavilhão Grande Otelo, Sala da Diretoria, Central de Dados e Portaria.
Valor do projeto: R$ 30 milhões;
Valor acolhido: R$ 10 milhões.

2. Ladeira do Castelo
Proponente: Instituto Pedra
Localização: Belém-PA
Categoria: Patrimônio Material
Escopo: Restauração de imóvel do século XIX, que compõe conjunto na Ladeira do Castelo em Belém-PA, na primeira rua da cidade e parte do conjunto tombado pelo IPHAN no centro histórico de Belém, que atualmente se encontra fechado e em mal estado de conservação, sem qualquer tipo de uso. O espaço abrigará exposição permanente sobre produção e distribuição de alimentos que passam pela Feira do Açaí, no âmbito da pujante gastronomia paraense, além de programa de formação gastronômica, em parceria com SENAC. Será também elaborado Plano de manutenção, gestão e curadoria cultural da Ladeira do Castelo, considerando seus aspectos como equipamento cultural, que permite não apenas a realização de mostras e exposições segundo uma programação própria, mas também como auditório e espaço expositivo que pode receber eventos, encontros, palestras e performances a partir da parceria com iniciativas do campo da cultura e da educação. Além de espaço expositivo no pavimento térreo, no 2º pavimento está prevista implantação de reserva técnica qualificada para conservar o acervo arquivístico do governo do estado do Pará.
Valor do projeto: R$ 10,7 milhões;
Valor acolhido: R$ 5,4 milhões.

3. Acervos vicariatos da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Proponente: Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro – ACARJ
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Categoria: Acervos memoriais
Escopo: Concluindo etapa anterior apoiada pelo BNDES, o projeto visa identificar e registrar em plataforma digital os acervos vicariatos que abrangem algumas regiões periféricas pouco assistidas por políticas públicas de resgate da memória, proteção ao patrimônio cultural, inclusão da população para fruição de seu patrimônio histórico, promovendo a valorização pela comunidade e o turismo local. Em complemento aos vicariatos Zona Oeste, Santa Cruz e Suburbano, realizados na etapa anterior, o projeto abarcará os vicariatos de Leopoldina, Jacarepaguá, Urbano, Norte e Sul, que incluem bairros como Cachambi e São Cristóvão, além do Museu Arquidiocesano de Arte Sacra (MAAS), situado na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, vizinha ao BNDES. Serão documentadas cientificamente, através das técnicas de fluorescência de raios X e da radiografia digital, as mais importantes obras sacras de cada vicariato. A ação auxilia o combate ao tráfico de bens culturais e promove a difusão e valorização do acervo, além de exposições virtuais e ações de turismo cultural no centro histórico e região Suburbana com o projeto “Caminhos da Educação - Cidade Histórica”.
Valor do projeto: R$ 5,0 milhões;
Valor acolhido: R$ 4,5 milhões.

4. Clube União Lyra Serrano/Paranapiacaba
Proponente: Instituto Cidadania Democracia-ICD
Localização: Vila de Parnaciacaba, Santo André-SP
Categoria: Patrimônio Material
Escopo: No Alto da Serra do Mar, integrando a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, encontra-se a encantadora Vila de Paranapiacaba. Construída pela São Paulo Railway no século XIX para abrigar seus funcionários durante a concessão da estrada de ferro Santos – Jundiaí, essa pequena vila inglesa é um verdadeiro tesouro histórico e cultural preservado, com suas ruas de paralelepípedos, a arquitetura histórica preservada, o plano urbanístico considerado inovador para a época e a exuberância da natureza ao seu redor. A primeira linha, com onze quilômetros de extensão começou a ser construída em 1862 e teve como um dos maiores acionistas e idealizadores o lendário Barão de Mauá. Essa antiga vila operária é integralmente tombada nas instâncias federal, estadual e municipal, também foi destaque internacional pelo World Monuments Watch (WMW), que lista os 100 monumentos mais importantes do mundo pelo World Monuments Fund. A vila presenciou o nascimento do futebol no país, e abrigou o primeiro campo de futebol oficial, quando Charles Miller foi trabalhar com seu pai na ferrovia e trouxe consigo bolas, chuteiras, uniformes e as regras do futebol, introduzindo o esporte no Brasil em 1894. O escopo do projeto é o restauro e requalificação do Clube União Lyra Serrano, palco das atividades de lazer, artísticas, culturais e esportivas da Vila de Paranapiacaba desde o século XIX até os tempos atuais. O projeto inclui também ações de educação patrimonial e formação para contratação de mão-de-obra local.
Valor do projeto: R$ 6,6 milhões;
Valor acolhido: R$ 3,3 milhões.

5. Coleção Glauber Rocha - Restauro em 4K dos filmes
Proponente: Box Companhia de Arte
Localização: São Paulo-SP (o conceito de localização não se aplica muito nesse caso, por ser de natureza audiovisual)
Categoria: Acervos memoriais
Escopo: Filmes História do Brasil, 1974, cor, 166 min.; Amazonas, Amazonas, 1966, cor, 17 min; e curta DI GLAUBER, de 1977, com 17 min (este último apresentado em um segundo projeto). Estes filmes precisam ser restaurados em 4K para preservação e distribuição digital. Filmes inéditos no Brasil e no mundo. O História do Brasil foi produzido em Cuba, durante o exílio do diretor. Amazonas, Amazonas, primeiro filme em cor do cineasta encontra-se com fungos. O último foi prêmio especial do Júri no Festival de Cannes em 2007.
Valor do projeto: R$ 1,9 milhões;
Valor acolhido: R$ 2 milhões.

Fonte: Brasil 247

Lote 3 das novas concessões rodoviárias do Paraná prevê duplicação da Rodovia do Café

Ligação entre Ponta Grossa e Mauá da Serra ficará inteiramente duplicada, com obras iniciando no 4º ano de contrato. São 52,58 km de novas pistas para a BR-376. Trecho sinuoso de Mauá da Serra também ganhará iluminação.
Lote 3 das novas concessões rodoviárias do Paraná vai duplicar a Rodovia do Café
Ligação entre Ponta Grossa e Mauá da Serra ficará inteiramente duplicada.
Foto: Gabriel Rosa/AEN

O Lote 3 das novas concessões rodoviárias do Paraná vai concluir a duplicação da Rodovia do Café (BR-376) entre Mauá da Serra e Ponta Grossa. O edital já foi publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o leilão está marcado para o dia 12 de dezembro, na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

Essa é a segunda matéria da série da Agência Estadual de Notícias (AEN) que apresenta as principais obras do Lote 3. A primeira delas mostrou os novos contornos planejados para Ponta Grossa. As reportagens vão trazer também as melhorias no Vale do Ivaí e na região Norte.

Serão duplicados ao todo 52,58 quilômetros da BR-376, divididos em quatro segmentos. Entre Mauá da Serra e Ortigueira será duplicado o segmento entre o km 312 e o km 322+580, em uma extensão de 10,58 quilômetros, previsto para o 6º ano de concessão.

O segundo segmento vai do km 328+900 ao km 343+500, em Ortigueira, com 14,6 quilômetros e previsto já para o 4º ano. O terceiro segmento, também em Ortigueira, vai até o entroncamento com a PR-340 e tem 6,2 quilômetros de extensão, indo do km 348+500 ao km 354+700, e está previsto para o 5º ano.

O último segmento tem a maior extensão, com 21,2 quilômetros, começando onde terminou o segmento anterior, no km 354+700, e seguindo até o km 375+900, próximo a Imbaú. Este também está previsto para o 4º ano da concessão.

Além de trazer uma das duplicações mais aguardadas pela população do Paraná, o Lote 3 também prevê obras de arte especiais (travessias urbanas em Tibagi, Imbaú e Ortigueira; trevos; passarelas; pontes; e viadutos) e ampliações de capacidade ao longo do trecho.

MAUÁ DA SERRA – Mauá da Serra, no Vale do Ivaí, vai receber as duas únicas áreas de escape previstas no Lote 3, no km 297+350 e no km 305+300, na Serra do Cadeado. Elas ficam em trechos que vão ganhar também um novo sistema de iluminação em trecho de serra, do km 294+930 ao km 300+130 e do km 305+070 ao km 308+570.

Será implantada ainda uma passarela para pedestres no km 292, local com vários restaurantes, e viadutos do tipo Parclo, que funcionam como retornos em desnível, no km 281+680, km 294+300 e km 301+500.

ORTIGUEIRA – Ortigueira, nos Campos Gerais, concentra a maior parte da BR-376 em seu território, e consequentemente um grande volume de obras. Três dos quatro segmentos de duplicação serão executados no município, com o quarto segmento alcançando também o território de Imbaú.

Também serão construídos 11 viadutos do tipo Parclo, entre o km 308+400 e o km 368+900, além de outros dois viadutos no km 321. Na região do Bairro dos Franças serão executadas uma nova via marginal e uma ciclovia, além de duas passarelas. Seguindo rumo ao perímetro urbano, será implantada nova iluminação do km 329+960 ao km 336+160, e duplicadas a ponte sobre o Rio Barra Grande e a ponte sobre o Rio Formiga.

Já em Ortigueira haverá uma nova ciclovia no km 344 ao km 345, com uma nova passarela também no km 345. Por último, será duplicada a ponte sobre o Rio Imbauzinho, no limite com Imbaú.

IMBAÚ – O quarto e último segmento de duplicação da BR-376 termina no território de Imbaú, no km 375+900, se conectando ao trecho já duplicado da rodovia, que segue com pista dupla até chegar em São Luiz do Purunã.

Também estão previstas para o município novas pontes sobre o Rio Imbauzinho e sobre o Rio Caçador, quatro viadutos do tipo Parclo nos kms 372+600, 376+900, 381+050 e 390+180, e um Diamante no km 386+300. No perímetro urbano da cidade serão construídas uma passarela de pedestres no km 378,700, em frente ao Verona Supermercados, e uma ciclovia do km 378+300 ao km 379+700.

TIBAGI – Apesar da sede do município ficar distante da BR-376, boa parte da rodovia, já duplicada, fica no território de Tibagi. Para este trecho estão previstos 10 viadutos do tipo Parclo, do km 396+100 ao km 448+760, e também uma passarela no km 404, no centro do distrito de Caetano Mendes.

PONTA GROSSA Levando em consideração que a abrangência deste texto vai apenas até o entroncamento da BR-376 com a BR-373, para Ponta Grossa estão previstos dois viadutos do tipo Parclo, um no km 457+400 e o outro no km 463+300. Todas as demais obras de Ponta Grossa, incluindo dois novos contornos, foram abordadas no primeiro texto desta série.

LOTE – O edital prevê ainda mais obras de arte especiais (OAEs) e ampliações de capacidade para a BR-376 entre Mauá da Serra e Mandaguari, para a PR-170 e BR-369 entre Apucarana e Arapongas, para a PR-445, PR-323 e PR-090 na região de Londrina. Devem ser investidos cerca de R$ 9,87 bilhões em obras e R$ 6,04 bilhões em conservação e operação de tráfego nesta concessão de 569,75 quilômetros de rodovias federais e estaduais.

Confira neste mapa a localização das obras mencionadas neste texto.

Confira no edital todas as informações completas sobre as obras.

Fonte: AEN

PARANÁ: Lote 3 das concessões terá rodovias estaduais duplicadas entre Londrina e São Paulo

A duplicação da PR-445 vai do km 86+880 em Cambé, após a pista já duplicada, e segue até o km 95+800, em Warta, distrito de Londrina. A PR-323 será duplicada do km 2+750, próximo à divisa com São Paulo, e dentro do território de Sertaneja, até o km 60, em Warta, passando por Sertanópolis.

Lote 3 das concessões terá rodovias estaduais duplicadas entre Londrina e São Paulo
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Foto: Gabriel Rosa/AEN

O edital do Lote 3 das novas concessões rodoviárias do Paraná, publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vai duplicar a PR-445 e a PR-323 entre Cambé, na região Norte, até a divisa com São Paulo. O leilão está marcado para o dia 12 de dezembro na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

Essa é a última matéria da série da Agência Estadual de Notícias (AEN) que apresenta as principais obras do Lote 3. As reportagens anteriores já abordaram as melhorias em Ponta Grossa, na Rodovia do Café, e na região do Vale do Ivaí.

DUPLICAÇÃO – A duplicação da PR-445 vai do km 86+880 em Cambé, após a pista já duplicada, e segue até o km 95+800, em Warta, distrito de Londrina. No início do trecho a rotatória existente será substituída por um viaduto do tipo Diamante, em que há uma saída e um retorno para a rodovia em ambos os sentidos de tráfego, pela pista da direita. Também será implantado um viaduto do tipo Parclo, que é utilizado como um retorno em desnível, no km 91+220.

A PR-323 será duplicada do km 2+750, próximo à divisa com São Paulo, e dentro do território de Sertaneja, até o km 60, em Warta, passando por Sertanópolis. Para acompanhar as duplicações, serão realizadas obras de ampliação de capacidade nas pontes sobre o Rio Paranapanema e sobre o Rio Tibagi, com 630 metros e 550 metros de extensão respectivamente, e também em pontes de menor extensão sobre o Rio Ribeirão do Cerne, próximo ao perímetro urbano de Sertanópolis, e sobre o Rio Couro do Boi, no meio do caminho entre Sertanópolis e Warta.

As demais obras de arte especiais (OAE) incluem, em Sertaneja, um viaduto do tipo Diamante no entroncamento com a PR-160, e dois Parclos, no km 13+400 e no km 18.

Já no território de Sertanópolis serão seis Parclos, no km 22+900, km 28, km 39+340, km 45+280, km 50+400 e km 55+520, além de um viaduto do tipo Trombeta, que tem três ramos de acesso, no km 31+730, entroncamento com a PR-437, acesso para Primeiro de Maio.

No perímetro urbano de Sertanópolis as duas rótulas vazadas nos entroncamentos com a PR-090 serão substituídas por um Diamante e um Trombeta. Também serão implantadas vias marginais e uma ciclovia na PR-323, e uma passarela para pedestres no km 35. E na PR-090 será implantada uma via marginal do novo viaduto até a rotatória próxima ao Lago Tabocó, e uma passarela para pedestres no km 390,730, localidade de Vila Rural.

LONDRINA – Para o município de Londrina estão previstas obras para melhorar a trafegabilidade da PR-445 no perímetro urbano. Serão implantadas faixas adicionais de tráfego desde o km 74 até o km 82, já em Cambé, entre a Avenida Madre Leônia Militão e a BR-369, em ambos os sentidos da rodovia.

Estão previstas novas passarelas para pedestres no km 74+970, em frente ao Igapó Comercial e no km 77+470, na altura da Avenida Vinicius de Moraes, ambas próximas à Universidade Estadual de Londrina (UEL). Também será construído um novo viaduto do tipo Passagem Superior no km 78+215, na altura da Rua Marechal Hermes da Fonseca, e implantada uma ciclovia do km 68+150 ao km 73+270.

O trecho duplicado da PR-445 em Cambé, após o entroncamento com a BR-369, também vai ganhar faixas adicionais de tráfego do km 82+230 ao km 84+796, em ambos os sentidos da via, além de uma ciclovia do km 83+780 ao km 84+810, e dois novos viadutos no km 84, no entroncamento com a Avenida Antônio Ramineli.

LOTE – O edital prevê ainda a duplicação da Rodovia do Café, novos contornos rodoviários em Ponta Grossa, Califórnia e Apucarana, além de dezenas de novos viadutos e pontes. Devem ser investidos cerca de R$ 9,87 bilhões em obras e R$ 6,04 bilhões em conservação e operação de tráfego nesta concessão de 569,75 quilômetros de rodovias federais e estaduais.

Confira neste mapa a localização das obras mencionadas neste texto.

Confira no edital todas as informações completas sobre as obras.

Fonte: AEN

331 municípios paranaenses têm saldo positivo de geração de empregos em 2024

Maiores altas se concentram em Curitiba e Região Metropolitana, Norte, Noroeste e Oeste do Estado. Aumento das contratações em 83% das cidades contribuiu para o ingresso ou reinserção de 163 mil pessoas no mercado de trabalho formal no Paraná até outubro deste ano.

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331 municípios paranaenses têm saldo positivo de geração de empregos em 2024
Foto: Ari Dias/AEN

O grande volume de novas vagas de trabalho com carteira assinada criadas em Curitiba e Região Metropolitana e nos grandes municípios das regiões Norte, Noroeste e Oeste, contribuíram decisivamente para que o Paraná chegasse a um saldo de 163.206 empregos gerados entre janeiro e outubro. No total, 331 municípios registraram mais contratações do que demissões no ano, o equivalente a 83% das 399 localidades, o que fez com que o Estado tivesse o terceiro maior volume de trabalhadores ingressando ou retornando ao mercado de trabalho formal em 2024.

Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No detalhamento por município, Curitiba, cidade mais populosa, lidera com folga as contratações em nível estadual com 45.915 vagas a mais com carteira assinada nos dez primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, correspondendo por 28,1% das vagas.

Os municípios vizinhos da Capital também registraram bom desempenho, especialmente São José dos Pinhais, que aparece na vice-liderança estadual com 7.692 novas vagas, mas também Colombo (3.501), Araucária (3.015), Pinhais (2.848), Fazenda Rio Grande (2.144) e Campo Largo (2.045).

No Interior do Estado, o destaque ficou para as cidades de médio e grande porte, com destaque para Londrina, com saldo positivo de 7.077 empregos, seguida por Maringá (6.942) e Ponta Grossa (6.549). A região Oeste também teve uma parcela importante de contribuição no resultado estadual, sobretudo Cascavel (5.748), Toledo (3.078) e Foz do Iguaçu (3.032).

No total, 27 municípios geraram mais de 1.000 vagas de emprego em 2024. Outros 130 criaram entre 100 e 999 postos de trabalho no ano.

Um fato curioso é que três municípios – Iguaraçu, Leópolis e Santo Antônio do Caiuá – têm saldo zero de empregos no ano até o momento. Isso não quer dizer, contudo, que não houve admissões, mas apenas que o volume de novos trabalhadores contratados é igual ao número de desligamentos ocorridos neste período. Em todo o Paraná, foram registradas 1.731.470 admissões e 1.568.264 demissões de janeiro a outubro de 2024.

Todos os segmentos analisados pelo MTE apresentam saldo positivo de vagas criadas em 2024 no Paraná. O destaque foi o setor de serviços, com 81.314 empregos com carteira assinada a mais até outubro. Depois, aparecem a indústria, com 40.679 vagas, o comércio (20.610), a construção civil (20.196) e a agropecuária (413).

CONTRATAÇÕES – Houve um grande equilíbrio na geração de empregos por gênero, com 82.111 homens e 81.095 mulheres ingressando no mercado de trabalho formal. Com isso, a proporção ficou em 50,3% de trabalhadores para 49,7% de trabalhadoras contratados no período, um índice mais igualitário do que aquele registrado em nível nacional, que foi de 52% de homens para 48% de mulheres.

No critério de idade, houve maior volume de contratações para pessoas com 18 a 24 anos no Paraná, que somam 80 mil novas vagas no ano. Depois, aparecem os trabalhadores até 17 anos, com 29.559, seguidos por aqueles com 30 a 39 anos (21.541), 40 a 49 anos (18.251), 25 a 29 anos (16.581) e 50 a 64 anos (731). A única faixa com saldo negativo foi aquela acima dos 65 anos, que teve 3.457 demissões a mais do que admissões no período.

As vagas para quem possui até o ensino médio completo representam a maior parte das novas oportunidades de trabalho, com 109.898 vagas no entre janeiro e outubro em relação a 2023. Os outros maiores volumes estão concentrados entre aqueles com ensino médio incompleto (19.614), ensino fundamental completo (10.234), ensino superior completo (9.311) e ensino superior incompleto (6.322).

Confira AQUI as vagas por município de janeiro a outubro de 2024.

Fonte: AEN

Novo recorde: desemprego cai a 6,2% no trimestre terminado em outubro, o menor patamar da história

Antes disso, o percentual mais baixo de desempregados no país havia sido registrado em dezembro de 2013


A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre terminado em outubro, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a menor taxa de desocupação de toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Antes disso, o percentual mais baixo de desempregados no país havia sido registrado em dezembro de 2013 (6,3%).

A queda foi de 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior, terminado em julho, quando a taxa era de 6,8%. No mesmo período do ano passado, a desocupação atingia 7,6% da população em idade de trabalhar (14 anos ou mais).

Em números absolutos, 6,8 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor contigente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. Foi um recuo de 8% em relação ao trimestre anterior, e de 17,2% na comparação com 2023.

Já os ocupados são 103,6 milhões, um novo recorde da série histórica, crescendo em ambas comparações: 1,5% no trimestre e 3,4% no ano.

Com isso, 58,7% das pessoas em idade de trabalhar no Brasil estão empregadas — também o maior nível de ocupação da série histórica.

O IBGE classifica como desocupadas as pessoas sem trabalho que estão procurando emprego. A soma desse grupo com o dos empregados totaliza a população dentro da força de trabalho no Brasil, que ficou em 110,4 milhões no trimestre terminado em outubro.

Assim, estão fora da força de trabalho 66,1 milhões de brasileiros. São pessoas de 14 anos ou mais desempregadas, mas que não estão em busca de serviço ou disponíveis para trabalhar.

Diante disso, a PNAD calcula que o Brasil tem 17,8 milhões de pessoas subutilizadas, ou seja, que poderiam estar trabalhando, mas estão desocupadas, subocupadas (não trabalham todas as horas que poderiam) ou fora da força de trabalho potencial.

Esse contingente recuou 4,6% em relação ao trimestre anterior e 10,8% na comparação com o ano passado.

A população desalentada ficou em 3 milhões, a menor desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (2,9 milhões), recuando 5,5% no trimestre e 11,7% no ano. São pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, mas não procuraram emprego por acharem que não encontrariam, por falta de qualificação, por exemplo.

Veja os destaques da pesquisa

● Taxa de desocupação: 6,2%
● População desocupada: 6,8 milhões de pessoas
● População ocupada: 103,6 milhões
● População fora da força de trabalho: 66,1 milhões
● População desalentada: 3 milhões
● Empregados com carteira assinada: 39 milhões
● Empregados sem carteira assinada: 14,4 milhões
● Trabalhadores por conta própria: 25,7 milhões
● Trabalhadores domésticos: 6 milhões
● Trabalhadores informais: 40,3 milhões

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Indiciados acusam Bolsonaro de traição em estratégia de defesa sobre golpe: 'tudo tem sido feito para livrar a cabeça de dele'

Avaliação é a de que, após o indiciamento pela PF, Bolsonaro estaria colocando seu projeto político à frente das lealdades

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

Interlocutores dos militares e civis indiciados pela Polícia Federal (PF) na investigação que apura a tentativa de golpe de Estado têm se mostrado incomodados com a estratégia de defesa adotada por Jair Bolsonaro (PL). Segundo a CNN Brasil, aliados do ex-mandatário têm interpretado suas ações como sinais de que ele estaria colocando seu projeto político à frente das lealdades, gerando desconforto entre os antigos aliados que o acompanharam até o fim de seu governo.

A análise que circula nos bastidores é a de que, após o indiciamento, Bolsonaro tem feito movimentos para "livrar a cabeça" e se desvincular da tentativa de golpe, deixando de lado a lealdade que sempre foi demonstrada por civis e militares próximos. “Tudo tem sido feito para livrar a cabeça de Bolsonaro”, comentou uma das fontes, de acordo com a reportagem.

Essa leitura ganha força especialmente pela divulgação de áudios da Operação Contragolpe, em que a defesa de Bolsonaro busca se fortalecer com a tese de que, embora muitos de seus aliados quisessem o golpe, o ex-mandatário teria sido o único a se opor.

Essa postura tem sido vista como uma falta de gratidão, particularmente para aqueles que não o abandonaram após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. A situação é descrita por aliados de Bolsonaro como similar à defesa adotada por Lula em momentos de crise. “Está igual ao Lula nos inquéritos da Lava Jato”, comentou um dos membros do grupo.

Além da omissão, o uso de áudios que indicam falta de ação de Bolsonaro também é visto com desconfiança. Um exemplo citado é um áudio em que um coronel fala com o general Mario Fernandes, sugerindo que Bolsonaro teria “coragem moral” para se declarar contra as ações em curso. O comentário gerou ainda mais incômodo, visto que muitos acreditam que ele poderia ter agido de forma mais direta, impedindo as manifestações nas portas dos quartéis.

A estratégia de defesa de Bolsonaro tem fragilizado a posição de seus antigos aliados, como os generais Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sérgio, e o almirante Almir Garnier, além de ex-assessores como Marcelo Câmara e Filipe Martins. O grupo desses aliados sente-se agora em uma situação delicada, pois, ao tentar justificar suas ações com base em medidas constitucionais, como a decretação de Estado de Defesa, Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e o uso do artigo 142 da Constituição, vêem sua posição sendo enfraquecida pela postura passiva de Bolsonaro. A linha de defesa sugere que Bolsonaro, ao buscar por fraudes nas urnas após a vitória de Lula, algo que nenhuma auditoria conseguiu comprovar, nunca teve a intenção de promover um golpe.

Esse cenário gerou ainda mais tensão, com os antigos aliados lembrando de sugestões, planos e comunicações que circulavam naquele período, incluindo mensagens de WhatsApp e minutas de possíveis ações, sempre com o aval do ex-mandatário. Em suas conversas, esses aliados afirmam que suas intenções eram jurídicas e constitucionais, mas a versão de Bolsonaro, de que ele não estava envolvido diretamente nos planos, tem gerado divisões internas e um sentimento crescente de traição entre aqueles que estiveram ao seu lado.

A defesa de Jair Bolsonaro não se posicionou sobre o caso.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonaro vai ser preso? Valdemar acredita que sim; entenda

Bolsonaro e Valdemar Costa Neto: o dirigente do PL acredita que o ex-capitão será preso. Foto: reprodução

No começo do mês, Valdemar Costa Neto disse que considerava improvável a prisão de Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o cenário mudou após o indiciamento do ex-capitão pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a tentativa de golpe. Agora, o presidente do PL demonstra uma visão diferente sobre o desfecho do caso.

Valdemar tem confidenciado a membros do partido que acredita que Bolsonaro pode acabar preso. Apesar dessa possibilidade, ele também expressa incertezas sobre como o ex-mandatário reagiria diante de uma eventual ordem de prisão.

Para integrantes do PL, a expectativa é de que, se uma prisão for decretada, isso só acontecerá no próximo ano, depois do julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Fonte: DCM