quinta-feira, 28 de novembro de 2024

“Devemos apoiar”: Requião faz apelo por incentivo a proposta de isenção de IR de até R$ 5 mil


O ex-senador Roberto Requião – Foto: Reprodução

O ex-senador Roberto Requião se posicionou a favor da proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para rendimentos de até R$ 5 mil, apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em publicação no X, antigo Twitter, na quarta-feira (27), Requião afirmou: “As medidas anunciadas pelo Haddad estão aquém do que eu gostaria que fossem do ponto de vista social, mas são as existentes e naturalmente possíveis no momento em que estamos, portanto, devemos apoiá-las.”

A proposta, que faz parte de um pacote econômico do governo federal, busca equilibrar ajustes fiscais com benefícios sociais. Segundo Haddad, a isenção será compensada pela taxação de rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais. O governo espera que a medida reduza desigualdades e beneficie a classe média, ao mesmo tempo em que mantém a responsabilidade fiscal.

Estudos do Made USP também reforçam a viabilidade da proposta, destacando que a combinação entre a ampliação da isenção do IR e a taxação dos mais ricos pode diminuir a concentração de renda entre o 1% mais rico e aumentar a participação da classe média na renda nacional. Economistas apontam que a aprovação dessa política seria um passo importante para a justiça econômica no país.

Fonte: DCM

“Kid preto” que participou de plano para matar Lula depõe à PF nesta quinta

O militar deve ficar em silêncio durante a oitiva

Kids Pretos (Foto: Exército Brasileiro)

A Polícia Federal marcou para essa quinta-feira (28) o depoimento do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, preso preventivamente na semana passada durante a Operação Contragolpe. Azevedo é suspeito de participar de um plano para assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O depoimento ocorrerá por videoconferência a partir das 14h. Segundo apurações da CNN, o militar deve ficar em silêncio. O advogado de Azevedo, Jeffrey Chiquni, disse que o cliente tem muito a relatar, mas ainda não teve acesso ao processo.

Rodrigo Bezerra Azevedo é um dos militares presos que integravam o grupo de operações especiais conhecido como “kids pretos”. Esse grupo é treinado para atuar em missões sigilosas, com ambientes hostis e politicamente sensíveis. Segundo a PF, integrantes deste grupo realizaram um plano para envenenar Lula e Alckmin, além de sequestrar Alexandre de Moraes, para colocar em prática um golpe de Estado no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Gleisi afirma que filiação de Marçal ao PT será desfeita na justiça

Ele consta como membro do partido no sistema oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, anunciou que irá formalizar a retirada de Pablo Marçal da lista de filiados da legenda. Secretários do PRTB sugerem que o episódio pode ser resultado de um ataque hacker ou uso indevido dos dados de Marçal. As informações são do jornalista Paulo Cappelli, em sua coluna no Metrópoles.

Ele consta como membro do partido no sistema oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A informação foi publicada inicialmente pela coluna do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.

Gleisi Hoffmann explicou a situação e reconheceu o problema no sistema de filiação partidária. “Vamos desfazer. Na Justiça, [Marçal] não consta mais [como filiado], mas no sistema [do TSE] realmente tinha. Infelizmente, em sistema aberto de filiação, acontece isso”, declarou.

Pablo Marçal, por sua vez, rejeitou qualquer vínculo com o PT e afirmou que tomará medidas legais. “Fiquei sabendo dessa loucura. Vamos anular isso na Justiça”.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Impacto da isenção do IR até R$ 5 mil soma R$ 35 bilhões, mas pode ser compensado com a tributação dos mais ricos

Medida promete beneficiar milhões, mas ajustes e compensações dependem de aprovação no Congresso Nacional

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O Ministério da Fazenda estimou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para rendas de até R$ 5 mil por mês terá um impacto fiscal de R$ 35 bilhões anuais. Essa renúncia de receita será compensada por mudanças na tributação de contribuintes de alta renda, mas a implementação da proposta ainda depende de aprovação pelo Congresso Nacional.

Na noite desta quarta-feira (27), o ministro Fernando Haddad anunciou que o governo enviará ao Legislativo um projeto de lei para concretizar a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, estão isentos contribuintes que ganham até dois salários mínimos (R$ 2.824). Com a ampliação, cerca de 30,6 milhões de brasileiros se tornarão isentos, quase o dobro dos atuais 14,5 milhões.

Para viabilizar a medida, o governo propõe uma alíquota mínima efetiva de 10% sobre rendas totais acima de R$ 50 mil por mês, considerando todos os tipos de receita, como lucros, dividendos e rendimentos financeiros atualmente isentos. Segundo reportagem do Valor Econômico, o modelo prevê alíquotas progressivas, com a cobrança integral para quem ganha acima de R$ 1,2 milhão por ano.

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Nacional) aponta que o impacto fiscal pode ser maior, alcançando R$ 45 bilhões anuais. O presidente da entidade, Mauro Silva, defendeu a isenção como uma medida justa, mas alertou para desafios na implementação: “O impacto positivo é evidente, especialmente para a classe média, mas a compensação de receitas exige planejamento e ajustes robustos para evitar distorções.”

Silva também destacou a necessidade de proteger contribuintes com rendas próximas ao novo limite de isenção: “Quem ganha um pouco acima de R$ 5 mil pode acabar sendo desproporcionalmente penalizado. É fundamental que a tabela seja ajustada para evitar essas injustiças.”

A proposta reflete o esforço do governo em tornar o sistema tributário mais progressivo. Contudo, o sucesso da medida dependerá da capacidade de o Congresso Nacional aprovar o projeto e de garantir que as compensações sejam suficientes para evitar desequilíbrios fiscais.

Fonte: Brasil 247 com reportagem do jornal Valor Econômico

Maduro denuncia ameaças de sanções por parte dos EUA

O presidente venezuelano afirmou que o país seguirá um caminho de independência, construindo “o seu próprio modelo político, social, económico e militar"

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução/YT)

Durante a comemoração do 104º Aniversário da Aviação Militar Bolivariana, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou que “hoje o decadente governo dos Estados Unidos impôs o que chamam de sanções contra um grupo de homens eminentes do nosso país. Líderes populares, escritores, líderes literários, políticos, contra um grupo de líderes militares e policiais para atingir o sindicato popular-militar-policial”, destaca reportagem da Telesur.

Nesse sentido, ordenou a criação da condecoração Victoria de Ayacucho em homenagem aos 200 anos deste acontecimento histórico, e impô-la a cada uma das figuras venezuelanas atacadas.

“Se a questão dos ataques através das chamadas sanções não fosse tão grave, eu diria que o que eles fizeram é risível e ridículo, mas não vou fazê-lo, porque sei que estes líderes políticos, militares e policiais são profissionais eminentes”, garantiu.

Nesse sentido, afirmou que mudará “as ridículas sanções do império pela nossa condecoração de vitória, há 200 anos, e gritamos bem alto diante do império: Chávez Vive!”

O chefe de Estado especificou ainda que a Venezuela seguirá um caminho de independência, construindo “o seu próprio modelo político, social, económico e militar. Não seremos escravos de ninguém. Com este bastão tenho a responsabilidade coletiva de garantir vitórias presentes e futuras.”

Da mesma forma, agradeceu aos membros da Aviação Militar Bolivariana por continuarem a voar pelo céu, após 20 anos de sanções e perseguições aos aviões F16 por parte dos Estados Unidos.

Também apelou à coerência entre o pensamento militar bolivariano, a ação transformadora diária e os resultados para avançar, e especificou que é assim que cada batalha ou vitória deve ser celebrada.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Telesur

Isenção de IR até R$ 5 mil valerá apenas a partir de 2026, se passar pelo Congresso

Governo apresenta pacote fiscal com economia de R$ 70 bilhões e detalha novas regras para benefícios e tributação

Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (27) um pacote fiscal que promete gerar uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos, mas a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil — promessa de campanha do presidente Lula — ficará fora deste conjunto de medidas. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a proposta será enviada ao Congresso como lei complementar em 2024 e, se aprovada, entrará em vigor apenas em 2026.

De acordo com Haddad, a medida será implementada de forma escalonada para evitar aumentos abruptos de imposto em faixas intermediárias. "Quem ganha até R$ 5 mil terá isenção integral, mas haverá uma transição para quem ganha até R$ 7.500, de modo a não gerar saltos tributários", explicou o ministro. A compensação virá do aumento na tributação de rendas mais altas, especialmente sobre quem acumula ganhos de até R$ 600 mil anuais em fontes não tributadas, como dividendos e receitas de pessoa jurídica.

Pacote fiscal: principais medidas

O pacote fiscal do governo combina mudanças em benefícios sociais, ajustes no salário mínimo e novos critérios para programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial, além de alterações que impactam categorias como militares e artistas beneficiados pela Lei Aldir Blanc. Entre os principais pontos, estão:

● Salário mínimo: A correção, que atualmente considera a inflação mais o crescimento do PIB de dois anos antes, será ajustada às novas regras do arcabouço fiscal. A mudança deve gerar economia crescente, de R$ 2,5 bilhões em 2024 a R$ 30 bilhões até 2030, devido ao impacto no INSS e em outros benefícios atrelados ao piso salarial.
● Abono salarial: O congelamento do teto de elegibilidade em R$ 2.640 será ajustado pela inflação. No longo prazo, o benefício será restrito a quem recebe até 1,5 salário mínimo.
● Militares: Acabará o benefício conhecido como "morte ficta", que permitia pensões para familiares de militares expulsos. Também será instituída uma contribuição de 3,5% para o sistema de saúde das Forças Armadas.
● Lei Aldir Blanc: O orçamento de R$ 3 bilhões será condicionado à execução orçamentária.

Além disso, haverá novos limites para supersalários no setor público e exigências para o uso de recursos do Fundeb, priorizando a educação integral.

Impacto na tributação e redistribuição

A tão aguardada isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil será separada do ajuste fiscal e tratada em lei complementar. Para garantir equilíbrio nas contas, a proposta inclui tributação mínima de 10% para rendas altas não tributadas. Já quem recebe altos salários pela CLT, sujeito à alíquota máxima de 27,5%, não será impactado.

Caso as medidas não alcancem os objetivos fiscais, o governo prevê novos gatilhos no arcabouço fiscal. Esses dispositivos incluem bloqueios de despesas e ajustes adicionais, reforçando o compromisso com a sustentabilidade das contas públicas.

Fonte: Brasil 247

“Tiu França”: PF analisa mensagens de seu celular e encontra fotos com políticos, como Eduardo Bolsonaro

Investigação busca identificar se o autor do atentado contra o STF teve apoio ou instigação de terceiros

Eduardo Bolsonaro e Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França (Foto: Reprodução PF)

A Polícia Federal (PF) está aprofundando as investigações sobre Francisco Wanderley Luiz, conhecido como "Tiu França", autor do atentado que atingiu o Supremo Tribunal Federal (STF) e o estacionamento da Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele morreu durante a ação, mas o material encontrado em seu celular revelou informações que estão sendo analisadas pelas autoridades, segundo informa a jornalista Bela Megale, do Globo.

Entre os dados coletados estão mais de 2 mil mensagens de áudio, que a PF examina para entender se o autor agiu sozinho ou se teve ajuda ou incentivo de terceiros. Além das mensagens, foram descobertas fotografias de "Tiu França" ao lado de militares e políticos, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Essas imagens foram anexadas ao inquérito, que busca esclarecer se há vínculos que possam ter contribuído para a radicalização do autor do ataque.

A análise também busca identificar possíveis motivações ideológicas ou incitamentos que levaram ao ataque. O material apreendido, incluindo os áudios e as fotos, abre espaço para a possibilidade de que o atentado tenha sido incentivado por outras pessoas ou redes de apoio. Caso seja confirmada a instigação, os responsáveis poderão ser processados criminalmente, conforme prevê a legislação brasileira.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Delação de general deixa bolsonaristas e militares em pânico

No total, dos 37 indiciados pela Polícia Federal no caso, 25 são militares, incluindo seis generais

Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Reprodução)

A possibilidade de um dos indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado estar colaborando com a Justiça em um acordo de delação premiada tem gerado apreensão entre militares e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Conforme noticiado, essa desconfiança tem causado verdadeiro pânico entre os investigados, especialmente pela suspeita de que o suposto delator seria um general. As informações são da jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo.

No total, dos 37 indiciados pela Polícia Federal no caso, 25 são militares, incluindo seis generais. O inquérito aponta Jair Bolsonaro como figura central na trama golpista, reforçando o peso das investigações para o círculo militar e político que compôs o governo anterior.

◉ Delação confirmada e especulações

A Polícia Federal já confirmou que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, firmou um acordo de delação premiada. Segundo fontes ligadas à corporação, ele tem cooperado diretamente com as investigações conduzidas pela PF. No entanto, o cenário muda com a entrega do relatório final do caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). "Os investigados podem negociar acordos diretamente com a PGR, abrindo novas possibilidades de colaboração", afirmaram integrantes da PF.

Esse ambiente de incerteza fomentou boatos de que um militar de alta patente estaria prestes a assumir o papel de delator, fato que seria devastador para o grupo investigado, especialmente para os generais implicados.

◉ Desconfiança e impactos políticos

A suspeita recai sobre um general por razões ainda não confirmadas, mas que provocam divisões internas entre os indiciados. Esse tipo de colaboração pode intensificar as tensões não apenas no meio militar, mas também no campo político bolsonarista, fragilizando alianças e ampliando o isolamento de Jair Bolsonaro.

Para especialistas, a possível delação de um militar de alta patente traria um impacto significativo ao caso. "Uma delação desse porte pode revelar detalhes estratégicos das articulações golpistas, atingindo diretamente as cúpulas envolvidas", comentou um analista que acompanha o processo.

A conclusão do inquérito pela PF e sua remessa à PGR representam um marco importante na investigação. Agora, a expectativa gira em torno dos desdobramentos que podem advir das possíveis colaborações premiadas. Enquanto isso, militares e bolsonaristas permanecem em estado de alerta, temendo que um novo delator exponha ainda mais os bastidores da trama golpista.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Globo apaga vídeo que encenava apuração sobre indiciamento de Bolsonaro após críticas e mal-estar interno

Publicação gerou polêmica nas redes sociais e levou à intervenção da direção de jornalismo da emissora

Encenação da Rede Globo sobre o indiciamento de Bolsonaro (Foto: Reprodução X)

A Globo retirou de todas as suas redes sociais um vídeo, na segunda-feira (25), que gerou grande repercussão e desconforto dentro da emissora, informa o F5. No material, os repórteres políticos do Jornal Nacional em Brasília encenavam de forma teatral uma apuração sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de estado.

A publicação, que havia sido postada nas redes sociais do Jornal Nacional, logo gerou mal-estar, especialmente após o vídeo se espalhar entre perfis de direita, onde foi alvo de piadas e críticas. Humoristas, como Rafinha Bastos, chegaram a repostar o vídeo, o que ampliou ainda mais a polêmica.

Segundo a reportagem, a ordem para apagar a postagem veio de Ricardo Villela, diretor de jornalismo da Globo. Villela teria tomado conhecimento do conteúdo apenas depois de sua publicação, e, insatisfeito com o tom da postagem, decidiu retirar o vídeo. Na sua visão, o material não se alinhava ao padrão editorial da emissora, especialmente no que se refere à sua abordagem nas redes sociais.

A decisão gerou uma série de discussões internas. Embora a ideia de produzir o vídeo tenha partido da coordenação de reportagem da Globo em Brasília, o diretor de jornalismo no Distrito Federal, Luiz Ávila, não era completamente a favor do conteúdo, mas acabou sendo vencido pela maioria. A encenação no vídeo, protagonizada pelo repórter Vladimir Netto, tratava do relatório da Polícia Federal sobre a participação de Bolsonaro na tentativa de golpe.

Após o episódio, a direção da Globo orientou suas equipes de jornalismo a redobrar a atenção com o uso das redes sociais da emissora para projetos experimentais, com a recomendação de que publicações desse tipo fiquem mais alinhadas aos padrões tradicionais da Globo. Procurada pela reportagem, a emissora não se manifestou.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna F5

Rússia ataca infraestrutura energética da Ucrânia, diz ministro do governo Zelensky

A operadora de rede nacional da Ucrânia, Ukrenergo, introduziu cortes de energia de emergência em meio ao ataque, informa o governo

Ataque russo atinge infraestrutura elétrica da Ucrânia (Foto: Sofiia Gatilova/REUTERS)

Reuters - A Rússia realizou seu segundo grande ataque à infraestrutura energética da Ucrânia neste mês nesta quinta-feira (28), cortando o fornecimento de energia para pelo menos 1 milhão de pessoas em três regiões ocidentais do país, disseram autoridades.

"A infraestrutura energética é mais uma vez alvo de um ataque massivo do inimigo", escreveu o ministro ucraniano da Energia, German Galushchenko, no Facebook.

A operadora de rede nacional da Ucrânia, Ukrenergo, introduziu cortes de energia de emergência em meio ao ataque, disse Galushchenko.

A principal empresa privada de energia da Ucrânia, a DTEK, disse que os cortes de energia afetaram a capital, bem como as regiões de Kiev, Odessa, Dnipropetrovsk e Donetsk.

A Rússia já realizou 10 ataques maciços à infraestrutura energética do país, o que prejudicou o sistema e gerou temores de longos cortes de energia antes dos meses de inverno.

Durante o ataque de quinta-feira na região oeste de Rivne, o governador Oleksandr Koval disse que 280.000 consumidores sofreram cortes de energia. Ele também relatou interrupções no fornecimento de água sem elaborar sobre os danos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

À beira da cadeia, Bolsonaro fala em fugir para embaixada

"Embaixada, pelo que vejo na história do mundo, quem se vê perseguido, pode ir para lá", declarou

Jair Bolsonaro durante participação em evento em Goiânia, 04/04/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

 Sob o peso de um indiciamento pela Polícia Federal por suspeita de planejar um golpe de Estado, Jair Bolsonaro afirmou estar sendo alvo de uma perseguição política. Em entrevista ao UOL, ele não descartou a possibilidade de fugir em uma embaixada.

"Embaixada, pelo que vejo na história do mundo, quem se vê perseguido, pode ir para lá", declarou. Rebatendo as acusações, Bolsonaro ainda reforçou que retornou ao Brasil após uma temporada nos Estados Unidos. "Se eu devesse alguma coisa, estaria nos Estados Unidos, não teria voltado."

Vale lembrar que Jair Bolsonaro permaneceu por dois dias na embaixada da Hungria em fevereiro deste ano, imediatamente após tornar-se alvo de uma operação da PF.

Admissões e negativas

Durante a conversa, Bolsonaro reconheceu ter discutido "artigos da Constituição" com os comandantes das Forças Armadas após sua derrota nas eleições de 2022. O objetivo, segundo ele, era "voltar a discutir o processo eleitoral", mas o ex-presidente garante que a ideia foi "abandonada" rapidamente.

Ele também negou ter ciência de qualquer plano que envolvesse a prisão ou a morte de lideranças como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Saiba mais - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira (26), o envio à PGR (Procuradoria-Geral da República) do relatório que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado.

Na mesma decisão, ele levantou o sigilo dos autos e determinou que fosse dado acesso às defesas ao relatório final e outros documentos da investigação.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Comandantes das Forças Armadas se reuniram 14 vezes com Bolsonaro para discutir golpe, diz PF


Bolsonaro e chefes das Forças Armadas: eles se reuniram 14 vezes no Palácio da Alvorada. Foto: reprodução

Os registros de entrada do Palácio da Alvorada, incluídos no inquérito da Polícia Federal (PF), mostram que os chefes das Forças Armadas se reuniram 14 vezes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após sua derrota nas eleições.

Durante esses encontros, Bolsonaro teria apresentado planos golpistas aos comandantes, incluindo sugestões como decretar Estado de Sítio, Estado de Defesa e realizar operações de Garantia da Lei e da Ordem, segundo depoimentos dos próprios militares.

De acordo com a PF, a trama golpista envolveu abordagens insistentes à cúpula das Forças Armadas. O inquérito aponta que essas ações contaram com o apoio do então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e do comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, ambos entre os 37 indiciados pela PF.

No entanto, para os investigadores, a tentativa de golpe não avançou graças à resistência dos comandantes da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, e do Exército, Marco Antônio Freire Gomes. Ambos foram ouvidos como testemunhas e, conforme a PF, desempenharam um papel crucial no esclarecimento dos planos apresentados por Bolsonaro no fim de seu governo.

O acordo que levou governo Lula a abrir mão de Braga Netto na CPI do 8 de janeiro
O general Paulo Nogueira (Exército), Braga Netto, Jair Bolsonaro; tenente-brigadeiro Baptista Júnior, da Aeronáutica; e o almirante Almir Garnier Santos, comandante da Marinha — Foto: divulgação

Dos 14 encontros documentados, quatro tiveram a presença dos três comandantes. Em cinco ocasiões, dois deles participaram, enquanto em outras cinco, apenas um esteve presente. O general Freire Gomes, do Exército, foi o mais presente, com 12 visitas ao Alvorada. Almir Garnier, da Marinha, compareceu oito vezes, enquanto Baptista Júnior, da Aeronáutica, esteve no local em cinco ocasiões.

Entre os encontros, o do dia 24 de novembro foi destacado como um dos mais tensos. Na ocasião, Bolsonaro propôs um decreto que permitiria intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a prisão de adversários políticos.

Conforme depoimentos à PF, Almir Garnier manifestou apoio ao plano, enquanto Baptista Júnior protestou, e Freire Gomes ameaçou prender Bolsonaro caso a ideia fosse adiante. Apesar da tensão, os comandantes ainda enfrentaram propostas golpistas em pelo menos outros dois momentos.

Trecho do relatório da PF sobre uma das reuniões entre Bolsonaro e os chefes das Forças Armadas. Foto: Reprodução


Na reta final do governo, Bolsonaro e seus aliados continuaram tentando minar os resultados das eleições. A PF revelou que, além das reuniões no Alvorada, havia planos de assassinar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula (PT) e o vice, Geraldo Alckmin.

A conspiração também envolveu militares de escalões mais baixos e membros das Forças Especiais do Exército. Segundo a PF, a resistência dos comandantes foi decisiva para conter os avanços golpistas.

Fonte: DCM

Gleisi critica reação do mercado após anúncio de Haddad: “Especulação contra o Brasil”

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira (27) que a disparada do dólar é resultado de uma especulação contra o Brasil.

No X (antigo Twitter), a petista questionou o comportamento do mercado que, mesmo quando o “governo apresenta medidas de esforço fiscal e contenção de despesas”, age contra.

“Mercado passou semanas exigindo cortes e quando o governo apresenta medidas de esforço fiscal e contenção de despesas, para economizar R$ 70 bilhões em dois anos, propõe uma reforma da renda socialmente justa e fiscalmente neutra: o que acontece? Mandam o dólar pra lua! É impressionante a especulação contra o Brasil”, disse Gleisi.

O comentário foi feito após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciar um pacote de medidas públicas para equilibrar as contas.

Durante pronunciamento transmitido em cadeia nacional de rádio e TV, Haddad afirmou que quem recebe até R$ 5.000 por mês de salário terá isenção do Imposto de Renda.

Fonte: DCM

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

STF decreta prisão de radialista que quebrou tornozeleira e xingou Moraes

Radialista Roque Saldanha. Foto: Reprodução

A Justiça decretou nesta quarta-feira (27) a prisão do radialista Roque Saldanha, de 49 anos. O mandado de prisão foi expedido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais cedo, o bolsonarista usou as redes sociais para confrontar Moraes. Em um vídeo, Saldanha mostrou a tornozeleira quebrada e mandou o ministro “enfiar a tornozeleira no c*”.

Saldanha afirmou que a tornozeleira estava “cozinhando” a perna dele. “Tu deveria era criar vergonha na cara e aprender a virar homem, rapaz. […] O senhor é safado. […] Estado de direito é o c* do senhor. O senhor pega essa tornozeleira, abre seu c* e enfia dentro, rapaz”, disparou.

O bolsonarista, que estava sob monitoramento eletrônico desde sua soltura em 24 de janeiro de 2023, foi preso acusado de incentivar atos antidemocráticos.

O STF identificou que, em várias datas, Saldanha violou as medidas cautelares impostas, como sair do perímetro delimitado pela Corte e deixar a bateria da tornozeleira acabar.

Fonte: DCM

VÍDEO: Radialista quebra tornozeleira eletrônica e manda Moraes “enfiar no c*”


Roque Saldanha no centro de montagem, segurando tornozeleira eletrõnica, de chapéu e óculos escuros
O radialista Roque Saldanha em vídeo – Reprodução/Redes Sociais

O radialista Roque Saldanha, conhecido por sua prisão em janeiro de 2023 sob suspeita de tentativa de golpe de Estado, voltou a gerar polêmica ao utilizar suas redes sociais para criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o comunicador exibe sua tornozeleira eletrônica quebrada e profere ofensas contra o magistrado, incluindo a declaração de que o ministro “não é homem” e um ataque verbal ofensivo, dando a sugestão para ele “enfiar a tornozeleira no c*”.

Saldanha, que estava sob monitoramento eletrônico desde sua soltura em 24 de janeiro de 2023, justificou a quebra do dispositivo alegando que a tornozeleira estaria “cozinhando” sua perna. Ele ainda criticou Moraes por, segundo ele, exigir documentos diariamente, acusando-o de ser “safado” e desrespeitando o conceito de Estado de direito.

A gravação foi publicada após o ministro Alexandre de Moraes solicitar a prisão preventiva de Saldanha, com base em violações das medidas cautelares impostas. O STF identificou que o radialista saiu do perímetro permitido e deixou a bateria do equipamento eletrônico descarregar, descumprindo as condições estabelecidas para sua liberdade provisória.

Roque Saldanha foi preso em janeiro de 2023 acusado de organizar atos antidemocráticos, incitar a violência contra o Estado e fazer ataques diretos a ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde então, ele vinha sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica enquanto seu caso segue em tramitação no STF.

Pimenta sobre pacote fiscal: 'Brasil terá a maior reforma da renda em sua história' (vídeo)

De acordo com o ministro, o presidente Lula demonstrou ser o "maior líder da história deste país"

Paulo Pimenta (Foto: © Tomaz Silva/Agência Brasil)

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta quarta-feira (27) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou ser o "maior líder da história deste país, garantindo eficiência no governo e construindo um Brasil mais forte e justo!".

O titular da Secom fez referência ao pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "Presidente @LulaOficial vai enviar ao Congresso a maior Reforma da Renda da nossa história! Quem ganha até R$ 5 mil por mês não pagará mais Imposto de Renda".

"Brasil mais forte. Governo eficiente, país justo", acrescentou o ministro ao compartilhar um trecho do pronunciamento de Fernando Haddad em rede nacional de TV. O governo espera uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos.

Fonte: Brasil 247

Cappelli em defesa de Haddad: 'o mercado especulou descaradamente contra o Brasil'

'Precisamos trocar limites por ousadia', afirmou o presidente da Agência de Desenvolvimento Industrial

Ricardo Cappelli (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, publicou nesta quarta-feira (27) uma mensagem para criticar o mercado após o dólar atingir o maior valor da história e o Ibovespa fechar em queda por causa do projeto sobre o pacote fiscal.

"Ataque de pelanca? Vergonha. Bastou a imprensa divulgar que o ministro Haddad vai anunciar a isenção de IR para quem ganha até 5 mil para o tal 'mercado' se jogar no chão, arrancar os cabelos e especular descaradamente contra o Brasil. Precisamos trocar os limites por ousadia", escreveu o dirigente.

O pacote fiscal anunciado por Haddad prevê uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos. Em pronunciamento na TV, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou alguns temas como abono salarial, aposentadoria dos militares, emendas parlamentares do Congresso Nacional, salário mínimo e Sistema Único de Saúde (SUS).

A crítica feita pelo dirigente da ABDI aconteceu porque o mercado pode interpretar um pacote fiscal como sinônimo de incerteza. Em consequência, investidores podem querer direcionar seus dólares para o exterior. Se a quantidade de dólar no Brasil diminuir, maior será o preço da moeda norte-americana.

Criado em 1968, o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores brasileira, é o principal indicador do desempenho do mercado de ações no país. Quando a pontuação aumenta, significa que subiu o valor das ações de empresas com investimentos na bolsa.

Instituições como a BSM Supervisão de Mercados e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ficam responsáveis pela regulação das negociações envolvendo o mercado acionário

Fonte: Brasil 247