quinta-feira, 28 de novembro de 2024

“Tiu França”: PF analisa mensagens de seu celular e encontra fotos com políticos, como Eduardo Bolsonaro

Investigação busca identificar se o autor do atentado contra o STF teve apoio ou instigação de terceiros

Eduardo Bolsonaro e Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França (Foto: Reprodução PF)

A Polícia Federal (PF) está aprofundando as investigações sobre Francisco Wanderley Luiz, conhecido como "Tiu França", autor do atentado que atingiu o Supremo Tribunal Federal (STF) e o estacionamento da Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele morreu durante a ação, mas o material encontrado em seu celular revelou informações que estão sendo analisadas pelas autoridades, segundo informa a jornalista Bela Megale, do Globo.

Entre os dados coletados estão mais de 2 mil mensagens de áudio, que a PF examina para entender se o autor agiu sozinho ou se teve ajuda ou incentivo de terceiros. Além das mensagens, foram descobertas fotografias de "Tiu França" ao lado de militares e políticos, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Essas imagens foram anexadas ao inquérito, que busca esclarecer se há vínculos que possam ter contribuído para a radicalização do autor do ataque.

A análise também busca identificar possíveis motivações ideológicas ou incitamentos que levaram ao ataque. O material apreendido, incluindo os áudios e as fotos, abre espaço para a possibilidade de que o atentado tenha sido incentivado por outras pessoas ou redes de apoio. Caso seja confirmada a instigação, os responsáveis poderão ser processados criminalmente, conforme prevê a legislação brasileira.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Delação de general deixa bolsonaristas e militares em pânico

No total, dos 37 indiciados pela Polícia Federal no caso, 25 são militares, incluindo seis generais

Jair Bolsonaro (PL) (Foto: Reprodução)

A possibilidade de um dos indiciados no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado estar colaborando com a Justiça em um acordo de delação premiada tem gerado apreensão entre militares e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Conforme noticiado, essa desconfiança tem causado verdadeiro pânico entre os investigados, especialmente pela suspeita de que o suposto delator seria um general. As informações são da jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo.

No total, dos 37 indiciados pela Polícia Federal no caso, 25 são militares, incluindo seis generais. O inquérito aponta Jair Bolsonaro como figura central na trama golpista, reforçando o peso das investigações para o círculo militar e político que compôs o governo anterior.

◉ Delação confirmada e especulações

A Polícia Federal já confirmou que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, firmou um acordo de delação premiada. Segundo fontes ligadas à corporação, ele tem cooperado diretamente com as investigações conduzidas pela PF. No entanto, o cenário muda com a entrega do relatório final do caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). "Os investigados podem negociar acordos diretamente com a PGR, abrindo novas possibilidades de colaboração", afirmaram integrantes da PF.

Esse ambiente de incerteza fomentou boatos de que um militar de alta patente estaria prestes a assumir o papel de delator, fato que seria devastador para o grupo investigado, especialmente para os generais implicados.

◉ Desconfiança e impactos políticos

A suspeita recai sobre um general por razões ainda não confirmadas, mas que provocam divisões internas entre os indiciados. Esse tipo de colaboração pode intensificar as tensões não apenas no meio militar, mas também no campo político bolsonarista, fragilizando alianças e ampliando o isolamento de Jair Bolsonaro.

Para especialistas, a possível delação de um militar de alta patente traria um impacto significativo ao caso. "Uma delação desse porte pode revelar detalhes estratégicos das articulações golpistas, atingindo diretamente as cúpulas envolvidas", comentou um analista que acompanha o processo.

A conclusão do inquérito pela PF e sua remessa à PGR representam um marco importante na investigação. Agora, a expectativa gira em torno dos desdobramentos que podem advir das possíveis colaborações premiadas. Enquanto isso, militares e bolsonaristas permanecem em estado de alerta, temendo que um novo delator exponha ainda mais os bastidores da trama golpista.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Globo apaga vídeo que encenava apuração sobre indiciamento de Bolsonaro após críticas e mal-estar interno

Publicação gerou polêmica nas redes sociais e levou à intervenção da direção de jornalismo da emissora

Encenação da Rede Globo sobre o indiciamento de Bolsonaro (Foto: Reprodução X)

A Globo retirou de todas as suas redes sociais um vídeo, na segunda-feira (25), que gerou grande repercussão e desconforto dentro da emissora, informa o F5. No material, os repórteres políticos do Jornal Nacional em Brasília encenavam de forma teatral uma apuração sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de estado.

A publicação, que havia sido postada nas redes sociais do Jornal Nacional, logo gerou mal-estar, especialmente após o vídeo se espalhar entre perfis de direita, onde foi alvo de piadas e críticas. Humoristas, como Rafinha Bastos, chegaram a repostar o vídeo, o que ampliou ainda mais a polêmica.

Segundo a reportagem, a ordem para apagar a postagem veio de Ricardo Villela, diretor de jornalismo da Globo. Villela teria tomado conhecimento do conteúdo apenas depois de sua publicação, e, insatisfeito com o tom da postagem, decidiu retirar o vídeo. Na sua visão, o material não se alinhava ao padrão editorial da emissora, especialmente no que se refere à sua abordagem nas redes sociais.

A decisão gerou uma série de discussões internas. Embora a ideia de produzir o vídeo tenha partido da coordenação de reportagem da Globo em Brasília, o diretor de jornalismo no Distrito Federal, Luiz Ávila, não era completamente a favor do conteúdo, mas acabou sendo vencido pela maioria. A encenação no vídeo, protagonizada pelo repórter Vladimir Netto, tratava do relatório da Polícia Federal sobre a participação de Bolsonaro na tentativa de golpe.

Após o episódio, a direção da Globo orientou suas equipes de jornalismo a redobrar a atenção com o uso das redes sociais da emissora para projetos experimentais, com a recomendação de que publicações desse tipo fiquem mais alinhadas aos padrões tradicionais da Globo. Procurada pela reportagem, a emissora não se manifestou.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna F5

Rússia ataca infraestrutura energética da Ucrânia, diz ministro do governo Zelensky

A operadora de rede nacional da Ucrânia, Ukrenergo, introduziu cortes de energia de emergência em meio ao ataque, informa o governo

Ataque russo atinge infraestrutura elétrica da Ucrânia (Foto: Sofiia Gatilova/REUTERS)

Reuters - A Rússia realizou seu segundo grande ataque à infraestrutura energética da Ucrânia neste mês nesta quinta-feira (28), cortando o fornecimento de energia para pelo menos 1 milhão de pessoas em três regiões ocidentais do país, disseram autoridades.

"A infraestrutura energética é mais uma vez alvo de um ataque massivo do inimigo", escreveu o ministro ucraniano da Energia, German Galushchenko, no Facebook.

A operadora de rede nacional da Ucrânia, Ukrenergo, introduziu cortes de energia de emergência em meio ao ataque, disse Galushchenko.

A principal empresa privada de energia da Ucrânia, a DTEK, disse que os cortes de energia afetaram a capital, bem como as regiões de Kiev, Odessa, Dnipropetrovsk e Donetsk.

A Rússia já realizou 10 ataques maciços à infraestrutura energética do país, o que prejudicou o sistema e gerou temores de longos cortes de energia antes dos meses de inverno.

Durante o ataque de quinta-feira na região oeste de Rivne, o governador Oleksandr Koval disse que 280.000 consumidores sofreram cortes de energia. Ele também relatou interrupções no fornecimento de água sem elaborar sobre os danos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

À beira da cadeia, Bolsonaro fala em fugir para embaixada

"Embaixada, pelo que vejo na história do mundo, quem se vê perseguido, pode ir para lá", declarou

Jair Bolsonaro durante participação em evento em Goiânia, 04/04/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

 Sob o peso de um indiciamento pela Polícia Federal por suspeita de planejar um golpe de Estado, Jair Bolsonaro afirmou estar sendo alvo de uma perseguição política. Em entrevista ao UOL, ele não descartou a possibilidade de fugir em uma embaixada.

"Embaixada, pelo que vejo na história do mundo, quem se vê perseguido, pode ir para lá", declarou. Rebatendo as acusações, Bolsonaro ainda reforçou que retornou ao Brasil após uma temporada nos Estados Unidos. "Se eu devesse alguma coisa, estaria nos Estados Unidos, não teria voltado."

Vale lembrar que Jair Bolsonaro permaneceu por dois dias na embaixada da Hungria em fevereiro deste ano, imediatamente após tornar-se alvo de uma operação da PF.

Admissões e negativas

Durante a conversa, Bolsonaro reconheceu ter discutido "artigos da Constituição" com os comandantes das Forças Armadas após sua derrota nas eleições de 2022. O objetivo, segundo ele, era "voltar a discutir o processo eleitoral", mas o ex-presidente garante que a ideia foi "abandonada" rapidamente.

Ele também negou ter ciência de qualquer plano que envolvesse a prisão ou a morte de lideranças como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Saiba mais - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira (26), o envio à PGR (Procuradoria-Geral da República) do relatório que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado.

Na mesma decisão, ele levantou o sigilo dos autos e determinou que fosse dado acesso às defesas ao relatório final e outros documentos da investigação.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Comandantes das Forças Armadas se reuniram 14 vezes com Bolsonaro para discutir golpe, diz PF


Bolsonaro e chefes das Forças Armadas: eles se reuniram 14 vezes no Palácio da Alvorada. Foto: reprodução

Os registros de entrada do Palácio da Alvorada, incluídos no inquérito da Polícia Federal (PF), mostram que os chefes das Forças Armadas se reuniram 14 vezes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após sua derrota nas eleições.

Durante esses encontros, Bolsonaro teria apresentado planos golpistas aos comandantes, incluindo sugestões como decretar Estado de Sítio, Estado de Defesa e realizar operações de Garantia da Lei e da Ordem, segundo depoimentos dos próprios militares.

De acordo com a PF, a trama golpista envolveu abordagens insistentes à cúpula das Forças Armadas. O inquérito aponta que essas ações contaram com o apoio do então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e do comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, ambos entre os 37 indiciados pela PF.

No entanto, para os investigadores, a tentativa de golpe não avançou graças à resistência dos comandantes da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, e do Exército, Marco Antônio Freire Gomes. Ambos foram ouvidos como testemunhas e, conforme a PF, desempenharam um papel crucial no esclarecimento dos planos apresentados por Bolsonaro no fim de seu governo.

O acordo que levou governo Lula a abrir mão de Braga Netto na CPI do 8 de janeiro
O general Paulo Nogueira (Exército), Braga Netto, Jair Bolsonaro; tenente-brigadeiro Baptista Júnior, da Aeronáutica; e o almirante Almir Garnier Santos, comandante da Marinha — Foto: divulgação

Dos 14 encontros documentados, quatro tiveram a presença dos três comandantes. Em cinco ocasiões, dois deles participaram, enquanto em outras cinco, apenas um esteve presente. O general Freire Gomes, do Exército, foi o mais presente, com 12 visitas ao Alvorada. Almir Garnier, da Marinha, compareceu oito vezes, enquanto Baptista Júnior, da Aeronáutica, esteve no local em cinco ocasiões.

Entre os encontros, o do dia 24 de novembro foi destacado como um dos mais tensos. Na ocasião, Bolsonaro propôs um decreto que permitiria intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a prisão de adversários políticos.

Conforme depoimentos à PF, Almir Garnier manifestou apoio ao plano, enquanto Baptista Júnior protestou, e Freire Gomes ameaçou prender Bolsonaro caso a ideia fosse adiante. Apesar da tensão, os comandantes ainda enfrentaram propostas golpistas em pelo menos outros dois momentos.

Trecho do relatório da PF sobre uma das reuniões entre Bolsonaro e os chefes das Forças Armadas. Foto: Reprodução


Na reta final do governo, Bolsonaro e seus aliados continuaram tentando minar os resultados das eleições. A PF revelou que, além das reuniões no Alvorada, havia planos de assassinar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula (PT) e o vice, Geraldo Alckmin.

A conspiração também envolveu militares de escalões mais baixos e membros das Forças Especiais do Exército. Segundo a PF, a resistência dos comandantes foi decisiva para conter os avanços golpistas.

Fonte: DCM

Gleisi critica reação do mercado após anúncio de Haddad: “Especulação contra o Brasil”

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira (27) que a disparada do dólar é resultado de uma especulação contra o Brasil.

No X (antigo Twitter), a petista questionou o comportamento do mercado que, mesmo quando o “governo apresenta medidas de esforço fiscal e contenção de despesas”, age contra.

“Mercado passou semanas exigindo cortes e quando o governo apresenta medidas de esforço fiscal e contenção de despesas, para economizar R$ 70 bilhões em dois anos, propõe uma reforma da renda socialmente justa e fiscalmente neutra: o que acontece? Mandam o dólar pra lua! É impressionante a especulação contra o Brasil”, disse Gleisi.

O comentário foi feito após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciar um pacote de medidas públicas para equilibrar as contas.

Durante pronunciamento transmitido em cadeia nacional de rádio e TV, Haddad afirmou que quem recebe até R$ 5.000 por mês de salário terá isenção do Imposto de Renda.

Fonte: DCM

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

STF decreta prisão de radialista que quebrou tornozeleira e xingou Moraes

Radialista Roque Saldanha. Foto: Reprodução

A Justiça decretou nesta quarta-feira (27) a prisão do radialista Roque Saldanha, de 49 anos. O mandado de prisão foi expedido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais cedo, o bolsonarista usou as redes sociais para confrontar Moraes. Em um vídeo, Saldanha mostrou a tornozeleira quebrada e mandou o ministro “enfiar a tornozeleira no c*”.

Saldanha afirmou que a tornozeleira estava “cozinhando” a perna dele. “Tu deveria era criar vergonha na cara e aprender a virar homem, rapaz. […] O senhor é safado. […] Estado de direito é o c* do senhor. O senhor pega essa tornozeleira, abre seu c* e enfia dentro, rapaz”, disparou.

O bolsonarista, que estava sob monitoramento eletrônico desde sua soltura em 24 de janeiro de 2023, foi preso acusado de incentivar atos antidemocráticos.

O STF identificou que, em várias datas, Saldanha violou as medidas cautelares impostas, como sair do perímetro delimitado pela Corte e deixar a bateria da tornozeleira acabar.

Fonte: DCM

VÍDEO: Radialista quebra tornozeleira eletrônica e manda Moraes “enfiar no c*”


Roque Saldanha no centro de montagem, segurando tornozeleira eletrõnica, de chapéu e óculos escuros
O radialista Roque Saldanha em vídeo – Reprodução/Redes Sociais

O radialista Roque Saldanha, conhecido por sua prisão em janeiro de 2023 sob suspeita de tentativa de golpe de Estado, voltou a gerar polêmica ao utilizar suas redes sociais para criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o comunicador exibe sua tornozeleira eletrônica quebrada e profere ofensas contra o magistrado, incluindo a declaração de que o ministro “não é homem” e um ataque verbal ofensivo, dando a sugestão para ele “enfiar a tornozeleira no c*”.

Saldanha, que estava sob monitoramento eletrônico desde sua soltura em 24 de janeiro de 2023, justificou a quebra do dispositivo alegando que a tornozeleira estaria “cozinhando” sua perna. Ele ainda criticou Moraes por, segundo ele, exigir documentos diariamente, acusando-o de ser “safado” e desrespeitando o conceito de Estado de direito.

A gravação foi publicada após o ministro Alexandre de Moraes solicitar a prisão preventiva de Saldanha, com base em violações das medidas cautelares impostas. O STF identificou que o radialista saiu do perímetro permitido e deixou a bateria do equipamento eletrônico descarregar, descumprindo as condições estabelecidas para sua liberdade provisória.

Roque Saldanha foi preso em janeiro de 2023 acusado de organizar atos antidemocráticos, incitar a violência contra o Estado e fazer ataques diretos a ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde então, ele vinha sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica enquanto seu caso segue em tramitação no STF.

Pimenta sobre pacote fiscal: 'Brasil terá a maior reforma da renda em sua história' (vídeo)

De acordo com o ministro, o presidente Lula demonstrou ser o "maior líder da história deste país"

Paulo Pimenta (Foto: © Tomaz Silva/Agência Brasil)

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta quarta-feira (27) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou ser o "maior líder da história deste país, garantindo eficiência no governo e construindo um Brasil mais forte e justo!".

O titular da Secom fez referência ao pacote fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "Presidente @LulaOficial vai enviar ao Congresso a maior Reforma da Renda da nossa história! Quem ganha até R$ 5 mil por mês não pagará mais Imposto de Renda".

"Brasil mais forte. Governo eficiente, país justo", acrescentou o ministro ao compartilhar um trecho do pronunciamento de Fernando Haddad em rede nacional de TV. O governo espera uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos.

Fonte: Brasil 247

Cappelli em defesa de Haddad: 'o mercado especulou descaradamente contra o Brasil'

'Precisamos trocar limites por ousadia', afirmou o presidente da Agência de Desenvolvimento Industrial

Ricardo Cappelli (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, publicou nesta quarta-feira (27) uma mensagem para criticar o mercado após o dólar atingir o maior valor da história e o Ibovespa fechar em queda por causa do projeto sobre o pacote fiscal.

"Ataque de pelanca? Vergonha. Bastou a imprensa divulgar que o ministro Haddad vai anunciar a isenção de IR para quem ganha até 5 mil para o tal 'mercado' se jogar no chão, arrancar os cabelos e especular descaradamente contra o Brasil. Precisamos trocar os limites por ousadia", escreveu o dirigente.

O pacote fiscal anunciado por Haddad prevê uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos. Em pronunciamento na TV, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou alguns temas como abono salarial, aposentadoria dos militares, emendas parlamentares do Congresso Nacional, salário mínimo e Sistema Único de Saúde (SUS).

A crítica feita pelo dirigente da ABDI aconteceu porque o mercado pode interpretar um pacote fiscal como sinônimo de incerteza. Em consequência, investidores podem querer direcionar seus dólares para o exterior. Se a quantidade de dólar no Brasil diminuir, maior será o preço da moeda norte-americana.

Criado em 1968, o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores brasileira, é o principal indicador do desempenho do mercado de ações no país. Quando a pontuação aumenta, significa que subiu o valor das ações de empresas com investimentos na bolsa.

Instituições como a BSM Supervisão de Mercados e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ficam responsáveis pela regulação das negociações envolvendo o mercado acionário

Fonte: Brasil 247

Lindbergh comenta o pacote fiscal e menciona alguns cálculos: 'projeto significa mais dinheiro no bolso do trabalhador' (vídeo)

De acordo com o deputado, a "isenção de IR de quem ganha até R$ 5 mil vai beneficiar 20 milhões de pessoas" no Brasil

Lindbergh Farias (Foto: Divulgação)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu nesta quarta-feira (27) o anúncio feito por Fernando Haddad após o ministro da Fazenda anunciar que as pessoas com salário de até R$ 5 mil mensais não pagarão mais Imposto de Renda (IR). De acordo com o deputado, o pacote fiscal anunciado pelo governo representa "mais dinheiro no bolso do trabalhador".

"Isenção de IR de quem ganha até R$ 5 mil vai beneficiar 20 milhões de pessoas. E sabe o melhor? Taxando somente 100 mil ricos!", afirmou o parlamentar na rede social X. "Gol de placa. Parabéns Lula e Fernando Haddad".

No pronunciamento, o ministro Fernando Haddad mencionou alguns temas como salário mínimo, Sistema Único de Saúde (SUS), emendas parlamentares, abono salarial e aposentadoria dos militares. O governo estima uma economia de até R$ 70 bilhões em dois anos.

haddad-lula
Fernando Haddad (à esq.) e Lula. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Fonte: Brasil 247

Haddad: novo pacote fiscal prioriza os mais humildes ao corrigir fraudes e distorções

Ministro também anunciou cortes de privilégios no setor público

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou em pronunciamento à Nação nesta quarta-feira (27) que o governo do presidente Lula buscará, através do novo pacote fiscal, corrigir "fraudes e distorções" que "atrasam o atendimento a quem mais precisa".

"Agora arrecadamos de forma mais justa e eficiente", disse o ministro, que também anunciou a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda (IR) para quem ganha até 5 mil reais mensais.

Ele também anunciou cortes de privilégios no setor público. "Combateremos privilégios, corrigindo excessos, e todos os agentes públicos estarão submetidos ao teto constitucional", reforçou.

Fonte: Brasil 247

Lei sancionada por Lula destina R$ 500 milhões à agricultura familiar

Uma cerimônia no Palácio do Planalto celebrou a nova legislação que pode beneficiar trabalhadores do campo em todo o país

Lula junto com produtos agrícolas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (27), a lei que autoriza o governo a aumentar a participação em até R$ 500 milhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO) no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O objetivo da Lei 2.750/2024 é reforçar as garantias de acesso de financiamento para os agricultores. Uma cerimônia no Palácio do Planalto celebrou a nova legislação que pode beneficiar trabalhadores do campo em todo o país.

◉ Alimentação saudável

Na assinatura da lei, o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, enfatizou que o investimento será importante também para incentivar a alimentação saudável ao beneficiar a agricultura ecológica e orgânica por linha de crédito do Pronaf.

Teixeira citou que houve aumento do financiamento para a produção de itens como feijão (176%), cebola (56%), batata (24%), laranja (28%) e o açaí (226%).

◉ Alta

O governo defende que agricultura familiar é uma prioridade de investimento. No Plano Safra da Agricultura Familiar 2023-2024, foram destinados R$ 71,6 bilhões ao Pronaf, que foi 34% superior ao ano anterior e o maior da série histórica, conforme foi divulgado em julho.

Na safra 2022/2023, ainda segundo o governo, foram realizados 1,4 milhão de contratos de crédito pelo Pronaf. A quantidade foi maior na safra entre julho 2023 e junho de 2024, com 1,6 milhão de operações (aumento de 16,2%).

Também houve ampliação nos valores contratados por agricultores e produtores rurais familiares. Em 2022/2023, foram R$ 53,2 bilhões. Já em 2023/2024, o montante contratado por meio do Pronaf foi de R$ 59,6 bilhões, 12,1% a mais.

Criado em 1996, o Pronaf tem a finalidade promover o desenvolvimento sustentável do meio rural com ações para implementar o aumento da capacidade produtiva, e a geração de empregos e renda.

Fonte: Brasil 247

Leia a íntegra do pronunciamento de Fernando Haddad

Segundo o ministro, 'combater a inflação, reduzir o custo da dívida pública e diminuir a taxa de juros' são alguns dos principais compromissos do governo

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em pronunciamento nesta quarta-feira (27) que o governo do presidente Lula tem os compromissos de "proteger o emprego, aumentar o poder de compra e assegurar o crescimento sustentável da economia". Segundo o titular da pasta, "combater a inflação, reduzir o custo da dívida pública e ter juros mais baixos é parte central" de um "olhar humanista sobre a economia".

"O Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente. Quem ganha mais deve contribuir mais, permitindo que possamos investir em áreas que transformam a vida das pessoas", continuou. "Reafirmamos nosso compromisso com as famílias brasileiras. O combate a privilégios e sonegação nos permitiu melhorar as contas públicas".

Leia a íntegra do pronunciamento:

Queridos brasileiros, queridas brasileiras, boa noite!

Nos últimos meses, trabalhamos intensamente para elaborar um conjunto de propostas que reafirmam nosso compromisso com um Brasil mais justo e eficiente. Este não é um esforço isolado do governo do presidente Lula, mas uma construção conjunta, que busca garantir avanços econômicos e sociais duradouros.

Hoje, temos sinais claros de que estamos no caminho certo. O Brasil não apenas recuperou o tempo e o espaço perdidos, mas voltou a ocupar seu lugar de destaque no mundo, entre as dez maiores economias. Agora, crescemos de forma consistente, com um PIB superior a 3% ao ano. O desemprego, que castigava nossa gente no período anterior, colocando milhões de famílias abaixo da linha de pobreza, hoje está entre os mais baixos da nossa história.

Mais famílias estão voltando a ter renda e trabalho dignos. Garantimos reajustes reais para o salário mínimo e aumentamos a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários. Programas como o Minha Casa, Minha Vida e Farmácia Popular ganharam um novo impulso. E novos programas como o Pé-de-Meia, o Desenrola e o Acredita chegaram para combater a evasão escolar, ajudar as pessoas a recuperarem o crédito e apoiar quem quer empreender.

O combate a privilégios e sonegação nos permitiu melhorar as contas públicas. Se no passado recente, a falta de justiça tributária manteve privilégios para os mais ricos, sem avanços na redistribuição de renda, agora arrecadamos de forma mais justa e eficiente. Cumprimos a lei e corrigimos distorções. Foi assim com a tributação de fundos em paraísos fiscais e fundos exclusivos dos super-ricos.

Mas sabemos que persistem grandes desafios. Diante do cenário externo, com conflitos armados e guerras comerciais, precisamos cuidar ainda mais da nossa casa. É por isso que estamos adotando as medidas necessárias para proteger a nossa economia. Com isso, garantiremos estabilidade e eficiência e asseguraremos que os avanços conquistados sejam protegidos e ampliados.

Já devolvemos ao trabalhador e à trabalhadora o ganho real no salário mínimo. Esse direito, esquecido pelo governo anterior, retornou com o presidente Lula. E com as novas regras propostas, o salário mínimo continuará subindo acima da inflação, de forma sustentável e dentro da nova regra fiscal.

Para garantir que as políticas públicas cheguem a quem realmente necessita, vamos aperfeiçoar os mecanismos de controle, que foram desmontados no período anterior. Fraudes e distorções atrasam o atendimento a quem mais precisa. Para as aposentadorias militares, nós vamos promover mais igualdade, com a instituição de uma idade mínima para a reserva e a limitação de transferência de pensões, além de outros ajustes. São mudanças justas e necessárias.

Para atender às famílias que mais precisam, o abono salarial será assegurado a quem ganha até R$ 2.640. Esse valor será corrigido pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio. As medidas também combatem privilégios incompatíveis com o princípio da igualdade. Vamos corrigir excessos e garantir que todos os agentes públicos estejam sujeitos ao teto constitucional.

Juntos com o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, aprimoramos as regras do orçamento. O montante global das emendas parlamentares crescerá abaixo do limite das regras fiscais. Além disso, 50% das emendas das comissões do Congresso passarão a ir obrigatoriamente para a saúde pública, reforçando o SUS.

Essas medidas que mencionei vão gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e consolidam o compromisso deste governo com a sustentabilidade fiscal do país. Para garantir os resultados que esperamos, em caso de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários.

Combater a inflação, reduzir o custo da dívida pública e ter juros mais baixos é parte central de nosso olhar humanista sobre a economia. O Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente. Quem ganha mais deve contribuir mais, permitindo que possamos investir em áreas que transformam a vida das pessoas.

Reafirmamos, portanto, nosso compromisso com as famílias brasileiras: proteger o emprego, aumentar o poder de compra e assegurar o crescimento sustentável da economia. Exatamente por isso, anunciamos, hoje, também a maior reforma da renda de nossa história. Honrando os compromissos assumidos pelo presidente Lula, com a aprovação da reforma da renda, uma parte importante da classe média, que ganha até R$ 5 mil por mês, não pagará mais Imposto de Renda.

É o Brasil justo, com menos imposto e mais dinheiro no bolso para investir no seu pequeno negócio, impulsionar o comércio no seu bairro e ajudar a sua cidade a crescer. A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais. Tudo sem excessos e respeitando padrões internacionais consagrados.

Você sabe: essa medida, combinada à histórica Reforma Tributária, fará com que grande parte do povo brasileiro não pague nem Imposto de Renda e nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a carne. Corrigindo grande parte da inaceitável injustiça tributária, que aprofundava a desigualdade social em nosso país.

Queridos brasileiros e brasileiras, as decisões que tomamos, a partir de hoje, exigem coragem, mas sabemos que são as escolhas certas porque garantirão um Brasil mais forte, mais justo e equilibrado amanhã. Tenham fé de que seguiremos construindo um país onde todos possam prosperar pela força de seu empenho e trabalho. Saibam que o governo do presidente Lula é parceiro de cada família brasileira nessa caminhada.

Com um governo eficiente, estamos construindo um Brasil mais forte e mais justo. Muito obrigado e boa noite.

Fonte: Brasil 247

Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

Medida será bancada por maior taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil

Fernando Haddad
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo enviará, combinado ao pacote de corte de gastos obrigatórios, a proposta para isentar de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês, disse em pronunciamento nesta noite o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele esclareceu que a medida não terá impacto sobre as contas públicas porque será bancada com a taxação extra de quem ganha mais de R$ 50 mil mensais.
Brasília (DF) 27/11/2024 - Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
Frame Ministério da Fazenda
Brasília (DF) 27/11/2024 - Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil - Frame Ministério da Fazenda

É o Brasil justo, com menos imposto e mais dinheiro no bolso para investir no seu pequeno negócio, impulsionar o comércio no seu bairro e ajudar a sua cidade a crescer. A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais. Tudo sem excessos e respeitando padrões internacionais consagrados”, disse o ministro em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e de televisão.

Segundo Haddad, a medida faz parte da segunda etapa da reforma tributária, que prevê a reforma do Imposto de Renda. No pronunciamento, o ministro lembrou da reforma tributária do consumo, promulgada no ano passado e em regulamentação pelo Congresso, que trará outros benefícios às classes baixa e média.

“Essa medida, combinada à histórica Reforma Tributária, fará com que grande parte do povo brasileiro não pague nem Imposto de Renda e nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a carne. Corrigindo grande parte da inaceitável injustiça tributária, que aprofundava a desigualdade social em nosso país”, acrescentou o ministro.

Fonte: Agência Brasil