quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Lindbergh comenta o pacote fiscal e menciona alguns cálculos: 'projeto significa mais dinheiro no bolso do trabalhador' (vídeo)

De acordo com o deputado, a "isenção de IR de quem ganha até R$ 5 mil vai beneficiar 20 milhões de pessoas" no Brasil

Lindbergh Farias (Foto: Divulgação)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu nesta quarta-feira (27) o anúncio feito por Fernando Haddad após o ministro da Fazenda anunciar que as pessoas com salário de até R$ 5 mil mensais não pagarão mais Imposto de Renda (IR). De acordo com o deputado, o pacote fiscal anunciado pelo governo representa "mais dinheiro no bolso do trabalhador".

"Isenção de IR de quem ganha até R$ 5 mil vai beneficiar 20 milhões de pessoas. E sabe o melhor? Taxando somente 100 mil ricos!", afirmou o parlamentar na rede social X. "Gol de placa. Parabéns Lula e Fernando Haddad".

No pronunciamento, o ministro Fernando Haddad mencionou alguns temas como salário mínimo, Sistema Único de Saúde (SUS), emendas parlamentares, abono salarial e aposentadoria dos militares. O governo estima uma economia de até R$ 70 bilhões em dois anos.

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Fernando Haddad (à esq.) e Lula. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Fonte: Brasil 247

Haddad: novo pacote fiscal prioriza os mais humildes ao corrigir fraudes e distorções

Ministro também anunciou cortes de privilégios no setor público

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou em pronunciamento à Nação nesta quarta-feira (27) que o governo do presidente Lula buscará, através do novo pacote fiscal, corrigir "fraudes e distorções" que "atrasam o atendimento a quem mais precisa".

"Agora arrecadamos de forma mais justa e eficiente", disse o ministro, que também anunciou a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda (IR) para quem ganha até 5 mil reais mensais.

Ele também anunciou cortes de privilégios no setor público. "Combateremos privilégios, corrigindo excessos, e todos os agentes públicos estarão submetidos ao teto constitucional", reforçou.

Fonte: Brasil 247

Lei sancionada por Lula destina R$ 500 milhões à agricultura familiar

Uma cerimônia no Palácio do Planalto celebrou a nova legislação que pode beneficiar trabalhadores do campo em todo o país

Lula junto com produtos agrícolas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (27), a lei que autoriza o governo a aumentar a participação em até R$ 500 milhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO) no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O objetivo da Lei 2.750/2024 é reforçar as garantias de acesso de financiamento para os agricultores. Uma cerimônia no Palácio do Planalto celebrou a nova legislação que pode beneficiar trabalhadores do campo em todo o país.

◉ Alimentação saudável

Na assinatura da lei, o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, enfatizou que o investimento será importante também para incentivar a alimentação saudável ao beneficiar a agricultura ecológica e orgânica por linha de crédito do Pronaf.

Teixeira citou que houve aumento do financiamento para a produção de itens como feijão (176%), cebola (56%), batata (24%), laranja (28%) e o açaí (226%).

◉ Alta

O governo defende que agricultura familiar é uma prioridade de investimento. No Plano Safra da Agricultura Familiar 2023-2024, foram destinados R$ 71,6 bilhões ao Pronaf, que foi 34% superior ao ano anterior e o maior da série histórica, conforme foi divulgado em julho.

Na safra 2022/2023, ainda segundo o governo, foram realizados 1,4 milhão de contratos de crédito pelo Pronaf. A quantidade foi maior na safra entre julho 2023 e junho de 2024, com 1,6 milhão de operações (aumento de 16,2%).

Também houve ampliação nos valores contratados por agricultores e produtores rurais familiares. Em 2022/2023, foram R$ 53,2 bilhões. Já em 2023/2024, o montante contratado por meio do Pronaf foi de R$ 59,6 bilhões, 12,1% a mais.

Criado em 1996, o Pronaf tem a finalidade promover o desenvolvimento sustentável do meio rural com ações para implementar o aumento da capacidade produtiva, e a geração de empregos e renda.

Fonte: Brasil 247

Leia a íntegra do pronunciamento de Fernando Haddad

Segundo o ministro, 'combater a inflação, reduzir o custo da dívida pública e diminuir a taxa de juros' são alguns dos principais compromissos do governo

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em pronunciamento nesta quarta-feira (27) que o governo do presidente Lula tem os compromissos de "proteger o emprego, aumentar o poder de compra e assegurar o crescimento sustentável da economia". Segundo o titular da pasta, "combater a inflação, reduzir o custo da dívida pública e ter juros mais baixos é parte central" de um "olhar humanista sobre a economia".

"O Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente. Quem ganha mais deve contribuir mais, permitindo que possamos investir em áreas que transformam a vida das pessoas", continuou. "Reafirmamos nosso compromisso com as famílias brasileiras. O combate a privilégios e sonegação nos permitiu melhorar as contas públicas".

Leia a íntegra do pronunciamento:

Queridos brasileiros, queridas brasileiras, boa noite!

Nos últimos meses, trabalhamos intensamente para elaborar um conjunto de propostas que reafirmam nosso compromisso com um Brasil mais justo e eficiente. Este não é um esforço isolado do governo do presidente Lula, mas uma construção conjunta, que busca garantir avanços econômicos e sociais duradouros.

Hoje, temos sinais claros de que estamos no caminho certo. O Brasil não apenas recuperou o tempo e o espaço perdidos, mas voltou a ocupar seu lugar de destaque no mundo, entre as dez maiores economias. Agora, crescemos de forma consistente, com um PIB superior a 3% ao ano. O desemprego, que castigava nossa gente no período anterior, colocando milhões de famílias abaixo da linha de pobreza, hoje está entre os mais baixos da nossa história.

Mais famílias estão voltando a ter renda e trabalho dignos. Garantimos reajustes reais para o salário mínimo e aumentamos a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários. Programas como o Minha Casa, Minha Vida e Farmácia Popular ganharam um novo impulso. E novos programas como o Pé-de-Meia, o Desenrola e o Acredita chegaram para combater a evasão escolar, ajudar as pessoas a recuperarem o crédito e apoiar quem quer empreender.

O combate a privilégios e sonegação nos permitiu melhorar as contas públicas. Se no passado recente, a falta de justiça tributária manteve privilégios para os mais ricos, sem avanços na redistribuição de renda, agora arrecadamos de forma mais justa e eficiente. Cumprimos a lei e corrigimos distorções. Foi assim com a tributação de fundos em paraísos fiscais e fundos exclusivos dos super-ricos.

Mas sabemos que persistem grandes desafios. Diante do cenário externo, com conflitos armados e guerras comerciais, precisamos cuidar ainda mais da nossa casa. É por isso que estamos adotando as medidas necessárias para proteger a nossa economia. Com isso, garantiremos estabilidade e eficiência e asseguraremos que os avanços conquistados sejam protegidos e ampliados.

Já devolvemos ao trabalhador e à trabalhadora o ganho real no salário mínimo. Esse direito, esquecido pelo governo anterior, retornou com o presidente Lula. E com as novas regras propostas, o salário mínimo continuará subindo acima da inflação, de forma sustentável e dentro da nova regra fiscal.

Para garantir que as políticas públicas cheguem a quem realmente necessita, vamos aperfeiçoar os mecanismos de controle, que foram desmontados no período anterior. Fraudes e distorções atrasam o atendimento a quem mais precisa. Para as aposentadorias militares, nós vamos promover mais igualdade, com a instituição de uma idade mínima para a reserva e a limitação de transferência de pensões, além de outros ajustes. São mudanças justas e necessárias.

Para atender às famílias que mais precisam, o abono salarial será assegurado a quem ganha até R$ 2.640. Esse valor será corrigido pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio. As medidas também combatem privilégios incompatíveis com o princípio da igualdade. Vamos corrigir excessos e garantir que todos os agentes públicos estejam sujeitos ao teto constitucional.

Juntos com o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, aprimoramos as regras do orçamento. O montante global das emendas parlamentares crescerá abaixo do limite das regras fiscais. Além disso, 50% das emendas das comissões do Congresso passarão a ir obrigatoriamente para a saúde pública, reforçando o SUS.

Essas medidas que mencionei vão gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e consolidam o compromisso deste governo com a sustentabilidade fiscal do país. Para garantir os resultados que esperamos, em caso de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários.

Combater a inflação, reduzir o custo da dívida pública e ter juros mais baixos é parte central de nosso olhar humanista sobre a economia. O Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente. Quem ganha mais deve contribuir mais, permitindo que possamos investir em áreas que transformam a vida das pessoas.

Reafirmamos, portanto, nosso compromisso com as famílias brasileiras: proteger o emprego, aumentar o poder de compra e assegurar o crescimento sustentável da economia. Exatamente por isso, anunciamos, hoje, também a maior reforma da renda de nossa história. Honrando os compromissos assumidos pelo presidente Lula, com a aprovação da reforma da renda, uma parte importante da classe média, que ganha até R$ 5 mil por mês, não pagará mais Imposto de Renda.

É o Brasil justo, com menos imposto e mais dinheiro no bolso para investir no seu pequeno negócio, impulsionar o comércio no seu bairro e ajudar a sua cidade a crescer. A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais. Tudo sem excessos e respeitando padrões internacionais consagrados.

Você sabe: essa medida, combinada à histórica Reforma Tributária, fará com que grande parte do povo brasileiro não pague nem Imposto de Renda e nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a carne. Corrigindo grande parte da inaceitável injustiça tributária, que aprofundava a desigualdade social em nosso país.

Queridos brasileiros e brasileiras, as decisões que tomamos, a partir de hoje, exigem coragem, mas sabemos que são as escolhas certas porque garantirão um Brasil mais forte, mais justo e equilibrado amanhã. Tenham fé de que seguiremos construindo um país onde todos possam prosperar pela força de seu empenho e trabalho. Saibam que o governo do presidente Lula é parceiro de cada família brasileira nessa caminhada.

Com um governo eficiente, estamos construindo um Brasil mais forte e mais justo. Muito obrigado e boa noite.

Fonte: Brasil 247

Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

Medida será bancada por maior taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil

Fernando Haddad
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo enviará, combinado ao pacote de corte de gastos obrigatórios, a proposta para isentar de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês, disse em pronunciamento nesta noite o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele esclareceu que a medida não terá impacto sobre as contas públicas porque será bancada com a taxação extra de quem ganha mais de R$ 50 mil mensais.
Brasília (DF) 27/11/2024 - Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
Frame Ministério da Fazenda
Brasília (DF) 27/11/2024 - Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil - Frame Ministério da Fazenda

É o Brasil justo, com menos imposto e mais dinheiro no bolso para investir no seu pequeno negócio, impulsionar o comércio no seu bairro e ajudar a sua cidade a crescer. A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais. Tudo sem excessos e respeitando padrões internacionais consagrados”, disse o ministro em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e de televisão.

Segundo Haddad, a medida faz parte da segunda etapa da reforma tributária, que prevê a reforma do Imposto de Renda. No pronunciamento, o ministro lembrou da reforma tributária do consumo, promulgada no ano passado e em regulamentação pelo Congresso, que trará outros benefícios às classes baixa e média.

“Essa medida, combinada à histórica Reforma Tributária, fará com que grande parte do povo brasileiro não pague nem Imposto de Renda e nem imposto sobre produtos da cesta básica, inclusive a carne. Corrigindo grande parte da inaceitável injustiça tributária, que aprofundava a desigualdade social em nosso país”, acrescentou o ministro.

Fonte: Agência Brasil

Governo prevê economia de R$ 70 bilhões em dois anos com pacote fiscal

Medidas abrangem abono salarial, supersalários e previdência militar

Dinheiro, Real Moeda brasileira
© José Cruz/Agência Brasil
Com a promessa de economizar R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na noite desta quarta-feira (27) as linhas gerais do pacote de corte de gastos obrigatórios que será detalhado nesta quinta-feira (28). O ministro anunciou mudanças no abono salarial, na previdência dos militares, nas emendas parlamentares e indicou que as regras de reajuste do salário mínimo poderão mudar.

Haddad também anunciou o reforço no pente-fino de privilégios.

“Para garantir que as políticas públicas cheguem a quem realmente necessita, vamos aperfeiçoar os mecanismos de controle, que foram desmontados no período anterior. Fraudes e distorções atrasam o atendimento a quem mais precisa”, declarou o ministro em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, que durou quase oito minutos.

◉ Previdência dos militares

Em relação à previdência dos militares, o ministro anunciou o aumento da idade mínima para a reserva e mais rigor nas regras de pensões.

“Para as aposentadorias militares, nós vamos promover mais igualdade, com a instituição de uma idade mínima para a reserva e a limitação de transferência de pensões, além de outros ajustes. São mudanças justas e necessárias”, disse Haddad.

O ministro não confirmou se a proposta prevê a introdução de idade mínima de 55 anos e a proibição de pagamento de pensões nos casos de morte ficta, quando o militar é expulso das Forças Armadas, mas até agora é considerado como morto pela legislação. Na semana passada, Haddad tinha dito que as mudanças na previdência dos militares gerariam economia de R$ 2 bilhões por ano.

◉ Abono e salário mínimo

Sobre o abono salarial, que equivale a uma espécie de 14º salário para quem ganha até dois salários mínimos por ano com carteira assinada, Haddad disse que o valor máximo do benefício será mantido em R$ 2.640 (atualmente dois salários mínimos). O abono, no entanto, passará a ser corrigido pela inflação daqui para a frente, em vez de subir acima da inflação, como ocorre com o salário mínimo.
Brasília (DF) 27/11/2024 - Haddad anuncia isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil
Frame Ministério da Fazenda
Brasília (DF) 27/11/2024 - Haddad anuncia pacote de cortes de gastos do governo federal- Frame Ministério da Fazenda


Com o reajuste seguindo apenas a inflação, o valor do abono salarial cairá abaixo de dois salários mínimos ao longo dos anos. “Esse valor será corrigido pela inflação nos próximos anos e se tornará permanente quando corresponder a um salário mínimo e meio”, declarou o ministro.

O ministro indicou que a regra de reajuste do salário mínimo sofrerá mudanças para se adaptar ao teto de crescimento de gastos do arcabouço fiscal, que limita a expansão dos gastos públicos a 2,5% acima da inflação. “Já devolvemos ao trabalhador e à trabalhadora o ganho real no salário mínimo. Esse direito, esquecido pelo governo anterior, retornou com o presidente Lula. E com as novas regras propostas, o salário mínimo continuará subindo acima da inflação, de forma sustentável e dentro da nova regra fiscal”, afirmou.

Atualmente, o salário mínimo é corrigido pela inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Com a mudança, haverá um teto que limitará o crescimento do PIB a 2,5% acima da inflação.

◉ Supersalários e emendas

Haddad também mencionou a intenção de limitar os supersalários no serviço público ao corrigir brechas na legislação que permitem o pagamento acima do teto.

“As medidas também combatem privilégios incompatíveis com o princípio da igualdade. Vamos corrigir excessos e garantir que todos os agentes públicos estejam sujeitos ao teto constitucional”, disse.

Sobre as emendas parlamentares, Haddad disse que o governo, com o Supremo Tribunal Federal e o Congresso, aprimoraram as regras do Orçamento. “O montante global das emendas parlamentares crescerá abaixo do limite das regras fiscais. Além disso, 50% das emendas das comissões do Congresso passarão a ir obrigatoriamente para a saúde pública, reforçando o SUS [Sistema Único de Saúde]”, declarou.

◉ Estimativa

Segundo Haddad, as medidas resultarão em economia de R$ 70 bilhões em gastos obrigatórios até 2026, permitindo que as despesas do governo se enquadrem dentro do arcabouço fiscal.

O ministro anunciou que, caso o governo registre déficit primário, despesas maiores que as receitas sem os juros da dívida pública, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários.

“Essas medidas que mencionei vão gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e consolidam o compromisso deste governo com a sustentabilidade fiscal do país”, declarou.

Para o ministro da Fazenda, a aprovação do pacote será importante para reduzir a inflação e baixar os juros no futuro. De acordo com ele, o governo elaborou a proposta de modo a que quem ganhe mais contribua mais. Em tese, o pacote envolve o envio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), de um projeto de lei complementar e de substitutivos a projetos de lei que tramitam no Congresso.

“Combater a inflação, reduzir o custo da dívida pública e ter juros mais baixos é parte central de nosso olhar humanista sobre a economia. O Brasil de hoje não é mais o Brasil que fechava os olhos para as desigualdades e para as dificuldades da nossa gente. Quem ganha mais deve contribuir mais, permitindo que possamos investir em áreas que transformam a vida das pessoas”, concluiu Haddad.

Fonte: Agência Brasil

Primeira Turma do STF deve julgar tentativa de golpe, diz Barroso

Pelo regimento interno do STF, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais

Luís Roberto Barroso (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

André Richter - Repórter da Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira (27) que a eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e 36 acusados pela tentativa de golpe deve ser julgada pela Primeira Turma da Corte, colegiado formado por cinco dos 11 ministros do tribunal.

Ao ser perguntado se um processo com 37 réus não deveria ser julgado pelo plenário, Barroso disse que a competência legal para tratar do caso é da Primeira Turma.

"O juízo natural dessas matérias é a Primeira Turma. O excepcional seria ir para o plenário. Se o relator [Alexandre de Moraes] e a Primeira Turma entenderem que é o plenário, vai para o plenário. A competência é deles, e não é uma matéria esteja na alçada da presidência", afirmou.

Pelo regimento interno do STF, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, faz parte da Primeira Turma, a eventual denúncia será julgada pelo colegiado.

Além do relator, compõem a turma os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Se a maioria de três ministros aceitar a eventual denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF. No plenário, a maioria seria formada por seis votos.

A Segunda Turma é composta pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, além de André Mendonça e Nunes Marques, ambos indicados ao STF pelo ex-presidente Bolsonaro.

Por ser presidente da Corte, Barroso não faz parte das turmas. O plenário é composto pelos integrantes das duas turmas, além de Barroso.

Indiciamento

Ontem (26), Alexandre de Moraes retirou o sigilo o inquérito no qual Bolsonaro e demais acusados foram indiciados pela tentativa de golpe e enviou o processo para a PGR.

Com o envio do relatório da Polícia Federal (PF), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, vai decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão denunciados ao Supremo pelos crimes imputados pelos investigadores.

Devido ao período de recesso de fim de ano no Supremo, a eventual denúncia deve ser enviada ao STF somente em 2025. O recesso começa no dia 20 de dezembro e vai até 1° de fevereiro do ano que vem.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Tarcísio foi ao Alvorada no dia em que Bolsonaro discutiu minuta golpista, aponta PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: José Cruz/Agência Brasil

Tarcísio de Freitas (Republicanos) esteve no Palácio da Alvorada em 19 de novembro de 2022, mesma data em que o então presidente Jair Bolsonaro e seu assessor Filipe Martins discutiram a minuta golpista. Na ocasião, o bolsonarista havia acabado de ser eleito governador de São Paulo.

À coluna de Thais Bilenky no UOL, a assessoria de Tarcísio negou que ele tenha participado da reunião e alega que o governador fez apenas uma visita a Bolsonaro após a eleição. Segundo registros obtidos pela Polícia Federal e incluídos no relatório final do inquérito, ele chegou no Alvorada às 17h19 e saiu às 19h17.
Registros obtidos pela PF mostram que Tarcísio de Freitas esteve no Palácio da Alvorada em 19 de novembro, data em que minuta golpista foi discutida por Jair Bolsonaro e aliados. Foto: Reprodução


A equipe de Tarcísio não esclareceu a pauta do encontro com Bolsonaro. Ele também não publicou nenhuma foto em suas redes sociais na data, ao contrário do que fez semanas depois, em 11 de dezembro, quando postou uma imagem ao lado do então presidente agradecendo pelo apoio.

“A contextualização das informações prestadas pelo colaborador Mauro Cid com os dados obtidos pela investigação comprovou que o dia 19 de novembro de 2022 foi uma das datas em que ocorreu os encontros entre Filipe Martins e o então presidente Jair Bolsonaro para tratarem da minuto do golpe de Estado”, aponta a PF no relatório final entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva também participou do encontro. Ele chegou ao Alvorada às 14h59 junto de Martins e deixou o prédio às 18h57. Não há registros do horário em que o então assessor de Bolsonaro deixou o palácio.

O tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, passou o dia 19 inteiro no Alvorada. Segundo registros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) obtidos pela Polícia Federal, ele entrou no palácio às 8h36 e saiu às 20h06.

Fonte: DCM com informações do UOL

Moraes critica plataformas por dificultarem a remoção de perfis fakes em seu nome

O ministro Alexandre de Moraes durante debate sobre moderação de conteúdo nas redes sociais no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta (27). Foto: Reprodução/TV Justiça

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que é vítima de uma série de perfis falsos no Instagram e no Facebook e que as plataformas têm dificultado a remoção dessas contas do ar. A declaração foi dada durante julgamento sobre a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet, que trata da moderação de conteúdo, na Corte.

“As plataformas dificultam e quase ignoram quando você quer retirar um perfil falso seu. Eu não tenho Instagram, eu não tenho Facebook e tem uns vinte perfis que tenho que ficar correndo atrás”, afirmou o magistrado. Moraes relata que alguns dos perfis que se passam por ele são usados apenas para criticá-lo.

“É tão óbvio para a plataforma que o perfil não é meu, porque é só me criticando, seria algo surrealista”, prosseguiu.

O artigo discutido pela Corte nesta quarta (27) estabelece circunstâncias para responsabilizar civilmente provedores de internet por danos causados em conteúdos publicados por terceiros. Atualmente, o trecho prevê que eles só poderão ser punidos após não removerem o conteúdo em tempo hábil depois de ordem judicial.

Moraes usou seu relato pessoal para enfatizar a relevância da discussão sobre o tema no Supremo. “Essa questão é muito importante de ser discutida porque não há boa vontade das plataformas em retirar [os perfis]”, completou.


A ministra Cármen Lúcia também levou um relato similar à Corte, dizendo que existem diversos perfis falsos que se passam por ela nas redes, incluindo um chamado “Cármen Lúcia Oficial”. “Não tenho Oficial como sobrenome. E com uma série de erros”, relatou a ministra.

Os ministros ainda não votaram no caso e o debate teve início com a sustentação oral de José Rollemberg Leite, representante do Facebook, que afirmou que as queixas de Moraes e Cármen Lúcia devem estar sendo analisadas pela empresa.

Fonte: DCM

STF rejeita pedido de Boulos contra Tarcísio por acusação infundada de associação ao PCC

Sem provas, o governador e ex-ministro de Jair Bolsonaro disse que a facção criminosa teria orientado voto no candidato psolista

Guilherme Boulos (mais destaque) e Tarcísio de Freitas (Foto: Zeca Ribeiro - Agência Câmara I Governo de SP)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Kassio Nunes Marques rejeitou nesta quarta-feira (27) uma notícia-crime feita pela equipe jurídica de Guilherme Boulos (PSOL-SP) após o deputado federal acionar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).

Sem provas, o governador e ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) disse que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) teria orientado voto no candidato psolista. Tarcísio e Nunes estavam juntos numa entrevista quando o governador fez a acusação.

Cabe recurso contra a decisão individual. O Ministério Público Eleitoral havia se manifestado contra a análise do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e alegou que as acusações contra o deputado devem ser debatidas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no STF.

Fonte: Brasil 247

Gleisi critica 'violência e fake news' de militares bolsonaristas: 'quando política se confunde com armas, temos uma ditadura'

Segundo a presidente do PT, 'quem está armado deve cuidar da segurança, e não fazer política'

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara)

 A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta quarta-feira (27) que o relatório da Polícia Federal (PF) sobre o plano golpista foi “estarrecedor”. A parlamentar criticou o envolvimento de militares bolsonaristas na tentativa de ruptura institucional.

“Política não combina com armas. Quem está armado tem que cuidar da segurança, no caso das Forças Armadas, do território nacional, dos nossos céus, dos nossos mares, da soberania do país, e não fazer política. Quando a política se confunde com armas, dá na ditadura que já tivemos, dá nessas tentativas de golpe”, disse a petista à CNN Brasil.

“Essas pessoas fazem parte de comunidades que são comunidades violentas, que incentivam ações como essas. E são comunidades que foram incentivadas, e tiveram ajuda para serem organizadas, do bolsonarismo e do próprio Bolsonaro. As falas do Bolsonaro, a forma como ele agia, do seu entorno também, estimulando violência, ódio, fake news, criaram essa situação no país”, acrescentou.

A petista criticou o envolvimento de Jair Bolsonaro (PL) no plano do golpe, conforme atestam as investigações da PF. "É muito grave. O presidente da República, que estava no comando do país, organizou isso tudo, junto com seus assessores, com militares, enfim, outras pessoas que participaram desse processo. E isso tem que ser punido. Nós não podemos admitir que isso não tenha uma responsabilização, uma punição”.

A Polícia Federal indiciou 37 pessoas acusadas de envolvimento no plano golpista. Alguns indiciados foram Jair Bolsonaro (PL), além dos ex-ministros Walter Braga Netto (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

De acordo com as investigações, tinha como um de seus objetivo o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Agentes prenderam quatro militares e um agente da PF.

A presidente do PT aproveitou para repudiar a tentativa de parlamentares bolsonaristas em querer dar anistia (perdão) a quem participou dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). O STF emitiu 265 condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República. Novos julgamentos acontecerão.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonaro se entristece com depoimentos de militares; entenda

O ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado pela trama golpista. Foto: Andressa Anholete/Getty Images

Depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas apontam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) buscou apoio militar para implementar um golpe de Estado e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme aponta o inquérito da Polícia Federal, tirado do sigilo na última terça-feira (26). Essas declarações, segundo aliados, preocupam o ex-mandatário, que teme abalos na relação com parte do eleitorado militar.

Segundo o jornal O Globo, Bolsonaro teria se queixado a pessoas próximas sobre o tom dos militares que agravam sua situação diante das investigações. Aos aliados, o ex-presidente tem dito que nunca participou de golpes e que o discurso de “perseguição política” contra ele, que poderia o ajudar, estaria se diluindo.

Entre os depoimentos que sustentam a investigação está o do ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes. Ele relatou ter participado de reuniões no Palácio da Alvorada, onde Bolsonaro e o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, apresentaram minutas golpistas. Os documentos previam a decretação de estado de defesa ou de sítio e o uso de operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para justificar a intervenção.

O general Freire Gomes afirmou que rejeitou os planos e teria alertado que qualquer tentativa de golpe exigiria a prisão de Bolsonaro. “Caso tentasse tal ato, teria que prender o presidente da República”, disse em depoimento.

O ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Júnior, corroborou as informações e destacou que a resistência do Exército foi determinante para evitar que o golpe avançasse.

O ex-presidente Jair Bolsonaro ao lado de militares em evento do Exército. Foto: Fernando Souza/AFP

Apesar das evidências, Bolsonaro nega ter discutido a ruptura democrática. Em entrevista recente, ele declarou que “jamais faria algo fora das quatro linhas da Constituição” e levantou suspeitas de perseguição política. “Golpe nunca esteve no meu dicionário. Se alguém viesse falar disso comigo, eu perguntaria: ‘E o day after? Como a gente fica perante o mundo?’”, afirmou.

Ainda assim, Bolsonaro reconheceu a possibilidade de ser preso em decorrência das investigações. “Eu posso ser preso agora, ao sair daqui [do aeroporto]”, declarou, após retornar de viagem a Alagoas.

O impacto das denúncias atinge diretamente a relação do ex-presidente com as Forças Armadas, tradicionalmente um de seus pilares de apoio. Segundo interlocutores, os depoimentos sugerem um distanciamento de membros da alta cúpula militar, enfraquecendo o discurso de Bolsonaro sobre suposta perseguição política e fortalecendo as acusações de tentativa de golpe.

A investigação, conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), inclui ainda a prisão de quatro generais e um agente da Polícia Federal, suspeitos de envolvimento nas articulações golpistas.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Ramagem queria que Bolsonaro interferisse em investigações da PF

Alexandre Ramagem, então diretor-geral da Abin, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado de 2022 detalha uma proposta do então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL), para restringir a autonomia de delegados federais. Segundo o documento, a intenção era permitir que o diretor-geral da PF controlasse diretamente os inquéritos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de proteger Jair Bolsonaro (PL), à época alvo de investigações.

Anotações encontradas com Ramagem mostram que ele sugeriu ao ex-presidente a centralização dos casos no diretor-geral da PF, argumentando que a medida era semelhante à forma como o procurador-geral da República supervisiona processos no Ministério Público. “Inquéritos com trâmite junto ao STF têm que ser presididos pelo próprio diretor-geral da PF. Irão espernear, mas o argumento é válido”, escreveu Ramagem.

A PF observou que as anotações criticam a escolha de delegados por ministros do STF, como Alexandre de Moraes, responsável por investigações importantes contra aliados de Bolsonaro, incluindo o inquérito das fake news e os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Ramagem também acusou a direção da PF de falta de coragem em questionar essas decisões.

O documento analisado foi criado em 5 de maio de 2020 e revisado pela última vez em março de 2023. A criação da proposta ocorreu logo após Ramagem ser barrado por Alexandre de Moraes de assumir o comando da PF, em abril de 2020, devido à sua proximidade com Bolsonaro.

A tentativa de nomeação de Ramagem resultou na demissão do então ministro da Justiça, Sergio Moro, ex-juiz da Lava-Jato e atualmente senador pelo União Brasil-PR, que acusou Bolsonaro de interferir na Polícia Federal.

O deputado federal Alexandre Ramagem, apontado como líder no esquema da Abin Paralela. Foto: reprodução

Na visão de Ramagem, o modelo proposto fortaleceria o controle da direção-geral sobre os inquéritos envolvendo autoridades com foro privilegiado, reduzindo a autonomia dos delegados responsáveis por essas investigações. Na época, o Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq), subordinado à Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), conduzia tais casos de forma independente.

Em 2021, durante o governo Bolsonaro, a ideia foi retomada pelo então diretor-geral da PF, Paulo Maiurino. Ele sugeriu ao STF um modelo semelhante no contexto de debates sobre a delação premiada do ex-governador Sergio Cabral.

A medida foi vista como uma tentativa de controle político sobre investigações sensíveis, mas enfrentou resistência interna e externa. Investigadores apontaram que a proposta comprometia a autonomia das apurações conduzidas pela PF.

Fonte: DCM

VÍDEO – Flávio Bolsonaro ameaça Moraes: “Vai sofrer as consequências”


O senador Flávio Bolsonaro durante discurso no plenário do Senado Federal 
nesta terça (26). Foto: Reprodução

O senador Flávio Bolsonaro acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de “abuso de autoridade” e afirmou que o magistrado “vai sofrer as consequências”. A declaração foi dada durante discurso nesta terça (26) sobre o projeto de anistia.

“O único caminho para alguma normalidade e para algum reequilíbrio entre os Poderes é uma anistia que tem que ser ampla, geral e irrestrita. Estou cada vez mais convicto disso e que inclua, inclusive, o Ministro Alexandre de Moraes”, afirmou Flávio no plenário do Senado Federal.

O parlamentar ainda afirmou que o ministro descumpriu diversas vezes a lei do impeachment. “Nunca vi ninguém que faz o que Alexandre de Mores está fazendo no mundo que em determinado tempo não vá sofrer as consequências pelas ilegalidades, arbitrariedades e abusos que cometeu”, completou.

A fala do senador ocorre após seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ser indiciado por trama golpista junto de 36 aliados. Ele ainda acusou o governo Lula de aparelhar a Polícia Federal.

A defesa de um perdão a golpistas, como os condenados e presos pelo ataque de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, se tornou uma das principais pautas da oposição no Congresso Nacional e voltou a ganhar força entre bolsonaristas após os indiciamentos.

O senador já havia defendido o pai e dito que “não há absolutamente nada contra Bolsonaro” no inquérito sobre a trama golpista, mas a Polícia Federal apontou que o ex-presidente “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta” sobre a trama.

Fonte: DCM

PF indicia mais um deputado bolsonarista por ataques a delegado


O deputado federal bolsonarista Cabo Gilberto Silva (PL-PB). Foto: Agência Câmara

A Polícia Federal indiciou mais um deputado federal bolsonarista por ataques a um delegado da corporação nesta terça (26). O alvo desta vez foi Cabo Gilberto Silva (PL-PB), que atacou Fábio Alvarez Shor durante discurso na Câmara dos Deputados.

O delegado, que foi responsável por indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas, tem sido alvo de ataques de parlamentares bolsonaristas. Na segunda (25), a PF já havia indiciado Marcel Van Hattem (Novo-RS).

Gilberto Silva disse que foi “indiciado pela Polícia Federal do presidente Lula” e alegou que estava “apenas cumprindo o seu dever” ao atacar o delegado em discurso na Câmara.

“Fiz denúncias na tribuna da Câmara dos deputados sobre a conduta do delegado Fábio, que está à frente de vários inquéritos ilegais contra inocentes brasileiros”, argumentou.

Fonte: DCM

Academias banem influenciadora após vídeos obscenos em aparelhos


A influenciadora e criadora de conteúdo adulto Indianara Jung. Foto: Reprodução

Academias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina proibiram a entrada de Indianara Jung, uma criadora de conteúdo adulto, após atos obscenos em aparelhos de musculação. A influenciadora tem 1,1 milhão de seguidores no Instagram e gravou dezenas de vídeos em diferentes estabelecimentos nos últimos meses.

Nos conteúdos, Indianara aparece encostando sua partes íntimas, por cima da roupa, em aparelhos de musculação das academias. As imagens viralizaram nas redes sociais e mostram que ela fazia os atos obscenos durante o horário de funcionamento, em meio a outros clientes dos estabelecimentos.

A academia Physical, de Sarapiranga (RS), e a rede Wave, que possui seis unidades em Santa Catarina, afirmaram à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo que cancelaram a matrícula da influenciadora. Ela também gravou conteúdos na rede Planet Fitness, que não se manifestou sobre os casos.

Além do Instagram, onde publica alguns vídeos, Indianara também possui um perfil no Onlyfans, onde vende conteúdos adultos por assinatura.

Fonte: DCM