terça-feira, 26 de novembro de 2024

Seleção feminina realiza primeiro treino com todas as convocadas

Brasil enfrentará a Austrália em partida amistosa na próxima quinta

seleção feminina, treino
© Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

A seleção brasileira de futebol feminino realizou, nesta terça-feira (26), a primeira atividade com todas as jogadoras convocadas pelo técnico Arthur Elias para os amistosos contra a Austrália. O treino foi realizada na localidade de Brisbane.

A delegação do Brasil ficou completa após as chegadas de Isa Haas, Adriana, Lorena, Angelina, Lauren e Gio. A próxima atividade da seleção será realizada na quarta-feira (27) no Suncorp Stadium, em Brisbane, local do primeiro amistoso contra a Austrália, que será disputado na quinta-feira (28) a partir das 7h10 (horário de Brasília).

A partida faz parte do processo de preparação da seleção para a próxima edição da Copa América, que será disputada em 2025. E uma boa atuação diante das Matildas é de fundamental importância para atletas que estão buscando ganhar espaço na equipe comandada pelo técnico Arthur Elias, como afirma a meio-campista Camilinha: “Estamos em um momento pós-olímpico, onde o treinador Arthur está dando oportunidades para novas atletas e pensando na Copa América. Precisamos levar isso muito a sério. Para mim, é uma chance de dar o meu melhor e ajudar a seleção a buscar vitórias”.

Após este confronto inicial, Brasil e Austrália voltam a medir forças, mas a partir das 5h45 de domingo (1) no CBUS Stadium, em Gold Coast.

Fonte: Agência Brasil

“Lula não sobe a rampa”: documento apreendido planejava impedir posse

Manuscrito faz parte do relatório da Polícia Federal

Brasília (DF), 22/02/2024, Fachada do Prédio da Polícia Federal em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Um documento manuscrito apreendido pela Polícia Federal (PF) na sede do Partido Liberal (PL) propõe ações para interromper o processo de transição de governo, “mobilização de juristas e formadores de opinião”.

O documento encerra com o texto “Lula não sobe a rampa”. Segundo a PF, em uma clara alusão ao impedimento de que o vencedor das eleições de 2022 assumisse o cargo da presidência.

A informação está no relatório da PF que indicia 37 acusados. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

Brasília (DF), 26/11/2024 - Página do inquérito da Polícia Federal de indiciamento de crimes com Manuscrito do general Braga Netto. Foto: Polícia Federal/Divulgação

Inquérito da PF de indiciamento de crimes com manuscrito do general Braga Netto. Foto: Polícia Federal/divulgação



O material apreendido na mesa do assessor do general Walter Braga Netto, coronel Peregrino, faz um esboço de ações planejadas para a denominada “Operação 142”. O nome dado ao documento faz alusão ao artigo 142 da Constituição Federal que trata das Forças Armadas e que, segundo a PF, era uma possibilidade aventada pelos investigados como meio de implementar uma ruptura institucional após a derrota eleitoral do então presidente Bolsonaro.

Segundo a PF, outros tópicos do documento trazem siglas e jargões próprios do militarismo como “CG Pol” (Centro de Gravidade Político), com a descrição de medidas autoritárias, “que demonstram a intenção dos investigados em executar um golpe de Estado para manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder”, diz o relatório.

Termos como “Anulação das eleições”, “Prorrogação dos mandatos”, “Substituição de todo TSE" e “Preparação de novas eleições” foram encontrados no documento apreendido na sede do PL.

Fonte: Agência Brasil

Kid preto enviou mensagem para Cid 6 minutos após ação contra Moraes ser abortada

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Gesival Nogueira/Ato Press/Estadão Conteúdo

Um dos seis militares envolvidos no plano para prender ou matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou uma mensagem para o tenente-coronel Mauro Cid minutos após a operação ser abortada. A informação consta no relatório final da Polícia Federal (PF) sobre a trama golpista.

Em 15 de dezembro de 2022, às 20h59, foi dada a ordem para abortar a operação contra o ministro. Seis minutos depois, o major Rafael de Oliveira, que usava o codinome “Japão”, enviou uma mensagem para o então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

O contato foi feito por outro número de telefone. No grupo de WhatsApp “Copa 2022”, onde a ação era coordenada, Oliveira usou um número registrado em nome de uma laranja, com DDD de Minas Gerais. Já no chat privado com Cid, o major utilizou um número com DDD do Rio de Janeiro — salvo na agenda como “Joe”.

“Opa”, escreveu Oliveira para Cid, seguido por uma tentativa de chamada de vídeo que não foi completada.

As mensagens trocadas indicam que o tenente-coronel estava com problemas de conexão. “Vou mudar de posição”, disse Cid. “Tá foda”, respondeu o major.

Trecho de relatório da PF mostra troca de mensagens entre Rafael de 
Oliveira  e Mauro Cid. Foto: Reprodução/Polícia Federal

De acordo com o relatório da PF, na manhã de 6 de dezembro, Oliveira tentou ligar para Cid por WhatsApp. No final da tarde, ambos estavam na região do Palácio do Planalto.

“Os dados objetivos permitem concluir que Mauro Cid e Rafael de Oliveira estiveram concomitantemente, conforme extratos de ERBs (antenas de celular), na região do Palácio do Planalto no dia 06 de dezembro de 2022 por volta das 17h45”, disse a PF.

Bolsonaro chegou ao Planalto minutos depois, às 17h56. Às 18h31, outra mensagem enviada em um grupo de assessores do então presidente, indicou que ele já estava de volta ao Palácio da Alvorada.

Nesse período, o general Mário Fernandes imprimiu, no Planalto, um documento “Punhal Verde e Amarelo”, que visava assassinar Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). A PF acredita que o documento possa ter sido apresentado a Bolsonaro.

No dia seguinte, 7 de dezembro, a esposa de Oliveira comprou um celular em uma loja de Goiânia. O aparelho, comprado em dinheiro, seria usado pelo major nas ações contra Moraes.

No mesmo dia, Bolsonaro se reuniu com os comandantes das Forças Armadas para discutir a minuta golpistas. Ainda no dia 7 de dezembro, mensagens trocadas entre Cid e outros envolvidos também indicam que a localização de Moraes estava sendo monitorada.

Oliveira e Cid vinham mantendo contato pelo WhatsApp desde novembro, pelo menos. Em 8 de novembro, o tenente-coronel pede para o kid preto “rascunhar algo”. Dois dias depois, novas mensagens sugerem que os dois estavam tentando marcar um encontro.

Em 11 de novembro, Oliveira questionou Cid sobre orientações a serem dadas para os manifestantes que apoiavam Bolsonaro. “O pessoal tá querendo a orientação correta da manifestação. A pedida é ir para o CN [Congresso Nacional] e o STF [Supremo Tribunal Federal]?? As FFAA [Forças Armadas] vão garantir a permanência lá?? Perguntas recebias [recebidas]”, perguntou o major.

Cid respondeu: “CN e STF” e “Vão”.

“Percebe-se que no dia 11 de novembro de 2022, já havia a intenção de que as manifestações fossem direcionadas fisicamente contra o STF e o Congresso Nacional, fato que efetivamente ocorreu no dia 08 de janeiro de 2023”, afirmou a PF no relatório.

General Walter Braga Netto. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Já no dia seguinte, 12 de novembro, ambos participaram de uma reunião na casa do general Walter Braga Netto, ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro. Outros militares também estavam na reunião.

No dia 14 de novembro, Oliveira pergunta para Cid se havia “alguma novidade” e escreve que tem “recurso zero”. “Qual a estimativa de gastos? Falei pra deixar comigo”, disse Cid. “Só uma estimativa com hotel. Alimentação. Material. 100 mil?”, acrescentou.

Em 15 de novembro, Oliveira enviou a Cid um documento intitulado “Copa 2022” e faz referência a valor de R$ 100 mil. Em seguida, ele pede para Cid apagar a mensagem.

Entre 21 e 23 de novembro, Oliveira e outros militares começaram a colocar “em prática os atos de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes”.

Fonte: DCM

“Os generais 4 estrelas vão deixar um capitão assumir?”, perguntou Toffoli a Bolsonaro


ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli falando em microfone e gesticulando
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli – Reprodução/Agência Brasil

No dia 19 de dezembro de 2022, Jair Bolsonaro (PL) participou de um jantar em Brasília, na residência do então ministro das Comunicações, Fábio Faria. Com informações do Estadão.

O evento foi articulado a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, com o objetivo de conter as tensões após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Preocupado com a relutância do então presidente em admitir a derrota, o magistrado buscou uma conversa reservada com o político do Partido Liberal.

Durante o diálogo, Toffoli questionou Bolsonaro:

“O senhor acha que, se houver um ato de força, os generais quatro estrelas vão deixar um capitão assumir o poder? A história, como a de 1964, mostra que não.”

Jair Bolsonaro permaneceu em silêncio, mas negou estar planejando um golpe. Contudo, expressou temores sobre uma possível prisão e perseguição política, especialmente contra seus filhos, além de reiterar que não passaria a faixa presidencial para Lula.

O jantar reuniu figuras importantes, como Tarcísio de Freitas (governador eleito de São Paulo), Ciro Nogueira (Casa Civil), Augusto Aras (Procurador-Geral da República), e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União). O objetivo central era persuadir Bolsonaro a reconhecer a eleição de Lula e desmobilizar acampamentos golpistas que se formavam em frente aos quartéis.

Contudo, o mandatário alegou que não havia convocado essas manifestações e, portanto, não seria sua responsabilidade encerrá-las. Apesar dos esforços, ele se manteve firme na ideia de fraude eleitoral, mesmo com aliados lembrando que as urnas eletrônicas também haviam eleito Tarcísio como governador.

Jair Bolsonaro falando e gesticulando, sério, com bandeira do Brasil ao fundo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução/Agência Brasil

As investigações da Polícia Federal revelaram que o jantar idealizado por Toffoli inicialmente seria em 14 de dezembro, mas foi adiado por Bolsonaro. A PF descobriu ainda um suposto plano de golpe. Em 15 de dezembro, militares das Forças Especiais teriam planejado a execução de Lula, do vice eleito Geraldo Alckmin, e do ministro do STF Alexandre de Moraes, presidente do TSE. O plano, no entanto, foi abortado.

Dois dias depois, no 16 de dezembro, Jair Bolsonaro foi pressionado a assinar uma “minuta do golpe”. Um interlocutor político entrou em contato com Dias Toffoli relatando a gravidade da situação. Esse mesmo interlocutor insistiu na necessidade de um jantar com o então presidente e aliados próximos, o que foi realizado dias depois.

Áudios interceptados pela PF mostram insatisfações dentro do grupo bolsonarista. No dia do jantar, o coronel Reginaldo Vieira de Abreu criticou Bolsonaro por não ter dialogado com os manifestantes no Palácio da Alvorada, pedindo que ele se posicionasse para que “pelo menos o pessoal passasse o Natal em casa”.

Dois anos após esses eventos, as investigações apontam que o plano de Bolsonaro para romper com a democracia não foi adiante por falta de apoio dos generais do Alto Comando. A PF classifica o esquema como “Punhal Verde Amarelo”, reforçando que, sem a adesão militar, o golpe foi neutralizado.

Fonte: DCM

VÍDEO – Carro estacionado e sem motorista capota “sozinho” no Paraná

Carro capota “sozinho” em Laranjeiras do Sul, no Paraná. Foto: Reprodução

Um carro capotou “sozinho” em Laranjeiras do Sul, região central do Paraná, sem qualquer contato aparente com outro veículo. O episódio ocorreu nesta segunda (25) e a proprietária do veículo diz que ficou em estado de choque após ver as imagens.

O carro estava estacionado e sem motorista no momento em que virou. Keli Cristina de Paula, a dona do veículo, afirmou ao g1 que estava trabalhando no momento em que o carro capotou e que foi avisada por colegas.

Vídeo gravado por câmera de segurança mostra que um caminhão passa ao lado do carro estacionado e pouco depois a traseira do veículo é arremessada para cima, deixando-o com os pneus para o alto.

Um cabo de telefonia foi rompido após a passagem do caminhão e a principal suspeita é que o fio tenha sido arrastado pelo veículo maior e virado o menor, gerando o capotamento. 

Veja:

Fonte: DCM

Lindbergh: novas informações da PF mostram que é necessária a 'prisão preventiva de Bolsonaro' (vídeo)

'Planejou, atuou e teve pleno domínio do plano de golpe', afirmou o parlamentar

Lindbergh Farias (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputado)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou nesta terça-feira (26) que é necessária a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) após a Polícia Federal apontar envolvimento direto do ex-mandatário no plano golpista.

"Acabou: PF prova que Bolsonaro planejou, atuou e teve pleno domínio do plano de golpe e de execução de Lula, Alckmin e Moraes. Eu defendo a prisão preventiva de Bolsonaro", afirmou o parlamentar na rede social X.

O plano golpista tinha como um de seus objetivos o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Bolsonaro foi alvo de 3 indiciamentos - inquérito da trama golpista, fraudes em cartões de vacinação, e venda ilegal de joias, que, por lei, devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporadas a patrimônio pessoal.

Fonte: Brasil 247

Havia os dispostos a resistir e os que agora querem ficar bem na fita

'Não aceitariam serem presos por Walter Braga Netto ou por ordem de Bolsonaro', disse uma fonte ao comentar sobre os opositores do bolsonarismo

Jair Bolsonaro e militares (Foto: ABr)

Por Denise Assis, 247 - Para os que duvidam da gravidade da tentativa de golpe por que passamos, em 2022, há um fato que nos dá a dimensão do quanto os bolsonaristas estavam dispostos a levar a termo o fim da democracia no país.

Fonte ligada ao meio militar revelou que tanto o general Richard Nunes Luna, quanto o general Novaes, ambos de quatro estrelas, estavam aguardando armados a “visita” dos golpistas para prendê-los, caso o golpe fosse desfechado e vitorioso. Iriam “resistir”, segundo essa mesma fonte. “Haveria embate. Haveria luta. Eles disseram que resistiriam à tentativa de golpe. Não aceitariam, de maneira alguma, serem presos por Walter Braga Netto ou por ordem de Bolsonaro”.

Sobre os comentários com relação ao Alto Comando ter rejeitado o golpe, essa fonte rechaça a ideia. “Isso não foi levado ao Alto Comando. Precisaria estar pautado, virar Ordem do Dia. E o Alto Comando funciona por consenso. Eles não seriam loucos de pautar o Alto Comando. A expressão “o Alto Comando não aceitou”, não é própria”, diz. “Foi discutido, o golpe? Foi, mas entre comandantes, não em reunião do Alto Comando”, arremata.

Esta mesma fonte questiona: “vamos lá. Eles recusaram porque são legalistas ou porque são democráticos? Não. A explicação que me foi dada por eles foi a seguinte: a memória de 1964. Se a memória funciona para uns como estímulo, funciona para outros como punição permanente. A ideia é de que foi o empresariado, e a Igreja Católica que puxou o golpe e que o levou aos quartéis. Depois, quando a coisa começa a degringolar todos abandonam os militares, e passam a ser resistentes de primeira hora. Inclusive a Igreja, a mídia e todos os envolvidos”, comenta a fonte.

“O golpe acaba ficando tachado de ditadura militar. Esse é um ponto. Segundo ponto: eles não concordavam claramente porque havia uma possibilidade muito grande de se formar, sem dúvida nenhuma, essa junta militar composta por Augusto Heleno, Braga Netto e Mario Fernandes, com uma miríade de coronéis e tenentes-coronéis em volta. Eles ou chamariam novas eleições ou, para, com interferência no Supremo Tribunal Eleitoral, declarar a chapa que chegou em segundo lugar - já que a chapa que ganhou estaria afastada ou morta -, como vencedora”.

Na opinião do Alto Comando, essa junta ficaria como uma iminência parda sobre a República. Eles temiam sobre o que aconteceria com os oficiais superiores do Exército, sendo alvo dessa junta. Terceiro ponto. A liderança do Walter Braga Netto. Ninguém do Alto Comando gostava do Braga Netto, que era visto como oportunista, politiqueiro e com grandes ambições. E poderia até mesmo afastar o Bolsonaro e assumir, ele mesmo, uma ditadura direta, pinocheteana, no país. Então, havia uma grande desconfiança dos legalistas contra os seus próprios colegas”, explica a fonte.

A versão é factível, embora pareça um tanto “arrumada” demais. Como se tivesse sido organizada depois dos fatos de hoje virem à tona. Uma coisa, porém, é certa. Houve divisão entre os generais, mas certamente o índice de adesão foi alto, a julgar pelas mais de mil assinaturas na carta do dia 22 de novembro, que cobrava do comandante Marcos Freire Gomes um posicionamento a favor do golpe. Detalhe: ele assinou a nota do dia 11, pela manutenção dos acampamentos, e não reagiu à carta de mais de mil assinaturas conclamando as Forças à adesão. Como diz o velho ditado: quem cala, consente. No mínimo, prevaricou.

Fonte: Brasil 247

Gilmar Mendes vai receber Título de Cidadão Honorário de Brasília

A cerimônia de entrega da honraria foi marcada para ocorrer na próxima semana

Ministro do STF Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Ricardo Vale (PT), anunciou a concessão de título de Cidadão Honorário de Brasília ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. A cerimônia de entrega da honraria foi marcada para acontecer no dia 2 de dezembro, às 10 horas da manhã, no plenário da CLDF.

De acordo com o deputado distrital, "este reconhecimento destaca a contribuição do ministro Gilmar Mendes ao país e à capital federal, reforçando seu compromisso com a justiça e o desenvolvimento do Brasil".

O evento contará também com a presença do presidente da Câmara, Wellington Luiz (MDB), e de autoridades dos diversos poderes, em nível federal e distrital.
Ricardo Vale
Ricardo Vale. Foto: Silvio Abdon/CLDFSilvio Abdon/CLDF

Fonte: Brasil 247

PF: golpe não aconteceu por falta de apoio do Exército

Segundo a Polícia Federal, Jair Bolsonaro não assinou a minuta golpista devido à falta de adesão de uma parte das Forças Armadas

Preparativos finais para o desfile de 7 de Setembro, na Esplanada dos Minist鲩os. (Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil)

André Richter - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) estima que o plano de golpe de Estado que estava sendo articulado seria consumado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados no dia 15 de dezembro de 2022.

A conclusão está no relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

Segundo os investigadores, a data foi "relevante para o contexto golpista" porque o ex-presidente recebeu, no Palácio da Alvorada, o ministro da Justiça, Anderson Torres, e os generais da reserva Braga Netto e Mario Fernandes, todos indiciados pela PF. O então general do Exército Freire Gomes, comandante da força, também esteve com o ex-presidente naquele dia.

No mesmo dia, estava em curso uma operação clandestina para prender o ministro Alexandre de Moraes.

◉ Falta de apoio

De acordo com o relatório de indiciamento, a operação foi cancelada pelos indiciados após receberem a informação de que não haveria adesão das tropas de Freire Gomes ao golpe, fato que também levou Bolsonaro a não assinar a minuta golpista encontrada durante a investigação da PF.

"Apesar de todas as pressões realizadas, o general Freire Gomes e a maioria do alto comando do Exército mantiveram a posição institucional, não aderindo ao golpe de Estado. Tal fato não gerou confiança suficiente para o grupo criminoso avançar na consumação do ato final e, por isso, o então presidente da República Jair Bolsonaro, apesar de estar com o decreto pronto, não o assinou", afirma a PF.

Conforme as provas colhidas no chamado inquérito do golpe, além do Exército, a Aeronáutica também não embarcou na tentativa de golpe e frustrou a empreitada.

"As evidências descritas ao longo do presente relatório, demonstraram que o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio, aderiram ao intento golpista. No entanto, os comandantes Freire Gomes, do Exército e Baptista Junior, da Aeronáutica, se posicionaram contrários a qualquer medida que causasse a ruptura institucional no país", completaram os investigadores.

◉ Diplomação

A implementação do golpe ocorreria três dias após a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckimin, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), então presidido por Alexandre de Moraes, como candidatos eleitos em 2022.

No dia 12 de dezembro de 2022, horas após a cerimônia no TSE, um grupo tentou invadir a sede da Polícia Federal em Brasília e colocou fogo em ônibus que transitaram pelas proximidades.

Fonte: Brasil 247

Marinha mobilizou tanques para um golpe de Estado, aponta relatório da PF

O almirante Almir Garnier colocou-se à disposição para cumprimento das ordens de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (à esq.) e Almir Garnier Santos (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)

Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
O relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou 37 pessoas por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito aponta que o almirante Almir Garnier anuiu com a articulação golpista, colocando as tropas à disposição do então presidente Jair Bolsonaro. Garnier é almirante-de-esquadra e à época dos fatos investigados exercia o comando da Marinha do Brasil.

De acordo com o relatório, mensagens apreendidas no celular do tenente Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, mostram conversas em que um contato chamado “Riva” diz: “O Alte Garnier é PATRIOTA. Tinham tanques no Arsenal prontos”. Em resposta, o interlocutor diz que o “01”, referindo-se a Bolsonaro, deveria ter “rompido” com a Marinha (MB), que o Exército e a Aeronáutica iriam atrás. O print dessa conversa foi encaminhado pelo coronel Sérgio Cavaliere a Mauro Cid.

Segundo a Polícia Federal, os comandantes do Exército e da Aeronáutica se posicionaram contrários a aderir a qualquer plano que impedisse a posse do governo legitimamente eleito. Já o comandante da Marinha, almirante Garnier, colocou-se à disposição para cumprimento das ordens de Bolsonaro.

“Os elementos de prova obtidos, tais como mensagens de texto e depoimentos dos então Comandantes da Aeronáutica e do Exército prestados à Polícia Federal evidenciam que o então comandante da Marinha do Brasil, almirante Almir Garnier, foi o único dentre os três a aderir ao plano que objetivava a abolição do Estado Democrático de Direito”.

Conforme as trocas de mensagens entre investigados e adeptos do golpe de Estado descritas ao longo do relatório, a adesão de Garnier serviu para organização criminosa pressionar ainda mais o Alto Comando do Exército a aderir ao plano que objetivava a abolição do Estado Democrático de Direito. Há registros de que o então comandante da Marinha foi reconhecido como “patriota”.

Em nota, a defesa de Garnier reiterou a inocência do investigado.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Gleisi: 'o golpe não aconteceu em razão de circunstâncias alheias à vontade de Bolsonaro'

Segundo a presidente do PT, o relatório da PF, que indiciou o político da extrema-direita, confirmou a intencionalidade dele na trama golpista

Jair Bolsonaro (PL) e Gleisi Hoffmann (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destacou nesta terça-feira (26) que, de acordo com o relatório da Polícia Federal no inquérito sobre o plano golpista, Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu dar o golpe por causa de fatores não controlados por ele.

"Muito grave: 'Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrático de Direito, fato que não se consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade', diz Relatório final da investigação sobre trama golpista liberado pelo ministro Alexandre de Moraes", escreveu a petista na rede social X.

As investigações da PF apontaram que o plano golpista tinha 6 núcleos, para elaborar uma trama, impedindo a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. Bolsonaro deve ser julgado em 2025.

O político da extrema-direita está inelegível atualmente por declarações golpistas. Em 2022, Bolsonaro afirmou a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tinha segurança contra fraudes. No ano seguinte, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou o ex-mandatário a 8 anos de inelegibilidade.

Fonte: Brasil 247

PF: Bolsonaro deixou país para evitar prisão e esperar desfecho do 8/1

Sigilo de relatório foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro (Foto: REUTERS)

André Richter - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Brasil no final de 2022 para evitar eventual prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Em dezembro de 2022, nos últimos dias de seu mandato, Bolsonaro embarcou para os Estados Unidos e retornou somente em março de 2023.

A informação está no relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

Os investigadores apontaram no relatório que foi descoberto um plano de fuga, elaborado em 2021, para que o ex-presidente deixasse o Brasil "caso seu ataque ao Poder Judiciário e ao regime democrático sofresse algum revés que colocasse sua liberdade em risco".

Durante as investigações, a PF encontrou no computador de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e um dos delatores, uma apresentação de Powerpoint com estratégias para implantação de uma rede de auxílio à fuga e evasão para ser empregada em situações nas quais Bolsonaro decidisse não cumprir decisões do STF. O plano previa o uso de armamento para garantir a fuga.

De acordo com as investigações, o plano de fuga de 2021 foi adaptado após o grupo não conseguir implementar um golpe de Estado em 2022.

"O plano de fuga foi adaptado e utilizado no final do ano de 2022, quando a organização criminosa não obteve êxito na consumação do golpe de Estado", aponta o relatório. "Jair Bolsonaro, após não conseguir o apoio das Forças Armadas para consumar a ruptura institucional, saiu do país, para evitar uma possível prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023", concluiu a PF.
Outro lado

A Agência Brasil busca contato com a defesa de Bolsonaro e está aberta para incluir seu posicionamento no texto. Ontem (25), em coletiva de imprensa, ele declarou que "nunca discutiu golpe com ninguém". Segundo o ex-presidente, todas as medidas tomadas durante seu governo foram feitas "dentro das quatro linhas da Constituição".

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

Leia a íntegra do relatório da PF com indícios de participação de Bolsonaro na tentativa de golpe

Sigilo de relatório foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Leia a íntegra do relatório final da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado. O documento embasa a tese da corporação de que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar o presidente Lula como parte da intentona.

No relatório, a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.

RELATÓRIO DA PF.


Fonte: Brasil 247

Relatório da PF aponta que Bolsonaro e Valdemar agiram de forma "dolosa" ao disseminar narrativa de fraude nas eleições

De acordo com relatório da corporação, o ex-mandatário tinha conhecimento de que não havia indícios de irregularidades no processo eleitoral

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)

O relatório final da Polícia Federal, divulgado nesta terça-feira (26), expõe que o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e o líder nacional do PL, Valdemar Costa Neto, teriam articulado a disseminação de uma narrativa falsa sobre fraudes nas eleições de 2022, após a derrota nas urnas.

O documento menciona o depoimento do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Jr., que afirmou ter informado reiteradamente a Bolsonaro sobre a ausência de falhas no sistema de urnas eletrônicas. Apesar disso, o ex-mandatário manteve a insistência na tese de fraude.

Nesse contexto, a Polícia Federal afirma que, com base no depoimento de Baptista Jr., fica evidente “a ação dolosa do então presidente Jair Bolsonaro, do presidente do PL Valdemar Costa Neto e de Carlos Rocha na disseminação da narrativa de fraude no pleito de 2022, inclusive com o peticionamento da ‘Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária’’.

Além disso, o relatório também cita o depoimento do então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, que confirmou que Bolsonaro tinha conhecimento de que não havia indícios de fraude no processo eleitoral.

“O depoente [Freire Gomes] ainda confirmou que o então presidente da República JAIR BOLSONARO tinha ciência de que a Comissão de Fiscalização não identificou nenhuma fraude no pleito de 2022”, aponta o relatório.

Fonte: Brasil 247

Em depoimento, chefes do Exército e da Aeronáutica dizem ter recebido de Bolsonaro propostas de plano golpista

O inquérito aponta que Bolsonaro apresentou um documento com hipóteses de instaurar Estado de Defesa ou de Sítio

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

O relatório final da Polícia Federal aponta Jair Bolsonaro (PL) como figura central em uma suposta conspiração golpista destinada a impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A investigação, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), baseou-se principalmente em depoimentos de ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica. Segundo informações divulgadas pelo O Globo, os militares relataram terem recebido diretamente de Bolsonaro propostas de um plano de golpe de Estado.

Após a derrota eleitoral em 2022, o ex-mandatário teria convocado reuniões no Palácio da Alvorada com os chefes das Forças Armadas e Paulo Sérgio Nogueira, à época ministro da Defesa.

O inquérito aponta que Bolsonaro apresentou um documento com hipóteses de instaurar Estado de Defesa ou de Sítio e iniciar uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Entre os depoimentos colhidos está o do general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que afirmou ter sido contrário às ideias golpistas de Bolsonaro. Freire Gomes afirmou que o ex-mandatário chegou a apresentar duas versões de uma minuta golpista a ele.

"Em outra reunião no Palácio da Alvorada, em data em que não se recorda, o então presidente Jair Bolsonaro apresentou uma versão do documento com a decretação do estado de defesa e a criação da comissão de regularidade eleitoral para 'apurar a conformidade e legalidade do processo eleitoral'”, consta no registro do depoimento.

O tenente-brigadeiro Baptista Jr., ex-comandante da Aeronáutica, também relatou ter tido acesso às versões da minuta. Em depoimento, disse acreditar que o golpe teria avançado se não fosse a resistência do então comandante do Exército.

"Em uma das reuniões dos comandantes das Forças com o então presidente após o segundo turno das eleições, depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de institutos previstos na Constituição, o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República", informou o registro do depoimento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

APUCARANA: Cine Teatro Fênix recebe espetáculo “Orquestra à Base de Cordas convida Renato Teixeira”


Cine Teatro Fênix recebe no dia 6 de dezembro o espetáculo “Orquestra à Base de Cordas convida Renato Teixeira”. A apresentação começa às 19 horas, com entrada gratuita e reserva de ingressos antecipada (confira o link abaixo).

O espetáculo é uma realização do Sesi Cultura PR, por meio do projeto SESI Música Convida, com a parceria da Prefeitura de Apucarana e Sivale Apucarana. No palco do Cine Fênix estará a Orquestra à Base de Cordas de Curitiba em um encontro especial com o renomado cantor e compositor Renato Teixeira. Uma celebração da riqueza da música brasileira, em uma experiência que une tradição e inovação cultural.

Desde 2012, o projeto SESI Música Convida realiza apresentações com o objetivo de promover a cultura musical, formar plateias e fomentar a produção artística local no Paraná e no Brasil. A iniciativa destaca a conexão criativa entre artistas, reunindo nomes consagrados nacional e internacionalmente com intérpretes e compositores da cena musical paranaense, como a Orquestra à base de Cordas de Curitiba, referência na difusão e experimentação da música brasileira.

Com direção artística de João Egashira, a Orquestra traz ao público arranjos singulares e um repertório que transita por diferentes épocas da música popular brasileira, incluindo composições autorais de seus integrantes. Já Renato Teixeira, com sua poesia caipira e um profundo amor pelo Brasil, se junta ao grupo para compartilhar sua trajetória musical na turnê “Estrada Eu Sou”. Inspirada nas histórias e paisagens brasileiras, essa turnê reflete a diversidade cultural do país.

Este espetáculo é uma oportunidade imperdível para todos que apreciam a autenticidade e a beleza da música brasileira.

Link para reserva de ingressos: https://www.eventbrite.com.br/e/1080948238279?aff=oddtdtcreator

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana realiza amanhã na UTFPR a 1ª Conferência Municipal do Meio Ambiente



Apucarana irá sediar nesta quarta-feira, dia 27, no Anfiteatro da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a 1ª Conferência Municipal do Meio Ambiente de Apucarana. O evento, que começa às 9 horas, é uma das etapas mais importantes da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) e tem como objetivo incentivar a ampla participação da população na construção de propostas para enfrentar os desafios climáticos, além de eleger delegados que representarão o município na etapa estadual.

Para o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, este será um momento importante para o Município e toda a região, que também deve se engajar na luta pela preservação do meio ambiente e as mudanças climáticas. “Preparamos esta conferência e esperamos contar com a participação de todos segmentos organizados da nossa sociedade”, assinala o prefeito.

A mobilização para as conferências municipais também é reforçada pelo governo federal e por organizações de representação dos municípios que integram a Comissão Organizadora da 5ª CNMA, como a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).

PROPOSTAS – O secretário de meio ambiente Gentil Pereira, e o superintendente da Sema, Sérgio Bobig, informam que na conferência municipal, os participantes poderão apresentar propostas contra os efeitos causadores da emergência climática para os cinco eixos definidos pela 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente: mitigação; adaptação e preparação para desastres; justiça climática; transformação ecológica; e governança e educação ambiental.

Qualquer pessoa – maior de 16 anos – pode participar da conferência e votar nos delegados. Poderão ser apontadas – pelo município -, até dez propostas, sendo duas para cada um dos eixos temáticos. As propostas priorizadas serão encaminhadas para a Comissão Organizadora Estadual e serão incluídas no Caderno de Propostas que será debatido nas Conferências Estaduais.

Fonte: Prefeitura de Apucarana