segunda-feira, 25 de novembro de 2024

APUCARANA: 1° Caminhada da Lua teve mais de 600 participantes



A 1ª Caminhada da Lua, realizada na noite de sábado (23), partindo da Fazenda Ubatuba, em Apucarana, teve a participação de mais de 600 caminhantes de muitas cidades da região e até de São Paulo. “Tudo transcorreu com muita motivação dos participantes e sem o registro de qualquer problema durante todo o trajeto”, informa o coordenador do evento, Mário Felipe, da Secretaria de Cultura e Turismo.

“Em nome da Prefeitura de Apucarana agradecemos os colaboradores, incluindo os amigos da Fazenda Ubatuba, Autarquia Municipal de Educação, Secretaria de Esportes, Secretaria de Assistência Social, Autarquia de Saúde, Guarda Municipal, IDR- Emater e Produtores Rurais de Apucarana. Também agradecemos os voluntários da Paróquia São Benedito e da Unespar com seus acadêmicos. O evento foi um sucesso, obrigado a todos que vieram fazer a caminhada noturna na zona rural de Apucarana”, disse Mário Felipe.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

PT saúda Yamandú Orsi e Carolina Cosse após vitória no Uruguai: 'momento histórico pela democracia e pela inclusão'

De acordo com a presidente do PT, 'a vitória de vocês representa um passo significativo na busca por uma região mais justa, equitativa e integrada'

Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O Partido dos Trabalhadores emitiu uma nota assinada pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional da legenda, e afirmou que a vitória de Yamandú Orsi no Uruguai "deixa evidente a compreensão coletiva sobre a importância do momento histórico e a decisão de seguir um caminho de democracia, inclusão e progresso nos próximos cinco anos".

"Compartilhamos com vocês os ideais de democracia e unidade, sob os princípios de liberdade, igualdade, justiça social e solidariedade internacional. A vitória de vocês representa um passo significativo na busca por uma região mais justa, equitativa e integrada", disse.

"Estamos confiantes de que a liderança da Frente Ampla continuará a promover avanços significativos em prol do povo uruguaio e contribuirá para fortalecer os laços de cooperação e integração na América Latina".

Leia a íntegra:


Estimado presidente eleito Yamandú Orsi e Estimada vice-presidenta eleita Carolina Cosse,

Amigas e Amigos da Frente Ampla do Uruguai,

Recebemos com grande entusiasmo e satisfação a notícia da vitória eleitoral ocorrida no dia 24 de novembro de 2024. Este triunfo é uma clara demonstração da efetividade e dedicação de uma militância política comprometida com os valores de esperança, amor e diálogo.

A escolha democrática do povo uruguaio, expressa nos 52,3% de votos válidos, deixa evidente a compreensão coletiva sobre a importância do momento histórico e a decisão de seguir um caminho de democracia, inclusão e progresso nos próximos cinco anos.

Compartilhamos com vocês os ideais de democracia e unidade, sob os princípios de liberdade, igualdade, justiça social e solidariedade internacional. A vitória de vocês representa um passo significativo na busca por uma região mais justa, equitativa e integrada.

Estamos confiantes de que a liderança da Frente Ampla continuará a promover avanços significativos em prol do povo uruguaio e contribuirá para fortalecer os laços de cooperação e integração na América Latina.

Desejamos pleno êxito nesta nova jornada e reafirmamos nosso compromisso de colaboração e apoio.

Recebam nossa calorosa saudação petista!
Yamandu Orsi
Yamandu Orsi. Foto: ReutersReuters
Fonte: Brasil 247



Ex-comandante do Exército revelou à PF que Bolsonaro apresentou plano de golpe em reunião de dezembro de 2022

Segundo seu depoimento, Bolsonaro apresentou planos no Palácio da Alvorada no dia 7 de dezembro de 2022


O general Marco Antônio Freire Gomes, que comandou o Exército entre março e dezembro de 2022, revelou à Polícia Federal (PF) que ameaçou prender Jair Bolsonaro (PL) caso o então presidente insistisse em avançar com planos para dar um golpe de Estado e se manter no poder após a derrota eleitoral daquele ano. Freire Gomes prestou depoimento em março, por quase oito horas, na condição de testemunha.

Além dele, o tenente-brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior, comandante da Aeronáutica à época, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator, também foram ouvidos no âmbito da investigação que culminou na Operação Tempus Veritatis. A operação apura a tentativa golpista e indiciou o ex-presidente e outros 36 suspeitos na última quinta-feira, 21 de novembro, com a conclusão do inquérito.

Os comandantes das Forças Armadas afirmaram ter rejeitado qualquer envolvimento na conspiração. Segundo seus depoimentos, Bolsonaro apresentou os planos durante uma reunião no Palácio da Alvorada, em 7 de dezembro de 2022. Nessa ocasião, o ex-presidente teria exposto instrumentos jurídicos para justificar o golpe, incluindo a chamada minuta golpista, apreendida posteriormente na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em janeiro deste ano.

As declarações reforçam as evidências de resistência interna dentro das Forças Armadas à tentativa de golpe e destacam a gravidade das ações planejadas pelo ex-presidente e seus aliados no período pós-eleitoral.

Foi o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Filipe Martins, um dos indiciados na última semana, quem “leu os considerandos e fundamentos jurídicos da minuta”, narrou Freire Gomes. Ele também afirmou que o assunto da reunião não foi informado quando convocada.

O comandante disse em depoimento que “sempre deixou evidenciado ao então presidente que o Exército não participaria da implementação desses institutos visando reverter o processo eleitoral” e que Bolsonaro “não teria suporte jurídico” para anular o resultado da eleição.

Já o chefe da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, teria colocado suas tropas à disposição do ex-presidente – em depoimento à PF, o almirante escolheu ficar em silêncio.

Um segundo encontro convocado pelo general Paulo Sérgio de Oliveira, então ministro da Defesa, ocorreu em 14 de dezembro de 2022. Na reunião, em seu gabinete, quando a hipótese do golpe de Estado – por meio de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), estado de defesa ou estado de sítio – foi aventada, Freire Gomes afirmou que “caso tentasse tal ato, teria que prender o presidente da República”. Quem narrou a cena foi o comandante da Aeronáutica, em depoimento. Freire Gomes na própria oitiva disse que “qualquer atitude, conforme as propostas, poderia resultar na responsabilização penal do então presidente da República”.

“Esclarece que sempre posicionou que o Exército não atuaria em tais situações; que inclusive chegou a esclarecer ao então presidente da República Jair Bolsonaro que não haveria mais o que fazer em relação ao resultado das eleições e que qualquer atitude, conforme as propostas, poderia resultar na responsabilização penal do então Presidente da República; Indagado se em alguma reunião com o então presidente jair Bolsonaro o depoente deixou claro que nenhum instituto jurídico que decretasse serviria para mantê-lo no poder após o término de seu mandato, respondeu que sempre externou ao então presidente da República, nas condições apresentadas, do ponto de vista militar não haveria possibilidade de reverter o resultado das eleições”, diz trecho do depoimento do ex-comandante do Exército.

Após não embarcar na ideia de golpe, que incluía um plano para matar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito, seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) – Freire Gomes foi chamado de “cagão” pelo general Walter Braga Netto, vice de chapa derrotado junto com Bolsonaro nas eleições daquele ano. Braga Netto afirmou neste sábado, 23, que nunca houve tratativas para se dar golpe de Estado e negou a existência de um plano para assassinar autoridades.

Segundo a investigação da PF, o ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro liderou uma campanha velada, mas agressiva, de pressão a oficiais das Forças Armadas que rejeitaram aderir ao plano golpista. Em uma troca de mensagens em dezembro de 2022 com o capitão reformado do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, Braga Netto afirmou que a “culpa pelo que está acontecendo e acontecerá é do general Freire Gomes” e acrescentou que “omissão e indecisão não cabem a um combatente”, se referindo à negativa do comandante em anuir com o golpe. Oferece a cabeça dele. Cagão”, disse o então ministro.

Ailton, capitão expulso do Exército, foi preso na investigação sobre fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente e também foi indiciado na última semana pela conspiração. Em fevereiro deste ano, quando intimado para prestar depoimento, decidiu ficar em silêncio.

Fonte: Agenda do Poder com informações do Estadão.

Bolsonaro aceitou “assessoramento” em golpe, diz general preso pela PF


O ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Mário Fernandes, preso por planejar assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

O general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República, teve áudios interceptados pela Polícia Federal que comprometem o ex-presidente Jair Bolsonaro. As gravações revelam a atuação deles em um plano para desestabilizar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), logo após a vitória eleitoral em 2022.

“Muito bacana o presidente ter ido lá à frente do Alvorada e ter se pronunciado. Que bacana que ele aceitou o nosso assessoramento. Todo mundo vibrando. Transmite isso pra ele”, diz o general em tom de agradecimento ao tentente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens da presidência e destinatário do áudio.

Segundo a PF, Fernandes era o “ponto focal” entre o Palácio do Planalto e manifestantes que permaneceram acampados em frente ao Quartel General do Exército após a eleição presidencial de 2022. A polícia investiga o general por envolvimento na elaboração de um plano que visava atentar contra Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Nas gravações, Fernandes insiste na narrativa de fraude eleitoral, desmentida por órgãos oficiais, e cobra ações do Alto Comando do Exército: “O senhor tem que dar uma forçada de barra com o Alto Comando”, disse ele.

Além das articulações golpistas, Fernandes tentou questionar a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. A PF aponta que ele buscou criar uma simulação fraudulenta de falhas no código-fonte das urnas eletrônicas, já declaradas seguras pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Nós pedimos pro garoto, e ele prometeu fazer até o final dessa semana um protótipo do código que ele teria feito lá atrás”, revelou o bolsonarista.

As respostas de Cid também foram interceptadas pela investigação. Em outro arquivo de áudio, o tenente-coronel estipulou o dia 12 de dezembro como limite para a execução da trama golpista.

“Dia 12 seria… Teria que ser antes do dia 12, né? Mas com certeza não vai acontecer nada. E sobre os caminhões, pode deixar que eu vou comentar com ele, porque o Exército não pode ‘papar mosca’ de novo, né? É área militar, ninguém vai se meter”, disse Cid, mencionando os acampamentos golpistas em Brasília.

Outro militar envolvido na trama, cuja identidade não foi divulgada, relatou dificuldades em obter apoio unânime dentro das Forças Armadas: “Cinco não querem, três querem muito e os outros zona de conforto. Infelizmente. A lição que a gente deu para a esquerda é que o Alto Comando tem que acabar”.

Fonte: DCM

“Eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes”, diz Alexandre de Moraes


Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Gustavo Moreno/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contou que um dos planos dos golpistas era enforcá-lo na Praça dos Três Poderes após o golpe de Estado.

A declaração ocorreu em janeiro deste ano, durante uma entrevista ao Globo sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.

Segundo Moraes, havia três planos contra ele. “Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio”, disse o ministro.

“E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição”, continuou.

Na última quinta-feira (21), a Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que investigava a trama golpista e indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Além de Moraes, os golpistas planejavam assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

De acordo com as investigações, o ministro era o primeiro alvo do plano “Punhal Verde e Amarelo”.

Um levantamento prévio da movimentação de Moraes, com horários e itinerários, além dos cronogramas de suas agendas, teria sido realizado pelos militares.

Fonte: DCM

MP pede arquivamento de caso contra Gusttavo Lima por falta de provas

O cantor havia sido indiciado pela Polícia Civil sob suspeita de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa

Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) encaminhou nesta segunda-feira (25) um pedido de arquivamento da investigação contra o cantor Gusttavo Lima no contexto da Operação Integration, que apurava suposta lavagem de dinheiro associada a atividades de jogos ilegais. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.

Os cinco promotores que atuaram no caso concluíram que não há elementos suficientes para sustentar as acusações contra o artista, que havia sido indiciado pela Polícia Civil sob suspeita de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Em parecer, a Promotoria enfatizou “a inexistência de elementos que demonstrem que os valores das operações suspeitas indicadas são provenientes de infração penal”.

A investigação também apontava a venda de uma aeronave por uma empresa do cantor à Esportes da Sorte, que devolveu o bem posteriormente, alegando problemas técnicos.

"A realização desses negócios, todos documentados e com as respectivas movimentações bancárias registradas, a toda evidência, não demonstram a prática de crimes de lavagem de dinheiro pelo investigado Nivaldo Batista Lima [nome do cantor]", diz o parecer.

Os promotores justificaram o pedido de arquivamento com base na ausência de “elementos que demonstrem: ocultação ou dissimulação de valores e/ou bens; o dolo, consistente no prévio conhecimento de que os valores pagos pelo investigado Darwin Henrique da Silva Filho [CEO da Esportes da Sorte] para aquisição da aeronave eram provenientes da infração penal; e o especial fim de agir, qual seja, o propósito de ocultar ou dissimular a utilização dos ativos".

Adicionalmente, o MP enfatizou que não foi identificada nenhuma relação entre as movimentações financeiras apuradas e Darwin Henrique da Silva Filho, suspeito de envolvimento com o jogo do bicho.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

População repudia iniciativa do Carrefour: 'os franceses estão deixando claro que só querem o nosso dinheiro'

Confira também alguns pontos do acordo entre Brasil e União Europeia

Carrefour (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)

Internautas publicaram nesta segunda-feira (25) mensagens de repúdio à iniciativa do Carrefour, de que vai parar de comprar carne exportada pelos países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).

De acordo com o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, o país deve "parar de comprar qualquer produto no Carrefour ou no Atacadão, que é deles também". "Do Brasil, esses franceses estão deixando claro que só querem o nosso dinheiro. Boicotam a carne brasileira? Nós não compramos nada deles. Reciprocidade", disse.

Outra pessoa escreveu: "o Carrefour anunciou que não vai mais comprar carne brasileira pras seus mercados no mundo inteiro e abriu uma guerra comercial contra o Brasil, defendendo agricultores franceses". "Boicote o carrefour! Compre em outros lugares!!".

Uma conta no X afirmou que o presidente da França, Emmanuel Macron, "é tratado feito rei aqui no Brasil e o que nosso país ganha em troca?". "Boicote do Carrefour à carne do Mercosul. Não existe acordo nem conciliação com o norte global, a gente aqui embaixo só tem a gente".

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) afirmou que, em 2023, o Brasil representou 27% das importações de carne bovina da União Europeia e o Mercosul, por 55%.


 


Entenda alguns pontos do acordo

Representantes de Brasil e França tem o objetivo de reduzir ou zerar as tarifas de importação e exportação entre os dois blocos. A negociação começou em 1999 e o termo foi assinado em 2019.

Pela proposta, a União Europeia vai isentar de tarifas 82% das importações agrícolas do Mercosul. De acordo com a UE, não haverá mudanças nos padrões de segurança alimentar e saúde animal do continente. O bloco continuará podendo barrar a entrada de produtos que não se enquadrem aos requisitos locais.

Segundo o acordo, as tarifas vão ser eliminadas para alguns produtos agrícolas brasileiros como frutas, café solúvel, suco de laranja, peixes, óleos vegetais crustáceos e terão tarifas eliminadas. Exportadores do Brasil terão preferência na venda de carnes bovina, suína, aves, arroz, etanol, ovos, açúcar e mel/

Os dois blocos (Mercosul e UE) se comprometem a diminuir medidas sanitárias e fitossanitárias que podem travar o acordo. Sul-americanos e europeus também terão de implementar o Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas, que inclui redução da emissão de gases do efeito estufa e combate ao desmatamento.

Fonte: Brasil 247

MP adia R$ 1,3 bi de repasses da Lei Aldir Blanc previstos para 2024

Relatório de Receitas e Despesas confirmou corte

MP adia R$ 1,3 bi de repasses da Lei Aldir Blanc para 2024 (Foto: Thiago Sabino)

Agência Brasil - O governo adiou o repasse para projetos de fomento à cultura e cortou R$ 1,3 bilhão da Lei Aldir Blanc previstos para este ano. A Medida Provisória 1.274, publicada em edição extraordinária no Diário Oficial da União da última sexta-feira (22), formalizou a mudança para este ano.

Desde o início da vigência da lei, a União transferiu R$ 3 bilhões para projetos financiados pela Lei Aldir Blanc. Diante da baixa execução dos projetos, o governo decidiu não transferir mais R$ 3 bilhões previstos para este ano. Com vigência imediata, a MP foi assinada pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.

A Lei Aldir Blanc prevê o repasse de R$ 15 bilhões por cinco anos a partir de 2023, totalizando cinco parcelas de R$ 3 bilhões. A medida provisória alterou o texto da lei, estabelecendo que a execução será de “até R$ 3 bilhões” por ano, condicionando as futuras transferências à execução dos projetos culturais por estados e municípios. O valor total de R$ 15 bilhões está mantido, mas os repasses agora serão diluídos ao longo dos cinco anos.

A MP foi editada pouco depois de o governo anunciar o bloqueio adicional de R$ 6 bilhões em gastos obrigatórios do Orçamento Geral da União. Sem o adiamento, o governo teria de cortar de R$ 7,3 bilhões.

O adiamento de R$ 1,3 bilhão apareceu no Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento e oficializa o bloqueio dos R$ 6 bilhões, dentro da rubrica “apoio financeiro a municípios e estados”, que teve uma redução total de R$ 976,2 milhões. Dessa forma, caso não tivesse havido o adiamento, o valor da rubrica teria aumentado em R$ 323,8 milhões.

O relatório apenas mencionou a edição da MP, sem detalhar os valores. “A redução refere-se à revisão do cronograma de dispêndios, por parte do Ministério da Cultura, tendo em vista a iminente publicação de Medida Provisória alterando os termos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, conforme informado por meio do Ofício nº 36/2024/CGOFC/SPOA/GSE/GM/MinC, de 22 de novembro de 2024”, informou o documento.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Embaixada da França procura governo para discutir boicote do Carrefour à carne brasileira

O boicote é um gesto de apoio aos agricultores franceses contrários ao acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia

Carrefour (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)

A Embaixada da França no Brasil manifestou-se nesta segunda-feira (25) ao governo brasileiro, oferecendo-se para intermediar o impasse gerado pelo anúncio do Carrefour de suspender a compra de carnes brasileiras. De acordo com o blog de Julliana Lopes, na CNN, fontes do Ministério da Agricultura informaram que representantes da diplomacia francesa entraram em contato com a pasta, propondo uma reunião para debater o tema.

O anúncio do boicote, realizado na última quarta-feira (20) pelo CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, gerou tensões. A medida é um gesto de apoio aos agricultores franceses contrários ao acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ainda analisa uma data para se reunir com os representantes franceses. Além disso, segundo fontes, ele considera solicitar formalmente à embaixada um pedido de retratação por parte do CEO global do Carrefour.

Ainda nesta segunda-feira, o embaixador francês deverá ser recebido pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luís Rua.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN 

Cemitérios devem cobrar valores anteriores à privatização, diz Flávio Dino

Os preços poderão ser atualizados somente pelo IPCA

Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, neste domingo (24), que o município de São Paulo volte a cobrar os valores do serviço funerário praticados antes da concessão dos cemitérios à iniciativa privada.

Os preços poderão ser atualizados somente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para correção da inflação. A decisão é uma medida cautelar, portanto provisória, até que o plenário da corte julgue o conteúdo da ação.

Segundo levantamento do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), antes da concessão o custo do pacote mais barato de serviços funerários era de R$ 428,04. Depois da concessão das unidades à iniciativa privada, o menor valor de pacote aos clientes passou para R$ 1.494,14, segundo o Sindsep, com base em valores divulgados pelas próprias concessionárias.

“Com isso [decisão], objetiva-se evitar danos irreparáveis ou de difícil reparação em desfavor das famílias paulistanas, em face de um serviço público aparentemente em desacordo com direitos fundamentais e com valores morais básicos”, manifestou o ministro na decisão.

Ele acrescentou que caberá à administração municipal as providências que considerar cabíveis para o cumprimento da liminar, mantendo ou não os contratos de concessão.

A administração do serviço funerário na capital paulista foi assumida por quatro empresas. Ao todo, são 22 cemitérios públicos e um crematório. Os contratos preveem que as concessionárias são responsáveis pela operação dos serviços, gestão, manutenção, exploração, revitalização e expansão das unidades. A vigência do contrato de concessão é de 25 anos.

◉ Exploração comercial

A decisão se deu em ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) questionando a concessão da administração de cemitérios e crematórios públicos e serviços funerários à iniciativa privada. O PCdoB argumenta que a privatização desses serviços tem levado à “exploração comercial desenfreada”.

O ministro Flávio Dino indicou, na decisão, reportagens veiculadas na imprensa, trazidas ao caso pela parte autora da ação, em que há relatos de abusos sofridos pela população que utiliza o serviço funerário.

“Apesar da privatização dos serviços funerários, cemiteriais e de cremação ter na sua origem uma ideia de modernização da prestação pública, o caminho trilhado até agora possui fortes indícios de geração sistêmica de graves violações a diversos preceitos fundamentais, entre os quais, a dignidade da pessoa humana, a obrigatoriedade de manutenção de serviço público adequado e plenamente acessível às famílias”, escreveu Dino.

O magistrado acrescenta que, até esse momento processual, visualiza que as práticas mercantis adotadas pelas concessionárias dos cemitérios atentam contra preceitos constitucionais, razão pela qual devem ser impedidas por meio da medida cautelar. Na sequência, indicou que a análise da constitucionalidade da privatização do serviço público ficará para o julgamento de mérito pelo plenário do STF.

A Prefeitura de São Paulo disse, em nota, que “a medida é um retrocesso às ações adotadas pela administração para atender os mais pobres”.

“A decisão do STF elimina, por exemplo, o desconto de 25% do funeral social garantido pela nova modelagem. Vimos, portanto, com preocupação uma decisão que, na realidade, provoca a perda de benefícios”.

“Vale ressaltar ainda que a ação foi baseada em reportagens já contestadas pela prefeitura após publicação de valores equivocados ou incomparáveis. Por fim, a prefeitura lamenta o uso político por partidos [Partido Comunista do Brasil] que tentam provocar um retrocesso numa concessão que tem beneficiado diretamente a população, especialmente as famílias mais vulneráveis”, finaliza a nota da prefeitura.

◉ Vereadores

A SP Regula, agência reguladora responsável pela fiscalização das concessões, havia registrado, até o início do mês, 141 autos de infração, que resultaram em 22 multas. Vereadores da capital paulista chegaram a defender a caducidade dos contratos de concessão dos cemitérios municipais à iniciativa privada.

Após denúncias de abusos, má aplicação de serviços e não cumprimento dos contratos, a Câmara Municipal de São Paulo fez a convocação de duas das concessionárias que assumiram a gestão das unidades, além de convite à SP Regula para prestar informações.

Em uma das reuniões extraordinárias realizadas pela Câmara, os vereadores denunciaram casos de perda de restos mortais por cemitérios administrados pelo Grupo Maya. Além disso, as denúncias incluíam a prática de valores acima da tabela de preços para os serviços funerários na capital, o que foi negado pelo diretor-presidente da concessionária.

Fonte: Brasil 247

Moro toma invertidas nas redes após fazer novos ataques ao governo Lula

O ex-juiz afirmou que a gestão do atual presidente da República é uma 'ruína'

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

Ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) recebeu críticas de internautas após afirmar que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é "a ruína econômica e moral do Brasil".

"O desmonte da lava jato foi no governo Bolsonaro", afirmou um internauta. "Vamos refrescar a memória. Fez o acórdão com Toffoli, escolheu PGR fora da lista tríplice amigo do Dirceu e ministro do STF que ajudou a salvar alila e vários corruptos. Bolsonaro nunca mais!".

Outra pessoa escreveu: "E o Sr. disse que Bolsonaro interferiu na PF e abandonou o país... está feliz ou assume a idiotice que fez. Ficou melhor? Ele era o único que podia enfrentar o crime organizado que queria voltar ao poder. Creio que sua atitude facilitou isso".

Uma conta no X disse que Moro "teve a oportunidade única de fazer um bom trabalho de combate à corrupção, num momento crucial na História do Brasil, mas preferiu fazer jogo político na ânsia de condenar o Presidente Lula, meteu os pés pelas mãos e provocou o maior caos jurídico da História!".


Fonte: Brasil 247

Moraes adia envio à PGR de relatório da PF com indiciamento de Bolsonaro

O envio do documento à Procuradoria-Geral da República (PGR) estava inicialmente previsto para esta segunda-feira

Alexandre de Moraes (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está analisando o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas no âmbito do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022. De acordo com o jornal O Tempo, o envio do documento à Procuradoria-Geral da República (PGR), inicialmente previsto para esta segunda-feira (25), deve ocorrer somente nos próximos dias.

“Não tem prazo se hoje ou amanhã ou qual dia. Quando terminar”, afirmou uma fonte próxima ao gabinete do magistrado.

O relatório aponta, além da suposta tentativa de impedir a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), um plano para assassiná-los. Outro alvo dos conspiradores seria o próprio Alexandre de Moraes, que à época presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, aguarda o envio do relatório por Moraes. A partir disso, PGR ficará responsável por decidir o destino de cada um dos indiciados. Contudo, a resposta deve ser dada apenas em 2025, considerando a complexidade do documento — que soma 884 páginas —, o número de indiciados e o curto período de tempo para que seja analisado ainda neste ano.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Tempo

Temer compara 8/1 a atos contra reforma da Previdência e minimiza plano golpista


Os ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

O ex-presidente Michel Temer (MDB) comparou o ataque de 8 de janeiro de 2023 com as manifestações contra a reforma da Previdência e minimizou o plano golpista para impedir a posse de Lula em 2022. A declaração foi dada durante evento nesta segunda (25) organizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), em São Paulo.

“Invadiram prédios agora em 8 de janeiro. Mas vocês se lembram que no meu governo, quando nós cuidávamos da reforma da Previdência, as centrais sindicais mandaram 1.600 ônibus lá, que incendiaram ministérios, tentaram invadir o Congresso, viraram carros, queimaram carros”, afirmou Temer.

Ele afirmou que um ministro sugeriu chamar as Forças Armadas para conter os protestos na ocasião, mas que decidiu “seguir em frente” para buscar uma solução pacífica.

Bolsonaristas no ataque de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Antonio Cascio/Reuters

Em entrevista após o discurso, Temer foi questionado sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, além do plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Para ele, a trama não traz riscos para a democracia e foi organizada por apenas “alguns militares”.

“Embora haja tentativas, o fato que não vão adiante. Não vão adiante porque não há clima no país. E, convenhamos, golpe para valer, você só tem quando as Forças Armadas estão dispostas a fazer”, respondeu.

Ao falar sobre a participação de militares, ele tentou isentar as Forças Armadas. “Não foi a instituição como um todo. Seja Exército, Marinha, Aeronáutica, não participaram disso como instituição. Participaram figuras”, completou.

Fonte: DCM