segunda-feira, 25 de novembro de 2024

INSS começa hoje pagamento da folha de novembro

Pagamentos vão até o dia 6 de dezembro

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,Previdência Social
© Marcello Casal JrAgência Brasil

Começa nesta segunda-feira (25) o pagamento da folha do mês de novembro a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os créditos são escalonados, em dias úteis, e seguem até o dia 6 de dezembro, de acordo com o número final do cartão do benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço.

Os beneficiários do Rio Grande do Sul continuarão a receber o pagamento no primeiro dia do calendário enquanto durar o estado de calamidade pública na região, em razão das enchentes que atingiram o estado no mês de maio deste ano.

Para os demais beneficiários, quem ganha até um salário mínimo recebe primeiro. Aqueles que têm o número do cartão com final 1 terão o crédito no dia 25 de novembro, e assim sucessivamente até as pessoas com cartão com final 0, que recebem no dia 6 de dezembro.

Para quem ganha acima do mínimo, os créditos ocorrerão no dia 2 de dezembro para os benefícios com final 1 e 6. No dia 3, recebem os beneficiários com cartão de final 2 e 7 e, na sequência, cartão final 3 e 8, dia 4; cartão final 4 e 9, dia 5; e, por fim, em 6 de dezembro serão creditados os benefícios para aqueles com cartão com final 5 e 0.

Se houver feriado municipal, estadual ou federal, o pagamento do benefício é no dia útil seguinte. O prazo para saque dos benefícios com cartão é até o final do mês seguinte - aproximadamente 60 dias - ao da disponibilização do valor na conta. Caso o segurado não faça o saque nesse período, os valores correspondentes serão devolvidos ao INSS.

O INSS paga, mensalmente, cerca de 40 milhões de benefícios assistenciais e previdenciários. Na folha de pagamentos do mês de outubro foram 28.279.547 de benefícios até um salário mínimo. Os que ganham acima do piso nacional somaram 12.365.818 benefícios.

13º salário

Serão contemplados com o abono anual os beneficiários de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), auxílio-acidente, aposentados, pensão por morte, auxílio-reclusão e salário-maternidade implantados a partir de junho. Não recebem 13º salário aqueles contemplados pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos com mais de 65 anos de idade, pessoas com deficiência de baixa renda e beneficiários de Renda Mensal Vitalícia.

Em março deste ano, o governo federal determinou a antecipação do pagamento das duas parcelas do 13º salário a 33,6 milhões de beneficiários.

Os segurados que ganharam o benefício a partir de junho, após o crédito da segunda parcela do 13º salário, terão esse valor incluído no benefício mensal em parcela única. Vão receber essa parcela única 2.016.620 de pessoas do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

No caso de beneficiários que têm o fim do auxílio programado para antes de 31 de dezembro, será pago o valor proporcional do abono anual.

Valor do crédito

Os aposentados, pensionistas e beneficiários dos auxílios já podem conferir quanto vão receber ligando para a Central 135, canal de atendimento telefônico do INSS. Para saber o valor, é preciso informar o número do CPF e confirmar algumas informações cadastrais para a atendente, de forma a evitar fraudes. O atendimento é de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

Os segurados também podem acessar o site ou aplicativo Meu INSS, disponível para smartphones com sistemas Android e iOS. Nos dois casos, é necessário fazer login e senha no portal Gov.br.

Para acessar todos os detalhes sobre o pagamento do benefício, basta clicar no serviço “Extrato de pagamento”.

Fake news

O instituto alertou que circula nas redes sociais boatos de que haverá o pagamento de 14º salário ou folha extra de 13º salário. “Essas informações não são verdadeiras”, ressaltou.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 24 de novembro de 2024

Série B: veja quem sobe para a Série A do Brasileirão do ano que vem


Quatro times disputaram simultaneamente três vagas restantes na elite
Sport-x-Santos-na-Serie-B-scaled-aspect-ratio-512-320
imagem cameraSport x Santos, na Ilha do Retiro em Recife (PE4. Foto: Marlon Costa/AGIF


Este domingo (24) marcou a rodada final da Série B do Campeonato Brasileiro de 2024 e a definição dos outros três times que sobem para a Série A do ano que vem - o Santos já garantiu acesso e título antecipadamente. Sob muita emoção e mudança de cenários, quatro jogos simultâneos da 38ª e última rodada fizeram com que quatro times disputassem as vagas restantes. Confira quem se deu bem e passa a fazer parte da elite do futebol brasileiro.


Lucas Lima comemora seu gol em Sport x Santos (Foto: Marlon Costa/AGIF)
Lucas Lima comemora seu gol em Sport x Santos (Foto: Marlon Costa/AGIF)

Quem sobe para a Série A ano que vem?

O Santos passou por poucas dificuldades, mas garantiu o acesso com duas rodadas de antecedência e o título na penúltima rodada. Retorna à elite do futebol brasileiro, mas com algumas escoriações: demitiu o técnico Fábio Carille após a desgastante campanha, embora de sucesso. Se despediu com derrota.

O mais novo estreante na elite do futebol brasileiro é o Mirassol, que venceu a Chapecoense por 1 a 0 em casa, no Estádio Campos Maia. Iury Castilho fez o único gol do jogo. O resultado deixou a equipe auriverde na segunda posição, com 67 pontos, um a menos que o campeão Santos.

Quem brilhou e colocou de volta o Sport na elite foi o atacante Lucas Lima, ex-Santos, que marcou um dos gols da vitória por 2 a 1 sobre seu ex-clube, na Ilha do Retiro, no Recife. O Leão retorna ao principal campeonato brasileiro depois de três anos na Segundona - foi rebaixado em 2021.

Outro nordestino que está de volta é o Ceará, que mesmo empatando sem gols com o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas, garantiu o acesso. Graças ao Goiás, que derrotou o Novorizontino por 1 a 0, no Heilé Pinheiro, em Goiânia, gol de Paulo Baya. Com isso, o Vozão termina na quarta posição, com 64 pontos, mesma pontuação da equipe de Novo Horizonte, mas com uma vitória a mais (19 a 18). Desde 2022, quando foi rebaixado, que não disputa a Série A.

Richardson em Guarani x Ceará (Foto: Diogo Reis/AGIF)
Richardson em Guarani x Ceará (Foto: Diogo Reis/AGIF)

Quem vai jogar a Série C em 2025

A luta contra o descenso se resolveu antecipadamente: o Guarani, de Campinas, campeão brasileiro em 1978, terminou em último lugar, com 33 pontos e apenas oito vitórias. E por uma triste coincidência para os campineiros, o arquirrival do Bugre vai fazer companhia na Série C do ano que vem. A Ponte Preta terminou a competição no 17º lugar, com 38 pontos e volta à Terceirona depois de 35 anos - disputou em 1990.

O terceiro paulista a cair foi o Ituano, que terminou em 18º lugar, com 37 pontos. A equipe rubro-negra amarga o segundo descenso em 2024, já que havia sido rebaixada no Campeonato Paulista. Em penúltimo lugar, com 36 pontos, o catarinense Brusque completa o quarteto de rebaixados.

Fonte: Lance

Santos perde do Sport e termina Série B como o ‘pior campeão da história’

Vitória do Leão da Ilha garantiu a equipe na Série A em 2025
AGIF24112419063030-scaled-aspect-ratio-512-320
imagem cameraLucas Lima, do Sport, marcou os dois gols da equipe no confronto na Ilha do Retiro


O Santos terminou, enfim, sua passagem pela segunda divisão do futebol nacional. Diante do Sport na Ilha do Retiro, em Recife, o Peixe perdeu na 38ª da Série B por 2 x 1 e agora olha para a reconstrução do clube a partir da próxima temporada. E apesar da alegria do acesso e do título da competição - objetivos vistos como obrigações pela torcida e diretoria santista - o alvinegro fica com a marca de ser o campeão com a pior pontuação da história da competição.

O clube termina a Série B com 68 pontos, piorando a marca que pertencia ao Coritiba, que levantou a taça da competição com 69 pontos em 2007. Com a exceção da dupla, todos os outros 17 campeões somaram 70 pontos ou mais.

E a derrota veio com dois gols sofridos de um nome muito conhecido pela torcida alvinegra: Lucas Lima. O meia, que pertence ao Santos e está emprestado ao rubro-negro, foi o grande nome da partida e selou o acesso do Sport de volta à Série A após três anos. A participação do atleta no jogo movimentou os bastidores das equipes ao longo da semana quando o Leão anunciou que pagaria a multa de R$ 500 mil para contar com o meio-campista. E o investimento surtiu o resultado esperado.

Lucas Lima, do Sport, marcou os dois gols da equipe no confronto na Ilha do Retiro
LLucas Lima, do Sport, marcou os dois gols da equipe no confronto na Ilha do Retiro. Foto: Marlon Costa/AGIF
Lucas Lima abriu o placar aos 48 minutos da primeira etapa de pênalti. O segundo gol veio após o intervalo. Aos 17 do segundo tempo, o atacante Lobato levou pata a linha de fundo, cruzou rasteiro para trás e encontrou Lima sozinho para bater de chapa no canto do goleiro Gabriel Brazão.

Durante todo o jogo, o clima no estádio evidenciava a tensão envolvida na partida. O peso maior, claro, estava nos mandantes, mas o Santos buscava finalizar o ano com um resultado positivo e eliminar a marca negativa em relação à pontuação, o que não conseguiu.

Fonte: Lance

Ronaldo Fenômeno revela meta de ser presidente da CBF: "Estou extremamente preparado"

Ex-craque da seleção brasileira admite sonho de comandar o futebol nacional e reforça desejo de mudanças na Confederação

Ronaldo Nazário (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

O ex-jogador Ronaldo Nazário, conhecido mundialmente como "Ronaldo Fenômeno", revelou publicamente seu desejo de assumir a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A declaração foi dada durante um evento beneficente promovido pela Fundação Fenômenos, realizado em São Paulo na última quinta-feira (21). O jornal espanhol Sport destacou a fala do pentacampeão, que afirmou estar "extremamente preparado" para encarar o desafio.

“Há muitos anos, eu falo da minha ideia de um dia ser presidente da CBF. Isso não mudou, mas vamos aguardar o momento certo. Estou extremamente preparado”, disse Ronaldo aos jornalistas presentes no evento. Embora tenha reforçado que ainda não é candidato e que não há eleições à vista, o ex-craque apontou a necessidade de reformas estruturais no futebol brasileiro. “O futebol brasileiro precisa de mudanças grandes”, declarou.

◉ Sonho antigo e liderança natural

Ronaldo revelou que a ambição de comandar a CBF surgiu ainda na época em que era atleta. “Desde jogador, meus companheiros já me chamavam de presidente. É um sonho, mas ainda distante, até porque a gente não sabe. A CBF vive uma instabilidade, não sabemos quando pode ser convocada uma eleição”, comentou. A entidade é atualmente presidida por Ednaldo Rodrigues, que assumiu o cargo em 2021 após um período de turbulência.

Apesar de reforçar que o momento ainda não é oportuno para especulações, Ronaldo mostrou confiança em sua capacidade de assumir a posição. “Mais do que nunca, eu estou preparado para um eventual novo desafio”, afirmou.

◉ "Plano Pep" e projeções futuras

O jornal espanhol Sport destacou que, caso Ronaldo se torne presidente da CBF, ele teria o desejo de trazer o técnico Pep Guardiola, atualmente no Manchester City, para comandar a seleção brasileira. Questionado sobre a possibilidade, Ronaldo foi cauteloso: “Não dá para passar a carroça na frente do burro. Vamos ver o que vai acontecer. Tenho muitas ideias para o caso de um dia isso acontecer, mas não dá para especular nada agora.”

Pep Guardiola renovou recentemente seu contrato com o clube inglês até 2026, mas é amplamente reconhecido como um dos maiores treinadores da história do futebol, o que reforça o peso das ideias de Ronaldo.

◉ Fenômeno dentro e fora de campo

Ronaldo é amplamente considerado um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Ídolo em clubes como PSV, Barcelona, Internazionale, Real Madrid e Milan, o atacante encerrou sua carreira no Brasil, onde também brilhou com as camisas do Cruzeiro e do Corinthians. Pela seleção brasileira, conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002) e deixou um legado histórico, incluindo os dois gols na final contra a Alemanha em 2002.

Fora dos gramados, Ronaldo se destacou como empresário. Após comprar o Cruzeiro e contribuir para sua reestruturação, vendeu sua participação em 2024 ao empresário Pedro Lourenço. Atualmente, é sócio-majoritário do Real Valladolid, da Espanha.

Com um histórico de sucesso em diferentes áreas, o "Fenômeno" agora mira um novo objetivo: ser um agente de transformação no futebol brasileiro. "Estou extremamente preparado", reafirmou. Resta saber se e quando Ronaldo terá a oportunidade de levar seu talento e visão para o comando da CBF.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Espanhol Sport

New York Times volta a atacar o Brasil por decisões contrárias à Lava Jato

Supremo Tribunal Federal anula condenações e expõe abusos da operação, enquanto mídia internacional critica a correção de ilegalidades

Dias Toffoli (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

Neste domingo (24), o The New York Times voltou a criticar o Brasil, destacando as decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) que estão revertendo condenações da Operação Lava Jato. A reportagem, ao enfatizar supostos impactos negativos no combate à corrupção, ignora os abusos legais cometidos durante a operação e a necessidade de restabelecer a legalidade nos processos judiciais.

As decisões do STF, lideradas em parte pelo ministro Dias Toffoli, têm anulado provas obtidas ilegalmente, suspenso multas bilionárias e revertido condenações baseadas em processos marcados por irregularidades. Toffoli tem sido uma das vozes mais firmes na defesa do respeito às garantias constitucionais, condenando os abusos cometidos durante a Lava Jato. Ele argumenta que métodos como a violação de sigilos e a manipulação de delações premiadas comprometeram a integridade da operação e atentaram contra os princípios do Estado de Direito.

De acordo com o tribunal, as práticas adotadas por investigadores e juízes da Lava Jato violaram garantias fundamentais, tornando insustentáveis muitas das condenações. As decisões estão corrigindo processos injustos e reafirmando o compromisso do Brasil com um sistema judicial imparcial e equilibrado.

Impactos regionais e a repercussão internacional

As anulações no Brasil têm gerado efeitos em outros países da América Latina, como Panamá, Equador, Peru e Argentina, onde investigações baseadas em informações da Lava Jato também estão sendo questionadas. Pelo menos 115 condenações já foram revertidas no Brasil, incluindo casos envolvendo políticos e empresários de destaque, de acordo com grupos de monitoramento jurídico.

Apesar da cobertura crítica do The New York Times, a atuação do STF reforça a importância de combater a corrupção sem abrir mão de princípios fundamentais, como o direito a um julgamento justo e a imparcialidade dos magistrados.O The New York Times, ao destacar o impacto das decisões na operação, parece desconhecer a gravidade dos abusos cometidos durante as investigações e os prejuízos que esses métodos trouxeram à credibilidade do sistema judicial brasileiro. A defesa do Estado de Direito e a correção de erros históricos são, como enfatiza Dias Toffoli, essenciais para fortalecer a democracia e o combate efetivo à corrupção.

Fonte: Brasil 247

Gleisi critica editorial da Folha sobre juros altos e cobra Banco Central autônomo


Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, usou sua conta no X (antigo Twitter) neste domingo (24) para criticar duramente um editorial da Folha de S.Paulo.

Em sua publicação, ela apontou contradições no texto, que discute os efeitos econômicos negativos dos juros altos, mas atribui a culpa ao governo federal, ignorando a responsabilidade do Banco Central (BC) “autônomo” na condução dessa política monetária.

“O editorial da Folha consegue a proeza de descrever as grandes mazelas que os juros estratosféricos causam ao país para apontar como culpado o governo, e não a política suicida do BC ‘autônomo’, a serviço do sistema financeiro e dos especuladores”, criticou Gleisi. A parlamentar questionou ainda a postura da imprensa em blindar Roberto Campos Neto, presidente do BC indicado por Jair Bolsonaro, enquanto ataca o governo de Luiz Inácio Lula da Silva por críticas à política monetária.

O texto editorial criticado reconhece que os juros altos dificultam o crescimento econômico e aumentam a dívida pública, mas, segundo Gleisi, omite que a definição da taxa básica de juros é uma decisão independente do Banco Central. Atualmente, o Brasil tem uma das maiores taxas reais de juros do mundo, em torno de 7,5%. Para a presidente do PT, a manutenção desse patamar reflete escolhas políticas que priorizam interesses do mercado financeiro em detrimento da população.

Gleisi também apontou que os efeitos dessa política monetária penalizam diretamente os mais vulneráveis. “Se são os juros que fazem a trajetória da dívida explodir, e se manter a atual taxa não vai trazer investimentos de volta, errado é mantê-la”, argumentou. Para ela, o discurso que defende cortes nos gastos públicos como solução é uma tentativa de transferir o peso da política monetária para aposentados e usuários de serviços essenciais, enquanto setores financeiros se beneficiam.

Outro ponto destacado por Gleisi foi o apoio recorrente da mídia a Campos Neto e a crítica constante ao governo Lula. Segundo ela, a imprensa sustenta uma narrativa que protege a autonomia do Banco Central, ao mesmo tempo em que responsabiliza o governo federal pelas dificuldades econômicas decorrentes da alta taxa de juros. “O que querem é jogar essa conta nas costas dos aposentados e da população que precisa de políticas públicas, com o discursinho surrado do corte de gastos do governo”, escreveu.

Com a crítica, Gleisi reforçou a posição do PT contra a atual condução da política monetária e destacou a necessidade de um debate mais amplo sobre os efeitos da autonomia do Banco Central. Para ela, a solução está em rever a política de juros altos, alinhando-a aos interesses da população e ao fortalecimento da economia brasileira.

Fonte: DCM

Taxa de desemprego deve fechar 2024 no menor nível da história, segundo especialistas

Carteira de trabalho. Foto: Divulgação

A taxa de desemprego no Brasil deverá atingir o menor patamar da série histórica até o final de 2024, conforme previsão de especialistas. O indicador, que deve fechar o ano abaixo de 6%, reflete uma combinação de fatores conjunturais e estruturais que favorecem o mercado de trabalho brasileiro.

De acordo com os cálculos do economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, a taxa de desemprego, que em setembro estava em 6,4%, deve continuar em queda até alcançar 6% em dezembro, impulsionada pelo aquecimento tradicional das contratações de fim de ano.

Essa estimativa é compartilhada por outras consultorias, como a Tendências, que também projetam a mesma taxa de desocupação ao fim de 2024. O movimento de queda do desemprego no Brasil reflete, entre outros fatores, a recuperação da economia nos últimos dois anos e a implementação de reformas estruturais, como a reforma trabalhista de 2017.

Fonte: DCM

Leila Pereira é reeleita presidente do Palmeiras; segundo mandato vai até 2027


Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras. Foto: Ricardo Moreira/Getty Images

Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras em eleição realizada neste domingo (24). Atual mandatária e dona das empresas patrocinadoras do clube, Crefisa e Faculdade das Américas (FAM), a presidente derrotou o candidato de oposição, Savério Orlandi, com ampla vantagem.

O pleito contou com a participação de 3.183 sócios, dos quais 2.295 votaram na empresária, enquanto Orlandi recebeu 878 votos, além de 30 votos em branco. Leila seguirá à frente do clube até o final de 2027, com uma diretoria composta pelos vice-presidentes Maria Teresa Bellangero, Paulo Buosi, Everaldo Coelho e Márcio Martin.

A trajetória de Leila no Palmeiras começou em 2015, quando suas empresas passaram a patrocinar o clube, firmando o maior acordo de patrocínio do futebol brasileiro na época. Após tornar-se conselheira em 2017 e reeleger-se para o posto em 2021, ela conquistou a presidência no final do mesmo ano, apoiada por Maurício Galiotte. Durante seu primeiro mandato, Leila buscou fortalecer o Palmeiras em várias frentes e agora encara um novo ciclo à frente da gestão alviverde.

Diferentemente de 2021, quando foi eleita sem oposição, Leila enfrentou um candidato rival pela primeira vez nesta eleição, mas reafirmou sua liderança no clube com uma vitória expressiva. A empresária mantém sua posição como uma figura central no Palmeiras, consolidando seu papel no cenário esportivo e administrativo.

Fonte; DCM

Gleisi Hoffmann denuncia misoginia em editorial do Estadão sobre Janja

Presidente do PT critica o jornal por preconceito contra a primeira-dama

Janja, Dilma Rousseff e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)

Neste domingo (24), Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para rebater o editorial publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O texto criticava a atuação da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, no governo do presidente Lula. Segundo Gleisi, o artigo evidencia uma postura "misógina e preconceituosa" contra Janja e, por extensão, contra mulheres que assumem posições políticas relevantes.

No editorial, o Estadão questionou a influência de Janja em pautas do governo e criticou sua presença ativa em eventos políticos. A publicação sugeriu que sua atuação estaria "invadindo espaços de decisão" e "subvertendo normas institucionais". Para o jornal, essa postura seria inadequada para o papel tradicional de uma primeira-dama.

Em sua resposta, Gleisi destacou que o editorial ultrapassou o limite da crítica legítima ao adotar um tom que desqualifica a primeira-dama por suas ações e opiniões políticas. "O Estadão, como qualquer jornal, tem todo direito de discordar de quem quiser em seus editoriais, inclusive da Janja. Mas atacá-la da forma que fez hoje revela uma carga de misoginia e preconceito contra as mulheres que têm opiniões próprias e atuam politicamente", escreveu Gleisi em sua publicação.

A crítica de Gleisi ecoa preocupações mais amplas sobre como a sociedade e a mídia tratam mulheres em posições de poder. A presidente do PT defendeu a autonomia e a relevância do trabalho de Janja, mencionando que sua atuação contribui para fortalecer políticas sociais e promover a igualdade de gênero.

Fonte: Brasil 247

JBS e Masterboi suspendem fornecimento ao Carrefour após veto à carne brasileira na França

Setor agropecuário classifica decisão do grupo francês como protecionista e injusta

Carne em unidade de produção da JBS no Brasil (Foto: Reuters)

Os frigoríficos JBS (Friboi) e Masterboi interromperam o fornecimento de carne bovina ao Carrefour no Brasil em resposta ao anúncio de Alexandre Bompard, presidente mundial do grupo, de que a rede deixará de vender carne produzida em países do Mercosul nas lojas da França. Reportagem da Folha destaca que a Masterboi confirmou o corte no fornecimento na última sexta-feira (22), enquanto fontes indicaram que a JBS parou de vender ao grupo na quinta-feira (21). Outras empresas, como BRF e Marfrig, não comentaram a situação. O Carrefour, por sua vez, afirma que suas lojas estão abastecidas e a comercialização de carne ocorre normalmente.

No sábado (23), representantes de 44 associações do setor agropecuário discutiram uma carta aberta ao executivo do Carrefour, classificando a decisão como “protecionista” e incompatível com os avanços sustentáveis do Brasil. O documento destaca que, nos últimos 30 anos, a pecuária brasileira aumentou sua produtividade em 172%, ao mesmo tempo em que reduziu a área de pastagem em 16%.

O agronegócio teme que o veto do Carrefour na França abra precedentes para outras restrições em mercados europeus. A carta também questiona a coerência da decisão, argumentando que, se a carne brasileira não é adequada para a França, isso poderia comprometer sua aceitação em outros países.

Além de frigoríficos, entidades de diversos setores, como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Aprosoja e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), assinam o documento, reforçando a necessidade de diálogo e reconhecimento das práticas sustentáveis do Brasil no mercado global.

Em nota, o Carrefour, que também comanda a rede Atacadão, nega que haja desabastecimento em suas lojas no momento. "A comercialização do produto ocorre normalmente nas lojas. Nenhuma loja está desabastecida".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Bolsonaro diz ao PL que vai manter candidatura mesmo que seja preso

Inelegível, ele não pretende transferir seu capital político a alguém de fora da família

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)

O ex-presidente Jair Bolsonaro não demonstra intenção de recuar na sua tentativa de disputar as eleições presidenciais de 2026, mesmo estando inelegível e enfrentando processos relacionados à tentativa de golpe de Estado. A informação foi publicada na coluna de Denise Rothenburg, do Correio Braziliense, neste domingo. Segundo a jornalista, Bolsonaro tem reiterado a aliados do PL que continuará percorrendo o país em eventos partidários, em um esforço para manter sua base mobilizada e o partido unido.

Apesar de seu cenário jurídico delicado, Bolsonaro teria confidenciado planos de, caso impedido de concorrer, lançar um substituto que o represente, como fez o presidente Lula em 2018. Entre os cotados, surge o deputado Eduardo Bolsonaro, pré-candidato ao Senado por São Paulo e conhecido pelas conexões com o governo de Donald Trump nos Estados Unidos.

Enquanto Bolsonaro insiste na candidatura, figuras como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a senadora Tereza Cristina (PP-MT) optam por não assumir protagonismo em uma possível disputa presidencial. Para Tarcísio, a prioridade seria a reeleição ao governo paulista, especialmente se Lula continuar com força política até 2026, um cálculo estratégico para evitar desgastes antecipados. Ainda segundo a coluna, a manutenção da candidatura de Bolsonaro visa sufocar eventuais concorrentes no campo da direita, consolidando a hegemonia do bolsonarismo. Este movimento ecoa a estratégia de Lula nas eleições de 2022, quando unificou partidos da esquerda sob sua liderança.

Fonte: Brasil 247

Marta é campeã com Orlando Pride na liga feminina de futebol nos EUA

Vitória sobre Washington Spirit garantiu 1º título na história do time
Atacante Marta, capitã do Orlando Pride, comemora primeiro título do clube na liga de futebol feminino nos EUA
© Reprodução X / Orlando Pride

A brasileira Marta, atacante e capitã do Orlando Pride (Estados Unidos), conduziu a conquista do título inédito para o clube na liga de futebol feminino, a NSWL (National Women’s Soccer League). Neste domingo (24), a equipe de Marta e das compatriotas Angelina e Adriana se sagrou campeã com vitória por 1 a 0 na final sobre o Washington Spirt. O gol do título foi de Barbra Banda, nascida em Zâmbia.

Emocionada, a atacante de 38 anos, seis vezes eleita a melhor do mundo pelo Prêmio Fifa, compartilhou nas redes sociais a alegria de conquistar o título na presença da mãe, que da arquibancada assistiu pela primeira vez a filha em campo em uma partida nos Estados Unidos.

“Isso significa muito”, disse Marta, referindo-se à mãe. E acrescentou: “jogar com essas atletas é algo realmente especial, que nunca tive em nenhum outro clube”, pontuou a camisa 10, que atual no Orlando Pride desde 2017.



Nesta temporada, Marta foi eleita para a seleção do campeonato feminino e também está entre as cinco indicadas à melhor jogadora da NWSL 2024.

A primeira divisão do campeonato feminino de futebol dos Estados reuniu 15 clubes na primeira fase. O Orlando Pride somou 18 vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. Na fase de mata-mata, o time de Marta aplicou 4 a 1 no Chicago Red Stars nas quartas de final, e depois avançou à final ao derrotar o Kansas City por 3 a 2 na semifinal.

Fonte: Agência Brasil

Inflação: Alta de alimentos e energia elétrica prejudica faixas mais pobres


Arroz e feijão em mercado. Foto: Reprodução

A inflação no Brasil tem impactado de forma mais severa as famílias de baixa renda, principalmente devido à alta nos preços dos alimentos e da energia elétrica.

Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que, para famílias com renda domiciliar muito baixa (menos de R$ 2.105,99 por mês), a inflação acumulada em 12 meses aumentou de 4,34% em setembro para 4,99% em outubro, a maior taxa registrada para esse grupo desde fevereiro de 2023. Esse aumento reflete os desafios enfrentados pelas camadas mais vulneráveis da população.

Enquanto a inflação das famílias de renda muito baixa acelerou, o cenário foi diferente para os mais ricos.

Para as famílias com renda alta (acima de R$ 21.059,92), a inflação desacelerou de 4,72% para 4,44% no mesmo período, marcando a menor taxa entre os grupos pesquisados. Segundo a pesquisadora Maria Andreia Lameiras, do Ipea, o alívio para os mais ricos foi influenciado pela queda no custo das passagens aéreas, que possuem maior peso no orçamento desse segmento.

O principal fator de pressão para as famílias mais pobres é o aumento no preço dos alimentos, que representa cerca de 25% do orçamento desses grupos.

Problemas climáticos como seca e queimadas em 2024 prejudicaram as safras agrícolas, elevando os custos dos alimentos e da carne. “O pasto queimado obrigou a alimentação do gado com ração, encarecendo ainda mais as carnes”, explica Lameiras. A estiagem também encareceu as tarifas de energia elétrica, outro item essencial para os mais pobres.

Além disso, o dólar elevado tem influenciado negativamente o custo de alimentos importados, enquanto fatores sazonais, como o aumento da demanda no fim do ano, devem manter os preços pressionados até dezembro. “A inflação dos mais pobres é composta basicamente por alimentos, gás de cozinha, energia elétrica e transporte público”, destaca a pesquisadora em entrevista à Folha, reforçando que esses itens são mais vulneráveis a variações econômicas.

Embora a bandeira tarifária da energia elétrica tenha mudado para a cor amarela em novembro, indicando uma redução nas cobranças adicionais nas contas de luz, o impacto no alívio da inflação dos mais pobres será limitado. Por outro lado, a circulação de mais dinheiro na economia, impulsionada pelo pagamento do 13º salário, pode intensificar a demanda por bens e serviços, o que pode pressionar ainda mais os preços de alguns itens.

Foto de uma mulher, com rosto desfocado, segurando quatro papéis de conta de luz.
Contas de luz e preço dos alimentos cresceram, mas salário permanece o mesmo. Foto:Daniel Ferreira/Metrópoles

No entanto, a inflação deve continuar pressionando todas as faixas de renda no final do ano, cada uma afetada por diferentes fatores. Para os mais ricos, os gastos com lazer e passagens aéreas podem subir, enquanto os mais pobres enfrentam dificuldades com itens essenciais. Segundo Lameiras, o cenário evidencia a desigualdade nos impactos econômicos e a necessidade de atenção às políticas de controle inflacionário que beneficiem as camadas mais vulneráveis da população.

Fonte: DCM

Extrema direita indica chance elevada de Bolsonaro tentar fugir para embaixada amiga


O ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado por suposta participação em trama golpista para impedir a posse de Lula em 2023 – Foto: Reprodução

Movimentos da extrema direita no Brasil e no exterior levantam preocupações sobre uma possível tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de buscar refúgio em embaixadas estrangeiras. A articulação, reforçada por declarações de aliados como Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, tenta criar uma narrativa de perseguição política e associar o Brasil a uma “ditadura de esquerda”. Esses discursos têm repercutido em redes sociais e no cenário internacional. As informações são do colunista Jamil Chade, do Uol.

Paulo Figueiredo, neto do ex-ditador João Figueiredo, declarou em inglês que se sente “honrado” por ter sido indiciado pela Polícia Federal, classificando as acusações como intimidações. Ele sugere que os Estados Unidos, sob uma eventual nova administração conservadora, poderiam reavaliar a situação no Brasil. A menção a governos ultraconservadores, como o de Donald Trump, reforça a expectativa de apoio internacional à extrema direita brasileira.

Interlocutores da Justiça e da diplomacia brasileira não descartam a hipótese de Bolsonaro buscar refúgio, como ocorreu durante sua estadia inexplicada na embaixada da Hungria. A possibilidade de um asilo diplomático, no entanto, traria sérias repercussões políticas e diplomáticas. Embaixadores avaliam que países que concederem asilo enfrentariam altos custos políticos e poderiam prejudicar relações bilaterais com o Brasil.

O governo húngaro, liderado por Viktor Orban, já demonstrou disposição em apoiar aliados conservadores. Recentemente, Orban convidou Benjamin Netanyahu, desafiando um mandado de prisão internacional. Esses movimentos são vistos como precedentes que podem encorajar outras ações ultraconservadoras. No entanto, qualquer tentativa de fuga de Bolsonaro envolveria complexos cálculos logísticos e políticos.

Durante a pandemia, Bolsonaro e Netanyahu mantiveram contatos para se preparar contra possíveis denúncias no Tribunal Penal Internacional. Agora, interlocutores observam se a embaixada de Israel também poderia ser cogitada como uma opção para Bolsonaro. Paralelamente, parlamentares bolsonaristas têm buscado apoio nos Estados Unidos, utilizando recursos públicos para viagens e articulações com entidades ultraconservadoras.

A narrativa de “ditadura de esquerda” no Brasil tem sido amplificada por cartas de congressistas americanos alinhados a Trump. Essas cartas ameaçam a Comissão Interamericana de Direitos Humanos com corte de recursos caso não tomem medidas contra o governo brasileiro. A estratégia conta com o apoio de entidades ultraconservadoras, como a ADF, que é considerada radical nos Estados Unidos.

Documentos da Polícia Federal indicam que membros da extrema direita consideram que Bolsonaro não foi suficientemente ousado em sua abordagem. Em registros, um militar preso nesta semana sugere que decisões estratégicas deveriam ter sido tomadas em reuniões restritas, sem a presença de ministros ou órgãos de controle.

Fonte: DCM com informações do UOL