quinta-feira, 21 de novembro de 2024

APUCARANA: Prefeitura lança Campanha “ 21 dias de ativismo pelo fim das violências contra as mulheres”



A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família de Apucarana, iniciou nesta semana a Campanha “21 dias de ativismo pelo fim das violências contra as mulheres”, que busca sensibilizar a sociedade para o tema. A programação do evento Encontro de Mulheres Negras, realizado na Sala das Cerejeiras do Cine Teatro Fênix, foi marcada por oficinas de abayomi, roda de coversa e palestra.

As palestras e roda de conversa foram conduzidas pela psicóloga Mara Prates, ativista do Coletivo de Mulheres Negras, e Ivanilda Vitalino também integrante do Coletivo de Mulheres Negras e conselheira de Direitos do Conselho Municipal de Direitos das Mulheres. Elas abordaram temas como o protagonismo e resistência das mulheres negras, pelo enfrentamento do racismo e da violência de gênero.

O encontro encerrou com a realização de uma oficina de bonecas Abaomy, símbolo da cultura afro-brasileira, especialmente na luta pela valorização da identidade negra e o empoderamento das mulheres negras. A oficina foi ministrada por Jandira Soares da Silva Mincachi, conselheira do Conselho Municipal de Direitos das Mulheres, ativista do Movimento Consciência Negra Macone e Coletivo das Mulheres Negras.

Boneca abayomi é o nome de uma boneca negra de pano sem costura e sem cola, feita apenas com nós de tecidos. Um símbolo de resistência e tradição, e também o nome de um livro infantil. Conta-se que as bonecas abayomi eram feitas por mães em navios negreiros, com pedaços de suas saias, como forma de gerar segurança e transmitir afeto para os filhos que as acompanhavam no trajeto.

O Encontro de Mulheres Negras teve também a participação da secretária da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, e a equipe do Centro de Atendimento à Mulher.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Indiciamento de Bolsonaro abre caminho para que todos paguem pelos crimes que cometeram contra a democracia, diz Gleisi Hoffmann

A PF indiciou, nesta quinta-feira (21), Jair Bolsonaro e ex-integrantes do governo bolsonarista por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado

Gleisi Hoffmann (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

 A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira (21), o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes do governo bolsonarista por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado após a derrota na eleição de 2022. As acusações incluem abolição violenta do Estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado, além de organização criminosa.

Após a decisão da Polícia Federal, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, declarou, por meio de uma publicação na rede social X, que o indiciamento dos envolvidos na suposta articulação golpista é um passo importante para a responsabilização de todos que atuaram contra a democracia.

“O indiciamento de Jair Bolsonaro e sua quadrilha, instalada no Planalto, abre o caminho para que todos venham a pagar na Justiça pelos crimes que cometeram contra o Brasil e a democracia: tentar fraudar eleições, assassinar autoridades e instalar uma ditadura”, escreveu.

Em publicação, Hoffmann ainda enfatizou: “Prisão é o que merecem! Sem anistia”.

A Procuradoria Geral da República (PGR) será a responsável por decidir se apresenta ou não denúncia contra os indiciados, enquanto o julgamento ficará a cargo do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247

"O Brasil ficou sete anos sem política industrial", afirma Ricardo Cappelli

Atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), celebra os avanços obtidos no setor nos últimos meses

(Foto: ABR )

 O atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI),em entrevista ao programa Boa Noite, celebrou os avanços obtidos no setor industrial nos últimos meses. Sob sua gestão, a ABDI tem liderado iniciativas para revitalizar a indústria nacional e destravar gargalos que limitavam o crescimento econômico.

Resultados expressivos e novos programas industriais

Cappelli destacou os números alcançados com a nova política industrial do governo Lula. "Com programas como o Mais Produção e o Destrava Brasil, estamos vendo investimentos robustos: R$ 130 bilhões na indústria automobilística, R$ 120 bilhões na de alimentos e R$ 100 bilhões na siderurgia." Esses avanços têm gerado empregos e impulsionado o crescimento do setor industrial.

A modernização regulatória também é um pilar essencial para a ABDI. Segundo Cappelli, a agência tem ajudado órgãos como o Ibama e a Anvisa a superar entraves que desestimulavam o investimento privado. "Nossa missão é melhorar o ambiente regulatório para destravar projetos e acelerar a modernização da indústria nacional."

Impacto estratégico e visão de futuro

Ao ser questionado sobre o impacto desses avanços para o futuro do Brasil, Cappelli reforçou o papel central da indústria no crescimento econômico. "A recuperação da indústria brasileira é vital para consolidar o progresso que tanto custou a ser retomado. Isso será a base de um projeto econômico mais sólido e sustentável."

Assista:

Fonte: Brasil 247

Crimes atribuídos a Bolsonaro somam 30 anos de prisão; entenda cada um

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e 36 aliados nesta quinta (21) por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A corporação concluiu que eles cometeram os três crimes ao planejar uma ruptura institucional após sua derrota nas eleições de 2022 para o presidente Lula.

O primeiro crime, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ocorre quando alguém tenta, “com emprego de violência ou grave ameaça”, atentar contra instituições democráticas ou “restringir o exercício dos poderes constitucionais”. A pena prevista é de 4 a 8 anos de prisão.

O crime de golpe de Estado, por sua vez, prevê pena de 4 a 12 anos de prisão a quem “depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”. Os dois casos estabelecem condenação mesmo que a agressão não tenha se concretizado.

O terceiro crime, de organização criminosa, trata de quem integra, promove, constitui ou financia uma “associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos, ou que sejam de caráter transnacional”.

Lista de indiciados pela Polícia Federal inclui Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto, Augusto Heleno e outras 34 pessoas. Foto: Reprodução

Somadas, podem chegar a 30 anos de prisão como pena máxima. O relatório final da Polícia Federal sobre o golpe foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir se denunciará ou não Bolsonaro e seus aliados.

Segundo a PF, Bolsonaro e seus aliados atuaram “de forma coordenada” para tentar impedir a posse do presidente Lula em 2022.

Fonte: DCM

"Sem anistia significa punição", afirma Jandira Feghali sobre avanços das investigações de atos golpistas

Deputada reforça a importância do relatório da CPI, critica tentativas de anistia e defende reformulação das Forças Armadas

(Foto: Divulgação | Agencia Camara )

Em entrevista ao programa Boa Noite 247, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) destacou os desdobramentos das investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro e criticou veementemente as tentativas de setores políticos de promover anistia aos envolvidos. Para Jandira, o lema "sem anistia" deve ser traduzido em punições exemplares. “Não é só prender Bolsonaro, mas também ele, porque é o comandante de todo esse processo”, enfatizou.

A parlamentar ressaltou o impacto do relatório final da CPI do Golpe, que serviu como base para investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Segundo Jandira, o documento, entregue ao ministro Alexandre de Moraes, à Controladoria-Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU), é um guia robusto que identifica financiadores, mensagens estratégicas e o envolvimento direto de militares no planejamento do golpe.

◉ Prisões e os próximos passos

Jandira celebrou as prisões recentes de militares de alta patente, incluindo o general da reserva Mario Fernandes, apontado como uma figura central na tentativa de golpe. Fernandes, que ocupou cargos estratégicos no governo Bolsonaro, foi preso junto a outros três militares e um agente da Polícia Federal em uma operação da PF.

Apesar dos avanços, a deputada destacou a necessidade de responsabilizar outras lideranças, como o general Braga Netto e o ex-presidente Jair Bolsonaro. “As prisões desta semana são inovadoras. Prender um general, acessar dados e mensagens trocadas acelera muito as investigações. Mas ainda há nomes de grande relevância que precisam ser punidos com urgência”, afirmou.

◉ Tentativa de anistia e resistência

A parlamentar também criticou o discurso de anistia, defendido por figuras como Flávio Bolsonaro e Rogério Marinho. Jandira acredita que a pressão da sociedade e de parlamentares, inclusive da centro-direita, torna a aprovação de qualquer proposta de anistia improvável. “Conversei com parlamentares de centro-direita, e todos eles disseram: ‘Isso tem que ser punido’. A sociedade brasileira não tolerará impunidade”, argumentou.

◉ Reformulação das Forças Armadas

A deputada também abordou a necessidade de reestruturar as Forças Armadas, apontando problemas na formação de oficiais que estudam em instituições estrangeiras, principalmente nos Estados Unidos. “Muitos oficiais voltam do exterior com uma formação que não é desejável para o Brasil e se subordinam a ideologias que não refletem nosso contexto. Hoje, não existe mais uma força armada com projeto nacionalista”, analisou.

Jandira alertou ainda para os riscos de influência externa, especialmente em um possível retorno de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos. Para ela, a reformulação das lideranças militares e o fortalecimento das instituições brasileiras são urgentes. “Sem respaldo norte-americano, eles não avançaram em 8 de janeiro. Mas, com Trump reeleito, a dinâmica pode mudar.”

◉ Atos golpistas e operação da PF

O contexto das declarações de Jandira é a operação da PF que desarticulou um grupo suspeito de planejar um golpe de Estado e assassinatos de lideranças como Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Documentos detalhados do plano, batizado de "Punhal Verde e Amarelo", foram encontrados com o general Mario Fernandes. Segundo as investigações, o plano incluía ações como envenenamento e ataques com explosivos.

◉ A urgência de respostas

Jandira concluiu a entrevista enfatizando a importância de o Congresso assumir protagonismo na discussão sobre o papel das Forças Armadas e acelerar os processos judiciais contra os golpistas. “Nossa campanha foi por ‘sem anistia’, e isso significa punição. A sociedade brasileira exige respostas à altura dos ataques que nossa democracia sofreu.” 

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro reclama de Moraes após indiciamento e promete "lutar" na PGR para evitar denúncia

No entanto, Bolsonaro admitiu ter poucas esperanças de reverter a situação

Jair Bolsonaro (Foto: Adriano Machado/REUTERS)

Jair Bolsonaro se manifestou após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) no âmbito das investigações sobre articulações golpistas. O ex-presidente criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e declarou que irá "lutar" para evitar que a Procuradoria-Geral da República apresente uma denúncia contra ele.

No entanto, Bolsonaro admitiu ter poucas esperanças de reverter a situação. “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, disse Bolsonaro após seu indiciamento pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (21), ao jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, finalizou.

A PF encerrou nesta quinta-feira investigação que apurou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então mandatário. O relatório final foi encaminhado ao STF com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, incluindo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bolsonaro indiciado: STF quer resposta rápida da PGR para julgar golpistas até 2025


Paulo Gonet, procurador-Geral da República, e Alexandre de Moraes, ministro do STF. Foto: reprodução

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) esperam que o procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, apresente rapidamente denúncias contra os indiciados pela tentativa de golpe de Estado em 2022. A expectativa, segundo Andréia Sadi, da Globonews, é que o julgamento ocorra ainda em 2025, evitando qualquer influência sobre as eleições presidenciais de 2026.

O caso ganhou novos desdobramentos com o envio do relatório final da Polícia Federal ao relator Alexandre de Moraes, do STF, incluindo o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do general Braga Netto, seu candidato a vice em 2022, e de outras 36 pessoas.

A investigação aponta a prática de três crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Dois dos crimes identificados foram incluídos no Código Penal em 2021 e tratam de ataques à democracia. A abolição violenta do Estado Democrático de Direito ocorre quando há tentativa de eliminar o Estado de Direito por meio de violência ou grave ameaça, com penas de 4 a 8 anos de prisão. Já o golpe de Estado refere-se à tentativa de depor, por meios violentos, um governo legitimamente constituído, com penas de 4 a 12 anos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro com expressão de medo. Foto: Sérgio Lima/Poder 360

Além disso, a organização criminosa é caracterizada pela atuação de quatro ou mais pessoas de forma estruturada com o objetivo de obter vantagens ilícitas. Para esse crime, a pena varia de 3 a 8 anos de reclusão.

O indiciamento feito pela PF é parte da fase de investigação e não implica, por si só, culpa ou condenação. A partir de agora, o processo segue para análise de provas, depoimentos de testemunhas e a defesa dos acusados. A decisão final do STF, após o julgamento colegiado, poderá condenar ou absolver os réus.

Ministros do STF indicaram que preferem evitar o julgamento em ano eleitoral para garantir imparcialidade e afastar acusações de influência política. Com o relatório da PF em mãos e a possível denúncia da PGR, o Supremo planeja concluir o caso antes de 2026, ano de novas eleições presidenciais.

Fonte: DCM

"Bolsonarismo transitou de guerra cultural a terrorismo doméstico", afirma João Cezar de Castro Rocha

Historiador analisa a evolução do bolsonarismo e destaca como redes sociais e discursos de ódio moldaram ações extremistas no Brasil

(Foto: ABR | Divulgação )

 Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o escritor e historiador João Cezar de Castro Rocha afirmou que o bolsonarismo, inicialmente configurado como um movimento de guerra cultural, evoluiu para o que chamou de "terrorismo doméstico". Segundo o historiador, essa transição foi potencializada por um ecossistema de redes sociais que amplifica discursos de ódio e desinformação.

“O bolsonarismo, em si, como movimento político de massas reacionário de extrema-direita, não é necessariamente terrorista. No entanto, sua evolução no contexto brasileiro levou a um rápido trânsito para ações que se confundem com terrorismo doméstico”, declarou.

Rocha destacou que as redes sociais desempenham um papel fundamental na disseminação de narrativas extremistas, utilizando algoritmos que favorecem conteúdos violentos e polarizadores. “As plataformas digitais estão configuradas de maneira a valorizar estruturalmente a virulência e a violência simbólica, o que acaba fortalecendo discursos de extrema-direita”, explicou.

O historiador também vinculou a retórica do ódio a episódios recentes de violência política no Brasil, incluindo ataques ao Supremo Tribunal Federal. “O bolsonarismo criou um ecossistema comunicacional que mantém sua base permanentemente mobilizada e convencida, por exemplo, de que as eleições de 2022 foram fraudadas. Isso faz com que a simples aceitação de uma derrota se torne impossível para um bolsonarista raiz”, afirmou.

Rocha chamou a atenção para o uso da religião e da espiritualidade como ferramenta de mobilização política. “A partir do momento em que Bolsonaro se transforma no ‘ungido’, o bolsonarismo deixa de ser apenas um movimento político e passa a operar como uma crença religiosa. Isso reforça a radicalização de sua base.”

Ele também criticou a ideia de “lobo solitário” em casos de violência associados ao bolsonarismo. “Em 99% dos casos, essa narrativa é um mito. A ação de indivíduos radicalizados só faz sentido dentro de um ecossistema de ódio estruturado, que tem nomes e CPF no Brasil.”

Rocha finalizou alertando para os perigos do uso contínuo das redes sociais como amplificadoras do extremismo. “O que vemos hoje é um fenômeno global, onde plataformas lucram com a viralização da violência simbólica. Essa estrutura só tende a reforçar discursos e práticas de exclusão, com consequências que se traduzem em tragédias como as que temos acompanhado.” 

Assista:

Fonte: Brasil 247

JAPs – Delegação de Apucarana divulga horários e locais dos jogos nas modalidades coletivas


A modalidade de futsal será disputada no Complexo Esportivo Estação Cidadania no Parque Japira; Apucarana estreia amanhã às 21 horas contra Guarapuava

A delegação de Apucarana, que participará da etapa final dos 66º Jogos Abertos do Paraná (JAPs), divulgou a programação de jogos das seleções de Apucarana nas modalidades coletivas. Neste final de semana (dias 22, 23 e 24), Apucarana participará com equipes no basquete, futebol 7, futsal, handebol e voleibol.

O prefeito Junior da Femac afirma que o Município está buscando facilitar o acesso a informações, visando tornar a experiência única tanto para os atletas e membros das delegações quanto para as pessoas que irão assistir aos jogos. “Sabemos que existe uma grande interação nestes momentos. Acabam se formando comunidades, seja nas conversas diárias ou nas redes sociais. Temos a comunidade do futsal, a comunidade do handebol, a comunidade do voleibol e assim por diante. Os atletas vão interagindo, os jogos irão acontecendo e a população poderá se organizar para assistir aos jogos e torcer pelas equipes que representam Apucarana”, pontua Junior da Femac.

O secretário municipal de Esportes, Tom Barros, afirma que na programação divulgada constam o time adversário, o horário e o local dos jogos. “Sabemos que existem os adeptos de cada modalidade, os familiares dos atletas e aqueles que apreciam acompanhar jogos com um alto nível técnico. Com a programação, a população poderá se organizar para prestigiar e torcer por Apucarana”, reitera Tom Barros.

Apucarana também participa no rugby, disputas que estão programadas para acontecer na segunda parte dos jogos, agendada para o final de semana compreendido entre os dias 29 e 30 de novembro e 1 de dezembro.

PROGRAMAÇÃO DE JOGOS (equipes de Apucarana)

Basquete

Feminino

22/11 – 18h15 – Apucarana X Londrina (Ginásio De Esportes Colégio São José)

24/11 – 15h30 – Apucarana X Maringá (Ginásio De Esportes Colégio São José)

Masculino

22/11 – 20h – Apucarana X Londrina (Ginásio De Esportes Colégio São José)

24/11 – 17h15 – Apucarana X Ponta Grossa (Ginásio De Esportes Colégio São José)



Futebol 7

Masculino

22/11 – 20h – Apucarana X Cascavel (Arena Molas Fama)

23/11 – 16h – Apucarana X Teixeira Soares (Arena Molas Fama)

24/11 – 10h30 – Apucarana X Apucarana Capanema (Arena Molas Fama)



Futsal

Masculino

22/11 – 21h – Apucarana X Guarapuava (Estação Cidadania)

23/11 – 21h – Apucarana X Umuarama (Estação Cidadania)

24/11 – 16h – Apucarana X Pato Branco (Lagoão)



Handebol

Feminino

22/11 – 19h30 – Apucarana X Laranjeiras do Sul (Caixote)

23/11 – 18h – Apucarana X Sarandi (Caixote)

24/11 – 16h – Apucarana X Maringá (Caixote)

Masculino

22/11 – 21h – Apucarana X Campo Mourão (Caixote)

23/11 – 19h30 – Apucarana X Londrina (Caixote)

24/11 – 17h30 – Apucarana X Maringá (Caixote)



Voleibol

Feminino

22/11 – 19h30 – Apucarana X Engenheiro Beltrão (Nilo Cairo)

23/11 – 16h – Apucarana X Pato Branco (Nilo Cairo)

24/11 – 16h – Apucarana X Maringá (Nilo Cairo)

Masculino

22/11 – 20h45 – Apucarana X Guarapuava (Nilo Cairo)

23/11 – 17h15 – Apucarana X Planalto (Nilo Cairo)

24/11 – 17h15 – Apucarana X Araucária (Nilo Cairo)

OBS: a relação completa dos jogos, incluindo todas as cidades, pode ser conferida no site oficial do evento (www.esporte.pr.gov.br/JAPs)

Fonte: prefeitura de Apucarana

 

"Bolsonaro assassino. Tem que ser preso", diz Lindbergh sobre relatório da PF

Segundo a corporação, Bolsonaro sabia do plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

Lindbergh Farias e Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Bernadett Szabo)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) utilizou suas redes sociais nesta quinta-feira (21) para comentar as revelações da mídia sobre o conhecimento de Jair Bolsonaro em relação ao plano golpista violento. O plano, segundo as denúncias, tinha como objetivo impedir a posse do presidente Lula e instaurar um regime ditatorial no Brasil.

"Bolsonaro não tinha só conhecimento, é o autor intelectual. O general preso trabalhava no palácio. O plano assassino foi construído dentro do palácio. Bolsonaro assassino. Tem que ser preso imediatamente", disse o deputado em vídeo nas redes sociais, prevendo que a PF irá indiciar uma série de pessoas.

Ele também cobrou um julgamento rápido, e finalizou reforçando: "Bolsonaro assassino".

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (19) quatro pessoas durante uma operação que visa desarticular uma organização criminosa suspeita de planejar um golpe de Estado para impedir a posse do governo eleito em 2022. O grupo teria elaborado planos de assassinato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247

A casa caiu: PF indicia Bolsonaro e mais 36 por tentativa de golpe

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e 36 aliados por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa nesta quinta (21). A corporação concluiu o relatório final do inquérito que investiga trama golpista e encaminhou o documento ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto (presidente do PL), o delegado Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência) e os generais Augusto Heleno (ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa) também foram indiciados.

As penas previstas para os crimes são de 4 a 12 anos de prisão no caso de golpe de Estado, 4 a 8 anos por abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de 3 a 8 anos por integrar organização criminosa. A Procuradoria-Geral da República (PGR), chefiada por Paulo Gonet, será responsável por decidir se denunciará os indiciados à Corte.

O relatório final de mais de 800 páginas e trata do plano golpista do ex-presidente pra se manter no poder após a derrota para o presidente Lula nas eleições de 2022. Os indiciamentos ocorrem após a prisão de quatro militares e um policial federal que planejaram assassinar o petista, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.


O documento aponta que Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do plano para assassinar o trio e que o movimento foi discutido por ao menos 35 militares, incluindo 10 generais, 16 coronéis e um almirante. Em nota, a PF afirmou que o inquérito identificou “a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022, na tentativa de manutenção do então presidente da República no poder”.

Os golpistas se dividiram em seis grupos diferentes, de acordo com a investigação: Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado; Núcleo Jurídico; Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas; Núcleo de Inteligência Paralela; e Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

“Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, prossegue a nota da PF.

Veja a lista dos 37 indiciados:

1. AILTON GONÇALVES MORAES BARROS
2. ALEXANDRE CASTILHO BITENCOURT DA SILVA
3. ALEXANDRE RODRIGUES RAMAGEM
4. ALMIR GARNIER SANTOS
5. AMAURI FERES SAAD
6. ANDERSON GUSTAVO TORRES
7. ANDERSON LIMA DE MOURA
8. ANGELO MARTINS DENICOLI
9. AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA
10. BERNARDO ROMAO CORREA NETTO
11. CARLOS CESAR MORETZSOHN ROCHA
12. CARLOS GIOVANI DELEVATI PASINI
13. CLEVERSON NEY MAGALHÃES
14. ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA
15. FABRÍCIO MOREIRA DE BASTOS
16. FILIPE GARCIA MARTINS
17. FERNANDO CERIMEDO
18. GIANCARLO GOMES RODRIGUES
19. GUILHERME MARQUES DE ALMEIDA
20. HÉLIO FERREIRA LIMA
21. JAIR MESSIAS BOLSONARO
22. JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA E SILVA
23. LAERCIO VERGILIO
24. MARCELO BORMEVET
25. MARCELO COSTA CÂMARA
26. MARIO FERNANDES
27. MAURO CESAR BARBOSA CID
28. NILTON DINIZ RODRIGUES
29. PAULO RENATO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO FILHO
30. PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
31. RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA
32. RONALD FERREIRA DE ARAUJO JUNIOR
33. SERGIO RICARDO CAVALIERE DE MEDEIROS
34. TÉRCIO ARNAUD TOMAZ
35. VALDEMAR COSTA NETO
36. WALTER SOUZA BRAGA NETTO
37. WLADIMIR MATOS SOARES

Fonte: DCM

Lula “agradece” por estar vivo após tentativa de envenenamento por golpistas

Lula, presidente do Brasil, em evento com presidente da China. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou, nesta quinta-feira (21), sobre a revelação de um suposto plano para envenená-lo, descoberta pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Contragolpe. O esquema criminoso, que também tinha como alvos o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi detalhado em uma investigação que resultou na prisão de quatro militares e um policial federal.

“Tenho que agradecer agora muito mais por estar vivo. A tentativa de envenenar eu e o Alckmin não deu certo, estamos aqui”, declarou Lula durante um evento no Palácio do Planalto com representantes da China.

“Eu queria começar cumprimentando a minha querida companheira Janja, cumprimentar o companheiro Xi Jinping, presidente da República Popular da China, cumprimentar a nossa companheira Dilma Rousseff, presidente Novo Banco de Desenvolvimento. E cumprimentar o companheiro, Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, ministro do Desenvolvimento e Comércio, que escapou do envenenamento e está aqui com a gente”, disse o presidente no evento.

Lula também ressaltou o compromisso de seu governo em restaurar a normalidade democrática, afirmando que “de forma civilizada, você perde ou ganha” uma eleição.

Lula também destacou que seu objetivo não é perseguir adversários políticos, mas sim demonstrar com resultados concretos a superioridade de sua gestão.

“Eu não quero envenenar ninguém, nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é que, quando terminar o meu mandato, a gente desmoralize com números aqueles que governaram esse país”, afirmou, mencionando investimentos em educação, saúde e infraestrutura como prioridades.

De acordo com a PF, o plano previa o uso de químicos para causar colapsos orgânicos em Lula e Alckmin, explorando visitas frequentes ao hospital. A execução de Moraes, por sua vez, incluía tanto o envenenamento quanto uma operação armada que seria realizada em 15 de dezembro de 2022, em Brasília. A ação foi abortada porque o STF encerrou a sessão do dia mais cedo do que o grupo esperava.

Os investigadores descobriram que documentos relacionados às tentativas de homicídio foram impressos no Palácio do Planalto e encontraram indícios de ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A PF classificou as ações como “clandestinas” e parte de uma operação chamada “Copa 2022”, em alusão aos codinomes adotados pelos envolvidos, que remetiam a países participantes do mundial de futebol.

O grupo incluía militares das Forças Especiais, conhecidos como “kids pretos”, e um policial federal que atuou na segurança de Lula durante o período de transição. Este último teria vazado informações confidenciais ao círculo próximo de Bolsonaro, aderindo ao plano golpista.

Lula aproveitou o pronunciamento para destacar a credibilidade do Brasil como destino de investimentos globais. “Tem condições, tem credibilidade e tem governo pra provar ao mundo que não existe ninguém melhor do que o Brasil. Pode existir igual, mas melhor não existe, e é isso que a gente vai provar”, declarou.

Fonte: DCM

Bolsonarista que ameaçou Lula esvazia conta bancária e Justiça não encontra nem R$ 1

O empresário bolsonarista José Sabatini gravou vídeo ameaçando o presidente Lula em 2021. Foto: Reprodução

Condenado a pagar uma indenização de R$ 30 mil por ameaçar o presidente Lula com arma, o empresário bolsonarista José Sabatini (73) estava com as contas bancárias vazias quando a Justiça determinou a penhora delas. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e foi tomada em setembro deste ano.

Segundo a coluna de Rogério Gentile no UOL, a defesa de Lula pode solicitar outras medidas, já que as contas estavam zeradas e a indenização não foi paga. O valor foi atualizado, em setembro, para R$ 36,8 mil por conta de juros e correção monetária.

O bolsonarista foi condenado por gravar um vídeo ameaçando Lula em 2021. Com uma arma na mão, Sabatini chamou o petista de “filho da p**a” e afirmou que ele terá “problema”.

“Lula, seu filho da p**a, quero dar um recado para você, tá? Hoje é sábado, dia 13 de março, presta atenção no recado que eu vou dar para você, seu vagabundo. Se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhador, você vai ter problema, cara” (sic), afirmou o empresário.

No processo contra o bolsonarista, Lula afirmou que foi ofendido e ameaçado. “O uso e manejo de arma de fogo durante todo o discurso revela sua incontestável vontade de impingir medo e abalo psicológico”, diz a ação.

Ele foi condenado em outubro de 2023 pelo juiz Fernando Domingues Ladeira. Na ocasião, o magistrado argumentou que o comportamento do bolsonarista poderia gerar riscos à vida do presidente e “induzir terceiros a prática de atos desatinados”. O processo transitou em julgado e não cabe mais recurso.

Fonte: DCM

"Bolsonaro representa um risco claro à ordem pública", afirma Eugênio Aragão

Ex-ministro da Justiça critica a reação institucional e a normalização de discursos de ódio no Brasil

(Foto: Reuters | Brasil247)

 Em entrevista ao Boa Noite 247, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão criticou a falta de medidas efetivas contra Jair Bolsonaro e seus apoiadores, destacando os riscos que a ausência de respostas institucionais apresenta à democracia brasileira. Aragão analisou a atual conjuntura política e jurídica do país, especialmente após os episódios de violência ligados à extrema direita.

"Bolsonaro representa um risco claro à ordem pública. Ele continua articulando politicamente, promovendo discursos de ódio e angariando seguidores. Isso deveria ser motivo suficiente para sua prisão preventiva, de acordo com o artigo 312 do Código de Processo Penal, que prevê essa medida quando há risco de nova delinquência ou ameaça à ordem pública", afirmou Aragão.

Sobre o recente ataque ao Supremo Tribunal Federal, classificado por ele como "um ato típico de terrorismo", Aragão criticou a reação das autoridades. "A ausência de uma resposta institucional forte só encoraja novos ataques. Estamos lidando com uma ameaça clara à nossa ordem democrática, e as instituições precisam se articular de forma mais coesa para conter esses movimentos fascistas e extremistas", pontuou.

O ex-ministro também chamou atenção para a responsabilidade do poder público em coibir ações antidemocráticas. "O Estado precisa dar uma resposta dura à violência. Sem isso, outros podem querer imitar, agravando ainda mais a situação. A democracia está em risco, e a normalização desse tipo de comportamento é um grave erro", alertou.

Aragão destacou a necessidade de criar um órgão específico para a defesa da democracia no Brasil, inspirado no modelo de proteção constitucional da Alemanha. "Precisamos de um serviço de proteção constitucional, liderado por civis, com foco em preservar a fidelidade à Constituição. Isso inclui retirar do jogo político quem propõe medidas que deformam o regime democrático", argumentou.

Sobre a inação do governo e de outras instituições após os ataques, Aragão criticou a postura diplomática adotada. "O silêncio do Executivo após esses atos é preocupante. Falta uma centralidade na defesa da democracia. Cada poder está agindo isoladamente, e isso enfraquece a resposta estatal", concluiu.

Aragão defendeu ainda maior coordenação entre os três poderes e alertou para o impacto da falta de ação no cenário político. "Enquanto Bolsonaro e seus apoiadores continuarem livres para agir, o país permanecerá vulnerável a novos episódios de violência política. O Estado precisa agir antes que seja tarde demais."

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro sabia de plano para matar Lula, conclui PF

O relatório final do inquérito do golpe afirmará que o então presidente tinha “pleno conhecimento” do plano
Ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 A Polícia Federal incluirá no relatório final do inquérito do golpe de Estado que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) teve “pleno conhecimento” do plano golpista para a execução de Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa a CNN. Segundo investigadores, Bolsonaro acabou deixando “digitais” e o relatório final conseguirá sustentar que ele soube das articulações para assassinar o presidente e o ministro.

Segundo o jornal O Globo, ao longo das investigações, a PF apurou que o ex-presidente teve reuniões com militares, ministros do governo e assessores para discutir a viabilidade de um golpe de Estado. O plano não se concretizou porque os então comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, não deram aval. Eles prestaram depoimento como testemunhas e confirmaram a participação de Bolsonaro.

O resultado do inquérito deve ser entregue ao STF nesta quinta-feira (21). Devem ser indiciados pela trama golpista Jair Bolsonaro, além de ex-ministros como o general Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Defesa), além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin.

Na última terça-feira (19), a PF prendeu militares “kids pretos” envolvidos no plano golpista. A trama envolvia a morte de Lula, Alckmin e Moraes, para posterior instalação de um Gabinete de Crise que seria chefiado pelos generais Walter Braga Netto e Augusto Heleno. O objetivo do gabinete seria controlar os conflitos decorrentes dos assassinatos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Governo Lula lança programa para aprimorar concessões de rodovias e estima investimentos de R$ 110 bi

Estimativa é que as obras gerem 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos

Presidente Lula durante Cerimônia de divulgação do Programa de Otimização de Contratos de Concessão de Rodovias (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O Governo Federal apresentou nesta quinta-feira (21) o Programa de Otimização de Contratos de Concessão Rodoviária, com previsão de investimentos de R$ 110 bilhões em infraestrutura de transporte entre 2024 e 2026. O programa busca resolver problemas históricos de concessões "estressadas", aquelas marcadas por atrasos, defasagens técnicas e dificuldades financeiras, prejudicando a expansão e manutenção das rodovias federais. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o Ministério dos Transportes, diversos contratos de concessão firmados nos anos 1990 não acompanharam o crescimento das demandas sociais e hoje resultam em obras paralisadas ou atrasadas. A nova política, regulamentada pela Portaria nº 848/2023, oferece uma alternativa à relicitação, garantindo agilidade ao permitir o início das obras em até 30 dias após a assinatura de termos aditivos.

O programa contempla 14 contratos de concessão, abrangendo rodovias que atravessam 13 unidades da federação, incluindo Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Entre os objetivos, está a duplicação de 1.566,1 quilômetros de rodovias, com 436,9 quilômetros previstos para os próximos três anos, além da construção de 849,5 quilômetros de faixas adicionais. Também estão planejados 19 Pontos de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros.A estimativa é que as obras gerem 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos, dinamizando a economia local nas regiões beneficiadas.

Uma das principais vantagens do modelo é evitar longos processos de relicitação. As obras poderão ser iniciadas rapidamente, aproveitando projetos já existentes e licenciamentos vigentes, com reajustes nas tarifas de pedágio apenas após a entrega das melhorias. Além disso, o programa busca resolver disputas judiciais e administrativas pendentes entre concessionárias e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A política também traz inovações como a padronização de contratos e cronogramas de obras; fiscalização mais objetiva pela ANTT durante a transição; mecanismos de justiça tarifária e prorrogação contratual limitada a 15 anos; além da garantia de que apenas empresas com capacidade técnica e financeira comprovada assumam os compromissos.

O programa foi desenvolvido em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU), Advocacia-Geral da União (AGU), ANTT, concessionárias e Infra S.A. O modelo prevê que as concessionárias renunciem a desequilíbrios financeiros não reconhecidos pela ANTT e se comprometam com prazos e metas claras.

Fonte: Brasil 247