segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Iniciativa brasileira, Aliança Global contra a Fome atinge 80 adesões e promete avanço histórico no combate à pobreza

A proposta tem sido considerada uma das principais contribuições do Brasil à presidência rotativa do G20

Aliança global contra a fome (Foto: RICARDO STUCKERT)

Durante a Cúpula Social do G20, realizada no Rio de Janeiro, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, proposta pelo Brasil, alcançou um marco significativo: 80 países formalizaram sua adesão à iniciativa. Segundo Míriam Leitão, do jornal O Globo, o número inclui todos os integrantes do G20, além de 60 organizações internacionais, bancos de desenvolvimento e fundações de filantropia, reforçando o potencial global da proposta.

O objetivo da Aliança é construir uma plataforma multilateral para combater a insegurança alimentar e reduzir os índices de pobreza extrema, especialmente em regiões mais vulneráveis. Fontes próximas às negociações apontam que o número de adesões pode aumentar nas próximas semanas, à medida que outros países e entidades avaliam a proposta.

◎ Uma resposta ao cenário global de crise alimentar - A fome afeta atualmente cerca de 735 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O impacto da pandemia, seguido por crises geopolíticas e mudanças climáticas, agravou a insegurança alimentar em diversas regiões. Com isso, a criação da Aliança surge como uma tentativa de resposta articulada para enfrentar o problema em múltiplas frentes, incluindo financiamento, tecnologia e inovação agrícola.

◎ Liderança brasileira na diplomacia internacional - A proposta, apresentada inicialmente pelo governo brasileiro, tem sido considerada uma das principais contribuições do Brasil à presidência rotativa do G20 em 2024. Analistas destacam que o país busca fortalecer sua posição como líder em políticas sociais globais, aproveitando sua experiência em programas de combate à fome, como o Bolsa Família e o Fome Zero.

A adesão de grandes economias, como China, Estados Unidos e Índia, reforça o peso político da Aliança. Além disso, a participação de instituições financeiras, como o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento dos BRICS, amplia as possibilidades de financiamento de projetos.

◎ Próximos passos e desafios - O próximo desafio será transformar o compromisso político em ações concretas. Entre as medidas propostas estão o fortalecimento de cadeias de produção alimentar, apoio direto a comunidades vulneráveis e a criação de um fundo global para emergências alimentares.

Especialistas apontam, no entanto, que o sucesso da iniciativa dependerá da capacidade de engajamento dos países signatários e da coordenação eficiente entre os diferentes atores. Para isso, a Aliança deverá adotar mecanismos de governança que garantam a transparência e a efetividade dos projetos.

Com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, o Brasil busca não apenas deixar um legado no G20, mas também impulsionar uma cooperação internacional que pode, finalmente, dar respostas significativas a um dos problemas mais urgentes do mundo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

O estado profundo dos EUA tenta instigar a Terceira Guerra Mundial, diz político francês

A Rússia alertou anteriormente que a participação direta de países ocidentais no conflito na Ucrânia forçará a Rússia a reagir contra a Otan

Joe Biden, Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin (Foto: Reuters/Leah Millis | Reuters/Valentyn Ogirenko | Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via Reuters)

Sputnik - Florian Philippot, líder do partido francês Patriotas, criticou o presidente dos EUA, Joe Biden, por sua suposta aprovação dos ataques com mísseis de longo alcance da Ucrânia nas profundezas da Rússia.

Ao autorizar tais ataques, "o estado profundo e seu fantoche Biden estão tentando desencadear a Terceira Guerra Mundial antes que [Donald] Trump chegue ao poder", escreveu Philippot em sua página X.

"Esperávamos esse tipo de coisa: a loucura deles não tem limites! Pessoas razoáveis ​​terão que assumir o poder e se livrar da Otan de uma vez por todas!", ele ressaltou.

O New York Times citou anteriormente fontes não identificadas dizendo que Biden autorizou "o primeiro uso" dos mísseis ATACMS de longo alcance fornecidos pelos EUA para a Ucrânia em território russo. O jornal chamou a decisão de "uma grande mudança na política dos EUA", que "dividiu" os conselheiros de Biden. Nem Biden nem a Casa Branca comentaram ainda sobre o assunto.

Em seguida, o jornal francês Le Figaro afirmou que a França e o Reino Unido também teriam permitido que o regime de Kiev atacasse território russo usando suas armas de longo alcance.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, por sua vez, lembrou que o presidente Vladimir Putin já havia compartilhado suas ideias sobre uma possível aprovação ocidental para que a Ucrânia conduzisse ataques em solo russo.

Em uma entrevista à televisão russa em setembro, Putin disse que permitir que o regime de Zelensky ataque a Rússia com mísseis ATACMS significaria, na verdade, a participação direta da Otan no conflito na Ucrânia .

Ele acrescentou que se uma decisão permitindo os ataques for tomada, Moscou tomará “decisões apropriadas em resposta às ameaças que serão colocadas sobre nós”.

Fonte: Brasil 247

Venezuela concluiu com sucesso congresso do Bloco Histórico e forças populares

A palavra de ordem foi a mobilização do povo para transformar o país

Maduro saúda participantes do congresso do Bloco Histórico (Foto: Correo del Orinoco )

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reuniu-se neste domingo (17) no histórico Quartel da Montanha com os milhares de delegados que assistiram aos debates nacionais do Congresso do Bloco Histórico Bolivariano, em Caracas, aos quais apelou a unir todas as forças políticas e sociais do país.

Acompanharam o chefe de Estado a vice-presidente executiva, Delcy Rodríguez, e o presidente da Assembleia Nacional (AN), Jorge Rodríguez, bem como os ministros do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, da Defesa, general Vladimir Padrino e do Planejamento, Ricardo Menéndez.

Maduro lembrou que a definição de Bloco Histórico foi idealizada pelo Comandante Hugo Chávez. Ele o descreveu como um novo bloco histórico bolivariano, cristão, popular, democrático, anti-imperialista, anticolonialista e profundamente chavista, porque dizer chavista é dizer uma síntese das lutas históricas de cinco séculos, disse ele.

Os debates do congresso forneceram ideias e propostas para um roteiro que permitirá que o plano do país e o programa de transformações sejam concretizados nos próximos 30 anos que o povo e os trabalhadores debateram durante milhares de assembleias de base.

Maduro afirmou que o povo venezuelano participou massivamente nestes debates e assumiu conscientemente o desafio de também defender desta forma a existência do país contra aqueles que apelam a invasões ou tentam apropriar-se dos seus recursos.

Lembrou que a pátria venezuelana enfrenta “um bloco oligárquico histórico em declínio que exige a rendição da nossa história e da nossa riqueza”. Mas aqui estamos nós, “aqueles de nós que os defendemos e lutamos para recuperá-los e construí-los”, observou.

O Congresso Nacional do Bloco Histórico Bolivariano conta com a participação das cinco gerações e sete organizações políticas que contribuíram para a construção da Revolução Bolivariana.

Com clara orientação popular, espaço construído a partir das comunas, mais de 3,5 milhões de venezuelanos participaram dos debates do Congresso, um marco em termos de democracia direta e participativa para refundar a Venezuela.

Maduro afirmou que foram os debates mais amplos, participativos e livres convocados pelas forças chavistas em 25 anos.

Fonte: Brasil 247

Fascistas pró-Milei lançam "braço armado" para apoiar o presidente argentino (vídeo)

Evento de tuiteiros contou com referências ao Império Romano e ao estilo do Partido Nacional Fascista de Mussolini

Ala armada do La Libertad Avanza (Foto: Reprodução/X)

O influenciador de extrema-direita e apresentador do canal governista "Carajo", Gordo Dan, apresentou em San Miguel, Argentina, a nova organização "Las Fuerzas del Cielo", que ele descreveu como o "braço armado da La Libertad Avanza", partido do presidente de extrema-direita Javier Milei, informou o Página12.

O evento, realizado na Sociedade Italiana de San Miguel, contou com um cenário que combinava lemas conservadores, como "Deus, pátria e família", com referências ao Império Romano e ao estilo do Partido Nacional Fascista (PNF) da Itália dos anos 30, homenageando a estética de Benito Mussolini, algo que os jovens presentes, com menos de 30 anos, aparentemente não compreenderam, de acordo com os relatos.

A bandeira principal no palco proclamava "A Argentina será o farol que ilumina o mundo", cercada por slogans como "Deus", "propriedade", "liberdade" e "vida". O ato buscou provocar e chamar atenção com um tom desafiador, incluindo uma música gerada por Inteligência Artificial que foi cantada pelos participantes. Gordo Dan deixou claro o objetivo da organização ao afirmar: "Queremos ser o braço armado de Javier Milei", reforçando a intenção de influenciar o cenário político com uma estratégia agressiva.

O grupo "Las Fuerzas del Cielo" faz parte da disputa interna no movimento libertário, que envolve os "tuiteros" alinhados ao assessor presidencial Santiago Caputo e os dirigentes com influência territorial na província de Buenos Aires, liderados por Sebastián Pareja, segundo o Clarín.

Fonte: Brasil 247 com Página12

Depois do Conselho Federal de Medicina, bolsonarismo busca ampliar espaços na OAB

Candidatos mobilizam discursos conservadores e críticas ao STF

Nova sede da OAB-MG e da CAA-MG - Divulgação

Após conquistar posições estratégicas no Conselho Federal de Medicina (CFM) neste ano, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) miram a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), utilizando discursos polarizados e acenos ao conservadorismo. As eleições para as seccionais da OAB, realizadas nos 26 estados e no Distrito Federal, começaram ontem e seguem até o dia 30. A informação é do jornal O Globo.

Com declarações diretas, Bolsonaro reforçou o tom político da disputa em entrevista a uma rádio paulista neste mês. Na ocasião, o ex-presidente pediu aos advogados que observassem os candidatos e evitassem "chapa ligada à esquerda". Para Bolsonaro, a postura da atual direção da OAB foi insuficiente na defesa de investigados e réus no Supremo Tribunal Federal (STF). “O advogado é um dos pilares da democracia. Se ele não pode falar, está amordaçado, adeus democracia”, declarou.

São Paulo como epicentro político

Na seccional paulista, Bolsonaro elogiou Alfredo Scaff, candidato cuja campanha se alinha ao discurso bolsonarista. Um de seus apoiadores, o advogado Tiago Pavinatto, já defendeu publicamente a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e classificou o Judiciário como um “poder ditatorial”. Outra chapa à direita, liderada por Caio Augusto Silva Santos, tem como candidata a vice Angela Gandra, filha de Ives Gandra Martins, jurista envolvido em controvérsia sobre intervenção militar.

O contraponto é liderado por Leonardo Sica, candidato situacionista que, apesar de ser sobrinho de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, tem se distanciado de pautas conservadoras.

Disputas nacionalizadas

Além de São Paulo, o extremista demonstrou apoio a candidatos em Santa Catarina e no Distrito Federal. Em SC, Rodrigo Curi usa uma foto ao lado de Bolsonaro para reforçar sua proximidade com o ex-presidente. Já no DF, Everardo Gueiros, conhecido como Vevé, afirmou que sua candidatura devolverá à OAB a função de “defender o direito do povo de ter um julgamento justo e legítimo”.

A politização também se reflete no Paraná, onde o vereador Eder Borges (PL) declarou apoio a Flávio Pansieri, apontado como defensor de pautas conservadoras. A crítica à polarização veio do advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, representante da chapa da situação: “Nunca houve essa mistura de política com a eleição da Ordem. A campanha virou só isso, pedir voto acusando os outros de serem de esquerda.”

Polarização no Rio de Janeiro

No Rio, as tensões também estão acirradas. Ana Tereza Basilio, candidata da situação, é apoiada por figuras de destaque tanto no campo conservador quanto no progressista, como o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz. Já seu adversário, Marcello Oliveira, recebeu apoio do petista Marcelo Freixo.

Entre acusações mútuas de instrumentalização política, o advogado Rodrigo Mondego, aliado de Oliveira, criticou a guinada conservadora da OAB. “A mobilização desse ultraconservadorismo anti-constitucional vai empurrando a OAB para se tornar uma espécie de CFM”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Agricultores franceses iniciam nova mobilização contra o acordo União Europeia-Mercosul

Mais de 80 atos estão previstos para esse início de semana na França

Agricultores franceses protestam contra o acordo entre o Mercosul e a União Europeia Reuters/Emmanuel Foudrot (Foto: Reuters/Emmanuel Foudrot)

RFI - No mesmo dia da abertura da cúpula do G20 no Brasil, os agricultores franceses dão início a uma nova rodada de mobilizações contra o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. O assunto está na capa dos principais jornais da França nesta segunda-feira (18).

O jornal Libération destaca que mais de 80 atos estão previstos para esse início de semana que promete ser intenso na França. Na noite de domingo (17), um comboio de 50 tratores realizou uma primeira carreata e se instalou nos arredores da rodovia N118, em Yvelines, na periferia de Paris.

Entrevistados pelo diário, os agricultores participantes deste primeiro ato fazem coro contra o impopular acordo UE-Mercosul, visto como uma concorrência desleal pela categoria. Libé explica que o tratado prevê aliviar os impostos sobre a importação de produtos sul-americanos, principalmente a carne de gado e frango do Brasil e da Argentina.

No entanto, os pecuaristas franceses alegam que, diante das rígidas normas ambientais europeias que são obrigados a cumprir, seus produtos serão comercializados a preços superiores.

Governo francês sob pressão - A situação suscita mal-estar na França, avalia Libération, a menos de um ano da revolta da categoria que bloqueou as estradas durante semanas no país. O governo francês promete defender o setor e o primeiro-ministro francês, Michel Barnier, já expressou sua oposição ao tratado à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na semana passada.

Para o jornal Le Figaro, 2024 corre o risco de terminar como começou, com protestos dos agricultores. O diário destaca as promessas de Barnier, que diz que fará tudo o que for possível para apoiar a categoria. Além das ameaças do tratado, o setor enfrenta também importantes quedas nas colheitas devido aos fenômenos climáticos extremos e epidemias sucessivas que castigam os seus rebanhos.

Macron quer impedir a assinatura do acordo - O jornal Le Parisien aborda a falta de apoio da França à oposição ao acordo dentro da União Europeia. Afinal, se a classe política francesa se posiciona em peso contra o tratado, ele tem forte apoio do resto do bloco.

Neste domingo (17), o presidente francês, Emmanuel Macron, se reuniu com o chefe de Estado argentino, Javier Milei, em Buenos Aires, a quem afirmou que não assinará o compromisso, mas especialistas duvidam que a França consiga virar a mesa.

O principal empecilho é a determinação da Comissão Europeia encerrar uma novela que já dura mais de 20 anos. Outros defensores do acordo UE-Mercosul, a Alemanha e a Espanha prometem não baixar a guarda diante da rebelião francesa, afirma Le Parisien.

O motivo, segundo o diário, é que a maioria dos países do bloco, liderados por Von der Leyen, veem o compromisso como um vetor de crescimento e uma garantia diante das ameaças protecionistas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Fonte: Brasil 247 com RFI

Parlamentar russa diz que Biden está arriscando a Terceira Guerra Mundial com decisão sobre mísseis


A parlamentar do partido no poder Rússia Unida passou 15 meses na prisão dos EUA sob acusação de ser agente russa

Maria Butina, parlamentar russa (Foto: TASS)

Reuters - A parlamentar russa Maria Butina disse nesta segunda-feira (18) que o governo do presidente Joe Biden estava arriscando a Terceira Guerra Mundial ao permitir que a Ucrânia use armas fabricadas nos EUA para atacar profundamente a Rússia.

“Esses caras, do governo Biden, estão tentando agravar a situação ao máximo enquanto ainda têm poder e ainda estão no cargo”, disse Butina à Reuters.

“Tenho uma grande esperança de que (Donald) Trump supere essa decisão, se ela foi tomada, porque eles estão arriscando seriamente o início da Terceira Guerra Mundial, o que não é do interesse de ninguém.”

A Reuters, citando duas autoridades dos EUA e uma fonte familiarizada com a decisão, relatou no domingo que “o governo Biden tomou a decisão” de permitir que a Ucrânia faça ataques com armas dos EUA no interior da Rússia.

O jornal New York Times também relatou que a administração de Biden havia tomado a decisão. O Kremlin ainda não comentou as informações.

“Acho que há algumas pessoas nos Estados Unidos que não têm nada a perder por qualquer motivo ou que estão completamente fora do sistema a ponto de simplesmente não se importarem”, disse Butina, que passou 15 meses na prisão dos EUA por agir como uma agente russa não registrada e agora é legisladora do partido governista Rússia Unida.

Fonte: Brasil 247 com agência Reuters

Maduro diz que permissão para disparar mísseis ocidentais contra a Rússia é 'loucura do imperialismo'

Estados Unidos, França e Reino Unido, entraram numa fase de vingança e loucura, diz Maduro

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro REUTERS/Maxwell Briceno (Foto: Maxwell Briceno)

Sputnik - "Os governos dos EUA, França e Reino Unido, a Santa Aliança do Mal, acabaram de permitir que o criminoso nazista Zelensky, na Ucrânia, usasse seus mísseis de longo alcance para atacar a nossa irmã Rússia. Estou a dizer-vos, este é um momento decisivo. Posso dizer que entraram na fase da loucura do imperialismo norte-americano, na fase da vingança", disse Maduro durante um discurso em um evento político transmitido pela Venezolana de Televisión.

Neste domingo (17), o The New York Times, citando fontes do governo norte-americano, noticiou que o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou pela primeira vez o uso de mísseis norte-americanos de longo alcance pela Ucrânia para atacar o território russo.

Segundo o jornal, a medida de Biden está relacionada com informações sobre a suposta presença de forças norte-coreanas na região de Kursk. Mais tarde, a mídia francesa publicou que a França e o Reino Unido também permitiram que a Ucrânia lançasse ataques em território russo utilizando as suas armas de longo alcance.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Lula abre a cúpula do G20, com foco em clima, paz mundial, combate à fome e taxação dos super-ricos

Rio de Janeiro recebe os grandes líderes internacionais, num aumento de acirramento das tensões geopolíticas

Lula recebe líderes internacionais no G20 (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Nesta segunda-feira, o Rio de Janeiro será palco da cúpula do G20, evento que marca o encerramento da presidência brasileira do bloco. Os chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo, acompanhados de representantes da União Europeia e União Africana, terão dois dias de intensas discussões sobre temas cruciais, como mudanças climáticas, paz mundial, combate à fome e a taxação de grandes fortunas.

As expectativas são altas, especialmente em um momento em que as negociações climáticas da COP29, em Baku, Azerbaijão, enfrentam dificuldades para estabelecer um novo compromisso de financiamento climático. António Guterres, secretário-geral da ONU, que já está no Rio, enfatizou a importância do papel do G20, destacando que “eles representam 80% das emissões globais” e que o momento exige liderança exemplar das maiores economias.

Com foco na transição energética, combate à pobreza e reforma da governança global, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) delineou prioridades claras para sua presidência do G20. No entanto, as discussões não serão isentas de desafios. Os impasses que travam as negociações da COP29 também refletem as divisões no G20, onde países desenvolvidos, particularmente da Europa, defendem uma ampliação da base de financiadores para incluir nações em desenvolvimento mais ricas, como China e grandes produtores de petróleo do Oriente Médio.

A declaração final do encontro, prevista para mencionar uma “discussão colaborativa” sobre a taxação de grandes fortunas, deve ser um dos temas mais acompanhados. A formulação inicial, que defende a troca de experiências entre países, só deve ser mantida se nenhum participante solicitar a reabertura das discussões.

O Brasil busca consolidar avanços e imprimir um legado de sua liderança, apesar de um ano de desafios geopolíticos e tensões que marcaram as reuniões ministeriais anteriores. O governo brasileiro tenta, ainda, lançar iniciativas como a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza e o G20 Social, que visa integrar a sociedade civil às discussões globais. No entanto, a continuidade desses projetos após a transição da presidência para a África do Sul e, posteriormente, para os Estados Unidos, permanece incerta, especialmente com a volta de Donald Trump ao poder.

Fonte: Brasil 247

Pacote fiscal está fechado com Lula e deve ser anunciado após o G20, diz Haddad

Ministro da Fazenda afirmou que aguarda apenas resposta do Ministério da Defesa para divulgar medidas de cortes de gastos

Fernando Haddad e Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou em entrevista à emissora CNBC que o pacote de cortes de gastos já está acordado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deverá ser anunciado em breve, após o término da cúpula do G20. Segundo Haddad, o anúncio das medidas depende apenas do retorno do Ministério da Defesa. “O conjunto de medidas está fechado com o presidente. Vamos anunciar brevemente, porque está faltando a resposta de um ministério”, declarou Haddad. Ele detalhou que o ministério em questão é o da Defesa e ressaltou que já houve “boas reuniões com o ministro José Múcio e com os comandantes das Forças”, segundo reportou o jornal Estado de S. Paulo.

O ministro destacou que Lula solicitou a inclusão de diversas medidas para corrigir distorções existentes, com o objetivo de garantir um crescimento econômico sustentável e manter a credibilidade do arcabouço fiscal. “Se você tiver distorções, o arcabouço fiscal pode perder credibilidade, e o pessoal falar: ‘Olha, o governo está saindo do acordado’”, frisou Haddad.

O ministro da Fazenda explicou que o pacote fiscal foca na evolução controlada das despesas, assegurando que elas cresçam de maneira ordenada e dentro das regras estabelecidas. “Nossa opção é a primeira: vamos colocar [as despesas] dentro das regras para garantir a sustentabilidade do que foi pactuado com a sociedade”, declarou. Embora Haddad não tenha detalhado os valores envolvidos, especula-se que as medidas possam representar um ajuste de cerca de R$ 70 bilhões entre 2025 e 2026.

Haddad também mencionou a “agenda de combate ao gasto tributário”, referindo-se à necessidade de corrigir falhas no sistema tributário em que pessoas de alta renda não pagam impostos adequadamente. “Herdamos dez anos de déficit público que impediu o Brasil de crescer como gostaríamos, como ele está crescendo agora. Queremos um crescimento robusto e sustentável: com baixa inflação, geração de empregos e oportunidades”, pontuou.

Combate ao déficit e queda de juros

O ministro reforçou a importância de controlar o ritmo de crescimento das despesas e recompor as receitas para garantir a sustentabilidade econômica. “Precisamos fazer com que a despesa cresça num ritmo moderado e a receita seja recomposta, porque se perdeu muito da receita, dando benefício para empresários”, afirmou Haddad, destacando que essas medidas são cruciais para a queda dos juros e para aproveitar a “onda de desenvolvimento” econômico.

As palavras do ministro refletem um compromisso do governo Lula com um ajuste fiscal equilibrado, buscando fortalecer a economia e assegurar que o país continue em um caminho de crescimento sustentável.

Fonte: Brasil 247

Deputado bolsonarista é expulso de clube de tiro após curso com menores de idade


Paulo Bilynskyj. Foto: Divulgação

O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), conhecido por sua ligação com a bancada da bala na Câmara dos Deputados, foi excluído da sociedade do clube de tiro Puma Tactical, localizado em São Paulo, após uma série de acusações. Ele, que também é delegado da Polícia Civil, foi acusado de enganar sócios, promover cursos de tiro com a presença de menores de idade e permitir o acesso de pessoas não autorizadas ao cofre de armas do estabelecimento. Do Estadão.

A disputa entre Bilynskyj e seus ex-sócios, Maicon Oliveira e Rafael Unruh, resultou em um processo judicial que culminou na decisão de sua exclusão da empresa. O caso gerou um grande interesse público, com a Justiça apontando uma “falta grave” por parte do parlamentar, o que colocou em risco a continuidade da sociedade e prejudicou a imagem do clube de tiro.

A decisão foi registrada na Junta Comercial de São Paulo, oficializando a saída de Bilynskyj da empresa. Entre as principais acusações contra o deputado, destacam-se a realização de um curso de tiro em 2022 com a presença de menores de idade, o que contraria as normas legais vigentes.

Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia determinado que a participação de menores de 18 anos em atividades de tiro só seria permitida com autorização judicial, algo que Bilynskyj não havia obtido. Em depoimento à polícia, a mãe dos menores envolvidos no curso confirmou que seus filhos participaram da instrução, que custava R$ 1,4 mil por pessoa.

A situação levou a apurações do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da Corregedoria da Polícia Civil, devido à ligação de Bilynskyj com a polícia estadual. Apesar de o inquérito ter sido arquivado, a situação gerou repercussões e levou à intervenção da Justiça.

Os sócios de Bilynskyj na Puma Tactical alegaram uma série de faltas graves que comprometeram a continuidade da sociedade. Entre as acusações, estavam a realização de cursos sem a devida licença da Polícia Federal, a entrada de menores de idade e de uma namorada no cofre de armas, além da apropriação indevida de um grupo de Telegram utilizado para promover o clube.

Paulo Bilynskyj e Bolsonaro. Foto: Divulgação

Também foi alegado que Bilynskyj não cumpriu com o acordo de sua participação na sociedade, deixando de transferir armas de fogo e o valor de R$ 150 mil. Em sua defesa, Bilynskyj refutou as acusações, chamando-as de “aventura jurídica” e afirmou que os ex-sócios tentaram tumultuar os fatos.

O parlamentar também negou que tivesse cometido qualquer irregularidade em relação à presença de menores nos cursos, argumentando que a participação das crianças ocorreu em um momento de confraternização, com a presença das mães, e não durante a instrução de tiro.

A exclusão de Bilynskyj da Puma Tactical foi confirmada em dezembro de 2023, quando a decisão da Justiça transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. O juiz responsável pelo caso, André Salomon Tudisco, determinou a exclusão do parlamentar, considerando que as ações dele poderiam prejudicar a continuidade das atividades empresariais da sociedade.

Segundo a decisão, as investigações em andamento, incluindo as apurações relacionadas à participação de menores, poderiam resultar em penalidades e danos à reputação do clube. A decisão também destaca que, apesar das alegações de irregularidades, a presença de menores no curso de tiro foi considerada grave o suficiente para justificar a exclusão de Bilynskyj da sociedade.

Além disso, o juiz destacou que o comportamento do deputado comprometeu a imagem da empresa e sua viabilidade comercial. A exclusão do deputado Paulo Bilynskyj do clube de tiro Puma Tactical reflete um desdobramento de acusações graves que envolvem a participação de menores em atividades de risco e a gestão de armamentos sem as devidas autorizações.

Embora o parlamentar tenha negado as acusações, o caso ressalta a importância de seguir as normas de segurança e as regulamentações legais, principalmente no que diz respeito ao uso de armamentos e à segurança de crianças.

Fonte: DCM

VÍDEO: Novas imagens mostram que homem-bomba do STF quase atingiu pessoas que deixavam o prédio

Imagens mostram que artefato foi atirado na direção de pessoas que deixavam o prédio do STF. — Foto: TV Globo/Reprodução

Imagens divulgadas neste domingo (17) pelo programa “Fantástico” da TV Globo, trouxeram novos detalhes sobre o ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira. Francisco Wanderley Luiz, o bolsonarista conhecido como Tiü França, responsável pelas explosões, quase atingiu um grupo de pessoas ao lançar uma das bombas em frente ao prédio.

As gravações divulgadas anteriormente mostravam apenas o momento em que um segurança abordou o agressor antes de ele arremessar dois explosivos contra o STF e, em seguida, detonar uma bomba em si mesmo na Praça dos Três Poderes.

Porém, os novos ângulos revelados pelo Supremo exibem a cena de um grupo de funcionários e seguranças deixando o prédio após uma sessão. O segundo explosivo lançado pelo homem-bomba quase os alcançou, obrigando-os a correr de volta para o interior do edifício.

Após os ataques de 8 de janeiro, o STF implementou um sistema de segurança com mais de 400 câmeras, capaz de identificar ameaças em tempo real. Segundo a TV Globo, o sistema emitiu um alerta assim que Tiü França chegou ao local.

Marcelo Schettini, secretário de Segurança do STF, relatou que a postura e o traje do apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamaram atenção, especialmente quando ele foi visto, à noite e sob chuva, agachado e mexendo em sua mochila.

Além das ações no STF, Tiü França também espalhou outros explosivos na região e armou uma emboscada no imóvel que alugou na Ceilândia, região periférica de Brasília.

Ele deixou uma bomba escondida em uma gaveta do apartamento, que explodiu quando um robô antibombas tentou abri-la. De acordo com a Polícia Federal (PF), a armadilha foi premeditada para ferir os agentes responsáveis pela perícia no local.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

domingo, 17 de novembro de 2024

Brasil e Argentina fecham acordo para aumentar importação de gás e reduzir preços


Lula e Milei. Foto: Divulgação

O Brasil firmará, na próxima segunda-feira (18), um acordo com a Argentina para aumentar as importações de gás natural argentino e reduzir os custos do insumo, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. O acordo será assinado durante as reuniões dos líderes do G20, que acontecem no Rio de Janeiro. Do jornal O Globo.

O principal objetivo dessa parceria é abrir novas rotas para trazer gás do campo de Vaca Muerta, na Argentina, um dos maiores campos de gás não totalmente explorados.

A expectativa do governo brasileiro é que, já no início de 2025, o país possa importar 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia da Argentina, com uma meta de alcançar 10 milhões de metros cúbicos diários nos próximos três anos, chegando a 30 milhões até 2030.

Atualmente, o Brasil consome entre 70 milhões e 100 milhões de metros cúbicos de gás por dia, e o aumento das importações de gás argentino visa ampliar a oferta e diminuir o preço do insumo.

O gás de Vaca Muerta, que custa US$ 2 por milhão de BTUs na Argentina, seria comercializado ao Brasil por cerca de US$ 7 a US$ 8, enquanto o preço médio atual no mercado brasileiro é de US$ 13,82 por milhão de BTUs. O acordo entre Brasil e Argentina prevê cinco rotas possíveis para o envio do gás.

O gasoduto Brasil-Bolívia é uma das opções para trazer o gás da Argentina, mas o insumo poderá chegar também via GNL. Foto: Divulgação

A primeira opção é aproveitar o Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), atualmente subutilizado devido à queda na produção de gás da Bolívia. Além disso, o governo brasileiro estuda a inversão do fluxo no Gasoduto Norte da Argentina para enviar gás em direção à Bolívia e, de lá, seguir até o Brasil.

Outras rotas possíveis incluem a construção de um gasoduto que atravessaria o Chaco paraguaio, uma conexão direta da rede de gasodutos argentina até Uruguaiana (RS), e até mesmo a exportação de gás natural liquefeito (GNL) via navios. No entanto, a última opção é mais cara devido ao processo de liquefação.

A conclusão das obras de reversão do fluxo no gasoduto entre a Argentina e o Brasil está prevista para março de 2025. A operação será crucial para a exportação de gás para o Brasil, especialmente pela Bolívia, que atualmente envia apenas 15 milhões de metros cúbicos por dia ao Brasil, enquanto deveria entregar 30 milhões.

Em relação à transição energética global, Silveira também avaliou o impacto da possível reeleição de Donald Trump, destacando que o republicano representaria uma “voz forte, mas isolada” no cenário da economia verde.

Ele também ressaltou a posição da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que defende o investimento em energia nuclear, considerada limpa por não emitir gases de efeito estufa. O ministro ainda mencionou o potencial do Brasil em se tornar um fornecedor de urânio, destacando que o país possui uma das maiores reservas mundiais, com 27% de seu território ainda não explorado geologicamente.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Gleisi detona imprensa que vive de isenção fiscal e cobra cortes do governo na área social


A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) em debate na conferência eleitoral do PT, realizada em Brasília

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, utilizou as redes sociais para apoiar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua defesa da Medida Provisória 1202/23, que limita a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Em publicação, Gleisi afirmou que, de janeiro a agosto deste ano, esses setores deixaram de pagar R$ 97 bilhões em impostos. “Haddad deu a real sobre as escandalosas desonerações, inclusive por parte das empresas de mídia”, escreveu ela, criticando a postura da imprensa em relação ao tema.

A medida provisória, publicada no Diário Oficial da União em 29 de outubro, estabelece mudanças nas regras da desoneração da folha, com redução gradual dos benefícios até 2027. Segundo o governo, o objetivo é reduzir as perdas de receita e ajudar a alcançar a meta de déficit zero nas contas públicas. Haddad tem reforçado que a desoneração, inicialmente prevista para acabar em 2023, foi prorrogada pelo Congresso, mesmo após veto do presidente Lula, o que geraria um impacto significativo nas finanças públicas.

Gleisi destacou a contradição da cobertura da mídia sobre o tema, afirmando que os mesmos veículos que se opuseram à medida defendem cortes em áreas essenciais. “São os mesmos jornais e TVs que exigem cortes no reajuste do salário mínimo, da saúde, da educação e da Previdência, mas se calam diante do privilégio desses setores”, criticou a deputada. Para ela, a imprensa tem priorizado interesses próprios em detrimento do debate sobre o impacto das desonerações.

A MP 1202/23, proposta por Haddad, estabelece uma alíquota reduzida de imposto para até um salário mínimo por trabalhador, medida que começaria a valer em abril de 2024. Também definiria um limite para a compensação de créditos tributários e previa ajustes no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que teria suas isenções revistas. “Essa mudança é necessária para colocar em ordem o orçamento e garantir justiça fiscal”, explicou Haddad, na época.
Para Gleisi, esse tipo de privilégio é “danoso ao país” e deveria ser tratado com maior seriedade pela imprensa. A presidente do PT concluiu sua fala cobrando um comportamento mais crítico da mídia em relação às empresas que se beneficiam dessas isenções fiscais. “Haddad provou com números quem tem razão. Está na hora de a imprensa cumprir seu papel e investigar quem realmente deve ao governo e aos brasileiros”, declarou.

Fonte: DCM

Erdogan diz a Lula que deseja ampliar cooperação nos setores de infraestrutura, defesa e aviação civil

Presidentes brasileiro e turco se reuniram no Rio antes do G20

Lula e Erdogan, Rio de Janeiro-RJ, 17/11/2024 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (17) com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, no Rio de Janeiro-RJ, antes da Cúpula de Líderes do G20.

O presidente brasileiro convidou o presidente Erdogan para uma visita de Estado ao Brasil e manifestou desejo de visitar novamente a Turquia para ampliar as relações entre os dois países.

Erdogan sugeriu a criação de um alto conselho para aprofundar a relação entre os dois países. O presidente turco propôs, ainda, parcerias nas áreas de aviação civil e defesa e também nos setores de construção e energia, inclusive no Novo PAC.

Fonte: Brasil 247

Polícia diz que prendeu torcedor suspeito de jogar bomba em fotógrafo em partida do Atlético x Flamengo

Nuremberg José Maria, ficou ferido durante o ataque, quebrando três dedos e rompendo os tendões

(Foto: Reuters)

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que prendeu neste domingo (17) o suspeito de ter arremessado uma bomba durante uma partida do Atlético-MG e Flamengo no último domingo (10).

O fotógrafo Nuremberg José Maria ficou ferido durante o ataque, quebrando três dedos, rompendo os tendões, além de um corte no pé, tendo que passar por cirurgia.

A bomba foi atirada por torcedores do Atlético-MG depois do final da Copa do Brasil na Arena MRV, em Belo Horizonte, na partida contra o Flamengo, no dia 10 de novembro.

Por meio das redes sociais, o vice-governador de Minas Gerais, Professor Matheus (Novo), confirmou a prisão.

"Acabamos de prender o responsável por jogar a bomba que atingiu Nuremberg, fotógrafo que estava trabalhando na final da Copa do Brasil. Parabéns à equipe de investigação da nossa Polícia Civil pelo trabalho sério e ágil", escreveu.

Fonte: Brasil 247

Fundo Amazônia tem nova doação de US$ 60 milhões da Noruega

Primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, fez o anúncio neste domingo, após o Brasil ter reduzido o desmatamento em 31%

Floresta amazônica (Foto: Agência Brasil)

Por Patricia Vilas Boas
SÃO PAULO (Reuters) - A Noruega anunciou neste domingo a doação de 670 milhões de coroas norueguesas (cerca de 60 milhões de dólares) ao Fundo Amazônia, apoio que, segundo o governo norueguês, se deu em conexão à redução do desmatamento no Brasil no último ano.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Stoere, durante uma conferência global no Rio de Janeiro que antecede a cúpula de líderes do G20, segundo comunicados do governo da Noruega e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que administra o Fundo.

"Durante a Cúpula do G20, o primeiro-ministro Jonas Gahr Stoere terá a oportunidade de se reunir com o presidente do Brasil para reafirmar a cooperação de longa data entre Noruega e Brasil em questões de mudanças climáticas e proteção da floresta tropical", afirmou a Noruega em comunicado.

Na declaração, o primeiro-ministro norueguês afirmou que "preservar a floresta amazônica é uma das medidas mais importantes do mundo para enfrentar os impactos das mudanças climáticas" e que a redução do desmatamento no Brasil durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "é uma evidência clara da ambição e da capacidade do governo brasileiro de agir sob a liderança do presidente Lula".

O desmatamento na Amazônia brasileira caiu 30,6% nos 12 meses até julho em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do governo divulgados mais cedo este mês -- a menor área destruída na maior floresta tropical do mundo em nove anos.

Os dados, que não são medidos conforme o ano calendário devido à intensa cobertura de nuvens durante a estação chuvosa entre novembro e abril, representam a primeira medida anual completa sob o governo Lula. O desmatamento na Amazônia caiu quase pela metade em comparação com o último ano completo do governo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Lula e primeiro-ministro do Vietnã elevam parceria ao nível "estratégico"

Presidente Lula defende ampliar o comércio com o Vietnã

Lula e Pham Minh Chinh, Rio de Janeiro-RJ, 17/11/2024 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou satisfação em receber, neste domingo (17), o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, no Rio de Janeiro-RJ, após a visita oficial do líder vietnamita ao Brasil de 23 a 25 de setembro de 2023 — a primeira realizada por um primeiro-ministro do Vietnã. Após o encontro, as relações foram elevadas ao nível de parceria estratégica.

"Com base nas conquistas conjuntas e reconhecendo os benefícios mútuos de uma visão estratégica para as relações Brasil-Vietnã, ambos os líderes concordaram em elevar as relações bilaterais ao nível de Parceria Estratégica. Também instruíram seus Ministros de Relações Exteriores a negociar os termos de referência da Parceria Estratégica, a serem concluídos proximamente", diz a declaração conjunta divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

Durante o encontro, o primeiro-ministro disse que apoia, junto com o Brasil, a reforma da ONU. Pham Minh Chinh também declarou seu apoio ao Brasil para membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. Lula convidou o Vietnã a se unir à Cúpula do G20 como convidado, e exaltou a trajetória positiva do comércio bilateral.

"Nós falamos do grande aumento de comércio entre nossos países nos últimos anos e ações para ampliarmos ainda mais nossas relações", disse Lula em postagem na plataforma social X.

País que tem um comércio em ascensão com o Brasil, que tem crescido mais de 16% ao ano, o Vietnã vive nos últimos anos forte crescimento econômico.

Fonte: Brasil 247

“Fuck you Musk”: Janones defende Janja e reforça crítica ao bilionário


O deputado federal André Janones e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja – Foto: Reprodução

O deputado federal André Janones (Avante) manifestou apoio à Rosângela da Silva, a Janja, após sua declaração contra Elon Musk durante o Cria G20, evento paralelo à cúpula do G20 Social. Em publicação no Instagram neste domingo (17), Janones criticou os ataques dirigidos a primeira-dama e enfatizou a necessidade de uma postura mais combativa na política. “A história não perdoa os vacilantes. Viva Janja! Viva o Brasil! FUCK YOU MUSK!”, escreveu.

O parlamentar também atacou os críticos de Janja, chamando-os de “lambe-botas” e defendendo que a esquerda precisa abandonar a passividade. “Pensam que o silêncio irá deter aqueles que já declararam guerra contra o povo, contra a liberdade, contra o futuro”, afirmou.

A manifestação do deputado ocorre em meio ao debate sobre regulamentação das redes sociais e combate à desinformação, temas abordados pela primeira-dama no Cria G-20.


Fuck you Musk!

Janja gerou repercussão ao criticar Musk diretamente durante o evento. Em um painel que discutia a regulamentação das redes sociais e o combate à desinformação, ela afirmou: “Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk.” A declaração, que recebeu aplausos da plateia, foi interpretada como um ataque direto ao empresário, dono do X, antigo Twitter, e futuro integrante do governo de Donald Trump.

No evento, Janja também defendeu a regulamentação das redes sociais e que o tema precisa ser abordado de forma global. “Não adianta ter leis no Brasil – e está difícil de acontecer, a gente sabe todos os empecilhos – se não fizermos essa discussão global,” disse.

O painel tinha como objetivo promover uma conexão entre os temas do G20 e a sociedade civil, abordando a influência das grandes plataformas digitais no cenário global. Além de Janja, o evento contou com a presença do influenciador Felipe Neto, que também se posicionou a favor da regulamentação das redes sociais e combate à desinformação.

Fonte: DCM