sábado, 16 de novembro de 2024

Seleção desembarca em Salvador para jogo contra o Uruguai

Técnico Dorival Júnior convoca os laterais Dodô e Alex Telles

seleção brasileira, salvador
© Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

Um dia após empatar por 1 a 1 com a Venezuela pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, a seleção brasileira desembarcou nesta sexta-feira (15) em Salvador, onde mede forças com o Uruguai na próxima terça-feira (19).

Após pousarem na capital baiana, os jogadores comandados pelo técnico Dorival Júnior receberam folga, e só terão que se reapresentar no próximo sábado (16), quando realizarão um treino no estádio do Barradão a partir das 17h (horário de Brasília).

Também nesta sexta-feira os laterais Dodô, da Fiorentina (Itália), e Alex Telles, do Botafogo, foram convocados pelo técnico Dorival Júnior. Eles substituirão, respectivamente, Vanderson, suspenso por acúmulo de cartões amarelos, e Arana, que sofreu uma entorse no tornozelo direito.

O Brasil mede forças com o Uruguai a partir das 21h45 da próxima terça na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Fonte: Agência Brasil

VÍDEO – Âncora do “Jornal da Band” ataca movimento pelo fim da escala 6×1: “Irreal”


Eduardo Oinegue, âncora do “Jornal da Band”. Foto: reprodução

Âncora do principal telejornal da Band, o jornalista Eduardo Oinegue está sendo massacrado nas redes sociais desde a noite da última sexta-feira (16) quando ele atacou a luta pelo fim da escala 6×1. Segundo ele, “reduzir jornada de trabalho sem reduzir salario é irreal”.

Vale lembrar que a campanha é embasada em movimentos semelhantes a de outros países que implantaram um sistema de jornada 4×3, quando os trabalhadores ganham três dias de descanso durante a semana, o que se mostrou positivo para o aumento da produtividade.

“O empregador que quisesse manter a produção teria que contratar mais gente. Ainda bem que essa PEC não tem a menor chance de avançar”, disse apresentador do “Jornal da Band”.

Nas redes sociais, o âncora foi comparado a um antecessor que, após os editoriais, costumava ser elogiados por posicionamentos que refletiam as necessidades populares: “Quem nasceu para ser Eduardo Oinegue nunca será Ricardo Boechat”, ironizou um internauta.

Fonte: DCM

Após bater na trave no Paulista, Santos pode quebrar jejum de oito anos com título da Série B



Após bater na trave duas vezes nos últimos quatro anos, o Santos está próximo de encerrar um jejum incômodo de troféus neste fim de semana. O Peixe vai em busca da vitória contra o CRB no domingo para sagrar-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro.

O torcedor do Alvinegro Praiano não vê a hora de soltar o grito de "é campeão" novamente, apesar do título da Série B não ser o ideal. O canto está entalado na garganta da torcida, uma vez que a equipe não conquista um título há oito anos.

Para sagrar-se campeão neste domingo, o Santos precisa apenas vencer o CRB, que briga contra o rebaixamento e vive momento de oscilação. O time da Baixada Santista, porém, ainda pode levar a taça sem precisar entrar em campo caso o Novorizontino, que joga neste sábado, tropece.

A última vez que o Alvinegro Praiano conquistou um título foi em 2016, ainda com o técnico Dorival Júnior no comando. Na época, o Santos sagrou-se campeão do Paulistão em cima do Audax de Fernando Diniz, com vitória de 2 a 1 no agregado.

Desde então, o Santos esteve próximo de voltar a erguer uma taça em duas principais oportunidades, mas acabou batendo na trave em ambas. A primeira delas foi em 2020, na decisão da Copa Libertadores, e a mais recente delas aconteceu em 2024, na final do Paulista.

Em 2020, o Peixe chegou à final da Libertadores desacreditado, contra um Palmeiras que já havia conquistado dois títulos no ano. O Alvinegro deu trabalho, mas o Verdão levou o título graças a um gol de Breno Lopes no apagar das luzes do segundo tempo.

Já nesta temporada, o Palmeiras foi o responsável por tirar outro título que encerraria o jejum do Santos. Os dois times estiveram frente a frente novamente, dessa vez na final do Paulistão, e o Alviverde saiu campeão mais uma vez.

O time da Baixada Santista ganhou o primeiro jogo na Vila por 1 a 0. Contudo, o Palmeiras conseguiu a virada na volta, venceu por 2 a 0 e tirou mais um troféu do Santos.

Agora, porém, não há nenhum alviverde - e quase nenhum outro rival - que possa tirar o troféu da Série B das mãos do Peixe. Segundo dados do departamento de estatística da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o time santista possui 95,9% de chances de ser campeão do torneio.

Em busca do troféu da Segunda Divisão, o Santos recebe o CRB neste domingo. A bola rola a partir das 16h (de Brasília), na Vila Viva Sorte, pela 37ª rodada da Série B.

Fonte: Gazeta Esportiva

Líderes evangélicos ficam contra fim do 6X1 para não perder o dízimo

Os pastores que se colocaram contra o fim da escala 6×1: Marco Feliciano, Silas Malafaia e Cezinha Madureira. Foto: reprodução

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir a jornada de trabalho 6×1, apresentada no Congresso pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), gerou divisões entre líderes evangélicos. Enquanto alguns parlamentares defendem a ideia de dar mais tempo para o trabalhador se dedicar à família e à fé, outros levantam preocupações sobre os impactos econômicos e questionam a origem do projeto.

A bancada evangélica, oficialmente, não tomou posição. Silas Câmara (Republicanos-AM), presidente do bloco, declarou que a questão será tratada individualmente pelos partidos. Porém, de destaque no campo bolsonarista já expuseram suas opiniões, quase sempre contrárias ao projeto que prevê melhorias aos trabalhadores.

Entre os críticos, Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, questionou a viabilidade econômica da proposta e rechaçou sua origem no PSOL. “Pode se levar a sério alguma coisa que vem do PSOL?”, disparou, tentando descredibilizar o tema. Ele comparou a iniciativa ao isolamento social na pandemia, sugerindo que alterações trabalhistas também poderiam ser prejudiciais à economia.

Cezinha de Madureira (PSD-SP), representante do Ministério Madureira, chamou o tema de “complexo”. Apesar de não se posicionar contra, destacou que o projeto exige um amplo debate para avaliar os impactos sobre empresas e trabalhadores.

Nos bastidores, há receios entre pastores sobre os reflexos econômicos. Líderes evangélicos temem que a mudança gere desemprego, afetando a renda de fiéis e, consequentemente, os dízimos das igrejas.

Apesar disso, muitos membros da base evangélica veem com bons olhos a possibilidade de ter mais tempo livre na semana, o que coloca pastores e parlamentares em uma posição delicada entre as necessidades da comunidade e o pragmatismo econômico.

Aliado ao bolsonarismo, Marcelo Crivella apoia o fim da escala 6×1. Foto: reprodução

Na contramão do movimento liderado pelo núcleo duro da extrema-direita, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marco Feliciano (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal, é um dos apoiadores.

“Espero que a PEC 6×1 permita que as pessoas tenham mais tempo para ir à igreja e se dedicar a causas sociais”, afirmou o ex-prefeito do Rio de Janeiro. Ele também acredita ser possível compensar a redução da jornada com aumento de produtividade.

Henrique Vieira (PSOL-RJ), pastor e colega de partido de Hilton, chamou a jornada atual de “exaustiva” e “degradante”. Para ele, a mudança é uma questão de justiça social, contradizendo críticas de líderes que se dizem defensores da família, mas se opõem à PEC.

Outro signatário do projeto é o pastor Sargento Isidório (Avante-BA), que frequentemente transita entre posições conservadoras e progressistas.

Otoni de Paula (MDB-RJ), que recentemente abandonou o bolsonarismo, tecendo críticas ao ex-presidente, considerou a proposta “meritória”, mas destacou a necessidade de um estudo claro dos impactos econômicos antes de qualquer aprovação.

Fonte: DCM

Bunda “para jogo” e “sarrada” em Whindersson: os memes da luta entre Mike Tyson e Jake Paul


Mike Tyson deixou “a bunda para jogo” e Whindersson foi “sarrado” por indiano em noite de lutas. Foto: reprodução

Em uma luta de boxe sem emoções, o ex-pugilista Mike Tyson visivelmente sentiu o peso dos 58 anos e apenas cumpriu tabela ficando no ringue por oito rounds contra Jake Paul, influenciador de 27 anos. A demora para começar a luta, e o andamento lento dos assaltos os frustrou fãs pelo mundo inteiro pela falta de combatividade.

Porém, a reação brasileira foi além da decepção, fazendo do evento transmitido pela Netflix alvo de piadas e memes que agitaram a internet nesse começo de fim de semana. O auge para as brincadeiras surgiu ainda nos bastidores, quando Tyson, concentrado para a luta, deixou a bunda visível para o mundo inteiro.

Outra contribuição para os memes sobre a noite de lutas partiu de um indiano com um brasileiro. Em uma disputa preliminar, o indiano Neeraj Goyat dominou o brasileiro Whindersson Nunes e, além da série incansável de golpes, encontrou espaço para uma “sarrada” no humorista. 

Veja os memes:


Fonte: DCM

Luta entre Mike Tyson e Jake Paul frustra fãs que foram dormir tarde: “Que bosta”

Jake Paul e Mike Tyson se abraçam ao fim da luta. Foto: reprodução

A aguardada luta entre Mike Tyson e Jake Paul, realizada no Texas, Estados Unidos, gerou insatisfação entre os internautas brasileiros. O confronto, que começou por volta das 2h (horário de Brasília) deste sábado (16), foi alvo de críticas pelo horário e pela pouca ação no ringue. A vitória de Jake Paul foi decretada por decisão unânime dos juízes.

Mike Tyson, aos 58 anos e sem lutar profissionalmente há 19, mostrou lampejos de seu talento nos dois primeiros rounds, mas o ritmo caiu rapidamente. Jake Paul, de 27 anos, usou sua velocidade e juventude para dominar os assaltos seguintes. No último round, Paul surpreendeu ao abdicar dos segundos finais para reverenciar Tyson, gesto que dividiu opiniões nas redes.

Após o combate, os dois lutadores trocaram elogios. Tyson reconheceu o mérito do adversário, enquanto Jake Paul exaltou o legado do ícone do boxe. Apesar disso, os fãs brasileiros expressaram decepção com o espetáculo, descrevendo-o como previsível e longe da emoção esperada.

Nas redes sociais, os fãs reclamaram que tiveram de ficar até tarde assistindo um combate sem intensidade. No momento que mais viralizou em toda a transmissão, realizada pela Netflix, o ex-lutador apareceu de costas com as nádegas desprotegidas. “Nada me tira da cabeça que o Mike Tyson sabia que a luta ia ser uma bosta e aí decidiu mostrar a bunda”, comentou um usuário do X, antigo Twitter.

Fonte: DCM

PF pretende anular acordo de delação de Mauro Cid por omissões sobre tentativa de golpe

O tenente-coronel Mauro Cid: PF recupera arquivos deletados por ex-ajudante e reavalia delação. Foto: reprodução

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), enfrenta a possibilidade de ser anulada pela Polícia Federal (PF) devido a falhas e omissões identificadas em seu relato sobre a tentativa de um golpe de Estado durante o governo do ex-capitão.

Para esclarecer essas inconsistências, a PF convocou o militar para um novo depoimento, marcado para a próxima terça-feira (19), às 14h, o qual será decisivo para determinar se ele manterá os benefícios do acordo, como a redução de pena em caso de condenação.

Se o acordo for revogado, Cid perderá os privilégios conquistados, mas as informações fornecidas por ele permanecerão válidas e integrarão o inquérito. Esse documento será finalizado e encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF), já na próxima semana.

O avanço nas investigações foi impulsionado por um equipamento de alta tecnologia, o Celebritti, importado de Israel. Esse dispositivo possibilitou à PF recuperar mensagens apagadas de celulares e HDs apreendidos com Mauro Cid, revelando novas conversas e provas relacionadas ao planejamento de um golpe para contestar os resultados das eleições de 2022 e impedir a posse de Lula (PT), vencedor do pleito.

Quem é Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro preso pela PF - 30/01/2023 - Poder - Folha
Mauro Cid e Jair Bolsonaro: Militar foi convocado para novo depoimento na próxima terça-feira. Foto: reprodução

Diante das novas evidências, a PF enviou um recado direto a Mauro Cid e ao seu advogado, César Bittencourt: ele “precisa falar tudo o que sabe, não apenas confirmar o que nós (da PF) já sabemos”, conforme declarou um delegado envolvido no caso. As descobertas atrasaram a conclusão do inquérito e elevaram a pressão sobre o oficial.

A defesa de Cid, no entanto, sustenta que não há razão para revisar o acordo de delação. O advogado afirma que todas as perguntas foram devidamente respondidas e que eventuais lacunas ocorreram por mero esquecimento.

“É comum que surjam novas informações e questionamentos, e esse vai e vem faz parte quando se está colaborando”, justificou Bittencourt, destacando que seu cliente tem cumprido todas as solicitações da PF, participando de depoimentos e esclarecendo as dúvidas sempre que necessário.

Fonte: DCM

Polícia apreende arsenal com mais de 60 armas nazistas na Argentina

Arsenal com mais de 60 armas nazistas foi apreendido pela polícia em uma casa na região de Buenos Aires — Foto: Polícia Federal da Argentina/Reuters

A Polícia Federal da Argentina prendeu um homem em Quilmes, na região de Buenos Aires, que mantinha um extenso arsenal de armas nazistas decoradas com símbolos do regime de Adolf Hitler.

Segundo autoridades locais, mais de 60 armas de fogo foram apreendidas, incluindo 43 rifles com marcas de águia nazista, 15 pistolas, cinco baionetas e uma metralhadora.

Além das armas, a operação resultou na apreensão de bandeiras nazistas, uniformes militares, capacetes, chapéus e bustos de Hitler. A ação contou com o apoio do Museu do Holocausto de Buenos Aires e teve como base a lei nacional antidiscriminação.

As investigações começaram após o homem viajar ao exterior e ser monitorado pela polícia federal da Bósnia e Herzegovina, o que levou ao rastreamento de sua residência na Argentina.

Fonte: DCM

PEC do fim da jornada 6×1 mobiliza disputa acirrada na Câmara

Deputados articulam relatoria e partidos discutem unificação de propostas em meio a negociações nos bastidores

CCJ (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

 A proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa extinguir a jornada de trabalho no regime 6×1 (seis dias de trabalho por um de folga) tornou-se alvo de uma intensa disputa política na Câmara dos Deputados. Segundo informações divulgadas pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, mais de 15 parlamentares já se movimentam para assumir a relatoria da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pela deputada Caroline de Toni (PL-SC).

Protocolada pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a PEC tem sido objeto de articulações tanto no campo do Partido dos Trabalhadores (PT) quanto entre siglas de centro, que podem ser decisivas para sua aprovação. Petistas apontam o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) como o favorito do partido para assumir a relatoria. No entanto, lideranças reconhecem que o avanço da proposta pode ser mais viável se um parlamentar de centro for designado relator.
Duas PECs e um caminho para convergência

Além da PEC de Lopes, outra proposta sobre a mesma temática está em discussão, desta vez defendida pela deputada Erika Hilton (PSol-SP). Contudo, a versão do PSol ainda não foi formalmente protocolada. Parlamentares da sigla acreditam que ambas as PECs acabarão unificadas, o que demandará um amplo debate sobre como implementar as mudanças na jornada de trabalho.

"Acreditamos que será necessário um período de transição para garantir que a migração do regime 6×1 para um novo formato seja viável e justa para trabalhadores e empregadores", afirmou um deputado do PSol.
Disputa acirrada pela relatoria

O interesse em relatar a proposta já gerou movimentações nos bastidores, com deputados de diferentes partidos procurando a presidente da CCJ em busca de apoio. Para muitos, ser relator da PEC é uma oportunidade estratégica, dada a relevância da pauta trabalhista para diversas categorias profissionais e setores da economia.

Enquanto o PT tenta consolidar sua liderança no tema, a resistência de partidos de oposição e do centro indica que a tramitação da PEC exigirá habilidade política e concessões. A expectativa é de que, com a possível fusão das propostas, haja maior chance de consenso em torno das novas regras para a jornada de trabalho no Brasil.

O desfecho ainda é incerto, mas o debate já mobiliza interesses de diversos grupos, refletindo a complexidade e o impacto de uma eventual mudança na legislação trabalhista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bets investirão R$ 2 bilhões no futebol em 2025

Investimento no próximo ano mantém cota de publicidade elevada e afasta redes tradicionais do varejo
Apostas online (Foto: Reprodução/Getty Images)


As bets investirão R$ 2 bilhões no próximo ano em cotas de patrocínio e publicidade no futebol.

Dados da ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias), que reúne 21 empresas do setor, mostram que, em 2025, o montante será aportado em clubes, federações, transmissões e propaganda em geral, informa a coluna Painel S.A. do jornal Folha de S.Paulo.

Os aportes programados pelas bets em cada segmento mostram o tamanho dos interesses envolvidos. Serão R$ 320 milhões na TV aberta e R$ 150 milhões na fechada; R$ 100 milhões em mídias digitais e R$ 35 milhões no rádio.

Os clubes de futebol, que se alinharam na defesa da permanência da legislação que libera as bets, receberão R$ 600 milhões e as federações, outros R$ 160 milhões. Os gastos em placas de estádio vão ultrapassar R$ 790 milhões.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Chefe do clima da ONU pede reforço aos líderes do G20 para combater o aquecimento global

Apelo é feito em meio de divergências na COP29 sobre financiamento do combate ao aquecimento global

Cop29, em Baku, no Azerbaijão (Foto: Reuters)

Reuters - O chefe do clima da ONU pediu neste sábado (16) que os líderes das maiores economias do mundo enviem um sinal de apoio aos esforços globais de financiamento climático quando se reunirem no Rio de Janeiro na próxima semana.

O apelo, feito em uma carta aos líderes do G20 pelo Secretário Executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Simon Stiell, ocorre em um momento em que os negociadores da conferência COP29 em Baku enfrentam dificuldades em suas negociações para um acordo que visa aumentar o dinheiro para lidar com os impactos cada vez piores do aquecimento global.

"A cúpula da próxima semana deve enviar sinais globais claros", disse Stiell na carta.

Ele disse que é necessário apoiar um aumento em subsídios e empréstimos, juntamente com o alívio da dívida, para que os países vulneráveis ​​"não sejam prejudicados pelos custos do serviço da dívida que tornam ações climáticas mais ousadas quase impossíveis".

Líderes empresariais ecoaram o apelo de Stiell, dizendo que estavam preocupados com a "Apelamos aos governos, liderados pelo G20, para que aproveitem o momento e adotem políticas para uma mudança acelerada dos combustíveis fósseis para um futuro de energia limpa, a fim de desbloquear o investimento essencial do setor privado necessário", disse uma coalizão de grupos empresariais, incluindo a We Mean Business Coalition, o Pacto Global das Nações Unidas e o Conselho Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, em uma carta separada.

O sucesso na cúpula climática da ONU deste ano depende de se os países podem concordar com uma nova meta financeira para os países mais ricos, credores de desenvolvimento e o setor privado entregarem a cada ano. Os países em desenvolvimento precisam de pelo menos US$ 1 trilhão anualmente até o final da década para lidar com as mudanças climáticas, disseram economistas nas negociações da ONU.

Fonte: Brasil 247

Lula participa de cerimônia de encerramento do G20 Social no Rio

Além de Lula, a cerimônia contou com a presença do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa

Lula ao microfone em evento no G20 (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou neste sábado (16) da cerimônia de encerramento da Cúpula do G20 Social, realizada no Rio de

Janeiro. O evento, que teve duração de três dias, foi concebido como um fórum preliminar para a reunião oficial dos líderes das maiores economias globais. Durante a solenidade, Lula recebeu um documento com propostas da sociedade civil para políticas e estratégias econômicas mundiais. As informações são do portal de notícias Metrópoles.

Além de Lula, a cerimônia contou com a presença do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, que liderará o G20 em 2025. A presença de Ramaphosa reforçou o papel crescente da África no cenário internacional, especialmente após a inclusão da União Africana como membro permanente do grupo.

◉ Transição para a presidência brasileira do G20

Lula inicia oficialmente na segunda-feira (18) a presidência da Cúpula de Líderes do G20, evento que reunirá representantes de 19 países, além da União Europeia e da União Africana. O Brasil estabeleceu três prioridades para sua gestão: inclusão social e combate à fome e pobreza, reforma da governança global e transição energética com foco no desenvolvimento sustentável.

As discussões entre os líderes serão divididas em três sessões substantivas, correspondendo a cada um desses temas. De acordo com fontes do governo, reuniões bilaterais entre Lula e outros chefes de Estado também estão previstas para fortalecer parcerias estratégicas.

◉ Um momento para a liderança global brasileira

Com o Brasil assumindo a presidência do G20, o país terá a oportunidade de moldar os debates globais em um momento de intensos desafios econômicos e climáticos. Lula destacou recentemente que o Brasil buscará “colocar o combate à fome no centro das discussões globais” e promover políticas que aliem crescimento econômico à justiça social.

Ramaphosa, por sua vez, elogiou a liderança brasileira e reforçou a importância de uma abordagem colaborativa entre as nações do Hemisfério Sul. "O futuro da cooperação global depende de um diálogo mais inclusivo", afirmou.

A Cúpula Social, encerrada neste sábado, destacou a relevância da participação da sociedade civil na formulação de políticas internacionais. As propostas entregues a Lula serão integradas às discussões da próxima semana, reforçando a dimensão participativa da presidência brasileira.

O evento oficial do G20, agendado para os dias 18 e 19 de novembro, será um marco na agenda diplomática brasileira, estabelecendo o país como protagonista em temas críticos do cenário internacional.

Fonte: Brasil 247

“O crime organizado está entranhado no Estado brasileiro”, diz Gisele Ricobon

Advogada Gisele Ricobon alerta sobre a profundidade do crime organizado no Brasil e critica a instrumentalização política da segurança pública

(Foto: Itaipu/Divulgação)

A advogada Gisele Ricobon, em entrevista ao programa Boa Noite 247, abordou questões cruciais relacionadas à segurança pública e ao avanço do crime organizado no Brasil. Segundo Ricobon, os recentes eventos de violência, como o assassinato de um delator do PCC no aeroporto de Guarulhos, em plena luz do dia, evidenciam o desprezo das facções pelo Estado brasileiro. “É muito preocupante, pois um ato realizado no principal aeroporto do país [...] demonstra que realmente não estão preocupados com o Estado brasileiro”, afirmou a advogada.

Para Ricobon, a ideia de que o crime organizado atua como um "estado paralelo" no Brasil é incorreta. Segundo ela, o crime está profundamente “entranhado no Estado brasileiro” e, nas últimas décadas, tem permeado instituições, inclusive alcançando o governo federal durante a gestão Bolsonaro. Ela aponta que o crescimento do poder das milícias e do PCC ganhou impulso a partir dessa conexão com setores estatais, o que amplia as dificuldades de combate ao crime. “Essa relação precisa ser esclarecida”, declarou, referindo-se à delação feita pelo empresário assassinado, que indicava o envolvimento de policiais.

Outro ponto destacado pela advogada foi a infiltração do PCC no sistema prisional e a expansão da facção criminosa desde os anos 1990. A organização, de acordo com Ricobon, movimenta milhões de reais por ano e não hesita em utilizar violência extrema para proteger seus interesses. Ela lembrou que o atentado contra o delator reforça discursos políticos de combate ao crime que, na visão dela, são puramente eleitoreiros. “Esses ataques [...] reforçam o discurso de força de políticos como Tarcísio e Bolsonaro, que fingem combater o crime organizado enquanto promovem apenas retórica eleitoreira”, criticou.

A advogada também abordou a pressão do bolsonarismo sobre o STF, que ela considera uma manobra de oportunismo político. Para Ricobon, a estratégia de Bolsonaro é usar o discurso da segurança pública para manter o medo na população e, assim, conquistar legitimidade. Ela comparou essa instrumentalização do medo com a estratégia usada por Trump nos Estados Unidos. “Vejo [...] um oportunismo político bolsonarista”, disse, defendendo a importância de respeitar as decisões do STF, que é “o guardião da Constituição”.

Segundo Ricobon, a segurança pública no Brasil é tema constantemente usado como moeda política, especialmente em estados como São Paulo. Ela destacou que a falha nas investigações do assassinato do delator no aeroporto de Guarulhos demonstra o grau de infiltração do crime organizado na polícia e criticou a postura de alguns governadores, que evitam tratar a questão com seriedade. “Os governadores sabem dessa polarização, mas, por medo de perder legitimidade, evitam debater o tema de maneira séria”, afirmou.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

“Bolsonaro é inelegível e assim continuará”, afirma Liana Cirne

A professora de direito da UFPE comentou a situação do ex-presidente durante entrevista

(Foto: ABR | Divulgação )


Durante entrevista para a TV 247, a professora de direito da UFPE e vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), voltou a reafirmar que a decisão que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível até 2030 não será revertida.

“Bolsonaro é inelegível e assim continuará. Ele não será candidato em 2026, mas é muito bom que ele afirme que será. Por mim ele deixa para afirmar que não será em março de 2026, que aí não dá tempo de construir um outro candidato”, afirmou Liana Cirne durante a entrevista.

Além dos apoiadores, o próprio Bolsonaro continua falando abertamente que será candidato em 2026.

Anistia do 8 de Janeiro

Liana também acredita que a PL da anistia deve ser julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro disse que acordou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a criação de uma comissão na Casa para o projeto que anistia os bolsonaristas que tentaram dar um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

O projeto beneficiaria Bolsonaro, que é investigado por conta das articulações golpistas.


“Também não acredito que haja qualquer repercussão porque o Supremo vai julgar inconstitucional”, disse Liana.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247