sábado, 16 de novembro de 2024

“O Brasil é o país central para o reencontro do equilíbrio entre economia e ecologia”, diz Patrícia Iglesias

Professora destacou o papel do Brasil no mercado de créditos de carbono e na transição ecológica

Patrícia Iglesias (Foto: Kym Willer/LIDE)

No encontro empresarial promovido pelo Lide em Lisboa, Patrícia Iglesias, professora, superintendente de Gestão Ambiental da USP, destacou o papel central do Brasil na reconciliação entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental. O evento, realizado em Portugal, reuniu líderes e especialistas para debater temas relevantes como economia circular e a era do carbono. Durante sua apresentação, Iglesias sublinhou: “A América Latina representa 22% do comércio mundial de créditos, com destaque para os créditos de reflorestamento e uso da terra”.

Ao longo de sua fala, Iglesias trouxe uma abordagem histórica, explicando a origem dos termos “economia” e “ecologia” e sua conexão com o conceito de “oikos”, que em grego significa “casa”. “Precisamos compreender que economia e ecologia se propõem ao estudo do mesmo ‘oikos’, mas sob perspectivas diferentes. A crise ambiental atual é, na verdade, uma ruptura do equilíbrio entre esses dois pontos de vista”, explicou.

◉ Era do Carbono e Sustentabilidade Empresarial

Iglesias chamou a atenção para a era do carbono, que teve início em 2013 com a detecção pelo Observatório de Mauna Loa de uma concentração de CO2 na atmosfera superior a 400 ppm. “Desde então, a influência humana sobre o meio ambiente tornou-se uma questão incontestável. O Brasil, com políticas pioneiras como o Pró-Álcool e o Proinfa, já trazia soluções antes mesmo dessa era”, comentou Iglesias.

Ela enfatizou que, apesar de o mercado brasileiro de créditos de carbono ainda estar em desenvolvimento, o potencial para crescimento e regulação é vasto. A recente aprovação do projeto de lei sobre o mercado de carbono pelo Senado foi vista como um avanço crucial. “Agora, é essencial um esforço da Câmara para a aprovação desse projeto, que é vital para viabilizar a economia circular no Brasil e promover práticas econômicas mais sustentáveis”, afirmou.

◉ Exemplos Práticos e Sustentabilidade Corporativa

Iglesias mencionou exemplos práticos de economia circular e sustentabilidade, como o uso de biodigestores para produção de biogás a partir de resíduos orgânicos na USP, destacando o potencial para atender grandes centros como São Paulo. “Essas soluções mostram como a economia circular pode reduzir emissões, aumentar a vida útil de aterros e fortalecer a sustentabilidade urbana”, explicou.

Iglesias também destacou os impactos das atividades econômicas na agricultura, segurança alimentar e saúde humana. “A sustentabilidade não é apenas uma questão ambiental, mas uma necessidade econômica. Devemos adotar uma abordagem holística para garantir que nossas atividades econômicas continuem de maneira equilibrada, respeitando os limites planetários”, reforçou.

◉ Desafios Legislativos e Ética Sustentável

A professora fez um apelo aos parlamentares presentes, ressaltando a importância de proibir a importação de resíduos que prejudica setores como o de catadores e cooperativas. “A importação de resíduos desvaloriza o trabalho local e precisa ser revista com urgência para fortalecer nossa economia circular”, alertou Iglesias.

Concluindo sua apresentação, ela mencionou o imperativo categórico de Hans Jonas: “Aja de modo que os efeitos da atuação sejam compatíveis com a permanência de uma autêntica vida sobre a Terra”. Iglesias finalizou: “Que possamos agir com responsabilidade e que nossa atividade econômica reflita uma verdadeira sustentabilidade”. 

Assista:


Fonte: Brasil 247

Lula critica neoliberalismo e defende jornada de trabalho mais equilibrada no G20 Social

Presidente cobrou medidas contra desigualdades e criticou exclusão de países da América Latina e da África no Conselho de Segurança da ONU

16.11.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Sessão de encerramento do G20 Social, no Rio de Janeiro - RJ. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o neoliberalismo e defendeu jornadas de trabalho mais equilibradas durante o encerramento do G20 Social, no Rio de Janeiro, neste sábado (16). Em seu discurso, Lula apontou que o modelo econômico agravou desigualdades e que temas como redução do custo de vida e condições mais humanas de trabalho precisam estar na agenda do G20. “O neoliberalismo agravou uma desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias”, afirmou. Apesar do tom enfático, o presidente evitou abordar diretamente debates como a escala 6x1, que segue em tramitação no Congresso.

Lula também aproveitou o evento para criticar o Conselho de Segurança da ONU, destacando a exclusão de países da América Latina e da África em processos decisórios globais. “Onde está o continente africano na ONU? Onde está o continente latino-americano?”, questionou. O presidente reafirmou a necessidade de reformar as instituições internacionais e ressaltou a importância de responsabilizar os países que dominam a economia mundial para garantir justiça social e sustentabilidade climática. O G20 Social, que teve sua primeira edição neste ano sob a presidência do Brasil, reuniu movimentos sociais para debater alternativas de desenvolvimento.

No campo interno, Lula reforçou sua posição contra cortes orçamentários em áreas sociais, classificando recursos para políticas públicas como “investimentos, não gastos”. Ele destacou a invisibilidade de populações marginalizadas nos orçamentos nacionais e cobrou atenção a essas demandas. Embora o governo esteja atento à pauta de mudanças na escala de trabalho, o Planalto mantém foco na aprovação da Lei Orçamentária Anual e das medidas de corte de gastos propostas pelo Ministério da Fazenda. “Os países do G20 representam 85% do PIB mundial e quase dois terços da população global. Podemos fazer a diferença”, concluiu Lula.

Fonte: Brasil 247

PF avança na investigação do atentado no STF e colhe depoimentos de testemunhas-chave neste sábado

Testemunhas, incluindo seguranças do STF e o PM que atendeu o caso, são ouvidas neste sábado

Região da Praça dos Três Poderes após explosões serem ouvidas perto do Supremo Tribunal Federal (STF), Brasília-DF, 13/11/2024 (Foto: André Richter/ABr)

A Polícia Federal segue apurando os detalhes do atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite de quarta-feira (13), classificado como ato terrorista. Neste sábado (16), segundo informações do G1, estão sendo colhidos depoimentos de dois seguranças do Supremo Tribunal Federal (STF) e do policial militar que atendeu inicialmente a ocorrência. Além deles, outra testemunha, cuja relação com o caso ainda não foi divulgada, também será ouvida. O inquérito é conduzido pela Divisão de Enfrentamento ao Terrorismo da Diretoria de Inteligência Policial, que busca esclarecer a motivação e as circunstâncias das explosões.

Na sexta-feira (15), a PF ouviu pessoas que tiveram contato com Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado, nos dias que antecederam o ataque. Entre os depoentes, estão o proprietário da loja onde os explosivos foram adquiridos, a locatária do imóvel onde Francisco morava em Ceilândia (DF) e um morador de rua. Essas informações estão sendo utilizadas para reconstruir os passos do homem-bomba, que morreu no local após detonar os artefatos. A investigação também tenta identificar possíveis cúmplices ou redes de apoio envolvidas no planejamento do atentado.

As explosões, que ocorreram próximo ao STF, não deixaram outras vítimas além do próprio autor. A Polícia Federal trabalha para cruzar depoimentos e provas materiais, incluindo o histórico de interações do autor e as motivações que levaram ao ataque. Até o momento, o caso é tratado como ato isolado, mas as autoridades mantêm em aberto a possibilidade de conexão com grupos organizados.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Após atentado em Brasília, deputada aciona PGR e quer intimar presidente do PL a depor sobre discursos de ódio

Luciene Cavalcante (PSol-SP) quer que Paulo Gonet assegure a devida investigação e rastreamento de células fascistas no país


A deputada Luciene Cavalcante (PSol-SP) pediu que a PGR atue para garantir que não seja concedida anistia a responsáveis pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, com intimação da Abin para que informe quais medidas adotou para coibir atentados, como as explosões na Praça dos Três Poderes no último dia 13.

Segundo informa o colunista Lauro Jardim, do jornal O GLOBO, a parlamentar quer que Paulo Gonet assegure a devida investigação e rastreamento de células fascistas no país, em especial aquelas que propagam discurso de ódio e incitam ataques à ordem democrática.

E tem mais: Luciene pleiteia que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seja intimado a depor e investigado por discursos de ódio contra ministros do STF e o Judiciário, além de incitação e planejamento de atentados contra instituições democráticas disseminados por filiados ao partido.

A deputada questiona o fato de Valdemar tratar as explosões orquestradas por Francisco Wanderley Luiz como um fato isolado. Afirma:

“O que se observa, em realidade, a partir de informações públicas veiculadas pelos próprios integrantes do partido, é que a veiculação de discursos de ódio e a desmedida incitação à violência contra as instituições democráticas é o modus operandi padrão de parlamentares do PL”.

O ofício enviado à PGR ressalta ainda que a legenda tem hoje como uma de suas principais pautas anistiar condenados pelo 8 de Janeiro e quer restringir poderes do STF.

Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Seleção desembarca em Salvador para jogo contra o Uruguai

Técnico Dorival Júnior convoca os laterais Dodô e Alex Telles

seleção brasileira, salvador
© Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

Um dia após empatar por 1 a 1 com a Venezuela pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, a seleção brasileira desembarcou nesta sexta-feira (15) em Salvador, onde mede forças com o Uruguai na próxima terça-feira (19).

Após pousarem na capital baiana, os jogadores comandados pelo técnico Dorival Júnior receberam folga, e só terão que se reapresentar no próximo sábado (16), quando realizarão um treino no estádio do Barradão a partir das 17h (horário de Brasília).

Também nesta sexta-feira os laterais Dodô, da Fiorentina (Itália), e Alex Telles, do Botafogo, foram convocados pelo técnico Dorival Júnior. Eles substituirão, respectivamente, Vanderson, suspenso por acúmulo de cartões amarelos, e Arana, que sofreu uma entorse no tornozelo direito.

O Brasil mede forças com o Uruguai a partir das 21h45 da próxima terça na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Fonte: Agência Brasil

VÍDEO – Âncora do “Jornal da Band” ataca movimento pelo fim da escala 6×1: “Irreal”


Eduardo Oinegue, âncora do “Jornal da Band”. Foto: reprodução

Âncora do principal telejornal da Band, o jornalista Eduardo Oinegue está sendo massacrado nas redes sociais desde a noite da última sexta-feira (16) quando ele atacou a luta pelo fim da escala 6×1. Segundo ele, “reduzir jornada de trabalho sem reduzir salario é irreal”.

Vale lembrar que a campanha é embasada em movimentos semelhantes a de outros países que implantaram um sistema de jornada 4×3, quando os trabalhadores ganham três dias de descanso durante a semana, o que se mostrou positivo para o aumento da produtividade.

“O empregador que quisesse manter a produção teria que contratar mais gente. Ainda bem que essa PEC não tem a menor chance de avançar”, disse apresentador do “Jornal da Band”.

Nas redes sociais, o âncora foi comparado a um antecessor que, após os editoriais, costumava ser elogiados por posicionamentos que refletiam as necessidades populares: “Quem nasceu para ser Eduardo Oinegue nunca será Ricardo Boechat”, ironizou um internauta.

Fonte: DCM

Após bater na trave no Paulista, Santos pode quebrar jejum de oito anos com título da Série B



Após bater na trave duas vezes nos últimos quatro anos, o Santos está próximo de encerrar um jejum incômodo de troféus neste fim de semana. O Peixe vai em busca da vitória contra o CRB no domingo para sagrar-se campeão da Série B do Campeonato Brasileiro.

O torcedor do Alvinegro Praiano não vê a hora de soltar o grito de "é campeão" novamente, apesar do título da Série B não ser o ideal. O canto está entalado na garganta da torcida, uma vez que a equipe não conquista um título há oito anos.

Para sagrar-se campeão neste domingo, o Santos precisa apenas vencer o CRB, que briga contra o rebaixamento e vive momento de oscilação. O time da Baixada Santista, porém, ainda pode levar a taça sem precisar entrar em campo caso o Novorizontino, que joga neste sábado, tropece.

A última vez que o Alvinegro Praiano conquistou um título foi em 2016, ainda com o técnico Dorival Júnior no comando. Na época, o Santos sagrou-se campeão do Paulistão em cima do Audax de Fernando Diniz, com vitória de 2 a 1 no agregado.

Desde então, o Santos esteve próximo de voltar a erguer uma taça em duas principais oportunidades, mas acabou batendo na trave em ambas. A primeira delas foi em 2020, na decisão da Copa Libertadores, e a mais recente delas aconteceu em 2024, na final do Paulista.

Em 2020, o Peixe chegou à final da Libertadores desacreditado, contra um Palmeiras que já havia conquistado dois títulos no ano. O Alvinegro deu trabalho, mas o Verdão levou o título graças a um gol de Breno Lopes no apagar das luzes do segundo tempo.

Já nesta temporada, o Palmeiras foi o responsável por tirar outro título que encerraria o jejum do Santos. Os dois times estiveram frente a frente novamente, dessa vez na final do Paulistão, e o Alviverde saiu campeão mais uma vez.

O time da Baixada Santista ganhou o primeiro jogo na Vila por 1 a 0. Contudo, o Palmeiras conseguiu a virada na volta, venceu por 2 a 0 e tirou mais um troféu do Santos.

Agora, porém, não há nenhum alviverde - e quase nenhum outro rival - que possa tirar o troféu da Série B das mãos do Peixe. Segundo dados do departamento de estatística da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o time santista possui 95,9% de chances de ser campeão do torneio.

Em busca do troféu da Segunda Divisão, o Santos recebe o CRB neste domingo. A bola rola a partir das 16h (de Brasília), na Vila Viva Sorte, pela 37ª rodada da Série B.

Fonte: Gazeta Esportiva

Líderes evangélicos ficam contra fim do 6X1 para não perder o dízimo

Os pastores que se colocaram contra o fim da escala 6×1: Marco Feliciano, Silas Malafaia e Cezinha Madureira. Foto: reprodução

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa extinguir a jornada de trabalho 6×1, apresentada no Congresso pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), gerou divisões entre líderes evangélicos. Enquanto alguns parlamentares defendem a ideia de dar mais tempo para o trabalhador se dedicar à família e à fé, outros levantam preocupações sobre os impactos econômicos e questionam a origem do projeto.

A bancada evangélica, oficialmente, não tomou posição. Silas Câmara (Republicanos-AM), presidente do bloco, declarou que a questão será tratada individualmente pelos partidos. Porém, de destaque no campo bolsonarista já expuseram suas opiniões, quase sempre contrárias ao projeto que prevê melhorias aos trabalhadores.

Entre os críticos, Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, questionou a viabilidade econômica da proposta e rechaçou sua origem no PSOL. “Pode se levar a sério alguma coisa que vem do PSOL?”, disparou, tentando descredibilizar o tema. Ele comparou a iniciativa ao isolamento social na pandemia, sugerindo que alterações trabalhistas também poderiam ser prejudiciais à economia.

Cezinha de Madureira (PSD-SP), representante do Ministério Madureira, chamou o tema de “complexo”. Apesar de não se posicionar contra, destacou que o projeto exige um amplo debate para avaliar os impactos sobre empresas e trabalhadores.

Nos bastidores, há receios entre pastores sobre os reflexos econômicos. Líderes evangélicos temem que a mudança gere desemprego, afetando a renda de fiéis e, consequentemente, os dízimos das igrejas.

Apesar disso, muitos membros da base evangélica veem com bons olhos a possibilidade de ter mais tempo livre na semana, o que coloca pastores e parlamentares em uma posição delicada entre as necessidades da comunidade e o pragmatismo econômico.

Aliado ao bolsonarismo, Marcelo Crivella apoia o fim da escala 6×1. Foto: reprodução

Na contramão do movimento liderado pelo núcleo duro da extrema-direita, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Marco Feliciano (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal, é um dos apoiadores.

“Espero que a PEC 6×1 permita que as pessoas tenham mais tempo para ir à igreja e se dedicar a causas sociais”, afirmou o ex-prefeito do Rio de Janeiro. Ele também acredita ser possível compensar a redução da jornada com aumento de produtividade.

Henrique Vieira (PSOL-RJ), pastor e colega de partido de Hilton, chamou a jornada atual de “exaustiva” e “degradante”. Para ele, a mudança é uma questão de justiça social, contradizendo críticas de líderes que se dizem defensores da família, mas se opõem à PEC.

Outro signatário do projeto é o pastor Sargento Isidório (Avante-BA), que frequentemente transita entre posições conservadoras e progressistas.

Otoni de Paula (MDB-RJ), que recentemente abandonou o bolsonarismo, tecendo críticas ao ex-presidente, considerou a proposta “meritória”, mas destacou a necessidade de um estudo claro dos impactos econômicos antes de qualquer aprovação.

Fonte: DCM

Bunda “para jogo” e “sarrada” em Whindersson: os memes da luta entre Mike Tyson e Jake Paul


Mike Tyson deixou “a bunda para jogo” e Whindersson foi “sarrado” por indiano em noite de lutas. Foto: reprodução

Em uma luta de boxe sem emoções, o ex-pugilista Mike Tyson visivelmente sentiu o peso dos 58 anos e apenas cumpriu tabela ficando no ringue por oito rounds contra Jake Paul, influenciador de 27 anos. A demora para começar a luta, e o andamento lento dos assaltos os frustrou fãs pelo mundo inteiro pela falta de combatividade.

Porém, a reação brasileira foi além da decepção, fazendo do evento transmitido pela Netflix alvo de piadas e memes que agitaram a internet nesse começo de fim de semana. O auge para as brincadeiras surgiu ainda nos bastidores, quando Tyson, concentrado para a luta, deixou a bunda visível para o mundo inteiro.

Outra contribuição para os memes sobre a noite de lutas partiu de um indiano com um brasileiro. Em uma disputa preliminar, o indiano Neeraj Goyat dominou o brasileiro Whindersson Nunes e, além da série incansável de golpes, encontrou espaço para uma “sarrada” no humorista. 

Veja os memes:


Fonte: DCM

Luta entre Mike Tyson e Jake Paul frustra fãs que foram dormir tarde: “Que bosta”

Jake Paul e Mike Tyson se abraçam ao fim da luta. Foto: reprodução

A aguardada luta entre Mike Tyson e Jake Paul, realizada no Texas, Estados Unidos, gerou insatisfação entre os internautas brasileiros. O confronto, que começou por volta das 2h (horário de Brasília) deste sábado (16), foi alvo de críticas pelo horário e pela pouca ação no ringue. A vitória de Jake Paul foi decretada por decisão unânime dos juízes.

Mike Tyson, aos 58 anos e sem lutar profissionalmente há 19, mostrou lampejos de seu talento nos dois primeiros rounds, mas o ritmo caiu rapidamente. Jake Paul, de 27 anos, usou sua velocidade e juventude para dominar os assaltos seguintes. No último round, Paul surpreendeu ao abdicar dos segundos finais para reverenciar Tyson, gesto que dividiu opiniões nas redes.

Após o combate, os dois lutadores trocaram elogios. Tyson reconheceu o mérito do adversário, enquanto Jake Paul exaltou o legado do ícone do boxe. Apesar disso, os fãs brasileiros expressaram decepção com o espetáculo, descrevendo-o como previsível e longe da emoção esperada.

Nas redes sociais, os fãs reclamaram que tiveram de ficar até tarde assistindo um combate sem intensidade. No momento que mais viralizou em toda a transmissão, realizada pela Netflix, o ex-lutador apareceu de costas com as nádegas desprotegidas. “Nada me tira da cabeça que o Mike Tyson sabia que a luta ia ser uma bosta e aí decidiu mostrar a bunda”, comentou um usuário do X, antigo Twitter.

Fonte: DCM

PF pretende anular acordo de delação de Mauro Cid por omissões sobre tentativa de golpe

O tenente-coronel Mauro Cid: PF recupera arquivos deletados por ex-ajudante e reavalia delação. Foto: reprodução

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), enfrenta a possibilidade de ser anulada pela Polícia Federal (PF) devido a falhas e omissões identificadas em seu relato sobre a tentativa de um golpe de Estado durante o governo do ex-capitão.

Para esclarecer essas inconsistências, a PF convocou o militar para um novo depoimento, marcado para a próxima terça-feira (19), às 14h, o qual será decisivo para determinar se ele manterá os benefícios do acordo, como a redução de pena em caso de condenação.

Se o acordo for revogado, Cid perderá os privilégios conquistados, mas as informações fornecidas por ele permanecerão válidas e integrarão o inquérito. Esse documento será finalizado e encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF), já na próxima semana.

O avanço nas investigações foi impulsionado por um equipamento de alta tecnologia, o Celebritti, importado de Israel. Esse dispositivo possibilitou à PF recuperar mensagens apagadas de celulares e HDs apreendidos com Mauro Cid, revelando novas conversas e provas relacionadas ao planejamento de um golpe para contestar os resultados das eleições de 2022 e impedir a posse de Lula (PT), vencedor do pleito.

Quem é Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro preso pela PF - 30/01/2023 - Poder - Folha
Mauro Cid e Jair Bolsonaro: Militar foi convocado para novo depoimento na próxima terça-feira. Foto: reprodução

Diante das novas evidências, a PF enviou um recado direto a Mauro Cid e ao seu advogado, César Bittencourt: ele “precisa falar tudo o que sabe, não apenas confirmar o que nós (da PF) já sabemos”, conforme declarou um delegado envolvido no caso. As descobertas atrasaram a conclusão do inquérito e elevaram a pressão sobre o oficial.

A defesa de Cid, no entanto, sustenta que não há razão para revisar o acordo de delação. O advogado afirma que todas as perguntas foram devidamente respondidas e que eventuais lacunas ocorreram por mero esquecimento.

“É comum que surjam novas informações e questionamentos, e esse vai e vem faz parte quando se está colaborando”, justificou Bittencourt, destacando que seu cliente tem cumprido todas as solicitações da PF, participando de depoimentos e esclarecendo as dúvidas sempre que necessário.

Fonte: DCM

Polícia apreende arsenal com mais de 60 armas nazistas na Argentina

Arsenal com mais de 60 armas nazistas foi apreendido pela polícia em uma casa na região de Buenos Aires — Foto: Polícia Federal da Argentina/Reuters

A Polícia Federal da Argentina prendeu um homem em Quilmes, na região de Buenos Aires, que mantinha um extenso arsenal de armas nazistas decoradas com símbolos do regime de Adolf Hitler.

Segundo autoridades locais, mais de 60 armas de fogo foram apreendidas, incluindo 43 rifles com marcas de águia nazista, 15 pistolas, cinco baionetas e uma metralhadora.

Além das armas, a operação resultou na apreensão de bandeiras nazistas, uniformes militares, capacetes, chapéus e bustos de Hitler. A ação contou com o apoio do Museu do Holocausto de Buenos Aires e teve como base a lei nacional antidiscriminação.

As investigações começaram após o homem viajar ao exterior e ser monitorado pela polícia federal da Bósnia e Herzegovina, o que levou ao rastreamento de sua residência na Argentina.

Fonte: DCM

PEC do fim da jornada 6×1 mobiliza disputa acirrada na Câmara

Deputados articulam relatoria e partidos discutem unificação de propostas em meio a negociações nos bastidores

CCJ (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

 A proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa extinguir a jornada de trabalho no regime 6×1 (seis dias de trabalho por um de folga) tornou-se alvo de uma intensa disputa política na Câmara dos Deputados. Segundo informações divulgadas pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, mais de 15 parlamentares já se movimentam para assumir a relatoria da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pela deputada Caroline de Toni (PL-SC).

Protocolada pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a PEC tem sido objeto de articulações tanto no campo do Partido dos Trabalhadores (PT) quanto entre siglas de centro, que podem ser decisivas para sua aprovação. Petistas apontam o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) como o favorito do partido para assumir a relatoria. No entanto, lideranças reconhecem que o avanço da proposta pode ser mais viável se um parlamentar de centro for designado relator.
Duas PECs e um caminho para convergência

Além da PEC de Lopes, outra proposta sobre a mesma temática está em discussão, desta vez defendida pela deputada Erika Hilton (PSol-SP). Contudo, a versão do PSol ainda não foi formalmente protocolada. Parlamentares da sigla acreditam que ambas as PECs acabarão unificadas, o que demandará um amplo debate sobre como implementar as mudanças na jornada de trabalho.

"Acreditamos que será necessário um período de transição para garantir que a migração do regime 6×1 para um novo formato seja viável e justa para trabalhadores e empregadores", afirmou um deputado do PSol.
Disputa acirrada pela relatoria

O interesse em relatar a proposta já gerou movimentações nos bastidores, com deputados de diferentes partidos procurando a presidente da CCJ em busca de apoio. Para muitos, ser relator da PEC é uma oportunidade estratégica, dada a relevância da pauta trabalhista para diversas categorias profissionais e setores da economia.

Enquanto o PT tenta consolidar sua liderança no tema, a resistência de partidos de oposição e do centro indica que a tramitação da PEC exigirá habilidade política e concessões. A expectativa é de que, com a possível fusão das propostas, haja maior chance de consenso em torno das novas regras para a jornada de trabalho no Brasil.

O desfecho ainda é incerto, mas o debate já mobiliza interesses de diversos grupos, refletindo a complexidade e o impacto de uma eventual mudança na legislação trabalhista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bets investirão R$ 2 bilhões no futebol em 2025

Investimento no próximo ano mantém cota de publicidade elevada e afasta redes tradicionais do varejo
Apostas online (Foto: Reprodução/Getty Images)


As bets investirão R$ 2 bilhões no próximo ano em cotas de patrocínio e publicidade no futebol.

Dados da ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias), que reúne 21 empresas do setor, mostram que, em 2025, o montante será aportado em clubes, federações, transmissões e propaganda em geral, informa a coluna Painel S.A. do jornal Folha de S.Paulo.

Os aportes programados pelas bets em cada segmento mostram o tamanho dos interesses envolvidos. Serão R$ 320 milhões na TV aberta e R$ 150 milhões na fechada; R$ 100 milhões em mídias digitais e R$ 35 milhões no rádio.

Os clubes de futebol, que se alinharam na defesa da permanência da legislação que libera as bets, receberão R$ 600 milhões e as federações, outros R$ 160 milhões. Os gastos em placas de estádio vão ultrapassar R$ 790 milhões.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo