sábado, 16 de novembro de 2024

Bunda “para jogo” e “sarrada” em Whindersson: os memes da luta entre Mike Tyson e Jake Paul


Mike Tyson deixou “a bunda para jogo” e Whindersson foi “sarrado” por indiano em noite de lutas. Foto: reprodução

Em uma luta de boxe sem emoções, o ex-pugilista Mike Tyson visivelmente sentiu o peso dos 58 anos e apenas cumpriu tabela ficando no ringue por oito rounds contra Jake Paul, influenciador de 27 anos. A demora para começar a luta, e o andamento lento dos assaltos os frustrou fãs pelo mundo inteiro pela falta de combatividade.

Porém, a reação brasileira foi além da decepção, fazendo do evento transmitido pela Netflix alvo de piadas e memes que agitaram a internet nesse começo de fim de semana. O auge para as brincadeiras surgiu ainda nos bastidores, quando Tyson, concentrado para a luta, deixou a bunda visível para o mundo inteiro.

Outra contribuição para os memes sobre a noite de lutas partiu de um indiano com um brasileiro. Em uma disputa preliminar, o indiano Neeraj Goyat dominou o brasileiro Whindersson Nunes e, além da série incansável de golpes, encontrou espaço para uma “sarrada” no humorista. 

Veja os memes:


Fonte: DCM

Luta entre Mike Tyson e Jake Paul frustra fãs que foram dormir tarde: “Que bosta”

Jake Paul e Mike Tyson se abraçam ao fim da luta. Foto: reprodução

A aguardada luta entre Mike Tyson e Jake Paul, realizada no Texas, Estados Unidos, gerou insatisfação entre os internautas brasileiros. O confronto, que começou por volta das 2h (horário de Brasília) deste sábado (16), foi alvo de críticas pelo horário e pela pouca ação no ringue. A vitória de Jake Paul foi decretada por decisão unânime dos juízes.

Mike Tyson, aos 58 anos e sem lutar profissionalmente há 19, mostrou lampejos de seu talento nos dois primeiros rounds, mas o ritmo caiu rapidamente. Jake Paul, de 27 anos, usou sua velocidade e juventude para dominar os assaltos seguintes. No último round, Paul surpreendeu ao abdicar dos segundos finais para reverenciar Tyson, gesto que dividiu opiniões nas redes.

Após o combate, os dois lutadores trocaram elogios. Tyson reconheceu o mérito do adversário, enquanto Jake Paul exaltou o legado do ícone do boxe. Apesar disso, os fãs brasileiros expressaram decepção com o espetáculo, descrevendo-o como previsível e longe da emoção esperada.

Nas redes sociais, os fãs reclamaram que tiveram de ficar até tarde assistindo um combate sem intensidade. No momento que mais viralizou em toda a transmissão, realizada pela Netflix, o ex-lutador apareceu de costas com as nádegas desprotegidas. “Nada me tira da cabeça que o Mike Tyson sabia que a luta ia ser uma bosta e aí decidiu mostrar a bunda”, comentou um usuário do X, antigo Twitter.

Fonte: DCM

PF pretende anular acordo de delação de Mauro Cid por omissões sobre tentativa de golpe

O tenente-coronel Mauro Cid: PF recupera arquivos deletados por ex-ajudante e reavalia delação. Foto: reprodução

A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), enfrenta a possibilidade de ser anulada pela Polícia Federal (PF) devido a falhas e omissões identificadas em seu relato sobre a tentativa de um golpe de Estado durante o governo do ex-capitão.

Para esclarecer essas inconsistências, a PF convocou o militar para um novo depoimento, marcado para a próxima terça-feira (19), às 14h, o qual será decisivo para determinar se ele manterá os benefícios do acordo, como a redução de pena em caso de condenação.

Se o acordo for revogado, Cid perderá os privilégios conquistados, mas as informações fornecidas por ele permanecerão válidas e integrarão o inquérito. Esse documento será finalizado e encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF), já na próxima semana.

O avanço nas investigações foi impulsionado por um equipamento de alta tecnologia, o Celebritti, importado de Israel. Esse dispositivo possibilitou à PF recuperar mensagens apagadas de celulares e HDs apreendidos com Mauro Cid, revelando novas conversas e provas relacionadas ao planejamento de um golpe para contestar os resultados das eleições de 2022 e impedir a posse de Lula (PT), vencedor do pleito.

Quem é Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro preso pela PF - 30/01/2023 - Poder - Folha
Mauro Cid e Jair Bolsonaro: Militar foi convocado para novo depoimento na próxima terça-feira. Foto: reprodução

Diante das novas evidências, a PF enviou um recado direto a Mauro Cid e ao seu advogado, César Bittencourt: ele “precisa falar tudo o que sabe, não apenas confirmar o que nós (da PF) já sabemos”, conforme declarou um delegado envolvido no caso. As descobertas atrasaram a conclusão do inquérito e elevaram a pressão sobre o oficial.

A defesa de Cid, no entanto, sustenta que não há razão para revisar o acordo de delação. O advogado afirma que todas as perguntas foram devidamente respondidas e que eventuais lacunas ocorreram por mero esquecimento.

“É comum que surjam novas informações e questionamentos, e esse vai e vem faz parte quando se está colaborando”, justificou Bittencourt, destacando que seu cliente tem cumprido todas as solicitações da PF, participando de depoimentos e esclarecendo as dúvidas sempre que necessário.

Fonte: DCM

Polícia apreende arsenal com mais de 60 armas nazistas na Argentina

Arsenal com mais de 60 armas nazistas foi apreendido pela polícia em uma casa na região de Buenos Aires — Foto: Polícia Federal da Argentina/Reuters

A Polícia Federal da Argentina prendeu um homem em Quilmes, na região de Buenos Aires, que mantinha um extenso arsenal de armas nazistas decoradas com símbolos do regime de Adolf Hitler.

Segundo autoridades locais, mais de 60 armas de fogo foram apreendidas, incluindo 43 rifles com marcas de águia nazista, 15 pistolas, cinco baionetas e uma metralhadora.

Além das armas, a operação resultou na apreensão de bandeiras nazistas, uniformes militares, capacetes, chapéus e bustos de Hitler. A ação contou com o apoio do Museu do Holocausto de Buenos Aires e teve como base a lei nacional antidiscriminação.

As investigações começaram após o homem viajar ao exterior e ser monitorado pela polícia federal da Bósnia e Herzegovina, o que levou ao rastreamento de sua residência na Argentina.

Fonte: DCM

PEC do fim da jornada 6×1 mobiliza disputa acirrada na Câmara

Deputados articulam relatoria e partidos discutem unificação de propostas em meio a negociações nos bastidores

CCJ (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

 A proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa extinguir a jornada de trabalho no regime 6×1 (seis dias de trabalho por um de folga) tornou-se alvo de uma intensa disputa política na Câmara dos Deputados. Segundo informações divulgadas pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, mais de 15 parlamentares já se movimentam para assumir a relatoria da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pela deputada Caroline de Toni (PL-SC).

Protocolada pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a PEC tem sido objeto de articulações tanto no campo do Partido dos Trabalhadores (PT) quanto entre siglas de centro, que podem ser decisivas para sua aprovação. Petistas apontam o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) como o favorito do partido para assumir a relatoria. No entanto, lideranças reconhecem que o avanço da proposta pode ser mais viável se um parlamentar de centro for designado relator.
Duas PECs e um caminho para convergência

Além da PEC de Lopes, outra proposta sobre a mesma temática está em discussão, desta vez defendida pela deputada Erika Hilton (PSol-SP). Contudo, a versão do PSol ainda não foi formalmente protocolada. Parlamentares da sigla acreditam que ambas as PECs acabarão unificadas, o que demandará um amplo debate sobre como implementar as mudanças na jornada de trabalho.

"Acreditamos que será necessário um período de transição para garantir que a migração do regime 6×1 para um novo formato seja viável e justa para trabalhadores e empregadores", afirmou um deputado do PSol.
Disputa acirrada pela relatoria

O interesse em relatar a proposta já gerou movimentações nos bastidores, com deputados de diferentes partidos procurando a presidente da CCJ em busca de apoio. Para muitos, ser relator da PEC é uma oportunidade estratégica, dada a relevância da pauta trabalhista para diversas categorias profissionais e setores da economia.

Enquanto o PT tenta consolidar sua liderança no tema, a resistência de partidos de oposição e do centro indica que a tramitação da PEC exigirá habilidade política e concessões. A expectativa é de que, com a possível fusão das propostas, haja maior chance de consenso em torno das novas regras para a jornada de trabalho no Brasil.

O desfecho ainda é incerto, mas o debate já mobiliza interesses de diversos grupos, refletindo a complexidade e o impacto de uma eventual mudança na legislação trabalhista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Bets investirão R$ 2 bilhões no futebol em 2025

Investimento no próximo ano mantém cota de publicidade elevada e afasta redes tradicionais do varejo
Apostas online (Foto: Reprodução/Getty Images)


As bets investirão R$ 2 bilhões no próximo ano em cotas de patrocínio e publicidade no futebol.

Dados da ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias), que reúne 21 empresas do setor, mostram que, em 2025, o montante será aportado em clubes, federações, transmissões e propaganda em geral, informa a coluna Painel S.A. do jornal Folha de S.Paulo.

Os aportes programados pelas bets em cada segmento mostram o tamanho dos interesses envolvidos. Serão R$ 320 milhões na TV aberta e R$ 150 milhões na fechada; R$ 100 milhões em mídias digitais e R$ 35 milhões no rádio.

Os clubes de futebol, que se alinharam na defesa da permanência da legislação que libera as bets, receberão R$ 600 milhões e as federações, outros R$ 160 milhões. Os gastos em placas de estádio vão ultrapassar R$ 790 milhões.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Chefe do clima da ONU pede reforço aos líderes do G20 para combater o aquecimento global

Apelo é feito em meio de divergências na COP29 sobre financiamento do combate ao aquecimento global

Cop29, em Baku, no Azerbaijão (Foto: Reuters)

Reuters - O chefe do clima da ONU pediu neste sábado (16) que os líderes das maiores economias do mundo enviem um sinal de apoio aos esforços globais de financiamento climático quando se reunirem no Rio de Janeiro na próxima semana.

O apelo, feito em uma carta aos líderes do G20 pelo Secretário Executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Simon Stiell, ocorre em um momento em que os negociadores da conferência COP29 em Baku enfrentam dificuldades em suas negociações para um acordo que visa aumentar o dinheiro para lidar com os impactos cada vez piores do aquecimento global.

"A cúpula da próxima semana deve enviar sinais globais claros", disse Stiell na carta.

Ele disse que é necessário apoiar um aumento em subsídios e empréstimos, juntamente com o alívio da dívida, para que os países vulneráveis ​​"não sejam prejudicados pelos custos do serviço da dívida que tornam ações climáticas mais ousadas quase impossíveis".

Líderes empresariais ecoaram o apelo de Stiell, dizendo que estavam preocupados com a "Apelamos aos governos, liderados pelo G20, para que aproveitem o momento e adotem políticas para uma mudança acelerada dos combustíveis fósseis para um futuro de energia limpa, a fim de desbloquear o investimento essencial do setor privado necessário", disse uma coalizão de grupos empresariais, incluindo a We Mean Business Coalition, o Pacto Global das Nações Unidas e o Conselho Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, em uma carta separada.

O sucesso na cúpula climática da ONU deste ano depende de se os países podem concordar com uma nova meta financeira para os países mais ricos, credores de desenvolvimento e o setor privado entregarem a cada ano. Os países em desenvolvimento precisam de pelo menos US$ 1 trilhão anualmente até o final da década para lidar com as mudanças climáticas, disseram economistas nas negociações da ONU.

Fonte: Brasil 247

Lula participa de cerimônia de encerramento do G20 Social no Rio

Além de Lula, a cerimônia contou com a presença do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa

Lula ao microfone em evento no G20 (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou neste sábado (16) da cerimônia de encerramento da Cúpula do G20 Social, realizada no Rio de

Janeiro. O evento, que teve duração de três dias, foi concebido como um fórum preliminar para a reunião oficial dos líderes das maiores economias globais. Durante a solenidade, Lula recebeu um documento com propostas da sociedade civil para políticas e estratégias econômicas mundiais. As informações são do portal de notícias Metrópoles.

Além de Lula, a cerimônia contou com a presença do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, que liderará o G20 em 2025. A presença de Ramaphosa reforçou o papel crescente da África no cenário internacional, especialmente após a inclusão da União Africana como membro permanente do grupo.

◉ Transição para a presidência brasileira do G20

Lula inicia oficialmente na segunda-feira (18) a presidência da Cúpula de Líderes do G20, evento que reunirá representantes de 19 países, além da União Europeia e da União Africana. O Brasil estabeleceu três prioridades para sua gestão: inclusão social e combate à fome e pobreza, reforma da governança global e transição energética com foco no desenvolvimento sustentável.

As discussões entre os líderes serão divididas em três sessões substantivas, correspondendo a cada um desses temas. De acordo com fontes do governo, reuniões bilaterais entre Lula e outros chefes de Estado também estão previstas para fortalecer parcerias estratégicas.

◉ Um momento para a liderança global brasileira

Com o Brasil assumindo a presidência do G20, o país terá a oportunidade de moldar os debates globais em um momento de intensos desafios econômicos e climáticos. Lula destacou recentemente que o Brasil buscará “colocar o combate à fome no centro das discussões globais” e promover políticas que aliem crescimento econômico à justiça social.

Ramaphosa, por sua vez, elogiou a liderança brasileira e reforçou a importância de uma abordagem colaborativa entre as nações do Hemisfério Sul. "O futuro da cooperação global depende de um diálogo mais inclusivo", afirmou.

A Cúpula Social, encerrada neste sábado, destacou a relevância da participação da sociedade civil na formulação de políticas internacionais. As propostas entregues a Lula serão integradas às discussões da próxima semana, reforçando a dimensão participativa da presidência brasileira.

O evento oficial do G20, agendado para os dias 18 e 19 de novembro, será um marco na agenda diplomática brasileira, estabelecendo o país como protagonista em temas críticos do cenário internacional.

Fonte: Brasil 247

“O crime organizado está entranhado no Estado brasileiro”, diz Gisele Ricobon

Advogada Gisele Ricobon alerta sobre a profundidade do crime organizado no Brasil e critica a instrumentalização política da segurança pública

(Foto: Itaipu/Divulgação)

A advogada Gisele Ricobon, em entrevista ao programa Boa Noite 247, abordou questões cruciais relacionadas à segurança pública e ao avanço do crime organizado no Brasil. Segundo Ricobon, os recentes eventos de violência, como o assassinato de um delator do PCC no aeroporto de Guarulhos, em plena luz do dia, evidenciam o desprezo das facções pelo Estado brasileiro. “É muito preocupante, pois um ato realizado no principal aeroporto do país [...] demonstra que realmente não estão preocupados com o Estado brasileiro”, afirmou a advogada.

Para Ricobon, a ideia de que o crime organizado atua como um "estado paralelo" no Brasil é incorreta. Segundo ela, o crime está profundamente “entranhado no Estado brasileiro” e, nas últimas décadas, tem permeado instituições, inclusive alcançando o governo federal durante a gestão Bolsonaro. Ela aponta que o crescimento do poder das milícias e do PCC ganhou impulso a partir dessa conexão com setores estatais, o que amplia as dificuldades de combate ao crime. “Essa relação precisa ser esclarecida”, declarou, referindo-se à delação feita pelo empresário assassinado, que indicava o envolvimento de policiais.

Outro ponto destacado pela advogada foi a infiltração do PCC no sistema prisional e a expansão da facção criminosa desde os anos 1990. A organização, de acordo com Ricobon, movimenta milhões de reais por ano e não hesita em utilizar violência extrema para proteger seus interesses. Ela lembrou que o atentado contra o delator reforça discursos políticos de combate ao crime que, na visão dela, são puramente eleitoreiros. “Esses ataques [...] reforçam o discurso de força de políticos como Tarcísio e Bolsonaro, que fingem combater o crime organizado enquanto promovem apenas retórica eleitoreira”, criticou.

A advogada também abordou a pressão do bolsonarismo sobre o STF, que ela considera uma manobra de oportunismo político. Para Ricobon, a estratégia de Bolsonaro é usar o discurso da segurança pública para manter o medo na população e, assim, conquistar legitimidade. Ela comparou essa instrumentalização do medo com a estratégia usada por Trump nos Estados Unidos. “Vejo [...] um oportunismo político bolsonarista”, disse, defendendo a importância de respeitar as decisões do STF, que é “o guardião da Constituição”.

Segundo Ricobon, a segurança pública no Brasil é tema constantemente usado como moeda política, especialmente em estados como São Paulo. Ela destacou que a falha nas investigações do assassinato do delator no aeroporto de Guarulhos demonstra o grau de infiltração do crime organizado na polícia e criticou a postura de alguns governadores, que evitam tratar a questão com seriedade. “Os governadores sabem dessa polarização, mas, por medo de perder legitimidade, evitam debater o tema de maneira séria”, afirmou.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

“Bolsonaro é inelegível e assim continuará”, afirma Liana Cirne

A professora de direito da UFPE comentou a situação do ex-presidente durante entrevista

(Foto: ABR | Divulgação )


Durante entrevista para a TV 247, a professora de direito da UFPE e vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), voltou a reafirmar que a decisão que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível até 2030 não será revertida.

“Bolsonaro é inelegível e assim continuará. Ele não será candidato em 2026, mas é muito bom que ele afirme que será. Por mim ele deixa para afirmar que não será em março de 2026, que aí não dá tempo de construir um outro candidato”, afirmou Liana Cirne durante a entrevista.

Além dos apoiadores, o próprio Bolsonaro continua falando abertamente que será candidato em 2026.

Anistia do 8 de Janeiro

Liana também acredita que a PL da anistia deve ser julgada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro disse que acordou com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a criação de uma comissão na Casa para o projeto que anistia os bolsonaristas que tentaram dar um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

O projeto beneficiaria Bolsonaro, que é investigado por conta das articulações golpistas.


“Também não acredito que haja qualquer repercussão porque o Supremo vai julgar inconstitucional”, disse Liana.

Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Bomba no STF é resultado da cultura de ódio e intolerância estimulada pela extrema direita, diz Padilha

Ministro Alexandre Padilha destacou a importância do diálogo e do debate civilizado para proteger a democracia

Alexandre Padilha (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Em entrevista ao programa Brasil em Dia, do Canal Gov, nesta sexta-feira (15), o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez duras críticas à escalada de violência e intolerância política no Brasil, destacando o recente atentado a bomba na Praça dos Três Poderes, que resultou na morte do terrorista Francisco Wanderley Luiz. “A gente está vivendo hoje um momento de ataques permanentes à democracia”, afirmou Padilha.

O ministro vinculou o incidente ao crescente discurso de ódio alimentado por figuras de extrema direita, que, segundo ele, têm instigado comportamentos violentos. “Aqui no Brasil mesmo, nós vimos essa semana, como essa cultura do ódio, da intolerância, do estímulo à violência faz com que as pessoas cometam crimes, inclusive uma pessoa perdeu a vida lá no STF”, disse ele. O ataque ocorreu no contexto de ações terroristas direcionadas a minar a estabilidade democrática do país, ressaltando a necessidade de vigilância e de ações para conter esse tipo de ameaça. “O ataque à democracia é permanente, tem que estar sempre alerta”, pontuou.

Padilha também enfatizou a importância de iniciativas que promovam o diálogo e a construção de consensos, como o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, recriado pelo presidente Lula. O espaço reúne representantes de diversos setores da sociedade, incluindo empresários, trabalhadores, acadêmicos e ativistas, para debater políticas públicas de forma pacífica e colaborativa. “Espaços como estes que a gente reúne no Conselhão, empresários, trabalhadores, ativistas sociais, gente que é da academia, gente do Brasil inteiro com posições diferentes, mas para discutir com diálogo, com consenso, não com violência, são muito importantes para afirmar a democracia”, destacou Padilha.

Descarbonização da economia e o papel do Brasil

Durante a entrevista, Padilha também abordou temas econômicos e ambientais, destacando o potencial do Brasil no cenário global de combate às mudanças climáticas. Segundo o ministro, o país tem condições de assumir uma posição de liderança mundial na descarbonização da economia. “O Brasil tem tudo para ser um dos protagonistas mundiais (na descarbonização econômica). Nós estamos falando em como as atividades econômicas das empresas (podem reduzir) as emissões de gás carbônico, contribuindo para a redução dos impactos das mudanças climáticas do mundo”, disse.

O comentário foi feito em referência à recente aprovação pelo Senado do novo marco regulatório para a criação do mercado de crédito de carbono, que agora segue para nova análise da Câmara dos Deputados. O projeto de lei 182/2024 visa incentivar a redução das emissões de gases poluentes e fortalecer a economia sustentável, permitindo que empresas e países compensem suas emissões através da compra de créditos ambientais.

Fonte: Brasil 247

“Tiu França” deixou última mensagem para Donald Trump, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira

Veja o que o homem-bomba postou em suas redes sociais antes do atentado

Francisco Wanderley Luiz, o "Tiu França" (Foto: DivulgaCand/TSE)

Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, de 59 anos, que morreu após se explodir em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira (13), deixou uma série de mensagens enigmáticas e ameaçadoras em suas redes sociais. A jornalista Daniela Santos, do Metrópoles, reportou que as publicações incluíam recados direcionados ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Na mensagem endereçada a Trump, Tiü França fez um apelo que misturava acusações e pedidos por ações drásticas. “Donald Trump, se você ama e respeita as crianças, acelera a operação Storm. Mande o FBI aqui para a Ilha de Marajó. No Brasil, não temos Justiça, nem Polícia Federal. O que temos é Gestapo, mas não serve para nada. Aliás, serve sim: prender velhinhas inocentes”, escreveu ele.

Aos líderes do Congresso Nacional, Pacheco e Lira, Francisco Wanderley recorreu à música para transmitir sua mensagem. A canção escolhida foi "Senta Aqui", interpretada por Moacyr Franco, que carrega um tom de desafio e confronto. “Vou cantar uma música para vocês dormirem bem: senta aqui neste banco pertinho de mim, vamos conversar. Será que você tem coragem de olhar nos meus olhos e me encarar? Agora, chegou a sua hora, chegou a sua vez. Você vai pagar”, escreveu o homem.

O contexto do atentado e suas implicações

O atentado perpetrado por Tiü França chocou o país e reacendeu discussões sobre a radicalização política e o extremismo. Autoridades de segurança pública investigam possíveis vínculos entre o homem e grupos extremistas ou redes de desinformação bolsonaristas que fomentam discursos de ódio e incitam a violência. Francisco Wanderley Luiz era conhecido por suas opiniões políticas extremas e pela participação em atos contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência.

Mensagens como as deixadas por Tiü França antes do ataque refletem uma crescente onda de intolerância e discursos de ódio alimentados por retóricas radicais. O episódio levanta questões sobre a segurança em torno das instituições democráticas e a eficácia das estratégias de monitoramento de potenciais ameaças.

As investigações também analisam o possível envolvimento de outros indivíduos ou grupos que possam ter influenciado ou auxiliado Wanderley em suas ações. Até o momento, não há informações oficiais que confirmem se ele agiu totalmente sozinho ou se teve apoio de terceiros.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Saiba quem são os brasileiros capturados na Argentina pelos atos golpistas de de 8/1

Os detidos devem ser extraditados para o Brasil, onde cumprirão suas penas

Estátua do STF 'A Justiça' vandalizada no 8 de Janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

A Justiça da Argentina emitiu, nesta semana, mandados de prisão contra 61 brasileiros considerados foragidos por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A decisão, assinada pelo juiz Daniel Rafecas, atende a uma solicitação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil, conforme reportado pela imprensa argentina e pelo jornal Clarín.

Os mandados foram expedidos após o governo brasileiro identificar a presença de indivíduos condenados pela Justiça entre os que solicitaram asilo político na Argentina. Segundo o Clarín, dois dos 61 brasileiros já foram detidos na província de Buenos Aires.

Quem são os brasileiros detidos?

Entre os capturados está Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, de 34 anos, condenado no Brasil a mais de 14 anos de prisão. Ele foi sentenciado por crimes graves, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e danos ao patrimônio público tombado. Rodrigo estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas foi considerado foragido em abril de 2024 após o dispositivo perder sinal.

O segundo detido é Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos, condenado a 17 anos de prisão pelos mesmos crimes, além de associação criminosa armada. Joelton, natural de Vitória da Conquista (BA), foi capturado na cidade de La Plata, a cerca de 60 km de Buenos Aires. Ele havia sido liberado para cumprir medidas cautelares em novembro de 2023, mas fugiu antes de sua condenação definitiva.

Contexto e repercussão

Os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores extremistas de Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, resultaram na responsabilização de centenas de pessoas. Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 741 envolvidos pelos ataques. A busca por foragidos e a cooperação internacional têm sido uma prioridade das autoridades brasileiras para evitar a impunidade.

Próximos passos

Os detidos devem ser extraditados para o Brasil, onde cumprirão suas penas. Ainda não há informações sobre o andamento das buscas pelos demais 59 brasileiros que seguem foragidos no território argentino.

A captura de Rodrigo e Joelton representa um avanço no combate à impunidade dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, mas também ressalta a complexidade de localizar e processar os responsáveis por crimes dessa magnitude. Autoridades brasileiras e argentinas reforçam que as investigações continuam em ritmo acelerado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Clarín

Youtuber Jake Paul derrota Mike Tyson em duelo intergeracional em Texas

Paul vence lenda do boxe em combate marcado por frustração do público e números históricos de audiência
Mike Tyson e Jake Paul (Foto: Reuters)

Reuters – O influenciador digital e pugilista Jake Paul venceu a lenda do boxe Mike Tyson por decisão unânime, em uma luta intergeracional que atraiu os olhares do mundo, mas que ficou aquém das expectativas. O evento, realizado na última sexta-feira no AT&T Stadium, em Arlington, Texas, foi transmitido ao vivo pela Netflix para uma audiência global que superou os 120 milhões de espectadores, quebrando recordes de visualização e arrecadação nos Estados Unidos.

A luta entre Paul, de 27 anos, e Tyson, de 58 anos, atraiu um público de 72.300 fãs, lotando a casa do time de futebol americano Dallas Cowboys. Contudo, o embate deixou muitos espectadores desapontados. Tyson, em sua primeira luta profissional em quase duas décadas, não conseguiu gerar uma ofensiva significativa contra o adversário mais jovem, conectando apenas 18 golpes contra 78 de Paul.

“Antes de mais nada, Mike Tyson — é uma honra poder lutar contra ele”, declarou Paul após o combate. “Foi tão difícil e duro quanto eu pensei que seria.”

Tyson, que usava uma joelheira, sofreu para se manter competitivo após ser abalado por golpes de esquerda no terceiro round. No entanto, mostrou habilidade defensiva suficiente para evitar danos mais graves. Ao final, reconheceu estar lutando com uma lesão na perna. “Sim, mas não posso usar isso como desculpa. Se eu fizesse isso, nem estaria aqui”, afirmou o ex-campeão. “Eu sabia que ele era um bom lutador. Ele estava preparado, eu vim para lutar. Não provei nada para ninguém, apenas para mim mesmo. Não sou um daqueles caras que vive para agradar o mundo. Estou feliz com o que posso fazer.”

Durante o auge de sua carreira, no final dos anos 1980 e início dos 1990, Tyson foi um dos campeões mais temidos dos pesos pesados. No entanto, com 58 anos, a capacidade de competir em alto nível foi limitada. Questionado sobre uma possível volta aos ringues, Tyson se mostrou hesitante: “Não sei. Depende da situação.”

Com a vitória, Jake Paul (11-1) afirmou estar preparado para enfrentar qualquer adversário, incluindo possivelmente o mexicano Canelo Alvarez. “Esse foi o maior evento, mais de 120 milhões de pessoas na Netflix. Derrubamos o site. O maior portão de boxe nos EUA, US$ 20 milhões. E todos estão na lista.”

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Delator do PCC viveu 21 dias recluso com a família antes de ser assassinado: "pânico de morrer"

A informação foi registrada em 2022, durante um pedido de soltura do delator

(Foto: Reprodução)

Antônio Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e acusado de envolvimento em crimes financeiros contra a facção, passou 21 dias sem sair de casa, recluso com sua família, por medo de ser assassinado. A informação foi registrada em 2022, durante um pedido de soltura do delator, e voltou à tona após seu brutal assassinato na última sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As informações são do g1 São Paulo.

Gritzbach foi morto com dez tiros por dois homens encapuzados armados com fuzis, em plena área de desembarque do Terminal 2. O crime, capturado por câmeras de segurança, chocou pelo nível de planejamento e ousadia. Até o momento, os autores não foram identificados ou presos.

◉ O cárcere doméstico por medo de execução

Segundo a defesa do empresário, que usou o período de reclusão como argumento para sua soltura preventiva, ele e sua família estavam "enclausurados em seu apartamento durante 21 dias, temendo por sua vida e de seus familiares". Durante esse período, eles evitaram até atividades básicas, como sair para comprar alimentos ou levar as crianças à escola. "A todo o momento recebe informações que sua morte está decretada pelo PCC", afirmou a defesa à época.

O motivo das ameaças estava relacionado a uma disputa financeira milionária com Anselmo Becheli Santa, conhecido como Cara Preta, um líder influente do PCC, e seu braço direito, Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. Ambos foram assassinados em 2021, crimes pelos quais Gritzbach era acusado de ser o mandante.

◉ Golpe milionário e tribunal do crime

De acordo com investigações e depoimentos de testemunhas protegidas, Gritzbach teria convencido Cara Preta a investir cerca de R$ 200 milhões em criptomoedas, prometendo lucros extraordinários. O dinheiro, no entanto, teria sido desviado para a compra de bens de luxo. A descoberta do golpe gerou um conflito entre os dois, culminando na ordem de execução de Cara Preta e Sem Sangue, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo.

Após os assassinatos, Gritzbach tornou-se alvo do "tribunal do crime" do PCC. Em janeiro de 2022, foi chamado para uma suposta conversa com integrantes da facção, incluindo nomes como “Tripa”, “Japonês” e “Didi”. A reunião, descrita pela defesa como um ato de intimidação, reforçou a ameaça à vida do empresário.

◉ O fim trágico

Embora tenha adotado medidas extremas para proteger sua família e a si mesmo, a perseguição chegou ao fim de forma brutal no aeroporto de Guarulhos. A morte de Gritzbach expõe, mais uma vez, o alcance da violência e da organização criminosa do PCC, que opera com métodos implacáveis, mesmo em locais de grande movimento e segurança ostensiva.

O caso segue em investigação pelas autoridades, que buscam esclarecer as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis pela execução, que mais uma vez evidencia o poder e a audácia do crime organizado no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1