quarta-feira, 13 de novembro de 2024

'A balança tem que ser igual: nem o empresário é malvadão, muito menos o trabalhador é escravo', diz senador (vídeo)

Cleitinho (Republicanos) fez críticas à escala 6x1

Cleitinho (Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado)

O senador Cleitinho (Republicanos-MG) criticou a jornada de trabalho conhecida como "6x1" (seis dias de trabalho para um de descanso) e defendeu a necessidade de mudanças que beneficiem os trabalhadores. Atualmente, a escala não pode ser superior a 8 horas diárias nem superar 44 horas semanais. A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) fez uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que diminui a jornada máxima de trabalho de 44 para 36 horas semanais.

"A balança tem que estar igual, nem o empresário é malvadão, muito menos o trabalhador é escravo!", afirmou o senador em discurso no Senado. Para se tornar uma matéria em tramitação na Câmara, a proposta precisava de, no mínimo, 171 assinaturas de apoio, parcela do total de 513 deputados. De acordo com a parlamentar do Psol, o número já teria passado das 200 assinaturas.

O parlamentar com mandato por Minas Gerais falou sobre a própria família para repudiar a escala 6 x 1. "Eu vi meu pai, que morreu agora neste ano, com 70 anos de idade, fazendo a escala sete por zero. Sempre trabalhou, até não foi seis por um, foi sete por zero. E sabe o que aconteceu? O meu pai, sempre que chegava em casa, já se deitava para dormir, para acordar no outro dia para trabalhar", disse Cleitinho no Senado.

"O meu pai não ia aos jogos de futebol quando eu jogava bola. O meu pai não foi às apresentações que eu fiz quando eu era cantor; nunca ia. O meu pai não parava um dia para ele poder me ensinar a estudar. Sabe por quê? Não fazia, não é porque ele não queria, não. É porque ele não tinha tempo; é porque sempre trabalhou".

Para ser aprovada, uma PEC precisa começar a ser analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. A CCJ analisa a admissibilidade do projeto e, se aprová-lo, uma comissão especial passa a ficar responsável pela análise da proposta. Em seguida precisa ir a plenário e ter pelo menos 308 votos favoráveis, em dois turnos de votação.

A matéria vai para o Senado, onde também precisará ser votada e aprovada por, no mínimo, 49 senadores. Se aprovada pelas duas Casas, a PEC poderá ser promulgada pelo Congresso, decisão que torna o texto parte da Constituição

Fonte: Brasil 247 com Agência Câmara

Janja espera que Trump respeite alianças com o Brasil

"Espero que o novo governo americano entenda isso", disse a primeira-dama

Lula e Janja (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, defendeu que os Estados Unidos sob o comando do presidente eleito, Donald Trump, continuem fazendo parte das alianças firmadas com o governo do presidente Lula.

"Compromissos assumidos que caminham para um bem comum não devem ser alterados por uma nova gestão. Espero que o novo governo americano entenda isso, e acho que vai entender. O que é importante da aliança global é que não só países aderem, como também o meio acadêmico. Temos uma sociedade em movimento em prol da aliança, não só os países", disse Janja em entrevista à CNN Brasil, publicada nesta quarta-feira (13).

Na última quinta-feira (7), o presidente Lula recebeu do presidente dos EUA, Joe Biden, a confirmação de sua vinda ao Rio de Janeiro, para participar da Cúpula do G20. Biden confirmou também a decisão do governo estadunidense de aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

No entanto, há incerteza no Ministério das Relações Exteriores quanto à continuidade dos EUA na aliança com a posse de Trump na Casa Branca, segundo fontes.

Além disso, a equipe de transição de Trump preparou ordens executivas e medidas sobre a saída do acordo climático de Paris e a redução do tamanho de alguns monumentos nacionais para permitir perfurações e mineração, informou o New York Times na última sexta-feira (8). A iniciativa vai no sentido contrário do que é defendido pelo governo brasileiro, que inclusive anunciou metas de corte de gases do efeito estufa mais ambiciosas.

Fonte: Brasil 247

Carlos Fávaro: reunião entre Lula e Xi Jinping durante G20 trará anúncios benéficos para o agronegócio

'Estamos em uma relação promissora', destacou o ministro

Carlos Fávaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Xi Jinping (China) farão acordos voltados ao agronegócio.

“Nós estamos em uma relação muito promissora do Brasil com a China. As expectativas são de que os anúncios sejam feitos nessa reunião bilateral entre o presidente Lula e o presidente Xi Jinping”, acrescentou. A entrevista foi concedida à CNN Brasil.

O Brasil é o presidente rotativo do G20 e recebe neste mês autoridades de vários países para a Cúpula de Líderes do grupo, que acontece no estado do Rio de Janeiro.

As exportações para a China, que atingiram US$ 105,75 bilhões em 2023, marcaram a primeira vez na história que o Brasil superou a marca de US$ 100 bilhões com um único parceiro. O número representou alta de 16,5% em relação a 2022.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Celina Leão diz que Congresso precisa "ouvir as empresas" no debate sobre escala 6x1

A PEC, apresentada pela deputada federal Érika Hilton, visa o fim da jornada de trabalho de seis dias com um de descanso

Celina Leão (Foto: Agência Câmara)

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), defendeu nesta quarta-feira (13) que o Congresso Nacional deveria "ouvir as empresas" antes de tomar uma decisão no debate sobre o fim da escala de trabalho 6x1. A declaração foi feita no evento Fórum Brasil.

“Com toda humildade do planeta Terra, eu fui deputada, mas um debate como esse… Primeiro, quem tem de falar com isso são os empresários. O Congresso precisa ouvir as empresas”, afirmou. “Muita gente queria trabalhar metade e viver metade, mas essa não é a realidade do nosso país. A gente querer viver algo e construir um debate desse na Câmara, sem falar com a classe empresarial, é o Estado novamente criando insegurança jurídica”.

A PEC, apresentada pela deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP), visa o fim da jornada de trabalho de seis dias com um de descanso. O texto original propõe uma escala de quatro dias de trabalho por semana no Brasil, estabelecendo um limite de oito horas diárias e 36 horas semanais.

Fonte: Brasil 247

Padilha e Gleisi têm reencontro e posam sorridentes após troca de farpas


"Articulações em prol do Brasil", disse o ministro em postagem nas redes

Gleisi Hoffmann e Alexandre Padilha (Foto: Alexandre Padilha via X)

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), apareceram sorridentes em uma foto registrada durante "articulações em prol do Brasil", conforme publicou o membro do governo Lula na rede social X nesta quarta-feira (13).

A postagem, feita após uma troca de farpas entre os dois, sugere que eles fizeram as pazes.

Após os resultados das eleições municipais, Padilha afirmou que o PT estava entrando "na zona de rebaixamento", ao analisar o desemprenho da sigla no pleito. A declaração provocou reações de Gleisi, que pediu "mais respeito".

Fonte: Brasil 247

BC vende US$ 4 bilhões em dois leilões de linha

Mais cedo, a autarquia anunciou que os leilões haviam sido cancelados devido a "problemas operacionais"

Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - O Banco Central vendeu nesta quarta-feira um total de 4 bilhões de dólares em dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) realizados nesta tarde, informou a autarquia em comunicados separados.

No leilão de linha A, que terá como data de recompra o dia 2 de abril de 2025, o BC aceitou sete propostas no valor total de 2 bilhões de dólares, a uma taxa de corte de 6,065000%.

No leilão de linha B, que terá como data de recompra o dia 2 de julho de 2025, o BC aceitou três propostas no valor total de 2 bilhões de dólares, a uma taxa de corte de 6,113000%.

Segundo os comunicados, o leilão de linha A ocorreu das 12h15 às 12h20, enquanto o leilão de linha B ocorreu das 12h35 às 12h40. Ambas as vendas foram realizadas com base na Ptax das 10h como taxa de câmbio, que marcava 5,7439 reais.

Os leilões de linha haviam sido anunciados primeiramente na terça-feira, quando o BC afirmou que faria as duas vendas com compromisso de recompra no valor de 4 bilhões de dólares das 10h30 às 10h35 desta quarta.

Após o horário marcado, no entanto, a autarquia anunciou que os leilões haviam sido cancelados devido a "problemas operacionais", acrescentando que um novo comunicado de leilão seria divulgado quando a questão estivesse resolvida.

Questionado sobre a natureza dos problemas, o BC disse apenas que se tratavam de "problemas na mensageria".

Cerca de uma hora depois, o BC anunciou novamente os dois leilões de linha, sem mudança nos valores ofertados, mas com a diferença de que ocorreriam em horários diferentes.

O Banco Central não informou ainda o motivo da operação desta quarta-feira.

Tradicionalmente, o BC costuma realizar leilões de linha nos finais de ano, em especial em dezembro, para atender à demanda por moeda para envio ao exterior. No fim do ano passado, porém, a autarquia não realizou leilões de linha, porque não identificou necessidade de ofertas extras.

Às 13h20, o dólar à vista subia 0,65%, a 5,8113 reais na venda.

OUTRAS OPERAÇÕES - Em 2 de setembro o BC realizou operação de venda de contratos de swap cambial, com injeção de 735 milhões de dólares no sistema. A negociação de swaps tem o efeito equivalente à venda de dólares no mercado futuro.

Desde então o BC tem se limitado a promover diariamente operações de rolagem de swaps cambiais que estão para vencer -- o que, na prática, tem pouco ou nenhum efeito nas cotações do dia.

Em 30 de agosto, o BC realizou leilão de venda à vista de até 1,5 bilhão de dólares -- neste caso, sem operação de recompra no futuro. Na época, o BC disse que a operação foi motivada por um fluxo atípico.

Fonte: Brasil 247

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Sessenta apucaranenses concluem curso de Libras no segundo semestre de 2024

A formação em Libras é parte do compromisso de Apucarana com a inclusão e a acessibilidade, preparando a comunidade e os educadores para uma convivência mais integrada com surdos e pessoas com deficiência auditiva


A Autarquia Municipal de Educação (AME) realizou, na noite de ontem (12/11), no auditório do SENAC, a cerimônia de entrega de certificados para os 60 apucaranenses que concluíram os cursos de formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) no segundo semestre de 2024. Entre os formandos estavam professores, pais de alunos e membros da comunidade. Durante o evento, estudantes das escolas municipais também encantaram o público com apresentações de poemas, canções e histórias em Libras.

O prefeito Junior da Femac parabenizou os formandos pelo compromisso com a construção de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora. “Apucarana é um dos poucos municípios brasileiros a incluir o ensino de Libras no currículo escolar, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Desde 2022, todos os estudantes, surdos e ouvintes, das turmas de 1º ao 5º ano aprendem a língua. Essa iniciativa já trouxe diversos prêmios para o nosso município, como o Prêmio Internacional Cidade Educadora", destacou o prefeito.

A secretária de Educação, professora Marli Fernandes, explicou que a implantação da disciplina de Libras nas escolas municipais só foi possível após investimentos na formação de docentes. “Desde 2014, oferecemos cursos regulares de Libras aos nossos professores. E, atendendo à solicitação dos pais dos alunos, há três anos estendemos essa formação à comunidade”, afirmou.

Léia Sofia Viale, diretora do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), acrescentou que a procura pelos cursos de Libras tem sido sempre alta. “Em 2024, cem pessoas, entre professores, pais de alunos e membros da comunidade, participaram dos cursos de Libras nos níveis básico, intermediário e avançado, sendo quarenta no primeiro semestre e sessenta no segundo. Todos os dias recebemos ligações e mensagens perguntando sobre novas turmas. Isso é muito gratificante", disse Léia.

Atualmente, sete estudantes surdos, com deficiência auditiva ou com implantes cocleares estão matriculados na rede municipal de educação de Apucarana.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Bolsonaro ataca PEC contra escala 6×1 com novas fake news

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): ele criticou a PEC usando fake news. 
Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a atual discussão sobre o fim da jornada de trabalho 6×1, utilizando novas fake news como argumento. Segundo ele, os partidos que lideram essa discussão estão “desconectados do povo”, tentando politizar um tema que, na sua visão, não deveria ser debatido.

Ao ser questionado sobre sua posição em relação ao tema, Bolsonaro demonstrou ser contra o debate, afirmando que as propostas em questão violariam a Constituição, considerando-as uma “cláusula pétrea”.

“Essa questão da jornada de trabalho não se conseguiu assinatura suficiente ainda. O que está sendo proposto ali está lá no artigo 7º da Constituição, que é uma cláusula pétrea”, declarou o ex-capitão em entrevista ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Bolsonaro criticou os partidos envolvidos, como o PT, o PSol e o PCdoB, afirmando que eles estão “perdidos” e “desconectados do povo brasileiro”.

“Qual a intenção do PT, do PSol, do PCdoB? Como eles estão perdidos, estão desconectados do povo brasileiro, estão querendo voltar à origem. Como? Pegando muita gente desinformada, que está lá na na base do mercado de trabalho, ou está desempregado, falando: “Olha, vamos passar para 4 dias por semana e três de folga”. É muito bonito isso aí”, afirmou.

O ex-presidente também mencionou um projeto de sua gestão voltado para os trabalhadores insatisfeitos com a jornada de trabalho. Segundo Bolsonaro, a proposta seria um incentivo para que trabalhadores criassem suas próprias empresas.

“Eu, com o Paulo Guedes, por exemplo, começamos a ultimar um projeto, uma proposta, seria a criação ‘Minha Primeira Empresa’, para todo mundo que reclama do salário, por exemplo, da jornada de trabalho, vai poder criar a empresa dele, pagar R$ 10 mil por mês para cada ou R$ 20 mil por mês e dá três dias de trabalho por semana”, disse o ex-presidente.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

VÍDEO – Bolsonarista Cleitinho defende fim da escala 6×1: “Desumana”

Cleitinho, senador bolsonarista que se posicionou a favor do fim da escala 6×1. Foto: reprodução

O senador bolsonarista Cleitinho (Republicanos-MG) fez um discurso no Senado, na última terça-feira (12), pedindo que os parlamentares discutam “sem ideologia” o fim da escala 6×1, modelo que, segundo ele, compromete “a dignidade humana”.

A Câmara dos Deputados debate uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para mudar a escala, e o parlamentar enfatizou que uma reforma nesse sentido beneficiaria a vida dos empregados, especialmente em seu tempo com a família.

“Meu pai, que morreu agora neste ano, com 70 anos de idade, fazia a escala sete por zero, mas nunca passou tempo comigo porque não tinha tempo, tinha que trabalhar”, contou o bolsonarista, ressaltando que a exaustiva rotina impediu que seu pai estivesse presente em momentos importantes de sua infância, como jogos de futebol, apresentações na escola e o ajudando a estudar.

Cleitinho também afirmou que as reformas previdenciária e trabalhista já aprovadas no Congresso não trouxeram os avanços necessários para os trabalhadores, defendendo um equilíbrio entre os direitos dos empregados e as necessidades dos empresários. “Vamos trabalhar para valorizar tanto o empresário quanto o trabalhador! Isso é equilíbrio, a balança tem que estar igual, nem o empresário é malvadão, muito menos o trabalhador é escravo”, destacou.

O senador encerrou sua fala pedindo que o Congresso busque medidas concretas para melhorar as condições de trabalho no Brasil e alertou que a precarização não se justifica pela alegação de crise. “Este país sempre foi roubado e até hoje é roubado! […] Diminuir a escala para cinco por dois não vai acabar com este país”, finalizou.

Amigo do também bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal que tem feito campanha contra a PEC apelando até para o uso de inteligência artificial, Cleitinho já tinha se posicionado a favor do fim da escala 6×1 no fim de semana.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, ele apresentou um quadro expondo a disparidade da jornada de trabalho de assalariados comuns e parlamentares, que atuam oficialmente na escala 3×4, ou seja, cumprem agenda apenas de terça-feira, quarta e quinta.

“Tem que acabar com essa escala de 6 por 1. Estão questionando o texto que está na Câmara [dos Deputados]. Então temos que mudar esse texto, que acabe com essa escala, mas também diminua o imposto do empresário”, disse o senador.

Fonte: DCM


Santa Catarina ficará maior e Paraná vai diminuir a partir de 2025; entenda


Placa marca a divisa entre Santa Catarina e Paraná. Foto: reprodução
A Secretaria do Planejamento de Santa Catarina entregou ao estado do Paraná um relatório detalhado sobre a readequação dos marcos de divisa entre os dois estados. Após análise no Paraná, o documento será encaminhado ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que decidirá sobre a aprovação ou solicitará novas revisões. O foco da disputa é uma área de aproximadamente 490 hectares, localizada entre os municípios de Garuva (SC) e Guaratuba (PR).

A controvérsia teve início após um morador de Guaratuba realizar uma medição de seu terreno e identificar que os marcos originais, instalados pelo Exército entre 1918 e 1919, não coincidiam com as linhas imaginárias representadas nos mapas atuais. A partir da descoberta, o Instituto Água e Terra do Paraná realizou vistorias, conferindo documentos históricos que evidenciaram a discrepância na divisa.

A demarcação original usava uma pedra como ponto de separação, mas foi constatado que os marcos estavam em uma localização mais afastada. Após novas medições, os técnicos identificaram os pontos corretos e ajustaram os mapas oficiais, resultando na transferência de quase cinco quilômetros quadrados de território potencialmente ao controle catarinense.

Com o relatório entregue, cabe agora ao IBGE avaliar se o documento será aprovado. Caso necessário, o instituto pode recomendar novas análises baseadas nos estudos recentes apresentados pelos estados.

Fonte: DCM

VÍDEO – Mulher de jogador defende escala 6×1 e é detonada nas redes: “Maria chuteira”

Deyverson, jogador do Atlético-MG, e Karina Alexandre. Foto: reprodução

A influenciadora Karina Alexandre, esposa do jogador Deyverson, do Atlético-MG, está sendo detonada nas redes sociais após comentar o fim da escala de trabalho 6×1, que está em debate no Congresso. Karina, que também se diz empresária, alegou entender as duas perspectivas, mas questionou o suposto cancelamento dos empreendedores, sendo chamada de “maria chuteira”, pelos usuários do X, antigo Twitter.

Karina também rebateu as críticas que empregadores recebem em relação às dificuldades dos trabalhadores. Segundo ela, problemas como deslocamento e custo de vida não são responsabilidade direta dos chefes. “As pessoas reclamam que demoram para chegar no emprego, que o dinheiro não dá, que não têm qualidade de vida. Gente, o que seu chegue tem a ver com isso? Não é culpa deles”, argumentou.

Ela também defendeu a mudança para uma jornada que possibilite dois dias de descanso, mas sem a diminuição da carga horária. “Cientificamente foi comprovado que aumentar uma hora de carga horária de segunda a quinta para folga sexta, sábado e domingo está dando super certo onde as pessoas chegam e trabalham felizes”, afirmou, sem especificar quais seriam os estudos.

Ela ainda comparou a situação brasileira com a que observou na Espanha, onde viveu com Deyverson. Segundo Karina, o transporte público europeu facilita a vida dos trabalhadores. Em resposta ao vídeo de Karina, uma usuária ironizou a declaração da influencer: “Profissão: maria chuteira; renda: salário de jogador; função: falar merda na internet”.

Fonte: DCM

VÍDEO – PMs agridem advogada e mãe em estacionamento de SC

Policiais militares agrediram advogada e sua mãe em estacionamento de Santa Catarina. Foto: Reprodução

Policiais militares de Santa Catarina agrediram a advogada Aline Borges da Silva e sua mãe, servidora do Ministério Público do estado (MP-SC) na noite do último sábado (7) em um estacionamento de supermercado. O caso aconteceu em Içara, no sul do estado.

Um vídeo gravado por testemunhas mostra o momento em que uma delas é jogada no chão e posteriormente agentes colocam a segunda vítima e dão um chute nela. Um PM ainda desferiu um tapa na mulher que ficou fora do veículo.

Aline foi agredida após se aproximar para acompanhar uma abordagem dos PMs, que foram acionados por uma funcionária que denunciou um caso de injúria de outra cliente. A advogada foi questionada sobre o que estava fazendo no local e recebeu gás de pimenta no rosto.

A vítima ainda relatou ter sido chutada, imobilizada com um joelho no pescoço e disse ter perdido uma unha ao ter os dedos torcidos pelos policiais. A mãe levou um tapa no rosto, choque elétrico e empurrões dos agentes.

A advogada fez exame de corpo de delito na última segunda (11) e prestou esclarecimentos à delegacia do município. A Polícia Civil registrou um termo circunstanciado por suposta resistência e desacato por parte de Aline.

O MP instaurou um procedimento próprio para investigar o caso e a seccional catarinense da OAB (Ordem das Advogadas do Brasil) pediu o afastamento dos agentes envolvidos. A PM afirmou que “as atitudes dos policiais estão sendo investigadas”.

Fonte: DCM

Pequenos negócios representam 96% das empresas abertas no Brasil em 2024

Segundo balanço do Sebrae, o país soma 3,7 milhões novos CNPJ em 2024. O volume já é bem próximo dos 3,93 milhões de negócios criados em 2023

(Foto: Freepik )

Carlos Abreu, Agência Sebrae - O Brasil registrou, em 2024, mais de 3,7 milhões de empresas. Desse total, aproximadamente 96% (3,5 milhões) são de pequenos negócios – o que inclui microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte (MPE). É o que aponta um levantamento feito pelo Sebrae com dados da Receita Federal. O resultado é bem próximo do volume de novos negócios criados ao longo de todo o ano passado, quando foram abertas 3,93 milhões de empresas (sendo 3,77 milhões de MPE).

O estudo mostra que, em comparação com o mesmo período de 2023, todas as 27 Unidades da Federação apresentaram crescimento na abertura de CNPJs. São Paulo foi o estado que contabilizou o maior avanço, com variação de 13,4%. Em seguida, aparecem Sergipe, com 12,6%, e Santa Catarina, com 11%.

◉ Setores que lideraram a abertura de empresas em outubro de 2024:

Serviços – 230 mil novas empresas – 61,9% do total.

Comércio – 84 mil – 22,6% do total.

Indústria de transformação – 28 mil – 7,7% do total.

◉ CNAES que registraram maior número de novos MEI em outubro de 2024:

Atividades de malote e entrega – 6,5% do total.

Transporte rodoviário de carga – 6,2% do total.

Atividades de publicidade – 6,2% do total.

◉ CNAES que lideraram entre as MPE em outubro de 2024:

Atenção ambulatorial médicos e odontólogos – 4,6% do total.

Serv. comb. de escritório e apoio administrativo – 4,5% do total.

Restaurantes e estab. de alimentação e bebidas – 4,2% do total.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Pagamento do 13º salário deve injetar R$312 bilhões na economia brasileira, diz Dieese

Número representa cerca de 3% do PIB do país

Dinheiro

A economia brasileira deve receber uma injeção significativa de recursos com o pagamento do 13º salário em 2024, informa O Globo. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), estima-se que o montante de R$ 321,4 bilhões será destinado a cerca de 92,2 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas, representando aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O pagamento do benefício é direcionado aos trabalhadores do mercado formal, empregados domésticos com carteira assinada e aos aposentados e pensionistas dos regimes públicos da União, estados e municípios. Cerca de 56,9 milhões de trabalhadores formais, incluindo 1,4 milhão de empregados domésticos, e 34,2 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) compõem o grupo principal de beneficiários. Os dados também incluem, embora sem quantificação exata, os aposentados dos regimes próprios estaduais e municipais, que receberão o benefício ao longo dos próximos meses.

Setores e regiões que mais se beneficiam - O levantamento do Dieese detalha a distribuição dos valores a serem pagos. Para os trabalhadores do setor formal, estima-se que R$ 214 bilhões sejam direcionados aos empregados com carteira assinada, enquanto R$ 107 bilhões vão para aposentados e pensionistas, com uma média de R$ 3.096,78 por pessoa. Entre os trabalhadores do setor privado e público, o segmento de serviços – incluindo a administração pública – será o maior beneficiado, recebendo cerca de 64,6% do total destinado ao mercado formal, enquanto os empregados da indústria terão 17% e os comerciários 13%.

Para o setor de construção civil, o percentual de 3,3% e a agropecuária, 2,1%, refletem o menor volume de empregados formais nessas áreas. Em média, o valor do 13º salário para trabalhadores formais será de R$ 3.820, variando entre R$ 4.382 no setor de serviços e R$ 2.380 para o setor primário.

Geograficamente, o Sudeste lidera a distribuição, com 50,1% do montante total, sendo a região com maior número de empregados formais e aposentados. O Sul e o Nordeste também recebem parcelas expressivas, com 16,7% e 15,9%, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Norte recebem 9% e 5% do valor. O Distrito Federal destaca-se com o maior valor médio de 13º salário do país, atingindo R$ 5.665, enquanto Maranhão e Piauí registram as menores médias, em torno de R$ 2.000.

Impacto no mercado e distribuição ao longo do ano - Embora o pagamento do 13º costume ser efetuado majoritariamente nos últimos dois meses do ano, o Dieese observa que algumas categorias têm parcelas do benefício antecipadas por meio de acordos coletivos de trabalho, o que pode influenciar a distribuição ao longo do ano. A análise também não considera os autônomos e trabalhadores informais, cujo recebimento do abono depende de condições e acordos específicos, dificultando a quantificação exata de seu impacto.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PSD retira candidatura de Antônio Brito e anuncia apoio a Hugo Motta para presidência da Câmara

A decisão foi tomada após uma reunião da bancada do partido e de conversas com Motta

Antonio Brito (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

 O PSD anunciou nesta quarta-feira (13) que vai retirar a candidatura de Antônio Brito e apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara dos Deputados, informa o G1. A decisão foi tomada após uma reunião da bancada do partido e de conversas com Motta, que surge como o grande favorito para ser o sucessor de Arthur Lira (PP-AL)

"A bancada reunida hoje, após conversas com o candidato Hugo Motta, após o debate da proporcionalidade, a bancada decidiu por proposta minha retirar a candidatura. Para que nós possamos dar sequência ao processo que ocorre com as demais lideranças da Casa e apoiar Hugo Motta. Essa é a decisão da bancada do PSD, foi uma posição majoritária da bancada", anunciou Brito, ao lado do presidente do partido, Gilberto Kassab.

O PSD e o União Brasil tentaram formar um bloco contra a candidatura de Hugo Motta pelo comando da Casa, lançando Antonio Brito e Elmar Nascimento (União Brasil) para a disputa. No entanto, os dois tiveram suas candidaturas desidratadas após diversos partidos anunciarem apoio ao candidato de Lira.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Corregedoria afasta seis policiais civis mencionados por delator do PCC executado no Aeroporto de Guarulhos

Entre os afastados estão um delegado e cinco investigadores. A Polícia mIlitar também afastou 8 agentes que faziam a escolta de Antônio Vinícius Gritzbach

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach (Foto: Reprodução )

A Corregedoria da Polícia Civil afastou, nesta quarta-feira (13), seis agentes da corporação citados no acordo de colaboração firmado pelo empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Gritzbach, que era delator do PCC, foi executado com tiros de fuzil na sexta-feira (8) no Aeroporto de Guarulhos

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, entre os afastados estão um delegado e cinco investigadores, incluindo Valdenir Paulo de Almeida, o "Xixo", e Valmir Pinheiro, o "Bolsonaro", que já haviam sido presos em setembro durante uma operação da Polícia Federal.

De acordo com as investigações, os dois policiais foram acusados de receber R$ 800 mil em propina para interromper uma investigação sobre tráfico de drogas. A operação, realizada em parceria com o Ministério Público de São Paulo e a Corregedoria da Polícia Civil, revelou ainda que "Xixo" e "Bolsonaro" teriam desviado e vendido drogas apreendidas durante ações de combate ao tráfico.

O empresário assassinado havia delatado, em seu acordo de colaboração premiada, a participação de policiais ligados ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e aos Distritos Policiais 24 (Ermelino Matarazzo) e 30 (Tatuapé) em crimes como corrupção passiva, associação criminosa e concussão.

Em um dos áudios fornecidos ao Ministério Público, Gritzbach revelou que "Xixo" teria discutido com o advogado Ahmed Hassan, conhecido como Mude, sobre uma recompensa de R$ 3 milhões oferecida pelo PCC para quem matasse o empresário. Essa gravação, feita sem o conhecimento de "Xixo" e do advogado, foi uma das evidências usadas para implicar os policiais.

Além dos seis agentes da Polícia Civil, ao menos oito policiais militares também foram afastados por estarem envolvidos na escolta de Gritzbach. A delegacia-geral da Polícia Civil determinou que os policiais delatados em depoimento fossem afastados das atividades operacionais e alocados em funções administrativas, conforme comunicado da Secretaria da Segurança Pública.

A execução de Gritzbach, ocorrida em plena luz do dia, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, deixou também um motorista de aplicativo morto e duas outras pessoas feridas. A Corregedoria da Polícia Civil, que já havia iniciado uma investigação há pelo menos um mês, agora busca compartilhamento de informações sigilosas com o Poder Judiciário para dar continuidade aos procedimentos administrativos disciplinares.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa confirma como a esquerda ainda depende de Lula e aponta Haddad como o melhor sucessor

Levantamento da CNT revela que 60,2% querem que o presidente concorra novamente em 2026

Fernando Haddad e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 Em análise divulgada pela coluna do jornalista Paulo Cappelli no Metrópoles, a 162ª edição da pesquisa de opinião da Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece como o principal nome da esquerda para a eleição presidencial de 2026. Apesar de especulações sobre quem herdará seu legado político, a pesquisa revela que a preferência do eleitorado progressista ainda está fortemente atrelada ao petista.

Segundo o levantamento, 60,2% dos eleitores de esquerda preferem que Lula seja novamente o candidato em 2026. No entanto, em um cenário sem sua presença, o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), lidera as intenções de voto com 31,3%. Ele é seguido por Guilherme Boulos (PSOL), com 17,5%, e pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), que tem 12,7%. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) surge com 5,2%, e o ex-ministro José Dirceu, que teve suas condenações anuladas recentemente, aparece com 3,3%.

◉ Cenário pós-Lula e os desafios da sucessão

O estudo da CNT, que realizou 2002 entrevistas presenciais entre 7 e 10 de novembro, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%, destaca uma realidade que a esquerda precisará enfrentar: a transição para uma nova liderança. A pesquisa evidencia que, embora Lula ainda concentre a preferência, a busca por um sucessor viável é um desafio urgente.

O racha entre as principais figuras da esquerda ficou evidente em declarações recentes. João Campos, prefeito do Recife, fez críticas veladas à estratégia do PSOL nas eleições municipais de São Paulo, em que o partido foi derrotado pelo atual prefeito, Ricardo Nunes. "A prática precisa caber naquilo que você fala e aquilo que você fala precisa caber na sua prática. Eu não conheço de perto a trajetória de Boulos, mas acredito que ele teve uma roupagem diferente enquanto pré-candidato e candidato a prefeito", disse Campos.

Boulos, por sua vez, não deixou a provocação sem resposta. "Não creio que ele está autorizado a me dar aulas de coerência, até porque, em 2020, quando ele se elegeu prefeito pela primeira vez, se elegeu com o mote 'PT nunca mais'. Hoje, que o Lula é presidente, ele virou o maior lulista do país. Para de querer dar lição de moral alheia. E mais do que isso: eu tenho lado. Tenho posições firmes, e ter posição firme tem um preço. Eu não vou conforme o vento", retrucou o deputado.

◉ O dilema da esquerda: identidade ou pragmatismo?

A disputa interna na esquerda não se limita às trocas de farpas entre Campos e Boulos. De acordo com lideranças do PSB, PSOL e PT, um dos principais desafios pós-Lula será decidir entre manter a pureza ideológica e defender os dogmas tradicionais da esquerda ou optar por uma estratégia mais pragmática que contemple alianças com outras forças políticas, incluindo setores moderados e até mesmo à direita.

Essa divisão se intensificou após os resultados modestos obtidos pela esquerda nas eleições de 2024, o que levantou debates sobre a viabilidade de uma política de alianças mais ampla. Para alguns, compor com outros setores pode significar vitórias eleitorais e a chance de influenciar políticas públicas. Para outros, tal movimento representaria um risco de diluição da identidade e da força histórica da esquerda no Brasil.

◉ A sucessão de 2026 e a última campanha de Lula

Enquanto a esquerda reflete sobre seus rumos, Lula se prepara para, possivelmente, disputar sua última eleição presidencial em 2026. Essa realidade traz um senso de urgência para que as lideranças à esquerda identifiquem um nome capaz de unificar diferentes correntes e manter a relevância do campo progressista. A pesquisa da CNT deixa claro que, sem Lula, a tarefa de consolidar um nome forte o suficiente para enfrentar candidatos de outros espectros políticos será complexa e repleta de desafios.

Fonte: Brasil 247

COP29: Brasil se compromete a reduzir emissões em até 67%

País entregou às Nações Unidas nova Contribuição Nacionalmente Determinada alinhada ao Acordo de Paris

Marina Silva e Geraldo Alckmin na COP29 (Foto: Fernando Donasci/MMA)

O Brasil apresentou sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) na COP29, em Baku, Azerbaijão, reafirmando o compromisso com o Acordo de Paris. O vice-presidente Geraldo Alckmin, junto com a ministra Marina Silva e a embaixadora Maria Laura da Rocha, entregou o documento que prevê a redução das emissões líquidas de gases de efeito estufa em até 67%, prevendo um mínimo de 59%, até 2035, em relação a 2005. A meta é flexível, considerando possíveis mudanças econômicas e tecnológicas, mas reflete a ambição do Brasil de alcançar a neutralidade climática até 2050, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

A NDC brasileira é fundamentada no Plano Clima e inclui eixos de mitigação e adaptação aos impactos das mudanças climáticas. Através de instrumentos econômicos como o Programa Eco Invest Brasil e o mercado regulado de carbono, o país visa atrair investimentos internacionais e fomentar um modelo de desenvolvimento sustentável. Além disso, programas de combate ao desmatamento, como o PPCDAm e o PPCerrado, têm mostrado resultados expressivos, com uma redução significativa nas taxas de desmatamento em 2024, evitando a emissão de milhões de toneladas de CO₂.

Essas iniciativas destacam o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e a transformação ecológica, buscando conciliar crescimento econômico com justiça climática e preservação ambiental. O novo paradigma de desenvolvimento visa transformar o país em uma referência global, promovendo inovação tecnológica e a valorização das práticas culturais dos povos originários, ao mesmo tempo em que enfrenta os desafios das mudanças climáticas.

Fonte: Brasil 247

Vieira descarta rompimento de relações com Venezuela: 'Brasil reconhece Estados, e não governos'

"Diálogo e negociação e não isolamento, como bem ensinou o Barão do Rio Branco, são a chave para qualquer solução pacífica na Venezuela", ressaltou

Mauro Vieira (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reconheceu, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (14), que houve uma diminuição no dinamismo das relações do Brasil com a Venezuela. Ainda assim, o chanceler destacou que o país não tem intenção de romper laços diplomáticos com o vizinho caribenho. “O Brasil reconhece Estados, e não governos”, disse Vieira sobre a tensão diplomática do Brasil com o governo do presidente Nicolás Maduro.

Defensor do diálogo, Vieira mencionou o Barão do Rio Branco, figura emblemática da diplomacia brasileira, ao enfatizar a importância de negociações para solucionar conflitos. “Ainda que as circunstâncias imponham uma inevitável redução do dinamismo do relacionamento bilateral, isso não significa, de forma alguma, que o Brasil deve romper relações ou algo dessa natureza com a Venezuela. Pelo contrário, diálogo e negociação e não isolamento, como bem ensinou o Barão do Rio Branco, são a chave para qualquer solução pacífica na Venezuela”, afirmou o ministro, de acordo com o jornal O Globo.

A crise entre Brasil e Venezuela se intensificou após a eleição de 28 de julho, que proclamou Nicolás Maduro como vencedor, apesar de não terem sido apresentadas provas claras que corroborassem sua vitória sobre o oposicionista Edmundo González.

Em resposta, o governo brasileiro, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu não reconhecer o resultado e ainda vetou a entrada da Venezuela no bloco econômico dos Brics, durante a cúpula realizada na Rússia. Maduro, que estava presente na reunião, deixou o evento sem apoio, criticando abertamente tanto o governo brasileiro quanto o assessor para assuntos internacionais Celso Amorim e o próprio Itamaraty.

Para Vieira, as relações com os vizinhos latino-americanos devem ser pautadas pelo respeito mútuo e pela diplomacia, características que ele enxerga como parte essencial da política externa brasileira. “As relações pacíficas e respeitosas com nossos 12 vizinhos são um patrimônio da política externa brasileira”, declarou o chanceler.

O ministro também relembrou o papel do Brasil como "garante" do Acordo de Barbados, firmado no fim do ano anterior, em que representantes de Maduro e da oposição venezuelana se comprometeram a realizar eleições livres e transparentes em 2024. No entanto, parte da comunidade internacional ainda não reconhece o resultado da última eleição.

Fonte: Brasil 247