quarta-feira, 13 de novembro de 2024

PEC 6x1 ainda não foi discutida no núcleo do governo, diz ministro

"Vamos aguardar a posição que o Congresso vai encaminhar para a gente poder discutir no núcleo do governo", disse Márcio Macedo

Márcio Macêdo (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Por Bruno de Freitas Moura, repórter da Agência Brasil - O debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita a carga horária semanal de trabalho em 36 horas e ficou conhecida como PEC 6x1 - 6 dias de trabalho por 1 dia de folga - ainda não foi discutida pelo núcleo do governo. A afirmação é do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, nesta quarta-feira (13).

“Esse debate está no Congresso Nacional, ainda não foi discutido no núcleo do governo. O ministro [Luiz] Marinho [do Trabalho e Emprego - MTE] já se pronunciou no ambiente dele, mas não foi discutido ainda. Vamos aguardar a posição que o Congresso vai encaminhar para a gente poder discutir no núcleo do governo”, disse o ministro.

A declaração foi feita durante evento do C20, grupo de engajamento do G20 (Fórum que abrange os países com a principais economias do mundo) que representa organizações da sociedade civil, no Rio de Janeiro.

Questionado se o governo pode encampar a PEC ainda no Congresso, Macêdo reforçou: “Esse tema ainda não está em discussão no centro do governo”.

● Ministro Marinho - O posicionamento do ministro Luiz Marinho ao qual se referiu Macêdo foi publicado em rede social.

Marinho defendeu que a jornada de trabalho 6x1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando empregadores e trabalhadores negociam as regras do contrato entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

A defesa do fim da escala de trabalho 6x1, ou seja, apenas um dia de folga na semana, ganhou notoriedade nos últimos dias, impulsionada pelo movimento Vida Além do Trabalho (VAT). O tema virou um dos mais discutidos em redes sociais, imprensa e no Congresso.

O proposta estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e quatro dias de trabalho por semana no Brasil.

● Pressão social - Eram necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara dos Deputados. No intervalo de dias, o número de deputados que endossaram a proposta subiu de 60 para cerca de 200. Para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (Psol-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, recolheu mais de 2,7 milhões de assinaturas a favor do fim da escala 6 por 1.

A redução da jornada de trabalho semanal sem redução de salários é uma demanda histórica de centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

No entanto, recebe oposição de atores da economia, como empregadores, que preveem queda de produtividade e aumento de custos, o que seria repassado para os preços.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Pagamento do 13º salário deve injetar R$312 bilhões na economia brasileira, diz Dieese

Número representa cerca de 3% do PIB do país

Dinheiro

A economia brasileira deve receber uma injeção significativa de recursos com o pagamento do 13º salário em 2024, informa O Globo. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), estima-se que o montante de R$ 321,4 bilhões será destinado a cerca de 92,2 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas, representando aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O pagamento do benefício é direcionado aos trabalhadores do mercado formal, empregados domésticos com carteira assinada e aos aposentados e pensionistas dos regimes públicos da União, estados e municípios. Cerca de 56,9 milhões de trabalhadores formais, incluindo 1,4 milhão de empregados domésticos, e 34,2 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) compõem o grupo principal de beneficiários. Os dados também incluem, embora sem quantificação exata, os aposentados dos regimes próprios estaduais e municipais, que receberão o benefício ao longo dos próximos meses.

Setores e regiões que mais se beneficiam - O levantamento do Dieese detalha a distribuição dos valores a serem pagos. Para os trabalhadores do setor formal, estima-se que R$ 214 bilhões sejam direcionados aos empregados com carteira assinada, enquanto R$ 107 bilhões vão para aposentados e pensionistas, com uma média de R$ 3.096,78 por pessoa. Entre os trabalhadores do setor privado e público, o segmento de serviços – incluindo a administração pública – será o maior beneficiado, recebendo cerca de 64,6% do total destinado ao mercado formal, enquanto os empregados da indústria terão 17% e os comerciários 13%.

Para o setor de construção civil, o percentual de 3,3% e a agropecuária, 2,1%, refletem o menor volume de empregados formais nessas áreas. Em média, o valor do 13º salário para trabalhadores formais será de R$ 3.820, variando entre R$ 4.382 no setor de serviços e R$ 2.380 para o setor primário.

Geograficamente, o Sudeste lidera a distribuição, com 50,1% do montante total, sendo a região com maior número de empregados formais e aposentados. O Sul e o Nordeste também recebem parcelas expressivas, com 16,7% e 15,9%, respectivamente, enquanto as regiões Centro-Oeste e Norte recebem 9% e 5% do valor. O Distrito Federal destaca-se com o maior valor médio de 13º salário do país, atingindo R$ 5.665, enquanto Maranhão e Piauí registram as menores médias, em torno de R$ 2.000.

Impacto no mercado e distribuição ao longo do ano - Embora o pagamento do 13º costume ser efetuado majoritariamente nos últimos dois meses do ano, o Dieese observa que algumas categorias têm parcelas do benefício antecipadas por meio de acordos coletivos de trabalho, o que pode influenciar a distribuição ao longo do ano. A análise também não considera os autônomos e trabalhadores informais, cujo recebimento do abono depende de condições e acordos específicos, dificultando a quantificação exata de seu impacto.

fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Relatora lê parecer favorável e PEC que acaba com o aborto legal no Brasil avança na CCJ da Câmara

No entanto, um pedido de vista adiou a votação da PEC para a próxima semana

Chris Tonietto (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o aborto legal no Brasil avançou na Comissão de Constituição e Justiça da Cãmara dos Deputados nesta quarta-feira (13), informa o G1. A relatora e vice-presidente do colegiado, deputada Chris Tonietto (PL-RJ), fez a leitura do seu parecer, favorável ao texto, apesar da obstrução de deputados governistas.

No entanto, a votação do projeto na CCJ acabou sendo adiada após um pedido de vista,quando deputados pedem mais tempo para a análise de um tema. O prazo de adiamento é de duas sessões e, portanto, a votação deve ocorrer na próxima semana. Se aprovada, a PEC ainda passará por uma comissão especial e só irá a votação no plenário se for pautada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

A PEC foi apresentada pelo então deputado federal Eduardo Cunha em 2012. O projeto prevê a inclusão da frase “desde a concepção” no dispositivo que trata da dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos na Constituição, e prevê a “inviolabilidade do direito à vida”.

Atualmente, o aborto é permitido no Brasil somente em casos de anencefalia fetal, gravidez resultada de um estupro e quando há risco de orte para a gestante. Nos demias casos, o aborto é considerado crime e prevê que a mãe e demais envolvidos no procedimento sejam punidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Gleisi defende 'proibição total' de propagandas de bets e critica medida de Fux: "preconceito"


Para a deputada, decisão de restringir usuários de benefícios sociais de utilizarem recursos em apostas "não fará nem cosquinha" na indústria da jogatina

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara)

A presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou, nesta quarta-feira (13), a determinação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que visa à restrição do uso de recursos de programas sociais, como o Bolsa Família e o BPC, em apostas online. Em sua avaliação, impedir que beneficiários de programas sociais utilizem esses recursos para apostar configura um "preconceito" que não atinge a raiz do problema.

"A medida não fará nem cosquinha na indústria da jogatina", afirmou Gleisi em sua conta no Twitter, defendendo que a solução está na proibição total das propagandas e do marketing das empresas de apostas. "A indução ao vício e a ameaça à economia das famílias têm de ser enfrentadas com a proibição total da propaganda e marketing das empresas de apostas, que estamos propondo no Congresso, não apenas as que estão voltadas para crianças e adolescentes", argumentou a deputada.

A decisão de Fux atendeu a uma solicitação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que argumenta que as apostas online têm impactos financeiros negativos para famílias brasileiras, expondo-as a comportamentos de risco e possíveis perdas financeiras. A decisão também determinou a aplicação imediata de uma portaria que proíbe a publicidade de apostas voltada para crianças e adolescentes, medida prevista originalmente para entrar em vigor em janeiro de 2025.

Durante audiência sobre o tema, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, enfatizou o impacto social das apostas online, destacando que o fácil acesso a esses sites se traduz em um “cassino no bolso” dos brasileiros, especialmente das famílias mais vulneráveis. “A facilidade de acesso leva a resultados nefastos para as famílias”, alertou Evaristo.

Na mesma linha, o advogado-geral da União, Jorge Messias, apresentou dados mostrando que o setor de apostas online movimenta bilhões de reais no Brasil, representando um risco econômico para a renda das famílias. Ele destacou que muitas podem estar destinando uma parcela significativa de sua renda para apostas, potencialmente comprometendo sua segurança financeira.

Fonte: Brasil 247

PEC do fim da escala 6x1 ultrapassa mínimo de assinaturas necessárias para tramitação na Câmara

Proposta da deputada federal Érika Hilton alcançou 194 assinaturas, bem acima do mínimo necessário de 171 apoios para uma PEC

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS)

Após forte mobilização nas redes sociais, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa abolir a escala de trabalho 6x1 ganhou tração e conquistou o número mínimo de assinaturas para tramitar no Congresso Nacional, destaca o jornal O Globo. O movimento, capitaneado pela deputada Érika Hilton (PSOL-SP) e inspirado por uma campanha de seu correligionário, o vereador paulistano Rick Azevedo (PSOL), alcançou rapidamente 194 assinaturas, bem acima do mínimo necessário de 171 apoios para uma PEC.

A proposta sugere o fim do regime de seis dias consecutivos de trabalho com um dia de folga, em que trabalhadores com jornadas semanais de 44 horas cumprem expedientes diários de sete horas. Esta iniciativa enfrentou resistência especialmente entre deputados de partidos à direita, com a maioria dos signatários oriundos das bancadas do PSOL e do PT. Do lado conservador, apenas Fernando Rodolfo (PL-PE) subscreveu a proposta, destacando-se como exceção em sua bancada.

Defensores da PEC argumentam que a escala 6x1 afeta negativamente a saúde mental dos trabalhadores, promovendo um ambiente de trabalho extenuante. Na Comissão de Direitos Humanos, Hilton declarou que a medida busca modernizar as condições de trabalho no Brasil. “A lógica do trabalho seis por um deteriora a saúde mental dos trabalhadores, enquanto países mais desenvolvidos já evoluíram em direção a políticas mais humanas”, afirmou.

Nas redes sociais, o tema ganhou forte adesão de perfis progressistas e de influenciadores digitais, como Nath Finanças, que ironizou a oposição ao projeto com um meme sobre deputados federais que dizia: “trabalhamos 3x4 e somos contra a PEC pelo fim da escala 6x1”. A mensagem captou o descontentamento popular com as disparidades no regime de trabalho dos parlamentares e da população em geral, ajudando a impulsionar a visibilidade da pauta.

Agora, a PEC segue para análise nas comissões responsáveis, onde o modelo de jornada alternativo será debatido.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Pacheco defende corte de gastos com “privilégios e desperdícios” e promete “engajamento” do Congresso no tema

Na sequência, o presidente do Senado seguiu para uma reunião com Lula para tratar sobre o tema

Rodrigo Pacheco (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (13) que defende o ajuste fiscal estudado pelo governo federal e prometeu “engajamento” do Congresso sobre o tema, informa o R7. A declaração de Pacheco ocorreu pouco tempo antes dele se dirigir ao Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar sobre o corte de gastos.

“É absolutamente legítimo se defender cortes de gastos com privilégios, desperdícios, sobreposição de funções, de modo que nós estamos absolutamente imbuídos desse propósito”, defendeu Pacheco. O governo discute há três semanas qual será o formato desse corte. Lula e parte da equipe ministerial defendem que o ajuste não atinja políticas sociais.

“O mesmo engajamento que o Congresso Nacional teve em reformas importantes […] e agora, com a reforma tributária, será o engajamento para a discussão do gasto público no Brasil, seja para sua qualificação, seja para aquilo que se apelidou dizer ‘cortes’”, prometeu o presidente do Senado.

A fala de Pacheco ocorreu durante o Fórum Brasil, que conta com a participação de autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e os senadores Eduardo Braga e Eduardo Gomes.O evento é uma iniciativa LIDE e TV 247.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal R7

Escala 6×1: Erika Hilton vai se encontrar com ministro de Lula no Planalto

A deputada federal Erika Hilton no plenário da Câmara: ela é autora da PEC que reduz a atual escala 6×1. Foto: reprodução

O ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, se reunirá na quarta-feira (13) no Palácio do Planalto com a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe a redução da jornada de trabalho atual, a famosa escala 6×1.

A proposta de Hilton ganhou grande visibilidade nas redes sociais nesta semana, gerando um debate sobre a possibilidade de adotar uma semana de trabalho de quatro dias com três de descanso. Além de Hilton, Padilha também receberá o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que apresenta uma PEC semelhante, atualmente em tramitação no Congresso, conforme informações do Globo.

Apesar da repercussão nas redes, assessores do presidente Lula (PT) avaliam que a proposta tem poucas chances de avançar, uma vez que a configuração atual da Câmara e do Senado não favorece a aprovação de projetos que ampliam os direitos dos trabalhadores.

Lula determinou que ministros cumpram meta fiscal | Agência Brasil
O ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais: ele irá receber Erika Hilton no Planalto nesta quarta-feira (13). Foto: reprodução

Por essa razão, o governo não planeja investir capital político na proposta neste momento. No entanto, a discussão sobre o tema é considerada positiva, pois permite o fortalecimento do debate. Padilha, até agora, não se manifestou sobre o texto.

O apoio à proposta de redução da jornada de trabalho foi amplamente compartilhado por internautas. De acordo com um auxiliar de Lula, a mobilização nas plataformas digitais teve um impacto positivo para o governo, especialmente ao engajar aliados e provocar críticas de opositores.

Além disso, a proposta acabou desviando as atenções do debate sobre o corte de gastos, que já está em pauta há várias semanas. No entanto, um integrante da gestão petista lembrou que existem outros projetos que buscam a redução da jornada de trabalho, mas que ainda estão parados no Congresso.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro acredita que Trump vai ajudá-lo a disputar as eleições de 2026; entenda


Jair Bolsonaro e Donald Trump. Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, em entrevista ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, acreditar que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá contribuir para que ele participe das eleições de 2026 no Brasil, mesmo estando inelegível até 2030.

Bolsonaro afirmou que Trump “vai investir no Brasil” devido ao “enorme interesse” no país, ressaltando a importância estratégica do Brasil na América do Sul. Ele explicou que, embora não tenha um contato direto com Trump, conhece alguns de seus assessores que estão sendo indicados para o futuro gabinete.

Para ele, o republicano vê o Brasil como um país de grande relevância, não apenas por suas riquezas e população, mas também como um exemplo de estabilidade para a democracia e liberdade na América do Sul.

“Então, ele vai investir no Brasil sim, no meu entender, no tocante a fazer valer os valores do seu povo, que é muito semelhante do nosso. Que, através da liberdade de expressão, nós possamos aqui sonhar e não mergulharmos mais ainda numa ditadura que se avizinha”, declarou.

Bolsonaro também disse que Trump se preocupa com o crescimento da esquerda na região, apontando que a “grande arma” do republicano no Brasil será a defesa da liberdade de expressão.

“O interesse americano é em toda América do Sul. Enquanto presidente, ele falava da sua preocupação com a Venezuela e traçava planos e hipotéticos comigo, que é comum acontecer, que ficam completamente em reserva, tendo em vista a questão funcional minha. E eu falava para ele dos problemas, caso a esquerda voltasse ao Brasil. Eu não acreditava que ia voltar. Mas voltando, toda América do Sul ia ser pintada de vermelho. Então ele tem essa preocupação, e a grande arma dele, nessa questão, é a liberdade de expressão de sua forma mais abrangente possível”, explicou.


O ex-capitão questionou as razões que justificam sua exclusão das eleições: “A resposta é a mesma: essa partícula ‘se, caso, talvez’ não existe. Eu sou candidato até que a minha morte política seja anunciada para valer. Eles não têm argumento para me tirar da política. A não ser o poder, a força de arbitrariedades contra a minha pessoa. Repito: qual a acusação contra mim? Que eu fiz de errado para não disputar uma eleição? E, se eu sou tão mal assim, deixa eu disputar para perder. É muito simples. Ou estão com medo da minha candidatura?”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Escala 6×1: Nikolas Ferreira diz que PEC é “terrivelmente elaborada” e é escrachado na web

deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG): ele é contra o fim da escala 6×1. Foto: reprodução

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende extinguir a jornada de trabalho 6×1, descrevendo o texto como “terrivelmente elaborado”. O bolsonarista foi detonado nas redes sociais por seus comentários.

A PEC, apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), propõe uma mudança na jornada de trabalho que, segundo Nikolas, poderia causar inflação e aumentar os custos para empresas, especialmente em setores como supermercados e hospitais. Ele afirmou que os mais pobres seriam os mais prejudicados, enfrentando possíveis demissões e redução de salários.

“O aumento dos funcionários gera despesa para essas empresas. Ou seja, a discussão é só se vai aumentar o desemprego e a informalidade, porque destruir o sustento do pobre, eu não tenho dúvida”, disse. “Muito cuidado com essas medidas populistas, porque, daqui a pouco, você está fazendo escala 0x0, trabalhando 0 dias e ganhando também 0 reais.”

Nikolas também criticou o conteúdo da proposta, argumentando que ela apresenta uma “conta errada”, pois, de acordo com ele, a jornada de oito horas diárias em quatro dias por semana resultaria em 32 horas, e não 36. Contudo, a PEC está correta em sua formulação, o que gerou ainda mais críticas ao deputado.

O parlamentar tem enfrentado uma enxurrada de críticas nas redes sociais por se posicionar contra a PEC. Muitos seguidores expressaram decepção com comentários como “Nunca mais voto em você” e “Não sei como um dia te apoiei”.

Nikolas foi ainda alvo de críticas após utilizar a ferramenta de inteligência artificial ChatGPT para defender a permanência da escala 6×1. Ele publicou um texto em seus stories no Instagram, argumentando a favor do regime de trabalho, mas internautas apontaram que o conteúdo foi gerado com auxílio de inteligência artificial.

Os comentários tornaram o mineiro, junto à PEC, um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. No X, antigo Twitter, o bolsonarista foi parar nos Trending Topics da plataforma após as recentes postagens contra o projeto.

Confira a repercussão:


Fonte: DCM

Volume de serviços no Brasil cresce mais do que o esperado em setembro e renova pico da série


Volume de serviços apresentou alta de 1,0% em relação a agosto, e na comparação com o mesmo mês do ano passado foi registrado crescimento de 4,0%

Pessoas passam em frente a loja em rua comercial de São Paulo (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O setor de serviços do Brasil registrou aumento acima do esperado no volume em setembro, mostrando resiliência no final do terceiro trimestre ao renovar o ponto mais alto da série histórica.

Em setembro, o volume de serviços apresentou alta de 1,0% em relação a agosto, e na comparação com o mesmo mês do ano passado foi registrado crescimento de 4,0%.

O dado mensal, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra retomada do setor depois de uma queda de 0,3% em agosto.

Com isso, o setor de serviços renova o ponto mais alto de sua série, e o volume total está 16,4% acima do patamar pré-pandemia, de acordo com o IBGE.


Os resultados foram ainda melhores do que as expectativas em pesquisa da Reuters de avanço de 0,7% na comparação mensal e de 3,5% na anual.

Os serviços vêm sendo um fator importante de impulso para a economia este ano, em meio a um mercado de trabalho favorável, aumento da renda e do crédito.

No entanto, assim como a economia, ele deve perder um pouco de ritmo no segundo semestre, em meio ao aumento da taxa básica de juros promovido pelo Banco Central, que já levou a Selic a 11,25%.

"Para o futuro, esperamos que esse cenário se mantenha ao longo do ano, apesar da recente deterioração do quadro inflacionário e da consequente necessidade da elevação da taxa de juros", apontou Igor Cadilhac, economista do PicPay.

O IBGE destacou que, em setembro, quatro das cinco atividades mostraram expansão em relação a agosto. A maior influência positiva no índice do mês foi dada por serviços profissionais, administrativos e complementares, com alta de 1,4%.

As outras altas vieram em informação e comunicação (1,0%); transportes (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,4%). O único recuo do mês foi em outros serviços, de 0,3%.

Já o índice de atividades turísticas subiu 0,5% em setembro sobre o mês anterior, e o segmento agora está 8,1% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 0,2% abaixo do ponto mais alto da série, de fevereiro de 2014.

Entre os locais pesquisados, o Rio de Janeiro deu a contribuição positiva mais relevante, com alta de 14,9%, devido à realização do Rock in Rio.

"Shows e eventos musicais sempre têm efeito de transbordamento para outros setores, como transporte aéreo, hospedagem e até para bares e restaurantes", disse Rodrigo Logo, gerente da pesquisa no IBGE.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo Lula lança Plataforma de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica na COP29

Iniciativa conecta projetos estratégicos a investidores, impulsionando metas climáticas e desenvolvimento sustentável

Geraldo Alckmin na COP29 (Foto: Cadu Gomes/VPR)

Durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão, o Brasil apresentou a Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica (BIP), uma iniciativa voltada para mobilizar capitais nacionais e internacionais, com o objetivo de acelerar os planos de transição climática e desenvolvimento sustentável. O lançamento foi realizado nesta quarta-feira (13) e contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A iniciativa reforça o compromisso do governo Lula (PT) em atingir a neutralidade de carbono até 2050.

A plataforma BIP tem o objetivo de centralizar projetos estratégicos para atrair financiamentos. "O lançamento da BIP é uma demonstração clara do compromisso do governo do presidente Lula com o desenvolvimento sustentável. A plataforma não apenas mobilizará capital, mas facilitará a geração de emprego e renda no Brasil, posicionando o país como líder global na economia verde", destacou Alckmin.

◉ Coordenação e setores-chave - Desenvolvida em parceria entre os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do Meio Ambiente e de Minas e Energia, com suporte do BNDES, a plataforma foi pensada para organizar as prioridades do governo brasileiro em um espaço único de investimento. “Ela é tão importante porque normalmente os bancos internacionais chegam no Brasil e vão passando de porta em porta, de ministério em ministério. O que a plataforma faz é coordenar isso e colocar numa plataforma as prioridades a partir da visão do governo”, explicou Ana Toni, Secretária Nacional de Mudança do Clima.

A BIP atuará, em um primeiro momento, em três setores prioritários: bioeconomia e soluções baseadas na natureza, descarbonização industrial e mobilidade elétrica, além de energias renováveis como eólica, solar e hidrogênio de baixo carbono.

◉ Transformação econômica e social - Marina Silva enfatizou a importância da plataforma para uma nova fase de desenvolvimento no Brasil, focada em respeito ao meio ambiente e combate às desigualdades sociais. “A BIP é ligada a um modelo de transformação do nosso país, de transformação econômica, social, com respeito ao meio ambiente e comprometida com o combate às desigualdades sociais", destacou a ministra. Essa abordagem reflete a visão do governo em promover um ciclo de prosperidade focado nas necessidades do século XXI.

◉ Investimentos e ação climática na Amazônia - Entre as ações previstas, a plataforma busca canalizar recursos para iniciativas na região amazônica, visando beneficiar diretamente 29 milhões de habitantes. De acordo com Alckmin, o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) será um dos beneficiados, integrando pesquisa e inovação ao desenvolvimento econômico sustentável. A expectativa é que esses investimentos contribuam tanto para a preservação ambiental quanto para a geração de novos empregos na região.

◉ Modelo de cooperação internacional - Além de integrar capital global em projetos sustentáveis, a BIP proporcionará um fórum intersetorial para promover a colaboração público-privada. A plataforma espera superar barreiras políticas e de financiamento, além de consolidar a liderança do Brasil no tema, especialmente durante sua presidência no G20 e a COP30, que será sediada em Belém.

Com a BIP, o Brasil se posiciona como protagonista global na luta contra as mudanças climáticas, servindo de modelo para nações que buscam unir suas transformações ecológicas e metas de sustentabilidade a estratégias econômicas integradas.

Fonte: Brasil 247

Elon Musk promete “abalar o sistema” com cargo no governo Trump

"Isso vai abalar o sistema e todos os envolvidos no desperdício do governo, que são muitos", disse Musk

Elon Musk discursa em apoio a Trump, 05/10/2024 (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

O bilionário Elon Musk prometeu “abalar o sistema” à frente do Departamento de Eficiência Governamental, órgão criado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para abrigar um de seus principais apoiadores ao longo da campanha eleitoral, informa O Globo. Segundo Trump, o departamento terá o objetivo de "desmantelar a burocracia governamental, cortar regulamentações excessivas, reduzir despesas desnecessárias e reestruturar agências federais".

"Isso vai abalar o sistema e todos os envolvidos no desperdício do governo, que são muitos", disse Musk após o anúncio. A nomeação do bilionário para o cargo vem recebendo críticas, já que ele poderia fazer uso de seu cargo para beneficiar suas empresas, como a Tesla e o SpaceX, implementando uma postura regulatória mais branda. Ele acredita que os órgãos reguladores estão impedindo o desenvolvimento das empresas.

"Tenho o prazer de anunciar que o grande Elon Musk, em parceria com o patriota americano Vivek Ramaswamy, dirigirá o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE)". Juntos, esses dois americanos maravilhosos abrirão caminho para que minha administração desmantele a burocracia governamental, reduza o excesso de regulamentações, corte gastos desnecessários e reestruture agências federais essenciais para o movimento Save America", diz o comunicado de Trump.

Segundo Musk, US$ 2 trilhões em gastos governamentais poderiam ser cortados. No entanto, ele não explicou como isso pode ser feito. Economistas apontam que esse corte é impossível sem atingir serviços básicos, como a seguridade social. O magnata, com uma fortuna avaliada em US$ 319 bilhões, disse que as demissões seriam generosas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Defesa mobiliza 9 mil militares para segurança da cúpula de líderes do G20, no Rio de Janeiro

Militares da Marinha, Exército e FAB atuarão na segurança das comitivas estrangeiras no perímetro externo dos locais de reunião

(Foto: Ag. Brasil)

 O Brasil, como país anfitrião da cúpula do G20 em 2024, intensifica as medidas de segurança durante o evento com o emprego de 9 mil militares das Forças Armadas em uma nova operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A partir desta quinta-feira (14), a Marinha, o Exército e a Força Aérea atuarão em diferentes frentes para garantir a tranquilidade das delegações estrangeiras durante a cúpula, que ocorre entre os dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.

O Decreto nº 12.243, assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), autoriza essa mobilização em áreas estratégicas, incluindo o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória e o Monumento a Estácio de Sá, além dos locais de hospedagem dos chefes de Estado. Em articulação com as forças de segurança do Rio de Janeiro e federais, a operação busca proteger os 19 países-membros do G20, juntamente com a União Africana e a União Europeia, num total de 56 delegações.

Sob a coordenação do General de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos, o Comando Operacional Conjunto Redentor estará à frente das ações de GLO. A Marinha do Brasil será responsável pela vigilância das águas e dos acessos aos portos cariocas, enquanto o Exército se focará na defesa cibernética e prevenção de ameaças que possam impactar o evento. Já a Força Aérea atuará no controle do espaço aéreo, com atenção especial aos aeroportos do Galeão e Santos Dumont.

A operação GLO, mecanismo que concede poder de polícia aos militares para a preservação da ordem pública, já foi acionada em diversas situações estratégicas no país. Entre novembro de 2023 e junho de 2024, uma GLO anterior foi realizada para combater o crime organizado nos portos e aeroportos de grandes cidades, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo.

Fonte: Brasil 247

'Norte Global tem dívida ecológica com Sul', diz Papa na COP29

Francisco também pediu que os países desenvolvidos "perdoem as dívidas de países que nunca serão capazes de pagá-las"

Papa Francisco (Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane)

ANSA - O papa Francisco enviou nesta quarta-feira (13) uma mensagem para a cúpula climática da ONU em Baku, a COP29, e disse que os países ricos têm uma "dívida ecológica" com as nações em desenvolvimento.

O texto foi lido pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, que lembrou o apelo do líder da Igreja Católica para que o mundo desenvolvido reconheça a "gravidade de muitas de suas ações passadas e perdoe as dívidas de países que nunca serão capazes de pagá-las".

"Mais que uma questão de generosidade, isso é uma questão de justiça. Isso é agravado hoje por uma nova forma de injustiça que reconhecemos cada vez mais, ou seja, a existência de um verdadeiro débito ecológico, particularmente entre o Norte e o Sul globais, ligado a desequilíbrios comerciais com efeitos no meio ambiente e ao uso desproporcional de recursos naturais por certos países durante longos períodos de tempo", disse Parolin, citando palavras do Papa.

O Vaticano também defendeu o princípio das "responsabilidades comuns, mas diferenciadas", e destacou a importância de se implementar soluções que "não minem ainda mais o desenvolvimento e a capacidade de adaptação de muitos países que já carregam o fardo de dívidas econômicas paralisantes".

"É essencial buscar uma nova arquitetura financeira internacional centrada no ser humano, ousada, criativa e baseada em princípios de igualdade, justiça e solidariedade. Uma arquitetura financeira que possa verdadeiramente garantir a todos os países, especialmente aos mais pobres e vulneráveis a desastres climáticos, atingir seu pleno potencial", acrescentou Parolin.

Segundo o secretário de Estado, os "dados científicos disponíveis não nos permitem novos atrasos e deixam claro que a preservação da criação é um dos temas mais urgentes de nossa era". "Também precisamos reconhecer que ela está ligada intimamente à preservação da paz", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com ANSA

Líder do governo na Câmara defende ampliar aliança com o centro para “interditar a direita” em 2026

“Temos condições de constituir uma grande aliança da esquerda, do PT e do governo, com o centro para disputar a eleição de 2026”, disse José Guimarães

José Guimarães (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-PE), defendeu, em entrevista ao Metrópoles, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amplie as alianças com o centro para garantir a governabilidade e “interditar a direita”. Segundo ele, o governo Lula é de coalizão, representando diversas forças políticas e, por isso, o diálogo com outras frentes além da esquerda é necessário.

“Temos condições de constituir, talvez, uma grande aliança da esquerda, do PT e do governo, com o centro para disputar a eleição de 2026 [...]O governo Lula é de coalizão, é uma rede de participação de várias forças políticas, tem problemas? Tem. Mas acho que a centralidade do PT é construir um amplo movimento para interditar a direita. E com o centro, repactuar o novo governo com a reeleição do presidente Lula”, disse.

Apesar de defender essa aproximação com o centro, Guimarães diz que ainda é muito cedo para cogitar mudanças no governo pensando nas eleições presidenciais de 2026 e atrair siglas como o PSD e o União Brasil. “É muito cedo para dizer quem é ou não candidato. Penso que, na hora certa, vamos ter que estar juntos. Nós temos um bom diálogo com o atual presidente da sigla, o Antônio Rueda, com os ministros do União Brasil, assim como o PSD. A política sempre teve esse sobressaltos, mas o estilo do Lula garante essa construção”, afirmou.

Pautas identitárias não são pautas do governo - Sobre o desempenho do PT nas eleições municipais, Guimarães afirma que o posicionamento mais pragmático dos líderes do partido na região Nordeste ajudou a conquistar vitórias importantes por ampliar o leque de alianças. Outro ponto discutido são as pautas identitárias, como o aborto e a linguagem neutra, que prejudicariam a relação de líderes de esquerda com parte do eleitorado.

Na visão do líder do governo na Câmara, essas pautas não fazem parte da agenda do governo, e são levantadas pela direita. “Quem inventa essas pautas é a direita. Não foi a esquerda que levou a votação do projeto do aborto na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça]. Essa pauta identitária, que faz parte historicamente dos movimentos libertários de esquerda, não é a pauta que a esquerda quer para seu programa de governo, não pode. O ‘partido A’ e o ‘partido B’ sempre abordam, é natural, mas não é pauta do governo”, opinou.

Eleições no Congresso - Guimarães também afirmou que um dos focos dos parlamentares governistas ao longo do próximo ano será a reunificação de forças na Câmara após as eleições pela presidência da Casa. O PT anunciou o apoio ao candidato de Arthur Lira (PP-AL), o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). No entanto, partidos da base aliada do governo , como o União Brasil e o PSD chegaram a lançar candidaturas.

“A prioridade é reunificar essas forças aqui dentro. Evidentemente, foram bancadas que se confrontaram. Todo mundo sabe, o governo não se envolveu, mas o PT tomou posição e terminou tendo muito peso. Isso criou alguns atritos, mas o nosso esforço, baixando a poeira, é recompor com todos, com o Elmar Nascimento (União) e Antônio Brito (PSD), e com todos aqueles que almejavam presidir o Legislativo”, defendeu.

O deputado confessa que ele mesmo chegou a cogitar lançar sua candidatura, mas priorizou construir uma aliança. “Eu já tive muitos desejos aqui dentro. Nem sempre é possível o que você quer, tem que prevalecer sempre o interesse do país aqui dentro.”

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles