quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Governo Lula lança Plataforma de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica na COP29

Iniciativa conecta projetos estratégicos a investidores, impulsionando metas climáticas e desenvolvimento sustentável

Geraldo Alckmin na COP29 (Foto: Cadu Gomes/VPR)

Durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão, o Brasil apresentou a Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica (BIP), uma iniciativa voltada para mobilizar capitais nacionais e internacionais, com o objetivo de acelerar os planos de transição climática e desenvolvimento sustentável. O lançamento foi realizado nesta quarta-feira (13) e contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A iniciativa reforça o compromisso do governo Lula (PT) em atingir a neutralidade de carbono até 2050.

A plataforma BIP tem o objetivo de centralizar projetos estratégicos para atrair financiamentos. "O lançamento da BIP é uma demonstração clara do compromisso do governo do presidente Lula com o desenvolvimento sustentável. A plataforma não apenas mobilizará capital, mas facilitará a geração de emprego e renda no Brasil, posicionando o país como líder global na economia verde", destacou Alckmin.

◉ Coordenação e setores-chave - Desenvolvida em parceria entre os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, do Meio Ambiente e de Minas e Energia, com suporte do BNDES, a plataforma foi pensada para organizar as prioridades do governo brasileiro em um espaço único de investimento. “Ela é tão importante porque normalmente os bancos internacionais chegam no Brasil e vão passando de porta em porta, de ministério em ministério. O que a plataforma faz é coordenar isso e colocar numa plataforma as prioridades a partir da visão do governo”, explicou Ana Toni, Secretária Nacional de Mudança do Clima.

A BIP atuará, em um primeiro momento, em três setores prioritários: bioeconomia e soluções baseadas na natureza, descarbonização industrial e mobilidade elétrica, além de energias renováveis como eólica, solar e hidrogênio de baixo carbono.

◉ Transformação econômica e social - Marina Silva enfatizou a importância da plataforma para uma nova fase de desenvolvimento no Brasil, focada em respeito ao meio ambiente e combate às desigualdades sociais. “A BIP é ligada a um modelo de transformação do nosso país, de transformação econômica, social, com respeito ao meio ambiente e comprometida com o combate às desigualdades sociais", destacou a ministra. Essa abordagem reflete a visão do governo em promover um ciclo de prosperidade focado nas necessidades do século XXI.

◉ Investimentos e ação climática na Amazônia - Entre as ações previstas, a plataforma busca canalizar recursos para iniciativas na região amazônica, visando beneficiar diretamente 29 milhões de habitantes. De acordo com Alckmin, o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) será um dos beneficiados, integrando pesquisa e inovação ao desenvolvimento econômico sustentável. A expectativa é que esses investimentos contribuam tanto para a preservação ambiental quanto para a geração de novos empregos na região.

◉ Modelo de cooperação internacional - Além de integrar capital global em projetos sustentáveis, a BIP proporcionará um fórum intersetorial para promover a colaboração público-privada. A plataforma espera superar barreiras políticas e de financiamento, além de consolidar a liderança do Brasil no tema, especialmente durante sua presidência no G20 e a COP30, que será sediada em Belém.

Com a BIP, o Brasil se posiciona como protagonista global na luta contra as mudanças climáticas, servindo de modelo para nações que buscam unir suas transformações ecológicas e metas de sustentabilidade a estratégias econômicas integradas.

Fonte: Brasil 247

Elon Musk promete “abalar o sistema” com cargo no governo Trump

"Isso vai abalar o sistema e todos os envolvidos no desperdício do governo, que são muitos", disse Musk

Elon Musk discursa em apoio a Trump, 05/10/2024 (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

O bilionário Elon Musk prometeu “abalar o sistema” à frente do Departamento de Eficiência Governamental, órgão criado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para abrigar um de seus principais apoiadores ao longo da campanha eleitoral, informa O Globo. Segundo Trump, o departamento terá o objetivo de "desmantelar a burocracia governamental, cortar regulamentações excessivas, reduzir despesas desnecessárias e reestruturar agências federais".

"Isso vai abalar o sistema e todos os envolvidos no desperdício do governo, que são muitos", disse Musk após o anúncio. A nomeação do bilionário para o cargo vem recebendo críticas, já que ele poderia fazer uso de seu cargo para beneficiar suas empresas, como a Tesla e o SpaceX, implementando uma postura regulatória mais branda. Ele acredita que os órgãos reguladores estão impedindo o desenvolvimento das empresas.

"Tenho o prazer de anunciar que o grande Elon Musk, em parceria com o patriota americano Vivek Ramaswamy, dirigirá o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE)". Juntos, esses dois americanos maravilhosos abrirão caminho para que minha administração desmantele a burocracia governamental, reduza o excesso de regulamentações, corte gastos desnecessários e reestruture agências federais essenciais para o movimento Save America", diz o comunicado de Trump.

Segundo Musk, US$ 2 trilhões em gastos governamentais poderiam ser cortados. No entanto, ele não explicou como isso pode ser feito. Economistas apontam que esse corte é impossível sem atingir serviços básicos, como a seguridade social. O magnata, com uma fortuna avaliada em US$ 319 bilhões, disse que as demissões seriam generosas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Defesa mobiliza 9 mil militares para segurança da cúpula de líderes do G20, no Rio de Janeiro

Militares da Marinha, Exército e FAB atuarão na segurança das comitivas estrangeiras no perímetro externo dos locais de reunião

(Foto: Ag. Brasil)

 O Brasil, como país anfitrião da cúpula do G20 em 2024, intensifica as medidas de segurança durante o evento com o emprego de 9 mil militares das Forças Armadas em uma nova operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). A partir desta quinta-feira (14), a Marinha, o Exército e a Força Aérea atuarão em diferentes frentes para garantir a tranquilidade das delegações estrangeiras durante a cúpula, que ocorre entre os dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.

O Decreto nº 12.243, assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), autoriza essa mobilização em áreas estratégicas, incluindo o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória e o Monumento a Estácio de Sá, além dos locais de hospedagem dos chefes de Estado. Em articulação com as forças de segurança do Rio de Janeiro e federais, a operação busca proteger os 19 países-membros do G20, juntamente com a União Africana e a União Europeia, num total de 56 delegações.

Sob a coordenação do General de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos, o Comando Operacional Conjunto Redentor estará à frente das ações de GLO. A Marinha do Brasil será responsável pela vigilância das águas e dos acessos aos portos cariocas, enquanto o Exército se focará na defesa cibernética e prevenção de ameaças que possam impactar o evento. Já a Força Aérea atuará no controle do espaço aéreo, com atenção especial aos aeroportos do Galeão e Santos Dumont.

A operação GLO, mecanismo que concede poder de polícia aos militares para a preservação da ordem pública, já foi acionada em diversas situações estratégicas no país. Entre novembro de 2023 e junho de 2024, uma GLO anterior foi realizada para combater o crime organizado nos portos e aeroportos de grandes cidades, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo.

Fonte: Brasil 247

'Norte Global tem dívida ecológica com Sul', diz Papa na COP29

Francisco também pediu que os países desenvolvidos "perdoem as dívidas de países que nunca serão capazes de pagá-las"

Papa Francisco (Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane)

ANSA - O papa Francisco enviou nesta quarta-feira (13) uma mensagem para a cúpula climática da ONU em Baku, a COP29, e disse que os países ricos têm uma "dívida ecológica" com as nações em desenvolvimento.

O texto foi lido pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, que lembrou o apelo do líder da Igreja Católica para que o mundo desenvolvido reconheça a "gravidade de muitas de suas ações passadas e perdoe as dívidas de países que nunca serão capazes de pagá-las".

"Mais que uma questão de generosidade, isso é uma questão de justiça. Isso é agravado hoje por uma nova forma de injustiça que reconhecemos cada vez mais, ou seja, a existência de um verdadeiro débito ecológico, particularmente entre o Norte e o Sul globais, ligado a desequilíbrios comerciais com efeitos no meio ambiente e ao uso desproporcional de recursos naturais por certos países durante longos períodos de tempo", disse Parolin, citando palavras do Papa.

O Vaticano também defendeu o princípio das "responsabilidades comuns, mas diferenciadas", e destacou a importância de se implementar soluções que "não minem ainda mais o desenvolvimento e a capacidade de adaptação de muitos países que já carregam o fardo de dívidas econômicas paralisantes".

"É essencial buscar uma nova arquitetura financeira internacional centrada no ser humano, ousada, criativa e baseada em princípios de igualdade, justiça e solidariedade. Uma arquitetura financeira que possa verdadeiramente garantir a todos os países, especialmente aos mais pobres e vulneráveis a desastres climáticos, atingir seu pleno potencial", acrescentou Parolin.

Segundo o secretário de Estado, os "dados científicos disponíveis não nos permitem novos atrasos e deixam claro que a preservação da criação é um dos temas mais urgentes de nossa era". "Também precisamos reconhecer que ela está ligada intimamente à preservação da paz", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com ANSA

Líder do governo na Câmara defende ampliar aliança com o centro para “interditar a direita” em 2026

“Temos condições de constituir uma grande aliança da esquerda, do PT e do governo, com o centro para disputar a eleição de 2026”, disse José Guimarães

José Guimarães (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-PE), defendeu, em entrevista ao Metrópoles, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amplie as alianças com o centro para garantir a governabilidade e “interditar a direita”. Segundo ele, o governo Lula é de coalizão, representando diversas forças políticas e, por isso, o diálogo com outras frentes além da esquerda é necessário.

“Temos condições de constituir, talvez, uma grande aliança da esquerda, do PT e do governo, com o centro para disputar a eleição de 2026 [...]O governo Lula é de coalizão, é uma rede de participação de várias forças políticas, tem problemas? Tem. Mas acho que a centralidade do PT é construir um amplo movimento para interditar a direita. E com o centro, repactuar o novo governo com a reeleição do presidente Lula”, disse.

Apesar de defender essa aproximação com o centro, Guimarães diz que ainda é muito cedo para cogitar mudanças no governo pensando nas eleições presidenciais de 2026 e atrair siglas como o PSD e o União Brasil. “É muito cedo para dizer quem é ou não candidato. Penso que, na hora certa, vamos ter que estar juntos. Nós temos um bom diálogo com o atual presidente da sigla, o Antônio Rueda, com os ministros do União Brasil, assim como o PSD. A política sempre teve esse sobressaltos, mas o estilo do Lula garante essa construção”, afirmou.

Pautas identitárias não são pautas do governo - Sobre o desempenho do PT nas eleições municipais, Guimarães afirma que o posicionamento mais pragmático dos líderes do partido na região Nordeste ajudou a conquistar vitórias importantes por ampliar o leque de alianças. Outro ponto discutido são as pautas identitárias, como o aborto e a linguagem neutra, que prejudicariam a relação de líderes de esquerda com parte do eleitorado.

Na visão do líder do governo na Câmara, essas pautas não fazem parte da agenda do governo, e são levantadas pela direita. “Quem inventa essas pautas é a direita. Não foi a esquerda que levou a votação do projeto do aborto na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça]. Essa pauta identitária, que faz parte historicamente dos movimentos libertários de esquerda, não é a pauta que a esquerda quer para seu programa de governo, não pode. O ‘partido A’ e o ‘partido B’ sempre abordam, é natural, mas não é pauta do governo”, opinou.

Eleições no Congresso - Guimarães também afirmou que um dos focos dos parlamentares governistas ao longo do próximo ano será a reunificação de forças na Câmara após as eleições pela presidência da Casa. O PT anunciou o apoio ao candidato de Arthur Lira (PP-AL), o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). No entanto, partidos da base aliada do governo , como o União Brasil e o PSD chegaram a lançar candidaturas.

“A prioridade é reunificar essas forças aqui dentro. Evidentemente, foram bancadas que se confrontaram. Todo mundo sabe, o governo não se envolveu, mas o PT tomou posição e terminou tendo muito peso. Isso criou alguns atritos, mas o nosso esforço, baixando a poeira, é recompor com todos, com o Elmar Nascimento (União) e Antônio Brito (PSD), e com todos aqueles que almejavam presidir o Legislativo”, defendeu.

O deputado confessa que ele mesmo chegou a cogitar lançar sua candidatura, mas priorizou construir uma aliança. “Eu já tive muitos desejos aqui dentro. Nem sempre é possível o que você quer, tem que prevalecer sempre o interesse do país aqui dentro.”

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula defende converter dívida de países pobres em investimentos em educação

Iniciativa é parte de um esforço para promover justiça econômica e combater desigualdades globais, dizem Lula e Audrey Azoulay, diretora-geral da Unesco

Lula na 27ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


Em artigo publicado no jornal O Globo, o presidente Lula (PT) e a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, defenderam a proposta de transformar dívidas de países pobres em recursos para a educação. A iniciativa, defendida no contexto da presidência brasileira no G20, visa a converter o endividamento em um instrumento de inclusão e progresso social.

“Uma das alavancas mais poderosas para reduzir a pobreza e alcançar equidade é a educação,” apontam Lula e Azoulay no artigo. Atualmente, conforme o Relatório de Monitoramento Global da Educação da Unesco, 251 milhões de crianças e jovens não têm acesso à escolarização. A crise é particularmente severa em países de baixa renda, onde cerca de 33% das crianças estão fora da escola, comparado a apenas 3% em países de renda alta. Em regiões como a África Subsaariana, a situação é ainda mais grave, com a maioria dos jovens privados de educação formal.

A disparidade não se limita ao acesso, mas também afeta a qualidade da educação. Enquanto países de baixa renda investem apenas US$ 55 por aluno ao ano, os de renda alta alocam US$ 8.543. Essa diferença gera um abismo educacional, que, segundo Lula e Azoulay, amplifica as desigualdades econômicas e sociais no longo prazo. “É a desigualdade do presente ampliando o fosso do futuro”, afirmam.

Os autores destacam que o subinvestimento não ocorre por falta de prioridade, mas pela deterioração das finanças públicas nesses países. Segundo o Fundo Monetário Internacional, 60% das nações de baixa renda enfrentam sérios riscos de endividamento. Em 2022, em várias regiões da África, os custos com a dívida se igualaram aos orçamentos de educação, comprometendo ainda mais as oportunidades de desenvolvimento.

Proposta para um marco global - Inspirados por iniciativas bilaterais, como as implementadas entre Indonésia e Alemanha, França e Camarões, e Brasil e seus estados, Lula e Azoulay defendem a criação de um marco multilateral para converter dívidas em financiamento educacional sustentável.

Para os líderes, esse marco global envolveria não apenas governos, mas também organizações internacionais e plataformas de financiamento, como a Parceria Global para a Educação. Segundo eles, essa estrutura seria essencial para permitir que a educação cumpra seu papel como catalisadora do progresso econômico, social e ambiental.

A proposta também faz parte de uma estratégia mais ampla liderada pelo Brasil no G20, que busca remodelar o financiamento do desenvolvimento internacional. Ao propor justiça econômica para nações endividadas, o Brasil promove uma visão em que a educação é o caminho para um futuro de maior igualdade e inclusão global.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Polícia Civil de SP afastará agentes citados por delator do PCC executado no Aeroporto de Guarulhos

Denúncias de Antônio Vinicius Gritzbach indicam envolvimento de policiais com extorsões e ameaças. PMs que escoltavam o delator também foram afastados

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach (Foto: Reprodução )

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur José Dian, anunciou o afastamento de policiais e agentes citados nas delações do empresário e corretor de imóveis Antônio Vinicius Gritzbach, executado na semana passada no Aeroporto de Guarulhos, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo. Acusado de lavagem de dinheiro para integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e apontado como mandante de um assassinato dentro da organização, Gritzbach havia formado um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público de São Paulo, no qual revelou nomes de policiais civis supostamente envolvidos em práticas criminosas.

Em sua colaboração, Gritzbach relatou ter sido vítima de extorsão e ameaças por parte de agentes da Polícia Civil. Além disso, a Polícia Militar de São Paulo também afastou oito de seus agentes que realizavam a escolta privada de Gritzbach devido a suspeitas de terem colaborado com a execução.

O promotor Lincoln Gakiya, em entrevista à Folha de S. Paulo, detalhou as acusações do empresário contra a Polícia Civil. Segundo Gakiya, Gritzbach afirmou que, mesmo após denunciar policiais por extorsão à Corregedoria da instituição, as investigações foram arquivadas. “Ele já tinha ido até a Corregedoria [da Polícia Civil] para denunciar extorsões de policiais, e não deu nada. O caso foi arquivado. Foi quando ele veio nos procurar para propor a delação, já com mais provas de que havia sido alvo de extorsão e ameaçado", disse o promotor.

O relato de Gritzbach ao Ministério Público incluiu episódios em que, durante a investigação da morte de um membro do PCC conhecido como Cara Preta, ele teve relógios, imóveis e dinheiro extorquidos. Além disso, ele alegou que policiais deletaram informações de seus celulares dentro da delegacia, dispositivos que continham conversas comprometedoras com os próprios agentes.

Outro ponto revelado por Gakiya é a suspeita de vazamento das informações da delação. Segundo ele, dias antes de sua morte, Gritzbach esteve novamente na Corregedoria, acompanhado por colegas do Ministério Público, para prestar novos depoimentos contra policiais. Contudo, ele desconfiava que as informações haviam sido divulgadas indevidamente, pois um dos policiais denunciados, visto em uma foto com um relógio do empresário, teria retirado a imagem das redes sociais logo após o depoimento.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Como Baixar Vídeos do TikTok sem Logo: Um Guia Completo

O TikTok é uma das redes sociais mais populares, famosa por seu conteúdo criativo e divertido.

No entanto, ao baixar vídeos diretamente da plataforma, o logo do TikTok aparece automaticamente no arquivo, o que pode ser inconveniente para quem deseja um vídeo limpo. Por isso, aprender como baixar vídeo TikTok sem marca d’água é fundamental para quem quer armazenar, editar ou compartilhar vídeos sem o logo. Neste guia completo, vamos explorar todas as maneiras de baixar vídeos sem a marca d'água, além de algumas dicas extras sobre como baixar vídeo TikTok MP3 para obter apenas o áudio.

Por que Baixar Vídeos do TikTok sem Logo?

Ter vídeos do TikTok sem logo é útil por uma série de razões:

● Visual Limpo: Sem o logo, o vídeo fica visualmente mais atraente e profissional, especialmente se você deseja usá-lo para projetos ou edições pessoais.
● Flexibilidade de Compartilhamento: Você pode repostar ou compartilhar os vídeos em outras redes sociais, como Instagram, sem que o logo do TikTok interfira.
● Facilidade de Edição: Vídeos sem marca d'água permitem maior flexibilidade para adicionar outros elementos visuais ou realizar edições mais avançadas.

Principais Ferramentas para Baixar Vídeos do TikTok sem Logo

Para baixar vídeos do TikTok sem marca d’água, existem várias ferramentas eficazes que simplificam o processo. Aqui estão algumas das mais recomendadas:

1. SSSTikTok

O SSSTikTok é um dos sites mais populares para baixar vídeos do TikTok sem logo. Sua interface é intuitiva e oferece suporte tanto para download em vídeo como em áudio.

● Características Principais:
    ● Baixe vídeos em alta resolução sem marca d'água.
    ● Opção de converter o vídeo em formato de áudio MP3.
    ● Funciona bem em navegadores móveis e desktop.

● Como Usar:
    ● Copie o link do vídeo TikTok que você deseja baixar.
    ● Acesse o site do SSSTikTok e cole o link na barra de pesquisa.
    ● Escolha o formato MP4 para vídeo ou MP3 para áudio e clique em “Download”.

● Prós e Contras:
    ●Prós: Downloads rápidos, sem necessidade de cadastro, vídeos em HD.
    ● Contras: Pode ter anúncios na interface.

2. SnapTik

O SnapTik é uma ferramenta popular que permite baixar vídeos do TikTok sem a marca d’água de maneira rápida e eficiente. É ideal para quem quer uma experiência sem complicações.

● Características Principais:
    ● Baixa vídeos em alta definição.
    ● Compatível com smartphones, tablets e computadores.
    ● Disponível como aplicativo móvel para Android.

● Como Usar:
    ● Abra o TikTok, copie o link do vídeo desejado.
    ● No SnapTik, cole o link e escolha o formato desejado.
    ● Clique em “Download” para salvar o vídeo sem logo.

● Prós e Contras:
    ● Prós: Interface intuitiva, alta qualidade, opção de app.
    ● Contras: Algumas limitações no iOS.

3. MusicallyDown

O MusicallyDown é um site confiável para quem quer fazer downloads rápidos e eficientes de vídeos do TikTok sem a marca d’água.

● Características Principais:
    ● Oferece vídeos sem logo, além de suporte para baixar áudio em MP3.
    ● Suporta downloads em qualidade HD.
    ● Funciona bem em dispositivos móveis e desktops.

Como Usar:
    ● Copie o link do vídeo TikTok.
    ● Acesse o site MusicallyDown, cole o link e selecione “Download sem Marca d'Água”.
    ● Escolha entre MP4 para vídeo ou MP3 para áudio.

Prós e Contras:
    ● Prós: Rápido e eficiente, interface simples.
    ● Contras: Alguns anúncios.

4. TikTok Downloader

O TikTok Downloader é uma ferramenta online que permite baixar vídeos do TikTok sem logo. Ele é fácil de usar e oferece download direto.

● Características Principais:
    ● Compatível com todos os navegadores.
    ● Permite baixar em vídeo ou áudio (MP3).
    ● Sem necessidade de instalação.

● Como Usar:
    ● Copie o link do TikTok, cole no site TikTok Downloader.
    ● Escolha MP4 para vídeo ou MP3 para áudio e clique em “Download”.

● Prós e Contras:
     ● Prós: Downloads rápidos, acessível em todos os dispositivos.
    ● Contras: Algumas propagandas.

5. TikTokio

O TikTokio é uma das plataformas mais simples para baixar vídeos do TikTok sem a marca d’água e também para converter em MP3.

● Características Principais:
    ● Suporta downloads em alta definição.
    ● Interface intuitiva, fácil de usar.
    ● Opções para download em vídeo e MP3.

● Como Usar:
    ● No TikTokio, cole o link do vídeo na barra de pesquisa e escolha o formato desejado.
    ● Clique em “Download” para salvar o conteúdo no seu dispositivo.

● Prós e Contras:
    ● Prós: Interface limpa, suporte a múltiplos formatos.
    ● Contras: Pode ter limitações no volume de download diário.

Como Baixar Apenas o Áudio dos Vídeos do TikTok

Caso você esteja interessado em apenas baixar o áudio dos vídeos, pode fazer isso facilmente. Aqui estão os passos:

● Copie o Link do Vídeo: Abra o TikTok e copie o link do vídeo cujo áudio você deseja baixar.
● Use uma Ferramenta de Conversão para MP3: Sites como SSSTikTok, MusicallyDown ou TikTokio permitem que você selecione o formato MP3, baixando apenas o áudio.
● Baixe e Salve o Arquivo: Clique em “Download” e salve o arquivo no formato MP3, o que facilita a escuta em qualquer dispositivo.

Dicas para Usar Vídeos e Áudios do TikTok com Responsabilidade

Baixar vídeos e áudios do TikTok para uso pessoal é uma prática comum, mas lembre-se de respeitar as políticas de uso e direitos autorais. Aqui vão algumas dicas:

● Crédito ao Criador: Ao compartilhar ou utilizar o conteúdo baixado, sempre mencione o criador original.
● Uso Pessoal vs. Comercial: Evite usar o conteúdo para fins comerciais sem a devida permissão.
● Limite de Redistribuição: Não distribua em massa conteúdos baixados, respeitando as diretrizes de propriedade intelectual.

Como Usar o Conteúdo Baixado do TikTok

Baixar vídeos ou áudios do TikTok permite várias possibilidades de uso:

● Playlist Pessoal: Com o áudio MP3, crie uma playlist com seus sons favoritos para ouvir em qualquer lugar.
● Ringtone Personalizado: Transforme o áudio dos seus TikToks preferidos em toques ou alarmes personalizados.
● Projetos de Edição: Edite vídeos sem marca d'água para projetos pessoais, incorporando conteúdos de forma mais limpa e profissional.

Conclusão

Com ferramentas como TikTokio, SSSTikTok, SnapTik, e outras opções, baixar vídeos do TikTok sem logo ou baixar vídeo TikTok MP3 ficou fácil e acessível. Agora você pode guardar seus vídeos favoritos sem a marca d’água e organizar seu conteúdo da maneira que preferir. Aproveite essas dicas e comece a criar uma coleção personalizada com os melhores conteúdos do TikTok.

Fazenda e Defesa discutem corte de gastos, enquanto Lula se reúne com Múcio nesta quarta

Esforço de ajuste fiscal do governo inclui o Ministério da Defesa. Aposentadoria de militares pode sofrer mudanças

Lula, ministro da Defesa, José Múcio, comandantes do Exército, Tomás Ribeiro Paiva; da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno; e da Marinha, Marcos Sampaio Olsen (Foto: Ricardo Stuckert)

Nesta quarta-feira (13), a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem uma reunião agendada com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para discutir a inclusão da pasta militar no pacote de cortes de gastos planejado pelo governo federal, informa a CNN Brasil.

A equipe econômica de Haddad já apresentou uma proposta inicial e aguarda um posicionamento dos militares até esta quarta-feira. O encontro entre a equipe de Haddad e Múcio está previsto para ocorrer nesta manhã, no Ministério da Defesa. Ainda durante o dia, Múcio se reunirá com o presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto para uma pauta que, segundo interlocutores disseram à CNN, não trata de cortes de gastos, mas sim da assinatura de promoções de oficiais generais, algo tradicional para esta época do ano.

De acordo com o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério da Defesa possui o quinto maior orçamento federal, totalizando R$ 127,9 bilhões. A maior parte desses recursos, aproximadamente 78%, é destinada ao pagamento de pessoal, incluindo militares da ativa, aposentados e pensionistas. A Previdência dos militares também representa um peso significativo: um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) destaca que o déficit per capita anual para os militares é de R$ 159 mil, bem superior ao dos servidores civis, que é de R$ 69 mil, e ao dos aposentados pelo regime geral, de R$ 9,4 mil. Entre as possibilidades discutidas estão ajustes no regime previdenciário e uma reavaliação da pensão vitalícia para filhas de militares.

Ainda que a equipe econômica busque consenso entre as pastas para viabilizar o pacote de ajuste, o aval do Congresso Nacional será essencial. Haddad e sua equipe planejam levar a proposta de cortes aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes do anúncio público. Esse movimento é visto tanto como uma cortesia institucional quanto como uma estratégia para garantir o apoio necessário, visto que o pacote será submetido ao Congresso por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar.

As reuniões com o Legislativo são aguardadas para os próximos dias, e o próprio Lula deve definir o momento de encaminhar o tema. Na segunda-feira (11), Haddad afirmou que a decisão final sobre essas reuniões caberia ao presidente. De acordo com a assessoria de Pacheco, ele foi chamado para um encontro com Lula nesta quarta-feira às 9h, embora a pauta não tenha sido divulgada. Arthur Lira, por sua vez, ao ser questionado, negou qualquer encontro recente para tratar da agenda de cortes de gastos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Aumento de impostos impulsiona mercado ilegal de cigarros, diz diretora do Fundo de Segurança Pública

Para Camila Pintarelli, diretora do FNSP, carga tributária elevada alimenta mercado clandestino e fortalece o crime organizado

Camila Pintarelli, diretora de gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública (Foto: Divulgação )

A diretora de Gestão do Fundo Nacional de Segurança Pública, Camila Pintarelli, concedeu entrevista à TV 247 e destacou que a política tributária atual no Brasil pode estar fomentando a ilegalidade ao invés de inibir o consumo de produtos nocivos, como o cigarro. Pintarelli argumentou que o aumento da carga tributária sobre o cigarro legal acaba incentivando a migração para o mercado ilegal, prejudicando tanto a arrecadação do governo quanto a segurança pública. “A desorganização tributária favorece o crime organizado”, afirmou a diretora, lembrando que produtos contrabandeados e falsificados se tornaram “instrumentos de financiamento do crime”.

No último dia 1º, o Ministério da Fazenda elevou em 50% a alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre cigarros, bem como o preço mínimo para venda do produto no varejo. Com a majoração do IPI dos cigarros e do preço mínimo para venda no varejo, estima-se ganho de arrecadação de R$ 299,54 milhões em 2024; R$ 3,017 bilhões em 2025; e de R$ 3,051 bilhões em 2026.

Entretanto, para Pintarelli, a carga tributária elevada não está surtindo o efeito esperado de inibir o consumo de produtos nocivos, como o cigarro, e, consequentemente, aumentar a arrecadação. Em vez disso, observa-se que muitos consumidores recorrem ao mercado ilegal, onde esses produtos circulam sem qualquer fiscalização e longe dos tributos. Essa dinâmica, segundo ela, cria uma “estrutura que estimula o fortalecimento do crime organizado, especialmente no caso dos cigarros falsificados, cuja volatilidade e rápida circulação tornam-se meios eficientes de financiamento para grupos criminosos.”

Camila defende uma revisão no conceito de parafiscalidade no Brasil, sugerindo uma análise cuidadosa da tributação de produtos que alimentam o mercado ilícito. Segundo ela, o sistema tributário deve balancear a arrecadação com políticas públicas eficazes de segurança. “Nós precisamos hoje, urgente, começar a analisar o Instituto da Parafiscalidade Tributária de uma maneira que se integre dentro da cadeia de segurança pública”, afirmou, apontando que a carga tributária precisa ser ajustada para evitar que produtos falsificados dominem o mercado. A gestora também mencionou a “disparidade tributária” em relação a países vizinhos, que aplicam cargas tributárias mais baixas. Essa diferença, segundo Camila, incentiva o contrabando de produtos para o Brasil, pressionando ainda mais as operações de combate ao mercado ilegal.

O prejuízo acumulado pelo cigarro ilegal é danoso para o mercado brasileiro. Anualmente, cerca de R$ 7,2 bilhões são sonegados devido ao contrabando de cigarros, segundo estimativas da indústria. Com o aumento da alíquota, há um risco significativo de que o Brasil retorne a patamares semelhantes aos de 2019, quando o cigarro ilegal representava 57% do mercado – um dos momentos mais críticos para o setor e para o país.

Impacto financeiro e social da ilegalidade

Camila destaca ainda que o custo da ilegalidade vai muito além da perda de arrecadação, gerando “um gasto significativo” com segurança, por exemplo. De acordo com ela, o governo é obrigado a investir em operações e programas para mitigar os danos derivados da ilegalidade. “Não temos só a perda arrecadatória. Temos um gasto do governo que deriva diretamente da ilegalidade”, afirma, sugerindo que o Brasil precisa de uma abordagem multitemática para enfrentar o problema.

Outro ponto abordado pela diretora foi a Proposta de Emenda Constitucional da Segurança Pública, que busca constitucionalizar o Fundo Nacional de Segurança Pública e unificá-lo com o fundo penitenciário. Para Pintarelli, essa medida representa um avanço importante, trazendo maior segurança jurídica e estabilidade para o financiamento das ações de segurança pública em todo o país. Segundo ela, a unificação dos fundos permitirá uma gestão mais eficiente e integrada dos recursos, contribuindo para uma atuação mais sólida no combate à criminalidade e à ilegalidade.

Fonte: Brasil 247

Senado avança com proposta de mercado de carbono para alinhar Brasil a compromissos globais

Projeto visa regular emissões de CO₂, incentivando empresas e proprietários rurais a reduzirem impactos ambientais e atrair investimentos externos

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP 29) no Azerbaijão, o Brasil volta seus esforços legislativos para a votação do projeto que regulamenta o mercado de carbono, após uma série de adiamentos no Senado, segundo o g1. A proposta, que já foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) e pela Câmara, estabelece limites de emissões de gases de efeito estufa e cria um sistema de compensação, no qual empresas poderão adquirir créditos de carbono, enquanto aquelas que reduzirem emissões receberão bonificações.

Embora a iniciativa tenha sido aprovada pela Câmara dos Deputados no fim do ano passado, o Senado deve realizar uma votação final, pois os deputados assumiram a autoria da proposta, mantendo, assim, a palavra final sobre o conteúdo. No cenário atual, a proposta prevê que governos estaduais coordenem projetos de créditos de CO₂ e permite que atividades como agricultura e pecuária possam comercializar créditos, desde que comprovem a captura de carbono.

Na negociação, líderes do governo e oposição, como Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Carlos Portinho (PL-RJ), discutiram ajustes que permitem que seguradoras sejam dispensadas de investimentos mínimos em ativos de carbono e garantem a participação de setores envolvidos no desenvolvimento das normas regulatórias.

◉ Divisões internas e entraves legislativos - Uma das questões mais polêmicas se refere à distribuição de créditos de carbono gerados a partir de programas estaduais, defendida pelo senador Marcos Rogério (PL-RO), que argumenta que proprietários de áreas rurais devem receber benefícios financeiros proporcionais às áreas preservadas em suas terras. Rogério critica a possibilidade de que áreas públicas e privadas sejam tratadas de forma indiscriminada, o que, em sua visão, fere o direito de propriedade.

O projeto também inclui a criação de dois mercados distintos para negociação: um mercado regulado, onde empresas que emitem acima de 10 mil toneladas anuais de gases de efeito estufa, como as indústrias de cimento e petróleo, devem compensar suas emissões adquirindo créditos; e um mercado voluntário, no qual proprietários que preservem ou restaurem áreas nativas poderão negociar seus créditos livremente.

◉ Consequências e penalidades - A proposta busca fortalecer a competitividade internacional do Brasil no combate ao aquecimento global, atraindo investimentos estrangeiros alinhados ao Acordo de Paris. Empresas que ultrapassarem o limite de emissões estarão sujeitas a multas de até 3% do faturamento bruto, com valores máximos de R$ 20 milhões para infrações de pessoas físicas. Além disso, serão aplicadas penalidades como a suspensão de financiamentos e benefícios fiscais e o impedimento de realizar contratos com órgãos públicos por até três anos.

◉ Destinação de recursos e impactos sociais - O projeto prevê a destinação de 75% da arrecadação ao Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, para estimular a descarbonização das atividades. Outros 5% serão destinados à compensação de povos indígenas e comunidades tradicionais pela preservação de áreas nativas, e 15% irão sustentar a operação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Entre os possíveis emissores de créditos, estão União, estados, municípios, comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos.

A regulamentação do mercado de carbono pode representar um passo significativo para o compromisso do Brasil com metas climáticas, mas ainda enfrenta divergências internas que podem determinar o rumo da proposta.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Agricultores franceses farão protestos contra acordo União Europeia-Mercosul na próxima semana

Segundo o FNSEA, maior lobby agrícola da França, o aumento das importações da América do Sul prejudicará a agricultura da União Europeia

Agricultores franceses protestam contra o acordo entre o Mercosul e a União Europeia Reuters/Emmanuel Foudrot (Foto: Reuters/Emmanuel Foudrot)

Reuters - Agricultores franceses estão planejando protestos a partir de segunda-feira para se opor ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, dizendo que o aumento das importações da América do Sul prejudicará a agricultura da UE, disse o chefe do maior lobby agrícola da França, o FNSEA, nesta quarta-feira.

Isso ocorre no momento em que os agricultores da Bélgica convocaram manifestações perto da sede da UE em Bruxelas nesta quarta-feira.

"Esse acordo comercial, que liga parte dos estados sul-americanos à Europa, corre o risco de ter consequências dramáticas para a agricultura", disse Arnaud Rousseau, da FNSEA, à rádio France Inter.

"Portanto, estaremos em todas as regiões a partir de segunda-feira, por alguns dias, para fazer com que a voz da França seja ouvida no momento do G20 no Brasil, e esperamos que todos os países europeus se juntem a nós, porque o assunto não é um país, um assunto francês, é um assunto europeu", acrescentou.

No entanto, os agricultores franceses não pretendem bloquear estradas e rodovias, como fizeram no ano passado, quando a raiva contra a concorrência de importações mais baratas, inclusive da Ucrânia, aliada da UE, e uma carga regulatória levaram a protestos em grande escala em todo o bloco europeu.

"Não estamos aqui para incomodar o povo francês, estamos aqui para dizer a eles que temos orgulho de alimentá-los e que continuamos a produzir na França", acrescentou.

A ministra de Agricultura do país, Annie Genevard, chamou o acordo de livre comércio planejado entre os países sul-americanos e a UE de "um mau acordo", no domingo, pois permitiria a entrada no país de "99.000 toneladas de carne bovina, 180.000 toneladas de açúcar e quantidades semelhantes de carne de aves" e criaria uma concorrência prejudicial para os produtores locais.

As colheitas prejudicadas pelo clima e os surtos de doenças nos rebanhos, juntamente com o impasse político após uma eleição antecipada no início do verão, aumentaram as queixas dos agricultores franceses.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Polícia investiga três frentes para esclarecer execução de delator do PCC em Guarulhos

Empresário foi morto a tiros no aeroporto de São Paulo, e suspeitas envolvem agentes de segurança, membros do PCC e uma possível dívida milionária

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach (Foto: Reprodução )

A força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) segue apurando as circunstâncias da execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, um empresário do ramo imobiliário que, ao colaborar com a Justiça, delatou esquemas criminosos envolvendo integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). O crime ocorreu no último dia 8, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As investigações reúnem esforços da Polícia Civil, Polícia Militar (PM), Polícia Técnico-Científica e do Ministério Público, e também contam com o acompanhamento da Polícia Federal, uma vez que o ataque aconteceu em uma área sob sua jurisdição.

Vinicius foi morto com dez tiros disparados por dois homens armados com fuzis, que fugiram após o crime, registrado por câmeras de segurança do terminal 2. Durante o ataque, que resultou em 29 disparos, o motorista de aplicativo Celso Araujo Sampaio de Novais, de 41 anos, também foi atingido e não resistiu aos ferimentos. Outras duas pessoas ficaram feridas e receberam alta médica. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.

As autoridades investigam três linhas principais para elucidar o caso: a participação de agentes de segurança, possíveis envolvidos do PCC e questões financeiras. Abaixo, cada uma dessas hipóteses é detalhada com base nos avanços das investigações.

1. Possível envolvimento de agentes de segurança

A Polícia Civil e a Corregedoria da PM apuram se policiais, incluindo aqueles que faziam a segurança particular de Vinicius, poderiam estar envolvidos no crime. Em depoimento à GloboNews, o promotor Lincoln Gakiya afirmou que Vinicius rejeitou a proteção oficial oferecida pelo Ministério Público: “Ele não queria abrir mão do estilo de vida que levava”, disse o promotor. Assim, o empresário contratou por conta própria cinco policiais militares para escoltá-lo, quatro dos quais estavam no aeroporto no dia da execução, mas não estavam com ele no momento do crime.

Esses policiais, lotados em batalhões da Zona Norte e Oeste de São Paulo, foram afastados esta semana pela força-tarefa. As investigações buscam reconstituir os passos dos PMs antes do crime e analisar dados de seus celulares. Um dos policiais relatou que o carro que os levaria até Vinicius apresentou problemas mecânicos, enquanto outro agente que viajava com ele se escondeu durante o tiroteio, alegando que sua ação não mudaria o desfecho fatal do ataque.

Além disso, em um episódio ocorrido oito dias antes do assassinato, Vinicius prestou depoimento à Corregedoria da Polícia Civil, onde afirmou que agentes estavam tentando extorqui-lo em troca de proteção. Esses policiais, agora sob investigação, atuavam em setores estratégicos como o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

2. Retaliação de membros do PCC

Outra linha de investigação é que a execução de Vinicius possa ter sido ordenada pelo PCC. No início deste ano, o empresário fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público para reduzir sua pena, comprometendo-se a revelar detalhes de esquemas de lavagem de dinheiro e de membros da facção criminosa. Em um dos depoimentos, Vinicius acusou um delegado de exigir dinheiro para não o incriminar no assassinato de Anselmo Bicheli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", um dos principais membros do PCC.

O Ministério Público revelou que Vinicius atuava como intermediário no esquema de lavagem de dinheiro do PCC, movimentando milhões em operações imobiliárias e transações de postos de gasolina para a facção. Fontes ligadas à Polícia Federal apontam que ele chegou a lavar cerca de R$ 30 milhões para o grupo criminoso. Ao mesmo tempo, especula-se que o empresário teria uma dívida de aproximadamente US$ 100 milhões com o PCC, o que teria aumentado as motivações para sua eliminação.

3. Investigação sobre uma possível dívida financeira

A terceira hipótese considerada pelas autoridades está relacionada a uma dívida financeira de Vinicius. Pouco antes do crime, ele viajou a Maceió para cobrar uma quantia de um devedor, que entregou joias como garantia de pagamento. Essas joias, avaliadas em mais de R$ 1 milhão, foram encontradas com o empresário no momento do ataque. O homem que entregou as joias também está sendo investigado pela força-tarefa, que busca entender se essa pessoa poderia estar envolvida de alguma forma no atentado.

A busca por respostas

A morte de Vinicius desencadeou uma série de investigações interinstitucionais. A Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos apura o motivo de seus agentes não estarem presentes no terminal no momento do crime, e a Polícia Federal conduz uma investigação paralela, devido à jurisdição sobre o aeroporto.

Enquanto as autoridades avançam com as apurações, a morte trágica de Celso Novais, motorista de aplicativo atingido durante o tiroteio, também deixa marcas profundas. Casado e pai de três filhos, Celso foi sepultado no último dia 11 em Guarulhos, sob comoção de familiares e amigos.

A execução de um delator do PCC em plena área de desembarque do maior aeroporto da América Latina trouxe à tona questões sobre segurança pública e as consequências do envolvimento de agentes e civis em esquemas criminosos.

Fonte: Brasil 247

Incentivos fiscais vão a R$ 97,7 bi até agosto, aponta Receita Federal

Braskem, empresa petroquímica brasileira com atuação internacional, lidera o ranking ao declarar que se beneficiou de R$ 2,27 bilhões em incentivos

Receita Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Infomoney - Um total de 54,9 mil empresas no Brasil declarou à Receita Federal ter utilizado R$ 97,7 bilhões em incentivos fiscais entre janeiro e agosto de 2024, segundo dados obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo. O levantamento foi realizado por meio da Dirbi (Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária), uma nova ferramenta da Receita que permite monitorar o impacto e a utilização de incentivos tributários no país.

A Braskem, empresa petroquímica brasileira com atuação internacional, liderou o ranking ao declarar que se beneficiou de R$ 2,27 bilhões em incentivos via Reiq (Regime Especial da Indústria Química), um programa de renúncia tributária voltado à indústria química e petroquímica.

Ao jornal, a empresa afirmou que esses incentivos são parte de uma política pública essencial para o setor, ainda que o impacto concentrado na Braskem seja notável. A companhia destacou que estimativas da Receita em 2023 projetavam renúncia potencial de R$ 1,186 bilhão para todas as empresas elegíveis ao Reiq.

No setor de tecnologia e alimentos, o iFood foi o principal beneficiado pelo Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), criado para apoiar o setor de eventos e, indiretamente, bares e restaurantes durante a pandemia de Covid-19. A plataforma de delivery declarou ter recebido R$ 336,11 milhões em incentivos no período.

O iFood defendeu sua inclusão no Perse, justificando que seu serviço de intermediação entre consumidores e restaurantes é parte do setor de alimentação e eventos, especialmente em um contexto de recuperação econômica.

O Perse, que originalmente foi alvo de discussões para ser encerrado neste ano pela equipe econômica, teve seu incentivo prorrogado pelo Congresso após mobilização do setor. Com a Lei 14.859, de maio de 2024, o Perse agora possui um limite máximo de R$ 15 bilhões em renúncia tributária. Até o momento, as empresas utilizaram R$ 5 bilhões do teto estabelecido, restando R$ 10 bilhões disponíveis para novos benefícios até que o limite seja atingido.

A divulgação dos dados ocorre enquanto o governo discute um pacote de revisão de gastos, liderado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. A equipe econômica vê o corte de subsídios e benefícios fiscais como uma medida necessária para equilibrar o orçamento, especialmente em um cenário de restrições fiscais.

Fertilizantes, folha de pagamentos e mais - Os dados da Dirbi revelaram também que os incentivos para o setor de adubos e fertilizantes somaram R$ 14,9 bilhões, representando o maior valor entre os diferentes tipos de benefícios concedidos no período.

Além disso, a desoneração da folha de pagamento para empresas de 17 setores, medida prorrogada pelo Congresso, resultou em uma renúncia de R$ 12,26 bilhões entre janeiro e agosto. O custo total da desoneração até o final do ano é estimado entre R$ 18 bilhões e R$ 20 bilhões, e, segundo determinação do STF, essa renúncia deverá ser compensada por medidas de aumento de arrecadação ou corte de despesas.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Alvo de boicote de bolsonaristas, “Ainda Estou Aqui” arrecada R$ 8,6 milhões


“Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, estreou na última quinta (7) nos cinemas. Foto: Reprodução

Perfis de extrema-direita nas redes sociais têm pregado um boicote a “Ainda Estou Aqui”, filme de Walter Salles que retrata os horrores da ditadura militar no Brasil. No X (ex-Twitter), bolsonaristas têm negado os fatos históricos e pedido que outras pessoas não vejam o filme.

Alguns citam uma fala de Fernanda Torres, protagonista da obra, que disse ter preconceito “contra crentes” para motivar o boicote. Outros perfis dizem que a obra não está tendo sucesso por conta do movimento da extrema-direita, o que é mentira.

O filme estreou na última quinta (7) e arrecadou R$ 8,6 milhões, com 358 pessoas em salas de cinema, só no último fim de semana, segundo dados da Comscore, empresa que realiza medição de audiência.

O longa é vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Cinema de Veneza e concorre a uma vaga de melhor filme estrangeiro no Oscar de 2025, além de ter Fernanda Torres como possível cotada para a disputa de melhor atriz.

Fonte: DCM

STJ julga autorização para cultivo de maconha medicinal nesta quarta

STJ julga recurso que discute a permissão para cultivo de cannabis medicinal no Brasil – Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (13), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) começa a julgar um recurso que discute a permissão para cultivo de cannabis medicinal no Brasil. O julgamento está sendo realizado pela Primeira Seção do tribunal, que reúne 10 ministros especializados em direito público. O objetivo é avaliar se uma empresa de biotecnologia pode obter autorização para importar e cultivar cânhamo industrial, uma variante da cannabis sativa com baixas concentrações de THC.

A empresa que entrou com o recurso argumenta que o cânhamo industrial, por não ter efeitos psicoativos, seria utilizado exclusivamente para fins medicinais e industriais. Ela aponta que o uso do canabidiol (CDB), extraído da planta, já é autorizado para tratamentos farmacêuticos no Brasil, mas o cultivo local facilitaria o acesso e reduziria o custo dos produtos no mercado nacional. Para a empresa, a falta de autorização para plantio impede a livre iniciativa e limita o desenvolvimento da indústria de medicamentos à base de cannabis.

O julgamento não envolve o uso recreativo da cannabis e tampouco busca legalizar ou descriminalizar a substância para outros fins. Segundo a empresa, o cultivo do cânhamo industrial seria regulado pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura, garantindo que ele seja usado estritamente para produção medicinal e farmacêutica.

Fonte: DCM