terça-feira, 12 de novembro de 2024

Inflação cai abaixo de 200% na Argentina em meio a queda do consumo

As boas notícias podem fazer pouco sentido para os argentinos que têm tido que apertar o cinto para chegar ao fim do mês

Supermercado de atacado em Buenos Aires, Argentina 10/05/2024 (Foto: Irina Dambrauskas/Reuters)

(Reuters) - A inflação argentina caiu para 193%, ficando abaixo do nível de 200% pela primeira vez em quase um ano, segundo dados da agência de estatísticas Indec divulgados nesta terça-feira.

A desaceleração da inflação, em parte devido à dramática agenda de austeridade do presidente Javier Milei, ocorreu às custas do consumo em uma economia abalada, onde mais da metade do país vive na pobreza.

Os dados do Indec mostraram que a inflação mensal desacelerou para 2,7% em outubro, de 3,5% no mês anterior, seu nível mais baixo desde novembro de 2021. A taxa nos 12 meses até setembro caiu abaixo de 200% pela primeira vez desde novembro do ano passado.

Embora os custos de aluguel e serviços públicos tenham impulsionado os aumentos mensais de preços, com alta de 5,4%, os preços de transporte, alimentos e bebidas não alcoólicas subiram apenas 1,2% em relação ao mês anterior.

Mas as boas notícias podem fazer pouco sentido para os argentinos que têm tido que apertar o cinto para chegar ao fim do mês.

O governo cortou subsídios em serviços públicos e aumentou as demissões no setor público. A inflação anual, ainda muito alta para os padrões globais, contribuiu para uma profunda queda no poder de compra.

"As vendas estão caindo muito, talvez as pessoas venham mais para comprar no dia a dia, pequenas quantidades, e você pode ver a diferença", disse Maria Sunilda Correa, que trabalha em uma loja de aves.

Os consumidores estão comprando menos carne bovina no país famoso pelo amor aos bifes depois que Milei pôs fim ao congelamento dos preços da carne bovina imposto pelo governo anterior. O consumo de carne bovina caiu nos primeiros seis meses do ano para seu nível mais baixo em 13 anos, de acordo com um relatório do grupo do setor Ciccra.

"O preço da carne não subiu nesses meses porque há muito pouco consumo. Quando o consumo diminui, as vendas também diminuem. E, bem, é um pouco complicado", disse Gabriel Segovia, um açougueiro de 52 anos em Buenos Aires.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Aneel lança consulta pública sobre resiliência do sistema elétrico em eventos climáticos extremos

A agência ainda afirmou que está sendo analisado um modelo de compensação para os clientes afetados por interrupções prolongadas no fornecimento de energia

Aneel (Foto: Divulgação)

 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta terça-feira (12) que está sendo analisado um modelo de compensação para os clientes impactados por interrupções prolongadas no fornecimento de energia elétrica. Uma consulta pública foi aberta pelo regulador para discutir esse e os outros temas.

A diretora Agnes Aragão da Costa é a responsável pela relatoria do processo que trata da "resiliência" do sistema de distribuição e transmissão de energia elétrica durante eventos climáticos extremos.

Um dos pontos centrais da proposta é a criação de um novo indicador, denominado “Duração da Interrupção Individual ocorrida em Situação de Emergência por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexão" (DISE).

Em última análise, o indicador servirá para calcular a compensação devida aos consumidores, levando em consideração o início da emergência. A proposta sugere que o valor da compensação por violação do DISE seja calculado com base na duração da interrupção do serviço, aplicando um valor monetário base para o cálculo, dividido pelo número de horas no mês.

“A ausência de um indicador limite para as interrupções ocorridas em Situação de Emergência gerou um incentivo perverso no segmento de distribuição, por possibilitar que as distribuidoras transfiram os expurgos de Dia Crítico para Situação de Emergência, o que não só os livra da obrigação de compensação de consumidores”, disse Aragão da Costa.

A definição final da metodologia de cálculo será feita após a consulta pública.

Fonte: Brasil 247

STJD interdita Arena MRV por episódios de violência na final da Copa do Brasil

Na decisão, o presidente do tribunal, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, informou que a punição terá efeito imediato

Atletico-MG (Foto: Atletico-MG)

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou, nesta terça-feira (12), a interdição da Arena MRV, estádio do Atlético-MG, após episódios de violência registrados antes, durante e depois da final da Copa do Brasil, disputada no último domingo (10). Segundo informações da ESPN, o clube terá dois dias para apresentar uma defesa.

Na decisão, o presidente do tribunal, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, informou que a punição terá efeito imediato. O Atlético-MG não poderá realizar as partidas como mandante no estádio, e também ficará proibido de receber público.

"A medida estará em vigor até que ocorra a comprovação, pelo clube, da adoção de medidas logísticas, estruturais, administrativas e disciplinares necessárias e suficientes para garantir a segurança adequada na Arena MRV, ocasião em que a medida será objeto de nova deliberação pelo Pleno deste tribunal", afirmou o STJD.

Em entrevista à ESPN, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, expressou o "sentimento de vergonha" que os acontecimentos do domingo causaram ao clube e relatou a tensão vivida durante o dia.

"O sentimento que a gente teve, já no dia do jogo, assim, eu desci para acompanhar o jogo por volta das 16h30, porque o ambiente já estava tão tenso, e para mim, assim, acabou o jogo ficando até em segundo plano, em função de tudo que aconteceu", disse. "É um sentimento de frustração, é um sentimento de vergonha por ter acontecido o que foi, mas é um sentimento também que a gente precisa fazer disso, uma mudança daqui para frente de como as coisas são tratadas no futebol... De como a gente deve considerar que no futebol brasileiro".

Fonte: Brasil 247 com informações da ESPN

Porcentagem de brasileiros satisfeitos com o atendimento ao cliente é baixa, diz pesquisa

Em um mundo cada vez mais tecnológico, atendimento personalizado e de qualidade são a chave para garantir a satisfação e fidelidade dos clientes atualmente

Divulgação

Mesmo com a evolução tecnológica e a disponibilidade de inúmeras ferramentas para automatizar tarefas, o atendimento de qualidade continua sendo uma prioridade para os clientes. Segundo dados da empresa de tecnologia Blip, apenas 28% dos brasileiros estão satisfeitos com os serviços de atendimento ao cliente..

Isso evidencia que, apesar dos avanços, há uma demanda crescente por interações mais humanas, empáticas e eficientes. Isso reforça a importância de as empresas investirem em estratégias que aliem tecnologia e um toque pessoal, garantindo uma experiência mais satisfatória e alinhada às expectativas dos consumidores.
Porcentagem de brasileiros satisfeitos com o atendimento ao cliente é baixa, diz pesquisa


Clientes tendem a desistir do serviço caso o atendimento não seja agradável

Um outro levantamento, feito pela empresa de consultoria, Walker, apontou que 86% dos clientes aceitam pagar mais por uma experiência de qualidade. Além disso, 66% dos consumidores ainda desistem de uma compra se não receberem um atendimento adequado.
Porcentagem de brasileiros satisfeitos com o atendimento ao cliente é baixa, diz pesquisa
Nesse sentido, a experiência do cliente se torna um diferencial competitivo cada vez mais crucial para o sucesso de qualquer negócio. Ao oferecer um atendimento personalizado, eficiente e que supere as expectativas, as empresas não apenas fidelizam clientes existentes, mas também atraem novos consumidores e aumentam sua receita.


Escritório de advocacia opta por focar em atendimento personalizado nas suas rotinas

No escritório Alexandre Castanheira Sociedade de Advogados, de Alexandre Castanheira, eles se preocupam com a experiência do cliente. Dessa forma, a rotina é estruturada de forma a oferecer um atendimento personalizado, focado em casos de maior complexidade. Os clientes chegam ao escritório tanto por meio de indicações quanto por busca na internet, sendo inicialmente atendidos via WhatsApp, utilizando um software de gestão de mensagens que otimiza essa comunicação.

Após o primeiro contato, o cliente é convidado a comparecer ao escritório para formalizar a contratação, e, a partir desse momento, inicia-se o andamento do processo. O escritório conta com uma equipe especializada em diferentes etapas do procedimento jurídico. Uma pessoa é responsável pelas petições iniciais, cuidando de todo o processo até a sua distribuição, o que dá início à comunicação com o cliente.

Ele ainda conta que, para a gestão dos prazos e acompanhamento dos processos, a equipe utiliza intensamente o software jurídico ADVBOX, incluindo a inteligência artificial Justine, que auxilia na leitura de intimações e na organização de tarefas. Existem profissionais dedicados aos prazos mais simples, como réplicas e manifestações gerais, e outros focados em demandas mais complexas, como recursos de revista, agravos de instrumento e recursos especiais.

O escritório também possui uma pessoa exclusivamente destinada a realizar audiências, que mantém contato próximo com os clientes, orientando-os sobre o que esperar e quais provas serão necessárias, considerando a importância dessas evidências em casos trabalhistas. Essa preparação detalhada garante que os clientes estejam bem instruídos para as audiências, maximizando a qualidade das provas apresentadas.

Após as audiências, uma outra pessoa é responsável por revisar as atas e coordenar os próximos passos, sejam eles a finalização do processo com um acordo ou o prosseguimento das etapas legais. Todo o fluxo é cuidadosamente registrado e organizado no sistema da ADVBOX, garantindo eficiência no controle financeiro e no andamento dos processos.

A advocacia de Alexandre Castanheira é caracterizada por um atendimento altamente especializado e individualizado, direcionado principalmente a trabalhadores, como motoristas e vigilantes, que buscam uma abordagem personalizada e estratégica para seus casos. Essa estrutura diferenciada permite ao escritório lidar com clientes que trazem um ticket médio mais alto, reforçando sua proposta de uma advocacia boutique.

Atendimento Personalizado como Diferencial em um Mundo Automatizado

Diante das informações apresentadas, fica evidente que, em um cenário onde a tecnologia oferece tantas soluções automatizadas, o diferencial no atendimento continua sendo a capacidade de equilibrar essas ferramentas com um toque humano. As empresas que conseguem essa combinação são as que realmente se destacam no mercado, criando experiências que não apenas resolvem problemas, mas também encantam os clientes. Essa abordagem reforça a ideia de que, mesmo em meio a tantas inovações, o valor de um atendimento empático e de qualidade permanece insubstituível.

O escritório Alexandre Castanheira Sociedade de Advogados é um exemplo claro de como unir tecnologia e atendimento personalizado pode ser uma estratégia eficaz. Utilizando ferramentas como o software jurídico ADVBOX e a inteligência artificial Justine, o escritório automatiza tarefas complexas, garantindo agilidade e precisão nos processos, sem perder o foco em um contato próximo e personalizado com cada cliente. Esse equilíbrio é essencial para lidar com casos de alta complexidade e demandas específicas de seus clientes.

Além disso, a dedicação de cada profissional no escritório em atender de maneira única cada etapa do processo jurídico demonstra que, para uma advocacia de boutique, o atendimento vai além de uma simples formalidade. Ele se torna uma experiência completa, onde o cliente se sente acolhido, informado e confiante de que está sendo representado por uma equipe que entende suas necessidades e está preparada para defender seus interesses da melhor forma possível.

Sendo assim, o compromisso com a qualidade no atendimento, aliado a um uso inteligente das tecnologias, é o que realmente diferencia um serviço de excelência. Em um mercado onde o cliente está cada vez mais exigente e disposto a pagar mais por uma experiência que o valorize, empresas e escritórios como o de Alexandre Castanheira mostram que é possível transformar esse atendimento em um poderoso diferencial competitivo. Isso fideliza os clientes atuais, além de atrair novos consumidores em busca de uma experiência que vá além do convencional.

Fonte: Brasil 247

Boulos: "escala 6×1" retira direitos fundamentais da população

'Não prejudicar a economia, como a direita quer fazer o povo acreditar', afirmou o psolista

Guilherme Boulos (Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados)

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) assinou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que pede o fim da escala de trabalho 6×1, quando as pessoas trabalhavam 6 dias e folgam 1.

"A escala 6x1 tira do trabalhador o direito de descansar de fato, passar tempo com a família e ter uma vida com qualidade. Já existem experiências no mundo que mostram que, além de não prejudicar a economia, como a direita quer fazer crer, a redução da jornada de trabalho tende a melhorar a produtividade. Todos ganham!", escreveu o parlamentar na rede social X.

Inicialmente, o texto precisa de, ao menos, 171 assinaturas dos 513 deputados ou de 27 dos 81 senadores para começar a ser analisado. Relatora da proposta, deputada Erika Hilton (PSOL-SP), afirma que a matéria conta com mais de 130 assinaturas.

Fonte: Brasil 247

Comissão da Câmara aprova projeto que garante meia-entrada para mulheres em jogos de futebol

A proposta tem como objetivo incentivar a presença feminina nas arquibancadas e promover o apoio ao futebol feminino

Sâmia Bomfim (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

 A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou, na segunda-feira (11), o Projeto de Lei 168/23, que garante às mulheres o direito de pagar meia-entrada em jogos de futebol.

A proposta, de autoria da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), tem como objetivo incentivar a presença feminina nas arquibancadas e promover o apoio ao futebol feminino. O benefício corresponderá a 50% dos ingressos disponíveis para cada partida.

Atualmente, a legislação já assegura o direito à meia-entrada em eventos esportivos para estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social.

“Promover a redução em 50% do preço dos ingressos, como forma de ampliar a presença feminina nas arquibancadas dos estádios brasileiros, significa, também, valorização da modalidade de futebol feminino, visando mais reconhecimento e apoio às protagonistas do esporte. É uma política mais que justa e necessária”, disse a relatora da proposta, Jack Rocha (PT-ES).

A emenda da relatora especifica que, para solicitar o benefício, a pessoa deverá apresentar um documento oficial com a indicação de sexo, nome social ou nome civil do comprador do ingresso.

“A percepção sociocultural de que o futebol é um esporte predominantemente masculino pode desencorajar meninas e mulheres de participar ou se interessar pelo esporte. Não raro as jogadoras e torcedoras podem enfrentar preconceito e discriminação”, conclui a relatora.

Agora, o texto aprovado seguirá para análise, em caráter conclusivo, nas comissões de Esporte, de Constituição e Justiça, e de Cidadania (CCJ). Para se tornar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara de Notícias

COP29: Brasil será 1º país do G20 a alcançar neutralidade em carbono, afirma diretor do BNDES

'Diferentemente de outros países, já temos uma matriz energética muito limpa', afirmou Luís Navarro

Aloizio Mercadante (Foto: Vinicius Martins/BNDES)

O Brasil dispõe de todas as condições para ser o primeiro país do G20 a alcançar a neutralidade em carbono, afirmou o Banco Nacional de Desenvolvimento, Econômico e Social, presidido por Aloizio Mercadante. Diretor de Compliance e Riscos da instituição bancária, Luís Augusto Navarro afirmou nesta terça-feira (12), na COP29, Azerbaijão, que, na proposta do Arco da Restauração, o BNDES trabalha no sentido de mobilizar recursos para restaurar 24 milhões de hectares até 2050.

“Se conseguirmos deter ou até reverter a devastação da floresta, o Brasil pode ser o primeiro país do G20 a alcançar a neutralidade em carbono. Diferentemente de outros países, já temos uma matriz energética muito limpa, então temos condições de reverter as razões que nos incluem nessa lista desagradável”, disse Navarro na COP29, em Baku, no Azerbaijão, durante painel no qual foram apresentadas as primeiras conclusões do Climate Scanner, um monitoramento global sobre políticas públicas de enfrentamento às mudanças climáticas liderado pelo TCU e apoiado pelo Banco.

Os números estão disponíveis no preliminares do Climate Scannerm uma ferramenta, viabilizada por apoio de até US$ 1 milhão do BNDES, por meio de acordo entre o Banco e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). É a principal entrega da presidência do Brasil na Intosai, organização das entidades fiscalizadoras superiores do mundo, que está sendo exercida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por dois anos encerrados neste mês de dezembro.

De acordo com o diretor, apesar de ser, atualmente, o quinto maior emissor de CO2 do mundo, a maior parte das emissões do Brasil vem da devastação da floresta e do uso intensivo da agricultura.

Durante o painel, o auditor do TCU Hugo Freire apresentou as primeiras conclusões do Climate Scanner, uma plataforma global que reúne mais 140 países, parametrizados sob uma mesma régua, para avaliar de forma padronizada as políticas governamentais no enfrentamento das emergências climáticas.

Os dados apresentados por Freire mostram que 77% dos países abrangidos têm planos setoriais alinhados com as estratégias nacionais de mitigação, mas seu monitoramento precisa ser aprimorado, na medida em que 73% dos governos nacionais não sabem o quanto gastam efetivamente em ações climáticas, de acordo com os levantamentos preliminares do Climate Scanner.

A ferramenta, viabilizada por apoio de até US$ 1 milhão do BNDES, por meio de acordo entre o Banco e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é a principal entrega da presidência do Brasil na Intosai, organização das entidades fiscalizadoras superiores do mundo, que está sendo exercida pelo TCU por dois anos encerrados neste mês de dezembro.

Seus resultados iniciais apontam ainda que as mudanças do clima vão afetar sobretudo os países mais vulneráveis (justamente aqueles que têm mais dificuldade em obter financiamento) e que o processo decisório, por sua vez, não inclui os grupos mais vulneráveis. Quarenta e seis por cento dos países falham em mecanismos para incluir esses grupos no desenho das políticas públicas, e, em 40% deles, poucas dessas políticas levam em conta as necessidades desses grupos.

O painel contou ainda com a jovem negociadora do clima Marcelle oliveira e o Diretor de Articulação e Fomento de Programas e Projetos de Juventude da Secretaria Geral da Presidência, Guilherme Barbosa. Confira, abaixo, o restante da programação do BNDES para na COP29, que segue até o próximo dia 22.

Confira a agenda:

TERÇA-FEIRA, 12/11

13h, horário local (6h de Brasília)
Painel Adensamento Tecnológico e Renovação de Frotas, de CNT e Anfavea
Leonardo Botelho
Pavilhão CNI (Green Zone)

14h, horário local (9h de Brasília)
Painel adaptação e papel dos bancos de desenvolvimento, do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustável (CDESS)
Pedro Iootty Paiva, assessor da Diretoria Socioambiental
Pavilhão Brasil (Blue Zone)

17h, horário local (11h de Brasília)
Painel Living up to the Paris Agreement
Ana Raquel Paiva, chefe do Departamento de Risco Social, Ambiental e Climático do BNDES
I4CE - Pavilhão IDFC (Blue Zone)

QUARTA-FEIRA, 13/11

12h, horário local (5h de Brasília)
Apresentação da Plataforma de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica do Brasil - Brazil Investment Platform (BIP), Vice-Presidência da República e Ministérios da Fazenda e do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas
Luiz Augusto Navarro, diretor de Compliance e Riscos
Pavilhão Brasil (Blue Zone)

13h, horário local (6h de Brasília)
Nature Finance - From Cali to Belem
Nabil Kadri, superintendente da Área de Meio Ambiente
Pavilhão UNFCCC

QUINTA-FEIRA, 14/11

11h, horário local (4h de Brasília)
UN Global Compact
Nabil Kadri, superintendente da Área de Meio Ambiente
Pavilhão Portugal

16h, horário local (9h de Brasília)
Painel Brasil – Estados Unidos, da Amcham e do Conselho Estados Unidos Brasil
Pedro Iootty Paiva, assessor da Diretoria Socioambiental
Pavilhão Brasil

16h30, horário local (9h30 de Brasília)
Apresentação do Green Guarantee Group
Nabil Kadri, superintendente da Área de Meio Ambiente
Pavilhão Alemanha

SEXTA-FEIRA, 15/11

10h, horário local (3h de Brasília)
Painel Empowering Energy Transition, da Inogen Alliance
Ana Raquel Paiva, chefe do Departamento de Risco Social, Ambiental e Climático do BNDES
Green Zone, Energy Room

11h30, horário local (4h30 de Brasília)
Reunião Jovens Negociadores Clima

SÁBADO, 16/11

13h45, horário local (5h45 de Brasília)
Painel Plano de Transformação Ecológica, do Ministério da Fazenda
Nabil Kadri, superintendente da Área de Meio Ambiente
Pavilhão Brasil (Blue Zone)

TERÇA-FEIRA, 19/11

11h, horário local (4h de Brasília)
Painel Greening Financial Institutions, do Islamic Development Bank (ISDB)
Nabil Kadri, superintendente da Área de Meio Ambiente
Pavilhão ISDB (Blue Zone)

13h45, horário local (6h45 de Brasília)
Painel sobre cooperativismo, da Organização das Cooperativas de Crédito do Brasil (OCB)
Eduardo Pinho, administrador no Departamento de Operações
Pavilhão Brasil

QUARTA-FEIRA, 20/11

13h45, horário local (6h45 de Brasília)
Painel sobre Bioetanol, do Ministério das Relações Exteriores (MRE)
André Sant'Anna gerente no Departamento de Clima
Pavilhão Brasil

15h30, horário local (8h30 de Brasília)
The Nacional Development Banks Urban Climate Action Programme (NUCA Programme), do International Development Financial Club (IDFC)

André Sant'Anna gerente no Departamento de Clima
Pavilhão IDFC

QUINTA-FEIRA, 21/11

13h45, horário local (6h45 de Brasília)
Painel sobre Restauração Florestal, do BNDES
Nabil Kadri, superintendente da Área de Meio Ambiente
Pavilhão Brasil

Fonte: Brasil 247





























Revista Time reconhece Haddad, e ministro celebra: 'Podemos conciliar sustentabilidade e produtividade'

"Uma boa surpresa", disse o ministro no X sobre sua inclusão na lista TIME100 Climate

Fernando Haddad (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil )

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, celebrou nesta terça-feira (12) sua inclusão na lista da revista dos Estados Unidos Time que seleciona as personalidades mais influentes na agenda verde global. Haddad disse ter ficado 'surpreso' com a escolha, e aproveitou para defender a sustentabilidade aliada à produtividade econômica.

"Uma boa surpresa ter sido nomeado pela revista Time como uma das lideranças climáticas mais influentes no mundo em 2024. Podemos fazer com que o planeta consiga conciliar uma agenda ambiciosa de sustentabilidade com uma agenda econômica e produtiva ambiciosa", escreveu Haddad na plataforma social X.

Mais cedo, a revista publicou sua lista anual TIME100 Climate, que reconhece as principais lideranças mundiais com influência na pauta climática global. Entre os nomes de destaque, o ministro Haddad aparece como um dos mais influentes em finanças para o clima em 2024.

Segundo a publicação, as finanças têm papel fundamental na agenda climática deste ano, e Haddad, ao lado da ministra Marina Silva, vem construindo uma posição estratégica para o Brasil nas negociações internacionais de clima.

Fonte: Brasil 247 

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo

Último registro aconteceu em junho de 2022, no Amapá
12.11.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante durante reunião com o Diretor da OPAS e Diretor Regional da OMS para as Américas, Jarbas Barbosa, e ministra da Saúde, Nísia Trindade, no Palácio do Planalto, em Brasília - DF. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil voltou a receber da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.

Durante cerimônia em Brasília nesta terça-feira (12), o diretor da Opas, Jarbas Barbosa, avaliou que, quando se consegue reunir capacidade técnica e liderança política comprometida com a causa, “as coisas acontecem”. “Ver um presidente liderando uma retomada do programa de imunização, usando broche do Zé Gotinha, sendo vacinado e dizendo às pessoas que se vacinem faz uma diferença tremenda”.

Antes do evento, Jarbas Barbosa se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, e entregou o certificado pessoalmente a Lula. “Esse diploma é resultado da força da retomada e da competência do sistema de vacinação brasileiro”, destacou o presidente em comunicado.

“É muito importante que se reconheça isso, até para que sirva de exemplo a outros chefes de Estado da região para terem o mesmo compromisso e darem o impulso que os programa de imunização precisam”, disse presidente da Opas.

Em seu discurso, Jarbas lembrou que as Américas figuram, atualmente, como a região do mundo que mais recuperou a cobertura vacinal após a pandemia de covid-19. “Isso é importante porque a pandemia foi um golpe. A gente estima que 23% ou 24% das crianças deixaram de se vacinar durante a pandemia”.

“Mas a verdade é que, nas Américas, por vários fatores, desde 2015, as coberturas vacinais já vinham num processo de declínio – lento, mas extremamente preocupante. Então, o fato de ter não só recuperado [coberturas vacinais], mas ter sido a região que recuperou com mais força nos dá um alento muito grande. Em breve, estaremos com os 95% [de cobertura vacinal] que a gente precisa.”

“Não nos esqueçamos de que o sarampo continua a existir no mundo – na Europa, na Ásia, na África, em todos os outros continentes. Teremos casos importados de sarampo. O preocupante é quando não tivermos esses casos – provavelmente porque a vigilância não teve capacidade de detectar. Precisamos manter o binômio vacinação elevada e homogênea e vigilância sensível.”

Ao receber o certificado, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, classificou o status de país livre do sarampo como uma conquista importante. “Uma conquista que vem do compromisso da capacidade técnica, sem dúvida, mas essa capacidade está no nosso país. Ela precisava ser mobilizada junto com a sociedade, com a excelente cooperação com a Opas”.

“É um movimento que se traduz em um movimento nacional, de gestores, da comunidade científica, da comunidade de vigilância, do Parlamento”, disse. “É uma conquista, mas não podemos descansar. A luta continua”, completou.

Para o presidente da Câmara Técnica Nacional de Especialistas, Renato Kfouri, a recertificação brasileira é resultado da retomada dos investimentos em vacinação e na vigilância epidemiológica. “Tive a oportunidade de presidir essa câmara técnica e vi um trabalho sendo feito neste Brasil afora com propósito e compromisso – duas palavras que têm todo significado nesse dia de hoje”.

● Análise - Em nota, a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, comemorou a recertificação, mas alertou que a manutenção do status depende de mobilização constante, já que o vírus continua a circular. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, em 2023, mais de 320 mil casos foram confirmados em todo o planeta.

“Perder o certificado, algo que o histórico recente mostra não ser impossível, seria um grande retrocesso. Estamos no caminho certo, mas precisamos estar atentos e redobrar os nossos esforços, até porque o sarampo não é a única doença com a qual devemos nos preocupar”, disse. “Evoluímos bastante, mas boa parte das vacinas, a exemplo da que previne a pólio, permanece com a cobertura aquém do desejado.”

● Linha do tempo - Após o registro dos últimos casos de sarampo no ano de 2015, o Brasil recebeu, em 2016, a certificação da eliminação do vírus. Nos anos de 2016 e 2017, não foram confirmados casos da doença no país. Em 2018, entretanto, com o grande fluxo migratório associado às baixas coberturas vacinais, o vírus voltou a circular e, em 2019, após um ano de franca circulação do sarampo por mais de 12 meses, o Brasil perdeu o status.

Dados do ministério indica que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.329, 21.704, 8.035, 670 e 41 casos de sarampo, respectivamente. Em 2022, os estados que confirmaram casos foram: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado foi registrado no Amapá, com data de início do exantema (erupções cutâneas) em 05 de junho.

Em 2024, o Brasil chegou a registrar dois casos confirmados, mas importados, sendo um em janeiro, no Rio Grande do Sul, proveniente do Paquistão; e um em agosto, em Minas Gerais, proveniente da Inglaterra.

● Sarampo - A pasta define o sarampo como uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente crianças e pode causar complicações graves, como diarreias intensas, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro). “A maneira mais efetiva de evitar o sarampo é por meio da vacinação”, ressaltou o ministério.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Lula vence Bolsonaro, Michelle, Tarcísio e Marçal em cenários de 2026, diz pesquisa


Lula, presidente do Brasil, em evento do governo. Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na frente em todos os cenários eleitorais de intenção de voto para a Presidência da República em 2026, segundo pesquisa do instituto CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (12). O levantamento, realizado de forma presencial entre 7 e 10 de novembro com 2.002 eleitores, aponta o petista como favorito independentemente dos concorrentes. A pesquisa tem uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.

No cenário principal, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula tem 35,2% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro, inelegível devido a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), registra 32,2%. Outros candidatos nesse cenário incluem Pablo Marçal (PRTB), com 8,4%; Simone Tebet (MDB), com 8%; e Ciro Gomes (PDT), que registra 6,2%.

Com Bolsonaro fora da disputa, o instituto testou outro cenário, no qual Michelle Bolsonaro (PL) ocupa a segunda posição com 20,5%, enquanto Lula lidera com 34,1%. Nessa simulação, Marçal sobe para 14,1%, seguido de Ciro, com 9,3%, e Tebet, com 9,2%. O desempenho de Michelle Bolsonaro mostra a relevância da figura bolsonarista, ainda que de maneira indireta, mesmo com o ex-presidente inelegível.

Bolsonaro, ex-presidente, e Tarcísio de Freitas, governador de SP, também foram testados na pesquisa. Foto: reprodução

A pesquisa também apresentou um terceiro cenário, desta vez com Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, no lugar de Michelle Bolsonaro como o candidato representando o bolsonarismo. Neste cenário, Lula lidera novamente, com 35,2%, enquanto Marçal alcançando o segundo lugar com 16,9%. O governador aparece em terceiro lugar, com 15%, seguido por Tebet, com 9,5%, e Ciro, com 9,4%.

Na modalidade espontânea, quando os eleitores não são apresentados a uma lista de candidatos, Lula também se destaca, alcançando 27,4% das intenções de voto, seguido por Bolsonaro com 20,4%.

Nessa categoria, que geralmente reflete a consolidação da imagem dos candidatos junto ao eleitorado, Tarcísio de Freitas registra 1,8%, Pablo Marçal 1,4%, e Simone Tebet 1,1%.

Apesar do favoritismo eleitoral, Lula tem dificuldade para manter o apoio da população em geral. Segundo o estudo, 43,3% dos entrevistados disseram que seu mandato era melhor que de seu antecessor, mas na versão desta terça-feira, apenas 41,1% acreditam nessa evolução. Os números pró-Bolsonaro, nesse comparativo, subiram de 32,4% para 36,2%.

Fonte: DCM


Tarcísio ataca PEC da Segurança do governo Lula e propõe tratar crime organizado como terrorismo

Governador disse que a PEC "não serve para nada" e afirmou que "o endurecimento de penas" é o que funciona
Tarcísio de Freitas (Foto: Patricia Cruz/Governo do Estado de SP)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta segunda-feira (11) a necessidade de classificar facções criminosas como organizações terroristas para fortalecer o combate ao crime organizado no Brasil. Em uma palestra para investidores no UBS Investment Managers Forum, em São Paulo, Tarcísio pontuou que o endurecimento das penas, a expansão do efetivo policial e o investimento em inteligência são cruciais para enfrentar as facções, relata a CNN Brasil. Segundo ele, “é essencial enfrentar as organizações criminosas e facções de forma mais robusta na legislação”.

O evento, promovido pelo banco suíço UBS, foi também palco para ataques do governador paulista ao modelo de segurança proposto pelo governo Lula (PT). “Não é a PEC do governo federal que vai resolver a situação da segurança pública”, disparou. Para Tarcísio, a proposta da PEC, que visa criar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) nos moldes do SUS, “não serve para muita coisa, para não dizer que não serve para nada”. A proposta federal prevê maior autonomia para o Ministério da Justiça e Segurança Pública na definição de diretrizes nacionais e a possibilidade de ampliação do papel da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Durante sua fala, Tarcísio enfatizou que as facções criminosas deveriam ser tratadas de forma diferenciada, com a eliminação de determinados benefícios legais. “Precisamos enquadrar o crime organizado e as facções criminosas de forma semelhante a organizações terroristas”, afirmou. A ampliação do efetivo policial e o aumento do risco para o criminoso são medidas defendidas por ele como prioritárias no combate ao crime.

A fala de Tarcísio ocorre em meio a uma crise de segurança pública que ganhou destaque nacional após o assassinato de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), no Aeroporto de Guarulhos. O empresário foi morto a tiros após denunciar esquemas de lavagem de dinheiro e corrupção policial relacionados à facção. O caso motivou a criação de uma força-tarefa estadual, liderada pelo delegado Osvaldo Nico Gonçalves e com apoio da Polícia Federal, para investigar o crime.

Questionado sobre o aumento de crimes violentos e a crescente influência das facções, Tarcísio defendeu investimentos em tecnologia e inteligência, além de reforços no contingente de segurança pública. Ele afirmou que o atual modelo de combate ao crime “favorece o criminoso” e que uma reformulação nas leis é fundamental para enfrentar as ameaças do crime organizado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Alckmin diz que redução da jornada de trabalho é "tendência no mundo inteiro"

Vice-presidente afirmou que avanços tecnológicos permitem maior produtividade em menos tempo, mas ressaltou que debate cabe à sociedade e ao Congresso

Geraldo Alckmin (Foto: Reprodução)

 O vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou nesta terça-feira (12) que a ideia da redução da jornada de trabalho é "uma tendência no mundo inteiro", ao responder uma pergunta sobre a PEC apresentada pela deputada Érika Hilton (PSOL-SP), que prevê o fim da chamada "escala 6x1".

O tema vem ganhando força no debate público brasileiro ao longo das últimas semanas. A proposta de Hilton já tem mais de 130 assinaturas na Câmara dos Deputados - o mínimo necessário para que sua tramitação se inicie é de 171.

"Isso não foi ainda discutido [pelo governo Lula], mas acho que é uma tendência no mundo inteiro. À medida em que a tecnologia avança, pode-se fazer mais com menos pessoas, e é possível ter uma jornada menor. Esse é um debate que cabe à sociedade e ao parlamento", afirmou Alckmin a jornalistas em Baku, no Azerbaijão, onde representa o presidente Lula (PT) na COP29.

Além de abolir a escala 6x1, a PEC de Erika Hilton propõe uma jornada de 4 dias de trabalho e 3 de descanso, com um máximo de 36 horas semanais trabalhadas.

Fonte: Brasil 247

Sob Lula, Brasil avança e leva pobreza na América Latina ao menor nível em 33 anos

Segundo órgão da ONU, a pobreza na região diminuiu em 2023, afetando 27,3% da população. Redução foi de 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Reuters - O nível de pobreza da América Latina caiu para o menor nível em 33 anos no ano passado, influenciado pelo progresso no Brasil, disse a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) em um relatório nesta terça-feira, mesmo com a persistência de uma grave desigualdade na região.

A Cepal disse que a América Latina é marcada por alta desigualdade, mobilidade social limitada e fraca coesão social, sustentada por políticas sociais inadequadas e sistemas de proteção fracos.

O órgão, que pertence à Organização das Nações Unidas (ONU), define a pobreza como algo que afeta aqueles que não têm renda suficiente para cobrir suas necessidades básicas, enquanto a pobreza extrema inclui pessoas que não têm renda suficiente para comprar uma cesta básica de alimentos.

Mais de 170 milhões de pessoas na região são afetadas pela pobreza, principalmente no Haiti, Nicarágua e Honduras. Apesar da redução das taxas de pobreza, a desigualdade de renda é alta, de acordo com o relatório.

A pobreza na América Latina diminuiu em 2023, afetando 27,3% da população, uma redução de 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior e uma queda de mais de 5 pontos percentuais em relação a 2020, quando as economias foram severamente afetadas pela pandemia da Covid-19, informou a Cepal.

A pobreza extrema ainda afetava 10,6% da população da região.

Excluindo o Brasil, o índice de pobreza da América Latina teria ficado em 28,4%, mais próximo do valor de 2022.

"A diminuição da pobreza em nível regional em 2023 é explicada principalmente por sua incidência no Brasil, país que contribuiu com cerca de 80% da redução observada na média regional", afirmou o relatório.

Na contramão do progresso feito no Brasil, a pobreza aumentou em Honduras e no Peru, que enfrentaram falta de financiamento, maior instabilidade e distúrbios civis em 2023.

A Cepal espera que a pobreza continue caindo para 26,8% este ano, enquanto a pobreza extrema será de 10,4%.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Comissão de Segurança do Senado vai ouvir ministro da Justiça e secretários de RJ e SP sobre crime organizado

Convite foi feito após Antônio Vinicius Lopes Gritzbach,delator de uma facção criminosa, ter sido assassinado a tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos
Ricardo Lewandowski (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

Agência Senado - A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira (12) convite para que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e os secretários de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, falem sobre as medidas de combate ao crime organizado que estão sendo tomadas. A audiência pública está prevista para o dia 3 de dezembro.

O convite ao ministro foi iniciativa do senador Sérgio Moro (União-PR), que apresentou requerimento para convocação do ministro depois de ações de organizações criminosas no Aeroporto Internacional de Guarulhos. No caso mais recente, um homem foi baleado e morto com tiros de fuzis ao sair do aeroporto. Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que era delator de uma facção criminosa, foi fuzilado, em ação que atingiu e matou também o motorista de aplicativo Celso Araujo Sampaio de Novais.

Apesar de o crime ter ocorrido já fora do aeroporto, a Polícia Federal abriu inquérito. A Polícia Civil de São Paulo segue a investigar o caso. A outra ocorrência foi o assassinato, pela mesma facção criminosa, do operador de esteiras Arisson Moreira Júnior, que barrou malas com drogas no terminal de Guarulhos.

Como Lewandowski já havia se comprometido com o presidente da comissão, Jorge Kajuru (PSB-GO) a ir ao Senado, a convocação foi transformada em convite.

— Queremos ouvir educadamente o ministro para saber das propostas, das ações do Ministério da Justiça frente ao crime organizado. Fazendo infelizmente aqui um comparativo, no governo anterior as ações eram muito mais contundentes, seja no meu período no Ministério da Justiça, seja depois. Hoje não estamos vendo essas iniciativas — disse Moro.

O chamado ao secretário de São Paulo foi feito por Kajuru, já a iniciativa de se ouvir o secretário do Rio de Janeiro foi do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

— São Paulo e Rio de Janeiro são a caixa de ressonância da Segurança Pública no país. Aconteceu no Rio um episódio lamentável em que traficantes de drogas na Cidade Alta, simplesmente atiraram contra os veículos que passavam pela Avenida Brasil, trazendo grande terror a toda a população. Eu concordo que tem de haver esse tipo de audiência publica para ter algum alinhamento — acrescentou Flávio Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Governo Lula é aprovado por 67,6% dos brasileiros, mostra pesquisa CNT/MDA

Percentual leva em conta os brasileiros que consideram a gestão federal "ótima", "boa" ou "regular". Os que desaprovam somam 30,8%

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 07/09/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em parceria com o instituto MDA, aponta que 67,6% dos brasileiros aprovam o governo Lula (PT), considerando sua gestão “ótima”, “boa” ou “regular”. O levantamento, divulgado nesta terça-feira (12), revela que 30,8% dos entrevistados classificam o governo de forma negativa, seja como “ruim” ou “péssimo”, o maior percentual desde o início do atual mandato.

Conforme os dados da pesquisa, o índice de aprovação se distribui entre 12,2% que consideram a gestão "ótima" e 23,3% que a avaliam como "boa". Outros 32,1% dos brasileiros avaliam o governo como "regular", reforçando uma base de aprovação ampla, mas com diferenciações no nível de entusiasmo com as políticas atuais. Esses números indicam que, apesar dos desafios enfrentados pela administração federal, ainda há um nível significativo de apoio, especialmente em setores que mantêm uma visão moderada e esperançosa sobre a gestão.

Metodologia - O instituto MDA entrevistou 2.002 pessoas presencialmente em diversas regiões do Brasil, entre os dias 6 e 9 de novembro, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247