segunda-feira, 11 de novembro de 2024

PF planeja alterações na cúpula da corporação e cogita superintendente do RJ para setor de inteligência

Rodrigo Morais deixa Diretoria de Inteligência Policial e novos nomes são cotados para posições chave

Sede da Polícia Federal em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) está prestes a passar por mudanças significativas em três de suas principais diretorias, com novas movimentações previstas para os próximos dias. Entre as mudanças, segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1, destaca-se a saída de Rodrigo Morais da Diretoria de Inteligência Policial (DIP), que assumirá, em dezembro, o posto de representante da PF em Londres.

A saída de Morais abre espaço para o superintendente da PF no Rio de Janeiro, Leandro Almada, ser apontado como o provável sucessor. Almada, que liderou a investigação sobre a atuação da Polícia Civil fluminense no caso Marielle Franco, já teve passagens pela PF no Amazonas e na Bahia, o que o torna uma figura conhecida e de confiança dentro da corporação.

Além disso, Gustavo Leite, atual titular da diretoria executiva, deve deixar seu cargo para integrar a equipe de Valdecy Urquiza, novo secretário-geral da Interpol. Leite será substituído por William Marcel Murad, atual adido da PF em Londres, que traz consigo a experiência de ter sido diretor de Tecnologia da Informação e Inovação durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Outro movimento significativo ocorre na Diretoria de Cooperação Internacional (DCI), que estava sob a liderança de Urquiza. Felipe Seixas, atualmente coordenador de apoio operacional na diretoria executiva da PF, é o nome cotado para assumir o cargo, ampliando sua influência nas relações internacionais da corporação.

Ainda segundo a reportagem, “a ideia é que Morais encerre investigações que miram Bolsonaro antes de deixar o posto. Por exemplo, o inquérito do golpe”.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1

BNDES registra lucro de R$ 19 bilhões em nove meses e alcança carteira de crédito de R$ 550 bilhões

O crescimento reafirma a posição do banco como um pilar essencial para o desenvolvimento econômico do Brasil

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: Reuteres/Sergio Moraes)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou um desempenho financeiro expressivo nos nove primeiros meses de 2024, alcançando um lucro líquido de R$ 19 bilhões, o que representa um aumento de 31,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento reafirma a posição do banco como um pilar essencial para o desenvolvimento econômico do Brasil.

Alexandre Abreu, diretor financeiro do BNDES, destacou a relevância desse resultado para a instituição e para o mercado: “É um excelente resultado, um dos três melhores resultados do mercado financeiro, com inadimplência na mínima histórica, e forte crescimento em consultas, aprovações e desembolsos, tanto para agricultura, como indústria e infraestrutura”. O índice de inadimplência do banco manteve-se em apenas 0,001%, reforçando a robustez da carteira de crédito e a solidez da gestão de risco da instituição.

A carteira de crédito expandida do BNDES alcançou R$ 550,3 bilhões, a maior registrada desde 2017. O crescimento das operações foi impulsionado por um aumento significativo nas consultas e aprovações de crédito, beneficiando setores-chave da economia, como a agricultura, a indústria e a infraestrutura.

Outro destaque do período foi a receita de dividendos, que somou R$ 6,6 bilhões, com contribuições significativas de participações na Petrobras e na JBS. Esses resultados consolidam a atuação do banco não apenas como um financiador de projetos estratégicos, mas também como um agente de rentabilidade para o desenvolvimento sustentável do país.

Abreu ainda ressaltou a importância dessa trajetória: “O lucro do BNDES nestes nove primeiros meses do ano cresceu mais de 30% em relação ao ano passado, um reflexo do nosso compromisso em fortalecer o papel do banco como motor do desenvolvimento, com operações de crédito cada vez mais alinhadas às necessidades do mercado e à sustentabilidade econômica.”

Leia a íntegra da nota do BNDES sobre seus resultados.

Fonte: Brasil 247

Mercadante defende ajuste fiscal e diz que PT tem o dever de apoiar o governo

“O PT deveria sustentar a narrativa sobre os excelentes resultados da economia”, aponta o presidente do BNDES

Fernando Haddad e Aloizio Mercadante (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Em resposta ao manifesto divulgado neste domingo por movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda, como PT, PSOL, PDT e PCdoB, criticando as possíveis medidas de ajuste fiscal, Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, defendeu a equipe econômica e enfatizou a importância do apoio partidário ao governo. O documento, assinado pelas entidades, alerta para os riscos que essas medidas podem representar para políticas públicas essenciais em saúde, educação e infraestrutura, além de impactos sobre trabalhadores, aposentados e programas de investimento.

Mercadante reafirmou seu apoio à equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendendo a necessidade de um ajuste fiscal responsável. “O partido do governo tem que sustentar o governo em qualquer cenário. O PT é um partido tão complexo que às vezes o governo não precisa nem de oposição”, disse Mercadante, apontando a importância de o partido apoiar as conquistas do governo. “Os movimentos sociais têm o direito de questionar, mas o PT deveria sustentar a narrativa sobre os excelentes resultados da economia”, acrescentou.

O presidente do BNDES destacou o crescimento de 3,5% da economia brasileira em 2024, um número que surpreendeu positivamente a comunidade internacional, resultando em revisões das previsões por entidades como o Fundo Monetário Internacional (FMI). “O Brasil cresceu 3,5% neste ano e é o que mais surpreendeu o mundo neste ano, com várias revisões, inclusive do FMI”, ressaltou Mercadante.

Apesar dos bons resultados, Mercadante pontuou que é essencial uma trajetória previsível das despesas obrigatórias para garantir a continuidade dos investimentos. “Estamos crescendo, mas precisamos ter uma trajetória previsível das despesas obrigatórias, para garantir o investimento. O crescimento vai melhorar as condições para a estabilização da dívida pública”, afirmou.

O presidente do BNDES também destacou a confiança no presidente Lula para conduzir o tema com sabedoria: “Confio que a equipe econômica terá uma decisão sábia sobre o tema do ajuste fiscal e o PT não faltará ao governo como nunca faltou”, disse Mercadante, reforçando a necessidade de responsabilidade fiscal aliada ao crescimento econômico para sustentar o desenvolvimento do país.

Fonte: Brasil 247

'MDB é o ovo da serpente contra Lula', afirma Márcio França

Ministro rechaça possibilidade de aliança com MDB em 2026 em meio a especulações sobre a chapa governista

Márcio França (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O ministro do Empreendedorismo, Márcio França, rechaçou a possibilidade de o MDB integrar uma chapa em 2026 encabeçada pelo presidente Lula (PT), citando o alinhamento atual do partido com figuras bolsonaristas.

"Um cachorro mordido por cobra fica com medo até de salsicha. Se tivesse que criar uma relação de novo, não criaria com o MDB, porque isso já aconteceu. Os partidos são associados aos seus 'donos', e o MDB está montado na estrutura do Michel Temer e do Baleia Rossi, que estão na Prefeitura de São Paulo e no Governo de São Paulo. Esses dois se juntarão para ser o ovo da serpente contra o Lula. Adoraria ter o Renan Calheiros e o Jader Filho, mas eles não controlam o partido", disse França em entrevista à CNN Brasil.

Mais cedo, relatos na mídia davam conta de que o MDB e o PSD estariam interessados em formar uma chapa presidencial encabeçada por Lula, o que teria gerado incômodo em figuras do PSB como o vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Fonte: Brasil 247

Liderada pelo Brasil, Aliança Global Contra a Fome já conta com a adesão de 31 países

Outros 27 países já submeteram seus documentos de adesão, que estão em processo de revisão, e mais 50 manifestaram interesse em se unir à causa

Sessão de abertura da reunião ministerial da força-tarefa para o estabelecimento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 A presidência brasileira do G20 tem se destacado pela liderança na criação da Aliança Global Contra a Fome, uma iniciativa que já conquistou o apoio de 31 países até a manhã desta segunda-feira (11), de acordo com o Estadão Conteúdo. Outros 27 países já submeteram seus documentos de adesão, que estão em processo de revisão, e 50 manifestaram interesse em se unir à causa, conforme informou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com Fabio Veras, diretor de Estudos Internacionais do Ipea, os países que aderem à aliança não só demonstram compromisso com a erradicação da fome, mas também detalham suas contribuições para atingir os objetivos. “Trinta e um países já finalizaram esse processo, já foi aprovado, e 27 estão com os documentos sob revisão da presidência brasileira. Esses serão devolvidos com comentários ou ratificados imediatamente", explicou Veras, em entrevista à conferência do T20, realizada no Rio de Janeiro.

Ainda conforme a reportagem, além desses 58 países que já formalizaram a adesão, outros 50 estão dialogando com a aliança, somando mais de 100 países envolvidos de alguma forma. A Aliança Global Contra a Fome é um dos pilares da presidência brasileira no G20, com o Brasil defendendo políticas de combate à fome e à desigualdade social.

Entre os países que já ratificaram o compromisso, além do Brasil, destacam-se Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Reino Unido, Portugal e a África do Sul. Para Luciana Servo, presidente do Ipea, essa adesão global é uma demonstração da força da diplomacia brasileira e do reconhecimento da importância de tratar de questões sociais, como a pobreza e a fome, para o desenvolvimento sustentável mundial. "Mostra que avançamos muito em uma questão que começou a ser construída há poucos meses. A liderança do Brasil foi fundamental para essa mobilização internacional", destacou.

A Aliança será sediada na FAO, em Roma, na Itália, e o Ipea abrigará um escritório que será responsável pelo compartilhamento de conhecimento entre os países participantes, facilitando o intercâmbio de informações sobre programas de combate à fome.

O movimento reflete uma das principais entregas da presidência brasileira do G20, que conseguiu inserir a luta contra a pobreza e a fome como temas centrais nas discussões internacionais. "O Brasil não apenas trouxe de volta o debate sobre a pobreza e a desigualdade, mas também apresentou uma estratégia de implementação efetiva", concluiu Servo.

A Aliança Global, cujo objetivo é contribuir para a erradicação da fome e da pobreza até 2030, busca apoiar esforços alinhados com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU. Além disso, a iniciativa visa reduzir desigualdades e promover parcerias globais que fomentem transições sustentáveis, inclusivas e justas.

A Aliança está aberta a governos, organizações internacionais, bancos de desenvolvimento, fundos e instituições filantrópicas, destacando a necessidade de um esforço conjunto para que seus objetivos sejam alcançados.

Fonte: Brasil 247 com Estadão Conteúdo

Folha é leniente com Bolsonaro e ameaça a democracia, diz Helena Chagas

Segundo a jornalista, o ex-capitão deveria ser "banido" do debate público

Helena Chagas e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A jornalista Helenas Chagas foi às redes sociais repudiar a atitude do jornal Folha de São Paulo, que mais cedo publicou um artigo assinado por Jair Bolsonaro em que o ex-capitão, investigado pelos atos golpistas, fala em nome da "democracia" e exalta a extrema-direita. Segundo ela, o jornal paulistano busca reabilitar Bolsonaro no debate político nacional para torná-lo novamente uma alternativa eleitoral.

"O artigo de Bolsonaro na Folha hoje falando de democracia é um escárnio. Atitudes como essa da grande (?) mídia contribuem para normalizar a participação de golpistas como ele no jogo político. Fizeram a mesma coisa quando deram a Marçal um espaço que ele não deveria ter na campanha eleitoral. Isso não é democracia, é leniência em relação àqueles que a ameaçam. Bolsonaro é um golpista e deve ser banido do debate político", escreveu Chagas na plataforma social X, nesta segunda-feira (11).

Mais cedo, a Folha publicou um artigo assinado pelo ex-mandatário em que ele fala dos êxitos da extrema-direita nas eleições municipais e prega a extinção eleitoral da esquerda. Muitos leitores do próprio jornal criticaram a publicação, ao passo que foi elogiada por extremistas de direita associados ao antigo governo.

Fonte: Brasil 247

Julgamento de recurso de Collor será retomado no STF nesta quarta-feira

Ex-presidente tenta reverter condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. \r\rEm discurso, à tribuna, senador Fernando Collor (Pros-AL).\r\rFoto: Jefferson Rudy/Agência Senado (Foto: Jefferson Rudy)

O julgamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello será retomado nesta quarta-feira (30) no Supremo Tribunal Federal (STF), após ser suspenso no último sábado (9). Segundo o jornal O Globo, a decisão de reiniciar a análise do caso foi determinada pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso. O processo, que trata da condenação de Collor por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, já havia gerado uma maioria favorável à manutenção da sentença de 8 anos e 10 meses de prisão, decidida em maio do ano passado.

A defesa de Collor alega divergências durante a votação, especialmente sobre a pena relacionada à corrupção passiva. O advogado argumenta que a pena de quatro anos, mais curta, deveria prevalecer, e não a pena mais longa, de quatro anos e seis meses, determinada pelo relator Alexandre de Moraes.

O STF agora se debruça sobre os embargos de declaração apresentados pela defesa, que questiona pontos contraditórios da condenação, como a suposta prescrição do crime de corrupção passiva. Mesmo que a sentença seja mantida, Collor poderá recorrer, adiando a execução da pena até o julgamento de embargos adicionais.

Além da acusação de corrupção passiva, o ex-presidente também foi condenado por lavagem de dinheiro, em um esquema envolvendo a BR Distribuidora, investigado pela Operação Lava-Jato. Outros envolvidos no caso, como o operador Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos e Luis Amorim, diretor de um conglomerado de mídia ligado a Collor, também foram sentenciados, mas negaram as acusações.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Governo Lula monitora debate sobre escala 6X1 e avalia posicionamento nos próximos dias

Aliados do presidente admitem que o debate é válido e está ganhando força no mundo todo

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião ministerial no Palácio do Planalto, em Brasília - DF (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

 O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está monitorando a repercussão sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala 6x1, em discussão na Câmara dos Deputados, informa a CNN. A expectativa é que o Executivo inicie uma discussão sobre o assunto e defina nos próximos dias se irá se posicionar sobre o assunto ou deixará o tema à cargo do Legislativo.

A PEC é encabeçada pela líder do Psol na Câmara, a deputada Erika Hilton, e altera a Constituição Federal, em regime CLT, que permite o regime 6x1. A ideia é aumentar o período de descanso para os trabalhadores. A iniciativa ganhou repercussão nas redes sociais, contando com o apoio da esquerda.

O Palácio do Planalto ainda não se posicionou sobre o assunto e considera o assunto complexo e delicado. No entanto, aliados do presidente admitem que o debate é válido e está ganhando força no mundo todo. Para iniciar uma tramitação, a PEC precisa da assinatura de 171 deputados ou 22 senadores. Hilton afirma que a proposta conta com o apoio de pelo menos 70 parlamentares, e disse que já apresentou o projeto ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT).

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Gleisi critica artigo de Bolsonaro na Folha: "repugnante essa tentativa de normalizar um extremista"

‘Ler que Bolsonaro defende a democracia é parecido com ler artigo de um assassino defendendo a vida’, compara a presidente do PT

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

 A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), reagiu fortemente à publicação de um artigo de Jair Bolsonaro (PL) na Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (11). Em declaração contundente, Gleisi afirmou: “ler na Folha que Jair Bolsonaro defende a democracia é parecido com ler artigo de um assassino defendendo o direito à vida”. Ela criticou a postura editorial do jornal em abrir espaço para um político que, segundo ela, liderou uma tentativa de golpe armado contra o presidente Lula (PT) e as instituições brasileiras. “É repugnante essa tentativa de normalizar um extremista”, acrescentou, reforçando que Bolsonaro personifica uma extrema direita que “prega o ódio e pratica a violência contra qualquer opositor”.

O artigo, intitulado “Aceitem a democracia”, trouxe uma narrativa de Bolsonaro em defesa dos valores conservadores. Ele argumenta que as recentes eleições em países como os Estados Unidos e a Argentina, onde candidatos de direita tiveram vitórias expressivas, refletem uma “onda conservadora” internacional. Bolsonaro escreve que esses movimentos são impulsionados pelo desejo popular de “ordem, progresso, liberdade econômica e de expressão, respeito às famílias e à religião” — em uma clara tentativa de apresentar a direita como defensora dos interesses populares e como oposição a uma suposta ameaça autoritária da esquerda.

Para muitos críticos, o artigo é uma estratégia calculada de Bolsonaro para se reposicionar como defensor da democracia, mesmo com as acusações que pesam contra ele. Bolsonaro está próximo de ser formalmente acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como líder da ofensiva antidemocrática que culminou com a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023. O episódio, marcado pela invasão do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, foi um dos momentos mais graves da história recente do Brasil e envolveu planos para sequestrar figuras centrais do governo e do Judiciário, incluindo o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes.

No artigo, Bolsonaro inverteu as críticas de que a direita é “inimiga da democracia”, afirmando que é a esquerda que se recusa a aceitar os resultados eleitorais que lhe são desfavoráveis. Ele cita, entre outros exemplos, a situação na Venezuela e o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Afirmando que a esquerda “demoniza” qualquer visão contrária, Bolsonaro insiste que a direita está resistindo a um “aparelhamento midiático” que tenta silenciar a vontade popular e que a liberdade de expressão deve prevalecer.

A decisão da Folha de S.Paulo de publicar o artigo de Bolsonaro gerou reações imediatas e enérgicas, principalmente nas redes sociais. Críticos apontam que permitir que Bolsonaro utilize um espaço de expressão em um dos maiores jornais do país é, de certa forma, “normalizar” um discurso que muitos consideram uma ameaça à democracia. A escolha editorial foi interpretada como uma movimentação perigosa que pode abrir precedentes para a legitimação de lideranças autoritárias e antidemocráticas.

Nas palavras de Gleisi Hoffmann, que simbolizam o tom da crítica, a publicação de Bolsonaro em defesa da democracia “é um atentado à memória do país” e representa uma tentativa de apagar da história recente os fatos associados a ele.

Fonte: Brasil 247

CNJ fará mutirão para revisar 65 mil casos de presos punidos por porte de menos de 40g de maconha

É a primeira vez que o mutirão carcerário, criado pelo CNJ em 2008 e promovido anualmente, revisa casos de porte de maconha nas prisões

Presos (Foto: ABr)

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai realizar durante o mês de novembro um mutirão carcerário para revisar mais de 65 mil casos de presos que cometeram faltas graves ou que respondem a procedimentos disciplinares por portarem aconha no interior de presídios, informa o G1. É a primeira vez que o mutirão carcerário, criado pelo CNJ em 2008 e promovido anualmente, revisa casos de porte de maconha nas prisões.

A iniciativa vem após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que descriminalizou o porte de até 40 gramas de maconha para consumo pessoal. Nos 65.424 casos de presos punidos por portarem maconha não está incluído o estado de São Paulo, que não forneceu dados adicionais sobre faltas graves, segundo o órgão.

As faltas graves em questão são delitos atos de indisciplina, cometidos pelos presos, que dificultam sua soltura ou progressão de regime. Além dessa revisão de casos de presos, o CNJ informou que fará, em 2025, um levantamento nacional de processos de pessoas condenadas por portarem maconha que poderão ser beneficiadas pela decisão do Supremo.

No total, o mutirão carcerário deste ano vai analisar 496.765 processos de presos. O objetivo do mutirão carcerário, chamado oficialmente de Mutirão Processual Penal, é evitar prisões em desconformidade com a lei, o que aumenta a superlotação dos presídios.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

MPSP identifica delegacias suspeitas de ligação com execução de delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos

Agentes suspeitos de envolvimento estariam alocados em duas delegacias no bairro do Tatuapé e em duas unidades especializadas

Atentando do PCC em Guarulhos (Foto: Reprodução)

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) revelou nesta segunda-feira (11) que já identificou as delegacias onde, possivelmente, estão lotados os policiais suspeitos de participação no assassinato do empresário Antonio Vinicius Gritzbach, ocorrido no aeroporto de Guarulhos, destaca o jornalista Caio Junqueira em sua coluna na CNN Brasil. De acordo com integrantes do MPSP, os suspeitos estariam alocados em duas delegacias no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, além de duas delegacias especializadas: o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Fontes do MPSP ouvidas pela reportagem afirmaram que Gritzbach, durante sua colaboração premiada, apontou com detalhes a atuação dessas delegacias em favor do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do Brasil. Para dar continuidade às investigações, o Ministério Público iniciou, na manhã desta sexta-feira, uma força-tarefa conjunta com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Corregedoria da Polícia e órgãos de inteligência, com o objetivo de identificar os envolvidos, não apenas no assassinato, mas também em outros crimes relacionados à facção.

Além disso, o MP solicitará, nesta segunda-feira, a rescisão do acordo de colaboração premiada firmado com Gritzbach antes de sua morte, e pedirá autorização judicial para o uso das provas fornecidas por ele nas investigações. A medida visa garantir a integridade do processo e evitar que, no futuro, a defesa dos acusados questione a validade das evidências.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo foi procurada pela reportagem, mas, até o momento, não se manifestou sobre o caso.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Caio Junqueira, em sua coluna na CNN Brasil

'Sensacionalista' ironiza artigo de Bolsonaro na Folha: 'é como Suzane von Richthofen falar sobre cuidado com os pais'

Bolsonaro, apontado como líder da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, ganhou espaço na Folha para falar sobre "democracia"

Bolsonaro manda jornalistas calarem a boca (05.05.20) (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

 O jornal satírico Sensacionalista ironizou em postagem no X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (11), a publicação de um artigo de Jair Bolsonaro na Folha de S. Paulo em defesa - supostamente - da democracia. O Sensacionalista sugeriu que Bolsonaro escrever sobre democracia é como Suzane von Richthofen - condenada pelo assassinato dos próprios pais - falar sobre "cuidado com os pais".

"Após artigo de Bolsonaro sobre democracia, Folha publica texto de Suzane Richthofen sobre cuidado com os pais", ironizou o perfil satírico. A decisão da Folha de publicar um artigo de Bolsonaro, associado à tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, gerou uma onda de indignação nas redes sociais. Bolsonaro, que está prestes a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como líder desse ataque às instituições democráticas, usou o espaço para se promover como defensor da democracia, gerando uma reação avassaladora entre intelectuais, jornalistas e formadores de opinião.

A publicação foi amplamente criticada por permitir que Bolsonaro, protagonista de um dos momentos mais sombrios da recente história política brasileira, voltasse a expor suas ideias sob a justificativa de liberdade de expressão. Muitos apontaram que dar voz a um político acusado de conspirar contra a ordem democrática representa um perigoso precedente para a normalização de discursos antidemocráticos e fascistas.

Fonte: Brasil 247 

Ex-candidata a vereadora trans é morta em Mato Grosso

Santrosa estava desaparecida desde a manhã de sábado (9), quando saiu de casa por volta das 11 horas

Santrosa (Foto: Reprodução)

 A Polícia Civil do Mato Grosso investiga o assassinato de Santrosa, uma mulher trans de 29 anos encontrada morta em uma área de mata em Sinop, a 503 km de Cuiabá, no último domingo (10), informa O Globo. Ela era ativista LGBTQIA+ e ex-candidata à Câmara Municipal de Sinop nas eleições de 2024 pelo PSDB, mas ficou como suplente, o que poderia torná-la a primeira vereadora trans da cidade.

De acordo com as investigações, Santrosa estava desaparecida desde a manhã de sábado (9), quando saiu de casa por volta das 11 horas. Ela tinha um show marcado à noite, mas não compareceu. A artista foi encontrada em uma região de mata, com as mãos e os pés amarrados e a cabeça decapitada.

A polícia afirma que ainda não há informações sobre suspeitos, nem evidências de que a vítima tenha registrado denúncias recentes sobre ameaças. As investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias e motivação do crime.

Em uma publicação de outubro, Santrosa refletiu sobre sua participação nas eleições: “É possível ser a voz das pessoas mesmo não emplacando em números... se a oportunidade for concedida será executada com excelência”, escreveu. A Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso informou que acionou o Grupo Estadual de Combates aos Crimes de Homofobia (GECCH) e que cobrará das autoridades competentes.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Polícia Federal e Polícia Civil de SP se reúnem para investigar execução de delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos

Após a morte de empresário delator, autoridades buscam esclarecer falhas na proteção e supostos vínculos com a facção criminosa

Execução no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Reprodução/TV Globo)

Uma reunião entre a equipe da Polícia Federal e investigadores da Polícia Civil de São Paulo será realizada nesta segunda-feira (11) para tratar da execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator e empresário de 38 anos, assassinado em frente ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informa o g1. O encontro visa alinhar estratégias e compartilhar informações sobre o caso, que expôs uma rede complexa de envolvimentos entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e possíveis esquemas de corrupção policial.

Gritzbach, conhecido por colaborar com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) em um acordo de delação premiada, revelou operações de lavagem de dinheiro e envolvimento de policiais com o PCC. Seu assassinato, ocorrido à luz do dia, contou com 29 disparos que atingiram o empresário em várias partes do corpo, além de ferir outras três pessoas, das quais uma, um motorista de aplicativo, veio a falecer no último sábado (9).

Contexto da investigação e a suspeita sobre falhas na escolta - O empresário tinha recusado proteção do MP-SP, optando por contratar uma equipe privada de seguranças, composta por quatro policiais militares, que, no entanto, não estavam presentes no momento da execução. Em depoimentos, dois dos seguranças alegaram que um dos veículos apresentou defeito, enquanto o outro precisou se ausentar para deixar um dos ocupantes em um posto de combustível. Essa versão dos fatos, que levanta suspeitas, será um dos pontos principais na reunião entre as forças policiais.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) trabalha com a hipótese de que as falhas na escolta possam ter sido premeditadas, abrindo caminho para o ataque. A equipe da Polícia Federal, junto à Polícia Civil, deverá investigar mais a fundo o envolvimento de membros da segurança pública com esquemas internos da facção e a falta de proteção no dia do crime.

Impacto e próximos passos da investigação - O assassinato de Gritzbach é um episódio que revela a profundidade das relações entre o crime organizado e algumas camadas da segurança pública. A reunião entre a PF e a Polícia Civil será fundamental para definir rumos da investigação e fortalecer as ações contra o poder e a influência do PCC, que, como mencionou o promotor Lincoln Gakiya em entrevista, 'atua com uma estrutura similar à da máfia italiana dos anos 1990 e 2000'.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Quem é Tainara Fernandes, brasileira presa em Malta com R$ 802 mil em cocaína no estômago


Tainara Fernandes, 22, presa no Aeroporto Internacional de Malta, no sul da Europa, com 66 cápsulas de cocaína no estômago – Foto: Reprodução

A brasileira Tainara Fernandes, de 22 anos, foi presa no Aeroporto Internacional de Malta, no sul da Europa, com 66 cápsulas de cocaína no estômago. A droga, avaliada em 130 mil euros (cerca de R$ 802 mil), foi descoberta após a polícia local observar seu comportamento suspeito. A mulher havia chegado à Malta em um voo vindo de Barcelona, na Espanha, no domingo (3).

Segundo a polícia, a jovem tentou fugir ao perceber a aproximação dos agentes, mas foi rapidamente detida. Um exame de raio-X realizado no aeroporto confirmou a presença de drogas em seu corpo, com cápsulas escondidas no estômago e em outras áreas. Após isso, ela foi encaminhada ao Hospital Mater Dei para a remoção da substância.

Quem é Tainara Fernandes?

Natural de Goiás, Tainara já trabalhou como assessora na Secretaria de Assistência Social da prefeitura de Abadiânia, conforme informações do Portal da Transparência. A prefeitura informou que a jovem foi exonerada de seu cargo em 1º de novembro de 2024, deixando de ter vínculo com a administração municipal.
Tainara Fernandes posa em foto em frente a Torre Eiffel, 
em Paris – Foto: Reprodução 

Dias antes da prisão, a criminosa postou nas redes sociais um vídeo comemorando sua viagem a Barcelona, onde afirmava estar animada para “dar um rolê” na cidade. O vídeo chamou atenção após a divulgação de sua detenção em Malta, gerando repercussão nas redes da mulher, que foram restritas posteriormente.

A Polícia de Malta informou que a jovem foi abordada por volta das 11h devido aos “movimentos suspeitos” notados pelos agentes de segurança. Após o raio-X que revelou as cápsulas, Tainara foi presa formalmente sob a acusação de tráfico de drogas.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores declarou estar à disposição para prestar a assistência consular necessária à brasileira, embora detalhes específicos do caso não tenham sido divulgados devido a políticas de privacidade. Tainara permanece sob custódia, aguardando os desdobramentos legais.

Fonte: DCM

Bolsonaro celebrou conquista de Boulos; saiba qual


Jair Bolsonaro e Guilherme Boulos durante debate promovido pela Band nas eleições de 2018. Foto: reprodução

O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) viu uma de suas conquistas ser celebrada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em outubro, um gesto surpreendente, considerando que o psolista sempre foi visto como um dos principais adversários do ex-capitão e de seus aliados nas disputas eleitorais.

Esse apoio indireto de Bolsonaro ocorreu no contexto da eleição municipal de São Paulo, quando Boulos conseguiu vencer Pablo Marçal (PRTB) e avançou para o segundo turno contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).

O ex-presidente demonstrou alívio ao ver o psolista alcançar o segundo lugar na eleição, já que ele e seus aliados viam sua base nas redes sociais mais ameaçada do que nunca com a ascensão do ex-coach.

A celebração de Bolsonaro foi discreta, restrita ao círculo íntimo, mas expressava claramente sua satisfação com o resultado. Em conversas com aliados próximos, o ex-mandatário chegou a manifestar torcida por uma vitória de Boulos contra Marçal, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Fonte: DCM com informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo

O forte relato de Angélica sobre ter sido vítima de abuso: “Não sabia que era errado”


A apresentadora Angélica, que, recentemente, revelou ter sido vítima de abuso quando jovem – Foto: Reprodução

A apresentadora Angélica revelou que foi vítima de abuso, mas, na época, não conseguiu identificar o que era errado devido à falta de informação. A declaração foi feita durante uma conversa no programa “50 & Uns”, apresentado por ela e disponível no Globoplay. Na ocasião, a edição contou com a presença de Lázaro Ramos, Antonio Fagundes e Gil do Vigor.

Em seu relato, a comunicadora falou sobre a pressão da mídia em torno de sua imagem ao longo dos anos e como isso afetou sua percepção sobre desejo e sexualidade. “A imprensa me perguntava de sexo o tempo todo. Eu mesma sabia que não tinha o direito de falar de desejo. Eu servia para ser desejada, mas não para abrir a boca sobre esse assunto”, revelou. “Hoje eu tenho a consciência que sofri abuso, porque eu não sabia direito o que era sexo. Então não sabia o que era certo e errado”.

Atualmente, mãe de Joaquim, Benício e Eva, Angélica mantém um diálogo aberto com os filhos sobre sexo e segurança, buscando orientá-los e criar um ambiente de confiança. “Falar de sexo com os jovens é uma questão de segurança”, explicou a apresentadora.

Fonte: DCM

Folha publica artigo de Bolsonaro, que tentou golpe de Estado, sobre “democracia”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): ele tenta resgatar seu papel como líder da direita brasileira. Foto: reprodução

A Folha de S.Paulo publicou, nesta segunda-feira (11), um artigo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), protagonista da crise democrática que resultou na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, organizada por seus apoiadores.

No artigo, intitulado “Aceitem a democracia”, Bolsonaro busca resgatar sua relevância no cenário político brasileiro ao discutir o conceito de “democracia”. No texto, ele argumenta que as recentes vitórias eleitorais em diferentes países, especialmente nos Estados Unidos e na Argentina, com a ascensão de Donald Trump e Javier Milei, são reflexos de uma “onda conservadora” irreprimível.

Leia o artigo na íntegra:

Os ventos da democracia sopram com direção e sentido bem definidos. Na Argentina, no Brasil, nos Estados Unidos, a maioria dos eleitores escolhe candidatos, partidos e programas da direita. Alguns analistas e cientistas políticos, pouco confortáveis com as soberanas decisões populares, tentam apresentar muitos desses movimentos como se fossem uma guinada “ao centro”. Não é. Basta prestar atenção às propostas ultimamente aprovadas nas urnas.

Nos lugares onde o povo tem sido chamado a opinar, a maioria escolhe a ordem, o desenvolvimento, o progresso, a liberdade econômica, a liberdade de expressão, o respeito às famílias e à religião, o patriotismo. São as bandeiras que nós, da direita, vimos levantando há anos, mesmo sob graves ameaças autoritárias.

Nada consegue conter a onda conservadora. Nem a censura, nem os cancelamentos, nem o boicote econômico, nem as perseguições policiais, nem as longas, arbitrárias e injustas prisões.

A resistência e a resiliência da direita têm uma razão muito simples: nossas bandeiras, mesmo sob ataque do grosso dos veículos de comunicação e de seus jornalistas, expressam os sentimentos e anseios mais profundos da maioria da sociedade. E nenhuma medida administrativa ou repressiva tem sido capaz de modificar essa tendência. Pois, quando uma ideia ganha a alma do povo, é inútil tentar matá-la simplesmente por meio da violência.

A moda é nos acusar de inimigos da democracia. Mas quem mostra dificuldade de aceitar a democracia é a esquerda, quando a maioria do povo decide por caminhos diferentes do que ela gostaria. Basta olhar a reação da esquerda às suas derrotas.

Quando pode, como na Venezuela, simplesmente frauda, na caradura, o resultado eleitoral. Quando não, como agora no vitorioso retorno do presidente Donald Trump à Casa Branca, lamenta-se por ter permitido que seus adversários da direita disputem as eleições.

Esses são os que se apresentam como “democratas”, autonomeados “salvadores da democracia”, uma democracia que pisoteiam quando podem. Além do mais, vivem numa realidade paralela, ilhados dentro das suas bolhas, afastados do povo e dos trabalhadores que um dia disseram representar. São incapazes de compreender que não é possível, a não ser numa ditadura absoluta, impedir a manifestação da vontade popular, da qual os líderes são apenas portadores. Se suprimirem um líder, outro aparecerá.

E como têm aparecido líderes capazes de canalizar e expressar a vontade majoritária do povo!
Agora mesmo, nas nossas eleições para prefeitos e vereadores, os homens e as mulheres da direita invadiram democraticamente, pela força do voto, a arena política, num tsunami de afirmação poucas vezes visto. Nossos quadros, nos diversos partidos, surgem às dezenas, centenas. E onde estão os novos quadros da esquerda? Alguém sabe? Alguém viu? Não estão em lugar nenhum. O cenário da esquerda é de envelhecimento e desolação.

Até os seus porta-vozes menos alheios à realidade reconhecem.

Isso ocorre por uma razão muito simples: o jardim da política só floresce quando é irrigado pela vontade popular. Quando uma força política se desconecta do sentimento da maioria, é inevitável que definhe. Pode até resistir por um tempo à custa da repressão e do uso desavergonhado dos orçamentos públicos, mas seu destino está traçado. Está destinada à irrelevância, ou mesmo a desaparecer. Com quantas antigas potências do cenário político não vimos isso acontecer?

Cada um que faça suas escolhas. Nós, da direita, tão injustamente acusados de “extremismo”, continuaremos perseverando no caminho que sempre defendemos, o da liberdade e da democracia, entendida como o governo do povo.

Continuaremos nos esforçando para ouvir o povo e estar conectados aos anseios mais profundos da sociedade, mesmo quando estes não encontram espaço nos mecanismos tradicionais de formação da opinião pública.

E trabalharemos com a serenidade e a obstinação de quem se esforça todos os dias por um futuro melhor para as pessoas, para as famílias e para o nosso Brasil.

Fonte: DCM

Governo prepara pacote de concessões de rodovias para 2025, com contratos "enxutos" para atrair o setor privado

Estradas com menor fluxo terão contratos mais flexíveis e foco em manutenção. Novas concessões visam retorno rápido e pedágios acessíveis

(Foto: Governo do Estado de São Paulo)

 O governo Lula (PT) prepara um pacote de concessões de rodovias para 2025, adotando contratos “enxutos” para atrair o setor privado. As informações foram dadas pelo secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, em entrevista ao g1. Estão em estudo rodovias na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O plano inclui a redução de exigências contratuais e menor investimento inicial, com prazos de concessão mais curtos e retorno financeiro rápido, especialmente nas estradas com baixo fluxo de veículos, mas importantes para o transporte de cargas.

Santoro explicou que, em concessões tradicionais, duplicações e amplas obras de melhoria são exigidas, visando atender a um tráfego elevado. No entanto, nas estradas selecionadas para este modelo, o tráfego é menor, e as necessidades de duplicação são reduzidas. Esse modelo é pensado para garantir pedágios mais acessíveis aos usuários e maior viabilidade para os investidores.

As rodovias em análise incluem: 

• BR-393, “Rodovia do Aço”, no Rio de Janeiro
• BR-356 e rodovia estadual RJ-240, conectando o Porto do Açu a Minas Gerais
• BR-242 e BR-101 na Bahia
• Rodovias em Santa Catarina
• BR-040 em Goiás
• BR-262 em Minas Gerais e Espírito Santo

Contratos mais flexíveis e tarifas reduzidas - A iniciativa reduz o número de obrigações exigidas das concessionárias. Entre as principais mudanças, está a flexibilização para os serviços de resgate e manutenção, que não serão mais de responsabilidade integral das empresas. Em vez disso, esses custos poderão ser cobertos por seguradoras ou pelos próprios proprietários dos veículos envolvidos em acidentes, reduzindo os valores de pedágio. “Hoje, esse recurso é cobrado na tarifa, o que eleva o valor para todos. Sem essa cobrança, o projeto ganha viabilidade”, justificou Santoro.

O secretário detalhou que o investimento imediato será voltado para a recuperação e melhoria das rodovias, com foco em sinalização e correção de traçados. A ideia é oferecer um piso em boas condições, sem compromissos pesados de duplicação ou aumento de serviços.

Potenciais “gatilhos” para investimento adicional - Santoro acrescentou que alguns contratos poderão incluir “gatilhos” de investimento, ativados conforme o aumento do fluxo de tráfego. Essa medida visa evitar que o Estado arque com custos elevados e, ao mesmo tempo, garante que as melhorias atendam às demandas futuras, conforme a movimentação nas estradas. Em algumas concessões do Nordeste, por exemplo, o governo planeja uma injeção de recursos para evitar tarifas elevadas.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Inaugurado primeiro museu do Café do Brasil no leste da China

O museu apresenta de forma vívida a história de quase 300 anos de desenvolvimento da indústria cafeeira brasileira

Inaugurado primeiro museu do Café do Brasil no leste da China (Foto: Xinhua)

Agência Xinhua – O Museu do Café do Brasil foi inaugurado nesta sexta-feira na fábrica de torrefação da maior rede de cafeterias chinesa, Luckin Coffee, em Kunshan, Província de Jiangsu, no leste da China.

Como o primeiro museu temático do café brasileiro estabelecido na China, representantes da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil), do Consulado Geral do Brasil em Shanghai e das associações da indústria cafeeira participaram da cerimônia de inauguração.

O museu apresenta de forma vívida a história de quase 300 anos de desenvolvimento da indústria cafeeira brasileira e seus esforços incessantes para o desenvolvimento sustentável. O público pode conhecer através das exposições toda a cadeia de produção do café do Brasil, desde o plantio, processamento até a comercialização.

"O café brasileiro é sustentável e aberto ao mundo", disse no evento Jorge Viana, presidente da APEX-Brasil, expressando sua esperança de que o museu possa promover a difusão do café brasileiro de alta qualidade e da cultura cafeeira brasileira.

"O café se tornou um vínculo de amizade entre a China e o Brasil. Esperamos que através da cooperação com a indústria brasileira, possamos promover o café brasileiro de alta qualidade para o mercado chinês, reforçar o intercâmbio cultural bilateral, e impulsionar a cooperação da indústria cafeeira entre os dois países", afirmou Guo Jinyi, cofundador, presidente e CEO da Luckin Coffee.

Durante a visita à China do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, em junho deste ano, ele assinou memorandos de entendimento para a promoção do café brasileiro na Luckin Coffee. A empresa chinesa planeja comprar um total de cerca de 120 mil toneladas de grãos de café das regiões produtoras de café no Brasil neste ano e no próximo.

Segundo um relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, de 2023 a 2024, as exportações de grãos de café do Brasil para a China aumentaram 186,1% em relação ao período de 2022 a 2023 - o maior crescimento jamais registrado.

Fonte: Brasil 247 com Agência Xinhua