segunda-feira, 11 de novembro de 2024

‘Maduro é problema da Venezuela, não do Brasil’, diz Lula após aumento de ofensivas


Lula e Nicolás Maduro: petista disse que venezuelano não é um “problema” do Brasil. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que Nicolás Maduro, presidente reeleito da Venezuela, não é um “problema” para o Brasil. As declarações, feitas em entrevista à RedeTV!, que foi transmitida neste domingo (10), marcam o fim de um período em que o petista se manteve em silêncio sobre o tema.

Lula destacou que não deveria se “preocupar” com a situação interna da Venezuela, defendendo que Maduro é um “problema” exclusivo do povo venezuelano.

“Eu aprendi que a gente tem que ter muito cuidado quando a gente vai tratar de outros países e de outros presidentes. Eu acho que o Maduro é um problema da Venezuela, não é um problema do Brasil”, disse o presidente, que havia evitado se pronunciar sobre a relação com o país vizinho desde o início de uma série de ataques do governo venezuelano contra o Brasil.

Em resposta a uma pergunta do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que questionava se não era hora de o Brasil “ignorar” Maduro, Lula enfatizou que o foco deve ser no bem-estar do povo brasileiro.

“Eu quero que a Venezuela viva bem, que eles cuidem do povo com dignidade. Eu vou cuidar do Brasil, o Maduro cuida dele, o povo venezuelano cuida do Maduro, e eu cuido do Brasil. E vamos seguir em frente. Porque também não posso ficar me preocupando. Ora brigar com a Nicarágua, ora brigar com a Venezuela, ora brigar com não sei com quem. Tenho é que tentar brigar para fazer esse país dar certo”, afirmou o presidente.

Sobre a postura do Brasil nas recentes eleições venezuelanas, que foram amplamente contestadas internacionalmente, Lula relembrou a postura do país na época do pleito. A eleição, que foi vista como controversa por diversos países e organizações globais, culminou na reeleição de Maduro.

Em meio aos questionamentos sobre a transparência do processo eleitoral, o governo brasileiro, juntamente com a Colômbia e o México, pediu a divulgação das atas eleitorais e defendeu uma apuração imparcial dos votos. No entanto, como os órgãos venezuelanos não apresentaram os detalhes solicitados, o governo brasileiro não reconheceu a vitória de Maduro.

Ofensiva de Maduro contra o Brasil

Nos últimos meses, as relações entre Brasil e Venezuela passaram por uma série de tensões. O ponto de virada ocorreu em março deste ano, quando o Itamaraty expressou “preocupação” com o andamento do processo eleitoral na Venezuela, após a proibição da candidatura de uma oposição. Esse posicionamento foi considerado “intervencionista” pelo governo venezuelano.

Governo Maduro chama nota do Itamaraty sobre eleição de 'cinzenta' e 'intervencionista' – Mundo – CartaCapital
Nicolás Maduro: Lula disse que o venezuelano é um “problema” do país sul-americano. Foto: reprodução

Em julho, Maduro fez uma acusação sem provas, afirmando que as eleições brasileiras não eram auditadas. Essa declaração foi prontamente refutada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após as eleições na Venezuela, que também geraram controvérsias sobre sua legitimidade, o governo brasileiro optou por não reconhecer formalmente a vitória de Maduro.

A relação voltou a ser tensionada em outubro, quando a Venezuela não foi incluída na lista de países convidados a integrar o bloco BRICS, o qual reúne economias emergentes, incluindo o Brasil. O governo venezuelano classificou a exclusão como uma “agressão inexplicável”, com o Brasil sendo acusado de vetar a inclusão da Venezuela e da Nicarágua.

No final de outubro, a polícia venezuelana publicou uma imagem da bandeira brasileira acompanhada da frase “Quem se mete com a Venezuela se dá mal”, com uma silhueta que parecia se referir a Lula.

Em resposta, o Itamaraty emitiu uma nota oficial condenando o tom das declarações venezuelanas como “ofensivo”. O regime de Maduro também voltou a criticar o Brasil, acusando o governo brasileiro de realizar uma “agressão descarada e grosseira” contra o presidente venezuelano.

Post sombrio e ameaçador de Venezuela contra Lula é apagado | Mundo | Pleno.News
postagem feita pela Polícia Nacional Bolivariana da Venezuela com silhueta de Lula e mensagem provocativa ao Brasil. Foto: reprodução

Fonte: DCM

A reação de Moraes à vitória de Trump nos EUA


Trump e Moraes. Foto: reprodução

O ministro Alexandre de Moraes reagiu com sarcasmo e risos à vitória de Donald Trump, especialmente ao comentar os potenciais desafios que podem surgir para o Supremo Tribunal Federal (STF) com o retorno do republicano à Casa Branca.

Em particular, o magistrado fez observações sobre o risco de ter seu visto revogado pelas autoridades dos Estados Unidos.

Após a confirmação da vitória de Trump, Moraes iniciou uma conversa com seus colegas no STF sobre as reportagens publicadas pela imprensa brasileira, que alertavam sobre a possibilidade de ele ser impedido de viajar para os EUA.

O ministro abordou o tema de forma bem-humorada, minimizando qualquer chance de que isso realmente acontecesse, segundo um interlocutor disse à coluna de Malu Gaspar, do Globo.

Fonte: DCM

Disputa pela vice de Lula em 2026 incomoda Alckmin e o PSB

Vice-presidente gostaria de ter prioridade na formação da chapa

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

Os rumores de que o MDB e o PSD podem ser chamados a compor a chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições de 2026 estão gerando desconforto no PSB e no vice-presidente Geraldo Alckmin. A reportagem do Valor aponta que Alckmin, que se filiou ao PSB em 2022 para formar a "frente ampla" que ajudou a levar Lula de volta ao poder, está atento às movimentações políticas em torno da próxima disputa presidencial.

O desempenho das eleições municipais, que consagrou o MDB e o PSD como os partidos com maior número de prefeitos eleitos, aliado ao fraco resultado das siglas de esquerda, reforçou a percepção de que uma composição com essas legendas pode ser essencial para viabilizar a reeleição de Lula. Contudo, lideranças do PSB, como o presidente do partido, Carlos Siqueira, e o prefeito do Recife, João Campos, que deve assumir a presidência da legenda em breve, afirmam que o PSB não abrirá mão da vice.

Em entrevista ao programa Roda Viva, João Campos advertiu que “se houver mudança [na vice], pode desagradar muita gente”. Alckmin, por sua vez, tem evitado comentar amplamente o tema, afirmando a interlocutores que a discussão é precoce e que a decisão caberá exclusivamente a Lula. Fontes próximas ao vice-presidente destacam que ele se sente confiante na relação com Lula, ao contrário do MDB, que ainda carrega o estigma do impeachment de Dilma Rousseff em 2016.Carlos Siqueira destacou em declarações ao Valor que Alckmin teve um papel fundamental na eleição de Lula em 2022, quando formou a frente ampla que derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro por uma margem estreita. Essa importância, segundo ele, não pode ser subestimada.

No entanto, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, desempenha um papel ambíguo. Apesar de fazer parte do secretariado de Tarcísio de Freitas, potencial adversário de Lula em 2026, Kassab mantém ministros importantes no governo, como Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Carlos Fávaro (Agricultura). Ele tem defendido que Tarcísio não dispute a presidência, mesmo com Bolsonaro inelegível, alimentando especulações de que o PSD poderia integrar a chapa governista.

Entre os nomes do MDB cotados para a vice, destacam-se o governador do Pará, Helder Barbalho, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro dos Transportes, Renan Filho. Helder Barbalho, em particular, surge como um forte candidato devido à visibilidade que ganhou com a organização da COP30, evento que trouxe bilhões em investimentos federais para Belém e reforçou seu papel de liderança na região Norte.

Aliados de Helder reconhecem a ambição do governador em ocupar a vice-presidência, especialmente após dois mandatos consecutivos à frente do governo do Pará. Essa possibilidade agrada ao Planalto, que vê na candidatura de Barbalho uma forma de garantir votos na região Norte e reforçar a presença do MDB na chapa.

A figura de Alckmin, entretanto, divide opiniões no Palácio do Planalto. Enquanto alguns veem sua relevância para a manutenção da imagem de uma frente ampla como algo que já cumpriu seu papel, outros ainda consideram fundamental sua atuação como interlocutor com a indústria no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Críticos atribuem a ele parte das dificuldades de diálogo com o setor agropecuário, ainda majoritariamente alinhado ao bolsonarismo. Seus defensores argumentam que Alckmin mantém um diálogo com o setor agro empresarial não radical, e que a negociação com o agro bolsonarista é inviável.

Fonte: Brasil 247

“Lula faz um bom governo e deve ser apoiado", diz Sarney

Líder histórico do MDB, ex-presidente defende aliança com o presidente Lula em 2026

Lula, José Sarney e Geraldo Alckmin (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 Em entrevista exclusiva à jornalista Monica Gugliano, publicada pelo jornal Estado de S. Paulo, o ex-presidente da República José Sarney, uma das figuras mais influentes e longevas da política brasileira, defendeu a continuidade do apoio do MDB ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026, caso Lula opte por concorrer. A declaração de Sarney surge em meio a uma disputa interna no MDB, evidenciada pela posição divergente do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que se aproxima do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Sarney, que já foi adversário político de Lula e hoje se diz amigo pessoal do presidente, elogiou a gestão atual e ressaltou a relevância de manter a aliança. “Sou amigo pessoal do Lula, gosto muito dele. De maneira que, se o Lula for candidato, sou da opinião que nós devemos apoiar o Lula. E ele está fazendo um bom governo, não tá? Tá. Como sempre fez em outros mandatos”, afirmou Sarney. Segundo o ex-presidente, Lula representa a voz da classe trabalhadora e foi o líder que expandiu a participação de todas as camadas sociais no governo.

A posição de Sarney contrasta com a postura de Nunes, que, mesmo sendo do MDB, demonstrou apoio a Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Para Sarney, o partido tem atualmente uma posição de apoio informal ao governo, destacando a presença do MDB em ministérios estratégicos, como Planejamento, com Simone Tebet; Cidades, com Jader Filho; e Transportes, com Renan Filho. “O MDB tem três ministérios robustos entre as 37 pastas importantes... mas acontece que não há um apoio formal”, explicou Sarney, destacando que o alinhamento com Lula é resultado de diálogos contínuos.

O ex-presidente também comentou sobre a resiliência histórica do MDB, enfatizando sua importância na consolidação da democracia no Brasil. “Não teria sido feita a transição democrática, em 1985... e não haveria democracia no Brasil se não fosse o MDB”, afirmou. Ele relembrou o papel fundamental do partido na luta contra a ditadura militar e sua atuação na redemocratização do país, capitaneada por figuras como Ulysses Guimarães.

Questionado sobre a possibilidade de novas candidaturas no partido, como a de Pablo Marçal, Sarney preferiu manter uma postura de distanciamento. “Eu não posso entrar nessa coisa... Eu já estou na fase de estar olhando as coisas com uma certa isenção, de longe. Já estou muito velho para estar querendo influir ou participar diretamente, disso ou daquilo”, disse ele.

O ex-presidente destacou ainda a solidez do MDB frente ao desaparecimento de outros partidos ao longo das últimas décadas. Para Sarney, essa resistência é uma prova das raízes históricas do partido, que sempre esteve ao lado da democracia. “Muitos partidos desapareceram e o MDB está firme e forte... A luta do MDB foi a luta pela volta do regime democrático e nós tivemos parte nessa luta”, concluiu.

A fala de Sarney reforça as discussões internas no MDB sobre o futuro alinhamento político da sigla, principalmente à medida que se aproximam as eleições de 2026. O ex-presidente, mesmo com suas limitações de idade e afastamento da linha de frente, ainda exerce uma influência significativa e seu posicionamento pode impactar as decisões do partido em um momento crucial.

Fonte: Brasil 247

Mercado eleva novamente projeção de inflação para 2024

Mediana das expectativas para a inflação ao consumidor no Brasil este ano agora é de 4,62%, ante 4,59% na semana anterior

Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Reuters - Analistas consultados pelo Banco Central subiram pela sexta vez consecutiva sua projeção para a alta do IPCA neste ano, elevando também as expectativas para a inflação em 2025 e 2026 e para as cotações do dólar, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira.

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a mediana das expectativas para a inflação ao consumidor no Brasil este ano agora é de 4,62%, de 4,59% na semana anterior.

Para 2025, também houve aumento, o quarto em sequência, com a projeção do IPCA marcando alta de 4,10%, de 4,03% anteriormente. Os analistas também elevaram pela segunda vez seguida a conta para 2026, chegando a 3,65%, de 3,61%.

O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, com uma banda de 1,5 ponto percentual permitida para cima ou para baixo.

A mudança na previsão ocorre na esteira da divulgação de dados do IPCA de outubro na sexta-feira, que mostraram uma aceleração dos preços acima do esperado. A alta do índice foi de 0,56% no mês, de um avanço de 0,44% em setembro. Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento de 0,53%.

Nos 12 meses até outubro, o IPCA acumulou avanço de 4,76%, de 4,42% no mês anterior, deixando o índice acima do teto da meta de inflação para este ano e marcando o resultado mais elevado nessa base de comparação desde outubro do ano passado (4,82%).

Contribuindo para o aumento das expectativas de inflação, também está o acirramento das preocupações do mercado com o equilíbrio das contas públicas, com investidores na espera de medidas prometidas pelo governo para cumprir as regras do arcabouço fiscal.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento na previsão quanto ao preço do dólar ao fim deste ano, agora em 5,55 reais, de 5,50 reais há uma semana. Em 2025, a expectativa avançou para 5,48 reais, de 5,43 reais antes.

Para além dos fatores domésticos, o aumento nas previsões para o preço do dólar ocorrem depois da eleição presidencial dos Estados Unidos, que teve uma grande vitória do ex-presidente Donald Trump. Segundo analistas, as promessas do republicano para a economia, incluindo tarifas, têm potencial inflacionário, o que valorizaria a moeda norte-americana ao manter os juros elevados.

Em relação à expansão da economia, houve manutenção na expectativa para o crescimento do PIB neste ano em 3,10%. Em 2025, a economia brasileira deve crescer 1,94%, de 1,93% na previsão anterior.

Sobre a Selic, foi mantida a expectativa tanto para o fim deste quanto do próximo, com a taxa básica de juros indo a 11,75% em 2024 e a 11,50% em 2025.

Na quarta-feira, o Copom acelerou o ritmo de seu aperto monetário, elevando a Selic em 50 pontos-base, depois de uma alta de 25 pontos em setembro. A taxa agora está em 11,25%.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula pressiona Nísia a avançar com o PMAE, programa de acesso a especialistas no SUS

Avaliação é de que o PMAE pode ser o “novo Farmácia Popular” e a 'vitrine' do governo ao lado do Pé-de-Meia

Luiz Inácio Lula da Silva e Nísia Trindade (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Com o desafio de liderar o Ministério da Saúde em um período de forte cobrança por resultados e enfrentando críticas internas, a ministra Nísia Trindade se vê em uma posição delicada. Segundo informações d'O Globo, ela é pressionada pelo presidente Lula (PT) para que avance no programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE), visto como potencial “marca” de sua gestão. Simultaneamente, Nísia lida com a insatisfação de servidores da rede hospitalar federal do Rio de Janeiro, que questionam as recentes mudanças impostas na administração dos hospitais federais.

Lançado em abril com a meta de ampliar consultas e procedimentos especializados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o PMAE é uma das iniciativas que Lula pretende consolidar como um legado de seu atual mandato. A expectativa é de que o programa reduza as longas filas para diagnósticos e tratamentos especializados, agilizando o processo em até 60 dias em comparação aos atuais seis meses a um ano de espera. Com um orçamento inicial de R$ 1 bilhão, o programa ainda não foi implementado em todos os estados, mas já apresenta avanços em lugares como Pernambuco, Acre e São Paulo.

Nos bastidores, a pressão por resultados é intensa. Lula vem acompanhando a evolução do programa e se reuniu com Nísia para discutir o andamento da ação. A ministra e o secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, detalharam ao presidente as adesões estaduais e os procedimentos realizados até o momento. Apesar dos avanços, o calendário eleitoral de 2024 tem sido apontado como um fator que freia o avanço da iniciativa, sobretudo em estados onde a transição de gestão interfere nos processos.

Aos olhos de Lula, o PMAE tem o potencial de se tornar o “novo Farmácia Popular”, uma referência bem-sucedida de suas gestões anteriores. O presidente tem dado ao programa o mesmo peso do Pé-de-Meia. Especialistas, contudo, destacam que o PMAE enfrenta desafios, como a falta de médicos especialistas em determinadas áreas. A ginecologia, por exemplo, conta com mais de 22 mil médicos no SUS, mas áreas como oncologia pediátrica e cirurgia de cabeça e pescoço possuem menos de mil profissionais na rede pública.

O programa, que busca agilizar o acesso a especialidades como oftalmologia, ortopedia e cardiologia, também adota a telessaúde para alcançar regiões remotas do país. Ainda assim, o PMAE é apenas uma peça em um sistema que carece de reestruturações mais amplas, especialmente para enfrentar as desigualdades na distribuição de profissionais e de recursos entre as diferentes regiões brasileiras.

Enquanto isso, as medidas para reestruturar a rede hospitalar do Rio de Janeiro despertaram forte reação. Recentemente, servidores manifestaram descontentamento diante da decisão do ministério de transferir o Hospital do Andaraí para administração municipal e de passar o Complexo Hospitalar da UFRJ para a Ebserh, além de mudanças na gestão do Hospital Federal de Bonsucesso. Sindicatos denunciam o “fatiamento” das unidades, temendo que essas ações possam abrir portas para futuras privatizações na rede pública. Trindade, no entanto, minimiza as críticas, afirmando que a maioria dos servidores apoia as mudanças propostas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula diz que não é mais visto como inimigo da bancada ruralista

"O agronegócio nunca recebeu tanto dinheiro quanto no governo desse 'comunista', que eles tratam assim", disse o presidente

Lula (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em entrevista ao podcast PODK Liberados, apresentado pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF), que não é mais visto como um "inimigo" pela bancada ruralista no Congresso Nacional. "Eles estão ficando mais sustentáveis e ambientalistas. Correm o risco de não conseguir vender sua soja, vender sua carne", disse o petista. A entrevista, de acordo com o Estadão Conteúdo, foi gravada na quarta-feira (6) e exibida pela RedeTV! e no YouTube na noite deste domingo (10).

Lula destacou que o agronegócio brasileiro nunca recebeu tanto investimento quanto durante seu governo. "O agronegócio nunca recebeu tanto dinheiro quanto no governo desse 'comunista', que eles tratam assim", afirmou. Além disso, o presidente ressaltou que a relação com o Congresso como um todo melhorou. "Vocês nos ajudaram a chegar onde chegamos", disse Lula aos senadores. "Estamos aprovando tudo." Ele também enfatizou que considera normal o fato de algumas propostas serem rejeitadas pelos parlamentares.

A relação entre o governo Lula e a bancada ruralista passou por altos e baixos nos últimos meses. Em setembro, o presidente criticou o uso de agrotóxicos no país e buscou dialogar com a bancada ruralista, afirmando que queria descobrir "quem é sério e quem não é sério" dentro do setor. No entanto, em dezembro, o governo vetou trechos de um projeto de lei que flexibilizava o uso de agrotóxicos, o que gerou críticas da bancada ruralista.

Apesar dessas divergências, o presidente Lula tem buscado estreitar os laços com o agronegócio, reconhecendo sua importância para a economia brasileira. Recentemente, o governo anunciou investimentos significativos no setor, visando modernização e sustentabilidade. Além disso, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem atuado como interlocutor entre o governo e a bancada ruralista.

Fonte: Brasil 247 com Estadão Conteúdo

Lula: "a economia vai dar certo porque o povo está participando do crescimento"

Presidente ressalta aumento de empregos, valorização do salário mínimo e necessidade de proteção ambiental

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em uma entrevista concedida ao programa "Podk Liberados", da RedeTV, neste domingo (10), o presidente Lula (PT) enfatizou o foco de seu governo em promover um crescimento econômico sustentável, com fortalecimento do emprego formal e incentivo aos pequenos e médios empreendedores. A conversa foi conduzida pelos senadores Jorge Kajuru e Leila Barros, que exploraram com o presidente pontos essenciais para a recuperação e desenvolvimento da economia brasileira. Lula destacou o empenho da administração em assegurar que o crescimento econômico beneficie toda a população, especialmente os mais necessitados. “A economia vai dar certo porque o povo está participando do crescimento desse país”, ressaltou, abordando políticas voltadas tanto para os mais vulneráveis quanto para a classe média.

Lula frisou ainda a importância de deixar um legado positivo para a sociedade brasileira, com mais oportunidades educacionais e melhores condições de trabalho. “O legado que quero deixar é o da autoestima do povo brasileiro”, afirmou, enfatizando seu desejo de que o brasileiro tenha acesso à educação de qualidade e ao emprego digno. Essa perspectiva é, segundo ele, uma chave para a construção de um país mais próspero e equilibrado.

Na entrevista, o presidente trouxe números que reforçam a solidez de sua visão para o Brasil, lembrando o impacto da valorização do salário mínimo, que, ao colocar mais renda na mão do trabalhador, aquece o consumo e fortalece a economia em sua totalidade. Lula relembrou como o aumento do poder de compra, desde sua primeira gestão, representou uma mudança significativa no cotidiano dos brasileiros. "Quando o salário mínimo cresce, é dinheiro distribuído, é gente consumindo mais, comércio vendendo, fábrica fabricando”, destacou.

◉ Empreendedores e a economia formal - Outro tema de destaque foi o apoio aos pequenos e médios empreendedores, uma das vertentes fundamentais para o desenvolvimento da economia. “Temos que cuidar dos pequenos e médios empreendedores individuais", afirmou Lula, referindo-se aos brasileiros que optam pelo trabalho autônomo e pela independência financeira. Ele mencionou a necessidade de um apoio governamental que incentive o crescimento desse setor, garantindo as condições para que esses empreendedores possam prosperar.

◉ Segurança e federalismo - Lula também se debruçou sobre a segurança pública, área que, segundo ele, requer um esforço conjunto entre as esferas federal e estadual. "O Governo Federal não quer se intrometer nos estados”, esclareceu, reforçando o desejo de cooperação para que os cidadãos possam viver em um ambiente seguro e com menos violência, seja nas periferias ou nos centros urbanos. Para ele, essa abordagem integrada pode combater a criminalidade de forma eficaz e preservar a tranquilidade das comunidades.

◉ Transição energética e proteção ambiental - A pauta ambiental também recebeu grande destaque na fala do presidente. Lula ressaltou a importância do Brasil no cenário global de transição energética, afirmando que o país tem o potencial de se tornar um exemplo para o mundo, com sua diversidade de fontes de energia limpa, como a solar, eólica, biomassa e o hidrogênio verde. “Vamos fazer muita energia solar, eólica, biomassa e hidrogênio verde”, afirmou, reafirmando o compromisso de seu governo com a sustentabilidade e a preservação da Amazônia.

Com a decisão de sediar a COP30 em Belém, no Pará, o presidente vê uma oportunidade de elevar a voz da Amazônia, promovendo a preservação das florestas e chamando a atenção para a necessidade de manutenção desses ecossistemas como um ativo essencial para a sobrevivência do planeta. Para ele, “o mundo rico precisa pagar” pelo impacto ambiental causado ao longo dos anos, enquanto os países em desenvolvimento devem ser incentivados a manter suas florestas de pé.

Parceria com o Congresso e apoio do setor produtivo - Lula destacou ainda a cooperação com o Congresso na aprovação de pautas importantes, especialmente na área ambiental. Ele frisou que o setor produtivo, incluindo agricultores e pecuaristas, está cada vez mais consciente da necessidade de preservar o meio ambiente, uma mudança de postura que, segundo ele, tem sido bem recebida no legislativo.

Fonte: Brasil 247

Morto no Aeroporto de Guarulhos, empresário denunciou roubo de policiais e conexão com PCC

Antônio Vinicius expôs relações com o PCC e ameaças de morte, em delação com o Ministério Público. Detalhes do caso revelam extorsão, atentado e execução

Execução no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Reprodução/TV Globo)

O empresário Antônio Vinicius, ex-corretor imobiliário com ligações com o crime organizado, teve sua história de delação e conflito com o Primeiro Comando da Capital (PCC) revelada pelo programa Fantástico, da Rede Globo. Em audiência exclusiva à qual o programa teve acesso, Vinicius relatou ameaças, um atentado e o sequestro que sofreu de membros da facção, enquanto aguardava julgamento por suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro para o grupo criminoso. A reportagem também destacou uma série de denúncias contra policiais, apontando para um suposto roubo de bens de luxo pertencentes ao empresário.

Vinicius revelou detalhes sobre sua relação com Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", integrante do PCC assassinado em 2021. O empresário negou envolvimento no crime, mas admitiu ter colaborado com a facção para lavar dinheiro por meio de transações imobiliárias, onde intermediava negócios entre membros do grupo e utilizava nomes de familiares como laranjas. O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), ofereceu ao empresário um acordo de delação premiada. Em troca de proteção, ele passou a colaborar com informações sobre o esquema de lavagem de dinheiro da facção, expondo também os perigos que enfrentava ao romper com a organização.

Durante o processo de delação, Vinicius foi alvo de um atentado em seu apartamento no dia de Natal de 2023. Em meio às ameaças, recusou-se a ingressar no Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita), insistindo em uma escolta policial particular, o que não foi possível, conforme explicou o promotor de Justiça do GAECO, Lincoln Gakiya.

Em um novo depoimento, Vinicius também denunciou supostos abusos cometidos por policiais civis durante sua primeira prisão. Segundo ele, investigadores roubaram R$ 20 mil em dinheiro e uma coleção de relógios de sua residência, sendo que parte dos relógios foi vista posteriormente nas redes sociais de um dos policiais. O Ministério Público confirmou que a Corregedoria da Polícia Civil está investigando essas denúncias, agora integradas ao acordo de delação do empresário.

No momento de sua execução, na sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, Antônio Vinicius retornava de Maceió ao lado de sua namorada, levando consigo joias avaliadas em cerca de R$ 1 milhão, supostamente obtidas como pagamento de uma dívida. Em meio a um tumulto no aeroporto, ele foi abordado e morto a tiros, em uma cena que chocou os presentes e levantou dúvidas sobre a possível conexão entre o crime e as informações que ele detinha. “Ele era um arquivo vivo”, declarou Lincoln Gakiya, prometendo que o Ministério Público seguirá acompanhando as investigações até que se chegue à resolução do caso.

A Polícia Civil informou que armas encontradas próximas ao aeroporto estão em perícia para identificar uma possível ligação com o ataque, enquanto os seguranças de Vinicius, todos policiais militares, foram afastados temporariamente de suas funções.

Fonte: Brasil 247

Executivos redefinem sucesso com equilíbrio entre vida e carreira

Autoconhecimento e maturidade impulsionam líderes a buscar uma vida profissional mais alinhada ao bem-estar pessoal

(Foto: Freepik)

Executivos experientes estão repensando a relação entre carreira e vida pessoal, buscando equilíbrio entre ambição e bem-estar. Com o tempo, muitos líderes passam a valorizar uma abordagem mais consciente para suas jornadas profissionais, onde o sucesso inclui não apenas metas alcançadas, mas uma conexão mais profunda com seus valores e motivações pessoais.

De acordo com uma pesquisa da Deloitte, 61% dos executivos atualmente priorizam o bem-estar como um valor central, enquanto 84% colocam a saúde mental, física e financeira entre suas principais prioridades. Esses números refletem uma tendência de profissionais que buscam uma integração maior entre suas vidas pessoal e profissional, promovendo uma visão de sucesso que transcende a simples conquista de metas corporativas.

A estrategista de negócios Andrea Eboli, com mais de 25 anos de carreira, observa essa mudança como uma conquista de maturidade. “O amadurecimento leva a uma visão mais ampla do que significa realmente ter sucesso. Não se trata mais apenas de resultados, mas de viver de forma alinhada aos próprios valores, buscando equilíbrio entre as esferas da vida”, afirma Eboli. Esse novo olhar valoriza o tempo como um recurso precioso, abrindo espaço para que executivos reconsiderem suas escolhas e priorizem atividades que favoreçam seu bem-estar.

Executivos que adotam essa visão relatam que seu estilo de liderança evolui para algo mais humano e acolhedor. Eboli reforça que essa abordagem é benéfica tanto para os líderes quanto para suas equipes. “Liderar com uma perspectiva de vida integral cria uma conexão mais próxima com a equipe e promove um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo,” explica.

Fonte: Brasil 247

Polícia Civil deflagra operação contra manipulação de resultados da Série B do Campeonato Carioca de 2024

Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) estão cumprindo 11 mandados de busca e apreensão contra os suspeitos envolvidos no esquema

Polícia Civil (Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta segunda-feira (11) a “Operação VAR”, com o objetivo de combater a manipulação de resultados na Série B do Campeonato Carioca de 2024. Segundo a CNN Brasil, agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) estão cumprindo 11 mandados de busca e apreensão contra os suspeitos envolvidos no esquema fraudulento.

Entre os alvos da operação está Willian Rogatto, conhecido como "Rei do Rebaixamento", que foi preso pela Interpol na última sexta-feira (8), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado, Rogatto revelou que lucrou mais de R$ 300 milhões com a manipulação de partidas.

A investigação, de acordo com a reportagem, teve início a partir de uma denúncia da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que alertou sobre fraudes em diversos jogos. A polícia aponta um confronto específico como um dos casos mais relevantes. Em uma partida, um clube vencia por 3×1 no primeiro tempo, mas sofreu uma virada no segundo tempo, perdendo por 5×3. O resultado, que gerou grandes ganhos em casas de apostas na Ásia, levantou fortes suspeitas de manipulação.

Além disso, os envolvidos estão sendo investigados também por lavagem de dinheiro. As ordens de busca e apreensão foram expedidas pelo Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, e estão sendo cumpridas em locais como Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Vila Valqueire e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, além do Estado de São Paulo.

As investigações seguem com foco no combate à manipulação de resultados e à lavagem de dinheiro no cenário das apostas esportivas.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Tarcísio amplia agenda de privatizações e inclui área social

Além da área social, os novos projetos de privatizações incluem rodovias, mobilidade urbana, água e energia

Tarcísio de Freitas em leilão de privatização de serviços escolares (Foto: Paulo Pinto ABR)

O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), elevou a meta de privatizações e concessões até o final de seu mandato, informa a jornalista Raquel Landim, do UOL. As novas vendas incluem rodovias, mobilidade urbana, água, energia e social. Até 2026, o governo pretende arrecadar R$500 bilhões em privatizações. A meta anterior era de R$400 bilhões.

A lista de projetos de privatizações vai de rodovias, trens, metrôs, piscinões, a Sabesp, até a infraestrutura de escolas, o centro administrativo do governo paulista, loterias, parques, habitação, e a fundação Casa, que abriga menores infratores. Entre os parques que podem ser concedidos à iniciativa privada, estão, por exemplo, o Parque da Juventude, na Zona Norte, o Parque Ecológico da Guarapiranga, na Zona Sul, e o Parque Ecológico Tietê, na Zona Leste.

As privatizações são consideradas as principais bandeiras da gestão de Tarcísio à frente do estado. No entanto, este movimento é considerado politicamente arriscado, já que pesquisas mostram que menos da metade da população brasileira é a favor da venda de estatais. Segundo um estudo feito pelo Datafolha em 2023, 38% apoiavam essa iniciativa.

Segundo Luciana Chong, diretora do Instituto Datafolha, concessões em áreas que impactam diretamente a vida das pessoas são muito arriscadas politicamente. “As concessões de projetos em áreas mais próximas da vida das pessoas, como escolas ou cemitérios, são apostas arriscadas, porque os custos aumentam rápido e os benefícios só vem no longo prazo", disse.

Ela também afirma que, no caso do estado de São Paulo, experiências recentes com privatizações, como o caso da Enel, podem ter piorado a imagem desta política entre a sociedade. "Essa pesquisa (Datafolha) foi realizada, no entanto, antes dos apagões da Enel na capital paulista, que podem ter mudado a percepção no Estado sobre as privatizações".

Além disso, as privatizações também podem gerar protestos contrários, como foi no caso da privatização da infraestrutura das escolas promovida por Tarcísio no final de outubro. Na ocasião, os manifestantes foram contidos pela Polícia Militar, gerando críticas de que o governo seria “truculento”.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Empresas utilizam tecnologia para acelerar processos seletivos e garantir contratações qualificadas

Plataforma transforma recrutamento e facilita a busca por talentos qualificados

Carteira de Trabalho Digital (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com o crescimento da demanda por profissionais especializados, empresas têm recorrido a soluções digitais para simplificar processos seletivos e alcançar candidatos mais alinhados às suas necessidades. Plataformas de recrutamento online, como bancos de talentos, estão ganhando espaço por oferecer uma divulgação rápida de vagas e facilitar a triagem de currículos, tornando o processo seletivo mais ágil e eficiente.

Uma pesquisa da revista Gestão e Sociedade revela que o uso de tecnologia no recrutamento contribui para economizar tempo e gerir informações de candidatos de forma mais eficaz. A centralização de dados e a automação de etapas reduzem custos e ampliam a eficiência do processo, o que ajuda empresas a focarem em avaliações estratégicas, sem se perderem em tarefas administrativas.

Alisson Souza, CEO da Abler, uma startup de tecnologia para recursos humanos, destaca a importância dos bancos de talentos digitais. “As empresas conseguem acessar profissionais com diversas habilidades, acelerando a busca por perfis adequados ao mercado. Nossa plataforma, por exemplo, conta com mais de 7 milhões de profissionais cadastrados, o que facilita as contratações”, afirma Souza, enfatizando que a tecnologia aproxima empresas de talentos com maior precisão.

A simplificação das candidaturas também é um diferencial das plataformas online, que tornam o processo acessível e intuitivo para os candidatos. Souza reforça que esse sistema permite atrair profissionais realmente engajados. Além disso, a visibilidade das vagas aumenta com integrações em redes sociais e portais especializados, ampliando o alcance e garantindo que as oportunidades cheguem aos candidatos mais qualificados.

Fonte: Brasil 247

Lula reage ao avanço da extrema direita e cobra ministros por políticas para a classe média

Avaliação do Planalto é de que as iniciativas do governo estão voltadas apenas para os mais pobres

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 22/07/2024 REUTERS/Andressa Anholete (Foto: Andressa Anholete)

Diante de um cenário político que revelou crescimento da força dos partidos de direita, o presidente Lula (PT) redobrou esforços para fortalecer a conexão com a classe média brasileira. Com a aprovação do governo em queda neste segmento, como aponta pesquisa da Quaest, o Planalto tenta agora avançar em políticas públicas voltadas para micro e pequenos empreendedores, além de ampliar o alcance de programas de bolsas educacionais, como o Pé-de-Meia. A informação foi divulgada pelo O Globo, destacando os planos do governo para atrair novos apoiadores e garantir a recuperação de popularidade em segmentos intermediários de renda.

A pesquisa, publicada em setembro, revelou que a reprovação a Lula na faixa de renda entre dois e cinco salários mínimos subiu para 46%, um aumento em comparação aos 38% registrados em agosto do ano anterior. No contexto de uma classe média estimada em 43% da população pelo Ministério de Desenvolvimento Social, o governo enxerga a necessidade urgente de consolidar políticas que ultrapassem o atendimento aos mais pobres, ampliando também o crédito e os incentivos para outros estratos sociais.

Entre as principais estratégias está a facilitação do crédito a juros reduzidos para pequenos empreendedores, com o programa Acredita liderado pelo ministro Márcio França. A linha de crédito, que oferece financiamentos de até R$ 150 mil, agora utiliza canais de comunicação mais acessíveis, como o WhatsApp, para atingir o público-alvo de forma mais direta. França afirma que a intenção é responder a uma percepção de desamparo por parte dessa classe média, que enxerga um desequilíbrio entre os benefícios sociais destinados às faixas mais baixas de renda e as suas próprias necessidades.

Além do crédito, o programa Pé-de-Meia, vinculado ao Ministério da Educação, surge como outra frente de ação. Inicialmente voltado para estudantes de baixa renda, o governo estuda expandir sua abrangência para todos os alunos do ensino médio em escolas públicas. A expansão poderia beneficiar cerca de 2 milhões de estudantes, mas ainda enfrenta desafios orçamentários, sobretudo num momento em que a equipe econômica intensifica os cortes de gastos.

Aos olhos de interlocutores de Lula, as políticas públicas voltadas ao público de baixa renda são fundamentais, mas insuficientes para garantir o apoio da classe média. O Planalto, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), também visa estimular a exportação entre micro e pequenas empresas. Jorge Viana, à frente da Apex, firmou convênios com entidades empresariais e o Sebrae, visando a capacitação e incentivo à exportação, especialmente para cooperativas e microempresas das regiões Norte e Nordeste.

O avanço dessas políticas, porém, enfrenta entraves. A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, uma das promessas de campanha, segue em suspenso, dependente dos ajustes fiscais. De forma semelhante, a regulamentação dos motoristas de aplicativo enfrenta resistência, com o Ministério do Trabalho sem previsão de votação no Congresso para o projeto que visa garantir direitos a esses profissionais.

Em uma tentativa de suavizar as críticas ao governo, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, recentemente, limitar os juros do rotativo do cartão de crédito, estabelecendo um teto de 100% sobre os valores em aberto. Para Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais, o PT tem um desafio: dialogar com trabalhadores que recebem entre dois e dez salários mínimos, uma faixa que tem demonstrado insatisfação com as atuais políticas do partido.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Precatórios devem superar R$ 265 bilhões até 2029 e municípios se mobilizam por PEC que pode adiar pagamentos

Frente Parlamentar Mista de Precatórios, que conta com mais de 200 parlamentares, se articula para criar um marco regulatório

Moedas de reais (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o total de precatórios a ser pago pela União, estados e municípios pode alcançar R$ 265,6 bilhões até 2029. Os números, segundo a Folha de S. Paulo, foram apresentados na última sexta-feira (8) durante o 1º Congresso Brasileiro de Precatórios e se referem a estimativas de dezembro de 2023, com previsão de atualização até o final deste ano.

As dívidas acumuladas por estados e municípios são expressivas, e muitos gestores se veem pressionados a buscar alternativas para evitar o colapso financeiro. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66 de 2023, que está sendo debatida no Congresso, promete ser uma das principais estratégias para adiar mais uma vez o pagamento dessas obrigações. Recentemente, a PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, e sua aprovação final pode trazer um alívio temporário para os entes federativos.

Precatórios são valores devidos pelo poder público resultantes de decisões judiciais, sendo pagos após o trânsito em julgado das ações, quando não há mais possibilidade de recurso. No caso da União, precatórios são devidos para dívidas superiores a 60 salários mínimos, o que atualmente equivale a R$ 84.720.

O montante de precatórios é concentrado na União, que, segundo o CNJ, somava R$ 57,6 bilhões em débitos até o final de 2023. A fila de pagamentos federais, porém, está em dia, após o pagamento de valores atrasados referentes aos anos de 2022, 2023 e 2024. Em contrapartida, estados e municípios enfrentam dificuldades para honrar suas dívidas. No caso dos estados, a dívida totaliza R$ 118,6 bilhões, e nos municípios, R$ 89,3 bilhões. O estado de São Paulo é o maior devedor, com R$ 34,6 bilhões, enquanto os municípios paulistas somam R$ 57,6 bilhões.

A situação financeira em São Paulo é particularmente preocupante. Em muitas cidades, como na capital, a quitação dos precatórios de 2009 ainda está em andamento, o que significa uma fila de espera de 15 anos. A cidade está priorizando o pagamento dos precatórios mais antigos, mas os gestores locais admitem que há dificuldades em manter os pagamentos em dia até 2029, o que aumenta a pressão por reformas, como a PEC 66.

A PEC 66 propõe uma reestruturação na forma de pagamento dos precatórios, com a possibilidade de definir limites com base na receita corrente líquida dos municípios e estados. A medida pode permitir maior flexibilidade, com novos percentuais de comprometimento com dívidas, oferecendo uma saída para o problema financeiro.

Enquanto isso, em São Paulo, uma alternativa já praticada é a negociação de precatórios com deságio, ou seja, o credor abre mão de parte do valor total para receber antecipadamente. O secretário de Justiça da Prefeitura de São Paulo, Fernando José da Costa, afirmou que os credores podem optar por essas negociações, mas os acordos variam de acordo com o tempo de espera do precatório e o perfil do credor. Quanto mais recente o precatório, maior o deságio.

No entanto, a venda da expectativa de crédito, uma prática em que o credor antecipa o recebimento do precatório através de negociação com o setor privado, também é comum. Para Costa, é fundamental que o credor faça cálculos cuidadosos antes de optar por qualquer acordo.

A procuradora-geral do Estado de São Paulo, Inês Maria dos Santos Coimbra, comentou que as mudanças nas regras do CNJ, exigindo a vinculação de cada CPF ou CNPJ a um precatório, resultaram em um aumento significativo nos números de precatórios no estado. Em 2019, eram 7.229, e em 2020, esse número saltou para 27.961. Além disso, a redução no valor das Ordens de Pequeno Valor (OPVs), instituída em 2019, prejudicou ainda mais o processo de quitação dessas dívidas.

Para tentar amenizar a situação, está sendo estudada uma reformulação nas regras de acordos, com a meta de reduzir o prazo de quitação para até seis meses após o fechamento do acordo. A previsão também é aumentar o valor das OPVs, o que poderia acelerar o pagamento de precatórios de baixo valor.

Em meio a esse cenário, a Frente Parlamentar Mista de Precatórios, que conta com mais de 200 parlamentares, se articula para criar um marco regulatório para os precatórios, com o objetivo de proporcionar maior clareza e eficiência na gestão desses pagamentos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lula diz que vencerá mercado novamente e cobra participação de Legislativo e Judiciário em ajuste fiscal

"Nós não podemos mais jogar, toda vez que você tem que cortar alguma coisa, em cima do ombro das pessoas mais necessitadas", disse o presidente Lula

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista que foi ao ar na noite de domingo que vencerá o mercado financeiro mais vez e cobrou participação dos Poderes Legislativo e Judiciário nas medidas de contenção de gastos para ajustar as contas públicas do país.

Em entrevista à RedeTV!, Lula disparou contra o mercado financeiro, afirmando que seus agentes atuam com "gana especulativa" e "com uma certa hipocrisia".

"Eu vejo o mercado falar bobagem todo o dia. Sabe, eu não acredito nisso não, porque eu venci eles uma vez e vou vencer outra vez. A economia vai dar certo porque o povo está participando do crescimento desse país", afirmou Lula na entrevista, na qual não quis adiantar medidas de contenção de gastos que vêm sendo discutidas nas últimas semanas dentro do governo e cujo anúncio vem sendo aguardado com grande ansiedade pelo mercado financeiro.

"Eu não posso adiantar porque a gente ainda não concluiu o pacote. Eu estou num processo de discussão muito sério com o governo, porque eu conheço bem o discurso do mercado, conheço a gana especulativa do mercado e eu às vezes acho que o mercado age com uma certa hipocrisia", disparou o presidente.

Lula disse ainda que o custo do ajuste nas contas não pode recair sobre as pessoas mais necessitadas e questionou se parlamentares estariam dispostos a cortar os recursos de suas emendas ao Orçamento para contribuir com o ajuste fiscal.

O presidente falou também em "excessos" do Judiciário ao defender que o esforço para equilibrar as contas precisa ser dos Três Poderes.

"Nós não podemos mais jogar, toda vez que você tem que cortar alguma coisa, em cima do ombro das pessoas mais necessitadas. Eu quero saber o seguinte, se eu fizer um corte de gastos pra diminuir a capacidade de investimento do orçamento, a pergunta que eu faço é a seguinte: o Congresso vai aceitar reduzir as emendas de deputados e senadores para contribuir?", questionou.

"É uma responsabilidade do Poder Executivo, é uma responsabilidade do Poder Judiciário. Eu quero saber se também estão dispostos a abdicar daquilo que é excessivo, eu quero saber se o Congresso está disposto também a fazer o corte de gastos. Porque aí fica uma parceria, um cumplicidade para que todo mundo faça o sacrifício necessário para a gente colocar a economia em ordem."

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Plano de deportação de Trump afeta brasileiros e eleva tensão entre indocumentados

Especialista aponta que imigrantes ilegais enfrentam risco maior, enquanto qualificados podem preencher vagas estratégicas

Donald Trump (Foto: REUTERS/Jonathan Drake)

Com a proposta de deportação massiva de imigrantes ilegais anunciada pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, especialistas em imigração indicam que brasileiros sem documentação enfrentarão desafios ainda maiores. O CEO da Viva América, empresa de consultoria de imigração para brasileiros, Rodrigo Costa, explica ao UOL que imigrantes com visto válido, seja de trabalho ou de estudo, terão menos com o que se preocupar. "O grande desafio da imigração é manter seu status válido", pontua Costa, esclarecendo que a segurança de muitos depende diretamente da manutenção de um visto ativo.

Para os que vivem em situação irregular, no entanto, a realidade é diferente. "Imigrantes não documentados vão sofrer pressão real", afirma Costa, referindo-se aos brasileiros que entraram no país com visto de turista ou ilegalmente, mas permaneceram em território norte-americano além do tempo permitido. Essa situação se agrava, segundo ele, diante das políticas prometidas por Trump, que preveem um controle mais rígido de fronteiras e aumento das deportações.

Ainda assim, o especialista ressalta que trabalhadores qualificados continuam sendo fundamentais para setores estratégicos dos Estados Unidos. Segundo ele, há uma demanda crescente nas áreas de tecnologia, engenharia, energia, logística e saúde, onde o mercado interno não consegue preencher todas as vagas com cidadãos americanos. "Hoje há um número de vagas de trabalho disponíveis aqui nos Estados Unidos que não conseguem ser preenchidas por americanos", afirma. "E a única maneira de se preencher essas vagas de trabalho é através do imigrante qualificado".

A plataforma do Partido Republicano, com políticas restritivas para imigração ilegal, vem acompanhada de uma postura pragmática quanto à importância do trabalho qualificado. Com as recentes vitórias do partido em diversas eleições locais, a expectativa é que o mercado de trabalho se abra ainda mais para profissionais estrangeiros qualificados.

Ademais, Trump tem se mostrado favorável à concessão do "green card" para estudantes estrangeiros que se formarem nos Estados Unidos, uma proposta polêmica, mas que pode beneficiar milhares de brasileiros que buscam uma carreira no país. Em uma entrevista recente, ele declarou que esses profissionais deveriam receber um green card assim que obtivessem o diploma, sugerindo uma abertura estratégica para imigrantes qualificados.

Enquanto a situação dos indocumentados se complica, o cenário ainda abre oportunidades para brasileiros qualificados, desde que estejam dispostos a investir em capacitação e cumprir rigorosamente as exigências dos vistos.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

PT, PDT, PSOL e movimentos sociais lançam manifesto contra cortes sociais em ajuste

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), que preparam pacote de ajuste fiscal. Foto: Diogo Zacarias/MF

Neste domingo (10), movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda divulgaram um manifesto criticando as propostas de ajuste fiscal dos ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento. O documento alerta para o impacto dessas medidas sobre políticas públicas fundamentais, como saúde, educação e infraestrutura, além de destacar os prejuízos aos trabalhadores, aposentados e programas de investimento do país.

De acordo com o manifesto, as medidas de ajuste ameaçam diretamente os direitos conquistados e expõem a pressão de setores privilegiados da sociedade sobre o governo. “Essas ações representam um retrocesso que atinge, sobretudo, os mais vulneráveis, comprometendo o acesso a serviços essenciais e minando o desenvolvimento sustentável”, afirma o texto. 
Leia na íntegra:

MERCADO FINANCEIRO E MÍDIA NÃO PODEM DITAR AS REGRAS PARA O PAÍS

Temos acompanhado, com crescente preocupação, notícias e editoriais na mídia que têm o objetivo de constranger o governo federal a cortar “estruturalmente” recursos orçamentários e outras fontes de financiamento de políticas públicas voltadas para a saúde, a educação, os trabalhadores, aposentados e idosos, bem como os programas de investimento na infraestrutura para o crescimento do país.

São pressões inaceitáveis que partem de uma minoria privilegiada por isenções de impostos e desonerações injustas e indecentes; dos que manipulam a fixação das maiores taxas de juros do planeta e que chantageiam o governo e o país, especulando com o dólar e nas bolsas de valores.

No momento em que o governo federal, eleito para reconstruir o país, vem obtendo resultados significativos na recuperação do nível de emprego, do salário e da renda da população, tais avanços são apresentados como pretexto para forçar ainda mais a elevação da taxa básica de juros, quando o país e suas forças produtivas demandam exatamente o contrário: mais crédito e mais investimento para fazer a economia girar.

O poder financeiro, os mercados e seus porta-vozes na mídia agitam o fantasma de uma inexistente crise fiscal, quando o que estamos vivendo é a retomada dos fundamentos econômicos, destruídos pelo governo anterior. Onde estavam esses críticos quando Bolsonaro e Guedes romperam os orçamentos públicos e a credibilidade do Brasil? Onde estavam quando a inflação caminhava para 12%?

Agora querem cortar na carne da maioria do povo, avançando seu facão sobre conquistas históricas como o reajuste real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e ao BPC, o seguro-desemprego, os direitos do trabalhador sobre o FGTS, os pisos constitucionais da Saúde e da Educação.

E nada falam sobre o maior responsável pelo crescimento da dívida pública, que é a taxa de juros abusiva e crescente. Nada falam sobre as desonerações de setores que lucram muito sem gerar empregos, inclusive a mídia; a imoral isenção de impostos sobre lucros e dividendos nem sobre a recusa de taxar grandes fortunas, por parte de uma maioria do Congresso que se apropria de fatias cada vez maiores do Orçamento.

Chega de hipocrisia e de chantagem! Cortar recursos de quem precisa do Estado e dos investimentos públicos só vai levar o país de volta a um passado de exclusão e injustiça que os movimentos sociais e o povo lutam há tempos, todos os dias, para transformar numa sociedade melhor e mais justa.

Assinam:

• Frente Brasil Popular
• Frente Povo sem Medo
• MST
• MTST
• CUT
• INTERSINDICAL
• CONTAG
• CNTE
• CONTEE
• CMP
• MTC
• INESC
• MBP
• MPA
• MNU
• MAM
• MMM
• Sem Direitos
• Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
• PT
• PDT
• PSOL
• PCDOB
• Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento – IFFD
• Rede MMT Brasil
• Transforma Unicamp
• Subverta
• Fogo no Pavio
• Sindicato dos Servidores De Ciencia, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública – ASFOC/SN
• Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social – CNTSS
• Federação Nacional das/os Assistentes Sociais
• CANDACES
• Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil – FENAPSI
• Federação Nacional dos Psicólogos
• Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais – Abecs
• Fineduca assina
• ABGLT
• Rua
• Juventude Manifesta
• Resistência
• ANPAE
• FNPE
• Confederação Sindical Educação dos Países de Língua Portuguesa – CPLP

Fonte: DCM