segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Empresas utilizam tecnologia para acelerar processos seletivos e garantir contratações qualificadas

Plataforma transforma recrutamento e facilita a busca por talentos qualificados

Carteira de Trabalho Digital (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com o crescimento da demanda por profissionais especializados, empresas têm recorrido a soluções digitais para simplificar processos seletivos e alcançar candidatos mais alinhados às suas necessidades. Plataformas de recrutamento online, como bancos de talentos, estão ganhando espaço por oferecer uma divulgação rápida de vagas e facilitar a triagem de currículos, tornando o processo seletivo mais ágil e eficiente.

Uma pesquisa da revista Gestão e Sociedade revela que o uso de tecnologia no recrutamento contribui para economizar tempo e gerir informações de candidatos de forma mais eficaz. A centralização de dados e a automação de etapas reduzem custos e ampliam a eficiência do processo, o que ajuda empresas a focarem em avaliações estratégicas, sem se perderem em tarefas administrativas.

Alisson Souza, CEO da Abler, uma startup de tecnologia para recursos humanos, destaca a importância dos bancos de talentos digitais. “As empresas conseguem acessar profissionais com diversas habilidades, acelerando a busca por perfis adequados ao mercado. Nossa plataforma, por exemplo, conta com mais de 7 milhões de profissionais cadastrados, o que facilita as contratações”, afirma Souza, enfatizando que a tecnologia aproxima empresas de talentos com maior precisão.

A simplificação das candidaturas também é um diferencial das plataformas online, que tornam o processo acessível e intuitivo para os candidatos. Souza reforça que esse sistema permite atrair profissionais realmente engajados. Além disso, a visibilidade das vagas aumenta com integrações em redes sociais e portais especializados, ampliando o alcance e garantindo que as oportunidades cheguem aos candidatos mais qualificados.

Fonte: Brasil 247

Lula reage ao avanço da extrema direita e cobra ministros por políticas para a classe média

Avaliação do Planalto é de que as iniciativas do governo estão voltadas apenas para os mais pobres

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 22/07/2024 REUTERS/Andressa Anholete (Foto: Andressa Anholete)

Diante de um cenário político que revelou crescimento da força dos partidos de direita, o presidente Lula (PT) redobrou esforços para fortalecer a conexão com a classe média brasileira. Com a aprovação do governo em queda neste segmento, como aponta pesquisa da Quaest, o Planalto tenta agora avançar em políticas públicas voltadas para micro e pequenos empreendedores, além de ampliar o alcance de programas de bolsas educacionais, como o Pé-de-Meia. A informação foi divulgada pelo O Globo, destacando os planos do governo para atrair novos apoiadores e garantir a recuperação de popularidade em segmentos intermediários de renda.

A pesquisa, publicada em setembro, revelou que a reprovação a Lula na faixa de renda entre dois e cinco salários mínimos subiu para 46%, um aumento em comparação aos 38% registrados em agosto do ano anterior. No contexto de uma classe média estimada em 43% da população pelo Ministério de Desenvolvimento Social, o governo enxerga a necessidade urgente de consolidar políticas que ultrapassem o atendimento aos mais pobres, ampliando também o crédito e os incentivos para outros estratos sociais.

Entre as principais estratégias está a facilitação do crédito a juros reduzidos para pequenos empreendedores, com o programa Acredita liderado pelo ministro Márcio França. A linha de crédito, que oferece financiamentos de até R$ 150 mil, agora utiliza canais de comunicação mais acessíveis, como o WhatsApp, para atingir o público-alvo de forma mais direta. França afirma que a intenção é responder a uma percepção de desamparo por parte dessa classe média, que enxerga um desequilíbrio entre os benefícios sociais destinados às faixas mais baixas de renda e as suas próprias necessidades.

Além do crédito, o programa Pé-de-Meia, vinculado ao Ministério da Educação, surge como outra frente de ação. Inicialmente voltado para estudantes de baixa renda, o governo estuda expandir sua abrangência para todos os alunos do ensino médio em escolas públicas. A expansão poderia beneficiar cerca de 2 milhões de estudantes, mas ainda enfrenta desafios orçamentários, sobretudo num momento em que a equipe econômica intensifica os cortes de gastos.

Aos olhos de interlocutores de Lula, as políticas públicas voltadas ao público de baixa renda são fundamentais, mas insuficientes para garantir o apoio da classe média. O Planalto, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), também visa estimular a exportação entre micro e pequenas empresas. Jorge Viana, à frente da Apex, firmou convênios com entidades empresariais e o Sebrae, visando a capacitação e incentivo à exportação, especialmente para cooperativas e microempresas das regiões Norte e Nordeste.

O avanço dessas políticas, porém, enfrenta entraves. A ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, uma das promessas de campanha, segue em suspenso, dependente dos ajustes fiscais. De forma semelhante, a regulamentação dos motoristas de aplicativo enfrenta resistência, com o Ministério do Trabalho sem previsão de votação no Congresso para o projeto que visa garantir direitos a esses profissionais.

Em uma tentativa de suavizar as críticas ao governo, o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, recentemente, limitar os juros do rotativo do cartão de crédito, estabelecendo um teto de 100% sobre os valores em aberto. Para Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais, o PT tem um desafio: dialogar com trabalhadores que recebem entre dois e dez salários mínimos, uma faixa que tem demonstrado insatisfação com as atuais políticas do partido.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Precatórios devem superar R$ 265 bilhões até 2029 e municípios se mobilizam por PEC que pode adiar pagamentos

Frente Parlamentar Mista de Precatórios, que conta com mais de 200 parlamentares, se articula para criar um marco regulatório

Moedas de reais (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o total de precatórios a ser pago pela União, estados e municípios pode alcançar R$ 265,6 bilhões até 2029. Os números, segundo a Folha de S. Paulo, foram apresentados na última sexta-feira (8) durante o 1º Congresso Brasileiro de Precatórios e se referem a estimativas de dezembro de 2023, com previsão de atualização até o final deste ano.

As dívidas acumuladas por estados e municípios são expressivas, e muitos gestores se veem pressionados a buscar alternativas para evitar o colapso financeiro. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66 de 2023, que está sendo debatida no Congresso, promete ser uma das principais estratégias para adiar mais uma vez o pagamento dessas obrigações. Recentemente, a PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, e sua aprovação final pode trazer um alívio temporário para os entes federativos.

Precatórios são valores devidos pelo poder público resultantes de decisões judiciais, sendo pagos após o trânsito em julgado das ações, quando não há mais possibilidade de recurso. No caso da União, precatórios são devidos para dívidas superiores a 60 salários mínimos, o que atualmente equivale a R$ 84.720.

O montante de precatórios é concentrado na União, que, segundo o CNJ, somava R$ 57,6 bilhões em débitos até o final de 2023. A fila de pagamentos federais, porém, está em dia, após o pagamento de valores atrasados referentes aos anos de 2022, 2023 e 2024. Em contrapartida, estados e municípios enfrentam dificuldades para honrar suas dívidas. No caso dos estados, a dívida totaliza R$ 118,6 bilhões, e nos municípios, R$ 89,3 bilhões. O estado de São Paulo é o maior devedor, com R$ 34,6 bilhões, enquanto os municípios paulistas somam R$ 57,6 bilhões.

A situação financeira em São Paulo é particularmente preocupante. Em muitas cidades, como na capital, a quitação dos precatórios de 2009 ainda está em andamento, o que significa uma fila de espera de 15 anos. A cidade está priorizando o pagamento dos precatórios mais antigos, mas os gestores locais admitem que há dificuldades em manter os pagamentos em dia até 2029, o que aumenta a pressão por reformas, como a PEC 66.

A PEC 66 propõe uma reestruturação na forma de pagamento dos precatórios, com a possibilidade de definir limites com base na receita corrente líquida dos municípios e estados. A medida pode permitir maior flexibilidade, com novos percentuais de comprometimento com dívidas, oferecendo uma saída para o problema financeiro.

Enquanto isso, em São Paulo, uma alternativa já praticada é a negociação de precatórios com deságio, ou seja, o credor abre mão de parte do valor total para receber antecipadamente. O secretário de Justiça da Prefeitura de São Paulo, Fernando José da Costa, afirmou que os credores podem optar por essas negociações, mas os acordos variam de acordo com o tempo de espera do precatório e o perfil do credor. Quanto mais recente o precatório, maior o deságio.

No entanto, a venda da expectativa de crédito, uma prática em que o credor antecipa o recebimento do precatório através de negociação com o setor privado, também é comum. Para Costa, é fundamental que o credor faça cálculos cuidadosos antes de optar por qualquer acordo.

A procuradora-geral do Estado de São Paulo, Inês Maria dos Santos Coimbra, comentou que as mudanças nas regras do CNJ, exigindo a vinculação de cada CPF ou CNPJ a um precatório, resultaram em um aumento significativo nos números de precatórios no estado. Em 2019, eram 7.229, e em 2020, esse número saltou para 27.961. Além disso, a redução no valor das Ordens de Pequeno Valor (OPVs), instituída em 2019, prejudicou ainda mais o processo de quitação dessas dívidas.

Para tentar amenizar a situação, está sendo estudada uma reformulação nas regras de acordos, com a meta de reduzir o prazo de quitação para até seis meses após o fechamento do acordo. A previsão também é aumentar o valor das OPVs, o que poderia acelerar o pagamento de precatórios de baixo valor.

Em meio a esse cenário, a Frente Parlamentar Mista de Precatórios, que conta com mais de 200 parlamentares, se articula para criar um marco regulatório para os precatórios, com o objetivo de proporcionar maior clareza e eficiência na gestão desses pagamentos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lula diz que vencerá mercado novamente e cobra participação de Legislativo e Judiciário em ajuste fiscal

"Nós não podemos mais jogar, toda vez que você tem que cortar alguma coisa, em cima do ombro das pessoas mais necessitadas", disse o presidente Lula

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista que foi ao ar na noite de domingo que vencerá o mercado financeiro mais vez e cobrou participação dos Poderes Legislativo e Judiciário nas medidas de contenção de gastos para ajustar as contas públicas do país.

Em entrevista à RedeTV!, Lula disparou contra o mercado financeiro, afirmando que seus agentes atuam com "gana especulativa" e "com uma certa hipocrisia".

"Eu vejo o mercado falar bobagem todo o dia. Sabe, eu não acredito nisso não, porque eu venci eles uma vez e vou vencer outra vez. A economia vai dar certo porque o povo está participando do crescimento desse país", afirmou Lula na entrevista, na qual não quis adiantar medidas de contenção de gastos que vêm sendo discutidas nas últimas semanas dentro do governo e cujo anúncio vem sendo aguardado com grande ansiedade pelo mercado financeiro.

"Eu não posso adiantar porque a gente ainda não concluiu o pacote. Eu estou num processo de discussão muito sério com o governo, porque eu conheço bem o discurso do mercado, conheço a gana especulativa do mercado e eu às vezes acho que o mercado age com uma certa hipocrisia", disparou o presidente.

Lula disse ainda que o custo do ajuste nas contas não pode recair sobre as pessoas mais necessitadas e questionou se parlamentares estariam dispostos a cortar os recursos de suas emendas ao Orçamento para contribuir com o ajuste fiscal.

O presidente falou também em "excessos" do Judiciário ao defender que o esforço para equilibrar as contas precisa ser dos Três Poderes.

"Nós não podemos mais jogar, toda vez que você tem que cortar alguma coisa, em cima do ombro das pessoas mais necessitadas. Eu quero saber o seguinte, se eu fizer um corte de gastos pra diminuir a capacidade de investimento do orçamento, a pergunta que eu faço é a seguinte: o Congresso vai aceitar reduzir as emendas de deputados e senadores para contribuir?", questionou.

"É uma responsabilidade do Poder Executivo, é uma responsabilidade do Poder Judiciário. Eu quero saber se também estão dispostos a abdicar daquilo que é excessivo, eu quero saber se o Congresso está disposto também a fazer o corte de gastos. Porque aí fica uma parceria, um cumplicidade para que todo mundo faça o sacrifício necessário para a gente colocar a economia em ordem."

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Plano de deportação de Trump afeta brasileiros e eleva tensão entre indocumentados

Especialista aponta que imigrantes ilegais enfrentam risco maior, enquanto qualificados podem preencher vagas estratégicas

Donald Trump (Foto: REUTERS/Jonathan Drake)

Com a proposta de deportação massiva de imigrantes ilegais anunciada pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, especialistas em imigração indicam que brasileiros sem documentação enfrentarão desafios ainda maiores. O CEO da Viva América, empresa de consultoria de imigração para brasileiros, Rodrigo Costa, explica ao UOL que imigrantes com visto válido, seja de trabalho ou de estudo, terão menos com o que se preocupar. "O grande desafio da imigração é manter seu status válido", pontua Costa, esclarecendo que a segurança de muitos depende diretamente da manutenção de um visto ativo.

Para os que vivem em situação irregular, no entanto, a realidade é diferente. "Imigrantes não documentados vão sofrer pressão real", afirma Costa, referindo-se aos brasileiros que entraram no país com visto de turista ou ilegalmente, mas permaneceram em território norte-americano além do tempo permitido. Essa situação se agrava, segundo ele, diante das políticas prometidas por Trump, que preveem um controle mais rígido de fronteiras e aumento das deportações.

Ainda assim, o especialista ressalta que trabalhadores qualificados continuam sendo fundamentais para setores estratégicos dos Estados Unidos. Segundo ele, há uma demanda crescente nas áreas de tecnologia, engenharia, energia, logística e saúde, onde o mercado interno não consegue preencher todas as vagas com cidadãos americanos. "Hoje há um número de vagas de trabalho disponíveis aqui nos Estados Unidos que não conseguem ser preenchidas por americanos", afirma. "E a única maneira de se preencher essas vagas de trabalho é através do imigrante qualificado".

A plataforma do Partido Republicano, com políticas restritivas para imigração ilegal, vem acompanhada de uma postura pragmática quanto à importância do trabalho qualificado. Com as recentes vitórias do partido em diversas eleições locais, a expectativa é que o mercado de trabalho se abra ainda mais para profissionais estrangeiros qualificados.

Ademais, Trump tem se mostrado favorável à concessão do "green card" para estudantes estrangeiros que se formarem nos Estados Unidos, uma proposta polêmica, mas que pode beneficiar milhares de brasileiros que buscam uma carreira no país. Em uma entrevista recente, ele declarou que esses profissionais deveriam receber um green card assim que obtivessem o diploma, sugerindo uma abertura estratégica para imigrantes qualificados.

Enquanto a situação dos indocumentados se complica, o cenário ainda abre oportunidades para brasileiros qualificados, desde que estejam dispostos a investir em capacitação e cumprir rigorosamente as exigências dos vistos.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

PT, PDT, PSOL e movimentos sociais lançam manifesto contra cortes sociais em ajuste

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), que preparam pacote de ajuste fiscal. Foto: Diogo Zacarias/MF

Neste domingo (10), movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda divulgaram um manifesto criticando as propostas de ajuste fiscal dos ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Simone Tebet, do Planejamento. O documento alerta para o impacto dessas medidas sobre políticas públicas fundamentais, como saúde, educação e infraestrutura, além de destacar os prejuízos aos trabalhadores, aposentados e programas de investimento do país.

De acordo com o manifesto, as medidas de ajuste ameaçam diretamente os direitos conquistados e expõem a pressão de setores privilegiados da sociedade sobre o governo. “Essas ações representam um retrocesso que atinge, sobretudo, os mais vulneráveis, comprometendo o acesso a serviços essenciais e minando o desenvolvimento sustentável”, afirma o texto. 
Leia na íntegra:

MERCADO FINANCEIRO E MÍDIA NÃO PODEM DITAR AS REGRAS PARA O PAÍS

Temos acompanhado, com crescente preocupação, notícias e editoriais na mídia que têm o objetivo de constranger o governo federal a cortar “estruturalmente” recursos orçamentários e outras fontes de financiamento de políticas públicas voltadas para a saúde, a educação, os trabalhadores, aposentados e idosos, bem como os programas de investimento na infraestrutura para o crescimento do país.

São pressões inaceitáveis que partem de uma minoria privilegiada por isenções de impostos e desonerações injustas e indecentes; dos que manipulam a fixação das maiores taxas de juros do planeta e que chantageiam o governo e o país, especulando com o dólar e nas bolsas de valores.

No momento em que o governo federal, eleito para reconstruir o país, vem obtendo resultados significativos na recuperação do nível de emprego, do salário e da renda da população, tais avanços são apresentados como pretexto para forçar ainda mais a elevação da taxa básica de juros, quando o país e suas forças produtivas demandam exatamente o contrário: mais crédito e mais investimento para fazer a economia girar.

O poder financeiro, os mercados e seus porta-vozes na mídia agitam o fantasma de uma inexistente crise fiscal, quando o que estamos vivendo é a retomada dos fundamentos econômicos, destruídos pelo governo anterior. Onde estavam esses críticos quando Bolsonaro e Guedes romperam os orçamentos públicos e a credibilidade do Brasil? Onde estavam quando a inflação caminhava para 12%?

Agora querem cortar na carne da maioria do povo, avançando seu facão sobre conquistas históricas como o reajuste real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e ao BPC, o seguro-desemprego, os direitos do trabalhador sobre o FGTS, os pisos constitucionais da Saúde e da Educação.

E nada falam sobre o maior responsável pelo crescimento da dívida pública, que é a taxa de juros abusiva e crescente. Nada falam sobre as desonerações de setores que lucram muito sem gerar empregos, inclusive a mídia; a imoral isenção de impostos sobre lucros e dividendos nem sobre a recusa de taxar grandes fortunas, por parte de uma maioria do Congresso que se apropria de fatias cada vez maiores do Orçamento.

Chega de hipocrisia e de chantagem! Cortar recursos de quem precisa do Estado e dos investimentos públicos só vai levar o país de volta a um passado de exclusão e injustiça que os movimentos sociais e o povo lutam há tempos, todos os dias, para transformar numa sociedade melhor e mais justa.

Assinam:

• Frente Brasil Popular
• Frente Povo sem Medo
• MST
• MTST
• CUT
• INTERSINDICAL
• CONTAG
• CNTE
• CONTEE
• CMP
• MTC
• INESC
• MBP
• MPA
• MNU
• MAM
• MMM
• Sem Direitos
• Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
• PT
• PDT
• PSOL
• PCDOB
• Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento – IFFD
• Rede MMT Brasil
• Transforma Unicamp
• Subverta
• Fogo no Pavio
• Sindicato dos Servidores De Ciencia, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública – ASFOC/SN
• Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social – CNTSS
• Federação Nacional das/os Assistentes Sociais
• CANDACES
• Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil – FENAPSI
• Federação Nacional dos Psicólogos
• Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais – Abecs
• Fineduca assina
• ABGLT
• Rua
• Juventude Manifesta
• Resistência
• ANPAE
• FNPE
• Confederação Sindical Educação dos Países de Língua Portuguesa – CPLP

Fonte: DCM

domingo, 10 de novembro de 2024

Os bastidores da saída do colunista Guilherme Amado do portal Metrópoles

Entenda como aconteceu a saída do jornalista que atuava há anos no portal

Guilherme Amado (Foto: Reprodução)

Agenda do Poder - Um dos mais competentes colunistas do jornalismo brasileiro, Guilherme Amado foi demitido, no último sábado, do Metrópoles. O desligamento está relacionado à dupla atuação profissional do jornalista. Sem autorização expressa da direção do portal, Amado passou a produzir regularmente análises para o ICL Notícias, do economista Eduardo Moreira. A CEO do Metrópoles, Lilian Tahan, entendeu que houve quebra de confiança, exonerando-o sumariamente.

A gota d’água que fez transbordar o limite da condescendência possível com o profissional decorreu de um erro de sua equipe, que postou no Metrópoles nota preparada para o ICL, incluindo a logomarca do concorrente. A ato falho foi considerado intolerável.

A fatídica nota, acompanhada de um vídeo, versava sobre a relação entre Bolsonaro e Trump, uma especulação sobre a desimportância do capitão na lista de prioridades do presidente eleito dos Estados Unidos.

Os contratos no Metrópoles não têm cláusula de exclusividade mas prevalece na direção o entendimento de que os profissionais da Casa só podem colaborar com outra publicação de modo pontual e mediante autorização explícita do comando da redação. Amado não era um colaborador eventual; ele já fazia parte da equipe do site concorrente.

Ao anunciar a despedida, nas redes sociais, o jornalista fez agradecimentos a Lilian e aos integrantes de sua equipe e aproveitou a oportunidade para dizer a ex-chefe que sua dupla atuação profissional nada tinha de velado.

“Vou aproveitar pra me dedicar à biografia da Gal Costa, que venho fazendo pra @cialetras, e sigo me divertindo com os amigos do @ICLNoticias, onde estou há três anos todos os dias com análises, como todos sabem”.

Na noite deste domingo, Guilherme Amado enviou a nota abaixo ao 247:

Meu contrato com o Metrópoles não previa exclusividade para nenhum veículo, pelo contrário: tinha liberdade para fazer TV, rádio, atuar em quaisquer meios ou canais. Não havia obrigação de avisar ou consultar o Metrópoles sobre a participação. Entretanto, afirmo que o Metrópoles foi comunicado, sim, das minhas participações no ICL. Em junho de 2023, numa reunião em que estava a chefia, eu e outra colega do Metrópoles, eu disse que estava no ICL. A chefia ouviu e seguimos no assunto da reunião, que era outro. Reforçando: havia uma testemunha de que a chefia tinha ciência. Portanto, nem no quesito contratual nem no ético houve quebra de confiança alguma.

Participo do ICL tal qual diversos profissionais do Metrópoles participaram de outros programas de YouTube. Toda a redação sabia e nem poderia ser diferente. O ICL tem a maior audiência do Youtube brasileiro todas as manhãs. Eu entro ao vivo, diariamente, há quase três anos. Não tem como ninguém não saber disso.

Sobre a publicação do vídeo do ICL na minha coluna do Metrópoles. Por algum bug do site do Metrópoles, até hoje não explicado pelo site nem resolvido por dificuldades técnicas, foi publicado na quarta-feira (6/11) um vídeo de minha participação no ICL na véspera. Quando eu vi, imediatamente comuniquei a TI e solicitei a remoção, o que, por questões técnicas ainda não aconteceu. Estranhamente, a TI não encontrou nenhum vestígio desse material no site. Solicitei a remoção porque não teria sentido publicar algo do ICL em outro veículo. Certamente trata-se se um erro de tecnologia e não de um lapso meu ou de minha equipe porque nenhum de nós sobe vídeos do ICL em nenhum lugar. Minha equipe do Metrópoles porque trabalha para o Metrópoles e eu porque não operacionalizo nada no ICL. Minha participação lá se restringe a me conectar no horário combinado, fazer minha análise e desconectar. Não caberia cogitar, portanto, um descuido em uma tarefa que nunca realizo.

Por fim, não fui demitido. Minha empresa presta serviços ao Metrópoles — forma de contratação que justamente me dá autonomia para eu ter essa independência e foi uma exigência minha ao deixar meu antigo veículo.

Fui muito feliz no Metrópoles. A redação comandada por Lilian Tahan, Priscilla Borges, Otto Vale e Márcia Delgado produz um site ágil e inspirador que fez eu e minha equipe sempre termos todas as condições pra entregar o bom jornalismo que entregamos. Agradeço a eles por esses anos.

Fonte: Brasil 247 com Agenda do Poder

Votação contra escala 6×1: web desenterra falas de Bolsonaro contra direitos trabalhistas

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em meio a votação da Câmara dos Deputados contra a escala 6×1 de trabalho, internautas desenterraram falas de Jair Bolsonaro no programa de João Kleber, da RedeTV.

Lá, o político comentou sobre ser contra aumento de direitos trabalhistas.

“Hoje em dia, Kleber, é muito difícil ser patrão em nosso país”, disse. “Ainda vamos chegar ao dia em que o trabalhador vai ter que decidir menos encargos trabalhistas em emprego ou emprego sem encargos trabalhistas”.

Bolsonaro também destacou que foi o único parlamentar a votar contra todos os direitos trabalhistas das empregadas domésticas. “Eu fui o único parlamentar que votou, nos dois turnos, contra todos os direitos trabalhistas empregados na Doméstica”. Segundo ele, “quanto mais direito você quer dar para alguém, pior fica”.

O inelegível também criticou as obrigações financeiras impostas aos empregadores, dizendo que eles estão sendo forçados a usar seu patrimônio pessoal para cumprir compromissos trabalhistas.

“Eu vejo companheiros empresários sendo obrigados a se fazer de patrimônio para honrar compromissos trabalhistas, exatamente para não ficar devendo no mercado”, afirmou. Segundo ele, a obrigatoriedade de gastar mais com atividades culturais, como teatro e cinema, “é um crime o que aprovaram aqui”, refletindo sua visão de que o sistema de encargos trabalhistas prejudica a economia.

Em meio à repercussão dessas declarações, Bolsonaro ainda alertou para o crescente número de ações trabalhistas no país, apontando que “vai acabar mais um país com 4 milhões de ações trabalhistas”.

Confira o vídeo:


Nath Finanças rebate críticas a escala

Influenciadora digital e produtora de conteúdo sobre finanças, Nath Finanças usou sua conta no X (antigo Twitter) para rebater as críticas de que os empresários seriam os mais prejudicados pela escala 6 por 1.

“Sou empresária e dirijo uma empresa de pequeno porte, empregando mais de 30 pessoas direta e indiretamente. Faturamento de milhões. Todos os funcionários trabalham em uma escala de 5×2, o que não prejudicou o faturamento. Pelo contrário, a produtividade só aumenta. A meta é implementar uma escala de 4×3 nos próximos anos na minha empresa. Por isso sou a favor do Fim da escala 6×1”, comentou.

Fonte: DCM

Flamengo vence Atlético-MG e fica com título da Copa do Brasil


Equatoriano Plata marca golaço para garantir triunfo do Rubro-Negro

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© Reuters/Cris Mattos/Direitos Reservados

O Flamengo garantiu o título da Copa do Brasil após derrotar o Atlético-MG por 1 a 0, na tarde deste domingo (10) em Belo Horizonte, em partida que foi transmitida ao vivo pela Rádio Nacional. Esta é a quinta oportunidade na qual o Rubro-Negro leva para casa o troféu da competição, após vencer em 1990, 2006, 2013 e 2022.


O Rubro-Negro ficou com o título porque, na partida de ida da decisão, no último domingo (3) no estádio do Maracanã, triunfou por 3 a 1.

Pressão inicial

Precisando marcar gols para buscar o título da Copa do Brasil, a equipe comandada pelo técnico argentino Gabriel Milito criou as melhores oportunidades de marcar. A primeira surgiu logo aos 4 minutos, com chute de primeira de Zaracho, que desviou em Wesley antes de ir para fora.

Nove minutos depois o goleiro Rossi teve que trabalhar para defender forte cobrança de falta do atacante Hulk. Aos 18 minutos o camisa 7 deu novamente trabalho ao goleiro do Flamengo ao acertar uma pancada da entrada da área.

Aos 24 o Flamengo conseguiu criar uma boa oportunidade, quando Wesley avançou pela direita e cruzou para Arrascaeta, que, de peixinho, acabou finalizando por cima do gol defendido por Everson. Mas a oportunidade mais clara de marcar foi do Galo. Aos 35 minutos Rossi e Pulgar erraram dentro da área e a bola ficou com Paulinho, que, com muita liberdade, finalizou, mas o goleiro do Rubro-Negro conseguiu se recuperar e fazer a defesa.

Um minuto depois o Flamengo chegou a criar um ótimo contra-ataque, mas Lyanco fez falta para matar a jogada, que poderia terminar em gol. O zagueiro foi punido com cartão amarelo, enquanto os flamenguistas pediram a expulsão do defensor.

Plata decisivo

Após o intervalo o técnico Gabriel Milito lançou sua equipe de vez no ataque, colocando o centroavante Alan Kardec no lugar do volante Otávio. E a mudança fez efeito rápido, com o Galo construindo boas oportunidades com Gustavo Scarpa, aos 8 minutos, e com Hulk, aos 14.

Porém, a mudança do Atlético deu ao Flamengo mais espaço para atacar, e quem mais aproveitou essas oportunidades foi Bruno Henrique, que, na volta do intervalo, substituiu um Gabigol que pouco fez na partida. Aos 17 minutos o atacante do Rubro-Negro teve grande oportunidade de marcar quando ficou cara a cara com Everson para bater por cobertura. Mas o goleiro do Galo conseguiu segurar.

Três minutos depois a bola sobrou para Michael, que, com muita liberdade, tentou driblar Everson, mas o goleiro do Galo se recuperou no lance e conseguiu tomar o domínio da bola. Diante de um Flamengo perigoso nos contra-ataques, o Atlético pouco conseguia fazer, e viu o adversário chegar com perigo em mais uma oportunidade, aos 35 minutos, quando Everson mais uma vez brilhou para fazer uma grande defesa, desta vez de Alex Sandro.

Após inúmeras tentativas o Rubro-Negro finalmente conseguiu ser eficiente em um contra- ataque, aos 37 minutos. Bruno Henrique lançou Plata, o equatoriano partiu em grande velocidade desde o campo de defesa de sua equipe, driblando Saravia no caminho, e bateu por cobertura para superar Everson.


No momento do gol, torcedores do Galo atiraram objetos na direção dos jogadores do Flamengo, entre eles uma bomba que explodiu próxima de Plata. A partida ficou então interrompida por cerca de oito minutos.

Quando a bola voltou a rolar, o Rubro-Negro teve outra grande oportunidade de marcar, aos 46 minutos, quando Bruno Henrique puxou contra-ataque e cruzou para Wesley, que bateu de primeira para defesa de Everson. Quatro minutos depois o Galo ficou com um homem a menos, quando Saravia acabou expulso ao derrubar Bruno Henrique na entrada da área em oportunidade clara de gol. Um minuto depois o zagueiro David Luiz cobrou a falta muito bem e obrigou o goleiro Everson a fazer a sua última grande defesa na decisão.

Com a nova vitória, o Flamengo garantiu o pentacampeonato da Copa do Brasil.

Corinthians elimina São Paulo e vai à final do Paulistão Feminino

Brabas decidem taça contra o Palmeiras e buscam quarto título do ano

corinthians, paulista feminino
© Rebeca Reis/Agência Paulistão/Centauro/Direitos Reservados

O Dérbi Paulista decidirá o campeão paulista feminino de futebol em 2024. Neste domingo (10), o Corinthians empatou com o São Paulo por 1 a 1, diante de quase 33 mil pessoas na Neo Química Arena. As Brabas se beneficiaram da vitória por 1 a 0 no jogo de ida, há uma semana, no Canindé, para se garantirem na decisão. A equipe alvinegra, que busca o quinto título estadual, terá pela frente o Palmeiras, que eliminou a Ferroviária.


As corintianas conquistaram todos os troféus disputados até o momento no ano (Supercopa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Libertadores) e podem repetir 2024, quando foram campeãs quatro vezes na temporada. As Soberanas, por sua vez, caíram pela segunda vez para as mesmas rivais em um mata-mata em 2024. Elas perderam a decisão do Brasileiro para as Brabas.

É a terceira vez que Palmeiras e Corinthians decidirão um título entre as mulheres. Em 2021, as alvinegras conquistaram o Brasileirão batendo as Palestrinas. No ano passado, os rivais fizeram a final da Libertadores, com triunfo das Brabas na despedida do técnico Arthur Elias. As datas e locais das partidas serão confirmadas pela Federação Paulista de Futebol (FPF). A previsão é que os jogos ocorram nos próximos dias 15 e 20 de novembro.


Em vantagem no placar agregado, o Corinthians adotou uma postura mais cadenciada para frear o ímpeto do São Paulo. Aos 26 minutos, porém, uma falha defensiva resultou no gol das visitantes. A lateral Isabela saiu jogando errado pela esquerda e Aline Milene aproveitou. A meia tocou de primeira para a atacante Dudinha, que bateu da entrada da área, no canto da goleira Lelê. Mais ligadas, as Soberanas quase ampliaram aos 38, em cabeçada da meia Serrana, que foi no travessão.

As tricolores voltaram do intervalo pressionando e estiveram perto do gol duas vezes em cabeçadas de Aline Milene e da zagueira Ana Alice. As alvinegras, por outro lado, não perderam a primeira grande chance que tiveram na partida. Aos 23 minutos, Millene invadiu a área pela esquerda e foi derrubada pela volante Maressa. A própria atacante - que tinha saído do banco apenas 11 minutos antes - converteu a cobrança e garantiu a classificação das Brabas.

Copa Paulista

O Santos conquistou, neste domingo, o título da Copa Paulista, torneio em formato mata-mata que reuniu os times posicionados entre quinto e oitavo lugares na primeira fase do Paulistão. As Sereias da Vila bateram o Red Bull Bragantino por 3 a 0, na Vila Belmiro, com gols da meia Thaisinha e das atacantes Carol Baiana e Ketlen. Como as Bragantinas ganharam o duelo de ida no Nabizão, em Bragança Paulista (SP), por 4 a 1, a taça foi decidida nos pênaltis, com triunfo santista por 4 a 3.

Brasil goleia pelo Mundial de futebol de paralisados cerebrais

Em busca de título inédito, seleção estreia fazendo 4 a 0 no Canadá

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© Ifcpf/Divulgação/Direitos Reservados

A seleção de futebol de paralisados cerebrais (PC) estreou com vitória no Campeonato Mundial da modalidade, disputado em Salou (Espanha). Neste domingo (10), os brasileiros golearam o Canadá por 4 a 0, na abertura do Grupo B da competição.

Os gols foram marcados por Evandro de Oliveira (duas vezes), Dudu Felipe e Heitor Luiz. O Brasil volta a jogar nesta terça-feira (12), às 11h (horário de Brasília), contra a Inglaterra. Já na quinta-feira (14), às 8h30, a equipe conclui a participação na primeira fase diante do Japão. Os dois primeiros da chave vão às quartas de final. As partidas são transmitidas ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Futebol de Paralisados Cerebrais (IFCPF, na sigla em inglês) no YouTube.

Segunda melhor seleção do mundo na modalidade, conforme o ranking mundial, o Brasil busca um título inédito. A equipe bateu na trave em 2003 e 2013, quando ficou com o vice-campeonato. Na última edição, em 2022, também disputada em Salou, os brasileiros conquistaram a medalha de bronze. A Ucrânia é a atual campeã.
A modalidade

No futebol PC, os atletas são divididos pelas classes FT1, FT2 e FT3 (quanto menor o número da categoria, maior é o comprometimento físico-motor). Cada equipe tem de usar pelo menos um FT1 entre os titulares. Além disso, somente um FT3 por time é autorizado a estar no gramado.

Cada tempo de jogo tem 30 minutos. Os times possuem sete atletas de cada lado (a modalidade, inclusive, costumava ser chamada de futebol de sete). As medidas do campo (70 metros por 50 metros) e da baliza (dois metros por cinco metros) também são diferentes da modalidade “convencional”. Além disso, não há impedimento no futebol PC e a cobrança de lateral pode ser feita com apenas uma das mãos.

Fonte: Agência Brasil

Nikolas Ferreira é acusado de usar Chat GPT ao defender escala 6x1

A crítica de Nikolas Ferreira vem após o debate sobre uma Proposta de Emenda à Constituição que defende o fim da escala 6x1 no Brasil

Nikolas Ferreira (Foto: Zeca Ribeiro - Câmara dos Deputados)

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi criticado nas redes sociais após usar a ferramenta de inteligência artificial CHat GPT para defender a continuidade da escala 6x1 no Brasil, informa a Revista Fórum. O parlamentar publicou um texto em seus stories, no Instagram, defendendo o regime. No entanto, internautas apontam que o texto foi feito com auxílio de inteligência artificial.

O texto de Nikolas defende, em seis argumentos, a escala 6x1: "impacto na competitividade, Aumento dos custos para as empresas, possível desemprego, redução de salários, dificuldades na adaptação para alguns setores e, além disso, um trecho sobre baixa produtividade no Brasil em comparação com outros países."

A Fórum utilizou quatro ferramentas para avaliar se o texto foi gerado por inteligência artificial. De acordo com as plataformas Smodin, Isgen e Copyleaks, o texto de Nikolas Ferreira foi integralmente criado por inteligência artificial. Segundo a plataforma NeuralWriter, há apenas 20% de chance de o texto ter sido feito por um ser humano.

O veículo também pediu ao Chat GPT para criar um texto listando seis impactos negativos do fim da escala 6x1 no Brasil. O resultado foi semelhante ao apresentado no texto do deputado: "aumento do custo operacional das empresas, redução da competitividade, pressão inflacionária por conta de aumento de custos, diminuição das oportunidades de emprego, impacto na prestação de serviços essenciais e desestímulo ao investimento no Brasil".

"Seria engraçado se ele não fosse um deputado federal", escreveu um internauta.

A crítica de Nikolas Ferreira vem após o debate sobre uma Proposta de Emenda à Constituição que defende o fim da escala 6x1 no Brasil. O projeto, encabeçado pelo movimento Vida Além do Trabalho e liderado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), está na fase de coleta de assinaturas.

Fonte: Brasil 247