sábado, 9 de novembro de 2024

Polícia apreende celulares de PMs envolvidos na escolta de empresário alvo do PCC

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu celulares de policiais militares envolvidos na escolta do empresário Vinícius Gritzbach

Atentando do PCC em Guarulhos (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de São Paulo apreendeu celulares de policiais militares envolvidos na escolta do empresário Vinícius Gritzbach, alvo de um atentado no qual foi morto. A ação ocorreu no Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos, na Grande São Paulo, por volta das 16h desta sexta-feira (8). Segundo informações divulgadas pelo UOL, a investigação aponta que o ataque foi realizado por dois homens encapuzados, que fugiram em um veículo modelo Gol, de cor preta, após os disparos. O carro, registrado em nome de um morador de São Bernardo do Campo, foi abandonado nas proximidades do aeroporto, contendo munições de fuzil e um colete à prova de balas.

A motivação do ataque teria relação com a delação premiada feita por Gritzbach contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e agentes policiais acusados de corrupção, o que teria intensificado as ameaças contra ele desde o início deste semestre. Fontes ligadas à Polícia Civil indicam que Gritzbach era considerado o "pivô de uma guerra interna" dentro da facção criminosa, um cenário que se agravou com suas denúncias e colaboração com o Ministério Público.

Além disso, o empresário e o agente penitenciário David Moreira da Silva, de 38 anos, estavam sendo processados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por envolvimento em crimes contra membros da facção, incluindo o assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", e Antônio Corona Neto, apelidado de "Sem Sangue". Ambos foram mortos a tiros no dia 27 de dezembro de 2021, na zona leste de São Paulo, em uma execução realizada no bairro do Tatuapé. A operação, marcada pela violência, resultou na morte de Noé Alves Schaum, acusado de ser o executor, logo em seguida, em janeiro de 2022, no mesmo bairro.

Com as apreensões dos celulares, a Polícia Civil espera obter novos dados que possam esclarecer a dinâmica do crime e apontar possíveis conexões entre os policiais da escolta e o atentado.

fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Brasil estima produzir 1,6 bilhão de litros de combustível sustentável de aviação

A estimativa é que os investimentos no setor somem R$ 17,5 bilhões até 2027, segundo o Ministério de Minas e Energia

Aeronave Aibus A319 da LATAM Airlines Brasil no Aeroporto de Congonhas em São Paulo 19/12/2017 REUTERS/Nacho Doce/Arquivo (Foto: Nacho Doce)

O Brasil prevê uma produção anual de 1,6 bilhão de litros de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) a partir de 2027, conforme dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia e por empresas do setor. Atualmente, não há produção comercial de SAF no país, mas empresas nacionais e estrangeiras têm investido pesado na construção de biorrefinarias, visando não apenas o abastecimento do mercado interno, mas também as crescentes demandas globais. A estimativa é que os investimentos no setor somem R$ 17,5 bilhões até 2027, segundo o Ministério de Minas e Energia.

Quatro grandes empresas estão liderando essa transformação no Brasil: Acelen, que produzirá SAF a partir de óleo de macaúba; Raízen, com tecnologia baseada em etanol; Petrobras, que utilizará óleo de soja; e BBF, que aposta no óleo de palma. A Acelen estima produzir 1 bilhão de litros de SAF ao ano, enquanto a Petrobras e a BBF esperam alcançar produções menores, mas significativas.

Com a Lei do Combustível do Futuro, sancionada recentemente, o Brasil se alinha aos esforços globais para redução de emissões. A partir de 2027, empresas aéreas serão obrigadas a incorporar SAF em suas operações, começando com uma meta de redução de 1% nas emissões, que deverá chegar a 10% até 2037. Para as companhias aéreas brasileiras Azul e Gol, a diversificação dos fornecedores será essencial para atender à demanda do setor. "Não vai ter SAF de uma fonte só para todas as empresas brasileiras a partir de 2027", afirmou Filipe Alvarez, gerente de Sustentabilidade da Azul, em entrevista à CNN, destacando que "obrigatoriamente todas as três [companhias aéreas brasileiras] vão precisar fazer uma composição de portfólio".

A Latam, por sua vez, sinalizou que estratégias alternativas poderão ser necessárias, uma vez que a produção de SAF na América Latina ainda é limitada. Segundo Raquel Argentino, gerente de Sustentabilidade e Impacto Social da Latam Brasil, a companhia pretende usar 5% de SAF até 2030. "Atualmente, a quantidade de SAF no mundo é limitada e seu custo é elevado. Na América do Sul, o acesso a esse combustível representa um dos principais desafios para a descarbonização da indústria", explicou à CNN.

● Iniciativas empresariais e desafios de produção

A Raízen está desenvolvendo SAF a partir de etanol, mas ainda não divulgou estimativas de produção. Paulo Côrte-Real Neves, vice-presidente de Trading da empresa, ressaltou que a demanda por SAF já supera a capacidade mundial de produção: "Está muito claro nos dias de hoje que o mundo precisa de todas as soluções possíveis", disse, defendendo o etanol como alternativa viável. Neves acredita que a nova lei de SAF trará incentivos ao desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil, mas também considera fundamentais medidas que promovam um ambiente regulatório e fiscal favorável. "É uma oportunidade muito grande para que o Brasil seja uma referência", completou.

A Acelen, que já opera uma biorrefinaria na Bahia, prevê a produção de SAF com foco na exportação e utiliza óleo de macaúba como matéria-prima. Segundo o CEO Luiz de Mendonça, um dos maiores desafios será garantir o abastecimento de insumos para a produção. "A planta [de SAF] é flexível. Nós estamos focando na macaúba porque tem o menor índice de carbono de todos os combustíveis renováveis", afirmou, mencionando a importância de cultivar essa planta em áreas degradadas. A Acelen planeja destinar 180 mil hectares de terras, incluindo parcerias com pequenos produtores, ao cultivo da macaúba.

A Petrobras também está investindo em alternativas ao combustível fóssil tradicional, com um programa de US$ 1,5 bilhão para desenvolver o BioRefino, que incluirá o uso de óleo de soja e sebo bovino na produção de SAF. A expectativa do governo é evitar a emissão de 17,2 milhões de toneladas de CO₂ entre 2027 e 2037, conforme estabelecido no Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV).

● Perspectivas para o futuro

Com a crescente demanda e os mandatos de redução de emissões, o SAF surge como peça central na estratégia de descarbonização da aviação brasileira. No entanto, o sucesso dessa transição dependerá de uma combinação de políticas públicas favoráveis e avanços tecnológicos na produção. Como ressaltou Luiz de Mendonça, "não é só o Brasil que está colocando mandatos. Todos os países estão colocando mandatos. Vai ser uma corrida", declarou o CEO da Acelen, alertando para o desafio de acompanhar o desenvolvimento global e suprir a demanda por fontes renováveis.

Ao longo dos próximos anos, o Brasil se compromete a desenvolver uma produção robusta de SAF, garantindo não apenas a competitividade no mercado, mas também contribuindo para a sustentabilidade da aviação global.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Luana Piovani sai em defesa da taxação de bilionários: “nada mais justo”

Em sua postagem, Piovani criticou a desigualdade na carga tributária e propôs que o tema seja discutido durante o encontro do G20

Luana Piovani (Foto: Divulgação)

A atriz Luana Piovani, conhecida por suas opiniões contundentes nas redes sociais, voltou a chamar a atenção ao abordar a taxação de bilionários em um vídeo divulgado nesta sexta-feira (8). Em sua postagem, Piovani criticou a desigualdade na carga tributária e propôs que o tema seja discutido durante o encontro do G20, que ocorre em novembro no Brasil. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles, que destacou as falas da atriz sobre a necessidade de um sistema tributário mais justo.

No vídeo, Piovani comentou que uma amiga recentemente apostou na loteria, cujo prêmio chegou a 123 milhões de euros, e usou o exemplo para questionar o motivo pelo qual "nós, pobres mortais, pagamos entre 20 e 30% do que a gente ganha de impostos". Ela comparou a situação dos mais favorecidos, que, segundo a atriz, “pagam apenas 0,5%”, devido a benefícios tributários associados a ativos e ações.

Piovani também ressaltou que, globalmente, existem cerca de 3 mil bilionários, grupo seleto que, em sua visão, deveria contribuir de forma mais expressiva com impostos. “Queremos que os bilionários paguem 2% de impostos em cima de suas riquezas (hoje eles pagam quase ZERO). São menos de 3 mil bi no mundo, essa taxação geraria US$300 bilhões por ano pro mundo investir, por exemplo, em financiamento climático!!!”, escreveu a atriz na legenda de sua publicação.

A artista pontuou que a proposta de taxação desses grandes patrimônios não visa apenas uma arrecadação maior, mas, sobretudo, uma distribuição mais justa dos recursos globais. “A gente está falando de uma economia mundial mais justa”, destacou.

Com esse posicionamento, Piovani se junta a um movimento que tem ganhado força em várias partes do mundo, onde figuras públicas e organizações internacionais têm cobrado políticas que possam aumentar a contribuição dos ultrarricos para enfrentar problemas globais, como as mudanças climáticas e a pobreza. Para ela, o Brasil, como anfitrião do G20, teria o cenário ideal para fortalecer essa pauta, colocando o tema em destaque entre as maiores economias do planeta.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Collor deve ser preso após decisão de maioria no STF? Entenda os próximos passos

Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Fernando Collor (Foto: Pedro França)

Com maioria de votos no Supremo Tribunal Federal (STF) pela manutenção da condenação do ex-presidente Fernando Collor, a sentença de prisão ainda não deve ser cumprida de imediato. A informação foi divulgada pela CNN, que destacou os próximos passos e recursos disponíveis no processo que corre desde maio de 2023, quando Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Atualmente, o processo segue no plenário virtual da Corte, onde os ministros depositam seus votos até a data final do julgamento, marcada para a próxima segunda-feira, dia 11 de novembro. Embora a maioria já tenha votado pela manutenção da pena, o julgamento ainda pode ser afetado por novos pedidos de vista ou de destaque, que, se solicitados por algum ministro, atrasariam a conclusão do caso.
Os votos e o impacto do pedido de destaque

Até o momento, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado por Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, todos votando pela confirmação da pena. No entanto, os ministros André Mendonça e Nunes Marques ainda não manifestaram seus votos, o que permite espaço para possíveis recursos. Caso algum deles solicite um pedido de destaque, o julgamento terá seus votos zerados e será transferido para o plenário físico, demandando uma nova data de julgamento a ser definida pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso.

Outro recurso possível seria o pedido de vista, que daria ao ministro requerente até 90 dias para analisar o processo antes de a questão retornar à pauta do Supremo. Isso poderia prolongar ainda mais a tramitação.

● A estratégia da defesa e o último recurso antes da prisão

Além da conclusão do julgamento atual, a defesa de Collor ainda pode recorrer com os chamados “embargos dos embargos” para atrasar a execução da pena. Esse recurso, utilizado quando não cabem mais outras apelações, visa a revisar supostos erros ou omissões no julgamento do STF e poderia adiar a ordem de prisão até o “trânsito em julgado” do processo, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.

● Entenda o caso de corrupção na BR Distribuidora

A condenação de Collor é resultado de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou a participação do ex-presidente em um esquema de propinas na BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras. Entre 2010 e 2014, Collor teria recebido R$ 20 milhões em propinas para facilitar contratos entre a estatal e a UTC Engenharia, usando sua influência como senador para viabilizar nomeações estratégicas. Parte dos valores teria sido ocultada através de operações de lavagem de dinheiro.

O caso começou a ser investigado na Operação Lava Jato e, em 2017, a Segunda Turma do STF aceitou a denúncia contra Collor. Em maio deste ano, a Corte condenou o ex-presidente com pena de prisão em regime fechado. Na ocasião, o ministro Alexandre de Moraes fixou a pena em oito anos e dez meses, entendimento seguido por uma maioria dos ministros. A defesa de Collor, no entanto, recorreu da decisão, mantendo o caso em análise no STF.

● Divergências entre os ministros e a decisão final

Apesar da maioria, houve divergências entre os ministros do STF. Dias Toffoli, por exemplo, votou para reduzir a pena para quatro anos, decisão que foi acompanhada pelo decano Gilmar Mendes. Cristiano Zanin, por sua vez, declarou-se impedido de votar, mantendo-se afastado do julgamento.

A defesa de Collor, contatada pela CNN, preferiu não comentar o andamento do caso no momento.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Execução do PCC: polícia suspeita de seguranças em escolta de homem

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi baleado no aeroporto, nesta sexta-feira

Homem é morto a tiros no Aeroporto Internacional de SP (Foto: Reprodução)

A morte de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, ex-corretor de imóveis e delator de esquemas da facção criminosa PCC, levantou suspeitas sobre a atuação dos seguranças que o acompanhavam. De acordo com reportagem da TV Globo, as circunstâncias da execução, ocorrida no Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, indicam que uma possível falha na escolta teria facilitado a ação dos assassinos.

Segundo os seguranças, o veículo que buscaria Gritzbach quebrou durante o trajeto até o aeroporto. Como alternativa, um dos policiais responsáveis por sua segurança decidiu prosseguir com a escolta em outro carro, levando o filho de Vinicius. Os demais seguranças permaneceram onde o veículo teria apresentado problemas. Essa escolha de não abandonar o carro e garantir a presença de todos na chegada do empresário ao aeroporto é uma das atitudes que as autoridades investigam. Um investigador comentou à TV Globo que, considerando o histórico de ameaças, o mais lógico seria que todos seguranças acompanhassem Gritzbach no terminal, sem deixar a escolta fragmentada.

Além das inconsistências nos relatos, os investigadores descobriram que os assassinos pareciam estar informados sobre o horário exato do desembarque de Gritzbach, sugerindo que ele vinha sendo monitorado desde Goiás. A suspeita é que os matadores tenham sido alertados sobre o momento exato do desembarque para agir no instante em que ele deixou o saguão. O celular de Gritzbach foi apreendido pela polícia e passará por perícia; as mensagens poderão oferecer novos detalhes sobre o planejamento do crime.

● A vingança e a delação: possíveis motivações do crime

Gritzbach, ex-corretor de imóveis com longa atuação no mercado, havia se tornado alvo do PCC ao colaborar com o Ministério Público e revelar informações sobre operações ilícitas da facção. Nos depoimentos, ele trouxe detalhes sobre a estrutura criminosa, além de fornecer "pistas de ilícitos cometidos pela facção", disse a TV Globo. Apesar de o MP de São Paulo ter oferecido proteção, ele recusou as medidas de segurança.

Fontes próximas ao empresário indicaram que ele estava ciente de que sua colaboração com as autoridades era do conhecimento de desafetos. "Ele temia pela própria vida", relataram conhecidos, acrescentando que Gritzbach era cauteloso com sua rotina e círculo próximo.

● O histórico de envolvimento com o crime e a ascensão na facção

Gritzbach tornou-se figura-chave para o PCC ao atuar com Anselmo Bicheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, que utilizava o corretor para a aquisição de imóveis. Cara Preta, um dos líderes na movimentação de milhões em drogas e armas para o PCC, usava “laranjas” oferecidos por Gritzbach para disfarçar a posse dos bens. Mais tarde, com o aumento do capital da facção, Gritzbach sugeriu a entrada no mercado de criptomoedas, e Cara Preta teria investido R$ 200 milhões com ele. Contudo, a parceria desmoronou em 2021, quando Cara Preta foi assassinado após uma disputa financeira. Segundo o MP, Gritzbach teria sido o mandante do crime para não devolver o valor milionário do investimento.

Com as investigações em andamento, os quatro seguranças envolvidos serão interrogados e seus celulares apreendidos para análise.

Fonte: Brasil 247

Frente fria avança no país: confira a previsão do tempo para o final de semana

Conforme dados do Inmet, há possibilidade de formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Neste fim de semana, o avanço de uma frente fria deve provocar uma série de temporais nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte do Brasil, conforme previsões da Climatempo e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A Climatempo alerta que o sistema deve canalizar umidade vinda da Amazônia, impactando desde o Amazonas até estados do Sudeste e Centro-Oeste. O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, destaca que "o sábado vai ser de temporais no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, em Minas Gerais e também em Goiás, no Distrito Federal, no Tocantins e em Rondônia".

Conforme dados do Inmet, há possibilidade de formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), um fenômeno caracterizado por uma extensa faixa de nuvens que mantém o tempo instável nas regiões afetadas, e que poderá se intensificar caso a umidade persista nos próximos dias. As regiões com maior risco incluem o norte de São Paulo, centro do Rio de Janeiro, oeste do Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, e partes de Tocantins, Mato Grosso e Pará, com acumulados de chuva podendo chegar a 100 mm diários e ventos de até 100 km/h. O Inmet classificou o alerta como “laranja”, indicando um nível de "perigo". Para a Região Serrana do Rio de Janeiro, o alerta é “vermelho”, considerado de "grande perigo" devido ao alto risco de deslizamentos e alagamentos.

No domingo, a frente fria continuará avançando, atingindo o sul da Bahia, norte de Minas Gerais e Espírito Santo, com previsão de mais chuvas para o Amazonas, Tocantins, Pará e Rondônia. Na próxima semana, os meteorologistas monitoram ainda a possibilidade de formação de um ciclone bomba, com fortes ventos e tempestades previstos para o Sul. Apesar de o ciclone estar projetado para afastar-se da costa e dirigir-se ao alto-mar, ele deve gerar ventos de até 80 km/h nas áreas litorâneas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de ressaca no mar.

Segundo Luengo, o ciclone bomba é um fenômeno de rápida formação: "Um ciclone bomba nada mais é que uma área de baixa pressão [no caso, um ciclone extratropical] que ganha força muito rápido", explica. Embora a trajetória atual indique afastamento da costa brasileira, o fenômeno intensificará ventos no Sul e deve trazer tempestades, embora, de acordo com Luengo, "nada tão catastrófico quanto os temporais vistos em abril e maio na região".

O Inmet, por meio do sistema “Alert-AS - Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos”, mantém avisos meteorológicos em três níveis: amarelo (perigo potencial), laranja (perigo) e vermelho (grande perigo). Esses alertas têm caráter preventivo e não substituem os avisos da Defesa Civil, que são emitidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais para casos de risco à população.

Fonte: Brasil 247

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Supremo tem maioria para invalidar lei que proíbe uso de linguagem neutra em escolas

O relator Gilmar Mendes foi acompanhado por mais quatro ministros

(Foto: Reuters)

O Supremo Tribunal Federal formou maioria para considerar inconstitucional a Lei 2.972/2023, da cidade de Votorantim (SP), que proíbe o uso da linguagem neutra nas escolas públicas e privadas. No STF, o relator Gilmar Mendes foi acompanhado por mais 4 magistrados - os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Edson Fachin. Cristiano Zanin apresentou um voto parcialmente diferente do exposto pelo relator. O cenário da votação na Corte foi publicado no Jota.

Nesta forma de comunicação, não se usa artigos "a" ou "o" para diferenciar o sexo das pessoas. As vogais seriam substituídas por "u" ou "e". Confira o exemplo: as palavras "elu" e "todes" ficariam no lugar dos pronomes pessoais "ele" ou "ela". Também substituiriam o pronome indefinido "todos".

Representantes da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, Aliança Nacional LGBTI+, e da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (“ABRAFH”) questionaram uma eventual proibição da linguagem neutra.

No Brasil, 3 milhões de pessoas (2% da população adulta, aproximadamente) se identificaram como transgênero ou não-binárias, de acordo com pesquisa feita pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB/Unesp).

Os termos "transgênero" e "transexual" podem ser usados para identidades masculinas e femininas. A palavra "travesti" é utilizada apenas para pessoas trans com identidades femininas (nasceram homens, mas se identificam como mulheres). Ao usar artigos ou pronomes, o correto é "ela" ou "a travesti".

Transgênero é quem não se identifica com o gênero que foi atribuído no momento do nascimento. Pessoas não-binárias possuem uma identidade de gênero que não se enquadra no binarismo homem-mulher.

Fonte: Brasil 247 com informações do blog do Jota

VÍDEO: Veja o momento da execução do empresário ligado ao PCC em Guarulhos


imagem de câmera de segurança com o momento exato da execução do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach
Momento da execução do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach – Reprodução

Câmeras de segurança flagraram o momento exato da execução do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, colaborador do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Com informações do g1.

O crime ocorreu às 16h03, no Terminal 2, e a Polícia Civil investiga o caso como possível queima de arquivo devido às informações que Gritzbach vinha fornecendo sobre esquemas de lavagem de dinheiro da facção criminosa.

Nas imagens captadas, é possível ver dois homens encapuzados saindo de um carro preto, modelo Gol, que estava estacionado próximo a um ônibus da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Eles abrem fogo contra o empresário, que usava uma camiseta branca e carregava uma mala preta. A ação, que dura cerca de 15 segundos, interrompe a calma da área de desembarque, espalhando pânico entre os passageiros.

O vídeo mostra Gritzbach atravessando a faixa de pedestres e sendo surpreendido pelos atiradores, que desembarcam do veículo e disparam diversas vezes. Ele tenta escapar, mas cai ao tropeçar em uma mureta, sendo alvejado novamente até ser deixado no chão. Após o crime, os suspeitos entram no carro e fogem rapidamente do local.

Outro ângulo de câmeras de segurança capturou o desespero das pessoas presentes. Uma passageira com uma mala e mochila rosa aparece tentando fugir, mas é atingida e cai próxima à entrada do terminal. Ela recebe ajuda de um homem logo em seguida. Outras pessoas, incluindo dois motoristas de aplicativo e uma mulher que estava na calçada, também foram atingidas e levadas ao hospital em estado grave.

Após o ataque, o carro utilizado na execução foi encontrado abandonado em uma comunidade próxima ao aeroporto, contendo munições de fuzil e um colete balístico em seu interior. Houve ainda outro tiroteio nas proximidades do Hotel Pullman, nas redondezas do aeroporto.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach era alvo de investigações do MPSP por lavagem de dinheiro, com supostos lucros ilegais de mais de R$ 30 milhões, operados principalmente por meio de compra e venda de imóveis e postos de gasolina.


Nos últimos seis meses, ele vinha prestando depoimentos ao Ministério Público, tendo firmado um acordo de colaboração premiada em março deste ano. Gritzbach já havia entregue informações sobre operações do PCC, incluindo atividades de extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo.

O empresário, que mantinha negócios no setor de criptomoedas, tinha forte influência dentro do PCC e chegou a participar de tribunais internos para decidir o destino de membros considerados desleais.

Em uma das disputas internas, Gritzbach teria ordenado a execução de outros membros do PCC, o que resultou nas mortes de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como “Cara Preta”, e seu motorista, Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”, em dezembro de 2021.

Devido ao local do crime, a investigação está sob responsabilidade da Polícia Civil, com a atuação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (DEATUR). Os suspeitos ainda não foram localizados.

Fonte: DCM com informações do G1

Lula decreta GLO no Rio para garantir segurança durante o G20


O presidente Lula durante coletiva de imprensa depois da Cúpula do G20, na Índia, em 2023 Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro para assegurar a segurança durante a cúpula do G20, que ocorrerá na cidade nos dias 18 e 19 de novembro e deverá reunir representantes de 55 países e organizações internacionais.

A decisão foi oficializada em uma edição extra do Diário Oficial da União nesta sexta-feira (8). A operação, que concede aos militares das Forças Armadas poderes de polícia, será realizada de 14 a 24 de novembro.

Ao longo de 2024, o Rio de Janeiro foi alvo de diversas polêmicas relacionadas à segurança na cidade. Um ranking do site Numbeo.com, especializado em coletar dados sobre cidades e países ao redor do mundo, apontou o Rio de Janeiro como a cidade mais perigosa do Brasil e a sétima mais perigosa do mundo. A lista considera indicadores de criminalidade e segurança.

Entre os confirmados para a cúpula do G20 no Brasil estão o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, líderes das duas maiores potências econômicas, que terão agendas no Brasil antes e depois da cúpula.

A ausência mais destacada será a do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que decidiu não comparecer após um pedido de cumprimento do mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

Fonte: DCM

STF forma maioria para manter pena de Collor, condenado por corrupção

Fernando Collor de Mello com expressão pensativa
O ex-presidente Fernando Collor de Mello – Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a condenação do ex-presidente Fernando Collor de Mello a oito anos e dez meses de prisão. Ele foi julgado culpado por corrupção passiva, acusado de receber R$ 20 milhões em propinas para favorecer a empresa UTC Engenharia em contratos com a BR Distribuidora. Com informações do UOL.

Em votação de 6 a 2, o STF decidiu manter a pena estabelecida anteriormente. O ministro Luiz Fux foi o voto decisivo, acompanhando o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, que negou os recursos da defesa de Collor. Além de Fux e Moraes, os ministros Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso também votaram pela manutenção da pena.

Por outro lado, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli se posicionaram pela redução da pena em quatro meses. Mendes acompanhou a divergência aberta por Toffoli. O ministro Cristiano Zanin declarou-se impedido de participar do julgamento.

Ainda faltam os votos dos ministros André Mendonça e Nunes Marques para a conclusão do julgamento dos embargos de declaração apresentados pela defesa de Collor. O processo voltou à pauta após um pedido de vista de Gilmar Mendes, feito em junho, que foi devolvido na semana passada. A expectativa é que o julgamento no plenário virtual do STF seja finalizado até 11 de novembro.

Fernando Collor de Mello com expressão pensativa, em close, com bandeira do Brasil ao fundo
Fernando Collor de Mello – Divulgação

A condenação de Fernando Collor de Mello é um desdobramento da Operação Lava Jato e refere-se a supostos recebimentos de propina relacionados a contratos da BR Distribuidora, então subsidiária da Petrobras. O STF já havia estabelecido a pena total em oito anos e dez meses, além de 90 dias-multa.

A defesa do ex-presidente contestou pontos do acórdão, particularmente a pena de quatro anos e quatro meses por corrupção passiva, mas os embargos foram negados pelo relator Alexandre de Moraes.

Dias Toffoli e Gilmar Mendes defenderam uma redução específica da pena de corrupção passiva para quatro anos e 80 dias-multa. Ambos os magistrados argumentaram que a pena atribuída a ele era excessiva e também sugeriram uma redução de pena para Pedro Paulo Berghamasci Ramos, apontado como operador do ex-presidente no esquema.

O ex-chefe do governo brasileiro foi um dos primeiros políticos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) dentro da Lava Jato, que inicialmente investigava corrupção na Petrobras e, posteriormente, se expandiu para outras estatais. Com a conclusão do julgamento dos embargos, Collor e outros condenados deverão cumprir a pena determinada pelo STF.

Fonte: DCM

Fazendeiro lamenta que pais prefiram que filhos estudem a serem peões: “Não vai ter mais”


O empresário do agro Ricardo Arantes em entrevista a podcast. Foto: Reprodução

O empresário mineiro do agronegócio Ricardo Arantes reclamou da proibição de adolescentes trabalharem com os pais em fazendas e afirmou que “a fábrica de peão acabou”. Em entrevista ao podcast “Agro em Debate”, ele ainda disse que trabalhadores do setor também têm incentivado os filhos a seguirem outras profissões.

“Já parou para pensar que a fábrica de peão acabou? Onde é que os peões eram formados? Nos currais das fazendas junto com o pai dele. O pai era peão, o menino via e falava: ‘Pai, eu quero fazer o que você faz’. Aí logo tinha um cavalinho, ia com o pai, virava um peão e ia embora”, afirmou.

Zootecnista e consultor em Gestão de Pessoas no setor, ele ainda reclamou que uma fazenda pode “morrer” ou enfrentar “um processo gigantesco” se autoridades encontrarem uma criança ou adolescente trabalhando.

“Agora é proibido por lei deixar um menino de 12 anos lá. Deus o livre acontece alguma coisa, a fazenda tá morta, vai responder a um processo gigantesco. E o pai não quer: ‘Não, meu filho, você não vai ser peão. Vai estudar, ser doutor, fazer alguma coisa melhor. A profissão do pai é ruim, é sofrida’. A fábrica de peão acabou, o que nós vamos fazer daqui a 5, 6, 7 ou 8 anos? Não vai ter peão mais”, completou.

Fonte: DCM

Revisão de gastos: reunião do governo termina sem novidades

Os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, por exemplo, embarcaram para o estado de São Paulo

Lula em reunião com ministros (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros terminaram uma reunião sem anúncios em relação a medidas de ajuste fiscal. Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) embarcaram de Brasília (DF), para o estado de São Paulo, onde participarão de um evento sobre mudanças climáticas, de acordo com informações divulgadas pelo jornalista Joaquim de Carvalho, repórter especial e documentarista do 247. Os integrantes do primeirão escalão não falaram com a imprensa após o encontro.

Parlamentares do PT como os deputados federais Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do partido, criticaram a pressão feita por representantes do mercado para cortar gastos.

A reunião entre Lula e seus ministros durou cerca de 3 horas. Nenhum ministro se pronunciou ao final. Não existe data certa para o retorno dos debates em Brasília.

Além de Lula, Simone e Haddad, participaram da reunião o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão), Luiz Marinho (Trabalho), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), e o Advogado Geral da União, Jorge Messias.

Fonte: Brasil 247

Moro usa assassinato de empresário no Aeroporto de Guarulhos para atacar Lula e toma invertidas nas redes (vídeo)

O ex-juiz suspeito foi xingado e chamado de "marreco". Também foi associado ao bolsonarismo

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

Ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) usou a morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach nesta sexta-feira (8) para atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Assassinato na entrada do aeroporto de Guarulhos com tiros de fuzis. O Governo Lula precisa deixar de conversa fiada e começar a combater o crime organizado. Vou apresentar requerimento para convocar o Ministro da Justiça para prestar contas na CSP do Senado", escreveu o parlamentar na rede social X.

Internautas reagiram. "A segurança é responsabilidade do Tarcísio. Filho da p*", afirmou um deles. Outra pessoa publicou: "aí Marreco, saiu falando um monte de ameaças pro Bozo depois foi beijar a mão dele. Agora quer fazer cara de bravo".

Uma conta no X escreveu: "Sergio Moro pede ajuda a Lula para combater o crime organizado em São Paulo, reconhecendo que o Governador Tarcísio de Freitas é inoperante, ou seja, só pode fazer parte do PCC. Ajuda o Sérgio Moro Lula".

 

 

Fonte: Brasil 247

Após 40 dias, polícia encontra no PR corpo de advogada desaparecida em SC

Advogada Karize Lemos. Foto: Reprodução

A Polícia Civil encontrou nesta sexta-feira (8) o corpo da advogada Karize Lemos, de 33 anos, que estava desaparecida desde 29 de setembro. A suspeita é de que ela tenha sido assassinada pelo marido, que está preso.

O corpo da vítima foi encontrado em um município do Paraná, a 143 quilômetros de Caçador (SC), onde o casal morava. O delegado Marcelo Colaço afirmou que equipes de perícia foram enviadas ao Paraná para analisar o local onde os restos mortais da advogada foram encontrados.

Segundo as investigações, o marido de Karize ligou para um grupo de amigos e confessou ter matado a esposa, além de um suposto amante dela. No entanto, a Polícia Civil ainda não identificou uma segunda vítima.

Fonte: DCM

Empresário morto denunciou envolvimento de agentes de futebol com o PCC

O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach fez acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach (Foto: Reprodução )

O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, 38 anos, assassinado nesta sexta-feira (8) no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, havia denunciado uma relação entre agentes de futebol e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele fez acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo em março deste ano.

De acordo com a delação de Gritzbach, Danilo Lima de Oliveira, sócio da Lions Soccer Sports, teria participado de um sequestro, em 2022, a mando do PCC. A Justiça arquivou o inquérito. A informação foi publicada no Portal Uol.

O sócio da Lions foi um dos representantes de Emerson Royal em sua transferência ao Barcelona, em 2021, um negócio feito por meio da UJ Football Talent que, no inquérito, foi apontada como uma “empresa sem lastro financeiro”. Atualmente, o agente representa atletas em clubes da Série A do Brasileirão e em gigantes europeus.

O empresário Danilo Lima disse que sempre esteve à disposição da Justiça e afirmou ter prestado depoimento sobre informações e denúncias "devidamente arquivadas, após requerimento do próprio Ministério Público de São Paulo". "A equipe do staff desconhece o teor da suposta delação. Assim que nos for dado acesso, nos manifestaremos publicamente".

A UJ Football Talent "esclarece que é uma empresa individual, conhecida como Eireli, sendo conduzida de maneira unipessoal, ou seja, sem o envolvimento de múltiplos sócios". "Dessa maneira, o senhor Danilo Lima, citado na reportagem, não é e nunca foi sócio ou participou da empresa".

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Lula recorda prisão política e convida religiosos para cerimônia dos 5 anos de liberdade

Será um evento 'ecumênico', afirmou o presidente

Lula com outras lideranças (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recordou nesta sexta-feira (8) que faz 5 anos a sua libertação da prisão em Curitiba (PR), onde ele esteve encarcerado após ser condenado sem provas e impedido de concorrer ao Planalto em 2018.

"Hoje faz 5 anos que recuperei minha liberdade em Curitiba. Para marcar essa data, ao lado de @JanjaLula, convidei para uma cerimônia ecumênica todos os religiosos que me visitaram ao longo dos 580 dias em que estive preso", escreveu Lula na rede social X.

O Supremo Tribunal Federal declarou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro devido às comprovações de ilegalidades cometidas por ele quando atuava na primeira instância jurídica da Operação Lava Jato, em Curitiba (PR).

Após ter os seus direitos políticos devolvidos, Lula ganhou de Jair Bolsonaro (PL) o por 50,9% (60,3 milhões) dos votos, contra 49,1% (58,2 milhões) no segundo turno da eleição de 2022. O petista está no seu terceiro mandato como presidente da República.

Fonte: Brasil 247