sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Rússia garante apoio militar às Forças Armadas da Venezuela

Os países firmarão um acordo de parceria estratégica e cooperação

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e presidente da Rússia, Vladimir Putin (Foto: Sergei Chirikov/Reuters)

A Rússia está pronta para desenvolver a cooperação na indústria de defesa com a Venezuela e atender às necessidades das Forças Armadas do país, disse o vice-primeiro-ministro russo Dmitry Chernyshenko, que está em visita de trabalho a Caracas, informou a Sputnik nesta sexta-feira (8).

"Reafirmamos nossa prontidão para desenvolver a parceria estratégica na esfera técnico-militar e atender plenamente às necessidades das Forças Armadas venezuelanas com armas conjuntas e equipamentos militares de fabricação russa para garantir a segurança do país", disse Chernyshenko em uma reunião da Comissão de Alto Nível Rússia-Venezuela em formato ampliado.

Os dois países firmarão um acordo de parceria estratégica e cooperação, afirmou Chernyshenko, acrescentando que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, poderá visitar a Rússia em 2025 para assiná-lo.

"Ficaremos felizes com sua visita à Rússia em 2025, durante a qual será assinado um acordo de parceria estratégica e cooperação", disse Chernyshenko em uma reunião com Maduro.

Mais cedo nesta sexta-feira, a Sputnik informou que Rússia e Venezuela assinaram um memorando de cooperação no campo da geologia e uso do subsolo para minerais sólidos para o período de 2024-2026. Anteriormente, durante uma reunião da comissão de alto nível Rússia-Venezuela em formato ampliado, foi assinado um documento sobre cooperação na área de geologia e uso do subsolo para matérias-primas de hidrocarbonetos para 2024-2026.

Em outubro, Putin afirmou que a parceria estratégica entre a Rússia e a Venezuela continuava a se fortalecer. Durante sua reunião com Maduro na cidade russa de Kazan, durante a cúpula do Brics, Putin também disse que os dois países estavam buscando construir uma nova ordem mundial sem abordagens neocoloniais.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

BNDES aprova financiamento emergencial de R$ 149 milhões à Bianchini, do RS

Empresa fabrica óleos e farelos a partir do processamento da soja e atua no setor de biocombustíveis. Financiamento garante manutenção de 400 empregos

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (Foto: Reuteres/Sergio Moraes)

Agência BNDES - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 149 milhões em crédito para capital de giro à Bianchini S/A, que atua, a partir do processamento da soja, na extração de óleos vegetais e produção de farelos e no setor de biocombustíveis. A operação integra o programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, focado em ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e retomada das atividades econômicas no estado.

Localizada às margens do Rio dos Sinos, a filial da empresa em Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre, foi fortemente atingida pelas cheias do rio, utilizado para escoar a produção. Houve danos em prédios, móveis, veículos, equipamentos e estruturas, incluindo as instalações elétricas e de automação, afetando a subestação de entrada de energia. Além disso, foram perdidas 35 mil toneladas de matéria-prima e de produto acabado, incluindo soja, farelo de soja e casca de soja, o que gerou custos para retirada do produto aproveitável e descarte da soja estragada. Por conta dos prejuízos, a operação ficou paralisada por quatro meses, entre maio e setembro.

O apoio do Banco auxiliará a cobrir gastos extraordinários e a manter 400 postos de trabalho, garantindo pagamento de salários, renovação de espaços e pagamento de despesas. De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, “O crédito para capital de giro impulsiona a reconstrução da economia gaúcha, preserva empregos, revitaliza infraestruturas e acelera a recuperação econômica do Rio Grande do Sul, uma das prioridades do governo do presidente Lula”.

No caso da Bianchini, o financiamento proporcionará a recuperação da unidade industrial e de estruturas de armazenamento. A retomada integral das operações é necessária para a empresa seguir como uma das maiores produtoras de biodiesel do Brasil, a partir do óleo de soja. A Bianchini presta também serviços de beneficiamento de grãos, logística e armazenamento de soja, além de embarques portuários de granéis sólidos e líquidos.

O programa – O financiamento foi aprovado diretamente pelo Banco no âmbito do programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, que apoia ações de enfrentamento às consequências socioeconômicas nos municípios atingidos pela catástrofe ambiental e com estado de calamidade pública reconhecido.

As operações aprovadas são destinadas a empresas com sedes ou filiais afetadas pelas fortes chuvas e com perdas materiais comprovadas. Como contrapartida, precisam manter os postos de trabalho nas unidades apoiadas pelo crédito, preservando a geração de renda.

Apoio ao RS – O BNDES já aprovou R$ 9,1 bilhões para capital de giro a empresas do estado, além de R$ 2,1 bilhão para compra de máquinas e equipamentos e outros R$ 314 milhões para investimento e reconstrução. A suspensão de pagamentos de dívidas chega a R$ 4,75 bilhões em 71,9 mil operações. Já em garantias, são R$ 2,88 bilhões em 3.667 operações.

Fonte: Brasil 247 com Agência BNDES

Lira defende reformas na ONU, FMI e Banco Mundial para fortalecer governança global

Presidente da Câmara também ressaltou a necessidade de mudanças na OMC e ampliou o apelo por um comércio internacional mais inclusivo e sustentável

Arthur Lira. Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

No encerramento do P20, encontro que reúne lideranças parlamentares das 20 maiores economias do mundo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), destacou a urgência de uma reforma nos principais órgãos de governança global. Em discurso, Lira defendeu mudanças no Conselho de Segurança da ONU, no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial, alinhando-se com as prioridades que a presidência brasileira tem impulsionado no G20.

“Para fazer frente a desafios sistêmicos de forma eficaz e produtiva, é fundamental reformar as instituições e mecanismos de governança global, aumentando sua representatividade, legitimidade e funcionalidade”, afirmou Lira, de acordo com o jornal O Globo. Ele destacou a relevância de reformar o Conselho de Segurança da ONU como pilar para a paz internacional e para um desenvolvimento sustentável, “justo e inclusivo”.

Além da ONU, o presidente da Câmara reforçou a necessidade de aprimoramentos no sistema financeiro internacional. Segundo ele, FMI e Banco Mundial devem rever seus processos decisórios, engajando-se no combate às desigualdades e no apoio à sustentabilidade. Para Lira, tais mudanças poderiam direcionar os mecanismos de financiamento para avanços sociais, econômicos e ambientais mais amplos e inclusivos.

Essas demandas de reformulação das instituições financeiras e do Conselho de Segurança não são novas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, têm reiterado a importância de uma governança internacional mais justa e a favor de uma maior redistribuição de riquezas, incluindo propostas como a taxação de grandes fortunas em nível global.

Lira também apontou a Organização Mundial do Comércio (OMC) como outra instituição que necessita de reformas, especialmente para promover acordos que incentivem investimentos em desenvolvimento sustentável.

Além disso, o presidente da Câmara defendeu a ampliação da participação feminina no comércio internacional, reforçando o papel das mulheres na economia global e a importância de uma representação mais inclusiva em todas as esferas de decisões econômicas e políticas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF interroga general Santos Cruz sobre ligação de Carlos Bolsonaro com a 'Abin paralela'

General foi questionado sobre o uso do software espião adquirido por intermédio de seu filho e a possível criação de estrutura paralela de inteligência

Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

A Polícia Federal interrogou o general Carlos Alberto Santos Cruz, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), sobre as ligações entre a família do ex-mandatário e empresários israelenses que forneceram o software espião FirstMile, utilizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente adversários políticos, membros do Judiciário e jornalistas durante o governo Bolsonaro.

De acordo com a Folha de S. Paulo, as perguntas da PF centraram-se na relação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente, com os israelenses. As investigações indicam que Caio Santos Cruz, filho do general e que representava a empresa israelense Cognyte, fornecedora do software, facilitou encontros entre a família Bolsonaro e os israelenses antes da posse de Jair Bolsonaro. O software havia sido adquirido ainda na gestão de Michel Temer (MDB), ao custo de R$ 5,7 milhões.

Ainda conforme a reportagem, o general Santos Cruz foi questionado pela PF se tinha conhecimento do plano de Carlos Bolsonaro para criar uma estrutura de inteligência paralela à Abin oficial. Em depoimento, Caio também foi indagado a respeito de suas próprias ligações com os israelenses. Ambos foram ouvidos no mês passado, em Brasília, mas optaram por não se pronunciar sobre as acusações quando procurados pela reportagem.

A apuração da PF também incluiu um comentário do ex-ministro Gustavo Bebianno, morto em 2020. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Bebianno relatou conversas internas no governo sobre a intenção de Carlos Bolsonaro em montar uma “Abin paralela” com agentes de confiança, alegando falta de credibilidade na Abin oficial. Bebianno declarou, porém, que desconhecia se a proposta foi de fato implementada.

A Operação Última Milha, que investiga a estrutura da chamada “Abin paralela”, teve Carlos Bolsonaro como alvo em janeiro deste ano. Segundo a PF, o vereador fazia parte do núcleo político da suposta rede clandestina e tinha acesso privilegiado a dados sigilosos da agência, sob o comando de Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal. Na quarta fase da operação, deflagrada em julho deste ano, a PF encontrou indícios de que a Abin paralela produziu ataques falsos contra o senador Alessandro Vieira (MDB-RS), crítico de Carlos Bolsonaro na CPI da Covid-19.

A investigação sugere, ainda, que a rede foi usada para proteger os filhos de Bolsonaro, desestabilizar o sistema eleitoral, disseminar desinformação e monitorar ilegalmente autoridades, como ministros do Supremo Tribunal Federal e membros do Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Marçal presta depoimento à PF sobre laudo falso contra Boulos nas eleições

Perícia da PF confirmou a falsidade da assinatura do médico José Roberto de Souza, falecido em 2022, que supostamente teria assinado o documento

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YT)

O ex-coach de extrema-direita e candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) compareceu, nesta sexta-feira (8), à Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo para prestar depoimento sobre a publicação de um laudo falso contra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) durante o primeiro turno das eleições municipais, destaca o g1. Marçal chegou ao local por volta das 11h20. A perícia da PF, concluída em 7 de outubro, confirmou a falsidade da assinatura do médico José Roberto de Souza, falecido em 2022, que supostamente teria assinado o documento.

O laudo fraudulento foi compartilhado nas redes sociais de Marçal em 4 de outubro, gerando ampla repercussão. Segundo a filha do médico, Aline Garcia Souza, seu pai jamais trabalhou na clínica Mais Consulta, indicada no documento, nem realizou atendimentos para pessoas com dependência química, o que desmente o conteúdo do laudo. “Não entendo como foi cair o nome e CRM do meu pai. Sempre foi uma pessoa íntegra”, disse.

Os peritos da PF analisaram a assinatura questionada com outros documentos autênticos assinados pelo Dr. José Roberto ao longo dos anos. No laudo técnico, a equipe pericial constatou que “as evidências suportam fortemente a hipótese de que os manuscritos questionados não foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões”, confirmando que a assinatura no documento divulgado por Marçal é falsa.

Além disso, os peritos ressaltaram a necessidade de novas investigações para comprovar a autenticidade do documento em questão. “No caso em questão, não se trata de um documento de segurança e foi apresentado em via digital e não física. A verificação de adulteração ou montagem eletrônica poderá ser realizada por exames específicos que não foram objeto do presente laudo”, disse a PF na ocasião.

Luiz Teixeira da Silva Junior, sócio da clínica Mais Consultas, negou envolvimento com a elaboração do documento. Em nota, declarou que seu nome e o da empresa foram utilizados sem autorização. A família do médico também tomou medidas legais. Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do médico falecido, entrou com uma ação contra Marçal, pedindo sua inelegibilidade com urgência, afirmando que a utilização indevida do nome de seu pai fere a integridade da memória do profissional e os princípios da administração pública.

A Justiça Eleitoral ordenou a retirada do conteúdo das redes sociais e a suspensão dos perfis de Marçal no Instagram. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o candidato comparecesse para prestar depoimento, incluindo uma intimação devido ao uso da plataforma X (antigo Twitter) durante a proibição imposta pela rede social. A campanha de Boulos também acionou a Justiça e pediu a prisão e a cassação da candidatura de Marçal.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Governo já discute reeleição de Lula em 2026, com reforma ministerial e MDB ou PSD para vice

Segundo biênio do Lula 3 deverá focar na economia - principal bandeira para 2026 -, além de melhorar a comunicação e marcas do governo

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Com as eleições presidenciais de 2026 no horizonte, o Palácio do Planalto já iniciou articulações para garantir a reeleição do presidente Lula (PT). Segundo Caio Junqueira, da CNN Brasil, Lula tende a ser pressionado a assumir a candidatura novamente, dada a avaliação interna de que sua ausência abriria espaço para uma possível derrota da base progressista. Assim, debates entre ministros e aliados convergem para uma questão central: garantir não apenas a manutenção de Lula como candidato, mas também uma aliança estratégica com partidos como o MDB e o PSD.

A possível inclusão do MDB na chapa de Lula envolve nomes de peso para a posição de vice-presidente, como o governador do Pará, Helder Barbalho, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro dos Transportes, Renan Filho. De forma similar, o PSD, liderado por Gilberto Kassab, é visto como um parceiro potencial, tendo conquistado um número expressivo de prefeituras e palanques importantes nas regiões Sudeste e Nordeste, o que pode ajudar a neutralizar a oposição em São Paulo e garantir apoio em estados-chave como Minas Gerais e Bahia.

Alianças e a eleição para a Mesa Diretora do Congresso - Além da vice, a estratégia passa por amarrar alianças que sustentem o governo até a eleição. Em fevereiro, a disputa pela presidência da Câmara e do Senado deverá incluir uma articulação entre o Planalto e líderes dos partidos de centro. Nessa linha, o governo estuda uma minirreforma ministerial, com pastas estratégicas que possam ser oferecidas a aliados importantes, incluindo apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara e a Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) no Senado.

A ideia é que a nomeação desses líderes permita ao governo costurar uma agenda legislativa conjunta e garantir estabilidade política para o segundo biênio do mandato. A concessão do Ministério da Saúde, por exemplo, é uma possibilidade ventilada para fortalecer essa base. Entretanto, a permanência da atual ministra, Nísia Trindade, é defendida por Lula, que valoriza sua experiência técnica, apesar de críticas sobre a gestão de vacinas e do controle de doenças como a dengue.

Melhoria da comunicação e fortalecimento das marcas do governo - Outro ponto crítico é a área de comunicação. A gestão de Paulo Pimenta vem sendo alvo de insatisfações internas, especialmente após o fracasso de uma licitação voltada para expandir a comunicação digital do governo, setor dominado pela direita nos últimos anos. As discussões sobre a comunicação visam fortalecer a divulgação de projetos de alto apelo popular, como o programa social Desenrola e o incentivo ao gás para todos.

A proposta é que o próprio Lula participe ativamente da promoção dessas marcas, aproximando-as do eleitorado para fortalecer o capital político até 2026. A expectativa do Planalto é que a comunicação renovada amplie a identificação dos eleitores com programas que têm potencial de alavancar a campanha.

Economia e estabilidade fiscal como foco principal - Internamente, o governo entende que a economia deve ser a grande bandeira para a reeleição, algo que ajudaria a reverter a percepção negativa sobre a gestão fiscal do país. O pacote fiscal proposto pelo ministro Fernando Haddad conta com o apoio crescente do Planalto, sendo visto como fundamental para estabilizar o dólar e recuperar o grau de investimento do Brasil.

A aprovação das PECs do ajuste fiscal no Congresso é considerada um passo crucial para consolidar essa imagem de responsabilidade econômica. A estratégia econômica, ao se desvincular de pautas de costumes, visa enfrentar a oposição bolsonarista de maneira eficaz, construindo uma agenda positiva para os últimos dois anos de gestão.

O movimento de Lula e seus aliados, além de manter a governabilidade, busca assegurar a força da campanha para 2026, consolidando a base de sustentação do governo e buscando trazer novos aliados.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Presidente chinês participará da 19ª Cúpula do G20 no Brasil

A convite do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da China, Xi Jinping, participará da 19ª Cúpula do G20 no Rio de Janeiro


CMG – A convite do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da China, Xi Jinping, participará da 19ª Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro e fará uma visita de Estado ao país entre os 17 e 21 de novembro.

Antes, o líder chinês participará da 31ª Reunião de Líderes Econômicos da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Lima e fará uma visita de Estado ao Peru entre os 13 e 17 de novembro, a convite da presidente peruano, Dina Boluarte.

Tradução: Zhu Jing

Revisão: Diego Goulart

Fonte: Brasil 247 com CMG

Pai do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, morre aos 81 anos em Minas Gerais

Segundo a equipe do parlamentar, Helio Cota Pacheco faleceu de causas naturais

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se ausentou do encerramento da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20) em razão do falecimento de seu pai, Helio Cota Pacheco, que morreu aos 81 anos na madrugada desta sexta-feira (8), em Belo Horizonte (MG).

Segundo o Metrópoles, a equipe do senador confirmou que Helio morreu de causas naturais, mas não divulgou informações sobre o velório ou o enterro. Diante da ausência de Pacheco, a conclusão dos trabalhos no P20 foi conduzida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que assumiu a liderança do evento internacional.

Na última quinta-feira (7), Rodrigo Pacheco participou de discussões no P20, onde destacou a necessidade de regulamentação das plataformas digitais e da inteligência artificial, assuntos que marcaram o encontro entre os líderes parlamentares do G20. Na abertura da cúpula, ele foi representado pela senadora Leila Barros (PDT-DF), líder da bancada feminina no Senado.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Moraes vota pela condenação de mais 15 réus por envolvimento nos atos golpistas do 8/1

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal já condenou cerca de 250 envolvidos nos atos golpistas

Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou, nesta sexta-feira (8,) pela condenação de 15 pessoas detidas no acampamento antidemocrático montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no dia 9 de janeiro de 2023. As condenações integram as ações judiciais relacionadas aos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando manifestantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Até o momento, o Supremo já condenou cerca de 250 envolvidos nesses atos, com duas absolvições.

Segundo a Folha de S. Paulo, Moraes, relator do processo, sugeriu que as penas impostas aos réus sejam substituídas por medidas restritivas, incluindo a prestação de serviços à comunidade por 225 horas, a participação no curso "Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado" oferecido pelo Ministério Público Federal (MPF), a proibição de uso de redes sociais e de deslocamento para fora da cidade de residência. Os condenados também terão suspenso o direito ao porte de arma e ao passaporte durante o cumprimento das penas.

Além das restrições, os réus deverão pagar uma multa individual de aproximadamente R$ 13 mil, além de uma indenização coletiva por danos morais no valor de R$ 5 milhões, a ser paga voluntariamente por todos os condenados.

Em sua fundamentação, Moraes reiterou que os réus, ao permanecerem no acampamento antidemocrático mesmo após os ataques de 8 de janeiro, demonstraram adesão à causa que buscava desestabilizar o Estado de Direito. Ele destacou que o crime de incitação à animosidade contra os Poderes Constitucionais foi consumado pela "exteriorização pública da incitação às Forças Armadas para romper a ordem constitucional".

O julgamento, conduzido pelo plenário virtual do STF, deve seguir até 18 de novembro. Ao justificar a decisão de condenação, Moraes enfatizou que, embora não haja provas de participação direta dos réus na depredação dos prédios, a presença deles no acampamento golpista logo após os ataques foi suficiente para configurar a adesão à finalidade antidemocrática dos atos.

O ministro também relembrou que 443 réus já assinaram um acordo de não persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR), comprometendo-se a confessar os crimes em troca de penas mais brandas, como pagamento de multas e cumprimento de medidas restritivas. A PGR, segundo as defesas dos réus, não individualizou as condutas, argumento utilizado em defesa de que não haveria prática criminosa no comportamento dos acusados.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Banco Central admite descumprimento de metas de inflação em 2024

Com o descumprimento da meta Gabriel Galípolo precisará redigir uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando o que aconteceu e o que será feito

Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO)

Na mesma nota em que comunicou a alta de 0,5 pontos na taxa de juros, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central admitiu que não vai cumprir a meta de inflação estipulada para 2024, informa a CNN Brasil. No rodapé do documento, a autoridade monetária afirma que a projeção para o IPCA é de 4,6%. O teto do intervalo permitido pelo sistema brasileiro é de 4,5%.

As estimativas do Comitê para 2025 e 2026 também aumentaram, distanciando-se da meta contínua de 3%. As projeções estão agora em 3,9%, e 3,6%respectivamente, o que faz com que o BC cogite a possibilidade de nova alta nos juros nos próximos meses. Após a decisão da última quarta-feira (6), o mercado revisou previsões para o final do ciclo de alta levando a taxa básica para até 13% ao ano em meados de 2025.

Com o descumprimento da meta, o presidente do Banco Central a partir de 2025, Gabriel Galípolo, precisará redigir uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando o que aconteceu e o que vai fazer para garantir a queda da inflação para 3%. Será a oitava vez que a autoridade monetária terá que se justificar pelo descumprimento da meta desde a adoção do sistema em 1999.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Novo ciclo do Rio Vivo vai soltar 2,6 milhões de peixes nativos nas bacias do Paraná

O repovoamento dos rios conta com espécies nativas como lambaris, dourados, pintados, pacus e traíras. A ação é uma iniciativa da Sedest em parceria com o IAT, executada pela Superintendência de Pesca e Bacias Hidrográficas e Pesca — a meta é soltar 10 milhões de peixes até 2026.

Novo ciclo do Rio Vivo vai soltar 2,6 milhões de peixes nativos nas bacias do Paraná
Novo ciclo do projeto Rio Vivo vai soltar 2,6 milhões de peixes nativos nas bacias do Paraná a partir deste mês (Foto: Divulgação Sedest-Pr)

O Governo do Paraná vai promover a soltura de 2,626 milhões de peixes de espécies nativas em rios estaduais a partir deste mês, dando início à segunda fase do projeto Rio Vivo. Na primeira etapa, entre 2021 e 2022, foram 2,615 milhões de peixes. A meta é repovoar as bacias locais com 10 milhões de animais, de espécies como traíra, lambari, dourado e pintado, até 2026.

O investimento por parte da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), coordenadora da ação, é de R$ 557,8 mil neste ciclo. Serão contempladas as bacias dos rios Iguaçu, Ivaí, Piquiri e Tibagi. Os peixes que serão soltos são em estágio juvenil de desenvolvimento, com maior índice de sobrevivência se comparado às solturas de alevinos.

“O Rio Vivo é o maior trabalho de repovoamento de peixe na história do Paraná, um reconhecimento das nossas vocações hídricas e da pesca esportiva. Essas ações demonstram como o Paraná é referência em sustentabilidade”, destacou o superintendente geral das Bacias Hidrográficas e Pesca (SBHP) da Sedest, Francisco Martin.

Segundo ele, a reinserção de peixes nativos nos rios do Estado, também chamada de repovoamento, garante o incremento e o desenvolvimento de espécies nativas das bacias do Paraná, auxiliando na expansão populacional de espécies essenciais para o equilíbrio do ecossistema.

“Estamos recuperando nossas bacias e dando um novo olhar para o Paraná, que tem essa vocação para pesca profissional e esportiva”, afirmou o superintendente. “São peixes que estão na medida certa para entrarem na natureza. Não são pequenos demais para virarem presas e não ficaram grandes demais a ponto de perderem a capacidade de caçar”, acrescentou.

Além das ações de repovoamento, a Superintendência Geral de Desenvolvimento das Bacias Hidrográficas é responsável por regularizar a atividade da pesca em todo o Estado. Entre as atribuições estão a regulamentação de áreas próprias e impróprias para a prática e prestar apoio para atividades de pesca esportiva, inclusive preparando atividades de educação ambiental para integrar a programação dos eventos, como plantio de mudas nativas, coletas de lixo e palestras com temática ambiental.

Outro destaque é a colaboração com eventos de turismo de pesca, que atraem um grande número de pessoas todos os anos no Estado. Em setembro, com dois eventos, foram movimentados mais de R$ 1,5 milhão na economia de cidades da região Oeste e Centro-Sul do Paraná, de acordo com levantamento da superintendência. Nesses casos, é obrigatório que os peixes sejam devolvidos aos rios após as atividades.

“Esse projeto nos ajuda a obter uma gestão ambiental eficiente por preservar o grande patrimônio natural que o Paraná possui, em água, floresta e solo”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

PROJETO RIO VIVO – O Rio Vivo é uma ação da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável em parceria com o Instituto Água e Terra, executada pela SDBHP a partir de 2021. O projeto prevê a conservação das principais bacias hidrográficas do Paraná, otimizando os usos da água e trabalhando na recomposição da ictiofauna e preservação dos ecossistemas locais. Além dos esforços para com o meio ambiente, a proposta estimula ações de educação ambiental com a população lindeira e crianças em idade escolar, incrementando o caráter social do Rio Vivo.

Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)

STF condena mais 14 réus do 8 de janeiro


O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 14 participantes dos ataques de 8 de janeiro de 2023. Os julgamentos aconteceram em sessão virtual que se encerrou na última terça-feira, 5. Os réus em questão não aceitaram o acordo de não persecução penal proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A PGR considerou que os crimes dos réus em questão são de menor gravidade. Os 14 julgados não estiveram na Praça dos Três Poderes durante os ataques a prédios públicos, mas permaneceram no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército. Todavia, o entendimento da PGR é que os crimes são de atuação coletiva e os 14 réus também tiveram responsabilidade pelos ataques.

Para o relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, todas as pessoas contribuíram para o atentado e tinham conhecimento prévio da incitação à tentativa de golpe. Todos os ministros acompanharam o voto do relator, exceto Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados por Jair Bolsonaro para o Supremo.

Os condenados tiveram as penas fixadas em um ano de detenção pelo crime de associação criminosa, mas esta foi substituída por restrição de direitos. Pelo delito de incitação ao crime, referente à incitação das Forças Armadas a tomar o poder, os 14 receberam multa de dez salários mínimos.

A restrição de direitos, que durará até o fim da pena, inclui:

• – 225 horas de prestação de serviços à comunidade

• – Participação presencial no curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, elaborado pelo Ministério Público Federal

• – Proibição de se ausentar da comarca de residência

• – Restrição ao uso de redes sociais

• – Retenção dos passaportes

As defesas dos condenados alegaram que os atos não foram criminosos e que não houve intenção de cometer delitos.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Eleição para a presidência do TJPR tem quatro candidaturas


Dois desembargadores e duas desembargadoras concorrem à eleição para a presidência do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) – biênio 2025-2026. A eleição está marcada para segunda-feira (11) e os candidatos são: desembargadores Ramos de Medeiros Nogueira e Jucimar Novochadlo, e as desembargadoras Lídia Matiko Maejima e Joeci Machado de Camargo.

Candidatos e candidatas

• Desembargador Jucimar Novochadlo – Tem 35 anos dedicados à magistratura. Foi Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) no biênio 2015-2017 e Corregedor do TJPR.

• Desembargadora Lídia Matiko Maejima – Está há quatro décadas na magistratura foi a 2ª Vice-Presidência do TJ-PR. Trabalhou na implantação do Programa Criança e Adolescente Protegidos.

• Desembargadora Joeci Machado Camargo – Tem 38 anos de magistratura. Coordena o Programa Justiça no Bairro desde 2003. Foi 2ª Vice-Presidente e 1ª Vice-Presidente nos últimos dois biênios (2021/2022 e 2023/2024), gestora da Área de Cooperação Jurídica Internacional do TJPR.

• Desembargador Ramon de Medeiros Nogueira – Foi diretor jurídico da Sanepar e Procurador-Geral da Assembleia Legislativa do Paraná. Exerceu funções judicantes e administrativas no TJPR, perante a 5ª Câmara Cível, a 2ª Seção Cível e sete anos no Órgão Especial do Tribunal. Também atuou nas Comissões de Organização e Divisão Judiciárias, Regimento Interno, Fundos e Obras. Diretor-Geral da Escola Judicial do Paraná (EJUD-PR).

Fonte: Contraponto com informações da Amapar

BNDES supera recorde de aprovações do Fundo Amazônia, alcançando R$ 882 milhões em 2024

Investimentos visam proteção ambiental e desenvolvimento sustentável na região
Floresta amazônica (Foto: Agência Brasil)

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que, em apenas dez meses de 2024, as aprovações de projetos do Fundo Amazônia atingiram R$ 882 milhões, superando o recorde anterior de R$ 553 milhões, alcançado em 2023. A apresentação desses dados ocorreu na última quinta-feira, 7 de novembro, durante a 31ª Reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), em Brasília, presidida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

“Estamos com um nível de aprovação altíssimo, o maior da história do Fundo, com projetos em andamento, em contratação, e novos editais sendo lançados em forte ritmo. Esses números refletem o fortalecimento da governança e a ampliação do impacto do Fundo Amazônia, com foco na proteção ambiental, bioeconomia e inclusão social na região amazônica”, afirmou Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES.

Durante a reunião, Tereza apresentou alguns dos principais projetos apoiados pelo Fundo, entre os quais se destacam o Restaura Amazônia (R$ 450 milhões destinados à restauração florestal, visando a captura de CO₂, preservação da biodiversidade e geração de empregos), o Amazônia na Escola (R$ 332 milhões que beneficiam 140 mil produtores e 17 milhões de alunos(, e o Sanear Amazônia (R$ 150 milhões voltados para tecnologias sociais de acesso à água, que atendem 4.600 famílias)..

Desde janeiro de 2023, foram contratados 12 novos projetos, totalizando mais de R$ 760 milhões. Durante o mesmo período, R$ 123 milhões foram desembolsados para 19 projetos. Desde o início das atividades do Fundo, em 2008, mais de 650 organizações da sociedade civil já acessaram os recursos.

O sucesso das aprovações é atribuído à reconstrução do Plano de Ação para Combate ao Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) e à reorganização das estruturas operacionais do Fundo Amazônia, que possibilitaram a retomada das análises de projetos paralisadas desde 2019, além da construção de chamadas públicas alinhadas a políticas públicas abrangentes.

O apoio a corpos de bombeiros também teve destaque nas aprovações, com um esforço coordenado entre o MMA e membros do Cofa, que já em 2023 aumentaram o valor máximo de apoio para projetos de prevenção e combate a incêndios florestais.

Até agora, o apoio total do Fundo Amazônia a corpos de bombeiros ultrapassou R$ 280 milhões, incluindo um projeto aprovado no Acre de cerca de R$ 22 milhões e outros cinco projetos em andamento nos estados de Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e Maranhão, somando aproximadamente R$ 225 milhões.

Fonte: Brasil 247

Heineken aposta na economia circular e terá primeira unidade para reaproveitamento de vidro

Investimento de R$ 8 milhões é fruto de parceria com a Ambipar

Produção de cervejas Heineken (Foto: Divulgação)

 O Grupo Heineken anunciou um investimento de R$ 8 milhões para a construção de sua primeira unidade de circularidade do vidro no Brasil, localizada em Jaboatão dos Guararapes (PE). Esta iniciativa pioneira, desenvolvida em parceria com a gestora de resíduos Ambipar, faz parte do pacote de sustentabilidade Heineken Spin, lançado em junho. A unidade se destaca como o primeiro centro de beneficiamento de vidro no país, e a expectativa é de que uma segunda unidade seja inaugurada na Bahia ainda este ano.

O projeto reflete o compromisso da Heineken com a economia circular, um modelo econômico que visa reduzir o desperdício e promover o uso contínuo de recursos. Diferente do modelo linear de produção — que envolve a extração, produção, consumo e descarte —, a economia circular busca estender a vida útil dos materiais, reintegrando-os ao ciclo produtivo por meio de reutilização, reciclagem e recuperação. Isso é essencial para reduzir o impacto ambiental, economizar recursos naturais e minimizar a geração de resíduos.

A escolha de Pernambuco como estado prioritário se justifica pelo investimento prévio de R$ 1,2 bilhão realizado em 2023 para ampliar a produção de cerveja puro malte. “A ideia é cobrir áreas em que a coleta de vidro é praticamente inexistente. Acreditamos que aproximando a logística e gerando demanda pelo material nessas regiões, conseguiremos ter um custo menor e, consequentemente, uma remuneração melhor para quem está na ponta dessa cadeia de valor, os catadores”, afirma Mauro Homem, vice-presidente de sustentabilidade e assuntos corporativos do Grupo Heineken.

O projeto deve integrar dez cooperativas de Recife e incentivar a coleta de garrafas de vidro por catadores, cuja renda será beneficiada pela compra dos materiais. A Ambipar, parceira da iniciativa, será responsável pela limpeza e trituração do vidro, que será posteriormente vendido para a indústria e transformado em novas garrafas da marca.

O pacote Heineken Spin inclui, além dessa unidade, projetos de agricultura regenerativa e atividades sociais em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa). O compromisso com a economia circular não só contribui para a sustentabilidade ambiental, mas também fortalece a economia local e o trabalho de catadores, integrando práticas sustentáveis a ações sociais de grande impacto.

Entendendo a economia circular e sua importância

A economia circular é um modelo econômico que visa maximizar o aproveitamento de recursos e minimizar a geração de resíduos. Diferente do modelo linear tradicional — que envolve extração, produção, consumo e descarte —, a economia circular foca em estender a vida útil dos materiais por meio de processos como reutilização, reciclagem e recuperação. Essa abordagem é fundamental para reduzir o impacto ambiental, conservar recursos naturais e fomentar uma cadeia de valor mais sustentável e eficiente.

Adotar a economia circular é crucial para enfrentar os desafios ambientais atuais, como o acúmulo de resíduos e o esgotamento de recursos naturais. Com iniciativas como a da Heineken, práticas sustentáveis são incorporadas ao processo produtivo, contribuindo para uma economia mais verde e resiliente.

Fonte: Brasil 247

Startup brasileira cria soluções que aumentam conversões e elevam a experiência do consumidor

Plataformas que investem em tecnologia têm potencial para aumentar as vendas em até 35% em comparação a sistemas convencionais

(Foto: Reprodução)

A Ticto, uma startup brasileira com ambições globais, está transformando o mercado de infoprodutos ao desenvolver uma plataforma inovadora que vai além das funções convencionais de vendas online. Com recursos projetados para otimizar os resultados dos vendedores e simplificar a jornada de compra dos consumidores, a Ticto se destaca como um centro de inovação, elevando o padrão do setor.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce no Brasil continua em alta, e plataformas que investem em tecnologia têm potencial para aumentar as vendas em até 35% em comparação a sistemas convencionais. A Ticto se alinha a essa tendência ao incorporar funcionalidades que visam elevar as taxas de conversão e oferecer uma experiência de compra personalizada e prática.

Renatto Moreira, CMO e cofundador da Ticto, destaca que a proposta da empresa vai além de ser uma simples plataforma de vendas. “Nossa missão é ser um polo de inovação para nossos clientes, oferecendo ferramentas que potencializam suas vendas e facilitam a vida do consumidor. Queremos que o vendedor perceba resultados concretos na Ticto, sem necessariamente precisar entender a fundo os motivos por trás desses avanços,” afirma Moreira.

Entre as principais inovações da Ticto estão ferramentas como o “order bump” e o “upsell”, que sugerem produtos complementares durante a compra, incentivando o cliente a adicionar itens ao carrinho. “Essas estratégias aumentam o ticket médio do vendedor e oferecem ao comprador uma experiência completa e personalizada”, explica Moreira.

A plataforma também dispõe de recursos como o “back redirect”, que redireciona o cliente para uma oferta especial ao abandonar o carrinho, e a “retentativa de compra”, que repete automaticamente a transação em casos de negação de pagamento, reduzindo a perda de vendas e aumentando a taxa de conversão em até 18%. “Nosso foco é tornar cada venda simples e eficiente, proporcionando o máximo de conversão para o vendedor e uma experiência sem atritos para o cliente. Queremos que cada detalhe na Ticto contribua para uma jornada de compra eficaz e satisfatória”, finaliza Moreira.

Fonte: Brasil 247

Liderados por Trump, republicanos ampliam maioria no Senado e estão a caminho de conquistar a Câmara

Com o controle do Senado, os republicanos poderão confirmar as nomeações de Trump para cargos e tribunais, e na Câmara poderão ajudá-lo a cumprir promessas
Edifício do Capitólio, em Washington (Foto: Hannah McKay / Reuters)

Reuters - Os republicanos de Donald Trump estavam projetados para conquistar mais uma cadeira no Senado dos EUA nesta quinta-feira e pareciam manter uma estreita vantagem na Câmara dos Representantes, o que os coloca no caminho para controlar ambas as casas do Congresso no próximo ano.

Vários meios de comunicação projetaram que o republicano Dave McCormick derrotaria o senador democrata Bob Casey na Pensilvânia, dando ao partido de Trump pelo menos 53 cadeiras no Senado, que possui 100 assentos. Essa margem poderia chegar a 55 cadeiras caso os republicanos vençam disputas acirradas no Arizona e em Nevada, que ainda não foram decididas.

Na disputa pela Câmara, os republicanos estavam mais próximos da vitória após adicionar uma cadeira à sua maioria de 220-212, embora 25 disputas ainda não tenham sido concluídas.

Os republicanos já garantiram pelo menos 211 assentos, sete a menos da maioria na Câmara, composta por 435 cadeiras. Os democratas precisariam vencer 19 das disputas restantes para garantir a maioria e manter uma base de poder em Washington.

O resultado final da Câmara pode não ser conhecido imediatamente, pois 11 das disputas pendentes estão na Califórnia, estado onde a contagem dos votos geralmente leva alguns dias.

Com o controle do Senado, os republicanos estarão em posição de confirmar as nomeações de Trump para cargos e tribunais, embora ainda estejam abaixo dos 60 votos necessários para avançar rapidamente com a maioria das legislações.

Caso controlem também a Câmara, poderão ajudar Trump a cumprir promessas de campanha, como reduzir impostos e restringir drasticamente a imigração.

As outras disputas acirradas no Senado, ainda não decididas, estão em Nevada, onde a democrata incumbente Jacky Rosen liderava o desafiante republicano Sam Brown com menos de 1 ponto percentual de diferença e 94% dos votos estimados contados, e no Arizona, onde o democrata Ruben Gallego estava à frente da republicana Kari Lake com uma vantagem de 1,7 pontos percentuais e 74% dos votos estimados apurados.

Fonte: Brasil 247

Inflação sobe 0,56% em outubro, diz IBGE

No acumulado de 12 meses até outubro, o IPCA teve alta de 4,76%, contra alta 4,42% do mês anterior, ficando ligeiramente acima do teto da meta de 4,5%

Moedas de reais (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Reuters - A inflação voltou a acelerar no Brasil em outubro e ficou acima do esperado já que os preços da energia elétrica e da carne continuaram pesando, o que levou a taxa em 12 meses ao maior nível em um ano e acima do teto da meta em meio a expectativas de que a alta dos preços irá superar o objetivo este ano.

Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,56%, depois de subir 0,44% em setembro, ficando acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 0,53% para o mês.

A leitura divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) levou a taxa acumulada em 12 meses até outubro a um avanço de 4,76%, de 4,42% no mês anterior.

Isso deixa o IPCA acima do teto da meta para este ano, definida como 3,0% com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, e marca o resultado mais elevado nessa base de comparação desde outubro do ano passado (4,82%)

Pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira mostrou que a expectativa para a alta do IPCA ao fim de 2024 é de 4,59%.

Na quarta, o BC decidiu acelerar o ritmo de aperto nos juros ao elevar a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, a 11,25% ao ano, sem deixar claro o que fará na reunião de dezembro.

Com as expectativas do mercado para a inflação desancoradas, o BC piorou sua projeção em relação a setembro, com a estimativa passando de 4,3% para 4,6% em 2024. O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, já havia dito que a desancoragem das expectativas à frente preocupa muito.

O IBGE informou que em outubro tanto Habitação quanto Alimentação e Bebidas exerceram os maiores impactos, com altas respectivamente de 1,49% e 1,06%.

Entre os subitens, o maior impacto foi exercido pela energia elétrica residencial, depois de um aumento de 4,74% no mês devido à bandeira tarifária vermelha patamar 2, que traz a mais alta cobrança adicional, em meio a uma queda no nível dos reservatórios de hidrelétricas durante o período seco à época.

Para novembro, os custos da energia devem se moderar, uma vez que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para o mês será amarela, devido a uma melhora das condições de geração de energia no país.

Já o aumento de preços na alimentação no domicílio chegou a 1,22% em outubro, com alta de 5,81% nos preços das carnes em geral - acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%).

O aumento dos preços de comida representou a maior variação mensal das carnes desde novembro de 2020 (+6,54%) em meio a uma menor oferta devido ao clima seco e uma menor quantidade de animais abatidos, além do elevado volume de exportações, explicou o IBGE.

A única queda registrada em outubro veio de Transportes, com recuo de 0,38%, influenciado principalmente pela queda de 11,50% nos preços das passagens aéreas.

A inflação de serviços, ponto de preocupação com a renda em alta, continuou sendo fator de pressão uma vez que passou a subir 0,35% em outubro, de 0,15% no mês anterior, acumulando em 12 meses alta de 4,57%.

O índice de difusão, que mostra o espalhamento das variações de preços, teve em outubro alta a 62%, de 56% em setembro.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Bolsonaro diz que Caiado e Marçal ‘não conseguem reunir apoiadores em um bar’ e questiona projeção nacional de Tarcísio

Segundo o ex-presidente, o governador de São Paulo é uma liderança somente no estado

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024 (Foto: Reuters)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse, em entrevista à Folha de S. Paulo, acreditar que não existe uma divisão na direita brasileira, já que as outras lideranças deste campo político se elegeram sob a sua sombra. Segundo Bolsonaro, nomes como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), “não conseguem reunir apoiadores em um bar”.

"A direita não tem dono. Tem um líder, que é incontestável, e tem jovens lideranças aparecendo pelo Brasil. Sempre vai ter alguém aí querendo dividir o que é chamado de direita hoje em dia. Não vão conseguir. São frustrados, até botei um nome carinhoso, são intergalácticos que têm que mostrar a que vieram. Todos eles se elegeram na minha sombra, ou na minha onda, e rapidamente se voltam contra a gente. Tem cara que quer se impor como líder. Liderança você não ganha, você conquista. Então, tem uns intergalácticos aí. Manda em um bar em São Paulo, não vai ninguém", criticou.

O ex-presidente travou disputas com outros nomes da direita nas eleições municipais deste ano. Em São Paulo, Bolsonaro apoiou oficialmente a candidatura do prefeito eleito, Ricardo Nunes (MDB), mas viu parte de seu eleitorado embarcar na candidatura de Marçal. Já em Goiânia, ele travou uma disputa contra Caiado e acabou sendo derrotado.

Outro nome com que Bolsonaro teve desavenças foi com o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que queria ser candidato à Prefeitura de São Paulo, mas teve seu nome preterido por uma aliança com Nunes. "Logo o Salles, que lá atrás estava assim com o Alckmin [quando ele ainda era do PSDB e governava São Paulo], como secretário. Depois [João] Amoedo [ex-presidente do Novo], que depois diz que votou no Lula, depois ficou comigo, se elegeu graças ao Eduardo [Bolsonaro, também deputado federal]. Depois foi ser 'marçalete'. Agora tá viúvo", disse Bolsonaro.

Ao ser questionado sobre Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-presidente disse que o governador de São Paulo é uma liderança apenas dentro do estado, e reforçou que, mesmo inelegível, é o candidato da direita em 2026. "É um grande líder no estado, verdade... ninguém vai me provocar. (...)Só depois que eu tiver morto. Antes de eu morto, politicamente não tem nome. Pergunta para o Tarcísio o que ele acha. Ele tem falado, o candidato sou eu. Prosseguindo a minha inelegibilidade é a prova de que acabou a democracia no Brasil”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Líder do governo diz que pacote fiscal não atingirá "direitos adquiridos"

Randolfe Rodrigues também avaliou que não seria razoável realizar contingenciamento na área social sem realizar também bloqueios de emendas parlamentares

Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Reuters - O líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), disse nesta sexta-feira que o pacote fiscal de contenção de gastos a ser anunciado pelo Executivo não afetará o que chamou de "direitos adquiridos", como, por exemplo, o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o seguro-desemprego.

Em entrevista à GloboNews, Randolfe afirmou, ao mesmo tempo, que é necessário corrigir eventuais "distorções" nesses programas.

O líder também avaliou que não seria razoável realizar contingenciamento em gastos sociais sem realizar também bloqueios de emendas parlamentares ao Orçamento. Randolfe disse, ainda, que o debate sobre o pacote com medidas fiscais deve avançar nesta sexta em reunião que Lula terá com ministros à tarde.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Golpistas planejavam raptar Lula e Moraes, em esquema que contava com informações detalhadas sobre segurança

Plano incluía abordagem violenta, levantamento de nomes e rotina de agentes, mostram arquivos eletrônicos recuperados pela Polícia Federal

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Alexandre de Moraes (Foto: ABR)

Revelações sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, feitas pela Polícia Federal, evidenciam um minucioso plano que visava a abordagem e captura do presidente Lula (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo o UOL, os golpistas levantaram informações detalhadas sobre as rotinas dos seguranças do presidente e do ministro, incluindo os nomes e o tipo de armamento usado pelos agentes. Fontes ligadas à investigação afirmam que o levantamento era parte de um plano que previa confrontos armados com os responsáveis pela segurança das autoridades. "O planejamento do golpe previa, portanto, a abordagem e captura de Lula e de Moraes pelos golpistas. Pelo tipo de informações coletadas por eles, fica evidente que os golpistas se preparavam para a eventualidade de um confronto armado e violento com os seguranças do presidente e do ministro", diz a reportagem de José Roberto de Toledo e Thais Bilenky.

No dia da tentativa de golpe, nem Lula nem Moraes estavam em Brasília. O presidente se encontrava em viagem a Araraquara, no interior de São Paulo, enquanto o ministro estava em Paris, na França.

Essas descobertas resultaram na prorrogação do inquérito por mais 60 dias, decisão tomada pelo ministro Alexandre de Moraes. O prazo estendido deve permitir o avanço das investigações para possíveis indiciamentos de líderes, executores e financiadores, que são esperados para o final de dezembro ou início de 2025. Entre os investigados, está Jair Bolsonaro (PL), que articula uma anistia junto ao Congresso, mesmo antes de uma eventual denúncia judicial.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL